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Remediação de Áreas Contaminadas (AC) INVESTIGAÇÃO PARA REMEDIAÇÃO. Estabelecer uma solução de remediação p/ cada situação de contaminação que represente RISCO. O Plano de Remediação deve contemplar : Objetivo e escopo da remediação Responsável Repres. Legal Propõem plano Órgão Ambiental Avalia . Em Função Situação no local Do uso previsto ou permitido pela lei Demais condicionantes. Bem a proteger Informações Necessárias Caracterização hidrogeológica regional e local – delimitação das unidades aquíferas, Determinação do fluxo das águas subterrâneas, levantamento cadastral das surgências e captações existentes no entorno de interesse. Características Geológicas e hidrogeológicas, Geoquímicas e hidroquímicas Aspectos geomorfológicos, litológicos, estratigráficos, pedológicos, estruturais e geotécnicos - mapa geológico - Identificação dos Poluentes Origem tipos Propriedades F/Q/B Processo de Transporte e imobilização Ambiental ( degradabilidade, persistência, Bioacumulação , Mobilidade) Informações sobre os Poluentes Caracterização GEOQUÍMICA AMOSTRAGEM do solo. Histórico da contaminação Solo, subsolo afetados por poluentes. Rede de poços de monitora mento Localização estratégica Poços implantados conforme norma técnica Caracterização dos contaminantes em águas subterrâneas. Possibilitar o delineamento total da pluma de contaminação. Variações nos aspectos do meio físico. Heterogeneidade de solos Condições Hidrogeológicas Específicas locais. Contaminantes principais Diferentes litologias. Contaminantes secundários Concentração Distribuição ACs Contaminantes na Matriz do solo Variação entre as ACs Possibilidade de ocorrência de contaminantes nas seguintes Fases: Livre - quando existem altas concentrações do contaminante, ou ainda, quando existe produto puro no solo. Gasoso ou vapor – quando os contaminantes se apresentam como gás, nas condições normais do meio, ou se encontra volatizado Adsorvida – quando os contaminantes estão retidos nas partículas do solo por processos de adsorção, sobretudo em solos com alto teor de argila ou de matéria orgânica Dissolvida – quando o contaminante se encontra dissolvido em meio aquoso. Um quadro de contaminação pode requerer mais de uma forma de tratamento Hexaclorociclo-hexano Exemplos de ACs Principais técnicas de Remediação de áreas contaminadas. Técnicas de remediação Tecnologias consagradas Possui suficiente conhecimento, não requer mais testes Pode ser aplicada diretamente no campo. Tecnologias inovadoras ou emergentes. Em desenvolvimento, opções alternativas por degradação biológica e/ou modificação química. R em ed ia çã o “in situ” “on site” “ex situ” Inclui-se a remoção e redisposição de solos, o bombeamento e tratamento de águas subterrâneas, a injeção de ar na zona saturada (air sparging), a extração de vapores, a biorremediação, as barreiras reativas e a atenuação natural monitorada entre outras. Remoção e Redisposição de solos Prática tradicional empregadas na remediação de locais contaminados. Possibilita a eliminação dos principais focos de contaminação na zona insaturada, mas deve ser realizada com cautela pois pode propiciar a intensificação de algumas vias de exposição ao risco Inalação de vapores e M.P contaminado Transferência de passivo de um compartimento ambiental a outro escavaçãoArmazenamento Transporte e a redisposição dos solos contaminados durante Deverá seguir um plano, que contemple os seguintes aspectos: Monitoramento da qualidade do ar e água Medidas de segurança, evitar a emissão de contaminantes e a exposição da pop. do entorno, durante a escavação , armazenamento intermediário e transporte de solos escavados ao local de disposição final. Zoneamento de segurança em três zonas: Medidas P.I dos trabalhadores (riscos de inalação, ingestão ou absorção dérmica ) Isolamento da Z.crítica, construção de galpão, lavador de caminhões e equipamentos... Sem risco Semi crítica / intermediária Crítica Armazenamento intermediário – ABNT, tratamento e disposição final do solo em local adequado – previamente aprovado pelo órgão ambiental. Relembrando.... Águas Subterrâneas São águas de subsuperfície. É evidente que toda água de subsuperfície é na prática subterrânea, mas para a hidrogeologia “água subterrânea” é aquela que circula na “zona saturada”, ou seja, abaixo do nível freático. Zona Saturada Fica situada abaixo da superfície freática e nela todos os vazios existentes no terreno estão preenchidos com água. A superfície freática é aquela onde a água encontra-se submetida à pressão atmosférica. Zona Não Saturada Zona de aeração ou zona vadosa é aquela que está situada entre a superfície freática e a superfície do terreno, e nela os poros estão parcialmente prenchidos por gases (ar e vapor d’água) e por água. Essa zona é dividida em três partes: Zona capilar, que se estende da superfície freática até o limite de ascenção capilar da água. Zona intermediária, compreendida entre o limite de ascenção capilar da água e o limite de alcance das raízes das plantas. Zona de evapotranspiração, situada entre os extremos radiculares da vegetação e a superfície do terreno. A água capilar isolada ou suspensa é utilizada para nutrição e funções de transpiração das plantas. Bombeamento e tratamento de águas subterrâneas. Esse método consiste em remover as águas contaminadas, por meio de poços de extração, para que ela seja tratada e redisposta. Também é bastante empregado para a contenção hidráulica de plumas de contaminação. Princípio do Método é remover a maior parte possível de água subterrânea contaminada, por meio de advecção, usando poços de extração e bombeando a água até a superfície para tratamento. Importante - posicionar geográfica e estratégicamente um poço ( ou uma série de poços) em uma pluma de contaminação, para extrair a água utilizando bombas e, posteriormente tratar água na superfície – usando sistemas que empregam filtros, extração de compostos voláteis em torre de aeração (tbm conhecido como “ Air stripping”) ou carvão ativado. O vapor extraído também deve ser tratado. Importante! Extração de vapores – SVE (soil vapor extration) Consiste na extração de vapores do solo, por meio da aplicação de vácuo. Com a redução da pressão, um fluxo de ar é induzido na subsuperfície, volatizando e eliminando os compostos orgânicos voláteis (VOCs). Adicionalmente à volatização, o sistema de SVE também remove alguns hidrocarbonetos por biodegradação. Isso ocorre porque o fluxo de ar induzido fornece oxigênio para a biodegradação aeróbica. http://eduardoquiza.files.wordpress.com/2010/04/i181515.jpg Injeção de ar na Zona Saturada ( air sparging) Utilizado para remediação “in situ” de águas subterrâneas contaminadas, consiste na injeção de ar comprimido, em volumes e pressões controlados, na água subterrânea, abaixo dos pontos mais profundos da contaminação. Aplicado para aquífero não confinado. Injeta-se ar pressurizado no lençol freático, com o objetivo de “expulsar” as substâncias voláteis dissolvidas na água. Essa técnica de remediação deve ser associada ao sistema de extração de vapores (SVE), para onde os contaminantes são carregados. http://eduardoquiza.files.wordpress.com/2010/04/i181513.jpg Limitações do método. Observar normas para teste piloto e considerar as seguintes medições: taxa de vazão, pressão de injeção no posso de air sparging, sobrelevação do nível d´água, leituras da pressão de saturação, concentração de oxigênio dissolvido, observação visual da formação de bolhas, concentrações na zona vadosa e na água subterrânea. Biorremediação. Micro-organismos são inseridos na área a ser tratada para promover a oxidaçãobiológica dos contaminantes. Esses micro-organismos absorvem substâncias orgânicas presentes no solo ou na água subterrânea, transformando-as, principalmente, em água e gases inofensivos, como o dióxido de carbono. A biorremediação compreende duas técnicas: bioestimulação e bioaumentação. Técnica em que o crescimento dos microrganismos naturais, autóctones ou indígenas da comunidade do local contaminado, é estimulado por práticas que incluem a introdução de: Técnica que consiste na bioaumentação ou aplicação de produtos biotecnológicos para aumentar a quantidade de microrganismos presentes na área, capazes de degradar contaminantes específicos. Oxigênio, nutrientes, substâncias pra correção do pH do meio e receptores de elétrons específicos para a degradação da contaminação. A biorremediação “on site” ou “ex situ” ocorre quando o solo e/ou a água subterrânea são removidos e tratados em um sistema em separado (tanques de reação contínua ou reatores de fluidificação,porexemplo); respectivamente na própria área ou em uma instalação situada em um outro local. A biorremediação pode ser aplicada “in situ”, “on site” ou “ex situ”. “in situ” - É um método onde a transformação ou destruição dos contaminantes ocorre biologicamente através da ação de microrganismos no próprio local, sem que o solo tenha que ser escavado.
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