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FISIOPATOLOGIA 
DERMATOLÓGICA
Professor Me. Daniel Zucchi
Professora Esp. Izadora Miura Tonon
Reitor
Márcio Mesquita Serva
Vice-reitora
Profª. Regina Lúcia Ottaiano Losasso Serva
Pró-Reitor Acadêmico
Prof. José Roberto Marques de Castro
Pró-reitora de Pesquisa, Pós-graduação e Ação 
Comunitária
Profª. Drª. Fernanda Mesquita Serva
Pró-reitor Administrativo
Marco Antonio Teixeira
Direção do Núcleo de Educação a Distância
Paulo Pardo
Edição de Arte, Diagramação, Design Gráfico
B42 Design
*Todos os gráficos, tabelas e esquemas são creditados à autoria, salvo quando indicada a referência. Informamos 
que é de inteira responsabilidade da autoria a emissão de conceitos.
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem autorização. A 
violação dos direitos autorais é crime estabelecido pela Lei n.º 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal.
Universidade de Marília 
Avenida Hygino Muzzy Filho, 1001 
CEP 17.525–902- Marília-SP
Imagens, ícones e capa: ©envato, ©pexels, ©pixabay, ©Twenty20 e ©wikimedia
F385m sobrenome, nome
 nome livro / nome autor. nome /coordenador (coord.) - Marília: 
Unimar, 2021.
 PDF (00p.) : il. color.
 ISBN xxxxxxxxxxxxx
 1. tag 2. tag 3. tag 4. tag – Graduação I. Título.
 CDD – 00000
2
BOAS-VINDAS
Ao iniciar a leitura deste material, que é parte do apoio pedagógico dos 
nossos queridos discentes, convido o leitor a conhecer a UNIMAR – 
Universidade de Marília.
Na UNIMAR, a educação sempre foi sinônimo de transformação, e não 
conseguimos enxergar um melhor caminho senão por meio de um ensino 
superior bem feito. 
A história da UNIMAR, iniciada há mais de 60 anos, foi construída com base 
na excelência do ensino superior para transformar vidas, com a missão 
de formar profissionais éticos e competentes, inseridos na comunidade, 
capazes de constituir o conhecimento e promover a cultura e o intercâmbio, 
a fim de desenvolver a consciência coletiva na busca contínua da valorização 
e da solidariedade humanas.
A história da UNIMAR é bela e de sucesso, e já projeta para o futuro novos 
sonhos, conquistas e desafios.
A beleza e o sucesso, porém, não vêm somente do seu campus de mais de 
350 alqueires e de suas construções funcionais e conectadas; vêm também 
do seu corpo docente altamente qualificado e dos seus egressos: mais 
de 100 mil pessoas, espalhados por todo o Brasil e o mundo, que tiveram 
suas vidas impactadas e transformadas pelo ensino superior da UNIMAR.
Assim, é com orgulho que apresentamos a Educação a Distância da UNIMAR 
com o mesmo propósito: promover transformação de forma democrática 
e acessível em todos os cantos do nosso país. Se há alguma expectativa 
de progresso e mudança de realidade do nosso povo, essa expectativa 
está ligada de forma indissociável à educação.
Nós nos comprometemos com essa educação transformadora, 
investimos nela, trabalhamos noite e dia para que ela seja 
ofertada e esteja acessível a todos. 
Muito obrigado por confiar uma parte importante do seu 
futuro a nós, à UNIMAR e, tenha a certeza de que seremos 
parceiros neste momento e não mediremos esforços para 
o seu sucesso! 
Não vamos parar, vamos continuar com investimentos 
importantes na educação superior, sonhando sempre. 
Afinal, não é possível nunca parar de sonhar! 
Bons estudos!
Dr. Márcio Mesquita Serva
Reitor da UNIMAR
3
Que alegria poder fazer parte deste momento tão especial da sua vida! 
Sempre trabalhei com jovens e sei o quanto estar matriculado 
em um curso de ensino superior em uma Universidade de 
excelência deve ser valorizado. Por isso, aproveite cada 
minuto do seu tempo aqui na UNIMAR, vivenciando o ensino, 
a pesquisa e a extensão universitária. 
Fique atento aos comunicados institucionais, aproveite as 
oportunidades, faça amizades e viva as experiências que 
somente um ensino superior consegue proporcionar.
Acompanhe a UNIMAR pelas redes sociais, visite a sede 
do campus universitário localizado na cidade de Marília, 
navegue pelo nosso site unimar.br, comente no nosso blog 
e compartilhe suas experiências. Viva a UNIMAR!
Muito obrigada por escolher esta Universidade para a 
realização do seu sonho profissional. Seguiremos, 
juntos, com nossa missão e com nossos valores, 
sempre com muita dedicação. 
Bem-vindo(a) à Família UNIMAR.
Educar para transformar: esse é o foco da Universidade de Marília no seu 
projeto de Educação a Distância. Como dizia um grande educador, são 
as pessoas que transformam o mundo, e elas só o transformam 
se estiverem capacitadas para isso.
Esse é o nosso propósito: contribuir para sua transformação 
pessoal, oferecendo um ensino de qualidade, interativo, 
inovador, e buscando nos superar a cada dia para que você 
tenha a melhor experiência educacional. E, mais do que isso, 
que você possa desenvolver as competências e habilidades 
necessárias não somente para o seu futuro, mas para o seu 
presente, neste momento mágico em que vivemos.
A UNIMAR será sua parceira em todos os momentos de 
sua educação superior. Conte conosco! Estamos aqui para 
apoiá-lo! Sabemos que você é o principal responsável pelo 
seu crescimento pessoal e profissional, mas agora você 
tem a gente para seguir junto com você. 
Sucesso sempre!
Profa. Fernanda 
Mesquita Serva
Pró-reitora de Pesquisa, 
Pós-graduação e Ação 
Comunitária da UNIMAR
Prof. Me. Paulo Pardo
Coordenador do Núcleo 
EAD da UNIMAR
4
007 Aula 01:
017 Aula 02:
023 Aula 03:
041 Aula 04:
050 Aula 05:
058 Aula 06:
066 Aula 07:
079 Aula 08:
086 Aula 09:
091 Aula 10:
098 Aula 11:
106 Aula 12:
114 Aula 13:
127 Aula 14:
138 Aula 15:
146 Aula 16:
Fisiologia da Pele
Derme 
Fisiologia do Sistema Circulatório Vascular 
(Sanguíneo e Linfático)
Edema
Linfedema
Lipedema
Fibroedema Geloide (Celulite)
Flacidez Tissular
Flacidez Muscular
Envelhecimento Cutâneo
Estrias
Lipodistrofia 
(Gordura Localizada)
Alopecia
Cicatrizes Patológicas
Acne
Melasma
5
Introdução
Olá, alunos!
Fisiopatologia é um ramo que se ocupa em estudar os fenômenos que provocam
alterações anormais no organismo com o objetivo de identi�car as origens e as
etapas de formação das patologias. Também pode se referir a alterações funcionais
associadas ou resultantes de doenças ou lesões, e outra de�nição são as mudanças
funcionais que acompanham uma determinada doença.
Trata-se de uma importante ferramenta para a formação acadêmica do pro�ssional
da estética, pois por meio do conhecimento especí�co nesta área, vários campos de
estudos são explorados, proporcionando, assim, uma melhor prática embasada em
evidências cienti�camente comprovadas.
Bons estudos!
6
01
Fisiologia da Pele
7
A pele é um órgão do corpo humano que se constitui de várias estruturas e funções
ao longo de sua extensão, agindo como uma barreira física contra o meio externo.
É o maior órgão do corpo humano, com 1,5 a 2,0 m², representando 15% do peso
corporal no adulto médio.
Na pele, a melanina é o que diferencia a cor da pele e vários outros fatores de
ordem genética. Assim, a variação de tonalidade depende da quantidade de
melanina depositada no corpo.
Quanto à cor da pele, o número de melanócitos é aproximadamente o
mesmo em todas as raças, e o que varia é o número, morfologia,
tamanho e disposição dos melanossomos ou grânulos de melanina por
determinação genética.
A pele possui algumas funções básicas tais como:
Função excretora: representada pela secreção sebácea e sudorípara, tem
como objetivo excretar toxinas e resíduos metabólicos. Através da pele são
eliminados resíduos do metabolismo corporal. Em condições normais,
através do suor que contém 99% de água, são eliminados sais minerais,
ureia, ácido úrico e ácidos graxos.
Função protetora: a pele se opõe à penetração de substâncias, a camada
córnea forma uma barreira capaz de neutralizar e impedir que a epiderme
absorva compostos tóxicos ou irritantes. Já a absorção de substâncias pode
ser por via transepidérmica (camada epidérmica) ou por via transanexial
(através do folículo pilosoe da glândula sebácea).
Função de relação: a estimulação das terminações nervosas receptoras
permite-nos captar as condições do nosso ambiente imediato. A captação de
sensações, tais como o tato, pressão, dor, calor, frio, entre outros, é realizada
por receptores sensoriais que se relacionam com o sistema nervoso central.
8
Função termorreguladora: conjunto de mecanismos que permitem manter
a temperatura corporal constante. Se a temperatura aumenta, gera-se uma
vasodilatação que ativa a sudorese. Se a temperatura diminui, gera-se uma
vasoconstrição que ao mesmo tempo ativa mecanismos de termogênese
para gerar calor.
Função metabólica: síntese de Vitamina D: vitamina absolutamente
importante, para que, em nível intestinal, se dê a absorção de cálcio
proveniente da alimentação. Reservatório energético: A hipoderme constitui
a principal reserva energética do organismo. As células que a integram, os
adipócitos, são dotadas de uma intensa atividade metabólica, participando
em diversos processos.
A pele é constituída por duas camadas justapostas e �rmemente unidas entre si: a
epiderme, constituída por epitélio estrati�cado, e a derme, que é uma camada
tissular, onde se situam as glândulas sebáceas e sudoríparas, o folículo piloso e as
estruturas vasculares e nervosas.
Há também a hipoderme, que conecta a pele aos tecidos subjacentes e contém
tecido adiposo, mas todas são estruturas importantes para a proteção e funções da
pele.
9
Fonte: VanPutte et al., 2016, p. 120.
Epiderme
A epiderme é composta por um epitélio pavimentoso estrati�cado e pelos
queratinócitos, que são estruturados por quatro camadas que se renovam
continuamente, sendo elas:
A camada basal ou germinativa é a única célula que entra em contato com a
derme e possui quatro espécies de células, sendo a produtora de queratina
responsável pela impermeabilidade e pelo fortalecimento da pele; os
melanócitos, que são produtores de melanina, atribuem a cor da pele e
protegem as células contra os raios solares; células táteis, que contribuem
para a sensibilidade ao tegumento; e as células de Langerhans que são a
primeira proteção contra os patógenos que fagocitam as bactérias e resíduos
10
estranhos. As camadas dessas células sofrem mitose para recompor as
células mortas da epiderme com exceção das células de Langerhans.
A camada espinhosa é composta por queratinócitos, portanto, o �lamento de
queratina quanto os desmossomos desempenham a função de manter a
coesão entre as células epiderme na resistência ao atrito;
A camada granulosa é composta por grânulos queratomalina precursora da
queratina que previne a perda de água no corpo, impermeabilizando as
células;
A camada córnea é um processo que transforma os queratinócitos em
células córneas exercendo uma função importante para proteger a pele. Esse
processo demora em torno de 26 a 28 dias, varia de acordo com as células
mortas que se desprendem e esfoliam para que as novas células de camadas
que são mais profundas sejam substituídas, portanto, a pele vive se
renovando. 
11
Fonte: Disponível aqui
Células da pele:
Queratinócitos – Células grandes, queratina – descamação – migram para
ocorrer a epitelização.
Melanócitos – Ficam juntos à camada basal e emitem prolongamentos que
permitem depositar melanina dentro da camada basal e espinhosa.
Células de Langerhans – Encontradas na periferia do estrato espinhoso.
Participam na defesa imunológica (ex. reconhecem as áreas para fagocitar).
Derivam da medula óssea. Facilitam e colaboram com os linfócitos T. São
facilmente lesados pela radiação UV.
12
http://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2019/11/PELE-ALTERA%C3%87%C3%95ES-ANAT%C3%94MICAS-E-FISIOL%C3%93GICAS-DO-NASCIMENTO-%C3%80-MATURIDADE.pdf
Células de Merkel – Localizada na camada mais profunda da epiderme, tem
importante papel sensorial e constituem cerca de 3% do conjunto de células
da pele.
Derme
A derme é a camada mais profunda da pele, e seus principais componentes são:
�broblastos, células dendríticas dérmicas, macrófagos e mastócitos. E os
extracelulares são: as �bras colágenas e elásticas e a substância fundamental
amorfa. Ela é dividida em dois compartimentos, o mais super�cial é a camada
papilar, e a mais profunda é a camada reticular.
A camada papilar é a que está mais perto da camada germinativa ou basal da
epiderme, e é composta por tecido conjuntivo frouxo, sendo que na sua
constituição tem um maior número de células e menor número de �bras, além de
possuir mais capilares sanguíneos e linfáticos. É mais delicada e �na quando
comparadas às da derme reticular.
A camada reticular é mais espessa, formada por tecido conjuntivo denso não
modelado. Sua matriz é composta essencialmente por �bras colágenas, elásticas e
reticulares e substância fundamental amorfa. Nesta camada, localizam-se muitas
terminações nervosas e serve como local de implantação dos anexos cutâneos
(pelos, unhas e glândulas sudoríparas e sebáceas).
A derme participa ativamente da nutrição cutânea, do sistema imunológico e da
regulação do tônus vascular, contribuindo para a homeostasia. 
13
Corte histológico da pele, em que podem ser observadas a camada epidérmica e as
duas camadas da derme, a camada papilar e a reticular.
Sorrel e Caplan, 2004.
14
Hipoderme
A hipoderme é constituída pelo tecido adiposo, conjuntivo frouxo e vascularizado, e
representa de 15% a 30% do peso corporal, pois elas aumentam de tamanho
devido à reserva celular, condição relacionada ao ganho de peso. A hipoderme não
é considerada parte do sistema tegumentar.
As funções da hipoderme são: 
Defesa contra choques físicos: tem como função de proteger os ossos e os
órgãos contra traumas, além de modelar o corpo;
Isolante térmico: contribui para proteger o corpo contra o frio e ajuda a
regulação térmica (termorregulação);
Reserva de energia: o nosso corpo armazena energia no tecido adiposo
para que possa ser utilizado em momentos de necessidades (exemplo:
quando a pessoa �ca em jejum intermitente);
Conexão: tem como função �xar a pele e estruturas adjacentes, ligando a
derme aos ossos e músculos.
Todas as idades têm as mesmas propriedades da pele. Na fase infantil e
adolescente, a pele é mais sensível e apresenta pouca maturidade, porém, na
adolescência, há muita alteração hormonal, e as glândulas sebáceas produzem
mais. Por outro lado, o colágeno e a elastina são produzidos diariamente para dar o
sustento à pele.
Na fase adulta, o tecido subcutâneo está mais maduro, decorrente da baixa divisão
mitótica, consequentemente, vai ocorrer a diminuição do colágeno, iniciando o
processo de envelhecimento. O envelhecimento é um processo natural da pele, e
para mantê-la saudável, são necessários muitos cuidados – lembrando que isso
também está relacionado à qualidade de vida da pessoa.
15
O processo de envelhecimento começa a partir dos 30 anos,
aproximadamente, devido à alteração degenerativa das �bras por causa
da desorganização do metabolismo, reduzindo a produção e
aumentando a degeneração, porém, a transformação da pele começa
desde a formação do embrião.
16
02
Derme 
17
Olá, estudantes!
A derme, como já introduzido na aula passada, é a segunda camada da pele e a
mais vascularizada, constituída por um tecido conjuntivo denso irregular. Desse
modo, o colágeno oferece resistência pelas �bras reticulares, e as �bras de elastina
oferecem elasticidade, que são organizadas no interior para garantir o tônus da
pele, servindo também para o suporte das redes vasculares e nervosas.
A derme possui vários receptores sensoriais que detectam os estímulos por causa
das �bras nervosas e das células neurais, que permitem receber informações
diferentes na pele, como a sensação de frio, calor, dor e tato.
Estruturas da Derme:
Fibroblastos
Colágeno
Elastina
Vasos sanguíneos
Vasos linfáticos
Folículo piloso
Glândulas sudoríparas (regulação térmica tem ação bactericida e umectante)
Glândulas sebáceas (controlam o pH, lubri�cação, impermeabiliza e hidrata a
camada córnea)
Terminações nervosasA derme pode conter ainda células musculares lisas, como nas aréolas
mamárias e no escroto (músculos dartos), ou �bras musculares
esqueléticas, como na face.
18
Vascularização
O suprimento vascular da pele é limitado à derme e constitui-se de um plexo
profundo em conexão com um plexo super�cial. Esses plexos – redes formadas por
vasos sanguíneos e nervos – correm paralelos à superfície cutânea e estão ligados
por vasos comunicantes dispostos perpendicularmente.
O plexo super�cial situa-se na porção super�cial da derme reticular, com arteríolas
pequenas das quais partem alças capilares que ascendem até o topo de cada
papila dérmica e retornam como capilares venosos.
O plexo profundo situa-se na base da derme reticular e é composto por arteríolas e
vênulas de paredes mais espessas. Há ligação íntima entre os plexos por meio dos
vasos comunicantes, e o controle do �uxo sanguíneo dérmico por esses vasos
contribui para o controle da temperatura corpórea. 
Anexos Cutâneos
Pelos
Os pelos se desenvolvem de dentro dos folículos pilosos e possuem invaginações
da epiderme na derme e na hipoderme. São abundantes na pele �na do couro
cabeludo e ausentes nos lábios, na glande, nos pequenos lábios, na face vestibular
dos grandes lábios, nas faces laterais das mãos e dos pés e na pele grossa da
palma das mãos e da planta dos pés. 
19
Os pelos possuem estruturas delgadas queratinizadas que se desenvolvem a partir
de uma invaginação da epiderme, o folículo piloso, que, no pelo de crescimento, se
apresenta com uma dilatação terminal, o bulbo piloso, em cujo centro observa-se
uma papila dérmica. As células que recobrem esta papila formam a raiz do pelo, de
onde emerge o eixo do pelo. No bulbo observam-se células-tronco –
queratinócitos clonogênicos – que são responsáveis por originar a haste do pelo,
novos queratinócitos da epiderme e as glândulas sebáceas, em respostas a sinais
morfogenéticos.
Unhas
São placas córneas (queratina) que se dispõem na superfície dorsal das falanges
terminais dos dedos e artelhos. A superfície da falange, que é recoberta pela unha,
possui o nome de leito ungueal. A porção proximal é chamada raiz da unha ou
matriz. É na raiz da unha que se observa a sua formação, devido a um processo de
proliferação de células epiteliais, que gradualmente se queratiniza, gerando uma
placa córnea. A camada córnea desse epitélio forma a cutícula da unha. A unha é
constituída por escamas córneas compactas, fortemente aderidas umas às outras.
Elas crescem no sentido distal dos membros, deslizando sobre o leito ungueal, que
tem estrutura típica de pele e não participa da formação da unha.
20
Glândulas Sebáceas
São estruturas alveolares que desembocam no folículo piloso, ausentes em palmas
e plantas. Essas glândulas produzem o sebo, constituído de material lipídico. Para
que a secreção sebácea aconteça, é necessário haver o rompimento das células
centrais, secreção conhecida como holócrina. A atividade dessa glândula é máxima
durante a puberdade, pois a sua regulação é feita inteiramente por hormônios
androgênios. 
Glândulas sudoríparas: são glândulas que se encontram em menor quantidade
em toda a pele, exceto algumas regiões, como os lábios. Existem dois tipos de
glândulas sudoríparas: écrinas e apócrinas.
Glândulas sudoríparas écrinas: são tubulares enoveladas e encontram-se
por toda a superfície corpórea, exceto lábios, leito ungueal, pequenos lábios,
glande e face interna do prepúcio. Elas secretam o suor, possuindo uma
função termorreguladora. Seu ducto é contínuo e se abre na superfície da
pele.
Glândulas sudoríparas apócrinas: são glândulas tubulares localizadas nas
axilas, aréola e regiões pubianas anogenital. Sua secreção é mais viscosa e
pode possuir odor desagradável devido à ação de bactérias e, também
desemboca no folículo piloso acima do ducto sebáceo.
21
As glândulas sebáceas e as glândulas sudoríparas apócrinas despejam suas
secreções dentro de um folículo piloso. As glândulas sudoríparas écrinas secretam
sobre a superfície da pele.
Fonte: VanPutte et al., 2016, p. 152.
22
03
Fisiologia do Sistema 
Circulatório Vascular 
(Sanguíneo e Linfático)
23
O sistema circulatório é, na verdade, composto por dois sistemas: o sistema
cardiovascular, responsável por levar o sangue do coração para todos os órgãos e
tecidos do corpo humano, e o sistema linfático, que se distribui por todo corpo e
recolhe o líquido tissular, �ltrando e reconduzindo a circulação sanguínea.
O sistema cardiovascular atua no transporte de sangue em dois sentidos para fazer
a função completa, já o sistema linfático atua apenas em um sentido
(unidirecional).
O sistema circulatório é constituído por vasos sanguíneos:
As artérias, que têm como função levar o sangue do coração para o corpo
inteiro;
As veias, que levam o sangue do corpo para o coração;
Os capilares fazem uma troca de substâncias entre o sangue e os tecidos;
As vênulas fazem com que o sangue retorne dos capilares para as veias;
Já o coração tem a função de levar o sangue do coração para os órgãos e
tecidos, levando oxigênio e nutrientes para a circulação sistêmica, através
desse sistema o sangue circula por todo o corpo transportando nutrientes,
metabólitos, gases e sais minerais. 
O coração é um órgão oco, formado por quatro câmaras e realiza dois
movimentos básicos para o sangue circular por todo o corpo: a sístole,
capaz de realizar a contração do músculo cardíaco, e a diástole, que faz
o relaxamento do músculo cardíaco. Ou seja: cada contração (sístole) é
seguida de um relaxamento (diástole).
As cordas tendinosas se originam dos músculos papilares e se prendem nas bordas
livres das válvulas, impedindo a eversão das valvas durante a sístole ventriculares.
São formadas por dois sincícios: os átrios e ventrículos. A comunicação entre eles
24
Fonte: Disponível aqui
é feita através do nodo atrioventricular para que o coração faça a contração de
forma regular. As paredes dos átrios são �nas comparadas às dos ventrículos,
porque precisam de força.
As bombas de recebimento são os átrios, e as bombas de propulsão são os
ventrículos.
A pequena circulação do coração (ou circulação pulmonar) é um ciclo do
ventrículo direito - pulmões - átrio esquerdo.
A grande circulação do coração (ou circulação sistêmica) é um ciclo do
ventrículo esquerdo - sistema - átrio direito.
Acompanhe pela imagem e pelo roteiroa rota do �uxo sanguíneo nas circulações
pulmonar e sistêmica:
25
https://images.app.goo.gl/php62s8TaG5uZz6BA
Fonte: Disponível aqui
1. O átrio direito recebe o sangue desoxigenado, porque vem do sistema
venoso sistêmico da veia cava superior, e a valva tricúspide se abre para que
o sangue passe do átrio direito para o ventrículo direito e, em seguida, se
fecha para impedir o re�uxo do sangue;
2. Ventrículo direito: tem a função de coletar o sangue desoxigenado do átrio e
através da contração do ventrículo direciona o sangue para a valva do tronco
pulmonar; 
26
https://www.google.com.br/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fbiologiapontal.blogspot.com%2F2017%2F10%2Fsistema-circulatorio-uma-comparacao-dos.html&psig=AOvVaw0beN8qh4Uu39b5bstvy4Rb&ust=1622944422188000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCOCRpaKx__ACFQAAAAAdAAAAABAD
3. O tronco pulmonar e a artéria pulmonar recebem o sangue levando até os
pulmões para realizar a oxigenação;
4. Quando o sangue chega aos pulmões, realizam a troca do gás carbônico pelo
oxigênio, para ser transportado para o átrio esquerdo;
5. Veia pulmonar: é responsável por transportar o sangue rico em oxigênio
para os átrios;
6. Átrio esquerdo: após receber a troca de gases nos pulmões, o sangue já está
oxigenado e é transportado para o ventrículo esquerdo. A valva bicúspide
está entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo, impedindo que o sangue
faça o re�uxo após ser bombeado para o ventrículo;
7. Ventrículo esquerdo: tem a função de bombear o sangue oxigenado para o
corpo, passando pela valva aórtica, em seguida, para a artéria aorta;
8. A aorta e a artéria sistêmica têm como função de levaro sangue para toda
parte do corpo, através da circulação sistêmica;
9. Nos vasos capilares sistêmicos o sangue perde oxigênio e �ca rico em gás
carbônico;
10. Veia cava superior, inferior e seio coronário: é responsável por transportar o
sangue de todo o corpo para o coração, entrando no átrio direito e
começando novamente todo o ciclo.
27
Para se aprofundar, leia um artigo acadêmico sobre as características,
�siologia e anatomia do sistema circulatório: 
As camadas de tecidos cardíacos, ou seja, que envolvem o coração, são:
Epicárdio: é a camada externa que reveste o coração, formada por um
epitélio simples pavimentoso denominada como mesotélio.
Miocárdio: é uma camada espessa média do coração, sendo formada por
�bras musculares estriadas e de tecido conjuntivo �broso, permitindo a
sustentação da musculatura e fazendo com que o coração se contraia
levando o sangue para o interior dos vasos.
Endocárdio: é formado por um tecido conjuntivo subendotelial, endotélio
simples e pavimentoso, que auxilia na ação de bombear o coração,
permitindo que o sangue percorra por todo o corpo.
Pericárdio: tem como função proteger o coração e as raízes dos vasos.
Desse modo, é composto por duas membranas: o tecido �broso e a
membrana interna, denominada de pericárdio seroso. E são formadas por
duas lâminas parietal e visceral. Entre as lâminas possui um líquido que
lubri�ca e evita o atrito em cada batimento. 
28
https://go.eadstock.com.br/XE
Fonte: Disponível aqui
Sistema de Condução Elétrica
Por mais que o coração tenha a contração involuntária e diária, temos um intervalo
do sistema nervoso autônomo, estimulando para que ocorra uma alteração
�siológica e necessária da contração do músculo cardíaco. O nodo sino atrial e o
nodo átrio ventricular têm inervações simpáticas, tendo como função acelerar e
dilatar as artérias para aumentar suas próprias demandas metabólicas e a
frequência cardíaca. A parassimpática obtém efeitos opostos sentindo menos
impulsos e, assim, a frequência cardíaca diminui.
O nervo vago é responsável por in�uenciar a frequência cardíaca, o débito cardíaco
e a contração da musculatura do coração. Já a rede de Purkinje é uma estrutura
fundamental para o estímulo elétrico, fazendo com que haja a contração dos
músculos dos ventrículos, pois é necessário que estimulem o miocárdio de maneira
sincronizada. 
29
https://images.app.goo.gl/PhoiJ7mT8oxQ6Rd47
Fonte: Graaf, 2003, p. 553.
A frequência correta dos batimentos cardíacos por minuto depende do
sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático. Exemplo: em
repouso, a frequência normal apresenta uma variação entre 60 a 100
batimentos por minuto (bpm). Assim, abaixo de 60 bpm a pessoa está
com bradicardia, e acima de 100 bpm a pessoa está com taquicardia.
30
Sistema Linfático
O sistema linfático é aquele pela qual a linfa circula pelo nosso corpo, auxiliando na
drenagem e ajudando o sistema venoso a retornar o líquido acumulado no
interstício. É responsável pela proteção do nosso organismo por meio das células
de defesas combatendo as substâncias estranhas no interstício, essa substância
forma o líquido intersticial e a partir do momento em que o líquido entra no
sistema linfático começa a ser considerado linfa.
O sistema é formado por órgãos linfóides, tecidos linfáticos, ductos linfáticos,
linfonodos, vasos e capilares, e todas essas estruturas auxiliam no transporte da
linfa.
Temos duas divisões do sistema: o sistema linfático super�cial, que são líquidos
que se distribuem nas redes paralelas às veias super�ciais, e o sistema profundo é
o líquido que age sobre os órgãos, músculos e articulações, e assim se distribuem
os vasos sanguíneos.
A linfa é parecida com o plasma sanguíneo, a única diferença é a baixa
concentração de proteína. A linfa é um líquido transparente e viscoso, assim, a
concentração de leucócitos e linfócitos nele é muito grande, fazendo com que a
pessoa tenha uma resposta imunológica no organismo (BACELAR et al., 2017). 
A linfa é constituída também por macromoléculas de ácidos graxos,
proteínas, bactérias e fragmentos celulares, fazendo com que retire do
meio do interstício para garantir a homeostase. Os elementos são ricos
em sais minerais, nutritivos e vitaminas, ao sair do capilar arterial
desembocam nos interstícios, fazendo com que as células retirem os
elementos necessários do metabolismo e eliminando os produtos de
degradação celular.
31
Segundo Ozolins (2018), o sistema linfático não tem um sistema de bombeamento
próprio comparado com o sistema cardiovascular, portanto, a linfa é transportada
devagar. Assim, é movimentada a compulsão da artéria e da contração muscular,
peristaltismo visceral e respiratório.
Destaca-se que existem duas válvulas que agem na contração da musculatura lisa
dos vasos linfáticos e é responsável por propulsionar a linfa para o espaço seguinte
e, assim, sucessivamente.
Hipótese de Starling
A circulação linfática e a circulação sanguínea estão diretamente interligadas, pois a
pressão sanguínea e a pressão osmótica das substâncias proteicas do plasma
estabelecem a direção em que o líquido que segue pela corrente sanguínea vai se
deslocar.
O transporte da linfa pode ser explicado pela hipótese de Starling, em que várias
pressões agem para que aconteçam as trocas através dos capilares sanguíneos: a
pressão sanguínea faz com que o líquido seja empurrado para o exterior do capilar,
enquanto a pressão osmótica das proteínas faz com que o líquido que está no
espaço intercelular vá para o interior do capilar.
Assim, tudo que não retorna pelo sistema venoso (90%) volta pelo sistema linfático
(10%).
32
Fonte: Disponível aqui
Di�são do sistema linfático
O sistema linfático se divide em (LEDUC E LEDUC, 2007):
Capilares linfáticos: têm como função captar o líquido intersticial dos órgãos e
tecidos, iniciando o transporte da linfa.
Pré-coletores: é formado por tecidos endotelial e envolvido por um tecido
conjuntivo, �bras musculares e elásticas.
33
https://www.google.com.br/search?q=sistema+sanguineo+e+linfatico&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwj9xu2U3IvxAhVRqJUCHUH2CkEQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1707&bih=821#imgrc=Og0G8rYuxOZPNM
Vasos linfáticos: são compostos por uma estrutura endotelial que tem como
função transportar a linfa. Conduzem a linfa dos capilares linfáticos até a corrente
sanguínea no sistema circulatório e todos os vasos possuem válvulas que fazem
com que não ocorra o retorno da linfa, fazendo com que circule em apenas um
sentido.
Ducto linfático torácico: inicia no abdômen e desemboca na subclávia esquerda
com a veia jugular interna esquerda.
Ducto linfático direito: começa na subclávia direita e junta na veia jugular interna
direita.
Fonte: Disponível aqui
34
http://www.google.com.br/search?q=ductos+linfaticos+direito+e+esquerdo&tbm=isch&ved=2ahUKEwixz8KW3IvxAhUKrZUCHWYIBGkQ2-cCegQIABAA&oq=ductos+linfaticos+e+&gs_lcp=CgNpbWcQARgAMgYIABAIEB46AggAOgQIABAYOgQIABBDOgUIABCxAzoICAAQsQMQgwE6BwgAELEDEEM6BggAEAUQHjoECAAQHlDoxE5Y-e1OYI__TmgAcAB4BIAB-wKIAdockgEIMC4yNC4wLjGYAQCgAQGqAQtnd3Mtd2l6LWltZ7ABAMABAQ&sclient=img&ei=x1DBYPFPitrWxA_mkJDIBg&bih=821&biw=1707#imgrc=phX6BgcHExNJBM&imgdii=U9F_hm89vZT__M
Linfonodos ou gânglios: têm como função �ltrar a linfa e eliminar substâncias,
corpos estranhos, vírus e bactérias. Quando ocorre a presença de bactérias, os
gânglios aumentam o seu tamanho original e se tornam dolorosos, e podem
formar íngua.
Fonte: Disponível aqui
35
https://sustenere.co/index.php/sciresalutis/article/view/CBPC2236-9600.2020.001.0001/1898
Os órgãos linfáticos são constituídos pelo baço, linfonodos, tonsilas palatina, tonsila
faríngea e o timo. Esses órgãos pertencem ao sistema linfático, pois produzem
linfócitos.
BAÇO: é o principal por �ltrar o sangue e tem a capacidade de defender o
organismo, tendo uma resposta imune. Ocorrem dois processos, um de
hematopiose (produção de células sanguíneas) e as hemocaterese
(destruição de células velhas);
LINFONODO: ocorre um efeito bactericida por causa do armazenamento das
células brancas,com isso, as células ajudam no combate de infecções e
doenças em várias cadeias ganglionares (ex: cervicais, axilares, inguinais, 
etc.);
TONSILA PALATINA: (amígdalas) se localiza na parede lateral da parte oral 
da faringe e produzem os linfócitos;
TONSILA FARÍNGEA: se localiza na parte posterior da parte nasal da faringe;
TIMO: existem dois lobos laterais, mantidos em contato por meio do tecido 
conjuntivo. A função é a maturação dos linfócitos T, os linfócitos são 
imaturos, produzidos na medula óssea e migram até o timo, onde se 
transformam em linfócitos e entram na corrente sanguínea até chegar aos 
tecidos linfóides.
36
Fonte: Disponível aqui
37
https://afh.bio.br/sistemas/imune_linfatico/4.php#:~:text=SISTEMA%20LINF%C3%81TICO.%20Sistema%20paralelo%20ao%20circulat%C3%B3rio%2C%20constitu%C3%ADdo%20por,%C3%89%20constitu%C3%ADdo%20pela%20linfa%2C%20vasos%20e%20%C3%B3rg%C3%A3os%20linf%C3%A1ticos
Hidrodinâmica
A quantidade de líquido corpóreo que se localiza nas células normalmente é
de 50%, mais 40% de líquido no interstício, 5% nos vasos e os outros 5%
compõem os ossos. Essas distribuições equilibradas são mantidas devido à
hidrodinâmica entre esses dois meios (líquido intersticial e vascular).
O movimento do líquido intravascular para o interstício ocorre por causa da
pressão hidrostática do sangue.
O retorno do interstício para o vaso ocorre por causa da pressão osmótica.
Quando ocorre essa dinâmica, acumula-se certa quantidade de líquido
residual no interstício, mesmo sendo drenado pelos vasos linfáticos, depois
retorna para o sistema vascular. Se houver algum desequilíbrio entre esses
fatores, entre o interstício e o meio intravascular, ocorrerá um edema. 
A pressão hidrostática sanguínea (PHS) leva o �uido da membrana capilar em
direção ao interstício, e quando essa pressão aumenta, há uma saída excessiva de
líquido do vaso. Isso geralmente ocorre em estado de hipertensão e drenagem
defeituosa (ex: insu�ciência cardíaca, varizes, entre outros).
A pressão osmótica sanguínea (POS) ocorre com o movimento do �uido do
interstício em direção ao capilar, originada por moléculas proteicas no sangue e no
�uido intersticial. 
38
Fonte: VanPutte, 2016, p. 747.
39
Fonte: VanPutte, 2016, p. 747.
Conforme a �gura acima,
1. Na terminação arterial do capilar, a pressão hidrostática é maior
do que a pressão osmótica. Quando esta última é subtraída da
pressão hidrostática, o resultado é uma pressão de �ltração
positiva que causa o movimento do �uido para fora do capilar. 33
mmHg (pressão hidrostática) 20 mmHg (pressão osmótica) 13
mmHg (pressão de �ltração).
2. Aproximadamente nove décimos do volume de �uido que deixa o
capilar em sua terminação arterial retornam em sua terminação
venosa. Um décimo do volume de �uido entra nos capilares
linfáticos.
3. Na terminação venosa do capilar, a pressão hidrostática é menor
do que a pressão osmótica. Quando esta é subtraída da pressão
hidrostática, o resultado é uma pressão de �ltração negativa que
promove a entrada de �uido no capilar. 13 mmHg (pressão
hidrostática) 20 mmHg (pressão osmótica) 7 mmHg (pressão de
�ltração)
Os fatores que in�uenciam o movimento da linfa são:
Movimento do músculo esquelético;
Movimentos respiratórios diafragmáticos;
Contração dos vasos linfáticos;
Peristaltismo intestinal;
Efeito gravitacional;
Pressão externa, contensão elástica;
Drenagem linfática. 
Na próxima aula, falaremos de algo brevemente citado aqui: o edema. Até lá!
40
04
Edema
41
Leduc e Leduc, 2007, p. 28.
Olá, alunos!
Certamente o assunto desta aula não é algo inédito para você, mas é preciso
estudá-lo para o desempenho com excelência das atividades pro�ssionais.
O edema é causado por uma alteração �siológica quando há um aumento do
líquido no espaço intercelular (entre as células), fazendo com que tenham
mudanças de volumes em algumas dimensões do corpo por causar um
desequilíbrio da pressão hidrostática e oncótica.
Segundo Bunders (2007) e Morison e Mo�att (2007), o edema é uma alteração
patológica, e é necessário que se tenha um diagnóstico e�caz para realizar um
plano de tratamento certo e seguro para o paciente. O edema leva a um aumento
do acúmulo de resíduos metabólicos, causando hipóxia (diminuição da
concentração de oxigênio sanguíneo) na região.
42
O edema não é uma doença, e sim um sintoma. Por isso, é necessário
fazer uma investigação da causa, pois é uma maneira que o corpo avisa
de que tem algo anormal. O edema é mais comum de se manifestar
primeiramente nos pés e tornozelos, porém, pode se manifestar em
qualquer parte do corpo. Edemas geralmente são bilaterais, de forma
simétrica e regride com a elevação da perna.
Vejamos as vias que levam ao desenvolvimento de edema sistêmico devido à
insu�ciência cardíaca, insu�ciência renal ou pressão osmótica plasmática reduzida:
43
Fonte: Disponível aqui
Causas e Classificações do Edema
Edema dinâmico: ocorre quando aumentam a pressão e a permeabilidade capilar
e diminuem as proteínas plasmáticas.   Segundo Sanches e Elwing (2014), esses
edemas são classi�cados como:
1. Edema in�amatório: a in�amação faz com que ocorra a vasodilatação
arteriolar e vasoconstrição das vênulas;
2. Edema cardíaco: quando a pessoa apresenta uma insu�ciência cardíaca,
aumenta a pressão venosa, di�cultando a entrada do líquido no sistema
venoso;
44
https://images.app.goo.gl/veMtPHy77h728Y9N6
3. Edema iatrogênico: causada por insu�ciência cardíaca podendo ser causado
por uso excessivo de anticoncepcional, corticoides, anti-in�amatórios,
laxantes;
4. Edema gravídico: causada pela diminuição da pressão oncótica e plasmática;
5. Edema traumático: ocorre por romper vasos linfáticos e sanguíneos;
6. Edema renal: é comum acontecer quando o rim não está com a sua
funcionalidade adequada, pois a pessoa tem di�culdade em eliminar a urina;
7. Edema venoso: por alguma insu�ciência das válvulas venosas;
8. Edema pré-menstrual: ocorre por uma disfunção hormonal e o corpo retém
muito sódio e água no interstício;
9. Edemas em queimados: depois da queimadura a pele tem uma de�ciência
em proteínas.
Edema funcional ou orgânico: ocorre se tiver o aumento das proteínas
plasmáticas. 
Edema hepático: isso é comum acontecer em quem tem doença no fígado (ex:
cirrose), quando há um extravasamento de líquido por causa do aumento da
pressão. 
Edema nutricional: é causada por falta de proteína nos capilares sanguíneos.
Outra causa de edema é a obstrução linfática, que geralmente acontece após uma
cirurgia, em pessoas com neoplasia ou em alguma fase in�amatória, quando os
linfonodos podem se romper ou obstruir a drenagem, causando um grande
edema. 
45
Fonte: Disponível aqui
Segundo Bundens (2007), não é difícil distinguir a causa do edema, porém, é
preciso conhecer suas origens para realizar um tratamento e�caz.
46
https://sustenere.co/index.php/sciresalutis/article/view/CBPC2236-9600.2020.001.0001/1898
Para avaliar a intensidade do edema, veri�ca-se o cacifo (ou sinal de Godet), um
sinal clínico feito por meio da pressão digital sobre a pele por pelo menos 5
segundos. É considerado positivo se a depressão ("cacifo") formada não se des�zer
imediatamente após a descompressão.
ETIOLOGIA VENOSO LINFÁTICO CENTRAL/PENDENTE MEDICAMENTOSO
Bilateral
Ocasional e
não
equivalente
Ocasional e
não
equivalente
Sempre Sempre
Alívio com a
elevação
Completo Mínimo Completo Variável
Distribuição
O pé
geralmente
não é
afetado
Pior
distalmente
Pior distalmente Variável
Depressível +/- - + +
Sintomas
Sensação
de
peso/dor
Ausente ou
sensação
de peso
Ligeira sensação de
peso ou ausente
Ligeira sensação
de peso ou
ausente
47
Fonte: Disponível aqui
O edema de cacifo se classi�ca de 1 + a 4+. Veja:
1+: ocorre uma depressão e rapidamente a pele volta à sua �siologia normal,
sem grandes distorções por causa do edema;
2+: demora em torno de 10 a 15 segundos para desaparecer a depressão, e
sem grandes distorções;
3+: demora mais de um minuto para a depressão desaparecer, isso signi�ca
que o membroestá totalmente edemaciado e a depressão é profunda;
4+: demora de 2 a 5 minutos para a depressão desaparecer, é a fase mais
edemaciada e mais marcada com distorção total da sua forma natural
(ELSTON E SCEMONS, 2009).
48
https://www.mdsaude.com/nefrologia/inchacos-edema/
Fonte: Disponível aqui
Por hoje, é isso. Muitas informações importantes, não foi? Na aula seguinte,
trataremos dos linfedemas. Nos vemos lá!
49
https://images.app.goo.gl/dtt8H9FpkBWTsZYYA
05
Linfedema
50
Linfedemas em membros superiores e inferiores
Fonte: Disponível aqui
O linfedema é caracterizado por um acúmulo de proteína no interstício. Trata-se de
uma de�ciência dos linfonodos e dos vasos linfáticos, e é considerado uma
condição grave, progressiva e crônica. 
Classificação do Linfedema
Os linfedemas se dividem em:
Primário
É um linfedema congênito, quando existe uma de�ciência do sistema desde o
nascimento. É subdividido: 
Precoce: surge na adolescência, antes ou após os 15 anos.
Tardio: surge na fase adulta, aproximadamente após os 35 anos.
O linfedema atinge aproximadamente 85% da população e abrange
homens e mulheres, porém, o sexo feminino é o mais afetado pelo
linfedema primário.
51
https://www.meiaselecta.com.br/terapia-edema/
Estágios do linfedema em membros inferiores
Fonte: Disponível aqui
Secundário
É um linfedema adquirido, no qual os linfonodos e os vasos linfáticos são
lesionados a tal ponto em que, em alguns casos, é necessário retirá-los. É
subdividido de acordo com sua extensão:
Estágio I: de maneira espontânea o quadro pode reverter, pois o edema é
macio e visível;
Estágio II: o edema não regride sozinho, e é necessário que tenha um
acompanhamento com um pro�ssional, pois o edema é mais acentuado;
Estágio III: é o caso em que chega a ser evoluído para a �lariose linfática
(elefantíase), o quadro mais grave quando os vasos linfáticos, veias e artérias
já foram afetados.
São vários os fatores que favorecem o quadro de linfedema, tais como:
Cirurgias: quando há a retirada dos linfonodos (exemplo: pós-câncer de
mama);
52
https://baraovascular.com.br/todos-os-tratamentos/linfedema/
Fonte: Disponível aqui
Radioterapia: causa uma lesão dos linfonodos;
Voluntário: quando há um bloqueio na circulação (exemplo: um
garroteamento de membros);
Acidentes: após queimaduras ou lesões graves nos linfonodos e nos vasos
linfáticos;
Filariose: quando uma infecção pode provocar obstrução dos vasos
linfáticos, causando o linfedema;
Lipema: é hereditário, comum aparecer em pessoas com obesidade. É
normal nesses casos ter dor no local afetado. 
Veja a seguir os sintomas internos (à direita na imagem) e externos (à esquerda na
imagem) de linfedemas dos membros tanto superiores quanto inferiores:
53
https://images.app.goo.gl/KxnxBcrKBGVMReVm9
Fonte: Disponível aqui
54
https://images.app.goo.gl/Mf6WgZpfuUt6FKD59
Fonte: Disponível aqui
Quanto ao tratamento do linfedema, ele se inicia cuidando para não haver
progressão da doença. Nesses casos, são necessários cuidados especí�cos:
Elevação das extremidades.
Terapia medicamentosa.
Terapia descongestiva do sistema (massagem de drenagem linfática para
estimular o �uxo). 
55
http://www.luzimarteixeira.com.br/wp-content/uploads/2010/11/tratamento-do-linfedema.pdf
Fonte: Disponível aqui
Compressões pneumáticas intermitentes: são botas e luvas que insu�am e
desinsu�am, criando uma pressão capaz de movimentar o sistema
diminuindo o �uido local.
Enfaixamento compressivo
Fonte: Disponível aqui
56
http://www.luzimarteixeira.com.br/wp-content/uploads/2010/11/tratamento-do-linfedema.pdf
http://www.luzimarteixeira.com.br/wp-content/uploads/2010/11/tratamento-do-linfedema.pdf
Fonte: Disponível aqui
Contenções elásticas, meias de alta compressão ou uso de faixas pouco
elásticas.
O tratamento do linfedema requer muito do paciente, por isso, é necessário
orientá-lo a perder peso, diminuir o uso de sal, não fazer uso de bebidas alcoólicas,
não usar roupas apertadas e fazer atividades físicas tais como caminhadas e
alongamentos leves. O linfedema é uma doença de tratamento paliativo, que deve
ser cuidado e diagnosticado antes que ocorra uma alteração irreversível nos
tecidos.
57
http://veiasaiev.com/posso-dormir-com-meias-de-compress-o.html
06
Lipedema
58
O lipedema é uma doença crônica do metabolismo lipídico, hereditária e
progressiva, que causa um comprometimento simétrico. Devido ao acúmulo de
gordura na região subcutânea, ocorre uma má distribuição e armazenamento de
tecido adiposo.
Segundo Fife (2010), 11% da população feminina é acometida de lipedema, pois
acumulam mais gordura nos membros inferiores e na região subcutânea. O início
dos sintomas geralmente começa durante a puberdade ou na jovem adulta, mas
algumas pacientes podem iniciar até mais tarde.
Quando se trata de lipedema, é desa�ador achar um diagnóstico, principalmente
se estiver em uma fase precoce – e se existirem outras comorbidades, pode ser
ainda mais complicado por causa de suas semelhanças. Mas o lipedema e a
obesidade têm diferenças marcantes: 
Obesidade: a gordura no organismo não é dolorosa, e seu acúmulo acontece
de forma generalizada, em todo o corpo. 
Lipedema: apresenta uma sensibilidade dolorosa nos membros inferiores e
tem alterações vasculares, como equimose (hematoma), fragilidade capilar,
perda da elasticidade da pele e sensação de cansaço.
A �siopatologia e os fatores determinantes do lipedema até hoje não são
totalmente entendidas, porém, estudos sugerem que o aspecto genético e a
in�uência hormonal in�uenciam em sintomas in�amatórios cíclicos. Sendo assim,
apesar de ser uma condição distinta, o lipedema é normalmente confundido com
doenças mais frequentemente diagnosticadas, tais como a obesidade e o
linfedema.
Veja algumas diferenças:
59
Fonte: os autores.
LIPEDEMA LINFEDEMA
simétrico assimétrico
pouca dor dores mais presentes
hematomas sem hematomas
sem erisipela erisipela frequente
sem edema nos pés edema nos pés
sinal de Stemmer* negativo sinal de Stemmer positivo
*O teste de sinal de Stemmerconsiste em puxar para cima a pele do
segundo dedo do pé. Se conseguir agarrarbem a pele, é um sinal de
Stemmer negativo. Neste caso, é provável que não exista um linfedema.
Se não conseguir puxar a pele do dedo, é um sinal deStemmer positivo,
o que indica que pode haver um linfedema.
60
Fonte: Disponível aqui
Para oferecer um tratamento ideal para cada caso, é necessária uma avaliação
cuidadosa para não prejudicar ainda mais o paciente. É necessário identi�car o
lipedema, reconhecer a sua �siopatologia, descrever o diagnóstico e acompanhar o
tratamento e a evolução.
Atualmente, a melhor maneira de diagnosticar o lipedema é realizando o exame
físico e anamnese. Alguns médicos estão familiarizados com a distinção entre
lipedema, linfedema e obesidade. Após a palpação da gordura, o pro�ssional pode
sentir nódulos. Com a evolução da doença, os nódulos podem aumentar de
tamanho e de número, podendo formar uma sequência de nódulos.
61
https://www.mediusa.com/patients-caregivers/edema-conditions/lymphedema/signs-and-symptoms/
Lipedema Obesidade Linfedema
Sexo
Exclusivamente
feminino
Masculino e
feminino
Masculino e
feminino
Dor Sim Não
Provavelmente
não
Edema
Nada ou pouco
depressível
Geralmente
sem edema
Depressível
Característica
do exame
físico
Sinal de Stemmer
negativo nas fases
iniciais, sinal de
Stemmer positivo no
lipolinfoedema
Sinal de
Stemmer
negativo
Sinal de
Stemmer
positivo
Início
Relação com grandes
mudanças
hormonais (ex:
gestantes)
Em
qualquer
faixa etária
Congênito; após
procedimentos
cirúrgicos; após
irradiação local
ou pós-infecção
cutânea.
Local Bilateral, simétrico Bilateral
Frequentemente
unilateral.
62
O lipedema é mais comum nos membros inferiores, porém, já foram
descritos alguns casos de lipedema nos membros superiores, com
acúmulo de gordura nos antebraços e braços, mas não nas mãos.
Também é conhecido como Síndrome da gordura dolorosa, porque
ocorre um aumento da sensibilidade no local.A exposição ao calor e
�car muito tempo em pé (ortostase) promove um aumento do inchaço.
Fonte: Disponível aqui
Estágios do Lipedema
Se não for tratado, o lipedema pode progredir em seus quatro estágios de
evolução: 
63
https://www.saudedica.com.br/os-8-principais-sintomas-da-lipedema/
Estágios I: Pele normal com um alargamento da hipoderme.
Estágios II: Desnivelamento da textura da pele com irregularidades da gordura e
grandes montes de tecidos crescendo como massas não encapsuladas.
Estágios III: Endurecimento e espessamento do subcutâneo com os nódulos
grandes e acúmulos de gordura especialmente nas coxas e em volta dos joelhos.
Estágios IV: Lipedema com linfedema, o chamado lipolinfedema.
Tratamentos
O lipedema é uma herança dominante cuja causa é 60% do histórico familiar. Não
existe cura para essa doença, mas existem tratamentos. 
64
Fonte: Disponível aqui
65
https://images.app.goo.gl/hQcqD2pKARRXQeHc7
07
Fibroedema Geloide 
(Celulite)
66
Olá, alunos!
Vamos iniciar esta aula com um esclarecimento bastante importante: embora o
termo celulite (o su�xo -ite indica in�amação)   não seja adequado, já que não se
trata de in�amação ou infecção do tecido celular subcutâneo, a palavra foi
consagrada pelo uso geral para de�nir essa condição  caracterizada pelo aspecto
ondulado da pele de algumas regiões do corpo (AFONSO ET AL., 2010). Apesar de
não ser uma doença, é uma preocupação estética importante para um grande
número de indivíduos, principalmente mulheres.
Em termos clínicos, a celulite também é chamada de lipodistro�a ginoide e de
�broedema geloide, e usaremos este segundo aqui nesta aula sob a sigla FEG para
nos referirmos à celulite.
O FEG é considerado um distúrbio metabólico no tecido subcutâneo que provoca
uma alteração no corpo. É quando ocorre uma desordem localizada que afeta o
tecido dérmico e subcutâneo, principalmente na região glútea, podendo levar a
quadros de dor no local – ou seja, nada mais é que o depósito de gordura sob a
pele.
O gênero feminino é o mais acometido, e afeta entre 85% e 95% de mulheres em
todas as raças – embora seja mais frequente em caucasianas. Segundo a Sociedade
Brasileira de Dermatologia (SBD, on-line), a celulite tende a ocorrer nas áreas onde
a gordura está sob a in�uência de estrogênio (hormônio feminino), como nos
quadris, coxas e nádegas; também pode ser observada nas mamas, parte inferior
do abdome, braços e nuca – logo, percebe-se que são áreas do padrão feminino de
acúmulo de gordura.
A obesidade não é condição necessária para a incidência do FEG, pois
há muitas mulheres magras com celulite.
Sant’ana (2007) e Valls (2012) complementam que a celulite ocorre por um
processo de in�ltração do tecido conjuntivo subcutâneo, não in�amatório, em que
há di�culdade de realizar as trocas metabólicas, e isso consequentemente diminui
a vascularização, acumula toxinas e produz reações �bróticas.
67
Fonte: Disponível aqui
O tecido mais rígido faz com que aumente a pressão nas terminações nervosas e
isso causa dor. Assim, pessoas que têm graus mais avançados de FEG relatam que
sentem dor até em pequenos movimentos, além de sensação de cansaço por conta
do edema gerado.
68
https://www.passeidireto.com/arquivo/60042825?utm_medium=mobile&utm_campaign=android
Fonte: Afonso et al., 2010.
Segundo Guirro e Guirro (2002), O FEG pode se localizar em várias
partes do corpo, e se apresenta como nódulos e placas devido a uma
insu�ciência venosa crônica. Geralmente, a pessoa apresenta sintomas
como dor à palpação, câimbras, parestesia (frio, calor, formigamento,
agulhadas, adormecimento, etc.) e sensação de peso nos membros
afetados.
Nas mulheres, as camadas são organizadas em câmaras verticais, e nos homens as
câmaras são diagonais. Por isso, homens desenvolvem menos celulites porque
acumulam menos gorduras.
Quando há um aumento da quantidade de tecido gorduroso, automaticamente
ocorre uma compressão dos vasos, e a circulação naquela região diminui. Como
consequência, há uma alteração da pele.
69
Fonte: Disponível aqui
Causas e Predisponentes
As causas do FEG não são totalmente conhecidas, mas existem várias suposições
não comprovadas (SBD, on-line). Os fatores parecem ser hereditários, tais como
sexo, etnia, biotipo corporal e distribuição de gordura. Outros são fatores de
predisposição são:
Problemas circulatórios (quando o sangue não �ui bem, a drenagem das
toxinas �ca prejudicada e isso deixa o líquido que �ca entre as células mais
viscoso);
Alterações hormonais: altos níveis de estrogênio provocam disfunções no
metabolismo que podem criar ou agravar a celulite. A pílula anticoncepcional
também pode desencadear o problema, pois adiciona mais uma dose de
hormônios em circulação no organismo;
Estilo de vida: a má alimentação, com alta ingestão de açúcares e
carboidratos, o sedentarismo, a tensão emocional e o excesso de toxinas
(fumo, álcool, etc.) no organismo também contribuem para o aparecimento
da celulite.
70
https://www.passeidireto.com/arquivo/60042825?utm_medium=mobile&utm_campaign=android
Para complementar, Kuhnen (2010) divide os fatores que podem desencadear o
FEG em fatores predisponentes, fatores determinantes e fatores condicionantes: 
Fatores predisponentes: são fatores que podem predispor o aparecimento da
FEG, e somando uns aos outros, têm probabilidade de ocorrer a FEG. Esses fatores
são caracterizados pela genética, sexo, idade e desequilíbrio hormonal.
Fatores determinantes: nessa classi�cação estão os maus hábitos de saúde que
fazem com que apareça quadro de FEG. Esses maus hábitos são: estresse, uso de
tabaco, sedentarismo, diabetes, má alimentação, disfunção hepática e
desequilíbrios glandulares.
Fatores condicionantes: devido aos fatores citados anteriormente, ocorre
perturbações hemodinâmicas locais, ocasionando no aumento da pressão dos
capilares, di�cultando a circulação linfática e sanguínea.
Graus e Formas do FEG
O FEG apresenta quatro graus: 
Grau 1: ocorre um acúmulo de gordura nas células adiposas por causa da
hipertro�a e a drenagem do líquido intercelular diminui, mas o FEG é visível apenas
com a compressão do tecido, assim, o(a) paciente é considerado(a)
assintomático(a).  Não há alteração de sensibilidade quanto à dor e é tratável. 
71
Exemplo de pele com FEG grau 1
Fonte: Perez e Vasconcelos, e-book.
Grau 2: a pele �ca pálida porque ocorre uma diminuição da temperatura e da
elasticidade. Os vasos linfáticos são comprimidos, o sangue e a linfa são retidos,
acumulando resíduos e, consequentemente, as �bras de colágenos diminuem, e os
“durinhos” �cam visíveis sem compressão ou com a contração muscular. Existe
alteração de sensibilidade (diminuição da temperatura e sensação dolorosa se
apertada), mas é frequentemente tratável.
72
Exemplo de pele com FEG grau 2 (lado esquerdo)
Fonte: Perez e Vasconcelos, e-book.
Grau 3: a celulite já é evidente no membro em repouso, com granulações �nas em
níveis profundos. O(a) paciente apresenta dor à palpação, a pele �ca mais pálida e
diminuem a elasticidade e a temperatura local. O acometimento já é percebido
com o indivíduo em qualquer posição. A pele �ca enrugada e �ácida.
73
Exemplo de pele com FEG grau 3
Fonte: Perez e Vasconcelos, e-book.
Grau 4: as características são quase iguais às do grau 3, porém, os nódulos
presentes são mais palpáveis, visíveis e dolorosos, com aderências profundas. O
tecido de sustentação causa uma �broesclerose, fazendo com que os nutrientes,
águas e lipídeos tenham di�culdade de chegar à região onde se têm a celulite no
grau 4.
74
Exemplo de pele com FEG grau 4
Fonte: Perez e Vasconcelos, e-book.
Formas Clínicas do FEG
COMPACTA OU DURA: espessamento muito marcado; numerosas depressões e
profundas; pouca mobilidade dos planos super�ciais e profundos; consistência
dura ao tato por predomínio de �brose; constantemente observam-se
varicosidades, equimoses e extremidades frias; pele seca e rugosa. Acomete, na
maioria, jovens que apresentam a musculatura bem de�nida, indivíduos magros ou
com excessode peso que nunca perderam quantidade de tecido adiposo
importante.
FLÁCIDA: forma mais importante, tanto em número quanto nas manifestações
aparentes. Depressões numerosas, pouco profundas; raramente dolorosas e
oscilações dos tecidos super�ciais com movimento sem consistência, deformando-
se de acordo com a posição adotada, são comuns as varicosidades associadas a
uma sensação de peso nos membros. Predominante após a 3ª década que
perderam peso sem atividade física associada, sedentários e massa muscular
pouco desenvolvida.
75
EDEMATOSA: aspecto externo de edema tecidual; depressões pouco profundas e
alargadas; pele �na; sinal de Godet positivo; sensação de dor nas pernas;
percepção ao tato de nódulos endurecidos. Encontra-se em qualquer faixa etária
ou de peso com desequilíbrio circulatório que possam desencadear o edema.
MISTA: presença de mais de um tipo, como FEG duro na região lateral da coxa e
FEG �ácido no abdome.
Tratamento
O tratamento é feito com o objetivo de aumentar a circulação local, diminuir as
�broses já formadas e reduzir o tecido adiposo, mediante a orientação para o(a)
paciente ingerir bastante água, diminuir alimentações que predispõem essa
situação, (doces, frituras, carboidrato), praticar atividade física (quando indicado) e
fazer procedimentos estéticos para aliviar a dor e mudar o aspecto da pele. 
O desenvolvimento de terapias efetivas depende da avaliação detalhada
para detectar os possíveis fatores que desencadeiam o processo.
Hoje, existem vários cremes com princípios ativos anticelulíticos de ação
vasodilatadora que podemos inserir durante a massagem, tais como
nicotinato de metila, cânfora, mentol e silício, cuja função é aumentar a
circulação local, melhorando, assim, o aspecto da pele.
76
Carboxterapia;
Corrente russa;
Drenagem linfática manual para incrementar a microcirculação. Elimina
metabólitos. Promove analgesia, auxilia na penetração de produtos com
princípios ativos especí�cos, e aumenta a maleabilidade tecidual;
Eletrolipólise;
Ultrassom vinculado à fonoforese, técnica que facilita a penetração do ativo
por via cutânea através da energia ultrassônica, em que ocorre uma
desorganização lipídica da epiderme promovendo a absorção. A técnica
também promove a neovascularização com consequente aumento da
circulação, rearranjo e aumento da extensibilidade das �bras colágenas,
melhora das propriedades mecânicas do tecido;
Vacuoterapia, que possui ação de drenagem linfática e eliminação dos
resíduos metabólicos através da hipervascularização associada ao
des�brosamento do tecido conjuntivo, melhora circulação dos �uidos e
toni�ca a pele pelo estímulo gerado no �broblasto associado ao
descongestionamento dos tecidos;
Radiofrequência, em que ocorre um aquecimento do tecido fazendo com
que aumente a circulação e oxigenação do local, estimulando a formação de
colágeno e aumentando a �rmeza da pele, consequentemente, melhorando
o aspecto da celulite;
Power Shape, que ativa a circulação sanguínea estimulando a produção de
colágeno e das �bras elásticas. Esse procedimento faz com que diminua o
tamanho e a quantidade das células de gordura, promove a redução de
medidas e melhora o aspecto da celulite;
Terapias combinadas.
Técnicas que podem ser utilizadas no tratamento de celulite são:
77
Para se aprofundar, leia um artigo acadêmico sobre o tratamento
estético do �broedema geloide em:
78
https://go.eadstock.com.br/XF
08
Flacidez Tissular
79
Olá a todos!
A �acidez nada mais é que um estado da pele �ácida, mole ou frouxa, cuja principal
causa é o envelhecimento, pois com o tempo nossa pele vai perdendo a reposição de
colágeno, elastina e proteínas, que dão a sustentabilidade do tecido cutâneo. Ela
pode ocorrer por fatores intrínsecos causados pela desidratação ou desnutrição do
�broblasto ou das �bras (efeitos �siológicos da pele) ou por alguma força extrínseca
(fatores externos aos quais a estamos expostos).
Com o avanço da idade, a pele adulta passa por alterações �siológicas do tecido
tegumentar que compreendem diminuição da espessura da derme e epiderme,
maior fragilidade, de�ciência de termorregulação, pele mais seca, diminuição da
elasticidade e �acidez.  Assim, a �acidez tissular é um processo lento, mas constante,
e sua �siopatologia está relacionada diretamente à redução da formação de �bras de
colágeno e elastina no tecido subcutâneo, com ausência de elasticidade. Por ser um
processo �siológico, torna-se inevitável a partir dos 25 anos (SILVA et al., 2013;
GOMES, 2015).
Segundo Costa (2012), com o tempo ocorre uma alteração na estrutura do tecido
conjuntivo de sustentação, com perda de �bras de colágeno, elásticas e reticulares
que proporcionam o tônus e a elasticidade da pele. 
É normal que com o tempo a renovação celular �que mais lenta e cause a
desidratação da pele, consequentemente, ela �ca mais �ácida. Porém, existem outros
fatores que fazem acelerar o processo da �acidez, sendo eles:
80
Poluição;
Exposição solar;
Hereditariedade;
Consumo excessivo de álcool;
Fatores hormonais;
Tabaco;
Dietas;
Efeito sanfona;
Envelhecimento precoce e �siológico;
Processo de emagrecimento excessivo, entre outros. 
Segundo Carvalho et al. (2011), as �bras de colágeno são predominantes do tecido
conjuntivo, sendo constituídas por uma escleroproteína denominada colágeno. O
colágeno é uma proteína abundante no corpo do ser humano, representando 30% do
total de proteínas, e tem como função fornecer resistência e integridade estrutural a
diversos tecidos. É a sustentação da pele, é produzido pelos �broblastos e também
pela produção de elastina (proteína �brosa).
81
Fonte: Disponível aqui
Fases da Flacidez
Segundo Guirro e Guirro (2004), a �acidez é classi�cada em quatro fases:
1. Primeira fase elástica: chamada lei de Hooke, é uma tensão diretamente
proporcional à habilidade do tecido em resistir carga e volta ao normal quando
a carga é retirada. Nesta fase, quando o tecido é submetido a uma tensão,
apresenta resistência e volta ao normal quando a carga for retirada. Exemplo:
quando a pessoa é obesa, a pele está preparada para sofrer essa distensão?
Provavelmente não, pois se a pele não está preparada causa danos ao tecido.
Geralmente, quando se estende ela consegue voltar totalmente para o seu
lugar? Não, às vezes a pele estica tanto e por um período longo que a pele não
volta mais.
2. Fase de �utuação: a carga é mantida por muito tempo, a pele continua em
estiramento, após muito tempo depois que a carga é retirada, não haverá o
retorno das características originais do tecido. Nesta fase, ocorrem alterações
nas cadeias de carbono, portanto, se a carga a que o tecido foi submetido for
retirada não voltará à con�guração inicial.
82
https://www.passeidireto.com/arquivo/62523242?utm_medium=mobile&utm_campaign=android
3. Fase plástica: o tecido obtém a deformação permanente, porque
provavelmente o tecido passou da sua capacidade de elasticidade. Neste caso,
o tecido já apresenta queda e ponto de ruptura que depois de um estiramento
total, o organismo tenta reverter e não conseguiu. Portanto, já há instalação de
estrias, outro problema estético. É como se um pano fosse esticado até o
máximo e não aguentasse a força e como consequência haveria "rasgos" de
�acidez de pele.
4. Ponto de ruptura: após o estiramento total o tecido tem disfunções estéticas
como: �acidez, estrias e outros.
Fonte: Disponível aqui
83
https://www.passeidireto.com/arquivo/62523242?utm_medium=mobile&utm_campaign=android
Após a �acidez já instalada, é indicado realizar tratamento para melhorar
o aspecto da pele, e como pro�ssionais da área, temos que criar uma
conduta correta com o objetivo de estimular a produção de colágeno,
aumentar a oxigenação tissular e do �broblasto, e ativar as moléculas de
ATP.
O tratamento indicado para �acidez são procedimentos que fazem com que o
próprio corpo estimule a produção de colágeno e elastina, aumentando a circulação
local (KITCHEN, 2003; GERSON et al., 2012). Os mais indicados para esse tratamento
são: crioterapia,radiofrequência, ionização, masso�laxia, microcorrentes e nutrição
cutânea.
Glicação
Junto com a �acidez, ocorre um processo que causa o endurecimento das estruturas
conhecidas como glicação. Isso acontece quando a pessoa faz muito consumo de
açúcar, fazendo com que a pele �que com um aspecto envelhecido (PEREIRA, 2013).
A partir desse processo são formados os AGEs, caracterizados por um complexo de
açúcar e proteína rígida que altera as estruturas dessas proteínas e impedem o
desempenho e�ciente de seus papéis mais importantes no organismo, tais como
elasticidade (FERREIRA, 2009).
Os laboratórios farmacêuticos da atualidade se empenham em descobrir produtos
que impeçam a formação de AGEs, mas no mercado já se encontram produtos
combativos à base de carnosina, ácido alfalipóico, extrato de mirtilo e laranja
associado ao proxylane, peptídeos associados à vitamina E, silício, FN3RK (enzima
capaz de reverter as �bras de colágeno alteradas). 
84
Fonte: terra.com.br (Adaptado) Disponível aqui
Para evitar os AGEs, uma das maiores ferramentas é ter bons hábitos
alimentares, o que melhora não apenas o aspecto da pele, mas o
funcionamento do organismo. Con�ra algumas dicas:
Toda refeição deve ser iniciada com uma proteína.
Para preparar um peixe ou frango à milanesa, use nozes, sementes
moídas ou farelo de aveia para a crosta.
Coma três maçãs por dia, pois a fruta é rica em antioxidantes
�avonoides (o mesmo tipo encontrado no chocolate amargo e no
vinho).
Peixes de água gelada (salmão, sardinha, truta, anchova e arenque)
são ótimas fontes de ômega-3, além dos ovos enriquecidos com
essa gordura, que está associada ao fortalecimento do sistema
imunológico e à pele saudável, entre outros benefícios.
Inclua �bras na dieta: feijões, ervilhas e lentilhas. São
estabilizadores do açúcar por horas e ajudam a queimar gorduras.
Consuma-os de preferência no almoço e no jantar.
Use temperos frescos. Açafrão e canela são boas opções.
Beba de seis a oito copos de água pura por dia.
Evite café.
Dê preferência a alimentos orgânicos.
Evite comidas industrializadas, como salgadinhos, bolachas,
refrigerantes e alimentos com corante ou caramelo na composição.
Tome chá-verde ou peça ao seu médico suplementos à base desse
elemento associado a probióticos, antioxidantes e substâncias
antiAGEs.
85
https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/beleza/glicacao-e-um-processo-de-envelhecimento-combatido-com-dieta-e-suplementos,223830f5e0e27310VgnCLD100000bbcceb0aRCRD.html
09
Flacidez Muscular
86
Segundo Guyton (1998), o sistema muscular esquelético constitui a maior parte da
musculatura do corpo. Essa musculatura recobre totalmente o esqueleto e está presa
aos ossos, sendo responsável pela movimentação corporal.
Na �acidez muscular, percebe-se que há uma diminuição do tônus muscular
(hipotonia), e isso geralmente acontece porque a ausência da musculatura faz com
que a pele tenha uma aparência mais mole ou frouxa (CARPANEZ, 2013). 
A �acidez é uma sequela causada por vários eventos ocorridos ao longo
dos anos, tais como inatividade física, emagrecimento demasiado e
envelhecimento, dentre outros.   Nesses casos, a musculatura perde a
tonicidade e, sem contornos de�nidos, as �bras musculares tornam-se
atro�adas e �ácidas.
O corpo humano possui mais de quatrocentos músculos esqueléticos voluntários,
representando entre 40 a 50% do peso corporal total. O músculo esquelético possui
três funções principais: produção de força para a locomoção e respiração, produção
de força para a sustentação postural e produção de calor durante a exposição ao frio.
A musculatura possui células ricas e alongadas em �lamentos contráteis de actina e
miosina. Com o desgaste dessas células, as �bras �cam sem sustentação da
musculatura.
Temos três tipos de musculatura: o músculo esquelético (musculatura voluntária), o
músculo cardíaco (musculatura involuntária) e a musculatura lisa (musculatura
involuntária).
Como estamos nos referindo à �acidez muscular, temos que entender que o músculo
esquelético é uma musculatura voluntária responsável por fazer a contração.
Segundo Borges (2010), existem dois tipos de �bras, as �bras brancas e as vermelhas,
e é necessário entender as diferenças entre elas para conseguir realizar um
tratamento correto para cada caso.
87
Fonte: Disponível aqui
 
Fibra
vermelha
Fibra branca Fibra branca
Tipo I II III
Contração lenta rápida muito rápida
Tamanho Pequena Média Grande
Resistência
à fadiga
Muito
resistente
Intermediária Pouco resistente
Utilização
Utilizada em
atividades
cotidianas
Pouco utilizada em
atividades
cotidianas
Pouco utilizada em
atividades
cotidianas
Exemplos Subir escadas
Somente em
atividades físicas
especí�cas
Somente em
atividades físicas
especí�cas
Guirro e Guirro (2010) explicam que toda essa contração é exercida pelo comando do
sistema nervoso central. Quando realizamos um exercício, ocorre a contração da
musculatura de forma voluntária e de acordo com a força que a pessoa exerce ela
atinge uma �bra, sendo que começa com as �bras lentas, em seguida, passam a ser
trabalhadas as �bras intermediárias e, por último, a contração das �bras rápidas.
A maioria dos grupos musculares dispõe de uma combinação igual de �bras tipo I e
tipo II, embora em alguns grupos predominam as �bras de contração lenta ou �bras
de contração rápida. Vários fatores podem in�uenciar a quantidade do tipo de �bra
existente, dentre eles, a genética, níveis hormonais no sangue e prática de exercício.
Sabemos que não existe apenas um fator para a musculatura �car �ácida, existe um
conjunto que pode causar a �acidez como efeito sanfona, sedentarismo,
envelhecimento, obesidade, gravidez e problemas hormonais.
88
https://app.minhabiblioteca.com.br/#//books/97885595023420/cfi/171!/4/4@0.00:47.2
A exemplo da �acidez tissular, a �acidez muscular acontece devido à perda de
elementos do tecido conjuntivo, como �broblastos, elastina e colágeno, fazendo com
que a rede de elementos se torne menos densa e a �rmeza entre as células diminua.
Tanto a �acidez muscular quanto a dos tecidos geram pontos antissimétricos, pois os
tecidos se afrouxam e caem.
Tratamento
Para oferecer um bom tratamento, é preciso avaliar o paciente e identi�car a �acidez
muscular. Além de ser indicada, nesse caso, a atividade física, hoje temos aparelhos
que aumentam o volume muscular com o objetivo de ganhar força nessa
musculatura. Segundo Low e Reed (2011), a corrente russa é e�caz porque estimula a
contração forte e sincronizada da musculatura, estimulando os vasos motores e
aumentando o �uxo sanguíneo. 
89
A vantagem da estimulação elétrica é a inibição de fadiga do sistema
nervoso central, sendo assim, é possível fazer um maior número de
repetições e, consequentemente, uma maior carga, o que também leva à
maior massa muscular. A corrente russa vem sendo usada como recurso
de eletroestimulação não só às �bras vermelhas do músculo, mas
também às brancas, que são responsáveis pela sustentação muscular. É
indicada para casos de celulite, gordura localizada, �acidez e distúrbios
circulatórios.
Há também o tratamento com microcorrentes, que é uma corrente de baixa
frequência que estimula a revitalização cutânea, fazendo com que a �bra seja
rejuvenescida.
Estude um artigo cientí�co sobre os protocolos para o tratamento de
�acidez tissular decorrente de cirurgia bariátrica em:
90
https://go.eadstock.com.br/0G
10
Envelhecimento Cutâneo
91
Como se sabe o envelhecimento da pele é um processo progressivo que ocorre
pelo desgaste �siológico, histológico, morfológico e biológico. Essa alteração ao
longo da vida é inevitável. É normal as modi�cações da pele, faz parte do processo
do ciclo da vida, portanto, cada indivíduo envelhece em tempos diferentes, de
acordo com a qualidade de vida que cada pessoa adota.
Podemos dividir o envelhecimento em: 
Envelhecimento cronológico ou intrínseco: presente em todos os indivíduos e
sujeito a in�uências genéticas.
Envelhecimento extrínseco: o fator envelhecimento, por ser a exposição solar
crônicao principal fator etiológico, acelera a degeneração dos tecidos. Causado por
fatores ambientais, tais como a exposição solar, tabagismo, estresse, contrações
musculares recorrentes e �utuações grandes de peso.
Existem teorias que explicam os fatores do envelhecimento:
Teoria biológica ou genética: o envelhecimento depende do seu gene,
especi�cando quanto tempo a sua célula vai se manter viva. Com o passar
dos anos, o material genético, automaticamente, sofre algumas alterações
por causa das enzimas e proteínas, sendo assim, a pele perde a elasticidade;
Teoria da multiplicação celular: o nosso corpo é composto por várias
células, conforme elas vão se multiplicando essa capacidade vai declinando
ao longo da vida, ocasionando o envelhecimento celular;
Teoria das reações cruzadas de macromoléculas: o nosso corpo é
composto por várias moléculas também, por sofrerem reações cruzadas elas
vão perdendo as características apresentando os sinais de envelhecimento;
Teoria dos radicais livres: conduz um estresse oxidativo, esse processo faz
com que se inicie uma cadeia de reações, alterando as proteínas
extracelulares e modi�cações celulares.
Os maiores responsáveis por causar o processo de envelhecimento são: radicais
superóxidos (O2), o peróxido de hidrogênio (H2O2), a radical hidroxila (OH) e o
oxigênio nascente (O). Fatores que também contribuem para a sintetização são: o
excesso de bebidas alcoólicas e gorduras saturadas, poluição, estresse, poluição
ambiental, agrotóxico, reações alérgicas, cigarro e exposição demasiada ao sol.
Claro que se não evitarmos essa quantidade de coisas que contribuem, ocorre uma
diminuição da imunidade e vai ter um aumento da in�amação do sistema e isso faz
com que acelere o processo de envelhecimento.
92
Teoria autoimune: o sistema imunológico tem uma porção de glóbulos
brancos e anticorpos que protegem o nosso corpo de invasores, mas o
envelhecimento faz com que essa quantidade de glóbulos e os anticorpos
diminuem, então, com essa redução o sistema imunológico talvez não
consiga combater as ameaças que possam surgir;
Teoria ambiental: o envelhecimento é in�uenciado pelas atitudes do
indivíduo ao decorrer da vida. O que contribui para o envelhecimento
ambiental é a má nutrição na infância, estresse, fumo e exposição solar.
As quedas geralmente ocorrem nas regiões das sobrancelhas, supercílios,
pálpebras inferiores, sulco nasogeniano, lábios, platisma (músculo do pescoço) e
queda da ponta do nariz. Podemos ver em algumas imagens:
93
94
Fonte: os autores
As células de uma pele jovem, lisa e uniforme nascem, migram para as
camadas mais super�ciais da pele, morrem e se renovam em um
processo que pode durar em torno de 30 dias, o chamado ciclo celular.
A partir dos 30 anos, o ciclo celular vai diminuindo, com o passar do
tempo, de 30 a 50% em relação ao que ocorria na adolescência. Com
isso, a pele envelhecida renova-se muito mais lentamente, formando
uma superfície rugosa, desidratada, sensível e espessa.
A pele que �cou exposta às intempéries por muito tempo mostra alterações que
são mais graves do que aquelas devidas somente ao envelhecimento cronológico.
Tal pele mostra mais marcadamente as rugas e pode desenvolver nódulos e tipos
anormais de colágeno.
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Tratamentos
Existem diversos tratamentos que podem melhorar e até mesmo prevenir o
envelhecimento cutâneo, estimulando a produção de �bras de colágeno, induzindo
a pele a um aspecto mais �rme e saudável.
Entre as técnicas na área da estética, encontram-se:
Luz intensa pulsada;
Laser fracionado;
Peelings químicos, físicos ou mecânicos,
Toxina botulínica (bactéria Clostridium botulinum), quando injetada age
como um bloqueador neuromuscular, impedindo parcial ou totalmente a
contração muscular.
Preenchimentos, ácido hialurônico;
Radiofrequência;
Eletroestimulação. 
96
Dentro da cosmetologia, encontram-se produtos que auxiliam nos
tratamentos em casos de envelhecimento cutâneo, como:
Retinoides – tretinoína (derivados de vitamina A – renovação celular);
Dimetilaminoetanol (DMAE) – antioxidante combate a ação dos radicais
livres;
Elastinol – estimula o colágeno;
Alphahidroxiácidos (AHAs) – mandélico e glicólico, ação esfoliante;
Vitaminas C e E – hidratação e luminosidade;
Hidratantes (ceramidas, lactato de amônio, ureia, ácido hialurônico,
etc.);
Rafermine, tensine – substâncias tensoras;
Agentes clareadores, tais como a hidroquinona, ácido kójico, arbutin e
ácido fítico, entre outros.
97
11
Estrias
98
Fonte: Disponível aqui
As estrias são de�nidas como um processo degenerativo cutâneo em que ocorre uma
ruptura das �bras elásticas que dão sustentação à camada da pele, tendo relação
também com a perda da capacidade de sínteses dos �broblastos e a com alteração
no tecido conjuntivo, das �bras de �brilinas, colágenas e elastina.
Elas aparecem principalmente em regiões em que a pele sofreu uma força excessiva,
iniciando com marcas avermelhadas e evoluindo para estrias esbranquiçadas, de
comprimento e largura diversos (PEREIRA 2007). Mas as causas do rompimento das
�bras não são apenas fatores mecânicos e endocrinológicos, mas também de
predisposição genética e familiar, seu principal fator desencadeante. Tais regiões
geralmente são coxas, abdômen, nádegas, dorso do tronco e mamas. 
O excesso de distensão que causa o rompimento das �bras é comum em:
Jovens na fase de crescimento;
Gravidez;
Fatores genéticos;
Hormônios;
Exercício físico intenso;
99
https://blog.shopfisio.com.br/tratamento-para-estrias/
Síndrome de Cushing (excesso de produção ou de exposição a níveis elevados
de cortisol por um longo período);
Ganho ou perda de peso constante.
Mesmo sabendo das causas que podem colaborar para o aparecimento
das estrias, é preciso ter em mente que a principal delas é a falta de
hidratação da pele. Uma pele constantemente hidratada di�culta o
aparecimento de estrias.
Segundo Fonseca (2012), é necessário fazer a hidratação diária na pele para prevenir
as estrias, pois o creme fornece benefícios que associam com os componentes
orgânicos normais.
Existem dois tipos de estrias: as estrias rubras, que são avermelhadas e chegam a
ser inchadas, podem apresentar discreta coceira e são acompanhadas por um
processo in�amatório local. Quando se apresentam em uma fase inicial, chamada de
in�amatória, e com uma coloração avermelhada, geralmente não apresentam
sintomas, mas alguns pacientes relatam leve prurido na fase in�amatória.
100
Fonte: Disponível aqui
Fonte: Disponível aqui
101
http://abr-resortsbrasil.com.br/4-tratamentos-para-acabar-com-estrias-vermelhas/
https://novidadesestetica.com.br/wp-content/uploads/2020/04/Como-Fazer-para-tirar-Estrias-Vermelhas-da-Barriga.jpg
Já as estrias brancas (estrias albas) são mais antigas e não apresentam in�amação,
pois quando chegam a essa fase, já ocorreu uma atro�a mais intensa nas �bras. É
quando o processo de formação está praticamente �nalizado e as lesões se tornam
esbranquiçadas, apresentando-se numa fase atró�ca.
Para se aprofundar, veja esse artigo que fala sobre os tratamentos de
estrias: 
102
https://go.eadstock.com.br/0H
Tratamentos
Estrias são lesões irreversíveis e, portanto, não existe um tratamento que faça a pele
voltar 100% ao que era antes. Mas o tratamento melhora o aspecto estético
estimulando �broblastos e a formação de tecido colágeno nas lesões, dependendo
do estado evolutivo da estria.
O tratamento pode ser realizado com peeling, que causa um processo de
descamação e renovação de todas as células da epiderme. Pode ser utilizado
microdermoabrasão também, um tratamento não invasivo cujo procedimento faz a
renovação celular local com novos estímulos de colágenos (BORGES, 2006).
O tratamento com ácido glicólico aumenta a hidratação da pele e traz os benefícios
de aumentar a elasticidade epidérmica e a produção de colágeno e elastina nas
camadas mais profundas (HENRIQUES, 2007).
Já o tratamento com carboxiterapia consiste em uma aplicação de gás carbônico
que atua na formação de novos vasos, melhorando a irrigaçãosanguínea e dilatando
os vasos locais e, consequentemente, diminuindo as marcas locais.
A luz pulsada é outro ótimo tratamento principalmente nas estrias vermelhas, pois
faz uma estimulação dos �broblastos fazendo com que aumente a produção das
�bras de colágenos, essa técnica faz com que diminua a quantidade de estrias.
A radiofrequência fracionada é um tratamento feito por meio de aplicação da rádio
para estimular mais colágeno através de alta temperatura, e  a indução percutânea
de colágeno ou microagulhamento é uma técnica que utiliza um aparelho manual
(rolo) com microagulhas que possuem diferentes tamanhos, podendo variar de 0,25
mm até 3,0 mm, que se inserem na pele ajudando na produção de colágeno. O
mecanismo de ação ocorre quando a agulha é penetrada na pele, causando uma
lesão controlada e, como toda lesão, existe a formação de um novo tecido. 
103
Saiba como funciona a Radiofrequência Microagulhada para o tratamento
das estrias em:
A subcisão é uma técnica invasiva, realizada com anestesia local, que apenas
médicos podem realizar. Utiliza-se agulha do tipo Nokor (grossa e cortante), que é
introduzida em nível dérmico, realizando movimentos circulares e de “vai e vem”,
suaves, com intuito de causar hematoma local. O estímulo mecânico do movimento
da agulha e a reorganização deste hematoma determinarão uma nova organização
do tecido tratado. Esta técnica é especialmente útil para estrias largas e deprimidas.
104
https://go.eadstock.com.br/0I
Agulha Nokor
Fonte: Disponível aqui
105
https://portuguese.alibaba.com/product-detail/high-quality-nokor-subcision-needle-with-fiber-handle-50039502379.html
12
Lipodistrofia 
(Gordura Localizada)
106
A lipodistro�a, conhecida popularmente como gordura localizada, é uma desordem
estética em que ocorre um acúmulo de gordura dentro do tecido adiposo.   É uma
hipertro�a das células adiposas, e cada indivíduo acumula em certas regiões, naquela
em que têm mais predisposição. Nos homens, é comum ter acúmulo na região do
abdômen, e nas mulheres, é mais comum na região posterior da perna, glúteo e
lateral da coxa (BRAVO, ISSA, MUNIZ DE & TORRADO, 2013; CHRISTENSEN, 2014;
HEXSEL & SOIREFMANN, 2011). 
Os padrões de beleza vigente valorizam os magros, e que o ideal seria não ter a
indesejada “gordurinha localizada”. Porém, hoje, é preciso desconstruir alguns
modelos irreais de beleza, pois as mulheres – principalmente as brasileiras – têm
mais curvas. Combater a obesidade é regra geral de saúde e estética, mas é preciso
usar os tratamentos disponíveis para se cuidar e se sentir bem dentro da noção de
autoestima e aceitação do corpo.
107
A lipodistro�a pode se iniciar na infância ou na puberdade, e o público mais
acometido são as mulheres, embora também aconteça em homens e em qualquer
idade e raça.
Mello (2010) explica que a lipodistro�a é classi�cada em:
Androide ou central: é mais comum no sexo masculino, e a gordura se concentra no
abdômen. Essa gordura é visceral e tem predisposição em desenvolver riscos como:
diabetes, problemas cardiovasculares, câncer, apneia do sono e até a morte.
108
Fonte: Disponível aqui
Ginoide ou periférica: é mais comum em mulheres por conta do estrogênio
(hormônio feminino), e a gordura se concentra mais na região de coxas e quadril.
Essa gordura não é visceral, mas tem predisposição de desenvolver algumas doenças
por causa dos hormônios, como síndrome metabólica, doenças vasculares nas
pernas, osteoartrose e insu�ciência venosa ou arterial.
109
https://blog.buonavita.com.br/wp-content/uploads/2015/11/ginoide-androide.jpg
Fonte: Disponível aqui
Mista: quando o indivíduo tem a associação da androide com a ginoide.
O tecido adiposo tem por função fazer o armazenamento da gordura, classi�cado
como:
110
https://blog.buonavita.com.br/wp-content/uploads/2015/11/ginoide-androide.jpg
Reserva energética: são quatro formas de estocar energia no nosso corpo, por
reserva de gordura, proteínas, fosfocreatina e glicogênio. Essa reserva
acontece porque se o indivíduo �zer um jejum prolongado, vai ter o estoque de
energia fazendo com que ele consiga sobreviver.
Auxílio na regulação térmica: tem como função proteger o nosso corpo contra
o frio.
Envolvendo os órgãos: acomoda e protege os órgãos contra traumas.
Segundo Neves (2007), a lipodistro�a é causada por fatores internos e externos:
Uso de anticoncepcional;
Estresse;
Distúrbios hormonais;
Sedentarismo;
Tabagismo;
Síndrome pré-menstrual;
Patologia venosa ou linfática;
Elevação do estrogênio, aldosterona, prolactina e insulina; e
Alimentação irregular.
Evita-se a gordura localizada comendo alimentos ricos em �bras, ingerir
bastante água, praticar algum exercício físico, comer devagar e evitar
fazer dietas muito prolongadas entre uma refeição e outra.
Tratamentos
Segundo Ribeiro (2006), a lipodistro�a bloqueia o metabolismo lipolítico dos
adipócitos, por causa da sobrecarga causada por edema, �brose e estase venosa.
Assim, a massagem modeladora é um procedimento de grande benefício, pois ajuda
no aumento da circulação vascular periférica, elimina toxinas, mobiliza gordura
fazendo a modelação do corpo e facilita no retorno venoso (BORGES, 2006). 
111
Fonte: Disponível aqui
Pode-se também utilizar o ultrassom de alta potência no tratamento de gordura
localizada. A aplicação não gera desconforto e pode ser feita em qualquer região com
acúmulo de gordura (OLIVEIRA, 2016). Por meio da lipólise, o ultrassom reduz a
gordura localizada, reduz medidas, modela o corpo, um tratamento não invasivo e
não gera efeitos colaterais.
112
https://www.dicio.com.br/lipolise/
Criolipólise: após a aplicação, a temperatura corporal local diminui e aumenta a
produção de calor, consequentemente, aumenta a taxa metabólica e diminui o
volume da célula de gordura, porque utilizará todas as reservas energéticas
armazenadas nos adipócitos (DATSCHI, 2012).
Cavitação: a onda de choque gera um dano físico nas células, causando a quebra da
gordura no seu interior.
Radiofrequência: as ondas têm capacidade de chegar até as células de gorduras,
com a temperatura até 42°, pois estas células se rompem e eliminam a gordura.
Endermologia: o endermo faz com que se rompam os nódulos �brosos e transforma
a gordura em glicerol e o próprio organismo absorve e elimina do corpo e,
secundariamente, aumenta a produção de colágeno dando a sustentabilidade da
pele.
Terapia combinada: a combinação de várias técnicas e aparelhos de alta potência
pode gerar resultados e�cazes.
Para se aprofundar, veja esse artigo que fala sobre os tratamentos de
lipodistro�a:
113
https://go.eadstock.com.br/0J
13
Alopecia
114
Fonte: Disponível aqui
Alunos, hoje vamos falar de cabelo, couro cabeludo e de alopecia, uma disfunção
dermatológica in�amatória crônica que afeta os folículos pilosos (HUNT & MCHALE,
2005).
Primeiro, vamos estudar brevemente a estrutura da haste capilar, que tem três
partes: 
Cutícula: que protege o córtex.
Córtex: responsável pela estrutura do pelo; e
Medula: constituído por células mais internas da haste capilar.
115
https://core.ac.uk/reader/235033800
Fonte: Disponível aqui
Os pêlos, presentes em todo o nosso corpo, são dos tipos velo –representados por
pelos �nos e não têm pigmentação – e do tipo terminal –representados por pelos
grossos, pigmentados e longos (VOGT, MCELWEE & BLUME-PEYTAVI, 2008).
Alopecia
Nas fases mais agudas da alopecia, os pelos �cam mais a�lados e menos
pigmentados, com espessura maior na extremidade e �no próximo à raiz. 
116
https://core.ac.uk/reader/235033800
Fonte: Disponível aqui
A alopecia apresenta dois tipos: areata, causada por fatores emocionais, e
androgenética, causada por disfunção de hormônios.
Alopecia Areata
A alopecia do tipo areata ocorre por causa desconhecida, mas veri�ca-se que existe
uma afecção crônica dos folículos pilosos e das unhas. As quedas acontecem por
uma interrupção da síntese e não por destruição ou atro�a dos folículos, e por isso
o quadro pode ser revertido por meio de tratamentos.
Temos as formasclássicas da alopecia areata:
Alopecia areata em placa ou unifocal: a pele se mantém na cor original do couro
cabeludo, a queda ocorre de forma redonda ou ovalada e através de tração o pelo
pode ser retirado. 
117
https://www.scielo.br/j/abd/a/vXCLdmVdz8ct6qzkmjBCSyd/?lang=pt#
Fonte: Disponível aqui
Alopecia areata em placas múltiplas ou multifocal: como o próprio nome diz,
acontecem múltiplas placas de alopecia que afeta tanto o couro cabeludo quanto
outras áreas.
118
https://www.scielo.br/j/abd/a/vXCLdmVdz8ct6qzkmjBCSyd/?lang=pt#
Fonte: Disponível aqui
Fonte: Disponível aqui
Alopecia areata o�ásica: a perda de cabelos ocorre na linha temporo-occipital.
119
https://www.scielo.br/j/abd/a/vXCLdmVdz8ct6qzkmjBCSyd/?lang=pt#
https://www.scielo.br/j/abd/a/vXCLdmVdz8ct6qzkmjBCSyd/?lang=pt#
Fonte: Disponível aqui
Alopecia areata total: perda total dos pelos do couro cabeludo, porém, não
compromete o resto do corpo.
Alopecia areata universal: ocorre a perda total dos pelos do corpo todo.
Alopecias de formas atípicas:
Alopecia areata tipo sisaifo: ocorre a perda dos cabelos poupando as margens
inferiores.
120
https://www.scielo.br/j/abd/a/vXCLdmVdz8ct6qzkmjBCSyd/?lang=pt#
Fonte: Disponível aqui
Fonte: Disponível aqui
Alopecia areata reticular: ocorrem perdas de cabelo por placas separadas.
121
https://www.scielo.br/j/abd/a/vXCLdmVdz8ct6qzkmjBCSyd/?lang=pt#
https://www.scielo.br/j/abd/a/vXCLdmVdz8ct6qzkmjBCSyd/?lang=pt#
Fonte: Disponível aqui
Alopecia difusa: ocorre a perda de cabelo de forma aguda. O diagnóstico da
alopecia difusa é mais difícil. Pode ter início nas crianças e jovens e evoluir para
uma alopecia mais grave (areata total).
Por mais que as causas reais sejam desconhecidas, podem-se considerar vários
fatores predisponentes para a alopecia tais como fatores genéticos, fatores
imunológicos, traumas psíquicos e aspectos histopatológicos (no nível dos tecidos).
Para realizar um diagnóstico e�caz e saber o tipo de tratamento para
cada indivíduo, é necessário fazer uma biópsia. O tratamento é
geralmente realizado por meio do uso de medicamentos e da exclusão
da alteração emocional.
Sobre os sintomas da alopecia areata, segundo a Sociedade Brasileira de
Dermatologia:
122
https://www.scielo.br/j/abd/a/vXCLdmVdz8ct6qzkmjBCSyd/?lang=pt#
A alopecia areata não possui nenhum outro sintoma além da perda
brusca de cabelos, com áreas arredondadas, únicas ou múltiplas, sem
demais alterações. A pele é lisa e brilhante, e os pelos ao redor da placa
saem facilmente se forem puxados. Os cabelos, quando renascem,
podem ser brancos, adquirindo posteriormente sua coloração normal.
A forma mais comum é uma placa única, arredondada, que ocorre
geralmente no couro cabeludo e barba, conhecida popularmente como
“pelada”. (Adaptado de
https://www.sbd.org.br/dermatologia/cabelo/doencas-e-
problemas/alopecia-areata/22/)
Para se aprofundar sobre alopecia areata, acesse esse artigo: 
123
https://www.sbd.org.br/dermatologia/cabelo/doencas-e-problemas/alopecia-areata/22/
https://go.eadstock.com.br/0K
Fonte: Disponível aqui
Alopecia Androgenética
Popularmente conhecida como calvície, são disfunções que ocorrem devido a
fatores genéticos e hormonais, com características de perder o pigmento do �o,
diâmetro e comprimento de forma progressiva (GORDON E TOSTI, 2011). 
A alopecia androgenética é mais comum em homens, pois a queda do cabelo está
ligada à presença de testosterona. Quando acontece em mulheres, geralmente é
causada por uma desregulação da enzima 5-alfa-redutase, cujo poder é
transformar a testosterona em di-hidrotestosterona que, quando está em excesso,
ataca os folículos capilares.
124
https://revistasaudecapilar.com.br/mulher/?gclid=EAIaIQobChMI68nq4-KA8QIVhhCRCh3U1QazEAAYASAAEgJrFfD_BwE
Nas mulheres, os cabelos permanecem �nos e rarefeitos no topo da
cabeça, e os �os caem com muita intensidade. O tratamento é feito com
estimulantes do crescimento dos �os (como o minoxidil) e com
bloqueadores hormonais (via oral) com objetivo o tratamento de
estacionar o processo e recuperar parte da perda. Nos homens, a
�nasterida é a mais usada. Nas mulheres, anticoncepcionais,
espironolactona, ciproterona e a própria �nasterida podem ser
receitados. Nos casos mais graves, um transplante capilar pode
melhorar o aspecto estético.
As fases da alopecia são:
1. ocorrem as primeiras quedas. É a fase de �car atento, pois isso pode ser um
alerta.
2. na segunda fase, deve-se iniciar um tratamento. Por mais que ainda não
sejam visíveis, as falhas podem se agravar e o couro cabeludo acaba �cando
visivelmente exposto.
3. ocorre bastante queda de cabelo, pois o tratamento se torna um pouco mais
difícil.
125
Fonte: Disponível aqui
Para se aprofundar sobre alopecia androgenética, estude o artigo em:
126
https://revistasaudecapilar.com.br/mulher/?gclid=EAIaIQobChMI68nq4-KA8QIVhhCRCh3U1QazEAAYASAAEgJrFfD_BwE
https://go.eadstock.com.br/0L
14
Cicatrizes Patológicas
127
Fonte: Disponível aqui
Olá, estimados!
Todos nós temos cicatrizes, não é? Elas fazem parte da nossa história, e algumas
podem apresentar um aspecto mais saliente, como as cicatrizes patológicas.
Em geral, cicatriz é uma reparação tecidual que acontece depois de um ferimento
(pós-traumas, queimaduras, cirurgias ou infecções) para formar um tecido novo.
Mas quando ocorre alguma alteração nos mecanismos �siológicos de cicatrização,
há forma-se uma cicatriz patológica, que pode ser queloide ou hipertró�ca, como
veremos a seguir.
Quando o processo de produção de colágeno é maior que sua degradação, a
cicatrização �nal resulta em uma marca elevada, ou uma cicatriz grossa, em relação
à pele ao redor.  A cicatriz patológica pode vir acompanhada de sintomas tais como
coceira e dor. 
Por outro lado, quando o processo de degradação do colágeno é maior que sua
produção, a cicatriz �ca afundada e/ou alargada em relação à pele ao redor, a
chamada cicatriz atró�ca, considerada uma cicatriz inestética.
128
http://evidenciarevista.com.br/posts/57/queloide-cicatriz-hipertrofica-e-cicatrizes-inesteticas
Fonte: Disponível aqui
A cicatriz torna-se menos notável com o passar do tempo. Muitas cicatrizes,
inicialmente inestéticas, tornam-se aceitáveis depois de cerca de três meses. O
aspecto da cicatriz depende:
da localização no corpo,
do sentido da cicatriz,
da cor e textura da pele,
de comprimento, largura e profundidade.
O processo de cicatrização tem quatro fases:
129
https://ultrabio.pt/pt-pt/especialidade/corre%C3%A7%C3%A3o-de-cicatrizes-inest%C3%A9ticas-e-de-queloides
Fonte: Adaptado de “Enfermagem Ilustrada”, 2021.
1. Limpeza: imediatamente após o ferimento, os tecidos liberam na
superfície mediadores químicos (exsudatos �brinosos) que,
quando entram em contato com o ar, ressecam e formam uma
crosta. Esse processo tanto ajuda a conter sangramentos quanto
protege a ferida de contaminação externa,
2. Retração: a ação de células especí�cas (mio�broblastos) reduz o
tamanho do ferimento contraindo-o, e por isso começa a coçar.
Porém, em cicatrizes mais extensas tais como a de queimadura,
podem acontecer contraturas musculares.
3. Granulação: é quando o novo tecido começa a crescer para
preencher o ferimento. Nesse processo, há a formação de vasos
que vão irrigar a região.
4. Re-epitelização: as células epiteliais começam a se acumular por
debaixo da crosta, agindo das bordas para o meio, e dão �m ao
processo de reparação da pele lesionada. Essas células crescem e
restabelecem o revestimento do tecido.
Quanto aos fatores que in�uenciam na cicatrização, temos:
Fatores locais: feridas contaminadas e com presença de corpo estranho, bordas
irregulares e desvitalizadas, hematomas, sentido desfavorável às linhas de força da
pele, excesso de tensão e aproximação inadequada das bordas das feridas, áreas
com pouca vascularização ou irritação crônica da pele, áreas de tração ou pressão
mecânica, materiais, técnicas de sutura e curativos inadequados.
Fatores gerais: idade, obesidade, estado nutricional (anemia, hipoproteinemia),diabetes mellitus, tabagismo, doenças sistêmicas (do conjuntivo, hormonais e
tumorais), doenças vasculares e uso de medicamentos (corticosteroides,
anticoagulantes, citostáticos, etc.).
130
Para se aprofundar sobre cicatrizes patológicas, acesse esse artigo:
Acompanhe a seguir o tempo de cura de dois tipos de feridas:
131
https://go.eadstock.com.br/0M
Fonte: Disponível aqui
132
https://www.sanarmed.com/reparo-e-formacao-cicatricial-colunistas
Fonte: Disponível aqui
Cicatriz Queloide
O queloide, além de ter a aparência alargada e/ou elevada, invade a pele ao redor
do tecido e corre o risco de crescer durante os anos, e em alguns casos, pode
causar dor e coceira. Isso ocorre pela produção em demasia do colágeno, que
acaba por interferir no processo normal de cicatrização. É uma alteração benigna e
não possui risco para a saúde.
Na formação do queloide, há uma perda dos mecanismos de controle que
normalmente regulam o equilíbrio do reparo e regeneração de tecidos (SBD, on-
line). O queloide pode afetar os dois sexos, mas existe uma maior incidência em
mulheres. Indivíduos com pigmentação mais escura, pessoas negras e pessoas
asiáticas são mais propensas a desenvolver queloides. 
Se a pessoa tem a tendência de formar queloides, qualquer lesão causa cicatriz
pode levar à sua formação, incluindo cortes, uma cirurgia, uma queimadura ou até
mesmo cicatrizes de acne severa. Algumas pessoas podem desenvolver um
queloide depois de furar a orelha para colocar brincos e piercings ou mesmo
apenas no trauma da tatuagem (SBD, on-line).
133
https://www.mdsaude.com/dermatologia/queloide/
É como se uma cicatrização não soubesse quando parar de produzir um novo
tecido. Ao contrário de outras cicatrizes elevadas, chamadas cicatrizes hipertró�cas,
os queloides crescem sem respeitar os limites da ferida original.
Fonte: Disponível aqui
Cicatriz Hipertrófica
A cicatriz hipertró�ca tem uma aparência alargada e/ou elevada, mas não invade a
pele ao redor da cicatriz. A causa desse tipo de cicatriz é a produção
desproporcional de colágeno comparado ao restante do tecido.
Em muitos casos, a cicatriz hipertró�ca regride com o tempo. Seu aspecto é bem
mais “natural”, o que causa bem menos efeitos psicológicos e problemas estéticos
para as pessoas que apresentam esse tipo de marca na pele. Outras características:
Cicatriz é mais elevada, permanece nas bordas da cicatriz original;
Prurido;
Pouca dor; e
Tende a melhorar com o tratamento. 
134
https://www.cirurgiaestetica.com.br/cicatriz-hipertrofica-diferenca-da-queloide/
Tratamentos
Atualmente, a melhor opção é associar a betaterapia (irradiação na nova cicatriz
por meio de uma placa contendo átomo radioativo do estrôncio) à remoção
cirúrgica. A aplicação de irradiação deve ser iniciada de 24 a 48 horas depois da
operação.
Para tentar equilibrar o colágeno por meio de farmacoterapia sugere-se o uso de
corticoide, pois é o único que consegue destruir o colágeno e diminuir a cicatriz.
Outra opção é a �ta para cicatrizes hipertró�cas e queloidianas, placas de silicone
que não são invasivas nem provocam dor. É uma �ta adesiva compressiva, pois
aumenta a temperatura, reduz a disponibilidade de oxigênio e �ca comprimindo o
local.
O ultrassom também auxilia na diminuição de sequelas, pois aumenta a
elasticidade do tecido conjuntivo e propicia diminuição da dor ao promover a
reabsorção de hematomas, aderências e �broses. Já a laserterapia melhora a
coloração da cicatriz, fazendo com que os contornos sejam mais imperceptíveis. 
A aparência �nal da cicatriz nem sempre é previsível. O paciente deve
continuar retornando ao médico para avaliar progressivamente a
qualidade da cicatriz, mas em geral, o aspecto �nal depende mais de
como o corpo cicatriza do que da técnica aplicada.
É recomendado esperar por volta de um ano ou mais antes de corrigir a cicatriz.
Durante esse período, algumas cicatrizes hipertró�cas e queloidianas podem ser
tratadas com corticoide para aliviar sintomas tais como dor e coceira.
135
Cicatriz de �brose
 A cicatriz de �brose se dá após uma cicatrização pós-cirurgia plástica
(ex: lipoaspiração), na formação de tecido conjuntivo �broso como uma
resposta reparadora a algum ferimento. As �broses se caracterizam
pela presença de tecido cicatricial, variando muito a quantidade de
tecido, sempre de acordo com a intensidade do trauma, e apresentam
conteúdo rico em colágeno (por isso são tão resistentes). Apesar de
serem formadas pelo colágeno, o que compõe a �brose é bastante
diferente do colágeno normal: o colágeno cicatricial é muito mais rígido,
atrapalhando o metabolismo tecidual levando a acúmulo de líquidos,
aderências, perda da mobilidade da pele adjacente, dor e aparência
inestética.
 Leia mais sobre �brose em:
136
https://go.eadstock.com.br/0N
Fonte: Disponível aqui
137
https://www.lucianapepino.com.br/blog/como-evitar-fibrose/
15
Acne
138
A acne é uma das doenças mais comuns do folículo pilossebáceo da pele,
considerada a doença cutânea mais frequente existente. É caracterizada por lesões
que aparecem devido à ação dos hormônios sobre as glândulas sebáceas da pele,
afetando as áreas com maior densidade de folículos sebáceos.
Esse acometimento acontece devido ao desequilíbrio da microbiota da pele e à
hiperqueratinização folicular. O folículo pilossebáceo é uma invaginação da epiderme
e, por isso, essa hiperqueratinização favorece o surgimento da acne. O quadro clínico
pode variar, bem como o grau de severidade.
A interação entre hiperprodução de sebo glandular, hiperqueratinização folicular,
colonização bacteriana folicular e liberação de mediadores inflamatórios no folículo e
na derme adjacente fazem parte da fisiopatologia da acne. Os hormônios
androgênicos (principalmente a testosterona) também estão ligados ao estímulo da
glândula sebácea. 
Estima-se que cerca de 80% da população entre 11 e 30 anos são afetados
pela acne. O sexo masculino, na adolescência, é mais acometido do que o
sexo feminino, em uma proporção de 95% para 83%.   Já na fase adulta,
esse cenário muda: 12% das mulheres e 3% dos homens. Cerca de 41%
das mulheres possuem acne da mulher adulta.
139
A acne gera impactos que vão muito além dos aspectos estéticos tais como
cicatriciais, psicossociais, hiperpigmentações pós-inflamatórias e, dependendo do
grau de acne, uma infecção cutânea séria que pode, em casos incomuns e
específicos, evoluir para uma sepse (infecção generalizada), condição que requer
cuidados em unidade de terapia intensiva.
A acne pode deixar cicatrizes permanentes na pele e no psiquismo do paciente
quando não for tratada a tempo, justi�cando a necessidade de tratamento especí�co
para esse tipo de patologia (BRASIL, 2010).
Os fatores mais comuns da acne são:
Queratinização: o folículo piloso, que �ca obstruído, seja por células, sebo e
queratina, gera cravos pretos ou brancos no rosto, que são os primeiros a sinalizar a
existência da acne. A taxa aumentada e a constância do complexo de queratina e
lipídeo fazem um tampão para o ducto sebáceo.
Alteração hormonal: na fase da puberdade os andrógenos são hormônios que
aparecem em meninos e meninas, fazendo as glândulas sebáceas aumentarem e
produzirem mais sebo. As alterações hormonais pertinentes com a gravidez e o uso
de anticoncepcionais orais também podem in�uenciar a produção de sebo.
Excesso de sebo: a pele acneica excreta em abundância lipídios sebáceos na
superfície cutânea, onde encontram-se os ácidos graxos livres, que são produto da
hidrólise de triglicérides, com capacidade irritativa.
140
Ações bacterianas: a função da bactéria é gerar um processo in�amatório pela
atividade lipolítica dentro dos ductos, provocando vermelhidão e pus. As bactérias
presentes na formação da acne são Genu pityrisporum (esporos), Esta�lococos,
Corynebacterium acnes, fazendo parte da �ora bacteriana local, e Propionibacterium
acnes, sendo a mais comum.
Fonte: Graus e tipos de acne, espinhas | DermatoVirtual
Classificação
Pode-se classi�car a acne como acne não in�amatória, quandoapresenta somente
comedões, sem sinais in�amatórios, e acne in�amatória, conforme as lesões
predominantes, pode ser graduada de I a V, conforme a gravidade do caso.
Grau I, a forma mais leve de acne, não inflamatória ou comedoniana,
caracterizada pela presença de comedões fechados e/ou abertos.
Grau II, acne inflamatória ou pápulo-pustulosa, os comedões se associam às
pápulas (lesões sólidas) e pústulas (lesões líquidas de conteúdo purulento).
Grau III, acne nódulo-cística, quando se somam os nódulos (lesões sólidas mais
exuberantes).
Grau IV, acne conglobata, na qual há formação de abscessos e fístulas
(TEIXEIRA e FRANÇA, 2007). 
141
Fonte: Disponível aqui
O quadro de acne, mesmo que não tenha associação com patologias de base, gera
grandes desconfortos ao paciente, não apenas pelas lesões ativas, mas de caráter
crônico pela presença de hiperpigmentação pós-inflamatória (HIP) e cicatrizes delas
decorrentes (ADDOR e SCHALKA, 2010).
As lesões de acne podem ser descritas como:
Pápula: lesão palpável, rosada ou avermelhada, com 5 mm ou menos, podendo
ser formada por aumento de qualquer uma das camadas da epiderme, por
in�ltrações da camada superior da derme ou pelos dois mecanismos juntos.
Pústula: evolui da lesão anterior, aparecendo exsudato no seu conteúdo. São
lesões dolorosas a pressões e aparecem com maior frequência na borda
maxilar, na região submandibular, no peito e nas costas.
Nódulo: lesão pápulo-pustulenta, gerando tumefações de cor avermelhada e
situadas na derme mais profunda que a pápula.
Cisto (ou quisto): nódulo elástico, o qual não adere às estruturas subjacentes,
que facilmente in�ama e sutura. Se localiza abaixo da camada basal,
resultando em cicatriz.
142
http://theskinbalance.com/acne-causas-tipos-e-cosmeticos/
O tratamento da acne pode ser tópico, sistêmico e, algumas vezes, até
cirúrgico, quando predominam os cistos, comedões e cicatrizes. A escolha
do tratamento dependerá do grau de acometimento, da tolerância e do
poder aquisitivo do paciente. Algumas vezes, as três modalidades podem
ser usadas ao mesmo tempo para um controle mais rápido das lesões.
Alguns cuidados no dia a dia auxiliam no tratamento, e cuidado: a higienização da
área afetada várias vezes ao dia tem pouco efeito e pode gerar um efeito rebote com
o aumento de sebo e piorar o quadro.
O tratamento tópico tem um papel extremamente importante em todos os pacientes
com acne, e pode ser utilizado nas formas leve e moderada. Os produtos prescritos
geralmente são os antibióticos associados a outros agentes, como peróxido de
benzoíla, ácido retinoico, ácido salicílico, nicotinamida e ácido azelaico.
Por ser uma doença que deixa sequelas como cicatrizes atró�cas e hipercromias, os
objetivos dos tratamentos estéticos são a remoção dos comedões com a limpeza de
pele, o controle da produção sebácea e do processo in�amatório, e a prevenção de
manchas com o uso de �ltro solar.
143
Fonte: Disponível aqui
Técnicas realizadas em quadros de acne:
ALTA FREQUÊNCIA: Segundo Borges (2010), o aparelho é um emissor de ondas
eletromagnéticas que, quando aplicada sobre a pele, gera a formação de ozônio,
possuindo ação desinfetante e possui e�cácia contra agentes microbianos. A
desinfecção é a principal prioridade nos casos de acne.
MICROCORRENTES: Quando utilizado no quadro de acne, a microcorrente apresenta
todos os efeitos citados para rugas e �acidez, e possui efeitos anti-in�amatórios e
cicatrizantes, além de auxiliar na drenagem linfática (AGNES, 2013).
LED AZUL: Essa técnica é extremamente e�ciente nos quadros de acne, pois quando
penetra nos tecidos, o led favorece a ação bactericida sobre a P. acne, auxiliando a
cicatrização e impedindo que as pápulas evoluam para pústulas (PEREIRA, 2013).
LASER VERMELHO E INFRAVERMELHO: O laser vermelho com comprimento de onda
660nm e o laser infravermelho com 804 nm geram efeitos bené�cos nos casos de
acne devido à fotobiomodulação, que possui ação anti-in�amatória, analgesia e
cicatrizante, melhora do sistema imunológico, consequentemente, minimizando as
possíveis sequelas (PEREIRA, 2013).
144
http://theskinbalance.com/acne-causas-tipos-e-cosmeticos/
COSMÉTICOS: Associando às técnicas citadas, podem-se aplicar argilas, óleos
essenciais, como eucalipto, lavanda, melaleuca e alecrim, e princípios ativos, como
ácidos salicílicos, glicólico, mandélico, láctico, azelaico, entre outros.
Para se aprofundar sobre fotobioestimulação na acne, acesse artigo
sobre:
A acne deve ser tratada para evitar escoriações que podem marcar a pele e deixar
cicatrizes. Sendo assim, o tratamento está relacionado a uma assepsia da pele para a
sua recuperação. O protocolo deve ser especí�co para cada indivíduo, visando
higienizar, esfoliar, toni�car e hidratar a pele utilizando cosméticos adequados e em
acréscimo ao tratamento tradicional (VINADÉ, 2014).
145
https://go.eadstock.com.br/0O
16
Melasma
146
Fonte: Disponível aqui
O tratamento do melasma pode ser frustrante para os pacientes e gerar um estresse
emocional, além de ser uma preocupação também para os pro�ssionais da área,
devido à di�culdade no clareamento das manchas com aplicações de diversos ativos
dermatológicos e métodos e, na maioria das vezes, ter apenas uma pequena melhora
no clareamento das manchas hiperpigmentadas (AVRAM et al., 2008; BAUMANN et al.,
2004). 
O melasma é um tipo de hipercromia adquirida de coloração
acastanhada, de bordas bem de�nidas, uniforme e simétrica,
principalmente localizada na região central da face (nariz, testa, queixo,
maçãs do rosto e buço). Mulheres jovens e pardas normalmente são as
mais afetadas, e dentre as causas estão gestação, exposição solar e uso
oral de estrogênios.
147
https://orientacaomedicaessencial.com.br/melasma-manchas-acastanhadas-no-rosto/
Melanócitos e Síntese de Melanina
Os melanócitos são as células responsáveis pela produção e distribuição da
melanina. Quando hipercromias como o melasma se instalam, é devido a uma
alteração que ocorreu nessas células.
Os melanócitos encontram-se na camada basocelular da epiderme e são
responsáveis pela pigmentação da pele e dos pelos, in�uenciando na tonalidade
cutânea, na proteção direta aos danos causados pela radiação ultravioleta, sendo
responsáveis pela produção de um pigmento conhecido como melanina (MIOT et al.,
2009).
Existe cerca de um melanócito para cinco células basais. Cada melanócito fornece
pigmento para muitos queratinócitos, e esta associação é denominada unidade
epidermomelânica. Os queratinócitos fagocitam as porções dendríticas dos
melanócitos preenchidas com melanina e, sendo assim, a pigmentação da pele
depende da quantidade de melanina transferida para o queratinócito (DU VIVIER,
2004). 
148
Fonte: Melanina. O que é e principais tipos de melanina - Biologia Net
A melanina é uma proteína produzida com a ajuda da enzima tirosinase, pois através
dela o aminoácido tirosina transforma-se primeiro em 3,4-diidroxifenilalanina, agindo
também sobre esse composto, se convertendo em melanina.
Segundo Sampaio e Rivitti (2007), cada indivíduo possui quantidade constitucional de
melanina, podendo aumentar devido à irradiação ultravioleta ou sob a in�uência da
produção aumentada de determinados hormônios, sobretudo, o hormônio
melanócitos-estimulante (MSH) e o hormônio adrenocorticotrópico (ACTH).
A tirosinase é a enzima responsável pela síntese de melanina dentro das células, os
melanócitos. Qualquer desligamento que tenha a função de inibir o trabalho desta
enzima irá resultar em clareamento.
149
Fonte: Características morfológicas dos melanossomas, em seus diversos estágios |
Download Scienti�c Diagram (researchgate.net)
Tipos de Melasma
É possível encontrar três tipos de melasma: epidérmico, dérmico e misto, conforme o
local de depósito de pigmento. A maioria dos casos possui padrão misto.
MELASMA EPIDÉRMICO
No epidérmico, a concentração maior de melanócitos e melanina ocorre na camada
basal e epiderme, proporciona uma coloração castanha à pele, com um aumento da
melanina nos melanócitos e queratinócitosda epiderme (SOUZA e GARCEZ, 2005).
Características encontradas:
Borda bem de�nida;
Cor castanho escuro;
Aparece mais evidentemente sob a lâmpada de Wood; e
Responde bem ao tratamento.
MELASMA DÉRMICO
No melasma dérmico, o pigmento se encontra na derme dentro dos melanófagos e
possui nuanças variando do castanho ao azulado, às vezes até acinzentado, devido
ao aumento de melanina nos macrófagos da derme (SOUZA e GARCEZ, 2005). Ou
seja, esse tipo de melasma é quando as manchas de melanina atingem a derme
super�cial e profunda.
150
Características encontradas:
Borda mal de�nida;
Castanho claro ou cor azulada;
Não se altera sob a lâmpada de Wood; e
Não responde bem aos tratamentos.
MELASMA MISTO
Nesses casos, é quando os dois tipos de depósitos de melanina (epidérmico e
dérmico) coexistem no mesmo tecido.
Características encontradas:
Combinação de manchas marrons claras e escuras azuladas;
Padrão misto visto sob a lâmpada de Wood; e
Responde parcialmente aos tratamentos.
A lâmpada de Woods pode ser utilizada para determinar a profundidade da
pigmentação melânica da pele, permitindo uma visão instantânea das anomalias da
pele, inclusive de manchas que não são visíveis a olho nu. E, dependendo da
profundidade destas manchas, será traçado o tratamento mais e�caz para cada caso.
O exame deve ser feito em um local totalmente escuro, com a lâmpada de Woods a
aproximadamente 15 cm da área a ser avaliada (MATOS e CAVALCANTI, 2009; SEELIG
et al., 2012). 
151
Pele analisada sob a lâmpada de Wood
Fonte: Disponível aqui
Tratamento
O tratamento do melasma tem como principal objetivo o clareamento das lesões e a
prevenção e redução das áreas afetadas, com o menor efeito colateral possível. É
indicado que seja traçado um plano estratégico para obterem-se melhores
resultados, pois se trata de uma dermatose crônica, e de etiopatogenia
desconhecida. Para tanto, a estratégia é:
1. Proteção em relação à radiação solar
2. Inibição da atividade dos melanócitos
3. Inibição da síntese de melanina
4. Remoção da melanina
5. Destruição dos grânulos de melanina.
Dentro dos tratamentos de melasma, encontra-se o uso de medicamentos tópicos e
procedimentos para o clareamento. Os procedimentos mais realizados são os
peelings e aplicações de luzes ou lasers. É importante ressaltar que o tratamento do
152
https://www.belezahd.com.br/lampada-de-wood-avaliacao-tecnica-e-precisa-para-discromias-da-pele/
melasma sempre prevê um conjunto de medidas para clarear, estabilizar e impedir
que o pigmento volte.
Alguns princípios ativos despigmentantes são utilizados para clarear a pele e
manchas pigmentadas, a ação desses princípios possuem diferentes mecanismos de
ação, estando ligados à interferência na produção de melanina ou transferência da
mesma. Podendo atuar inibindo a formação de melanina, alterando quimicamente a
melanina, no transporte de grânulos, podem atuar inibindo a biossíntese de tirosina
e destruir alguns melanócitos, além de inibir a formação de melanomas (SAMPAIO e
RIVITTI, 2007). 
Alguns tipos de tratamento devem ser orientados pelo dermatologista,
pois promovem a remoção da camada super�cial da pele e conferem
resultados mais rápidos:
O peeling químico é realizado com ácidos, com concentrações mais
fortes que os usados em cremes, removendo a camada da pele. Podendo
ser leve para o melasma super�cial ou mais intenso para melasma
profundo.
Microdermoabrasão é uma técnica de esfoliação pro�ssional que
remove as camadas super�ciais da pele para um aspecto renovado;
Microagulhamento é uma técnica que perfura a pele com agulhas para
estimular a produção de colágeno e circulação sanguínea, podendo ser
útil para diminuir algumas manchas na pele, além de diminuir as rugas e
�acidez facial.
Luz intensa pulsada não é uma opção inicial, mas é usada em alguns
casos que não melhoram com outros tratamentos, pois caso usada de
forma errada, pode piorar as manchas na pele.
153
Alguns suplementos podem ser utilizados durante o tratamento do
melasma, pois suprem algumas carências de vitaminas e minerais que
são de extrema importância para a saúde da pele. Algumas opções são o
ácido tranexâmico, que inibe substâncias que geram o escurecimento da
pele, além de antioxidantes, como colágeno, luteína, vitamina C, selênio,
minerais, carotenoides e �avonoides, que auxiliam na recuperação da
pele, além de prevenir rugas e �acidez.
O mais importante é prevenir a formação do melasma evitando a exposição solar. As
formas de proteção devem ser seguidas, diariamente, mesmo que o dia esteja
nublado ou chuvoso. Como o melasma também pigmenta com a luz visível, os �ltros
solares comuns não protegem totalmente as pessoas com melasma. Sendo assim,
pode-se associar à fotoproteção �ltros físicos, que protegem da luz visível.
Outra medida importante é a reaplicação do �ltro solar, para manter a proteção
adequada durante todo o dia. Indivíduos com melasma devem usar roupas, chapéu,
boné, óculos escuros, sombrinha e guarda-sol. Toda medida que evite a exposição
solar da região acometida deve ser estimulada.
154
Para se aprofundar, veja esse artigo que fala sobre os Tratamentos do
melasma em:
155
https://go.eadstock.com.br/0P
Conclusão
Nesta disciplina, abordamos diversas disfunções das camadas da pele, aprendemos
brevemente sobre a anatomia e a �siologia do corpo humano. Esses estudos
contribuíram para alcançarmos os principais processos do organismo humano que,
com certeza, irão in�uenciar em um atendimento e�caz.
Daqui em diante é preciso muito desempenho e sempre fazer uma avaliação para
realizar o diagnóstico, visando sempre o melhor para cada paciente.
Agradeço muito por con�ar em exercer este importante trabalho. O seu estudo tem
um enorme signi�cado na atuação da área da estética. 
156
Material Complementar 
Livro
Drenagem linfática
Autor: Fernanda Ribeiro de Oliveira
Editora: Grupo A
Sinopse: O Livro Drenagem
Linfática Está Organizado De Forma A Apresentar Ao
Estudante Os Aspectos Anatomo�siológicos Do
Sistema Linfático Bem Como Técnicas E Manobras Da
Drenagem Linfática.
Livro
Anatomia humana
Autor: Kent M. Van de Graa�
Editora: Manole
Sinopse: A obra Anatomia Humana, em sua sexta
edição, foi concebida para servir como base e recurso
aos estudantes das mais diversas áreas da saúde,
como medicina, odontologia, enfermagem, nutrição,
pediatria, optometria, quiroprática, tecnologia médica,
�sioterapia, educação física, massoterapia, terapia
ocupacional, bem como outras áreas relacionadas. Por
meio de ilustrações claras, de�nidas e coloridas,
juntamente com imagens detalhadas e precisas da
dissecção do corpo humano, o objetivo de Anatomia
Humana é proporcionar conhecimentos aplicados da
157
estrutura do corpo humano e informações para a
compreensão da �siologia, biologia celular,
embriologia, histologia e genética.Você encontrará no
livro:- Uma estrutura de aprendizagem por meio da
utilização de conceitos concisos e capítulos com
questões de revisão.
Livro
Doenças Vasculares Periféricas
Autor: Francisco H. de A. Ma�ei
Editora: Grupo GEN
Sinopse: O grande avanço nesta área de
conhecimento, especialmente nos métodos
diagnósticos e nas técnicas terapêuticas, levou à
elaboração da 5ª edição deste tratado consagrado,
que certamente contribuiu para a formação e a
atualização de gerações de cirurgiões vasculares e
angiologistas, bem como para a divulgação da
experiência desta especialidade em nosso país.
Doenças Vasculares Periféricas | 5ª edição apresenta
novo projeto grá�co, mais moderno e elegante, textos
revisados e atualizados, alguns reescritos, ilustrações e
algoritmos redesenhados, além de 27 capítulos
inéditos, que abordam temas de relevância grande,
como novas técnicas e táticas endovasculares, que
hoje constituem o tratamento de escolha inicial para a
maioria dos pacientes.
158
Livro
Envelhecimento Cutâneo
Autor: Denise Steiner e Flávia Addor
Editora: AC farmacêutica
Sinopse: Envelhecimento Cutâneo aborda, de forma
única, o comportamento nas mais diversas culturas
com relaçãoaos cuidados e a prevenção do
envelhecimento da pele. As autoras, Denise Steiner e
Flávia Addor, especialistas reconhecidas no Brasil e no
exterior, inclusive por sua atuação frente às principais
sociedades de Dermatologia, nacionais e estrangeiras,
procuraram abordar as teorias e os mecanismos
biomoleculares do envelhecimento cutâneo, assim
como a histopatologia e a clínica do envelhecimento
intrínseco e extrínseco da pele. Fatores que interferem
no envelhecimento geral e, em especial, na pele são
revisitados com grande maestria, abrangendo os
aspectos �siológicos, hormonais, nutricionais e
farmacológicos. As doenças gerais que acometem os
idosos, assim como as cutâneas, além de aspectos
especiais sobre alergia e cuidados com a pele,
especialmente dessa população, também são
abordados. Atualizada com os principais tratamentos
existentes para prevenir e retardar o envelhecimento
da pele, Envelhecimento Cutâneo é leitura obrigatória
para aqueles que precisam estar em dia com os
avanços dessa especialidade tão dinâmica, a
Dermatologia.
159
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