Buscar

portfólio 2022 _

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

12
UNOPAR 5° SEMESTRE - SERVIÇO SOCIAL
ÉRICA JULIANA DA COSTA LIMA. GINEIDE CHAGAS MOUTINHO. FELIPE MARTINHO BEZERRA DE QUEIROZ. SUELI ALVES DA SILVA
A FRAGILIZAÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIAL E A VIOLAÇÃO DE DIREITOS PELO ENFRAQUECIMENTO DO SUAS
 
 Santa Cruz do Capibaribe – PE
 2022
ÉRICA JULIANA DA COSTA LIMA. GINEIDE CHAGAS MOUTINHO. FELIPE MARTINHO BEZERRA DE QUEIROZ. SUELI ALVES DA SILVA. MARINA LIMA GLICÉRIO
 
A FRAGILIZAÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIAL E A VIOLAÇÃO DE DIREITOS PELO ENFRAQUECIMENTO DO SUAS
Trabalho de portfólio apresentado como requisito parcial para obtenção do título de graduação em Serviço Social apresentado a Universidade Unopar – PE. 
Orientador: Prof. Carla Aragão
 Santa Cruz do Capibaribe- PE
 2022
SUMÁRIO
1. Introdução..............................................................4
2. Desenvolvimento...................................................5
3. Administração e planejamento em Serviço Social......................................................................5
4. Comunicação na prática do Assistente Social..7
5. Ética profissional e Serviço Social......................7
6. Fundamentos das política social e políticas sociais...9
7. Fundamentos históricos, teóricos , metodológicos do serviço social III..............................................98
8. .Conclusão............................................................11
9. Referências bibliográficas..................................12
1.INTRODUÇÃO
É de conhecimento geral que a Assistência Social é uma politica pública, ou seja, um direito de todo cidadão que dela necessitar. Ela está organizada por meio do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), que está presente em todo o Brasil. Seu objetivo é garantir a proteção social aos cidadãos, por meio de serviços, benefícios, programas e projetos que se constituem como apoio aos indivíduos, famílias e para a comunidade no enfrentamento de suas dificuldades. O Sistema Único de Assistência Social (Suas) é um sistema público que organiza, de forma descentralizada, os serviços socioassistenciais no Brasil. Com um modelo de gestão participativa, ele articula os esforços e recursos dos três níveis de governo para a execução e o financiamento da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), envolvendo diretamente as estruturas e marcos regulatórios nacionais, estaduais, municipais e do Distrito Federal. A Constituição Federal de 1988 reconhece, de fato, os direitos sociais, sendo considerado o maior avanço na institucionalidade da proteção social. Mesmo assim, manteve-se a contradição básica entre proteger a família e/ou tratá-la como fonte de proteção social natural e responsável pelos seus membros. No entanto, a definição do que é família não se manteve estável ao longo da história, já que o destaque à família nuclear mostra-se relativamente atual e que, em outros momentos históricos, a educação primária não cabia necessariamente à família. Levando em conta tais aspectos, este trabalho tem como objetivo, discutir o modo como a Política de Assistência Social insere-se no sistema de proteção social brasileiro e o lugar da família no conjunto de políticas, em especial na assistência social, destacando os avanços, os limites e as contradições no modo de atenção a ela. Para tanto, realiza-se revisão de literatura, bibliográfica e normativa e apresenta alguns dos achados em resultados de pesquisa em nível de Programa de Pós Graduação Latu-Sensu. Aponta-se avanços nas normativas da Política de Assistência, no que tange à proteção à matricialidade socio familiar, porém acentuados recuos que podem comprometer o lócus protetivo das famílias em situação de vulnerabilidade.
2.DESENVOLVIMENTO
 3.Administração e Planejamento em Serviço Social
No cotidiano do Assistente Social, o planejamento social se coloca como uma atividade de importância central à proposição de ações sociais efetivas. Ou seja, o planejamento é um instrumento de gerência que orienta as ações profissionais na direção da mudança social (BAPTISTA, 1979).Ele busca orientar um trabalho que não se restringe à improvisação, antecipa resultados, reduz incertezas, riscos, partindo sempre de determinadas intencionalidades, não se constituindo apenas em um processo técnico-administrativo, mas também ético- político, envolvendo tomada de decisões. Como já estudamos anteriormente, as diretrizes da ação em um processo de planejamento deverão imprescindivelmente ser determinadas e estabelecidas por meio de seus objetivos e metas que se almeja alcançar em curto, médio ou longo prazo. Neste sentido, devemos compreender que existem algumas categorias ou Diretrizes que permeiam as ações de um processo de planejamento, que são:
a) Econômicas (planejamento econômico); b)Sociais (planejamento social); e c)Administrativas (planejamento administrativo).
A partir de 2000, o país passa a implementar programas de transferência de renda com ou sem condicionalidades como estratégia de redução da pobreza, como foram os casos do Bolsa Escola, do Vale Gás e da Bolsa Alimentação que, mais tarde, seriam unificados no Programa Bolsa Família. A partir daí podemos compreender o direcionamento que se dará aos programas sociais no Brasil com ênfase mais interventiva na família. A partir desse período, há uma alteração: a família surge como personagem focalizada nas políticas e programas sociais, em conformidade com o pensamento de Teixeira (2010, p. 542), segundo o qual a família, de personagem desfocado anteriormente, assume o centro da cena, não apenas como alvo da ação, mas como o paradigma dominante na intervenção estatal, ou seja, a família está no centro das políticas de proteção social, em especial a de assistência social e saúde.
Em 2004, a IV Conferência Nacional da Assistência Social delibera pela construção e implementação do Sistema Único da Assistência Social – SUAS, requisito essencial da Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS para dar efe tividade à assistência social como política pública e destacando-se como estratégia de efetivação da proteção social.
 O SUAS como estratégia de consolidação da proteção social de assistência social
A Política Nacional de Assistência Social – PNAS, aprovada em 2004, reafirma o conteúdo da LOAS destacando o seu caráter protetivo, estabelece diretrizes, público-alvo e organiza as ações em base sistêmica através da implantação do SUAS. Como política de proteção social, a assistência social orienta-se pelos princípios da:
I – supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica;
II – universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas;
III – respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade;
IV – igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais;
V – divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais,bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão. (Brasil, 2004, p. 33).
Além disso, a organização das ações em base sistêmica permite a definição de programas, projetos e serviços de caráter eventual ou continuado, de acordo com o nível de vulnerabilidade e risco que passam a ser vistos não só como decorrentes da pobreza, privação ou ausência de acesso às políticas públicas, mas de situações gestadas no âmbito relacional, como as discriminações por deficiência, questões etárias, de gênero, entre outras. São riscos que decorrem, de acordo com Sposati (2007, p. 449), de situações “instaladas no campo relacional da vida humana” associadas à “(in)sustentabilidade de vínculos sociais e às incertezas sociais”. De acordo com a PNAS/2004, são funções da assistência social: a proteção social hierarquizada entre proteção básica e proteção especial; a vigilância social; e a defesa dos direitos socioassistenciais. A proteção social básica tem como objetivos prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Os programas e projetos desenvolvidos no âmbito da Política de Assistência Social são executados pelas três instâncias de governo e devem ser articulados dentro do SUAS. A proteção social de assistência social, ao ter por direção o desenvolvimento humano e social e os direitos de cidadania, tem por princípios: a matricialidade sociofamiliar; a territorialização; a proteção pró-ativa; integração à seguridade social; integração às políticas sociais e econômicas. Para a proteção social de assistência social o princípio de matricialidade sociofamiliar significa que:
A família deve ser apoiada e ter acesso a condições para responder ao seu papel no sustento, na guarda e na educação de suas crianças e adolescentes, bem como na proteção de seus idosos e portadores de deficiência; o fortalecimento de possibilidades de convívio, educação e proteção social, na própria família, não restringe as responsabilidades públicas de proteção social para com os indivíduos e a sociedade. (Brasil, 2004, p. 91).
Fica claro que a matricialidade sociofamiliar é uma estratégia que visa oferecer proteção para que a família cumpra seu papel social principal, o de cuidado, sustento, educação, socialização dos seus membros; portanto, toma a família como parceira na proteção social, visando maximizar os serviços oferecidos, condicionando-os ao cumprimento de papéis de proteção social pela família. A contradição é mantida: ora a família é tratada como sujeito de direitos, ora como garantidora da proteção aos seus membros, embora se reconheçam as vulnerabilidades sociais a que está submetida e as mudanças na estrutura e funções familiares. As mudanças restringem-se ao reconhecimento da pluralidade das formas familiares, mas não das suas funções. A assistência social orienta-se pela “primazia à atenção às famílias e seus membros, a partir do seu território de vivência, com prioridades àquelas com registro de fragilidades, vulnerabilidades e presença de vitimização entre seus membros” (Brasil, 2005, p. 28). O principal programa de proteção social básica do SUAS, que materializa a centralidade na família, é o Programa de Atenção Integral à Família – PAIF, que é ofertado por meio dos serviços socioassistenciais, socioeducativos e de convivência, além de projetos de preparação para a inclusão produtiva voltados para as famílias, seus membros e indivíduos, conforme suas necessidades, identificadas no território. O PAIF é realizado exclusivamente pelo poder público nos Centro de Referência da Assistência Social – CRAS, e tem por perspectiva “o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, o direito à proteção social básica e ampliação da capacidade de proteção social e prevenção de risco no território de abrangência do CRAS” (Brasil, 2005, p.)
4.COMUNICAÇÃO NA PRÁTICA DO ASSISTENTE SOCIAL
O processo de comunicação é de fundamental importância no trabalho do assistente social. No entanto, na prática o profissional deve saber ouvir para poder analisar ou interpretar com exatidão a mensagem do emissor/usuário. Portanto , a compreensão da linguagem, enquanto categoria que se situa no campo da instrumentalidade profissional e da competência técnica-operativa e teórica- metodológica, deve ser de domínio dos assistentes sociais, pois é um instrumento inseparável do seu exercício com os usuários e outros profissionais.
5.ÉTICA PROFISSIONAL E SERVIÇO SOCIAL 
Os Direitos Humanos têm relação direta com o serviço social, com os princípios éticos que ligam o profissional e seu cotidiano ou rotinas. Os pilares profissionais são alicerçados aos sentimentos de democracia, justiça social, comprometimento com a responsabilidade e liberdade. Diante de suas responsabilidades compõe-se a disposição de suas condições de trabalho dignas em seu fluxo e condizentes ao providencial imbuído no exercício e daí, seja em atividade institucional privada ou pública, o profissional necessita de condições de trabalho com acessibilidade às informações multiprofissionais e também aos sistemas, população e usuários, principalmente no tocante das políticas públicas e programas sociais. O Assistente Social é um agente garantidor dos direitos dos cidadãos na sociedade e tem a responsabilidade direta no processo regido e etapas como: Planejamento das ações, solução e logística, o pensar plural, organização, realização e implantação das políticas públicas com prevenção e habilitação das soluções diante das necessidades salutares do emprego, habitação, educação, saúde, reabilitação social e familiar. O profissional do Serviço Social tornou-se um considerável atleta competidor da realidade social e que almeja um podium com premiação formada de desejos de justiça social. Um militante da luta e proteção dos direitos e defensor destes na luta incessante contra a desigualdade, injustiça, indignação e barbárie. Um idealista que permeia o ultrapassar da utopia e a prevalência de uma sociedade livre e emancipada com igualdade, organização e isonomia ao censo de dignidade humana. A articulação com a rede sócio assistencial é atributo presente de uma atuação com expectativa e de referenciamento, de realização com justaposição da integração e intervenção por equipe e composição com a inserção tecnológica dos sistemas e programas, condicionado ao contingenciamento, ritmo intensificado de trabalho e atuais realidades restritivas e impostas pela pandemia Covid-19.
 O serviço social tornou-se um elo fundamental do condicionamento entre distanciamento e comunicação das famílias diante das perdas e na assistência digna dos serviços promovendo cobertura imprescindível nos momentos críticos vivenciados entre a busca urgente da ciência e pesquisa e do temor de maiores perdas humanas num momento de disseminação da raça humana de forma global e abrangente, rápida e desgovernada. A proatividade e dinâmicas de ação executadas permeiam a precisão de uma celeridade contida e limitada pela morosa burocracia e empecilhos das políticas que desafiam sua tomada de decisão, racionalidade e resolução como inversões nas habilidades para efetivação e andamento das demandas do meio, regresso, ingresso, permanência e sucesso das atividades laborais e práticas. O desenvolvimento das habilidades são permeados de sentimento entre possibilidades que os motivam e a necessidade que anseia a adoção e capacitação de plataformas e oportunidades que estimulem o protagonismo e que dominem o seu socio emocional e do usuário nas contemplações. Segundo o artigo de Magri ET al, a articulação entre o serviço social e os direitos humanos vinculam-se conforme a ética e política da profissão, explicitado diante do resgate da Declaração Universal dos Direitos Humanos no tocante pedagógico das lutas e conquistas das gerações, principalmente, sobre a lei braseira da inclusão constituída sob dinâmicas que ultrapassaram a finalidade caritativa e filantrópica ao profissionalismo com objetivos que fortalecemos princípios éticos da democracia, pluralismo, igualdade, Liberdade e socialismo ante o sentido dos iníquos capitalistas com fomento intransigente da efetivação e prática dos Direitos Humanos. A atuação direta nas esferas de políticas sociais, públicas ou privadas de modo institucional do sistema, famílias e gestões faz do serviço social a gênese da questão social e que tramita entre a contínua necessidade humana da proteção de seus direitos e o desafio de inserção dessa sociedade com inclusão na transitoriedade capitalista histórica e perene. Os princípios e valores sociais refletem um sentimento de justiça norteado pela Constituição Federal e cerceado pelo Código de Ética Profissional para dinâmica de seu modo de intervenção sem o risco de ultrapassar os limites de atuação para respeito da operacionalização, gestão das políticas públicas do Estado e atuação prontificada como linha de frente nas relações diretas com a população. Está relação também está norteada nos costumes, tradições, história e crenças garantidos, respeitados e não presentes nos valores capacitistas da estética e beleza como base de hierarquização ou adequação das pessoas como capacidade funcional. 
6.FUNDAMENTOS DA POLÍTICA SOCIAL E POLÍTICAS SOCIAIS
Ao longo dos anos identificamos a trajetória de implementação do Sistema de Proteção Social caminhou no sentido de promover melhorias nas condições de vida da população, especialmente da classe trabalhadora. Assim, foram constituídos em várias partes do mundo, particularmente no pós-guerra, sistemas que foram capazes de atender as demandas sociais da população pobre, de tal forma que a pobreza e a exclusão passaram a ter uma tendência regressiva. No Brasil teve início com o governo Vargas em 1930 ,com a chegada da CLT ( Consolidação das Leis Trabalhistas ) mais precisamente no ano 1943 visando dar direitos as classes trabalhadoras, tanto que nos 15 anos do seu governo, Vargas chegou a ser considerado “O pai dos pobres “por seus projetos visando atender os mais necessitados . A partir daí se viu muito pouco pois esse processo de seguridade social para ser mais exato ,foi travado pelo o golpe de 64 que perdurou até a década de 80 com constituição de 1988 marcando a luta pelos direitos sociais ,porém se deu também nessa década a implantação do governo Liberal com a eleição do então presidente Fernando Collor de Melo, Negando fazer valer as leis promulgada na carta magna brasileira .Essa trajetória de organização de um sistema mínimo de proteção social forjado até a década de 1980. A partir desse período, a crise econômica, por um lado, e a ideologia neoliberal, por outro, colocaram em xeque até mesmo os desígnios do capítulo dos Direitos Sociais presentes na Constituição de 1988. Com isso, verificamos que um sistema com características universalizantes não conseguiu ser estabelecido no país, além do que os problemas de financiamento desse sistema permaneceram recorrentes, ao mesmo tempo em que a diversidade de demandas sociais do país não pôde ser atendida. 
Do meio para o fim da década de 90 mesmo com a ideia de estado liberal mais aflorada no governo Fernando Henrique Cardoso ,pode -se notar uns lampejos de direitos Sociais com a criação de alguns programas sociais quase, que tinham a finalidade de uma tímida distribuição de renda ,vale gás ,bolsa escola . Com a chegada do Presidente Lula em 2002 todos esses projetos foram unificados e batizados por Bolsa Família , de foi durante os anos em que o petista passou pela presidência e conseguindo eleger sua sucessora Dilma Rousseff o país teve lampejos de boa destruição de renda e seguridade social apesar de todos os desmandos e escândalos de corrupção . Além disso, a mudança constitucional atingiu fortemente a política de valorização do salário mínimo que estava em curso no país desde 2004. Com isso, busca-se desvincular as correções do salário mínimo das taxas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), como forma de reduzir as despesas previdenciárias e assistenciais e, ao mesmo tempo, garantir o aumento das taxas de lucros das empresas. Na prática, essas medidas irão reduzir efetivamente o poder de compra da classe trabalhadora e, em consequência, provocar a ampliação da desigualdade social. Na sequência da aprovação da Emenda Constitucional 95 (BRASIL, 2016b), o governo Temer encaminhou ao Congresso Nacional a proposta de reforma da previdência social (BRASIL, 2016ª), ao mesmo tempo em que aprovou uma reforma trabalhista (BRASIL, 2017) que apenas retira direitos dos trabalhadores. Todas essas propostas remontam ao debate do início dos anos de 1990, quando vigorava a tese do Menos Estado e Mais Mercado. Ao final daquela década vimos o desastre social que tomou conta do País, uma vez que parcelas expressivas da população foram colocadas à margem da sociedade. Infelizmente diante dos fatos políticos recentes – que reconhecemos a existência de um grande retrocesso, não somente em termos de desarticulação de um sistema de proteção social que sequer veio a se constituir adequadamente, mas especialmente em termos do futuro da nação.
7.FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III
Nos últimos anos, principalmente no processo conhecido pela categoria como de “reconceituação do serviço social”, a categoria, mesmo que muitos não reconheçam as ideias expressas, estas vem direcionando as críticas a questão da metodologia. Nesta mesma vertente, exponho que não se trata aqui de retomar a questão do metodologismo no âmbito da profissão, mas expor que diante de um estudo preliminar, tem-se que compreender à questão dos fundamentos metodológicos do serviço social a partir de três elementos complementares: Método, técnica e instrumentos. A vertente positivista, em uma abordagem prática, aparece no bojo profissional, como sendo uma prática imediatista, ou seja, uma resposta dada imediatamente às diversas expressões e manifestações da questão social, vertente também conhecida como “vertente modernizadora”, caracteriza-se pela incorporação de abordagens funcionalistas, estruturalistas e, mais tarde, sistêmicas, voltadas a uma modernização conservadora (NETTO, 2005, p. 164). Esta vertente, na contemporaneidade, passou por algumas modificações. Os assistentes sociais retiraram de seu conteúdo, pontos que justificam algumas práticas coerentes, mesmo que esteja no subjetivo da ação profissional, a questão do progresso é vista de forma fragmentada. Parafraseando o professor Dr. José Paulo Netto no ultimo seminário de serviço social promovido pela editora Cortez, os aspectos do progresso social é preciso debatê-los na atualidade. Nesta mesma perspectiva, [...] a teoria centraliza-se na análise dos indivíduos e grupos cujas atitudes e comportamentos estão defasados em relação aos parâmetros exigidos pela sociedade industrial. Neste nível de interpretação trata-se, em última instância, da aquisição de um conjunto de padrões referentes ao processo de modernização do homem (KOWARICK, 1977, p. 48). Por fim, estas vertentes estão presentes no desenvolvimento da ação social dos profissionais, e é preciso um olhar diferenciado e dinâmico no escolher destes para concretizar a prática operativa do serviço social, onde diante de toda a complexidade do sistema vigente, requer um melhor rigor teórico na seleção dos mesmos, vistos que as suas ações são polarizadas pelos interesses das classes burguesas, neste mesmo sentido reproduz, pela mesma atividade, interesses contrapostos que convivem em tensão. Responde tanto a demandas do capital como do trabalho e só pode fortalecer um ou outro pela mediação de seu oposto. Participa tanto dos mecanismos de dominação e exploração como, ao mesmo tempo dá resposta às necessidades de sobrevivência da classe trabalhadora e da reprodução do antagonismo nesses interesses sociais, reforçando as contradições que constituem o móvel básico da história
8.CONCLUSÃO
Em virtude dos fatos mencionados o objetivo é problematizar a noção de direitos dentro do campo do Sistema Único de Assistência Social(SUAS), abordando a violação cotidiana de direitos que vivenciam usuários e profissionais. Quanto aos primeiros, é comum que os trabalhos que versam sobre este tema abordem, de alguma maneira, o não respeito aos direitos dessas pessoas. Contudo, poucos são os trabalhos que estendem essa situação aos profissionais da Política de Assistência Social, que sofrem especialmente com a precarização do trabalho e dos recursos para desenvolvê-lo. Assim, percebe-se o quanto é fundamental a noção de direitos dentro desse cenário, já que se trata de um horizonte permanentemente presente na prática dos profissionais, seja diretamente na intervenção com os usuários, seja em relação às suas próprias condições de trabalho e de recursos. Para realizar tal discussão, inicia-se contextualizando a assistência social e os avanços conquistados no país a partir do advento do SUAS. Após, a partir de narrativas autobiográficas, tecem-se três vivências dos autores que são nucleares para este trabalho, na medida em que disparam reflexões sobre a questão dos direitos a partir de experiências profissionais, enredando assim profissionais e usuários em um contexto geral de precarização. O pano de fundo para essas histórias são os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), local em que os(as) autores(as) atuaram como psicólogos(as) e que despertou o impulso e a inspiração para este artigo.
9.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2238-1
52X2016000200003
https://www.ekoaeducacao.com.br/blog/importancia-de-estudar-fundamentos-historicos-teoricos-e-metodologicos
https://www.zemoleza.com.br/trabalho-academico/sociais-aplicadas/servico-social/comunicacao-e-pratica-assistente-social/
https://pt.slideshare.net/AngelaChagas37/sld-2
https://eadhelp.com/produtos/a-fragilizacao-do-sistema-de-protecao-social-e-a-violacao-de-direitos/

Continue navegando