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Prévia do material em texto

2.000
De acordo com o edital da PM-SP/2021.
Organizado por disciplinas.
Questões atualizadas da VUNESP.
Gabarito oficial ao final de cada disciplina.
?caderno deQUESTÕES
PM-SP
QUESTÕES PARA 
1.500
Normas da Corregedoria
Atualidades
Matemática
Informática
Raciocínio Lógico
?caderno deQUESTÕES
QUESTÕES PARA O 
Lígua Portuguesa
Direito Penal
Direito Processual Penal
Direito Processual Civil
Direito Constitucional
Direito Administrativo 
• De acordo com os principais assuntos •
• abordados no edital oficial, de 29 de julho 
• • • de 2021, do TJ-SP, para o cargo de 
• Escrevente Técnico Judiciário.
• Organizado por disciplinas.
• Questões gabaritadas da banca VUNESP.
TJ-SP
NV-LV023-21-1500-QUESTOES-TJ-SP
Cód.: 7908428800840
Todos os direitos autorais dessa obra são reservados e protegidos 
pela Lei nº 9.610/1998. É proibida a reprodução parcial ou total, por 
qualquer meio, sem autorização prévia expressa por escrito pela 
editora Nova Concursos.
Essa obra é vendida sem a garantia de atualização futura. No caso 
de atualizações voluntárias e erratas, serão disponibilizadas no 
site www.novaconcursos.com.br. Para acessar, clique em “Erratas e 
Retificações”, no rodapé da página, e siga as orientações.
Organização
Alan Morais
Carolina Gomes
Karina Oliveira
Diagramação
Joel Ferreira dos Santos
Capa
Joel Ferreira dos Santos
Projeto Gráfico
Daniela Jardim & Rene Bueno
Dúvidas
www.novaconcursos.com.br/contato
sac@novaconcursos.com.br
Obra
Caderno de Questões para o 
TJ-SP - Escrevente Técnico 
Judiciário
Disciplinas
LÍNGUA PORTUGUESA • 280 QUESTÕES
DIREITO PENAL • 208 QUESTÕES
DIREITO PROCESSUAL PENAL • 118 QUESTÕES
DIREITO PROCESSUAL CIVIL • 174 QUESTÕES
DIREITO CONSTITUCIONAL • 107 QUESTÕES
DIREITO ADMINISTRATIVO • 59 QUESTÕES
NORMAS DA CORREGEDORIA • 18 QUESTÕES
ATUALIDADES • 42 QUESTÕES
MATEMÁTICA • 140 QUESTÕES
INFORMÁTICA • 218 QUESTÕES
RACIOCÍNIO LÓGICO • 155 QUESTÕES
Data da Publicação
Agosto/2021
ISBN
978-65-87525-20-4
APRESENTAÇÃO
O treino de questões, além de testar seus conhecimentos, é fundamental para compreender melhor 
o perfil da banca organizadora. Ao mesmo tempo que você revisa a teoria estudada, você pratica a 
metodologia da banca e cria uma rotina de estudos essencial para a sua preparação.
Pensando nisso, a série Caderno de Questões da Editora Nova Concursos apresenta 1.500 Questões 
Gabaritadas para o concurso do TJ-SP, cargo de Escrevente Técnico Judiciário, organizadas por 
disciplinas, de acordo com os principais assuntos abordados no edital oficial, de 29 de julho de 
2021. Ao final do material você encontra, ainda, o gabarito oficial, para conferir e acompanhar o seu 
desempenho. 
A meta é estudar até passar!
SUMÁRIO
LÍNGUA PORTUGUESA ...........................................................................................07
DIREITO PENAL ............................................................................................................51
DIREITO PROCESSUAL PENAL ..............................................................................77
DIREITO PROCESSUAL CIVIL ................................................................................93
DIREITO CONSTITUCIONAL .................................................................................116
DIREITO ADMINISTRATIVO .................................................................................131
NORMAS DA CORREGEDORIA ...........................................................................141
ATUALIDADES .......................................................................................................... 145
MATEMÁTICA ............................................................................................................. 152
INFORMÁTICA ............................................................................................................ 171
RACIOCÍNIO LÓGICO .............................................................................................201
LÍ
N
G
U
A
 P
O
RT
U
G
U
ES
A
7
LÍNGUA PORTUGUESA
1. (VUNESP – 2017) Motoristas e cobradores do transporte 
público de Itajaí voltaram ao trabalho por volta das 15h30 
desta sexta-feira [07.04.2017], após uma ___________que 
começou às 10h. Eles protestavam contra o ____________ nos 
salários. A empresa informou que não tinha dinheiro para 
fazer o depósito. Houve uma reunião no fim da manhã. A 
prefeitura _____________ e a empresa concordou em deposi-
tar os salários até o início da tarde.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser 
preenchidas, respectivamente, com:
a) paralisação … atraso … interviu
b) paralisação … atraso … interveio
c) paralisação … atrazo … interveio
d) paralização … atraso … interviu
e) paralização … atrazo … interviu
2. (VUNESP – 2013) Assinale a alternativa que preenche, cor-
reta e respectivamente, as lacunas do trecho a seguir, de 
acordo com a norma- padrão.
Além disso, __________ certamente ___________ entre nós 
__________do fenômeno da corrupção e das fraudes.
a) a … concenso … acerca
b) há … consenso … acerca
c) a … concenso … a cerca
d) a … consenso … há cerca
e) há … consenço … a cerca
3. (VUNESP – 2010) Assinale a alternativa em que as duas fra-
ses apresentam sujeito composto, como em ... racionalidade 
e irracionalidade não são duas instâncias lado a lado,…
a) Vargas e seus ministros não eram fãs de futebol./ Mas o 
governo Vargas reinventou o Brasil, dando-lhe identidade 
cultural.
b) Mario Filho e Nelson Rodrigues foram os grandes cronistas 
do futebol./ Não se sentem à vontade para falar de futebol os 
comentaristas e os cronistas mais velhos.
c) Dois historiadores estrangeiros não querem usar o futebol 
para pregar nacionalismo./ O mundo exalta os ídolos por 
unir beleza e eficácia.
d) A fase de autoafirmação por meio do futebol já pas-
sou./ Geram ainda muita polêmica o futebol-arte e o 
futebol-força.
e) Eram dois grandes escritores, mas não se davam bem./ 
Intelectuais estrangeiros dedicam-se a estudar o fenôme-
no do futebol no Brasil.
4. (VUNESP – 2010) Assinale a alternativa em que a expressão 
em destaque exerce ao mesmo tempo dupla função sintática.
a) Todos sabem que admiro futebol.
b) O futebol ensina belas lições ao autor.
c) O professor decidiu defender a tese.
d) Pelé pensa rápido.
e) Quantos prazeres da vida não têm a mesma relação com o 
jogo?
5. (VUNESP – 2010) Assinale a alternativa que completa corre-
tamente a frase dada.
Uma final de Copa do Mundo é um evento
a) de que um observador cultural não pode ficar indiferente.
b) sob o qual um observador cultural não pode ficar 
indiferente.
c) ao qual um observador cultural não pode ficar indiferente.
d) ao que um observador cultural não pode ficar indiferente.
e) do qual um observador cultural não pode ficar indiferente.
6. (VUNESP – 2010) O trecho – ... era produto de um trabalho 
mental, consciente, forjado em tentativa e erro, repetidas 
vezes. O craque não é o que pensa mais rápido e, assim, apli-
ca o que faz com a bola dentro da narrativa da partida. – está 
correto quanto ao plural das formas em:
a) ... eram produtos de trabalho mentais, conscientes, forjados 
em tentativa e erro, repetidas vezes. Os craques não são os 
que pensa mais rápido e, assim, aplicam o que fazem com a 
bola dentro da narrativa da partida.
b) ... eram produtos de trabalhos mentais, conscientes, forja-
do em tentativa e erro, repetidas vezes. O craque não são os 
que pensam mais rápido e, assim, aplica o que fazem com a 
bola dentro da narrativa da partida.
c) ... eram produtos de trabalhos mentais, conscientes, forja-
dos em tentativa e erro, repetidas vezes. Os craques não são 
os que pensam mais rápido e, assim, aplicam o que fazem 
com a bola dentro da narrativa da partida.
d) ... eram produtos de trabalhos mentais, conscientes, forja-
dos em tentativa e erro, repetidas vezes. Os craques não é o 
que pensam mais rápidos e, assim, aplicamo que faz com a 
bola dentro da narrativa da partida.
e) ... eram produtos de trabalho mentais, consciente, forjado 
em tentativa e erro, repetidas vezes. O craque não são o que 
pensam mais rápidos e, assim, aplicam o que faz com a bola 
dentro da narrativa da partida.
7. (VUNESP – 2010) Assinale a alternativa correta, quanto à 
concordância verbal, na alteração da frase: O craque não é o 
que faz isso ou aquilo.
a) Não se tratam de craques que fazem isso ou aquilo.
b) Isso ou aquilo não são coisas que deve ser feitas pelo craque.
c) Isso ou aquilo não são o que deve fazer craques.
d) O craque talvez não seja o que faz isso ou aquilo.
e) Não podem existir craque que façam isso ou aquilo.
8. (VUNESP – 2010) As frases do trecho – Concordo que o fute-
bol não é importante, que as pessoas lhe dão muita importân-
cia, que um time de 11 marmanjos serve como modelo para 
uma nação. – estão corretamente reescritas em:
8
a) Atenho-me à ideia de que o futebol não é importante, de 
que as pessoas supervalorizam-no, de que um time de 11 
marmanjos presta-se a modelo para uma nação.
b) Atenho-me a ideia de que o futebol não é importante, de 
que as pessoas supervalorizam-lo, de que um time de 11 
marmanjos presta-se a modelo para uma nação.
c) Atenho-me à ideia de que o futebol não é importante, de 
que as pessoas supervalorizam-lhe, de que um time de 11 
marmanjos presta-se à modelo para uma nação.
d) Atenho-me a ideia de que o futebol não é importante, de 
que as pessoas supervalorizam-no, de que um time de 11 
marmanjos presta-se a modelo para uma nação.
e) Atenho-me a ideia de que o futebol não é importante, de 
que as pessoas supervalorizam ele, de que um time de 11 
marmanjos presta-se à modelo para uma nação.
9. (VUNESP – 2010) Considere o trecho para responder à 
questão.
Mas o futebol tem importância por mexer com outras 
dimensões da nossa natureza, como o instinto de competição 
física e a inclinação para o ritual simbólico. Como ao ler as len-
das da mitologia ou os romances de aventura, projetamos no 
futebol um gosto pela façanha, uma curiosidade sobre o limite.
Assinale a alternativa que reescreve, sem alteração de sen-
tido, a frase – Mas o futebol tem importância por mexer com 
outras dimensões da nossa natureza,...
a) Pois o futebol tem importância por mexer com outras 
dimensões da nossa natureza,...
b) Porém o futebol tem importância por mexer com outras 
dimensões da nossa natureza,...
c) Logo, o futebol tem importância por mexer com outras 
dimensões da nossa natureza,...
d) Assim, o futebol tem importância por mexer com outras 
dimensões da nossa natureza,...
e) E o futebol tem importância por mexer com outras dimen-
sões da nossa natureza,...
10. (VUNESP – 2010) A alternativa que reescreve corretamente 
o período – É preciso ensaiar para não fazer em campo ape-
nas as jogadas ensaiadas. – iniciando-o com a ideia de fina-
lidade, é:
a) Para que não se façam em campo apenas jogadas ensaia-
das, é preciso ensaiar.
b) Embora não se façam em campo apenas jogadas ensaiadas, 
é preciso ensaiar
c) Ainda que não se façam em campo apenas jogadas ensaia-
das, é preciso ensaiar.
d) Por mais que não se façam em campo apenas jogadas 
ensaiadas, é preciso ensaiar.
e) Contanto que não se façam em campo apenas jogadas 
ensaiadas, é preciso ensaiar.
11. (VUNESP – 2010) Atente para as afirmações:
I A frase – Se as pessoas se opuserem à minha opção pelo fute-
bol, eu me defendia. – obedece ao princípio de correlação de 
tempo verbal.
II A frase – Intelectuais, professores, governo, ninguém des-
mobiliza a prontidão que o brasileiro tem pelo futebol. – está 
correta quanto à concordância verbal.
III No período – Como ao ler as lendas da mitologia ou os 
romances de aventura, projetamos no futebol um gosto pela 
façanha... – a oração ao ler pode assumir, no contexto, a 
seguinte versão: quando lemos.
Está correto apenas o que se afirma em
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.
12. (VUNESP – 2017) O texto desta questão será utilizado para 
responder as questões a seguir
A moléstia conservou durante muitos dias – dias angustio-
sos e terríveis – um caráter de excessiva gravidade; durante 
longo tempo, Fadinha, que estava com todo o corpo cruelmen-
te invadido pela medonha erupção, teve a existência por um 
fio.
Entretanto, os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados 
triunfaram do mal, e Fadinha ficou boa, completamente boa, 
depois de ter estado suspensa entre a vida e a morte.
Ficou boa, mas desfigurada: a moça mais bonita do Rio de 
Janeiro transformara-se num monstro. Aquele rosto intumesci-
do e esburacado não conservara nada, absolutamente nada da 
beleza célebre de outrora. Ela, porém, consolou-se vendo que 
o amor de Remígio, longe de enfraquecer, crescera, fortificado 
pelo espetáculo do seu martírio.
A mãe, conquanto insensível às boas ações, não pôde dis-
farçar a admiração e o prazer que o moço lhe causou no dia em 
que lhe pediu a filha em casamento, dizendo:
 –Só havia um obstáculo à minha felicidade: era a formosu-
ra – de Fadinha. Agora que esse obstáculo desapareceu, espe-
ro que a senhora não se oponha a um enlace que era o desejo 
de seu marido.
Realizou-se o casamento. D. Firmina, desprovida sempre 
de todo o senso moral, entendeu que devia ser aproveitado 
o rico enxoval oferecido pelo primeiro noivo; Remígio, porém, 
teve o cuidado de fazer com que o restituíssem ao barão. A 
cerimônia efetuou-se com toda a simplicidade, na matriz do 
Engenho Novo.
Um ano depois do casamento, Fadinha estava outra vez 
bonita, não da boniteza irradiante e espetaculosa de outrora, 
mas, enfim, com um semblante agradável, o quanto bastava 
para regalo dos olhos enamorados do esposo. Remígio dizia, 
sinceramente, quem sabe? que a achava assim mais simpática, 
e os sinais das bexigas lhe davam até um “não sei quê”, que lhe 
faltava dantes.
–Não é bela que me inquiete, nem feia que me repugne. 
Era assim que eu a desejava.
O caso é que ambos foram muito felizes. Ainda vivem. 
Remígio é atualmente um alto funcionário, pai de cinco filhos 
perfeitamente educados.
Assinale a alternativa em que todas as palavras estão correta-
mente grafadas, considerando-se as regras de acentuação da 
língua padrão.
a) O consôlo de Fadinha foi ver que Remígio queria desposa-la 
apesar de sua beleza ter ido embora depois da doença.
b) Com a saúde de Fadinha comprometida, Remígio não con-
seguia se recompôr e viver tranquilo.
c) Fadinha não tinha mágoa por não ser mais tão bela; agora, 
interessava-lhe viver no paraíso com Remígio.
d) Remígio era homem de carater, o que surpreendeu D. Fir-
mina, que aceitou o matrimônio de sua filha.
e) Com o triúnfo do bem sobre o mal, Fadinha se recuperou, 
Remígio resolveu pedí-la em casamento.
13. (VUNESP – 2017) Querendo-se intensificar o sentido das 
expressões “dias angustiosos e terríveis” e “Fadinha ficou 
boa, completamente boa”, elas podem ser reescritas, em 
conformidade com a norma-padrão, respectivamente, das 
seguintes formas:
a) dias muito angustiosos e muito terríveis; Fadinha ficou boa, 
boazíssima.
LÍ
N
G
U
A
 P
O
RT
U
G
U
ES
A
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b) dias muito angustiosos e terrivíssimos; Fadinha ficou boa, 
boníssima.
c) dias angustiosíssimos e terrivíssimos; Fadinha ficou boa, 
boíssima.
d) dias angustiosíssimos e terribilíssimos; Fadinha ficou boa, 
boíssima.
e) dias muito angustiosos e terribilíssimos; Fadinha ficou boa, 
boníssima.
14. (VUNESP – 2017) Nos trechos “Remígio dizia, sinceramen-
te, quem sabe?” e “Remígio é atualmente um alto funcioná-
rio”, os advérbios em destaque, no contexto em que ocorrem, 
estabelecem, respectivamente, relações de sentido de:
a) modo e lugar.
b) modo e tempo.
c) negação e lugar.
d) afirmação e intensidade.
e) afirmação e tempo.
15. (VUNESP – 2017) No enunciado “Entretanto, os cuidados 
da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal, e 
Fadinha ficou boa, completamente boa...”, a conjunção “e”, 
que introduz o trecho destacado,imprime a este o sentido de
a) condição.
b) tempo.
c) consequência.
d) oposição.
e) causa.
16. (VUNESP – 2017) Na Nova Gramática do Português Con-
temporâneo, os autores Celso Cunha e Lindley Cintra expli-
cam que o adjunto adnominal “é o termo de valor adjetivo 
que serve para especificar ou delimitar o significado de um 
substantivo, qualquer que seja a função deste.” Tal definição 
está corretamente exemplificada com a expressão destaca-
da em:
a) ... absolutamente nada da beleza célebre de outrora.
b) ... com todo o corpo cruelmente invadido pela medonha 
erupção...
c) ... depois de ter estado suspensa entre a vida e a morte.
d) Um ano depois do casamento, Fadinha estava outra vez 
bonita...
e) O caso é que ambos foram muito felizes. Ainda vivem.
17. (VUNESP – 2017) No período “espero que a senhora não se 
oponha a um enlace”, a oração em destaque exerce a mesma 
função sintática que a expressão destacada em:
a) ... o moço lhe causou no dia em que lhe pediu a filha em 
casamento...
b) Só havia um obstáculo à minha felicidade: era a formosura 
– de Fadinha.
c) ... os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfa-
ram do mal...
d) A cerimônia efetuou-se com toda a simplicidade, na matriz 
do Engenho Novo.
e) Um ano depois do casamento, Fadinha estava outra vez 
bonita...
18. (VUNESP – 2013) O texto desta questão será utilizado para res-
ponder as questões a seguir
Veja, aí estão eles, a bailar seu diabólico “pas de deux” (*): 
sentado, ao fundo do restaurante, o cliente paulista acena, 
assovia, agita os braços num agônico polichinelo; encostado à 
parede, marmóreo e impassível, o garçom carioca o ignora com 
redobrada atenção. O paulista estrebucha: “Amigô?!”, “Chefê?!”, 
“Parceirô?!”; o garçom boceja, tira um fiapo do ombro, olha pro 
lustre.
Eu disse “cliente paulista”, percebo a redundância: o paulista 
é sempre cliente. Sem querer estereotipar, mas já estereotipan-
do: trata-se de um ser cujas interações
sociais terminam, 99% das vezes, diante da pergunta “débi-
to ou crédito?”.[...] Como pode ele entender que o fato de estar 
pagando não garantirá a atenção do garçom carioca? Como 
pode o ignóbil paulista, nascido e criado na crua batalha entre 
burgueses e proletários, compreender o discreto charme da 
aristocracia?
Sim, meu caro paulista: o garçom carioca é antes de tudo 
um nobre. Um antigo membro da corte que esconde, por trás da 
carapinha entediada, do descaso e da gravata borboleta, sauda-
des do imperador. [...] Se deixou de bajular os príncipes e prin-
cesas do século 19, passou a servir reis e rainhas do 20: levou 
gim tônicas para Vinicius e caipirinhas para Sinatra, uísques para 
Tom e leites para Nelson, recebeu gordas gorjetas de Orson Wel-
les e autógrafos de Rockfeller; ainda hoje fala de futebol com 
Roberto Carlos e ouve conselhos de João Gilberto. Continua tão 
nobre quanto sempre foi, seu orgulho permanece intacto.
Até que chega esse paulista, esse homem bidimensional e 
sem poesia, de camisa polo, meia soquete e sapatênis, achando 
que o jacarezinho de sua Lacoste é um crachá universal, capaz 
de abrir todas as portas. Ah, paulishhhhta otááário, nenhum 
emblema preencherá o vazio que carregas no peito - pensa o 
garçom, antes de conduzi-lo à última mesa do restaurante, a 
caminho do banheiro, e ali esquecê-lo para todo o sempre.
Veja, veja como ele se debate, como se debaterá amanhã, 
depois de amanhã e até a Quarta-Feira de Cinzas, maldizendo 
a Guanabara, saudoso das várzeas do Tietê, onde a desigualda-
de é tão mais organizada: “Ô, companheirô, faz meia hora que 
eu cheguei, dava pra ver um cardápio?!”. Acalme-se, conterrâ-
neo. Acostume-se com sua existência plebeia. O garçom cario-
ca não está aí para servi-lo, você é que foi ao restaurante para 
homenageá-lo.
É correto dizer que a acentuação gráfica que o autor emprega 
tanto segue a norma-padrão quanto desobedece a ela, neste 
caso, numa tentativa de imitar a entonação oral do chamamento. 
Essa afirmação é baseada na acentuação, respectivamente, de
a) sapatênis e Tietê.
b) diabólico e marmóreo.
c) esquecê-lo e amigô.
d) companheirô e débito.
e) chefê e parceirô.
19. (VUNESP – 2013) Assinale a alternativa em que o emprego de 
nexos sintáticos entre as orações do período 
– Eu disse “cliente paulista”, percebo a redundância: o paulista é 
sempre cliente.
– mostra-se adequado ao sentido do texto.
a) Eu disse cliente paulista, mas percebo a redundância, pois o 
paulista é sempre cliente.
b) Eu disse cliente paulista, se percebo a redundância, mas o pau-
lista é sempre cliente.
c) Eu disse cliente paulista, porque percebo a redundância, con-
tanto que o paulista seja sempre cliente.
d) Eu disse cliente paulista, desde que percebi a redundância, para 
que o paulista seja sempre cliente.
e) Eu disse cliente paulista, sem perceber a redundância, por-
tanto o paulista é sempre cliente.
10
20. (VUNESP – 2013) O sentido de marmóreo (adjetivo) equi-
vale ao da expressão de mármore. Assinale a alternativa 
contendo as expressões com sentidos equivalentes, respec-
tivamente, aos das palavras ígneo e pétreo.
a) De corda; de plástico.
b) De fogo; de madeira.
c) De madeira; de pedra.
d) De fogo; de pedra.
e) De plástico; de cinza.
21. (VUNESP – 2013) Assinale a alternativa em que a oração 
destacada expressa finalidade, em relação à outra que com-
põe o período.
a) Se deixou de bajular os príncipes e princesas do século 19, 
passou a servir reis e rainhas do 20...
b) Pensa o garçom, antes de conduzi-lo à última mesa do 
restaurante...
c) Você é que foi ao restaurante para homenageá-lo.
d) ... nenhum emblema preencherá o vazio que carregas no 
peito – ...
e) O garçom boceja, tira um fiapo do ombro...
22. (VUNESP – 2013) Para responder à questão considere a 
seguinte passagem:
Sem querer estereotipar, mas já estereotipando: trata-se de um 
ser cujas interações sociais terminam, 99% das vezes, diante da 
pergunta “débito ou crédito?”.
Nessa passagem, a palavra cujas tem sentido de
a) lugar, referindo-se ao ambiente em que ocorre a pergunta 
mencionada.
b) posse, referindo-se às interações sociais do paulista.
c) dúvida, pois a decisão entre débito ou crédito ainda não foi 
tomada.
d) tempo, referindo-se ao momento em que terminam as 
interações sociais.
e) condição em que se deve dar a transação financeira 
mencionada
23. (VUNESP – 2013) No primeiro parágrafo, para reforçar a 
ideia que quer transmitir, o autor se expressa por meio de 
uma incoerência. Assinale a alternativa com a passagem que 
demonstra essa afirmação.
a) .... encostado à parede, marmóreo e impassível...
b) ... o garçom boceja, tira um fiapo do ombro...
c) .... o cliente paulista acena, assovia, agita os braços...
d) ... o garçom carioca o ignora com redobrada atenção.
e) .... aí estão eles, a bailar seu diabólico “pas de deux”...
24. (VUNESP – 2013) É correto afirmar que, no primeiro pará-
grafo, o autor traça um contraste entre as posturas do cliente 
e do garçom, contrapondo a
a) agitação insistente do primeiro à estaticidade do segundo.
b) informalidade do primeiro ao profissionalismo impassível 
do segundo.
c) falta de polidez do primeiro à eficiência do segundo.
d) negligência do primeiro à falta de educação do segundo.
e) grosseria do primeiro ao cavalheirismo nobre do segundo.
25. (VUNESP – 2013) Infere-se, da exposição de ideias, que o 
autor compõe retratos bem-humorados de dois tipos,
a) apoiando as atitudes de ambos, cujas qualidades morais 
destaca.
b) prestigiando o garçom, cuja atitude classifica de inadequa-
da, em diversas passagens.
c) identificando-se com as atitudes do cliente, apesar de 
expressar antipatia por aquele.
d) tomando partido do garçom, pois, como este, o autor tam-
bém é carioca.
e) ironizando os comportamentos de ambos, embora ele tam-
bém seja paulista.
26. (VUNESP – 2013) Assinale a alternativa com as palavras 
acentuadas segundo as regras de acentuação, respectiva-
mente, de intercâmbioe antropológico.
a) Distúrbio e acórdão.
b) Máquina e jiló.
c) Alvará e Vândalo.
d) Consciência e características.
e) Órgão e órfãs.
27. (VUNESP – 2013). O texto desta questão será utilizado para 
responder as questões a seguir.
Caça aos clientes
Gosto de entrar nas lojas calmamente. Passear olhando 
os produtos. Ultimamente, tornou-se impossível. Certos ven-
dedores ficam na cola da gente! Dia desses, fui a uma loja de 
decoração. Uma jovem elegantíssima aproximou-se.
– Já conhece nossa linha?
– Ah, só estou passeando.
É mentira, claro. Quem entra em uma loja tem o sonho de 
comprar. Falar em olhar é o mesmo que dizer:
– Vê se não enche.
A vendedora era do tipo insistente. Se eu dava dois pas-
sos e parava diante de um móvel, corria a abrir as gavetas.
– Veja o acabamento! Preste atenção no detalhe de 
madeira.
Fugi, constrangido! Joalherias são as piores. Admiro um 
anelzinho na vitrine. Pode ser um ótimo presente de Natal! 
Entro, meio sem jeito com o ambiente em que tudo parece 
tão caro.
– Queria saber o preço daquele anelzinho.
A mocinha lança um olhar dominador:
– Sente-se.
– Mas...
Quase me empurra na cadeira. Vai buscar o mostruário. 
Observo a porta, esperançoso. Poderia sair correndo, perder-
-me nos corredores do shopping. Tarde demais. Ela retorna 
com o tesouro de Ali Babá. Mostra. O tal anelzinho é barato. 
Sugere uma gargantilha de safira e brincos combinando...
Quando vejo, estou pagando as peças em três vezes!
E roupas, então? Vendedor sabe o significado da palavra 
impulso. É assim: a gente bota uma roupa no provador. Res-
pira fundo para a calça fechar. A barriga parece sumir. Com-
pra. Em casa, o botão estoura. A camiseta sobe e o umbigo 
fica de fora!
Portanto, tento ser cauteloso.
– Só uma camisa branca.
– Estamos com uma promoção em ternos.
– Ah, terno eu nunca uso!
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Recebo de volta um olhar desconfiado. Como pode existir 
alguém que não veste terno? Conclui que devo estar mentin-
do. Cochicha no meu ouvido:
– Aproveite, está a 50%.
Para pendurar no armário e não usar o terno nunca?
Suas pupilas se fixam em outro cliente entrando. Ar prós-
pero. Suspira. Leio em sua expressão:
– Por que fui atender logo esse chato?
Até em supermercados anda difícil. Estou parado dian-
te dos produtos light, repleto das melhores intenções. Uma 
demonstradora aproxima-se com a bandejinha lotada de 
petiscos.
– Aceita?
Ainda não almocei. Tenho vontade de roubar a bandeja e 
fugir correndo. Respondo cortesmente:
– Agradeço. Mas estou de regime.
Ela sorri e se afasta. Dou dois passos, e ela reaparece na 
minha frente.
– Aceita?
– Bem...
Apodero-me de quatro torradas e cubro cada uma com 
um sabor diferente. Rapidamente, ela indica:
– Olhe, o produto é este aqui.
Abarroto o carrinho justamente de todos os petiscos que 
havia jurado nunca mais levar à boca!
Está certo. Não se pode culpar o vendedor. Mas, sincera-
mente, muitas vezes parece que está aberta a temporada de 
caça aos clientes! Certos vendedores agarram-se a mim como 
carrapato. E o pior: nem me deixam comprar em paz!
Em – Uma jovem elegantíssima aproximou-se. –, o 
termo em destaque é formado pelo adjetivo elegante cuja 
ideia intensifica-se pelo acréscimo do sufixo –íssimo.
A ideia expressa por um adjetivo também pode ser intensifi-
cada pelo emprego de prefixos, a exemplo do que ocorre em
a) A casa estava muito silenciosa, o que o assustou.
b) Ao assumir o cargo, a coordenadora declarou ser extrema-
mente exigente.
c) Ele é o mais corajoso entre os paraquedistas desta equipe.
d) A cidade está superagitada devido às festas de fim de ano.
e) O artista era famoso, mas vivia em condições paupérrimas.
28. (VUNESP – 2013) Considere o trecho a seguir.
Recebo de volta um olhar desconfiado. Como pode existir 
alguém que não veste terno?
(…)
– Para pendurar no armário e não usar o terno nunca?
Os pronomes que substituem, corretamente e de acordo com a 
norma-padrão, os termos em destaque são:
a) ... que não lhe veste? / e não se usar nunca?
b) ... que não lhe veste? / e não lhe usar nunca?
c) ... que não lhe veste? / e não o usar nunca?
d) ... que não o veste? / e não lhe usar nunca?
e) ... que não o veste? / e não o usar nunca?
29. (VUNESP – 2013) Em – Abarroto o carrinho justamente de 
todos os petiscos que havia jurado nunca mais levar à boca! 
– o verbo levar rege a preposição a, o que exige, dependen-
do da construção da frase, o emprego do sinal indicativo de 
crase.
Tendo por base essas informações, assinale a alternativa 
correta quanto à crase.
a) A depressão levou-o à passar dias sem sair de casa.
b) Levarei à você todas as decisões que o grupo de acionistas 
tomar.
c) O gosto por viagens levou-a à alguns sites especializados no 
assunto.
d) Estes são clientes da empresa que o dono costuma levar à 
fazenda nos finais de semana.
e) Ela levou o amigo à uma das praias mais bonitas do litoral 
norte.
30. (VUNESP – 2013) Imagens que exageram uma ideia podem 
servir para dar humor ao texto. É o recurso que o autor 
emprega em
a) Está certo. Não se pode culpar o vendedor.
b) É mentira, claro. Quem entra em uma loja tem o sonho de 
comprar.
c) Sugere uma gargantilha de safira e brincos combinando...
d) Dia desses, fui a uma loja de decoração.
e) Tenho vontade de roubar a bandeja e fugir correndo.
31. (VUNESP – 2013) Com base nas informações do texto, é 
correto afirmar que
a) a demonstradora do supermercado convenceu o narrador a 
levar os petiscos que, apesar de não conterem gordura, são 
proibidos para diabéticos como ele.
b) o narrador procura fazer escolhas sensatas em lojas de rou-
pas, pois sabe que compras por impulso já o deixaram frus-
trado com os resultados.
c) o vendedor da loja de roupas empolgou-se com a chegada 
de um novo cliente, pois tinha certeza de que este último 
compraria os ternos mais caros.
d) a vendedora da loja de decoração era insistente e irritou o 
narrador por ela desconhecer as características dos produ-
tos comercializados.
e) o narrador aprecia passear pelas lojas de shoppings e olhar 
os produtos, embora frequentemente não compre nenhum 
produto.
32. (VUNESP – 2013) Pelo trecho – Tarde demais. Ela retorna 
com o tesouro de Ali Babá. (14.º parágrafo) – pode-se con-
cluir corretamente que a vendedora da joalheria
a) nota que o narrador é vaidoso e não resistirá a adquirir um 
anel para si mesmo.
b) mostra ao narrador outros anéis cujo valor é semelhante ao 
do anel visto por ele na vitrine.
c) percebe que o narrador é um homem rico e acabará adqui-
rindo uma das joias mais caras da loja.
d) traz, além do anel, outras peças para mostrar a ele e induzi-
-lo a ampliar a compra.
e) reconhece que o narrador tem bom gosto, por isso traz um 
mostruário com peças exclusivas e de grife.
33. (VUNESP – 2013). O texto desta questão será utilizado para 
responder as questões a seguir.
Desde o surgimento da ideia de hipertexto, esse conceito 
está ligado a uma nova concepção de textualidade, na qual a 
informação é disposta em um ambiente no qual pode ser aces-
sada de forma não linear. Isso acarreta uma textualidade que 
funciona por associação, e não mais por sequências fixas pre-
viamente estabelecidas.
Quando o cientista Vannevar Bush, na década de 40, con-
cebeu a ideia de hipertexto, pensava, na verdade, na necessi-
dade de substituir os métodos existentes de disponibilização e 
recuperação de informações ligadas especialmente à pesqui-
sa acadêmica, que eram lineares, por sistemas de indexação 
12
e arquivamento que funcionassem por associação de ideias, 
seguindo o modelo de funcionamento da mente humana. O 
cientista, ao que parece, importava-se com a criação de um sis-
tema que fosse como uma “máquina poética”, algo que funcio-
nasse por analogia e associação, máquinas que capturassem o 
brilhantismo anárquico da imaginação humana.
Parece não ser obra do acaso que a ideia inicial de Bush 
tenha sido conceituada como hipertexto 20 anos depois de 
seu artigo fundador,exatamente ligada à concepção de um 
grande sistema de textos que pudessem estar disponíveis em 
rede. Na década de 60, o cientista Theodor Nelson sonhava 
com um sistema capaz de disponibilizar um grande número 
de obras literárias, com a possibilidade de interconexão entre 
elas. Criou, então, o “Xanadu”, um projeto para disponibilizar 
toda a literatura do mundo, numa rede de publicação hiper-
textual universal e instantânea. Funcionando como um imenso 
sistema de informação e arquivamento, o hipertexto deveria 
ser um enorme arquivo virtual.
Assinale a alternativa contendo palavra do texto que é formada 
por prefixo.
a) Máquina.
b) Brilhantismo.
c) Hipertexto.
d) Textualidade.
e) Arquivamento.
34. (VUNESP – 2013) Assinale a alternativa em que a forma 
verbal destacada, que substitui a original nos parágrafos 
indicados entre parênteses, apresenta regência de acordo 
com a norma- padrão.
a) ... planejava também na criação de um sistema... (2.º)
b) Isso ocasiona em uma textualidade que funciona por asso-
ciação... (1.º)
c) ... Vannevar Bush, na década de 40, idealizou pela ideia de 
hipertexto... (2.º)
d) ... o cientista Theodor Nelson ansiava em um sistema... (3.º)
e) ... o cientista Vannevar Bush [...] cogitava, na verdade, sobre 
a necessidade de substituir os métodos existentes...(2.º)
35. (VUNESP – 2013) Assinale a alternativa contendo frase com 
redação de acordo com a norma-padrão de concordância.
a) Pensava na necessidade de ser substituído de imediato os 
métodos existentes.
b) Substitui-se os métodos de recuperação de informações 
que se ligava especialmente à pesquisa acadêmica.
c) No hipertexto, a textualidade funciona por sequências fixas 
que se estabeleceram previamente.
d) O inventor pensava em textos que já deveria estar disponí-
veis em rede.
e) Era procurado por ele máquinas com as quais pudesse cap-
turar o brilhantismo anárquico da imaginação humana.
36. (VUNESP – 2013) Assinale a alternativa em que a expressão 
entre parênteses substitui, com correção, a expressão desta-
cada na frase.
a) ... a informação é disposta em um ambiente no qual pode 
ser acessada de forma não linear. (em que)
b) ... textos que pudessem estar disponíveis em rede. (cujos)
c) ... recuperação de informações ligadas especialmente à 
pesquisa acadêmica, que eram lineares... (aonde)
d) Isso acarreta uma textualidade que funciona por associa-
ção... (na qual)
e) ... esse conceito está ligado a uma nova concepção de tex-
tualidade, na qual a informação é disposta em um ambien-
te... (em cuja)
37. (VUNESP – 2013) Embora se trate de um texto predomi-
nantemente informativo, é correto afirmar que o autor faz 
uma inferência, expressando sua opinião, ao dizer:
a) O cientista, ao que parece, importava-se com a criação de 
um sistema que fosse como uma “máquina poética”.
b) Criou, então, o “Xanadu”, um projeto para disponibilizar 
toda a literatura do mundo, numa rede.
c) Isso acarreta uma textualidade que funciona por associação.
d) A informação é disposta em um ambiente no qual pode ser 
acessada de forma não linear.
e) Desde o surgimento da ideia de hipertexto, esse conceito 
está ligado a uma nova concepção de textualidade.
38. (VUNESP – 2011) Leia o texto para responder à questão.
São Paulo recicla menos de 1% do lixo doméstico, e ques-
tão chega à Justiça
Com seus dois principais aterros esgotados ou próximos 
do esgotamento completo, São Paulo exporta, hoje, para cida-
des vizinhas, a maior parte das 15 mil toneladas de lixo domés-
tico produzidas diariamente na capital. Desse total, menos de 
1% é devidamente reciclado.
Segundo especialistas, a taxa de reciclagem poderia chegar 
a 30%. Mas, como resultado dessa discrepância, aterros sanitá-
rios comuns estão recebendo diariamente toneladas de mate-
rial que poderia ser reutilizado e que nem chega a ser triado 
nas insuficientes estações que preparam o material destinado 
à reciclagem. Estudo da ONG Instituto Pólis mostra que, infe-
lizmente, sem o tratamento e a destinação corretos, 35% do 
lixo reciclável separado em casas e condomínios é despejado 
em aterros.
A situação insustentável do lixo da capital chegou à Justiça. 
No início do ano, uma decisão de primeira instância determi-
nou que a Prefeitura de São Paulo implante, no prazo máximo 
de um ano, coleta seletiva para toda a cidade. Além disso, tam-
bém exige que a administração pública fomente a formação de 
cooperativas de catadores.
A prefeitura resolveu contra-atacar recorrendo da decisão 
e afirmando que a implantação se dará até 2012. As concessio-
nárias que fazem a coleta pedem prazo até 2015 para ampliar 
o serviço.
Segundo a prefeitura, 103 toneladas de lixo reciclável são 
coletadas diariamente. Há hoje 16 centrais de triagem em 
São Paulo, mas seriam precisos 31 centros para cobrir toda a 
cidade.
Leia o trecho.
Estudo da ONG Instituto Pólis mostra que, infelizmente, sem 
o tratamento e a destinação corretos,… 
Assinale a alternativa que contém uma palavra formada pelo 
mesmo processo do termo destacado.
a) infiel.
b) democracia.
c) lobisomem.
d) ilegalidade.
e) cidadania.
39. (VUNESP – 2011) Assinale a alternativa que apresenta um 
vocábulo que substitui, sem alteração de sentido, o termo 
destacado em – ... São Paulo exporta, hoje, para cidades vizi-
nhas... –
a) outrora
b) principalmente
c) logo depois
d) sempre
e) atualmente
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40. (VUNESP – 2011) Assinale a alternativa que completa, cor-
reta e respectivamente, as lacunas das frases.
___________ situações insustentáveis do lixo na capital. Esse 
problema chega _____________ autoridades que deverão tomar 
______________ providências cabíveis.
a) As … as … as
b) Há … às … as
c) Há … as … às
d) Às … as … às
e) As … hás … as
41. (VUNESP – 2011) Assinale a alternativa correta quanto ao 
uso do acento indicativo da crase.
a) Os catadores andam à pé e coletam lixo reciclável pelas ruas 
da cidade.
b) O lixo reciclável é destinado à aterros sanitários em municí-
pios vizinhos.
c) Os especialistas estão à procura de soluções para o trata-
mento do lixo.
d) A prefeitura tem muito à fazer antes de implantar a coleta 
seletiva do lixo.
e) A notícia do lixo em São Paulo chegou à Vossa Excelência 
pelo jornal.
42. (VUNESP – 2011) Assinale a alternativa que completa, cor-
reta e respectivamente, as lacunas do trecho.
___________103 toneladas de lixo reciclável diariamente.
___________16 centrais de triagem em São Paulo...
a) Coleta-se … Têm-se
b) Coleta-se … Hoje tem
c) Coletam-se … Existe
d) Coleta-se … São
e) Coletam-se … Hoje existem
43. (VUNESP – 2011) Assinale a alternativa em que a concor-
dância verbal está correta.
a) Haviam cooperativas de catadores na cidade de São Paulo.
b) O lixo de casas e condomínios vão para aterros.
c) O tratamento e a destinação corretos do lixo evitaria que 
35% deles fosse despejado em aterros.
d) Fazem dois anos que a prefeitura adia a questão do lixo.
e) Somos nós quem paga a conta pelo descaso com a coleta de 
lixo.
44. (VUNESP – 2011) Leia as afirmações.
I A questão do lixo é um problema que envolve tanto a prefei-
tura de São Paulo quanto as concessionárias responsáveis 
pela coleta e cooperativas de catadores.
II A prefeitura de São Paulo recorreu da decisão da Justiça 
por não ser capaz de realizar a coleta seletiva de lixo sem o 
apoio da própria Justiça.
III O Instituto Pólis é responsável pela triagem nas estações 
que preparam o material destinado à reciclagem e infor-
mou que 35% do lixo reciclado é despejado em aterros.
De acordo com o texto, está correto apenas o contido em
a) I.
b) III.
c) I e II.
d) I e III.
e) II e III.
45. (VUNESP – 2019) O texto desta questão será utilizado para 
responder as questões a seguir.
Saúde não é brinquedo político, diz diretor da OMS
“A saúde não é um brinquedo político, ela deve ser usada 
para promover o bem-estar e a qualidade de vida. E isso só 
vai acontecer quando noscomprometermos a fazer da atenção 
primária à saúde a base da assistência universal.”
A afirmação é do diretor-geral da Organização Mundial de 
Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante a assi-
natura nesta quinta (25/10/2018) de um acordo internacional 
em Astana, capital do Cazaquistão, em que 194 países mem-
bros da OMS, incluindo o Brasil, comprometeram-se a fortale-
cer a atenção primária.
Chamado de “Declaração de Astana”, o acordo também 
comemora o 40º aniversário da histórica Declaração de Alma 
Alta, que exortou o mundo a fazer dos cuidados primários de 
saúde o pilar da cobertura universal de saúde em 1978.
Ocorre que, embora nos últimos 40 anos a expectativa 
de vida tenha aumentado e a mortalidade infantil, caído pela 
metade, por exemplo, o progresso em saúde tem sido desi-
gual e injusto entre países e dentro dos países.
“Devemos reconhecer que não alcançamos esse objetivo 
[saúde para todos]. Em vez de saúde para todos, conseguimos 
saúde para alguns. Temos ficado muito focados em combater 
doenças específicas, muito focados no tratamento, em detri-
mento da prevenção de doenças”, disse Ghebreyesus.
Quase metade da população mundial não tem acesso a 
serviços essenciais de saúde e, segundo a OMS, 100 milhões de 
pessoas são empurradas para a pobreza a cada ano por causa 
de gastos catastróficos em saúde. A atenção primária à saúde 
pode fornecer de 80% a 90% das necessidades de saúde de 
uma pessoa durante sua vida.
A Declaração de Astana aponta a necessidade de uma 
ação multissetorial que inclua tecnologia, conhecimento cien-
tífico e tradicional, juntamente com profissionais de saúde 
bem treinados e remunerados, e participação das pessoas e 
da comunidade para que seja alcançada a tão sonhada saúde 
para todos com qualidade.
Assinale a alternativa que traz, respectivamente, um substan-
tivo cujo plural se faz a exemplo de “bem-estar” (termo pre-
sente no 1º primeiro parágrafo); e outro substantivo, destacado 
em expressão do texto, com sentido de coletivo.
a) Alto-falante / “Quase metade da população mundial não 
tem acesso...”
b) Saca-rolha / “... a base da assistência universal.”
c) Bomba-relógio / “... o progresso em saúde tem sido 
desigual...”
d) Louva-a-deus / “... em detrimento da prevenção de 
doenças...”
e) Arco-íris / “... e participação das pessoas e da comunidade...”
46. (VUNESP – 2019) Na passagem do 3º parágrafo “... que 
exortou o mundo a fazer dos cuidados primários de saúde 
o pilar da cobertura universal de saúde em 1978.”, os ter-
mos destacados significam, correta e respectivamente,
a) obrigou e desejo.
b) amainou e suporte.
c) dissuadiu e modelo.
d) orientou e incremento.
e) estimulou e arrimo.
47. (VUNESP – 2019) Assinale a alternativa em que a regência 
está em conformidade com a norma-padrão.
a) Embora as nações aspirem cobertura universal de saúde, 
precisamos reconhecer de que ela ainda não chegou em 
todos os habitantes do planeta.
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b) Embora as nações aspirem na cobertura universal de saú-
de, precisamos reconhecer de que ela ainda não chegou a 
todos os habitantes do planeta.
c) Embora as nações aspirem pela cobertura universal de saú-
de, precisamos reconhecer que ela ainda não chegou em 
todos os habitantes do planeta.
d) Embora as nações aspirem à cobertura universal de saúde, 
precisamos reconhecer que ela ainda não chegou a todos os 
habitantes do planeta.
e) Embora as nações aspirem por cobertura universal de saú-
de, precisamos reconhecer que ela ainda não chegou com 
todos os habitantes do planeta.
48. (VUNESP – 2019) Considere os enunciados, reescritos a 
partir das informações textuais:
A Declaração de Alma Alta e a Declaração de Astana ___________ 
preocupação em fortalecer a atenção primária à saúde.
As ações em saúde ___________ficado muito ____________em 
combater doenças específicas, em detrimento da prevenção de 
doenças.
De acordo com a Declaração de Astana, ___________ uma ação 
multissetorial que inclua tecnologia, conhecimento científico e 
tradicional.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas dos enunciados 
devem ser preenchidas, respectivamente, com:
a) revela ... têm ... focadas ... é necessária
b) revelam ... tem ... focados ... é necessário
c) revelam ... têm ... focadas ... é necessária
d) revela ... tem ... focado ... é necessário
e) revelam ... têm ... focado ... é necessário
49. (VUNESP – 2019) Nos trechos “E isso só vai acontecer 
quando...” (1º parágrafo) e “... que exortou o mundo a fazer 
dos cuidados primários de saúde...” (3º parágrafo), os pro-
nomes isso e que retomam, correta e respectivamente, as 
seguintes ideias:
a) não usar a saúde como brinquedo político; Organização 
Mundial da Saúde.
b) usar a saúde para promover o bem-estar e a qualidade de 
vida; Declaração de Astana.
c) deixar de atentar para a saúde; Declaração de Astana.
d) usar a política para promover a saúde; o 40º aniversário da 
Declaração de Alma Alta.
e) usar a saúde para promover o bem-estar e a qualidade de 
vida; Declaração de Alma Alta.
50. (VUNESP – 2019) As informações do texto mostram que a 
atenção primária à saúde
a) vive ainda enfrentamentos para se estabelecer plenamen-
te, uma vez que se identificam desigualdades entre os paí-
ses e, até mesmo, dentro deles.
b) obteve êxito em seu propósito a partir da Declaração de 
Alma Alta, razão pela qual os 40 anos subsequentes a ela 
foram de saúde para todos os cidadãos.
c) tende a ser brevemente atingida, uma vez que a Declara-
ção de Astana ratifica os cuidados primários como pilar da 
cobertura universal de saúde.
d) passou por um período de estabilização, mas vem sendo 
questionada recentemente com o recrudescimento de uma 
série de doenças específicas.
e) deixou de ser atendida porque a Organização Mundial da 
Saúde parou de perseguir os preceitos defendidos pelas 
Declarações de Alma Alta e Astana.
51. (VUNESP – 2013) Assinale a alternativa cujas palavras se 
apresentam flexionadas de acordo com a norma-padrão.
a) Os tabeliãos devem preparar o documento.
b) Esses cidadões tinham autorização para portar fuzis.
c) Para autenticar as certidãos, procure o cartório local.
d) Ao descer e subir escadas, segure-se nos corrimãos.
e) Cuidado com os degrais, que são perigosos!
52. (VUNESP – 2012). O texto desta questão será utilizado para 
responder as questões a seguir.
Restam dúvidas sobre o crescimento verde. Primeiro, 
não está claro até onde pode realmente chegar uma política 
baseada em melhorar a eficiência sem preços adequados para 
o carbono, a água e (na maioria dos países pobres) a terra. É 
verdade que mesmo que a ameaça dos preços do carbono e da 
água em si faça diferença, as companhias não podem suportar 
ter de pagar, de repente, digamos, 40 dólares por tonelada de 
carbono, sem qualquer preparação. Portanto, elas começam 
a usar preços-sombra. Ainda assim, ninguém encontrou até 
agora uma maneira de quantificar adequadamente os insu-
mos básicos. E sem eles a maioria das políticas de crescimento 
verde sempre será a segunda opção.
A flexão de número do termo “preços-sombra” também ocorre 
com o plural de
a) guarda-costa.
b) reco-reco.
c) guarda-noturno.
d) sem-vergonha.
e) célula-tronco.
53. (VUNESP – 2012) Na passagem – … e (na maioria dos paí-
ses pobres) a terra. – , o uso dos parênteses indica uma 
informação
a) comum aos termos “carbono”, “água” e “terra”. Nesse con-
texto, eles poderiam ser substituídos por reticências.
b) específica relacionada ao termo “terra”. Nesse contexto, eles 
poderiam ser substituídos por travessões.
c) principalmente relativa ao termo “terra”. Nesse contexto, 
eles poderiam ser eliminados.
d) relativa aos termos “carbono”, “água” e “terra”. Nesse con-
texto, eles poderiam ser substituídos por vírgulas.
e) excluída da referência ao termo “terra”. Nesse contexto, 
eles poderiam ser substituídos por dois pontos ou ponto e 
vírgula.
54. (VUNESP – 2012) Os pronomes “elas” e “eles”, em destaque 
no texto, referem- se, respectivamente,a
a) dúvidas e preços.
b) políticas de crescimento e preços adequados.
c) companhias e preços do carbono e da água.
d) companhias e insumos básicos.
e) dúvidas e insumos básicos.
55. (VUNESP – 2012) Assinale a alternativa em que o trecho 
– Ainda assim, ninguém encontrou até agora uma maneira 
de quantificar adequadamente os insumos básicos. – está 
corretamente reescrito, de acordo com a norma-padrão da 
língua portuguesa.
a) Ainda assim, temos certeza de que ninguém encontrou até 
agora uma maneira adequada para que os insumos básicos 
seja quantificado.
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b) Ainda assim, temos certeza que ninguém encontrou até 
agora uma maneira adequada para que os insumos básicos 
sejam quantificado.
c) Ainda assim, temos certeza de que ninguém encontrou até 
agora uma maneira adequada de se quantificarem os insu-
mos básicos.
d) Ainda assim, temos certeza que ninguém encontrou até 
agora uma maneira adequada de se quantificar os insumos 
básicos.
e) Ainda assim, temos certeza de que ninguém encontrou até 
agora uma maneira adequada de os insumos básicos ser 
quantificados.
56. (VUNESP – 2012) Assinale a alternativa em que todas 
as palavras apresentam mudança de sentido, se houver 
mudança de gênero, do feminino para o masculino.
a) Estudante e rádio.
b) Capital e moral.
c) Mártir e diabete.
d) Grama e doente.
e) Escrevente e capitalista.
57. (VUNESP – 2012) A forma plural das palavras está correta 
na alternativa:
a) Preferimos evitar males-entendidos; é melhor pacificar os 
ânimos.
b) As reuniões ocorrem sempre às segundas-feiras pela 
manhã.
c) A empresa foi condenada por não pagar os salário-famílias.
d) Já foram publicados os decreto-leis?
e) Tomamos conhecimento dos abaixos-assinados apresen-
tados pelos grevistas.
58. (VUNESP – 2015) O texto desta questão será utilizado para 
responder as questões a seguir.
O fim do direito é a paz, o meio de que se serve para con-
segui-lo é a luta. Enquanto o direito estiver sujeito às ameaças 
da injustiça – e isso perdurará enquanto o mundo for mundo –, 
ele não poderá prescindir da luta. A vida do direito é a luta: luta 
dos povos, dos governos, das classes sociais, dos indivíduos.
Todos os direitos da humanidade foram conquistados pela 
luta; seus princípios mais importantes tiveram de enfrentar 
os ataques daqueles que a ele se opunham; todo e qualquer 
direito, seja o direito de um povo, seja o direito do indivíduo, 
só se afirma por uma disposição ininterrupta para a luta. O 
direito não é uma simples ideia, é uma força viva. Por isso a 
justiça sustenta numa das mãos a balança com que pesa o 
direito, enquanto na outra segura a espada por meio da qual 
o defende. A espada sem a balança é a força bruta, a balança 
sem a espada, a impotência do direito. Uma completa a outra, 
e o verdadeiro estado de direito só pode existir quando a jus-
tiça sabe brandir a espada com a mesma habilidade com que 
manipula a balança.
O direito é um trabalho sem tréguas, não só do Poder Públi-
co, mas de toda a população. A vida do direito nos oferece, 
num simples relance de olhos, o espetáculo de um esforço e de 
uma luta incessante, como o despendido na produção econô-
mica e espiritual. Qualquer pessoa que se veja na contingência 
de ter de sustentar seu direito participa dessa tarefa de âmbito 
nacional e contribui para a realização da ideia do direito.
É verdade que nem todos enfrentam o mesmo desafio. A 
vida de milhares de indivíduos desenvolve-se tranquilamente e 
sem obstáculos dentro dos limites fixados pelo direito. Se lhes 
disséssemos que o direito é a luta, não nos compreenderiam, 
pois só veem nele um estado de paz e de ordem.
Observe os verbos destacados nas passagens – … enfrentar 
os ataques daqueles que a ele se opunham… / … só veem nele 
um estado de paz e de ordem… – e assinale a alternativa em 
que estão corretamente conjugados os verbos opor, ver e os 
demais assinalados, que seguem o mesmo padrão de conjuga-
ção destes.
a) Opormos resistência à liderança dele foi um erro; agora 
querem que revemos nossa posição.
b) Se os interessados não se opuserem nem previrem razão 
para protelar o ato, amanhã mesmo será escolhido o síndi-
co do condomínio.
c) Se não se indisporem com as amigas do filho, os pais per-
mitirão que elas o revejam quando ele retornar.
d) Haverá problema se ele ver que houve manipulação de 
dados; certamente se predisporá a cancelar tudo.
e) Cada vez que prever resistência dos funcionários às deci-
sões do chefe, ele intervirá, antes que todos se indisponham
.
59. (VUNESP – 2015) De acordo com a norma-padrão, o pro-
nome destacado pode ser colocado também depois do verbo 
no trecho:
a) Se lhes disséssemos que o direito é a luta …
b) … só se afirma por uma disposição ininterrupta para a luta...
c) … o meio de que se serve para consegui-lo …
d) A vida do direito nos oferece …
e) … segura a espada por meio da qual o defende.
60. (VUNESP – 2015) As palavras destacadas no 2º parágrafo – 
ininterrupta e habilidade – têm antônimos corretos, respecti-
vamente, em:
a) feroz e presteza.
b) insistente e descaso.
c) descontinuada e inaptidão.
d) desinteressada e imperícia.
e) interminável e destreza.
61. (VUNESP – 2015) Assinale a alternativa em que uma das 
vírgulas foi empregada para sinalizar a omissão de um ver-
bo, tal como ocorre na passagem – A espada sem a balan-
ça é a força bruta, a balança sem a espada, a impotência do 
direito.
a) O direito, no sentido objetivo, compreende os princípios 
jurídicos manipulados pelo Estado.
b) Todavia, não pretendo entrar em minúcias, pois nunca che-
garia ao fim.
c) Do autor exige-se que prove, até o último centavo, o interes-
se pecuniário.
d) É que, conforme já ressaltei várias vezes, a essência do 
direito está na ação.
e) A cabeça de Jano tem face dupla: a uns volta uma das faces, 
aos demais, a outra.
62. (VUNESP – 2015) O sinal indicativo de crase está emprega-
do de acordo com a norma-padrão em:
a) Todos os documentos serão encaminhados às partes à par-
tir da próxima semana.
b) Todos tiveram de comparecer perante à autoridade, pres-
tando contas à ela.
c) Recusa-se à entregar às certidões antes do final do 
expediente.
d) Encaminhamos à V.Exª os documentos à que se refere o 
Edital.
e) O caso exige tratamento igual às partes, sem fazer exceção à 
ré.
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63. (VUNESP –) Deve-se concluir, com base nas ideias do 
autor, que a balança e a espada sustentadas pela justiça sim-
bolizam, respectivamente,
a) mediação e brutalidade.
b) pacificação e insubordinação.
c) ponderação e proteção.
d) solenidade e coerção.
e) persuasão e perenidade.
64. (VUNESP – 2013) Considere a norma-padrão da língua 
portuguesa para responder à questão.
Assinale a alternativa em que o verbo em destaque, conjugado 
no futuro do subjuntivo, está correto.
a) Se o candidato trazer todos os documentos, não será 
desclassificado.
b) Quando os soldados verem a chegada de reforços, vão se 
sentir mais confiantes.
c) Se o garoto dizer o que ocorreu, os pais poderão ajudá-lo.
d) Quando o noivo pôr o terno, ficará bem mais elegante.
e) Se a embalagem contiver quatro porções de torta, será o 
suficiente para o jantar.
65. (VUNESP – 2013) Assinale a alternativa em que todos os 
verbos estão empregados de acordo com a norma-padrão.
a) Enviaram o texto, para que o revíssemos antes da impres-
são definitiva.
b) Não haverá prova do crime se o réu se manter em silêncio.
c) Vão pagar horas-extras aos que se disporem a trabalhar no 
feriado.
d) Ficarão surpresos quando o verem com a toga...
e) Se você quer a promoção, é necessário que a requera a seu 
superior.
66. (VUNESP – 2010) Na questão, assinale a alternativa que 
preenche, correta e respectivamente, as lacunas das frases 
dadas.
Eles ___________os infratores prontamente.
Há dois meses, eles __________o dinheiro roubado.
Sem que ninguém tivesse ___________, o menino tomou as 
providências.
Se você __________oadvogado, recomende-lhe prudência.
a) deteram … reaveram … intervido … ver
b) deteram … reouveram … intervido … vir
c) detiveram … reaveram … intervindo … ver
d) detiveram … reouveram … intervindo … vir
e) detiveram … reouveram … intervido … vir
67. (VUNESP – 2010) Complete as lacunas das frases da charge, 
com as formas verbais corretas.
O tempo médio pra se achar um novo emprego é de 20,4 
semanas
a) Levanta … vá … faltam
b) Levante … vai … falta
c) Levante … vá … falta
d) Levantem … vai … faltam
e) Levante … vá … faltam
68. (VUNESP – 2013) O texto desta questão será utilizado para 
responder as questões a seguir
Conselho dado por alguém que entende muito de ganhar 
dinheiro, Warren Buffett, um dos homens mais ricos do mun-
do: “Ouça alguém que discorda de você”. No início de maio, 
Buffett convidou um sujeito chamado Doug Kass para parti-
cipar de um dos painéis que compuseram a reunião anual de 
investidores de sua empresa, a Berkshire Hathaway.
Como executivo de um fundo de hedge, ele havia apostado 
contra as ações da Berkshire. Buffett queria entender o por-
quê. Kass foi o chato escolhido para alertá-lo sobre eventuais 
erros que ninguém havia enxergado.
Buffett conhece o valor desse tipo de pessoa. O chato é o 
sujeito que ainda acha que as perguntas simples são o melhor 
caminho para chegar às melhores respostas. Ele não tem 
medo.
Considere o período inicial do 2.º parágrafo para responder à 
questão:
Como executivo de um fundo de hedge, ele havia apostado con-
tra as ações da Berkshire.
No contexto em que está empregada, a oração – … ele havia 
apostado contra as ações da Berkshire. – pode ser corretamen-
te substituída por
a) … ele apostara contra as ações da Berkshire.
b) … contra as ações da Berkshire foi apostado por ele.
c) … as ações da Berkshire tinham sido apostadas por ele.
d) … ele apostaria contra as ações da Berkshire.
e) … ele teria apostado contra as ações da Berkshire.
69. (VUNESP – 2013) Considere o período inicial do 2.º pará-
grafo para responder à questão:
Como executivo de um fundo de hedge, ele havia apostado 
contra as ações da Berkshire.
A conjunção que inicia o período estabelece entre as orações 
relação de
a) condição.
b) causa.
c) consequência.
d) finalidade.
e) conformidade.
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70. (VUNESP – 2013) De acordo com o texto, é correto afirmar que, 
no mundo financeiro, o chato tem o papel de
a) vislumbrar possibilidades ignoradas pelas outras pessoas.
b) visualizar a forma de ganhar mais, ludibriando os 
investidores.
c) blefar com as pessoas, pondo seus investimentos em risco.
d) tornar complexa a forma de analisar os investimentos.
e) jogar contra, para minar a credibilidade de pequenas 
empresas.
71. (VUNESP – 2012) O texto desta questão será utilizado para 
responder as questões a seguir.
Saber é trabalhar
Geralmente, numa situação de altos índices de desem-
prego, o trabalhador sente a necessidade de aprimorar a sua 
formação para obter um posto de trabalho. As empresas bus-
cam os mais qualificados em cada categoria e excluem os que 
não se encaixam no perfil pretendido. Nos últimos anos, essa 
não tem sido a lógica vigente no Brasil. Segundo a pesquisa 
de emprego urbano feita pelo Dieese (Departamento Intersin-
dical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e pela Funda-
ção Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), os níveis de 
pessoas sem emprego estão apresentando quedas sucessivas 
de 2005 para cá. O desemprego em nove regiões metropolita-
nas medido pela pesquisa era de 17,9% em 2005 e fechou em 
11,9% em 2010.
A pesquisa do Dieese é um medidor importante, pois sua 
metodologia leva em conta não só o desemprego aberto (quem 
está procurando trabalho), como também o oculto (pessoas 
que desistiram de procurar ou estão em postos precários). 
Uma das consequências dessa situação é apontada dentro da 
própria pesquisa, um aumento médio no nível de rendimentos 
dos trabalhadores ocupados.
A outra é a dificuldade que as empresas têm de encontrar 
mão de obra qualificada para os postos de trabalho que estão 
abertos. A Fundação Dom Cabral apresentou, em março, a pes-
quisa Carência de Profissionais no Brasil. A análise levou em 
conta profissionais dos níveis técnico, operacional, estratégico 
e tático. Do total, 92% das empresas admitiram ter dificuldades 
para contratar a mão de obra de que necessitam.
Na frase – … os níveis de pessoas sem emprego estão apre-
sentando quedas sucessivas de 2005 para cá. –, a locução 
verbal em destaque expressa ação
a) concluída.
b) hipotética.
c) futura.
d) atemporal.
e) contínua.
72. (VUNESP – 2012) No período – A pesquisa do Dieese é um 
medidor importante, pois sua metodologia leva em conta 
não só o desemprego aberto (quem está procurando traba-
lho), como também o oculto (pessoas que desistiram de pro-
curar ou estão em postos precários), os termos em destaque 
estabelecem entre as orações relação de
a) causa.
b) alternância.
c) adição.
d) oposição.
e) explicação.
73. (VUNESP – 2012) No contexto em que se insere o período 
– A outra é a dificuldade que as empresas têm de encon-
trar mão de obra qualificada para os postos de trabalho que 
estão abertos. – (3.º parágrafo), entende-se que a expressão 
“A outra” refere-se a:
a) consequências.
b) lógica.
c) pesquisa.
d) situação.
e) metodologia.
74. (VUNESP – 2010). O texto desta questão será utilizado para 
responder as questões a seguir
Conta-se que, um dia, Sócrates parou diante de uma tenda 
do mercado em que estavam expostas diversas mercadorias. 
Depois de algum tempo, ele exclamou: “Vejam quantas coisas 
o ateniense precisa para viver.” Naturalmente ele queria dizer 
com isto que ele próprio não precisava de nada daquilo.
Esta postura de Sócrates foi o ponto de partida para a filo-
sofia cínica, fundada em Atenas por Antístenes – um discípulo 
de Sócrates, por volta de 400 a. C. Os cínicos diziam que a ver-
dadeira felicidade não depende de fatores externos, como o 
luxo, o poder político e a boa saúde. Para eles, a verdadeira 
felicidade consistia em se libertar dessas coisas casuais e efê-
meras. E justamente porque a felicidade não estava nessas coi-
sas, ela podia ser alcançada por todos. E, uma vez alcançada, 
não podia mais ser perdida.
Se Sócrates se encontrasse com o Juiz da Suprema Corte 
de Atenas, deveria dirigir a ele o seguinte tratamento:
a) Vossa Senhoria encontrou a verdadeira felicidade?
b) Vossa Alteza encontrou a verdadeira felicidade?
c) Meritíssimo, Vossa Excelência encontrou a verdadeira 
felicidade?
d) Vossa Majestade encontrou a verdadeira felicidade?
e) Vossa Magnificência encontrou a verdadeira felicidade?
75. (VUNESP – 2010) Assinale a alternativa que introduz, cor-
retamente, de acordo com o sentido do texto, uma conjunção 
na frase: E, uma vez alcançada, não podia mais ser perdida.
a) E, por mais que alcançada, não podia mais ser perdida.
b) E, ainda que alcançada, não podia mais ser perdida.
c) E, quando alcançada, não podia mais ser perdida.
d) E, para que alcançada, não podia mais ser perdida.
e) E, nem alcançada, não podia mais ser perdida.
76. (VUNESP – 2010) Assinale a alternativa que substitui cor-
retamente, sem alteração de sentido, as expressões em 
destaque nas frases: Conta-se que, um dia, Sócrates parou 
diante de uma tenda do mercado em que estavam expostas 
diversas mercadorias. E porque a felicidade não estava nes-
sas coisas, ela podia ser alcançada por todos.
a) onde, visto que
b) na qual, por mais que
c) aonde, contanto que
d) de onde, embora
e) por onde, logo que
77. (VUNESP – 2010) Assinale a alternativa que reescreve, cor-
retamente, uma frase do texto.
a) Fatores externos não conduzem para à verdadeira 
felicidade.
b) A verdadeira felicidade não se reduz as coisas efêmeras.
c) Os atenienses não vislumbram à verdadeira felicidade.
d) Os sábios almejam e alcançam a verdadeira felicidade.
e) O luxo, o poder político não constroemà verdadeira 
felicidade.
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78. (VUNESP – 2017) A regra de pontuação que determina o 
emprego da vírgula em “Muita gente não gosta de Floriano Pei-
xoto, o ‘Marechal de Ferro’.” também se aplica ao trecho adap-
tado do editorial “Nem tão livres” (Folha de S.Paulo, 04.04.2017):
a) Passou o tempo, diz o ativista Joel Simon, em que se acredi-
tava ser impossível censurar ou controlar a informação na 
internet.
b) Todavia, a própria sensação de que exista uma tão ampla 
liberdade se vê passível de contestações.
c) A guerra da informação e da contrainformação, se não 
ameaça diretamente a vida de jornalistas, não deixa, entre-
tanto, de pôr em risco a verdade dos fatos.
d) Notícias falsas e quantidade nauseante de calúnias e ofen-
sas circulam pelas redes sociais – tornando-as, ainda que 
livres, inconfiáveis em larga medida.
e) O diretor do Comitê de Proteção aos Jornalistas, ONG com 
sede em Nova York, talvez surpreenda quem comemora as 
facilidades dos meios eletrônicos.
79. (VUNESP – 2017) O texto desta questão será utilizado para 
responder as questões a seguir 
O ônibus da excursão subia lentamente a serra. Ele, um 
dos garotos no meio da garotada em algazarra, deixava a brisa 
fresca bater-lhe no rosto e entrar-lhe pelos cabelos com dedos 
longos, finos e sem peso como os de uma mãe. Ficar às vezes 
quieto, sem quase pensar, e apenas sentir – era tão bom. A 
concentração no sentir era difícil no meio da balbúrdia dos 
companheiros.
E mesmo a sede começara: brincar com a turma, falar bem 
alto, mais alto que o barulho do motor, rir, gritar, pensar, sen-
tir, puxa vida! Como deixava a garganta seca. A brisa fina, antes 
tão boa, agora ao sol do meio-dia tornara-se quente e árida e 
ao penetrar pelo nariz secava ainda mais a pouca saliva que 
pacientemente juntava.
Não sabia como e por que mas agora se sentia mais per-
to da água, pressentia-a mais próxima, e seus olhos saltavam 
para fora da janela procurando a estrada, penetrando entre os 
arbustos, espreitando, farejando.
O instinto animal dentro dele não errara: na curva inespe-
rada da estrada, entre arbustos estava... o chafariz de pedra, 
de onde brotava num filete a água sonhada. O ônibus parou, 
todos estavam com sede mas ele conseguiu ser o primeiro a 
chegar ao chafariz de pedra, antes de todos.
De olhos fechados entreabriu os lábios e colou-os feroz-
mente no orifício de onde jorrava a água. O primeiro gole fres-
co desceu, escorrendo pelo peito até a barriga.
Era a vida voltando, e com esta encharcou todo o seu Abriu-
-os e viu bem junto de sua cara dois olhos de estátua fitando-o 
e viu que era a estátua de uma mulher e que era da boca da 
mulher que saía a água.
E soube então que havia colado sua boca na boca da está-
tua da mulher de pedra. A vida havia jorrado dessa boca, de 
uma boca para outra. Intuitivamente, confuso na sua inocência, 
sentia-se intrigado. Olhou a estátua nua. Ele a havia beijado.
Sofreu um tremor que não se via por fora e que se iniciou 
bem dentro dele e tomou-lhe o corpo todo estourando pelo 
rosto em brasa viva.
Assinale a alternativa em que o pronome em destaque está 
empregado com o mesmo sentido de posse que tem o pronome 
“lhe”, na passagem – Ele, um dos garotos no meio da garotada 
em algazarra, deixava a brisa fresca bater -lhe no rosto e entrar 
-lhe pelos cabelos...
a) Chegou- nos a notícia do desaparecimento do helicóptero.
b) Faça- a ver que ninguém está questionando sua atitude.
c) Não vá forçá- lo a assumir função para a qual não se acha 
preparado.
d) Pegou- me a mão, tentando encorajar-me a tomar tuma 
decisão.
e) Não esperávamos entregar- lhes nossos documentos 
naquele momento.
80. (VUNESP – 2017) Na passagem do 4ª parágrafo – Não sabia 
como e por que mas agora se sentia mais perto da água, pres-
sentia- a mais próxima – as expressões destacadas trazem 
ao contexto, correta e respectivamente, as ideias de
a) comparação, causa e tempo.
b) modo, dúvida e lugar.
c) comparação, dúvida e tempo.
d) modo, causa e intensidade.
e) modo, causa e lugar.
81. (VUNESP – 2017) Assinale a alternativa cuja frase contém 
apenas palavras empregadas em sentido próprio.
a) ... e seus olhos saltavam para fora da janela, procurando a 
estrada, penetrando entre os arbustos...
b) O ônibus da excursão subia lentamente a serra. Ele, um dos 
garotos no meio da garotada em algazarra...
c) Era a vida voltando, e com esta encharcou todo o seu inte-
rior arenoso até se saciar.
d) Sofreu um tremor que [...] se iniciou bem dentro dele e 
tomou-lhe o corpo todo estourando pelo rosto em brasa 
viva.
e) ... deixava a brisa fresca bater-lhe no rosto e entrar- -lhe 
pelos cabelos com dedos longos...
82. (VUNESP – 2017) Redigida com base em passagem do tex-
to, a frase que apresenta emprego da vírgula de acordo com 
a norma- -padrão é:
a) Antes tão boa a brisa fina, tornara-se quente e árida ao sol 
do meio-dia.
b) Do chafariz de pedra entre arbustos brotava num filete, a 
água sonhada.
c) Ele conseguiu ser, o primeiro a chegar antes de todos ao 
chafariz de pedra.
d) Sentia-se intrigado intuitivamente confuso, na sua 
inocência.
e) No meio da balbúrdia dos amigos, a concentração no sentir 
era difícil.
83. (VUNESP – 2017) É correto afirmar que o texto tem como 
personagem um garoto, descrevendo
a) experiências sensoriais que o levam a provar a sensualidade.
b) a confusão mental ocasionada pela sede não saciada.
c) uma viagem de ônibus em que ele ficou indiferente ao que 
acontecia.
d) o trajeto percorrido pela alma infantil em busca de amizade.
e) a perda da inocência provocada pela gritaria dos compa-
nheiros.interior arenoso até se saciar. Agora podia abrir os 
olhos.
84. (VUNESP – 2017) Um funcionário do Judiciário que preci-
se encaminhar um documento oficial a um juiz iniciará seu 
texto da seguinte forma:
a) Ilustríssimo Juiz, segue o relatório para que Vossa Exce-
lência analise a necessidade ou não de incluir novas 
informações.
b) Juiz, segue o relatório para que Sua Excelência analiseis a 
necessidade ou não de incluir novas informações.
c) Senhor Juiz, segue o relatório para que Vossa Excelência 
analise a necessidade ou não de incluir novas informações.
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d) Senhor Juiz, segue o relatório para que Sua Excelência ana-
lise a necessidade ou não de incluir novas informações.
e) Sua Excelência Senhor Juiz, segue o relatório para Vossa 
Excelência analisar a necessidade ou não de incluir novas 
informações.
85. (VUNESP – 2019) O texto desta questão será utilizado para 
responder as questões a seguir
Assassinos culturai
Sou um assassino cultural, e você também é. Sei que é 
romântico chorar quando uma livraria fecha as portas. Mas 
convém não abusar do romantismo – e da hipocrisia. Fomos 
nós que matamos aquela livraria e o crime não nos pesa muito 
na consciência.
Falo por mim. Os livros físicos que entram lá em casa são 
cada vez mais ofertas – de amigos ou editoras.
Aos 20, quando viajava por territórios estranhos, entrava 
nas livrarias locais como um faminto na capoeira. Comprava 
tanto e carregava tanto que desconfio que o meu problema de 
ciática é, na sua essência, um problema livresco.
Hoje? Gosto da flânerie*. Mas depois, fotografo as capas 
com o meu celular antes de regressar para o psicanalista – o 
famoso dr. Kindle. Culpado? Um pouco. E em minha defesa só 
posso afirmar que pago pelos meus vícios.
E quem fala em livrarias, fala em todo o resto. Eu também 
ajudei a matar a Tower Records e a Virgin Megastore. Havia lá 
dentro uma bizarria chamada CD – você se lembra?
Hoje, com alguns aplicativos, tenho uma espécie de disco-
teca de Alexandria onde, a meu bel-prazer, escuto meus clás-
sicos e descubro novos. Se juntarmos ao pacote o iTunes e a 
Netflix, você percebe por que eu também tenho o sangue dos 
cinemas e dos blockbusters nas mãos.
Eis a realidade: vivemos a desmaterialização da cultura. 
Mas não é apenas a cultura que se desmaterializa e tem dei-
xado as nossas salase estantes mais vazias. É a nossa relação 
com ela. Não somos mais proprietários de “coisas”; somos ape-
nas consumidores e, palavra importante, assinantes.
O livro “Subscribed”, de Tien Tzuo, analisa a situação. É 
uma reflexão sobre a “economia de assinaturas” que conquis-
ta a economia global. Conta o autor que mais de metade das 
empresas da famosa lista da “Fortune” já não existiam em 
2017. O que tinham em comum? O objetivo meritório de ven-
der “coisas” – muitas coisas, para muita gente, como sempre 
aconteceu desde os primórdios do capitalismo.
Já as empresas que sobreviveram e as novas que entraram 
na lista souberam se adaptar à economia digital, vendendo 
serviços (ou, de forma mais precisa, acessos).
Claro que na mudança algo se perde. O desaparecimen-
to das livrarias não acredito que seja total no futuro (e ainda 
bem). Além disso, ler no papel não é o mesmo que ler na tela.
Mas o interesse do livro de Tzuo não está apenas nos 
números; está no retrato de uma nova geração para quem a 
experiência cultural é mais importante do que a mera posse 
de objetos.
Há quem veja aqui um retrocesso, mas também é possível 
ver um avanço – ou, para sermos bem filosóficos, o triunfo do 
espírito sobre a matéria. E não será essa, no fim das contas, a 
vocação mais autêntica da cultura?
Considere os trechos do texto.
Culpado? Um pouco. (4o parágrafo)
... discoteca de Alexandria onde, a meu bel-prazer, escuto 
meus clássicos e descubro novos. (6o parágrafo)
As expressões destacadas apresentam, correta e respectiva-
mente, as circunstâncias adverbiais de:
a) Modo, como em: Viu-se muito requisitado pelos colegas. 
Lugar, como em: Esperou por ele na entrada do restaurante.
b) Afirmação, como em: Evidentemente o governo cederá. 
Lugar, como em: Derrubou todos os papéis no chão.
c) Intensidade, como em: Provavelmente ele concordará com 
a proposta. Afirmação, como em: Disse que, de forma algu-
ma, sairia daquela cidade.
d) Intensidade, como em: Ela se sentiu bastante envaidecida 
com o elogio. Modo, como em: Agiu com astúcia ao expor 
seus planos.
e) Modo, como em: Saiu às pressas para ir ao banco. Intensi-
dade: Percorreu a pé todo o calçadão da praia.
86. (VUNESP – 2019) De acordo com a norma-padrão, a 
expressão destacada no trecho do texto está corretamente 
substituída pela expressão entre parênteses na alternativa:
a) O objetivo meritório de vender “coisas” – muitas coisas... 
(vender-lhes)
b) E em minha defesa só posso afirmar que pago pelos meus 
vícios. (pago-os)
c) É uma reflexão sobre a “economia de assinaturas” que con-
quista a economia global. (a conquista)
d) ... que se desmaterializa e tem deixado as nossas salas e 
estantes mais vazias. (tem deixado-as)
e) Mas depois, fotografo as capas com o meu celular antes de 
regressar para o psicanalista... (lhes fotografo)
87. (VUNESP – 2019) Considere os trechos do texto.
Mas convém não abusar do romantismo... (1º parágrafo)
... vendendo serviços (ou, de forma mais precisa, acessos). (10º 
parágrafo)
... não está apenas nos números; está no retrato de uma nova 
geração... (12º parágrafo)
... o triunfo do espírito sobre a matéria. (último parágrafo)
Sem alteração do sentido do texto, as expressões destacadas 
podem ser substituídas, respectivamente, por:
a) do sentimentalismo; acurada; na descrição; o êxito.
b) do narcisismo; exata; na exaltação; o malogro.
c) do padecimento; chula; na síntese; a conquista.
d) da compaixão; delicada; na condenação; a vitória.
e) da emotividade; indevida; na crítica; a imposição.
88. (VUNESP – 2019) Assinale a alternativa redigida em con-
formidade com a norma-padrão de concordância.
a) O autor tem registrada, em seu celular, capas de livros que 
lhe interessam, os quais prefere ler em formato e-book.
b) O livro de Tien Tzuo, além dos dados numéricos, expõem 
reflexões a respeito do comportamento das novas gerações.
c) As empresas que, hoje, em lugar de coisas vende serviços, 
moldaram-se à economia digital.
d) Presenteado, em sua maioria, são os livros que hoje fazem 
parte da biblioteca do escritor.
e) Não faz tantos anos que redes de lojas como Tower Records 
e Virgin Megastore eram referência no mercado musical.
89. (VUNESP – 2019) Assinale o trecho do texto em que está 
presente a figura de linguagem chamada metáfora.
a) O livro “Subscribed”, de Tien Tzuo, analisa a situação.
b) Fomos nós que matamos aquela livraria e o crime não nos 
pesa muito na consciência.
c) O desaparecimento das livrarias não acredito que seja total 
no futuro (e ainda bem).
d) Aos 20, quando viajava por territórios estranhos, entrava 
nas livrarias locais como um faminto na capoeira.
e) Há quem veja aqui um retrocesso, mas também é possível 
ver um avanço...
20
90. (VUNESP – 2019) De acordo com o texto, entre outros fato-
res, a desmaterialização da cultura é decorrente
a) do aumento significativo do preço dos bens duráveis, o que 
obrigou as pessoas a alterar os hábitos de compra.
b) da oposição de vários países à economia capitalista, carac-
terizada pelo incentivo ao consumo permanente.
c) da incorporação de empresas pouco lucrativas por multi-
nacionais que atuam em diferentes mercados.
d) dos consumidores que priorizam a experiência pessoal em 
detrimento da aquisição de bens materiais.
e) da atual conjuntura socioeconômica responsável por 
transformar os jovens em indivíduos que menosprezam a 
cultura.
91. (VUNESP – 2019) Na frase do terceiro parágrafo – Compra-
va tanto e carregava tanto que desconfio que o meu proble-
ma de ciática é, na sua essência, um problema livresco. –, o 
autor
a) expressa uma crítica e analisa uma contradição.
b) faz uma suposição e cita uma consequência.
c) levanta uma hipótese e ressalta uma concessão.
d) desfaz um equívoco e apresenta uma conclusão.
e) expõe uma convicção e faz uma reiteração.
92. (VUNESP – 2019) No texto, é correto afirmar que o autor
a) emprega linguagem sentimentalista e prolixa para justifi-
car seu papel de assassino cultural.
b) formula uma série de questionamentos para os quais ainda 
não encontrou qualquer explicação plausível.
c) dirige-se aos interlocutores para envolvê-los nas reflexões 
acerca da desmaterialização da cultura.
d) limita-se a descrever a própria experiência como consumi-
dor, não dando voz a pareceres alheios.
e) recorre a informações acadêmicas para comprovar o avan-
ço do materialismo em nossa sociedade.
93. (VUNESP – 2012) O texto desta questão será utilizado para 
responder as questões a seguir.
SÃO PAULO – Se você leu Cândido, de Voltaire, e achou o 
dr. Pangloss um sujeito muito otimista, é porque não abriu Abun-
dance, de Peter Diamandis e Steven Kotler.
Os autores, um milionário com formação em engenharia 
espacial, genética e medicina e um jornalista científico, dizem 
com todas as letras que a humanidade está para entrar numa 
era de superabundância, na qual tecnologias tornarão itens 
essenciais tão baratos que todos os habitantes da Terra terão 
acesso a bens e serviços até há pouco ao alcance apenas dos 
muito ricos. E tudo isso no horizonte de uma geração.
Os autores têm até explicação para o fato de não acredi-
tarmos muito nessas promessas. Como fomos programados 
para ver o mundo como um lugar ameaçador, nutrimos um 
inescapável pessimismo global, que não nos deixa perceber as 
revoluções silenciosas de que participamos.
Talvez sim, talvez não. Abundance é definitivamente um 
livro ousado, e mesmo que lhe apliquemos um deságio cético 
de, vá lá, 80%, ainda sobram ou há coisas surpreendentes.
Na passagem – Talvez sim, talvez não. Abundance é definitiva-
mente um livro ousado... –, o advérbio em destaque equivale a
a) oportunamente, estabelecendo relação de tempo.
b) decididamente, estabelecendo relação de afirmação.
c) previsivelmente, estabelecendo relação de intensidade.
d) possivelmente, estabelecendo relação de certeza.
e) provavelmente, estabelecendo relação de dúvida.
94. (VUNESP – 2012) Na frase – E tudo isso no horizonte

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