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Língua Portuguesa - Técnico - 2018


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02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/11886795/imprimir 1/101
Língua Portuguesa para Técnico - ALERS - 2018 ( https://tec.ec/s/QnsIV )
Português
Questão 1: FUNDATEC - AFRE (SEFAZ RS)/SEFAZ RS/2009
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Em qual das palavras sublinhadas não há erro de ortografia?
 a) O hêsito de uns pode ser o fracasso de outros.
 b) A paralizacão dos funcionários preocupou a direção da empresa.
 c) O rapaz precisou ir ao dentista para extrair o ciso.
 d) Todos hesitaram no momento de dar a resposta.
 e) O evento beneficiente foi produtivo.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/47045
Questão 2: FUNDATEC - Ana Sist (TJ RS)/TJ RS/Classe P/2010
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: Para responder à questão, leia o texto abaixo.
 
O Gigante Gaúcho
 
Até bem pouco tempo atrás, quem visitasse o Museu Júlio de Castilhos, no centro de Porto Alegre, daria de cara com um par de botas tamanho 56 ao lado de objetos que
pertenceram a renomados personagens da história gaúcha, como Júlio de Castilhos (1860-1903), Bento Gonçalves (1788-1847) e Getúlio Vargas (1882-1954). E não é
porque algum desses políticos locais tivesse pés descomunais. As botas eram de um sujeito humilde chamado Francisco Ângelo Guerreiro (1892-1925?), que ficou famoso
nas arenas de circo e nos livros de medicina no início do século XX por causa de seus 2,17 metros de altura, que lhe valeram o apelido de “Gigante”.
 
A exposição de objetos de Guerreiro no museu mais antigo do Rio Grande do Sul tem sido motivo de controvérsia há anos. Em uma “sala de curiosidades” – similar às
“câmaras de maravilhas”, de onde surgiram os primeiros museus de História Natural – ficavam o par de botas, ao lado de outras de “tamanho normal”, e poucas fotos de
sua vida. A sala fazia a alegria dos visitantes, principalmente das crianças, mas provocava desconforto entre os técnicos do museu, que a consideravam uma “distorção”
dentro do acervo. Em 1993, esse espaço foi desativado e seu material levado para a reserva técnica, mas a reação do público foi tão negativa que as botas tiveram de
voltar no ano seguinte como parte de uma exposição temporária sobre a vida do Gigante. Elas acabaram retornando às galerias do museu até que, no início de 2007,
foram retiradas novamente para serem recuperadas.
 
A enorme atenção que Guerreiro despertou durante sua vida tem muito a ver com o tratamento que era dado no início do século XX a quem tinha alguma deficiência.
Embora hoje possa parecer algo marginal e indecente, essas pessoas eram expostas ao público, numa atividade lucrativa, popular e organizada. Guerreiro foi atração de
várias exibições, em teatros e circos pelo país. Segundo depoimento de um irmão, quando o Gigante morreu, ele fazia parte do elenco do Circo Sarrazani, onde se
apresentava em uma jaula ao preço de um mil réis. As fotos que estão no museu o mostram na época em que se exibia no Teatro Politeama. Ali ele aparece de braços
abertos, tendo abaixo de si homens altos, médios, baixos e anões. Moreno, de tipo indígena, Guerreiro tinha braços, pés, mãos e rosto que cresciam
desproporcionalmente em relação ao resto do corpo. Ele sofria de uma síndrome chamada acromegalia, que o fazia produzir o hormônio do crescimento em .......... .
 
Depois de sua morte no Rio de Janeiro, as botas do Gigante viraram atração do Museu Júlio de Castilhos – provavelmente, a mais popular de toda a casa. Sempre havia
quem perguntasse “se as botas ainda estavam lá”, referindo-se à sala de curiosidades, lugar de maior concentração de pessoas nas visitas guiadas ao museu. Além das
peças de Guerreiro, também ficavam reunidos naquele espaço, de forma desordenada, objetos exóticos, como membros de indígenas mumificados, adornos andinos e
animais defeituosos natimortos conservados em formol.
 
As visitas de estudantes, iniciadas na década de 1940, e o “trem da cultura”, projeto que nos anos 1970 levava parte do acervo ao interior do Estado, ajudaram a tornar
ainda mais populares os objetos de Guerreiro, principalmente as botas, mostradas a .......... gerações.
 
O interesse pelo Gigante no museu faz pensar que, se o tempo em que o público se divertia vendo pessoas com deficiência sendo expostas já passou, o diferente ainda
exerce um grande ...........
 
(Adaptado de NEDEL, Letícia Borges. Revista de História da Biblioteca Nacional. n. 57, junho de 2010)
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas do texto (linhas 19, 25 e 27).
 a) excesso –- sucessivas –- fascínio
 b) excesso –- suscessivas -– fascínio
 c) excesso –- sucessivas –- facínio
 d) escesso –- suscessivas -– facínio
 e) escesso –- sucessivas –- fascínio
 
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/139532
Questão 3: FUNDATEC - Prog (TJ RS)/TJ RS/Classe M/2010
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: Para responder à questão, leia o texto abaixo.
A Grande Viagem
 
Cada vez fica mais fácil deslocar-se de um ponto a outro do globo. No mundo antigo, mesmo a viagem mais curta transformava-se numa aventura de contornos
imprevisíveis; hoje, ao contrário, visitamos com facilidade os lugares mais distantes, já informados de tudo que vamos encontrar – o clima, a comida, o caráter dos
nativos e as coisas que devemos fotografar. A não ser pelo capricho de algum vulcão intrometido, tudo está previsto – menos, é claro, o que vamos descobrir sobre nós
mesmos.
O pior é que podemos partir sem partir. Há os que percorrem longos trajetos de ida e de volta sem acrescentar uma gota à experiência ou ao conhecimento ______
saíram de casa; para eles vale o comentário de Sócrates, quando foram lhe dizer que alguém, apesar das inúmeras viagens que fazia, não tinha melhorado em nada:
“Nem poderia, pois ele sempre leva a si mesmo consigo”. Não se trata, é claro – como se fosse possível! – de deixar para trás aquilo que somos, assim como deixamos
com o vizinho nosso gato ou nossa samambaia, mas de abrandar nossos preconceitos, a fim de enxergar com um jeito novo aquilo que for oferecido a nossos olhos.
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/11886795/imprimir 2/101
 
Esta é a verdadeira arte de viajar – abrir-se para o mundo, adotar uma atitude atenta e receptiva para o espetáculo do universo. Os pensadores gregos, por exemplo,
visitavam o Egito sempre dispostos a aprender; o contato com uma civilização muito mais antiga do que a sua constituía, para eles, uma salutar lição de humildade e
modéstia, virtudes que consideravam indispensáveis para atingir a sabedoria. Foi com esse mesmo espírito que os jovens aristocratas britânicos, do século 18 em diante,
passaram a completar sua educação com uma peregrinação cultural através do continente europeu – especialmente da Itália, por causa do legado clássico e .......... .
Dependendo das posses e do tempo disponíveis, esta viagem – significativamente denominada de “Grand Tour” – durava de um a vários anos e era vista como um fator
indispensável para o crescimento interior dos jovens .........., futuros dirigentes do império que dominava o planeta.
 
Nunca sabemos o que a viagem vai fazer de nós. Ela pode formar, pode transformar, pode apontar um caminho que não tínhamos percebido, como fez com Zênon,
filósofo estoico. Aos 30 anos, trabalhava com o pai, transportando mercadorias entre a Ásia e a Grécia, numa rotina deprimente. Um dia, seu navio naufragou já perto de
Atenas; nadando, Zênon conseguiu chegar à cidade e subitamente se viu numa livraria, a .......... o livro que Xenofonte escreveu sobre a vida de Sócrates. Encantado,
exclamou: “Como eu gostaria de conhecer um homem assim!”. “Pois então segue aquele lá”, disse o livreiro, apontando um filósofo que passavapor ali. Esse encontro
mudou para sempre a vida de Zênon, que costumava dizer – e não estava brincando: “Tive uma péssima travessia, mas um excelente naufrágio”.
 
(Adaptado de MORENO, Cláudio. Zero Hora, junho de 2010)
 
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas do texto (linhas 14, 16 e 20).
 a) renacentista – cavalheiros – folhear
 b) renascentista – cavalheiros – folhear
 c) renascentista – cavaleiros – folhiar
 d) renacentista – cavaleiros – folhear
 e) renacentista – cavaleiros – folhiar
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/139582
Questão 4: FUNDATEC - Ag Adm (CREA PR)/CREA PR/2012
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
A leitura como festa
A leitura nunca deveria ser uma tarefa obrigatória. Pelo contrário. Deveria ser sempre uma tarefa encantatória! Ler para ficar encantado! Esse poderia ser um lema para a
vida inteira!
 
Um leitor encantado é cheio de imaginação, pulsante de ideias, feliz com as descobertas que fez, com as vivências que “provou” através da leitura de um determinado
texto. Um leitor encantado é vibrante, com vontade de dividir com os outros as maravilhas que conquistou e viveu por meio da leitura. Um leitor encantado consegue
responder criativamente aos apelos que o mundo lhe faz e aos apelos que as próximas leituras lhe farão! Um leitor encantado, enfim, é um leitor que sentiu na pele as
marcas que a boa leitura proporciona. Um leitor encantado é aberto e ansioso por novas leituras! Um leitor com potencial para encantar outros leitores.
 
Ler é, sim, exercer uma das grandes habilidades do ser humano. É preciso lembrar que nem todo conhecimento é _______, “concreto”, fruto da experiência, da prática.
Há uma gama de conhecimentos que a gente adquire pensando, imaginando, criando mentalmente. Essa faculdade precisa ser usada, treinada, exercitada. E nada
melhor do que o exercício de ler.
 
Mas acontece que a leitura é um dilema na vida de muita gente! Aproximar-se do texto com medo, suando frio, achando que ler é atravessar uma pedreira, é a pior
coisa! Ler, às vezes, pode ser “saltar sobre abismos sem rede de proteção”. Mas esse tipo de leitura também pode ser _________ e estimulante. Saltar abismos pode ser
apenas não saber, por exemplo, aonde o texto vai nos levar; é confiar, de algum modo, que aquele texto tem algo a nos dizer, que nos impele a continuar. Saltar
abismos pode ser uma experiência inesquecível!
 
De fato, um leitor precisa se sentir provocado pelo texto que vai ler. É essa provocação que o faz _________, o texto se instaurar, conduzir-nos até o final. Por isso, há
leituras que quando terminam deixam saudade! Há livros que dão vontade de morar dentro deles, pra sempre! Ou até a gente ter experimentado todas aquelas emoções
da maneira mais intensa possível! As emoções livrescas não se repetem (assim como algumas emoções na vida). E mesmo que a gente leia um livro diversas vezes, esse
livro nunca vai ser o mesmo. A cada vez estaremos diante de uma obra diferente! Nós estaremos diferentes, o momento será outro.
 
No fim das contas, a gente lê para ser cada vez mais dono da nossa própria história!
 
(FONTE: Celso Sisto, Zero Hora, 1º.Nov.2012 – Texto Adaptado)
 
As lacunas tracejadas das linhas 08, 13 e 15, considerando a grafia das palavras, ficam correta e respectivamente preenchidas por:
 a) empírico – dezafiante – prosseguir
 b) impírico – dezafiante – proseguir
 c) empírico – desafiante – prosseguir
 d) impírico – desafiante – proseguir
 e) empírico – dezafiante – pro-seguir
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/142437
Questão 5: FUNDATEC - Ag Prof (CREA PR)/CREA PR/Administrador/2012
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Esses jovens
O jovem com vontades é uma invenção recente da humanidade. E o jovem ______ de influenciar os outros com suas vontades é uma invenção com pouco mais de 40
anos. Antes do maio de 68, em Paris, eles poderiam ser rebeldes como James Dean e Marlon Brando, mas sem competência de fazer a cabeça alheia. Poderiam ser
transviados, mas não tinham uma retórica própria e não configuravam um estágio da vida. Jovens eram um improviso, apenas a transição para a idade adulta, como um
alevino ou uma larva. Jovens eram idiotas.
 
Desde 68, não é mais assim. Foi ali, quando não dava mais para confiar em quem tinha mais de 30 anos, que os jovens se transformaram em protagonistas incômodos.
Tudo o que o mundo avançou nas últimas décadas ou quase tudo foi sob os impulsos dos jovens.
 
Mas como eles andavam reacionários ultimamente! Nada é mais triste do que um jovem reacionário, apegado a pragmatismos, a projetos de velhos e a calças marcadas.
Como os jovens usaram calças de ______ no final do século 20! Como apararam os cabelos como militares, como usaram gravatas aos 18 anos e como fizeram esforço
para ganhar vagas de trainee e crescer na área financeira das firmas. Como suaram para ganhar o primeiro milhão na bolsa antes dos 20 anos. Como teve, que eu sei,
jovem torcendo contra a aprovação do casamento entre gays. A juventude andava reacionária no mundo todo.
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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Aos poucos, neste início de século 21, os jovens voltam a ser jovens, inspirados – acreditem – nas rebeliões árabes. Há um ______ de novas vontades acionando a
puberdade ocidental. Há jovens invadindo a reitoria da USP. A gurizada chilena enfrenta polícia e cães há meses para mudar a educação. Mas que vontades movem
mesmo esses rebeldes? Dia desses, em entrevista à Globo News, Daniel Cohn-Bendit, o Vermelho, líder do maio de 68, repetiu que ninguém sabia direito que vontades os
moviam naqueles tempos. Há anarquistas e comunistas (ainda existem comunistas?) entre os invasores da USP, como há reacionários que não ___ outro programa e
acampam entre os indignados contra a ganância do mercado financeiro. Havia reacionários em 68.
 
Mas parece que hoje falta algo, e não é o topete do Vermelho. Falta um bom slogan aos indignados do mundo, algo como “é proibido proibir”. Assim como parece que
faltou uma frase forte, que faltou um bom roteiro aos invasores da USP. Se a síntese tuiteira das redes sociais é o que agrega esses jovens, por que agora falta síntese
na retórica, a síntese que sobrava nos tempos de eloquência e de exageros dos anos 60? É estranho que ninguém tenha pichado um muro com algo semelhante àquela
frase que em 68 deve ter sido borrifada por uma bebedeira: a imaginação toma o poder.
 
Talvez não entendamos direito os jovens e as suas vontades em qualquer época. A juventude continua querendo fumar maconha sem repressão, como os invasores da
USP, ou pôr um freio na especulação financeira, como os indignados com Wall Street. Ou só quer diversão e arte?
 
Mas falta força literária, falta imaginação às transgressões de hoje. Ainda estão nos devendo uma frase, um bordão. Ou quem sabe falte mesmo um bonitão como Cohn-
Bendit.
 
(FONTE: Moisés Mendes, Zero Hora, 13.Nov.2011 – Texto Adaptado)
 
Assinale a alternativa cujas palavras completam corretamente as lacunas tracejadas das linhas 01, 08, 12 e 16, considerando a grafia das palavras e as regras que
determinam a correta concordância, visando à correção dos períodos em que se inserem.
 a) capaz – friso – andaço – têm
 b) capas – friso – andasso – tem
 c) capaz – frizo – andaço – tem
 d) capas – frizo – andasso – têm
 e) capaz – frizo – andaço – têm
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/142529
Questão 6: FUNDATEC - Adv (Cam Ver Imbé)/CM Imbé/2012
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
O segredo do sucesso – tem que lutar, não se abater.Se treino é responsável por boa parte do sucesso das pessoas que chegaram ao ponto mais alto do pódio (outros fatores virão), é preciso entender o que as levou a se
esforçar tanto. Quem passa 10 mil horas da vida se dedicando a qualquer coisa que seja tem pelo menos uma característica muito re......altada: o autocontrole. O
autocontrole permite que a pessoa não se lembre que seria muito mais legal dormir ou estar no bar do que trabalhando. O teste do marshmallow, feito na Universidade
Stanford na década de 1960, é o melhor exemplo que se tem sobre a ocorrência de autocontrole. Psicólogos ofereciam a crianças um grande marshmallow e davam a
elas a opção de comê-lo imediatamente ou esperar um tempinho enquanto os psicólogos saíssem da sala. Se as crianças esperassem, ganhariam de recompensa um
segundo marshmallow. Apenas um terço das crianças aguentava esperar, o resto comia o doce afoitamente. (Há um vídeo na internet desse teste feito nos dias de hoje.
As imagens das crianças tentando resistir à tentação são de partir o coração.) Depois, os pesquisadores acompanharam o desempenho dessas crianças nas décadas
seguintes. Aquelas que haviam esperado pelo segundo doce tinham tirado notas mais altas no vestibular e tinham mais amigos. Depois de anos estudando esse grupo de
voluntários, concluiu-se que a capacidade de manter o autocontrole previa com muito mais pre.....isão a ocorrência de sucesso e ajustamento - era mais eficiente do que
QI ou condição social, por exemplo. Por isso, tente sempre atra.......ar as gratificações - passe vontade e não faça sempre o que der na telha: o segredo para o sucesso
pode estar aí.
 
A questão agora é entender por que algumas pessoas abrem mão do prazer imediato em troca do trabalho duro, e por que outras preferem sempre sair mais cedo do
escritório. O processo mental, na verdade, é muito simples: para ter autocontrole, é preciso não ficar pensando na tentação e focar naquilo que é realmente importante
no momento - por exemplo, terminar o serviço. É possível que esses traços tenham uma origem genética, mas é mais provável que a diferença esteja em outro ponto
importante para entender o sucesso: motivação. Quem está motivado para ganhar uma medalha olímpica ou fazer um bom trabalho também abre mão da soneca da
tarde com mais facilidade.
 
Motivação e ambição são um negócio meio misterioso, na verdade. Não funciona para todos da mesma maneira. "A maioria das pessoas sonha com um emprego estável,
um salário aceitável, um chefe legal. Nem todo mundo tem ambição e quer crescer o tempo todo", diz Marcelo Ribeiro, professor do departamento de psicologia social e
do trabalho da USP. Evolucionariamente, isso também faz todo o sentido. Durante séculos de seleção natural, alguns poucos ambiciosos foram escolhidos para conquistar
os melhores pares, os maiores pedaços de comida e os cargos de liderança. Infelizmente, toda essa fartura não pode ir para todos - e a maioria teve de aprender a se
satisfazer com o pouco que sobrou.
Dinheiro também não é a solução para todos os problemas. Nem sempre ele funciona como um bom motivador. (Não deixe seu chefe ler isso, se você estiver querendo
um aumento.) Num estudo da Universidade Clark, nos EUA, que testava a capacidade de voluntários de resolver problemas de lógica, o dinheiro só atrapalhou. Aqueles
que eram recompen.....ados financeiramente para chegar à solução levavam muito mais tempo para resolver o problema. Os outros, sem a pressão do dinheiro, se deram
melhor. Em muitos casos, acreditar que você está fazendo algo relevante é mais eficiente para motivação do que um salário mais rechonchudo. Não é à toa, então, que
empresas que esperam resultados inovadores têm horários e cobranças flexíveis - para esses funcionários, fazer a diferença e a ilusão de independência valem mais do
que ganhar bem. "O desejo de atribuir significado ao nosso trabalho é uma parte inata e inflexível da nossa composição. É pelo fato de sermos animais concentrados no
significado que podemos pensar em nos render a uma carreira ajudando a levar água potável à Malaui rural", escreve o filósofo pop francês Alain de Botton, em seu livro
Os Prazeres e Desprazeres do Trabalho.
 
(Revista Superinteressante – julho/2012 – disponível em http://super.abril.com.br – adaptação)
 
 
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas pontilhadas (em vermelho), levando em conta a correta ortografia dos vocábulos em língua portuguesa.
 a) ss – s – s – s
 b) ss – c – s – s
 c) ss – c – z – ss
 d) ç – c – z – s
 e) c – s – z – ss
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/146686
Questão 7: FUNDATEC - AuxAd (Cam Ver Imbé)/CM Imbé/2012
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão se refere ao texto abaixo.
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/11886795/imprimir 4/101
 
Com quantas árvores se faz uma cidade
 
No fim de maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou uma pesquisa extraída do Censo Demográfico 2010, Características Urbanísticas do
Entorno dos Domicílios, que revela dados sobre a infraestrutura dos 5.565 municípios do país. O levantamento, que registra a existência de itens específicos do entorno
dos domicílios como calçada, iluminação pública, coleta de lixo e arborização, abriu uma polêmica entre pesquisadores preocupados com a situação das árvores nas
cidades brasileiras.
O ____________ é firme. As árvores são importantes no meio urbano por amenizar as altas temperaturas, umedecer o ambiente e reduzir os poluentes atmosféricos,
além de diminuir a poluição sonora. Seu pleno potencial se ______________ em espécies de grande porte - com oito metros de altura e copa de 25 metros de diâmetro
ou mais. Elas também absorvem dióxido de carbono, propriedade crucial em tempos de mudança climática. E são imprescindíveis por sua beleza natural.
Entre as cidades com mais de um milhão de habitantes, Goiânia (GO) aparece em primeiro lugar no estudo do IBGE, com quase 90% dos domicílios contemplados por
árvores ao seu redor. A seguir ..................... Campinas (SP) e Belo Horizonte (MG), com 88,4% e 83%, respectivamente. O problema é a pesquisa considerar que uma
quadra é arborizada se abrigar uma única árvore. "Além de não servir para o diagnóstico do verde urbano, esse estudo divulga dados imprecisos ou incorretos", critica o
biólogo João Carlos Nucci, professor no Departamento de Geografia da Universidade Federal do Paraná.
Segundo Nucci, tanto as universidades quanto a Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (Sbau) ainda discutem qual é a melhor forma de coletar índices de
arborização em uma cidade. Não há acordo sequer sobre a definição do que são as áreas verdes urbanas, o que acaba gerando índices discrepantes entre os municípios,
a depender do conceito adotado. Entre os termos em debate estão cobertura vegetal, floresta urbana, espaço livre e outros.
Maria Luisa Castello Branco, coordenadora de geografia no IBGE, defende a pesquisa e explica que o objetivo não era fazer um levantamento das árvores encontradas,
mas sim fornecer um panorama geral dos ______________. "É uma pesquisa que tem de ser analisada em seu conjunto", diz. "Mas não tenho dúvida de que os locais
onde há pelo menos uma árvore são melhores do que onde não há
nenhuma."
(Fonte:< http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/480/com-quantas-arvores-se-faz-uma-cidade-um-estudo-267796-1.htm> 09/2012 – texto adaptado)
 
Considerando a correta grafia das palavras, as lacunas tracejadas das linhas 05, 06 e 19 ficam correta e respectivamente preenchidas por:
 a) consenço – expressa – lougradouros
 b) consensso – espressa – logradouros
 c) consenso – expressa – logradouros
 d) conssenso – espreça – lougradouros
 e) concenso – expressa – logradoros
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/146956
Questão8: FUNDATEC - AssAd (Cam Ver Imbé)/CM Imbé/2012
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Maquiavel em Porto Alegre
A Ordem dos Advogados, através da Dra. Helena Ibañez, que comanda o núcleo de literatura da entidade, prepara, para o final do mês de novembro, um evento
excepcional sobre a grande política. Estudiosos e convidados especiais vão debater a vida e a obra do maior político de todos os tempos: Maquiavel – Niccolò di Bernardo
dei Machiavelli, historiador, diplomata, filósofo, escritor e político memorável, nascido há 543 anos, que morreu de desgosto em 21 de junho de 1527.
No poder, adorava uma boa intriga palaciana, murmurada num mesa farta, com toalhas de linho, talheres pesados, porcelanas assinadas, vinhos de boa data servidos em
copos de cristal. Demitido e exilado, cultivou em textos soberbos uma ironia discreta em relação às agruras do seu tempo. Essa ironia, carregada de .................
resignado em face da realidade, é confundida com cinismo:
 
“Grande é a diferença entre a maneira em que se vive e aquela em que se deveria viver” – constatou com simplicidade e realismo em O Príncipe, advertindo a seguir:
“Quem deixar de fazer o que é de costume, para fazer o que ‘deveria’ ser feito, encaminha-se mais para a ruína do que para sua salvação”.
A ................ de Maquiavel não eram as mulheres, como Casanova, nem a boa mesa, como Brillat Savarin, mas, sim, a política, na qual as ferramentas não deixam de ser
semelhantes: também aí é indispensável o uso competente das armas da sedução e da conquista, além da capacidade de .............– ainda que seja o sabor dos vinhos
com o aroma dos pratos. Maquiavel sempre quis ser apenas um político e, de fato, teve intensa atividade no governo florentino, dos 29 aos 43 anos de idade. A literatura
foi uma fatalidade. Derrubado pelas fofocas, construiu sua glória nos 15 anos de exílio do poder.
 
Com o ócio forçado pelas circunstâncias, teve os vagares necessários à sua obra. Escreveu para não enlouquecer, até morrer, com apenas 58 anos. Numa dolorosa ironia,
é preciso reconhecer que, graças às perseguições dos Médicis – que o levaram à solidão, ao exílio, ao último refúgio da escrita e à morte – temos hoje O príncipe, seu
texto mais famoso, embora Discorsi sopra La Prima Deca di Tito Livi seja a obra-prima.
 
Maquiavel, na verdade, não tinha nada de amoral ou “maquiavélico”, no sentido perverso que o termo ganhou. Era franco, sincero e inovador. Os huguenotes franceses,
os puritanos ingleses e os jesuítas, que tinham reduzido a atividade política a intrigas palacianas sustentadas pela força das armas, foram apanhados de surpresa pela
força renovadora do pensamento de Maquiavel. A admiração (temperada com inveja) que sua inteligência fulgurante despertou naquele tempo deriva da coragem que
teve aos escrever certas verdades muito desagradáveis:
 
“É muito mais seguro sermos temidos do que amados. Os homens, com facilidade, ofendem aqueles que amam. Mas preferem um silêncio cauteloso diante daqueles que
temem”.
 
(J.A. Pinheiro Machado - Zero Hora- 05/11/2012- página 2 - Adaptado)
 
Quais palavras completam, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas das linhas 07, 11 e 13?
 a) desalento – obstinação – conciliar
 b) dezalento – obstinação – conciliar
 c) desalento – obstinação – consiliar
 d) dezalento – obstinasão – conciliar
 e) desalento – obstinasão – consiliar
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Questão 9: FUNDATEC - Aud (CAGE RS)/SEFAZ RS/2014
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Outras vidas, outros eus
Pense um instante. E se você não tivesse feito as opções que fez até hoje e, em consequência, vivido experiências diferentes? Ainda assim você seria como é, pensaria da
mesma maneira, teria a mesma falta e nutriria o mesmo desejo que cultiva? Enfim: seria a mesma pessoa que neste instante está lendo este texto? Difícil dizer. Ainda
assim, parece inevitável vez ou outra pensarmos o que teria sido de nós se tivéssemos aceito aquela proposta há alguns anos, dito “não” em vez de sim (ou vice-versa),
marcado o “x” em outra coluna, escolhido outra ................., outras palavras, outros caminhos. Citando apropriadamente o escritor Redwald Hugh Trevor-Roper (1914-
2003), em “History and imagination”, o psicanalista britânico Adam Phillips escreve: “A história não é meramente o que aconteceu; é o que aconteceu no contexto daquilo
que poderia ter acontecido”. Em seu livro mais recente, “O que você é e o que você quer ser”, o autor trata dessas “possíveis outras vidas” que nos acompanham, às
vezes mais de perto, às vezes menos, evocando os riscos que não corremos e as oportunidades que não nos foram oferecidas (ou que simplesmente evitamos).
 
Para o ensaísta, ex-diretor do serviço de psicoterapia do Hospital Charing Cross, em Londres, a vida mental “revela vidas que não estamos vivendo, que deixamos passar
em branco, que poderíamos ter, mas que, por alguma razão, não temos”. E, a partir disso, fato é que sempre fantasiamos vivências, coisas e pessoas ausentes em
nossas vidas – ainda que nem sempre saibamos exatamente quais sejam elas e muito de nossas ................. contornadas pela imaginação confiram coloridos diversos da
realidade ___ situações. A todo o momento, o cinema e a literatura falam desse imaginário que ronda o ser humano. A ausência daquilo que precisamos (ou pensamos
que precisamos) nos angustia.
 
Não raro, nos consultórios de psicólogos e psicanalistas, aparece a inquietude em forma de queixas de tristeza e irritação. Cabe ao par analítico desvendar pistas para
compreender o que sustenta os sintomas e, assim, estabelecer conexões que façam surgir sentidos. Em seu livro, o autor fala do limite que se impõe nessa luta diária
travada – com o outro e com o mundo – na tentativa de fazer com que desejos sobrevivam. Nessa faina constante, muitos se apegam ao “mito do potencial”, capaz de
transformar a existência de uma pessoa num perpétuo “vir a ser” que não desabrocha e reproduz a sensação de incompletude. Não parece difícil identificar na maioria
dos círculos sociais pessoas que aparentemente sabem ter (e talvez tenham) condições de realizar algo, mas se perdem em labirintos de promissoras promessas. Na
prática, mantém a ilusão de que é possível resguardar-se de ................. impostas pela realidade nem sempre confortável, mas com papel tão fundamental no processo
de amadurecimento psíquico.
 
Para tecer essas reflexões e falar da lacuna inexorável existente entre aquilo que queremos e o que de fato podemos ter, Adam Phillips recorre ___ ideias de princípio do
prazer e princípio da realidade, apresentadas por Freud em 1911, no artigo “Formulações sobre os dois princípios de funcionamento mental”. “Esse suposto desajuste é a
origem da nossa experiência de perda, bem como a origem da ação política engajada; como se acreditássemos na existência de um mundo em outro lugar, repleto
daquilo que Freud chama de ‘satisfação completa’ e Camus chamaria de ‘um mundo mais justo’”.
 
Segundo o autor, qualquer ideal, qualquer mundo desejado, é uma forma de perguntar qual é o tipo de contexto em que estamos vivendo que faz o universo ideal uma
solução. “Nossas utopias nos dizem mais sobre as vidas vividas e suas privações do que sobre nossas vidas sonhadas”, escreve. Afinal, são nossos desejos que
estabelecem conexões entre o ser e o vir a ser. Para que esse processo se dê de maneira saudável é fundamental lidar com as perspectivas de falhas. Para Freud, é
somente ao passarmos por estados de privação que podemos “alucinar” o que queremos – nos permitimos imaginar a realização do desejo, dando início ___ trabalho que
se insere justamente como pré-condição paraa elaboração.
 
Mas antes de falar em satisfação, evocando personagens clássicos da tragédia, como Rei Lear, Otelo e Macbeth, heróis que fizeram “ideia errada” do que almejavam,
Phillips faz um alerta: se faz necessário recuperar ___ capacidade de aceitar as falhas: “É preciso lutar contra as tentativas de roubo dos nossos desejos antes mesmo
que nós os percebamos”. A boa notícia é que sim, a satisfação é possível. Provavelmente não completa, não incondicional, não definitiva – e certamente não da forma
como (arrogantemente) decidimos um dia que seria. Mas é possível; frágil, no entanto passível de cuidadosa e constante reconstrução.
 
Fonte: texto adaptado - http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/outras_vidas_outros_eus.html.
 
Considerando a correta grafia das palavras, assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas das linhas 04, 13 e 21.
 a) compania – projessões – frustrações
 b) compania – prejeções – frustrações
 c) companhia – prejeções – frustrações
 d) companhia – projessões – frustações
 e) companhia – projessões – frustasções
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Questão 10: FUNDATEC - Ag Pen (SUSEPE RS)/SUSEPE RS/2014
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Um remédio contra a violência
 
Ou a medicina cuida do bandido ou o bandido vai acabar matando o médico. Explica-se: a questão penitenciária e também a criminalidade fora dos muros das
instituições, uma a alimentar a outra e ambas a apavorar a sociedade, são acima de tudo questões da área da saúde mental – estabelecendo-se, aqui, que se está
falando do transtorno da personalidade antissocial e não de enfermidades que classicamente já são vistas como tais e não têm a ver com a delinquência. O quadro
__________ da violência nos dias de hoje, portanto, não é um problema a ser resolvido exclusivamente no campo da segurança pública, modelo exaustivamente
praticado e que vem se mostrando ineficaz. Quem acaba de sugerir que psiquiatras, biopsicólogos e neurologistas se voltem para tratar criminosos como única solução
possível, numa das mais polêmicas teses dos últimos tempos, são conceituados neurocientistas de todo o mundo. Enfiaram corajosamente a cabeça num vespeiro, e esse
vespeiro está na premissa que sustentam: não existe o livre-arbítrio.
 
Existem três novos livros revolucionários. O neurocientista David Eagleman assina “The Secret Lives of the Brain”, o ateísta Sam Harris lançou “Free Will” e o papa da
neurociência, Michael Gazzaniga, escancarou a polêmica com o seu livro “Who’s in Charge”. A essas obras soma-se a declaração de um dos principais professores da
Universidade de Chicago, Jerry Coyne: “Nenhuma escolha é livre e consciente. Não há o livre-arbítrio”. No início das pesquisas, buscavam eles estabelecer a
sincronia temporal entre as funções cerebrais e os atos humanos. Era inevitável, no entanto, que desembarcassem na criminologia, uma vez que a ponderação do livre-
arbítrio pontua praticamente todas as decisões judiciais. Estabeleceu-se então um consenso, agora __________, mas que vinha tomando corpo desde 2008 com as
pesquisas do psicólogo Benjamin Libet: sempre há atividade elétrica cerebral, autônoma, que precede e fixa um ato que imaginamos consciente e …….. supomos, mas
apenas supomos, ser donos. Segundo estudos, são exatamente sete segundos de atividade no hemisfério direito do cérebro o tempo a separar o que o cérebro manda
fazer e os atos que julgamos ter escolhido praticar. Talvez por isso seja frequente ouvir-se nas instituições prisionais: “Quando vi, já matei”. Ou seja: o criminoso não tem
tempo de _______ entre o certo e o errado. O livre-arbítrio, assim, não é um padrão para todos nem “está solto no ar”, mas somente pode se dar de acordo com a
possibilidade da capacidade ……. cada pessoa tem para agir no recorte bioquímico de seu próprio funcionamento neuronal.
 
Tudo isso não significa que criminosos devam ser simplesmente libertados só porque não seriam donos de livre-arbítrio (ninguém talvez seja, segundo essa tese). A
proposta inovadora é que sejam tratados para não ficarem realimentando a cadeia da violência. “A mera punição deve dar lugar à cultura do tratamento”, diz Eagleman.
É revolucionário demais, mas talvez valha a pena dar uma chance à neurociência, já que outros modelos de coibir a violência estão esgarçados. Vale lembrar que
Sigmund Freud (que era médico) viu-se atingido no ego e no bolso quando dizia, no início de sua carreira, que mulheres que se mantinham estáticas eram enfermas,
embora a medicina da época não detectasse nenhuma disfunção orgânica – ele se referia à histeria, que não deveria ser tratada, mas que apontava como sintoma de
doença da “alma”. Freud perdeu sucessivos empregos porque polemizava com seus colegas tradicionais. Hoje ele dispensa apresentações. Detalhe importante: Freud
morreu pesquisando, com o minguado arsenal tecnológico ……… dispunha, a soberania dos comandos cerebrais que se dão independentemente da nossa vontade. Já ele,
formulador do inconsciente, questionava o livre-arbítrio.
 
Fonte: texto adaptado – < http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/coluna/288431_UM+REMEDIO+CONTRA+A+VIOLENCIA>.
 
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/11886795/imprimir 6/101
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas tracejadas.
 a) estarressedor – cedimentado – dicernir
 b) estarressedor – cedimentado – discernir
 c) estarrecedor – sedimentado – discernir
 d) estarrecedor – cedimentado – dicernir
 e) estarrecedor – sedimentado – dicernir
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Questão 11: FUNDATEC - Ag P (CM Uruguaiana)/CM Uruguaiana/2015
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
A ciência da mentira
“Mudando para a Geico (empresa americana de seguros), você realmente economiza 15% ou mais em seguros automotivos? Abraham Lincoln foi sincero?”. Assim
pergunta o comercial da Geico, seguido por uma gravação em falso vintage de Mary Lincoln perguntando a seu marido: “Esse vestido deixa meus quadris grandes?”. O
sincero Abraham examina o vestido, então ..........(I) e, com seu indicador e polegar separados por um centímetro, finalmente murmura “Talvez um pouquinho”, fazendo
sua mulher sair da sala, furiosa.
 
O humor funciona porque nós reconhecemos a pergunta de Mary como um pedido de elogio .............(II)., ou como um teste de nosso amor e fidelidade. De acordo com
o livro Lying (Four Elephants Press, sem edição em português), publicado em 2013 pelo neurocientista Sam Harris, nós deveríamos dizer a verdade mesmo nessa
situação: “Ao mentir, nós negamos a nossos amigos o acesso à realidade – e a ignorância resultante do ato frequentemente pode prejudicá-los de maneiras que não
previmos.”
 
Nossos amigos podem agir com base em nossa falsidade ou fracassar em problemas que poderiam ter sido resolvidos com base em boas informações. Talvez o alfaiate
de Mary fosse incompetente, ou talvez Mary realmente precisasse perder peso, o que a tornaria mais saudável e feliz. Além disso, de acordo com Harris, mentiras
inocentes frequentemente levam a mentiras perigosas: “Em pouco tempo você poderá se comportar como a maioria das pessoas faz, sem muito esforço: obscurecendo a
verdade, ou até mentindo diretamente, sem sequer pensar sobre isso. O preço é muito alto”. Uma solução prática é pensar em uma maneira de dizer a verdade com
sensibilidade. Como Harris aponta, pesquisas mostram que “todas as formas de mentira – incluindo mentiras inocentes para poupar os sentimentos alheios – são
associadas com relacionamentos de baixa qualidade”.
 
A maioria das pessoas não conta mentiras hitlerianas, mas quase todos nós obscurecemos a verdade apenas o suficiente para fazer os outros, ou nós mesmos, se
sentiremmelhor. Quanto nós mentimos? Cerca de 10%, de acordo com o economista comportamental Dan Ariely em seu livro A Mais Pura Verdade Sobre a
Desonestidade (Campus Elsevier, 2012). Em um experimento em que os participantes resolvem quantas matrizes conseguirem em um período limitado de tempo, e são
pagos por cada resposta correta, os que entregaram seus resultados ao experimentador na sala obtiveram uma média de quatro em 20. Na segunda condição, em que
participantes contavam suas respostas corretas, destruíam a folha de respostas e diziam ao experimentador em outra sala quantas tinham acertado, a média foi de seis
em 20 – um aumento de 10%. E o efeito persistiu mesmo quando a quantia paga por resposta correta foi aumentada de 25 centavos para 50, e depois para US$1, US$2
e até US$5. De maneira reveladora, quando o valor atingiu US$10 por resposta correta, a quantidade de mentiras diminuiu. A mentira, de acordo com Ariely, não é
resultado de uma análise de custo-benefício. Ao contrário, é uma forma de auto-ilusão em que pequenas mentiras nos permitem melhorar nossa auto-imagem e ainda
manter a percepção de sermos pessoas honestas. Mentiras grandes não são assim.
 
Os psicólogos Shaul Shalvi, Ori Eldar e Yoella Bereby-Meyer testaram a hipótese de que pessoas têm uma tendência maior a mentir quando podem justificar a mentira
para si mesmas. O resultado foi um artigo intitulado “Honesty Requires Time (and Lack of Justifications)” [A Sinceridade Exige Tempo (E Falta de Desculpas)], publicado
em 2013 em Psychological Science. Os participantes rolaram um dado três vezes em uma situação que impedia o experimentador de ver o resultado, e foram instruídos a
relatar o número obtido na primeira ............(III) (Quanto maior o número, mais dinheiro eles recebiam). Ver o resultado do segundo e do terceiro rolamento dava aos
participantes a oportunidade de justificar o relato de apenas o maior dos três números; como aquele número realmente tinha aparecido, era uma mentira justificada.
 
Alguns participantes tiveram que relatar sua resposta em 20 segundos, enquanto outros não tinham limite de tempo. Ainda que os dois grupos tenham mentido, os
participantes que receberam menos tempo tinham uma tendência maior a fazê-lo. Em outro experimento, participantes rolaram o dado uma vez e relataram o resultado.
Os que tinham pouco tempo, mentiam; os que tinham tempo para pensar, diziam a verdade. Os dois experimentos sugerem que pessoas têm uma tendência maior a
mentir quando o tempo é curto, mas, quando o tempo não é problema, elas só mentem quando têm justificativa para fazê-lo.
 
Talvez Mary não devesse ter dado tanto tempo para Abraham ponderar sua resposta.
 
Fonte: Texto adaptado – http://www2.uol.com.br/sciam/artigos/a_ciencia_da_mentira.html
 
Considerando a grafia correta das palavras, analise as assertivas que seguem sobre as lacunas pontilhadas do texto:
 
I. A lacuna pontilhada deveria ser preenchida por ‘exitam’.
 
II. Dever-se-ia preencher a lacuna pontilhada com a palavra ‘desfarçado’.
 
III. A lacuna pontilhada fica corretamente preenchida por ‘rolagem’.
 
Quais estão INCORRETAS? 
 a) Apenas I. 
 b) Apenas II. 
 c) Apenas III. 
 d) Apenas I e II. 
 e) Apenas II e III.
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Questão 12: FUNDATEC - Ass Adm (BRDE)/BRDE/2015
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Esqueça o mito da multitarefa
Leia o texto todo de uma vez, sem interrupções. Não vale olhar mensagens no celular nem espiar as redes sociais.
Ao cair na tentação de fazer outra coisa durante a leitura, você ___ como um multitarefa.
Muita empresa gosta e até espera que seus empregados assumam esse comportamento de tocar várias atividades ao mesmo tempo.
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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O problema é que o hábito não passa de um mito. Só 2,5% das pessoas são capazes de levar adiante mais de uma tarefa por vez, segundo pesquisa da Universidade
Utah, nos Estados Unidos. Elas são chamadas de supertaskers. Os demais mortais só se atrapalham ao tentar ser multitarefa.
Há um problema evidente, já que a maioria das empresas adora ________ quem acumula diversas funções, o que, na prática, é impossível. “Já tive brigas com gestores
de RH que insistem em colocar nos anúncios: ‘Capacidade de ser multitarefa’”, afirma Christian Barbosa, especialista em gestão do tempo. “Isso não existe, não funciona,
é irracional.”
Tanto que o consultor criou um teste para verificar se os brasileiros são mesmo capazes de exercer atividades simultaneamente com eficiência. Em 2014, 4.000
profissionais participaram da prova e somente 1% conseguiu ser mais produtivo com um olho no gato e outro no peixe.
Além de ser um tiro no pé da produtividade, tentar dar conta de todo o trabalho de uma vez causa enorme angústia. A pessoa trabalha o dia todo e termina com a
sensação ....... nada foi concluído.
Qual a solução para dar conta ..... todas as tarefas de maneira eficiente? Não existe milagre, apenas investimento em organização e concentração. “Cada pessoa se
organiza de um _____ e precisa descobrir como é mais eficiente”, diz Paula Rizzo, especialista americana em organização.
O primeiro movimento é a consciência de que o descontrole sobre as atividades só atrapalha os resultados. Diante do desafio de chefiar dois times, um no Brasil e outro
nos Estados Unidos, José Roberto Pelegrini, de 39 anos, diretor financeiro da JDSU, multinacional especializada em redes de comunicação, decidiu reorganizar sua
agenda.
Esse período foi de muito trabalho e ele só conseguiu dar conta do recado porque reviu seu estilo de trabalhar e priorizar tarefas. A fórmula que encontrou passa por
fazer listas das atividades semanais e diárias, manter a caixa de e-mail vazia e manter a calma.
O segundo movimento é combater a distração, um desafio que fica mais complexo à medida que o mundo se torna mais conectado. Alternar continuamente a atenção
entre várias tarefas prejudica a memória e o raciocínio, o que leva à queda de desempenho.
A sensação de sobrecarga já começa a despertar em muita gente a vontade de viver uma vida menos caótica, mais organizada e produtiva. Segundo um relatório de
tendências para 2015, feito pela agência Box 1824, de São Paulo, uma crescente maioria se convence ....... é impraticável levar uma vida tão conectada.
Nesse cenário, surge um contramovimento batizado de quiet bliss, algo como “felicidade silenciosa”, que prega que façamos apenas uma atividade por vez.
Logicamente, isso se aplica ao espaço do trabalho. “De maneira inconsciente, muita gente acha que não merece ter tempo para o descanso”, diz Brigid Schulte, jornalista
americana. “Mas esses períodos são fundamentais para pensar sobre o que importa para você, onde você está, para onde está indo e como está gastando seu tempo.”
Quem consegue organizar os horários para ter tempo livre consegue organizar o tempo para trabalhar melhor. É importante saber _____ quando já trabalhou o
suficiente.
Para isso, o consultor americano Stephen Lynch propõe três questionamentos: quantas horas você trabalha em média por semana? Você é capaz de se desligar
completamente do trabalho um dia por semana? Como você tem melhorado a produtividade das horas que gasta trabalhando? Mudar as respostas a essas perguntas é o
caminho para dar conta de tudo e ter uma vida melhor — dentro e fora do escritório.
Fonte: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/noticias/multitarefa – Março/2015 – Adaptação
 
Considerando o contexto de ocorrências, as lacunas tracejadas das linhas 03, 10, 21 e 44 devem ser preenchidas, respectivamente, por:
 a) age – valorizar – jeito – dosar
 b) aje – valorisar – jeito – dozar
 c) aje – valorisar – geito – dosar
 d) aje – valorizar – jeito – dozar
 e) age – valorisar – geito – dozar
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Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Engenhoca de pneu é a nova aposta para conter zika
 
Por Pâmela Carbonari
 
 
Diante da crescente epidemia de zika, a melhor forma de combate é a prevenção. Eliminar os focos de água parada é a principal recomendação dos agentes públicos
contra o Aedes aegypt, transmissor de zika, febre amarela, dengue e chikungunya. Mas um novo método se aproveita da facilidade de encontrar pneus nos lixos de todo
o mundo e do potencial de proliferação dos mosquitos dentro deles justamente para barrar a reprodução dos insetos.
 
Batizada de Ovillanta, a engenhoca é bastante simples: metade de um pneu velho com uma válvula de escape no meio. O pneu é preenchido por água e uma solução
leitosa com o cheiro dos próprios mosquitos para atrair as fêmeas. Esse feromônio, criado pela Universidade Laurentia, no Canadá, funciona como um chamariz para os
insetos depositarem seus ovos sobre tiras de papel ou madeira que flutuam no interior do pneu.
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/11886795/imprimir 8/101
 
As tiras são retiradas duas vezes por semana e os ovos, destruídos com álcool ou fogo. Depois disso, a solução chama-mosquito é filtrada através da válvula do fundo do
pneu e volta a ser utilizada – com o passar do tempo, o feromônio fica mais forte e atrai ainda mais fêmeas a largarem seus ovos na armadilha – em vez de botá-los em
outros lugares, onde as larvas vingariam.
 
Os testes foram feitos por 10 meses em sete bairros da cidade guatemalteca de Sayaxché, onde os pesquisadores do México e do Canadá coletaram e destruíram mais de
18 mil ovos de mosquito com 84 Ovillantas. Eles observaram que depois da colocação das armadilhas não foram registrados novos casos de dengue na região.
 
Apesar da gambiarra não parecer a solução mais tecnológica para acabar com o Aedes, é uma alternativa acessível e segura para lugares que não têm muitos recursos
para conter as doenças epidêmicas transmitidas por ele. O uso de Ovillantas é 20% mais barato que se comparado aos pesticidas e ainda conta com a vantagem de não
prejudicar outros predadores que convivem com o mosquito.
 
Fonte: http://super.abril.com.br/ideias/engenhoca-de-pneu-e-a-nova-aposta-para-conter-zika – Adaptação
 
Na palavra leitosa (linha 06), o S tem som de Z, assim como na palavra:
 a) Testes.
 b) Meses.
 c) Mosquito.
 d) Pesticidas.
 e) Destruídos.
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Questão 14: FUNDATEC - Ag (CM Bagé)/CM Bagé/Comunicação/Editor Roteirista/2015
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Gerações conectadas
 
Os pais geralmente são culpados, direta ou indiretamente, quando os filhos, sejam crianças ou adolescentes, tornam-se viciados em eletrônicos. Vários especialistas
sugerem aos pais maneiras de evitar ou corrigir o problema antes que ocorram danos irreparáveis, depois de terem constatado que o excesso digital pode prejudicar o
crescimento social, emocional e intelectual dos jovens.
 
— Quase tudo pode ser revertido e, quanto mais cedo, melhor — afirma Catherine Steiner - Adair, psicóloga afiliada à Universidade de Harvard. A terapeuta familiar,
Susan Stiffelman, escreveu: "Os pais de hoje não estão preparados para lidar com o .............. intenso e a natureza altamente viciante do mundo online. Assim, temos de
aproveitar a oportunidade para lhes ensinar hábitos que os ajudem a usar o mundo digital, e não ser engolido por ele".
 
Catherine Steiner-Adair, autora de “A Desconexão Vital: Como Proteger a Infância e as Relações Familiares na Era Digital”, cita dois comportamentos comuns aos pais
que podem influenciar, e muito, na tendência do filho a abusar da tecnologia: o fato de eles próprios estarem perpetuamente atentos, respondendo a cada toque do
celular ou tablet, recebendo e enviando mensagens em situações que beiram a grosseria e falta de modos e a incapacidade de estabelecerem e policiarem regras de uso
adequado para os filhos.
 
As crianças pequenas aprendem por meio de exemplos, geralmente copiando o comportamento dos adultos. Para Catherine, os pais deveriam pensar duas vezes antes de
usarem o telefone quando estiverem com os filhos — e sugere que chequem suas mensagens antes de as crianças levantarem ou quando estiverem na escola.
 
Uma garota, entre as mil que ela entrevistou enquanto preparava seu livro, disse:
 
"Eu tenho a impressão de ser um estorvo, de não ser interessante porque meu pai faz questão de ler todas as mensagens e atender todos os telefonemas, o tempo todo,
até no teleférico". Outra, de quatro anos, chamou o smartphone do pai de "telefone idiota".
 
Jenny S. Radesky, pediatra do Centro Médico de Boston que, com dois colegas analisou 55 grupos de pais e filhos em restaurantes de fast-food, notou que, em 40 deles,
os adultos sacaram o celular assim que se sentaram. Na verdade, geralmente prestavam mais atenção nele do que nas crianças.
 
A pesquisa também descobriu que, enquanto os pais estão absorvidos com os próprios aparelhos, a probabilidade de as crianças não se comportarem é maior,
aparentemente na tentativa de chamar a atenção. Jenny comenta: "É especialmente preocupante a falta de atenção dos pais nos filhos em momentos extremamente
importantes do dia, como no caminho da escola, por exemplo. A hora da saída do colégio é um momento ............., é quando os pequenos ____ a chance de fazer um
balanço do dia".
 
E nem os pais, nem os filhos deveriam ficar ligados no telefone quando a família sai para comer fora: "A arte de fazer a conexão entre um prato saboroso e uma conversa
leve e interessante está se perdendo, não só nos restaurantes, mas em casa também".
 
Para Susan Stiffelman, autora de “Ser Pai Presente”, as tentativas de mudança do comportamento digital podem encontrar resistência: "Reconheça que seu filho está
chateado sem fazer sermão nem justificar o ______ de não poder ter/fazer o que quer. Para se transformar num adulto equilibrado, a criança _____ de enfrentar
decepções. É perfeitamente normal ela ficar furiosa, entediada ou ............. por não poder trocar ideias com os amigos online o tempo todo".
 
Susan recomenda: "Os pais devem bolar atividades para fazer com que os filhos saibam que são dignos de atenção e dedicação. Fazer coisas juntos reforça os laços
familiares".
 
(Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/bem-estar/noticia/2015/08/o-que-fazer-quando-pais-sao-mau-exemplo-no-excesso-de-uso-de-eletronicos-4830247.html- Texto adaptado)
 
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas das linhas 05, 24 e 29.
 a) fascínio – crucial – ansiosa
 b) facínio – cruscial – anciosa
 c) facínio – crucial – ansiosa
 d) fascínio – cruscial – anciosa
 e) facínio – cruscial – ansiosa
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Questão 15: FUNDATEC - Ag Leg (CM Sarandi)/CM Sarandi/2017
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
 
O retrocesso em direitos humanos do Brasil em números
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/11886795/imprimir 9/101
 
por Ingrid Matuoka
 
A organização internacional Human Rights Watch (HRW) divulgou seu 26º relatório anual avaliando as práticas de direitos humanos em mais de 90 países.
 
Sobre o Brasil, a organização apontou três avanços fundamentais: as Audiências de Custódia, o Estatuto da Pessoa com Deficiência e as políticas em relação a refugiados
– o número de pessoas abrigadas em território brasileiro dobrounos últimos dez anos e hoje passa de 8400.
 
Apesar dos avanços, o relatório apresenta dados de segurança pública e do sistema prisional que indicam um forte retrocesso para o Brasil no campo de direitos
humanos. Em relação à polícia brasileira, os estudos feitos pela organização ........... mostrado o uso excessivo da força e a ocorrência de execuções. “Ao ................ de
combater a criminalidade, a polícia aumenta esses números, perdendo a confiança da comunidade que ela visa proteger. A polícia serve para proteger e não para punir a
sociedade”, diz Maria Laura.
 
Sobre o sistema carcerário, a taxa de encarceramento do país cresceu nos últimos dez anos em mais de 80%. É um número excessivo em comparação a outros países,
afirma a HRW. São cerca de 600 mil presos, o que corresponde a uma capacidade 60% superior à que o sistema comporta.
 
Uma das consequências da superlotação dos presídios que mais preocupa a organização diz respeito a doenças nestes lugares. Os casos de tuberculose, por exemplo,
ocorrem 40% de vezes mais dentro dos presídios do que fora. O índice de HIV é 60% maior do que na população em geral. “Estes são dados inaceitáveis em uma
democracia, onde deve prevalecer a dignidade do ser humano”.
 
César Muñoz, pesquisador cujo principal trabalho foi documentar a situação prisional no Brasil, chama a atenção para as facções criminosas dentro dos presídios e a
necessidade de criar espaços neutros, em que os presos possam ter a liberdade de não fazer parte de nenhuma facção, e que separe quem está esperando julgamento
de quem está condenado. “Pode parecer uma coisa básica, mas não acontece”, diz o pesquisador, que conclui que esta é uma falha não só de direitos humanos, mas
também de segurança pública.
 
Em suas visitas a presídios, Muñoz apurou e documentou casos de tortura, maus tratos, estupros coletivos e homicídios: só na primeira metade de 2014, ocorreram 280
mortes. Apesar de o número ser alto, o pesquisador afirma que ele é subestimado, uma vez que os estados de São Paulo e Rio de Janeiro não fornecem essas
estatísticas.
 
“Uma pessoa ao ser presa tem direito a ver um juiz dentro do prazo de 24h na maioria dos países. Na América, Cuba e Brasil são os únicos que não respeitam esse
tempo”, diz Muñoz. Uma das consequências disso é a superlotação dos presídios. “Tem gente que está lá há dois anos e nunca viu um juiz. E também tem presos que já
cumpriram a pena e ainda não foram soltos. Soube de um caso em que um homem ficou dez anos preso além da pena”.
 
Por essa razão, o pesquisador acredita que a solução não é construir mais presídios, mas processar melhor os casos. “Se não reformar o restante do sistema, vai-se
construir presídios durante anos”.
 
Em relação aos temas tratados de forma global durante a apresentação do relatório, a HRW destacou os ataques terroristas, a crescente onda de ..................... e a
situação dos refugiados. Sobre este último tópico, os números são alarmantes: um milhão de refugiados chegaram à Europa em 2015, no entanto, mais de 3770
morreram na tentativa de atravessar o mediterrâneo, sendo que um terço destes eram crianças.
 
(http://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-retrocesso-em-direitos-humanos-do-brasil-emnumeros– texto adaptado especialmente para esta prova)
 
Levando em consideração a ortografia oficial, preencha, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas das linhas 07, 08 e 30.
 a) tem – invéz – repreção
 b) têm – invés – repreção
 c) tem – invés – repressão
 d) têm – invés – repressão
 e) tem – invéz – repressão
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Questão 16: FUNDATEC - Ag Man (CM Sarandi)/CM Sarandi/Servente/2017
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Segurança começa em casa
 
Into_icação, quedas, queimaduras. Esses são alguns dos acidentes que podem acontecer dentro da nossa casa – que perigo, não é? Pois saiba que há formas de preveni-
los: basta fazer adaptações simples na nossa sala, quarto, cozinha e banheiro para evitar que crianças pequenas tenham acesso a produtos de limpeza, por exemplo, ou
que idosos escorreguem e caiam.
 
Um projeto chamado Casa Mais Segura, liderado pela Associação Médica Brasileira com apoio do Governo do Estado de São Paulo, preparou uma exposição para falar
sobre o tema. Em uma estrutura que simula uma casa de seis cômodos, foram colocados móveis e ambientes semelhantes aos que temos em casa. Em cada um deles, o
vi_itante encontra observações sobre como deixá-los mais seguros.
 
Vejamos alguns exemplos de cuidados na cozinha: No fogão, sempre deixar o cabo das panelas virados para o lado de dentro; Na pia, não deixar eletrodomésticos de uso
e_porádico ligados na tomada; guardar facas com o corte virado para baixo; armazenar o lixo em recipientes com tampa, etc. E então, vamos começar a cuidar da
segurança no lugar mais importante, que é o nossa casa?!
 
http://chc.org.br/seguranca-comeca-em-casa/ – texto adaptado
 
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas das palavras das linhas 01, 06 e 09.
 a) s – z – s
 b) s – z – z
 c) ç – s – z
 d) x – s – s
 e) x – z – s
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Questão 17: FUNDATEC - Ana Proj (BRDE)/BRDE/Economico-Financeira/2017
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/11886795/imprimir 10/101
Comida boa na mesa e liderança silenciosa
 
Em meio à crise brasileira, o ____________ tem ido bem. Em 2017, pode colher safra de grãos superior a 210 milhões de toneladas – voltando ao patamar recorde do
país. O setor vem de uma história de crescimento médio de 4,8% e 2,7% ao ano na produção de grãos e na produtividade, respectivamente, nos últimos 15 anos.
 
Garantiu a segurança alimentar da nossa população e _______ _________ exportáveis que hoje salvam a balança comercial do Brasil e dão mais tranquilidade ao
mundo, na provisão de comida para o planeta. Também avançou em qualidade e segurança dos alimentos, como mostrou relatório da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa), sobre ________ de agrotóxicos, indicando que 99% dos alimentos analisados estavam mais seguros para consumo imediato, sem risco agudo para a
saúde dos consumidores.
 
Liderança é quem mostra rumos, quem puxa as vontades individuais para uma direção que se revele evolutiva para a sociedade. Uma causa justa e socialmente assertiva.
E o agro vem representando esse perfil de liderança para o país, de um modo silencioso e coletivo. Mas estrategicamente o que fez o agro na última década? – questiona
Coriolano Xavier, vice-presidente de Comunicação do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS).
 
Primeiro, fez uma profissão de fé: tocou uma agenda de modernização e atualização tecnológica contínua. Hoje, drones e automação fazem parte da paisagem do campo.
Assim, o agro brasileiro tornou-se competitivo aos melhores padrões internacionais. Conseguiu esse feito desenvolvendo tecnologia de feições tropicais, que confere ao
país vantagem comparativa única nessa faixa do planeta. Enfim, fez uma opção estratégica para mudar a história do setor.
 
Depois, gerou ambientes institucionais para que os produtores encontrassem soluções para desafios estruturais – como logística, crédito, capitalização e recursos
humanos. Há muito o que fazer nessas áreas, mas no que dependia dos produtores há avanços. O setor não esperou por “salvadores”; coletivamente arregaçou as
mangas e foi buscar conhecimento, aproveitando inclusive a fase de boom das commodities.
 
A principal lição que se pode tirar do bem sucedido agro é: sem ________ nos paradigmas e sem lidar com a realidade, não dá para sair de onde estamos. De um modo
geral, o futuro será tão grande quantosonhar. Mas é bom lembrar que não basta olhar com entusiasmo para frente. É preciso fazer escolhas, fazer mudanças,
defrontando o legado do passado.
 
(Fonte: Alexandra Aranovich, Jornal Zero Hora, publicado em 31/12/2016 – adaptação)
 
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, conforme a ordem numérica, as lacunas das frases que seguem, todas retiradas do texto.
 
 o (1) _____________ tem ido bem.
 
 da nossa população e (2) ___________ (3) __________ exportáveis.
 
 sobre (4) _______ de agrotóxicos.
 
 sem (5) ______ nos paradigmas.
 
 a) agronegócio – viabilizou – excedentes – resíduos – mexer
 b) agro-negócio – viabilizou – exedentes – rezíduos – mecher
 c) agronegócio – viabilisou – exedentes – resíduos – mecher
 d) agro-negócio – viabilizou – excedentes – rezíduos – mexer
 e) agro-negócio – viabilizou – exedentes – resíduos – mecher
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Questão 18: FUNDATEC - Ana Proj (BRDE)/BRDE/Economico-Financeira/2017
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Educação Ambiental e Sustentabilidade
 
Em um artigo publicado na revista Sustentabilidade, Walter Gonçalves de Souza diz algo claro, mas que ainda parece estar distante da nossa realidade nos dias de hoje:
“Para pensar em sustentabilidade, devemos primeiro pensar em uma educação ambiental voltada para a sustentabilidade”.
 
Uma frase simples e que encerra todo um conhecimento e uma constatação muito simples: Muitas pessoas ______ constantemente falar sobre sustentabilidade; mas na
verdade muito poucas sabem como levar uma vida mais sustentável ou o que isso significa. Desta forma, a criação de uma mentalidade sustentável nas pessoas e nas
empresas passa, a princípio, pela criação de uma rede que seja capaz de fornecer a educação ambiental necessária para o correto entendimento e a criação de uma
cultura de sustentabilidade que se espalhe por todas as camadas da sociedade.
 
Iniciar a formação de uma mentalidade sustentável e fornecer os conhecimentos necessários para isso deve se iniciar desde a mais tenra infância e assim que as crianças
consigam compreender os conceitos existentes por _____ deste tema importantíssimo. Isso permitirá que, num futuro próximo, essas crianças se transformem em
multiplicadores e, em um tempo mais distante, em adultos conscientes e competentes para buscar métodos e modelos de vida que garantam a sustentabilidade de suas
casas e a sustentabilidade de suas cidades, exercendo o seu poder de pressão e de decisão sobre as empresas e sobre toda a sociedade em que vivem.
 
Essa educação ambiental e os conceitos de sustentabilidade devidamente arraigados e cultivados nos corações e nas mentes das futuras gerações proporcionarão o poder
necessário às massas para que exerçam a capacidade de regular o mercado e garantir que os aproveitadores e espertalhões de plantão sejam severamente banidos,
garantindo uma sobrevida apenas para as empresas que sigam os preceitos da sustentabilidade na fabricação de seus produtos ou no fornecimento de seus serviços, ou
seja, uma empresa sustentável. Assim, o poder do indivíduo transbordará para toda a sociedade e ganhará força, cada vez maior, pressionando as corporações a cuidar
melhor e proteger o meio ambiente em que se inserem.
 
Essa é, sem sombra de dúvidas, a característica mais essencial e mais positiva e que, evidentemente, mais garantirá a continuidade de uma boa condição de vida para as
gerações futuras que virão. Uma correta educação ambiental eliminará a ideia errônea e egoísta de que “estamos sós”. E provará, até para os mais céticos, que tudo está
interligado e que cada ação, negativa ou positiva, tem seus reflexos no meio ambiente que nos cerca. Quando o ser humano entender isso e todas as sociedades
voltarem-se para a importância que representa levar uma vida mais sustentável; o mundo deixará de correr o grave risco que hoje corre de uma aniquilação pelo
esgotamento de sua capacidade de manter nossas vidas no ______ atual de exigências e de consumo que imprimimos, e quem sabe conseguiremos ter um planeta
sustentável.
 
Desde que o homem está sobre a terra, nós estamos consumindo e destruindo o ambiente que nos cerca e nos ______ a vida. No entanto, nos dias atuais, já somos
capazes de criar um entendimento e perceber que esse comportamento acabará por exterminar nossa sociedade e nossa raça. Temos, portanto, o dever de prover às
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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gerações que se apresentam e às futuras os meios necessários para compreender os desafios e os problemas e contribuir de forma decisiva para a solução e para a busca
de novos horizontes quando o assunto é sustentabilidade ambiental.
 
E esta, pode acreditar, é uma decisão de vida ou de morte.
 
(Fonte: http://www.ecologiaurbana.com.br/conscientizacao/educacao-ambiental-sustentabilidade,
acesso em 28/12/2016 – adaptação)
 
Assinale a alternativa que preenche, correta – segundo a norma culta – e respectivamente, as lacunas.
 a) houvem – trás – ritimo – prové
 b) ouvem – trás – ritmo – provê
 c) houvem – tráz – ritmo – provê
 d) ouvem – traz – ritimo – provêm
 e) ouvem – tras – ritimo – provém
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Questão 19: FUNDATEC - Per ML (IGP RS)/IGP RS/Patologista/2017
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
As melhores notícias que não chegam até nós
 
O mundo está uma bagunça, com bilhões de pessoas prisioneiras de inescapáveis ciclos de guerra, fome e pobreza, com o maior número já visto de crianças morrendo
em decorrência da fome, da doença e da violência.
 
Essa descrição parece ser a única coisa em torno da qual os americanos estariam de acordo; em relação a todos os demais tópicos, o que se vê é a .............. Várias
pesquisas de opinião, no entanto, descobriram que 9 de 10 americanos acreditam que a situação da pobreza global piorou ou se manteve a mesma nos 20 anos mais
recentes.
 
Com lideranças de todo o mundo se reunindo para a Assembleia-Geral das Nações Unidas, todas as evidências indicam que estamos num momento histórico de inflexão.
O número de pessoas vivendo na pobreza extrema (US$ 1,90 pessoa/dia) caiu pela metade em duas décadas, e o número de crianças pequenas morrendo teve queda
semelhante – são seis milhões de vidas salvas todo o ano pelas vacinas, incentivo ao aleitamento materno, remédios para pneumonia e tratamentos contra diarreia!
 
Os historiadores podem concluir que o processo mais importante desenrolado no mundo no início do século 21 foi uma impressionante redução no sofrimento humano.
Eis os dados.
 
Até recentemente, em 1981, 44% da população mundial vivia na extrema pobreza, de acordo com o Banco Mundial. Agora, pensa-se que essa mesma proporção seja
inferior a 10%, e a queda continua. “Essa é a melhor notícia do mundo atual”, disse Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial.
 
Durante toda a história da humanidade até os anos 60, a maioria dos adultos era analfabeta. Agora, 85% dos adultos de todo o mundo foram alfabetizados, e a
proporção está aumentando.
 
Embora a desigualdade tenha aumentado nos Estados Unidos, a tendência global é mais animadora: no panorama internacional, a desigualdade está em queda por causa
dos ganhos conquistados pelos pobres em países como China e Índia.
 
A ONU tem como objetivo erradicar a pobreza extrema até 2030, e os especialistas acreditam que seja possível algo bem perto disso. Em resumo, ainda no nosso turno,
temos uma chance considerável de virtualmente eliminar os males que afetaram a humanidade por milhares de gerações, do analfabetismo até a mais ................
pobreza.
 
Mas o público acredita no oposto: que a pobreza está aumentando. Uma pesquisade opinião divulgada pela firma holandesa Motivaction revela que apenas 1% dos
americanos participantes tinha consciência de que a pobreza extrema global tinha sido reduzida pela metade num período de 20 anos. Eu me pergunto se nós do
universo do jornalismo e das agências humanitárias não erramos ao dedicar tanta atenção para o sofrimento humano a ponto de dar ao público a impressão equivocada
segundo a qual tudo está sempre piorando.
 
Já cobri histórias de massacres no Sudão do Sul, campos de concentração em Mianmar e casos generalizados de crianças com o desenvolvimento prejudicado pela má
nutrição na Índia, mas também é importante reconhecer o contexto de progresso global. Caso contrário, o público pode vir a enxergar a pobreza como algo sem solução
e desistir de continuar na luta – justamente no momento em que estamos obtendo as melhorias mais aceleradas de que se tem notícia.
 
Os cínicos apontam que, se mais vidas de crianças forem salvas, estas vão crescer e ter mais filhos, causando novos ciclos de pobreza e fome. Não é verdade! Quando os
pais têm a garantia de que os filhos sobreviverão, eles optam por ter um menor número deles. Conforme as meninas recebem educação e métodos contraceptivos se
tornam disponíveis, a taxa de natalidade cai – exatamente como ocorreu no Ocidente.
 
Assim, logo voltaremos às urgentes necessidades globais, da guerra à mudança climática e aos refugiados. Mas, primeiro, façamos uma pausa de um nanossegundo de
silêncio para reconhecer os maiores ganhos no bem-estar humano jamais vistos na história de nossa espécie – não para que isso nos inspire .............., mas para
incentivar nossos esforços no sentido de acelerar aquela que pode ser a mais importante tendência do mundo atual.
 
(Fonte: Nicholas Kristof, http://economia.estadao.com.br/noticias, publicado em 26/9/2016 - texto adaptado)
 
Analise as afirmações que seguem, relativamente aos vocábulos que completam as lacunas pontilhadas.
I. O vocábulo polari__ação deve ser grafado com s, visto tratar-se de um vocábulo cognato derivado de um verbo formado com o sufixo –isar.
II. A palavra ab__eta deve ser grafada com g, assim como a palavra abgeção, sendo, portanto, cognatas.
III. O vocábulo compla__ência deve ser grafado com c, visto que se deriva de complacente, ambos pertencentes à mesma família etimológica.
Quais estão corretas?
 a) Apenas I.
 b) Apenas II.
 c) Apenas III.
 d) Apenas I e II.
 e) Apenas II e III.
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02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/11886795/imprimir 12/101
Questão 20: FUNDATEC - Tec Per (IGP RS)/IGP RS/Técnico em Radiologia/2017
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Idioma X tempo
 
A língua que falamos molda a forma como ............ as coisas. Cada idioma tem seus recursos e expressões, e isso tudo pode contribuir para que uma mesma situação
ganhe interpretações diferentes. Ao comentar sobre o pouco tempo que tem de almoço, por exemplo, uma pessoa que fala inglês ou sueco provavelmente utilizaria o
termo “pausa curta”. Para hispanohablantes e gregos, porém, o momento seria descrito como uma “pequena pausa”.
 
Essas variações na linguagem, segundo um estudo publicado no Journal of Experimental Psychology, podem influenciar na percepção que cada pessoa tem sobre o
tempo. E o caso mais interessante vem daqueles que falam mais de um idioma. Quem é bilíngue tem uma “chavezinha” no cérebro, alterada de acordo com a linguagem
que será utilizada.
 
Para determinar essa relação, os pesquisadores analisaram um grupo de 80 voluntários, composto metade por espanhóis e metade por suecos, que foram submetidos a
alguns experimentos psicológicos.
 
No primeiro, eles tinham de assistir a uma animação de computador que mostrava duas linhas, que cresciam a partir de um ponto. Uma delas levava três segundos para
atingir o tamanho de quatro polegadas. A outra crescia até atingir seis polegadas, no mesmo tempo. Após acompanharem as cenas, os voluntários eram orientados a
falar suas impressões, estimando quanto tempo as linhas levaram para atingir seus tamanhos finais.
 
Os pesquisadores esperavam que os suecos tivessem mais dificuldade em acertar esse tempo. E foi exatamente o que aconteceu: para eles, a linha maior teria demorado
mais que a outra para chegar nas seis polegadas. Enquanto isso, espanhóis indicaram a duração do experimento com mais precisão – independentemente do tamanho de
cada linha.
 
O ............. mudou quando as linhas foram substituídas por ............. que enchiam conforme o tempo – do fundo até a borda. Durante esse segundo experimento, os
suecos tiveram menos problemas para identificar com precisão o quanto o processo havia demorado. Os espanhóis, no entanto, não repetiram o sucesso do primeiro
caso, errando a maioria dos chutes sobre a duração. Para eles, na situação em que o reservatório terminou mais cheio, havia passado mais tempo.
 
De acordo com os cientistas, o observado tem relação direta com a maneira como ambas as culturas quantificam o tempo. Ou seja: é mais fácil entender a situação
quando ela é mais interpretável a partir da forma como você pensa o mundo. Medir o tempo em volume ou em distância, dessa forma, seria mais vantajoso conforme a
aplicação.
 
Por fim, um terceiro experimento recrutou 74 pessoas bilíngues, capazes de falar fluentemente espanhol e sueco. Sem o idioma para desequilibrar a disputa, os
candidatos foram igualmente precisos em determinar o tempo em cada situação. Quando orientados em espanhol, com a palavra-chave “duración”, seu desempenho foi
melhor na primeira situação. Quem ouviu as instruções em sueco e .............. a palavra equivalente para duração, “tid”, se deu melhor observando os frascos que
enchiam.
 
O que tudo isso sugere é que, sob certas condições, a linguagem pode ter um peso maior que a rapidez de pensamento. Isso quer dizer que somente o fato de seus
pensamentos serem em certo idioma já pode ser responsável por uma desvantagem em determinada tarefa.
 
A boa notícia é que aprender novas línguas significa quebrar essa barreira, nos tornando capazes de perceber nuances que não conseguiríamos antes. “Nossos resultados
permitem afirmar que alternar entre linguagens em tarefas do dia a dia confere um melhor aprendizado e melhora nossa capacidade de fazer mais coisas ao mesmo
tempo, além de benefícios na saúde mental a longo prazo”, pontua Panos Athanasopoulos, um dos autores do estudo, em um pronunciamento oficial.
 
(Texto adaptado: http://super.abril.com.br/comportamento/o-idioma-que-voce-fala-altera-sua-percepcao-do-tempo/)
 
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas.
 a) enchergamos – senário – recipientes – mentalizou
 b) enxergamos – cenário – recipientes – mentalizou
 c) enxergamos – cenário – rescipientes – mentalizou
 d) enchergamos – cenário – rescipientes – mentalisou
 e) enxergamos – senário – rescipientes – mentalisou
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/527762
Questão 21: FUNDATEC - Esc Pol (PC RS)/PC RS/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.
 
A tecnologia está destruindo a juventude
 
Pouco tempo atrás, a tecnologia era a indústria mais legal. Todos queriam trabalhar no Google, no Facebook e na Apple. Mas no último ano, essa atitude mudou.
 
Agora, alguns acreditam que a tecnologia seja semelhante à indústria do tabaco – corporações que ganham milhões de dólares ................... um vício destrutivo. Alguns
acreditam que seja como a NFL – milhares de pessoas adoram, mas todos sabem os estragos que causa às pessoas.
 
Obviamente que o pessoal da tecnologia – que geralmente procura melhorar

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