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LÍNGUA PORTUGUESA 1. (VUNESP – 2017) Motoristas e cobradores do transporte público de Itajaí voltaram ao trabalho por volta das 15h30 desta sexta-feira [07.04.2017], após uma ___________que começou às 10h. Eles protestavam contra o ____________ nos salários. A empresa informou que não tinha dinheiro para fazer o depósito. Houve uma reunião no fim da manhã. A prefeitura _____________ e a empresa concordou em deposi- tar os salários até o início da tarde. De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com: a) paralisação … atraso … interviu b) paralisação … atraso … interveio c) paralisação … atrazo … interveio d) paralização … atraso … interviu e) paralização … atrazo … interviu 2. (VUNESP – 2013) Assinale a alternativa que preenche, cor- reta e respectivamente, as lacunas do trecho a seguir, de acordo com a norma- padrão. Além disso, __________ certamente ___________ entre nós __________do fenômeno da corrupção e das fraudes. a) a … concenso … acerca b) há … consenso … acerca c) a … concenso … a cerca d) a … consenso … há cerca e) há … consenço … a cerca 3. (VUNESP – 2010) Assinale a alternativa em que as duas fra- ses apresentam sujeito composto, como em ... racionalidade e irracionalidade não são duas instâncias lado a lado,… a) Vargas e seus ministros não eram fãs de futebol./ Mas o governo Vargas reinventou o Brasil, dando-lhe identidade cultural. b) Mario Filho e Nelson Rodrigues foram os grandes cronistas do futebol./ Não se sentem à vontade para falar de futebol os comentaristas e os cronistas mais velhos. c) Dois historiadores estrangeiros não querem usar o futebol para pregar nacionalismo./ O mundo exalta os ídolos por unir beleza e eficácia. d) A fase de autoafirmação por meio do futebol já pas- sou./ Geram ainda muita polêmica o futebol-arte e o futebol-força. e) Eram dois grandes escritores, mas não se davam bem./ Intelectuais estrangeiros dedicam-se a estudar o fenôme- no do futebol no Brasil. 4. (VUNESP – 2010) Assinale a alternativa em que a expressão em destaque exerce ao mesmo tempo dupla função sintática. a) Todos sabem que admiro futebol. b) O futebol ensina belas lições ao autor. c) O professor decidiu defender a tese. d) Pelé pensa rápido. e) Quantos prazeres da vida não têm a mesma relação com o jogo? 5. (VUNESP – 2010) Assinale a alternativa que completa corre- tamente a frase dada. Uma final de Copa do Mundo é um evento a) de que um observador cultural não pode ficar indiferente. b) sob o qual um observador cultural não pode ficar indiferente. c) ao qual um observador cultural não pode ficar indiferente. d) ao que um observador cultural não pode ficar indiferente. e) do qual um observador cultural não pode ficar indiferente. 6. (VUNESP – 2010) O trecho – ... era produto de um trabalho mental, consciente, forjado em tentativa e erro, repetidas vezes. O craque não é o que pensa mais rápido e, assim, apli- ca o que faz com a bola dentro da narrativa da partida. – está correto quanto ao plural das formas em: a) ... eram produtos de trabalho mentais, conscientes, forjados em tentativa e erro, repetidas vezes. Os craques não são os que pensa mais rápido e, assim, aplicam o que fazem com a bola dentro da narrativa da partida. b) ... eram produtos de trabalhos mentais, conscientes, forja- do em tentativa e erro, repetidas vezes. O craque não são os que pensam mais rápido e, assim, aplica o que fazem com a bola dentro da narrativa da partida. c) ... eram produtos de trabalhos mentais, conscientes, forja- dos em tentativa e erro, repetidas vezes. Os craques não são os que pensam mais rápido e, assim, aplicam o que fazem com a bola dentro da narrativa da partida. d) ... eram produtos de trabalhos mentais, conscientes, forja- dos em tentativa e erro, repetidas vezes. Os craques não é o que pensam mais rápidos e, assim, aplicam o que faz com a bola dentro da narrativa da partida. e) ... eram produtos de trabalho mentais, consciente, forjado em tentativa e erro, repetidas vezes. O craque não são o que pensam mais rápidos e, assim, aplicam o que faz com a bola dentro da narrativa da partida. 7. (VUNESP – 2010) Assinale a alternativa correta, quanto à concordância verbal, na alteração da frase: O craque não é o que faz isso ou aquilo. a) Não se tratam de craques que fazem isso ou aquilo. b) Isso ou aquilo não são coisas que deve ser feitas pelo craque. c) Isso ou aquilo não são o que deve fazer craques. d) O craque talvez não seja o que faz isso ou aquilo. e) Não podem existir craque que façam isso ou aquilo. 8. (VUNESP – 2010) As frases do trecho – Concordo que o fute- bol não é importante, que as pessoas lhe dão muita importân- cia, que um time de 11 marmanjos serve como modelo para uma nação. – estão corretamente reescritas em: a) Atenho-me à ideia de que o futebol não é importante, de que as pessoas supervalorizam-no, de que um time de 11 marmanjos presta-se a modelo para uma nação. b) Atenho-me a ideia de que o futebol não é importante, de que as pessoas supervalorizam-lo, de que um time de 11 marmanjos presta-se a modelo para uma nação. c) Atenho-me à ideia de que o futebol não é importante, de que as pessoas supervalorizam-lhe, de que um time de 11 marmanjos presta-se à modelo para uma nação. d) Atenho-me a ideia de que o futebol não é importante, de que as pessoas supervalorizam-no, de que um time de 11 marmanjos presta-se a modelo para uma nação. e) Atenho-me a ideia de que o futebol não é importante, de que as pessoas supervalorizam ele, de que um time de 11 marmanjos presta-se à modelo para uma nação. 9. (VUNESP – 2010) Considere o trecho para responder à questão. Mas o futebol tem importância por mexer com outras dimensões da nossa natureza, como o instinto de competição física e a inclinação para o ritual simbólico. Como ao ler as len- das da mitologia ou os romances de aventura, projetamos no futebol um gosto pela façanha, uma curiosidade sobre o limite. Assinale a alternativa que reescreve, sem alteração de sen- tido, a frase – Mas o futebol tem importância por mexer com outras dimensões da nossa natureza,... a) Pois o futebol tem importância por mexer com outras dimensões da nossa natureza,... b) Porém o futebol tem importância por mexer com outras dimensões da nossa natureza,... c) Logo, o futebol tem importância por mexer com outras dimensões da nossa natureza,... d) Assim, o futebol tem importância por mexer com outras dimensões da nossa natureza,... e) E o futebol tem importância por mexer com outras dimen- sões da nossa natureza,... 10. (VUNESP – 2010) A alternativa que reescreve corretamente o período – É preciso ensaiar para não fazer em campo ape- nas as jogadas ensaiadas. – iniciando-o com a ideia de fina- lidade, é: a) Para que não se façam em campo apenas jogadas ensaia- das, é preciso ensaiar. b) Embora não se façam em campo apenas jogadas ensaiadas, é preciso ensaiar c) Ainda que não se façam em campo apenas jogadas ensaia- das, é preciso ensaiar. d) Por mais que não se façam em campo apenas jogadas ensaiadas, é preciso ensaiar. e) Contanto que não se façam em campo apenas jogadas ensaiadas, é preciso ensaiar. 11. (VUNESP – 2010) Atente para as afirmações: I A frase – Se as pessoas se opuserem à minha opção pelo fute- bol, eu me defendia. – obedece ao princípio de correlação de tempo verbal. II A frase – Intelectuais, professores, governo, ninguém des- mobiliza a prontidão que o brasileiro tem pelo futebol. – está correta quanto à concordância verbal. III No período – Como ao ler as lendas da mitologia ou os romances de aventura, projetamos no futebol um gosto pela façanha... – a oração ao ler pode assumir, no contexto, a seguinte versão: quando lemos. Está correto apenas o que se afirma em a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III. 12. (VUNESP – 2017) O texto desta questão será utilizado para responder as questões a seguir A moléstia conservou durante muitos dias – dias angustio- sos e terríveisduráveis, o que obrigou as pessoas a alterar os hábitos de compra. b) da oposição de vários países à economia capitalista, carac- terizada pelo incentivo ao consumo permanente. c) da incorporação de empresas pouco lucrativas por multi- nacionais que atuam em diferentes mercados. d) dos consumidores que priorizam a experiência pessoal em detrimento da aquisição de bens materiais. e) da atual conjuntura socioeconômica responsável por transformar os jovens em indivíduos que menosprezam a cultura. 91. (VUNESP – 2019) Na frase do terceiro parágrafo – Compra- va tanto e carregava tanto que desconfio que o meu proble- ma de ciática é, na sua essência, um problema livresco. –, o autor a) expressa uma crítica e analisa uma contradição. b) faz uma suposição e cita uma consequência. c) levanta uma hipótese e ressalta uma concessão. d) desfaz um equívoco e apresenta uma conclusão. e) expõe uma convicção e faz uma reiteração. 92. (VUNESP – 2019) No texto, é correto afirmar que o autor a) emprega linguagem sentimentalista e prolixa para justifi- car seu papel de assassino cultural. b) formula uma série de questionamentos para os quais ainda não encontrou qualquer explicação plausível. c) dirige-se aos interlocutores para envolvê-los nas reflexões acerca da desmaterialização da cultura. d) limita-se a descrever a própria experiência como consumi- dor, não dando voz a pareceres alheios. e) recorre a informações acadêmicas para comprovar o avan- ço do materialismo em nossa sociedade. 93. (VUNESP – 2012) O texto desta questão será utilizado para responder as questões a seguir. SÃO PAULO – Se você leu Cândido, de Voltaire, e achou o dr. Pangloss um sujeito muito otimista, é porque não abriu Abun- dance, de Peter Diamandis e Steven Kotler. Os autores, um milionário com formação em engenharia espacial, genética e medicina e um jornalista científico, dizem com todas as letras que a humanidade está para entrar numa era de superabundância, na qual tecnologias tornarão itens essenciais tão baratos que todos os habitantes da Terra terão acesso a bens e serviços até há pouco ao alcance apenas dos muito ricos. E tudo isso no horizonte de uma geração. Os autores têm até explicação para o fato de não acredi- tarmos muito nessas promessas. Como fomos programados para ver o mundo como um lugar ameaçador, nutrimos um inescapável pessimismo global, que não nos deixa perceber as revoluções silenciosas de que participamos. Talvez sim, talvez não. Abundance é definitivamente um livro ousado, e mesmo que lhe apliquemos um deságio cético de, vá lá, 80%, ainda sobram ou há coisas surpreendentes. Na passagem – Talvez sim, talvez não. Abundance é definitiva- mente um livro ousado... –, o advérbio em destaque equivale a a) oportunamente, estabelecendo relação de tempo. b) decididamente, estabelecendo relação de afirmação. c) previsivelmente, estabelecendo relação de intensidade. d) possivelmente, estabelecendo relação de certeza. e) provavelmente, estabelecendo relação de dúvida. 94. (VUNESP – 2012) Na frase – E tudo isso no horizonte de uma geração. – , o termo em destaque significa a) proposição. b) confronto. c) paisagem. d) intenção. e) perspectiva. 95. (VUNESP – 2012) Observando as ocorrências da palavra “como” em – Como fomos programados para ver o mundo como um lugar ameaçador… – é correto afirmar que se trata de conjunção a) conformativa nas duas ocorrências. b) comparativa na primeira ocorrência. c) causal na primeira ocorrência. d) comparativa nas duas ocorrências. e) causal na segunda ocorrência. 96. (VUNESP – 2012) De acordo com o texto, o futuro é descrito pelos autores de Abundance como tempo a) auspicioso e de grandes mudanças. b) de empobrecimento dos ricos. c) de descrença e intolerância. d) com certas restrições tecnológicas. e) de conflito entre as pessoas. 97. (VUNESP – 2012) Peter Diamandis e Steven Kotler acredi- tam que a descrença quanto às promessas apresentadas no livro deve-se ao fato de as pessoas participarem de a) um mundo ameaçador em que não há revoluções silenciosas. b) revoluções silenciosas que são afetadas pelo pessimismo global. c) um mundo ameaçador sem expectativa de revoluções silenciosas. d) um pessimismo global distanciado das revoluções silenciosas. e) revoluções silenciosas decorrentes do pessimismo global. 98. (VUNESP – 2017) O texto desta questão será utilizado para responder as questões a seguir. É urgente A decisão de Nicolás Maduro de elevar a meio milhão os milicianos armados com fuzil na Venezuela é a pior de suas ideias ruins. Sugere que Maduro prevê a decisão da discórdia vene- zuelana por meio das armas. Caso não o seja, nem por isso se extinguirá o mal do armamentismo: vai prolongar-se na criminalidade típica de uma população armada e, em grande parte, indesarmável. Ainda por motivos mais econômicos, os venezuelanos fogem em massa. Seu número cresce. O Brasil está atrasado, como se indiferente, nas providências para essa emergência social. No trecho “Ainda por motivos mais econômicos, os venezuela- nos fogem em massa.”, a preposição em destaque forma uma expressão cuja circunstância traduz ideia de a) modo. b) causa. c) consequência. d) finalidade. e) intensidade. 99. (VUNESP – 2017) Assinale a alternativa em que o verbo destacado tem sujeito elíptico. a) A decisão de Nicolás Maduro [...] é a pior de suas ideias ruins. b) Sugere que Maduro prevê a decisão da discórdia venezuela- na por meio das armas. c) ... nem por isso se extinguirá o mal do armamentismo... d) ... os venezuelanos fogem em massa. e) Seu número cresce. 100. (VUNESP – 2017) De acordo com a norma-padrão de regência, as passagens “Maduro prevê a decisão da discórdia venezuelana por meio das armas.” e “O Brasil está atrasado, como se indiferente, nas providências para essa emergência social.” estão, correta e respectivamente, reescritas em: a) Maduro anseia pela decisão da discórdia venezuelana por meio das armas. / O Brasil parece estar indiferente a pro- vidências para essa emergência social, o que mostra seu atraso. b) Maduro anseia à decisão da discórdia venezuelana por meio das armas. / O Brasil parece estar indiferente de providên- cias para essa emergência social, o que mostra seu atraso. c) Maduro quer a decisão da discórdia venezuelana por meio das armas. / O Brasil parece estar indiferente em providên- cias para essa emergência social, o que mostra seu atraso. d) Maduro aspira da decisão da discórdia venezuelana por meio das armas. / O Brasil parece estar indiferente das pro- vidências para essa emergência social, o que mostra seu atraso. e) Maduro quer da decisão da discórdia venezuelana por meio das armas. / O Brasil parece estar indiferente de providên- cias para essa emergência social, o que mostra seu atraso. 101. (VUNESP – 2012). O texto desta questão será utilizado para responder as questões a seguir. Mais de 700 processos aguardam fim do mensalão para serem julgados pelo STF Mais de 700 processos estão na fila da pauta do plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) para serem julgados assim que o julgamento do mensalão acabar, o que ainda não tem data prevista para ocorrer. Destes processos, 23 terão prioridade, segundo decisão dos ministros. São os chamados recursos de repercussão geral, vindos de instâncias inferiores do Judiciário para serem analisados na Suprema Corte. Esses recursos chegam ao STF depois de passar por uma “peneira” no tribunal de origem. Eles são filtrados de acordo com critérios de maior relevância jurídica, política, social ou econômica. Dessa forma, a decisão no Supremo referente a um deter- minado recurso pode ser aplicada a outros casos idênticos. A medida visa diminuir o número de processos enviados à Suprema Corte. Enquanto isso, 260 mil processos nas ins- tâncias inferiores aguardam a decisão do Supremo, de acordo com o ministro Marco Aurélio de Mello. Em audiência pública realizada na última sexta-feira (24), o ministro Marco Aurélio semostrou preocupado e afirmou que tem receio de que o julgamento do mensalão não termine até o final do ano. “As discussões tomaram espaço de tempo substancial e elas se mostraram praticamente sem balizas. Nós precisamos racionalizar o trabalho e deixar que os demais inte- grantes se pronunciem”. A preposição para, destacada no 1.º parágrafo, expressa a) lugar. b) causa. c) finalidade. d) origem. e) reciprocidade. 102. (VUNESP – 2012) Considere o trecho. Em audiência pública realizada na última sexta-feira (24), o ministro Marco Aurélio se mostrou preocupado e afirmou que tem receio de que o julgamento do mensalão não termine até o final do ano. Nesse trecho, a relação estabelecida entre as orações ligadas pela conjunção e é de a) contraposição. b) exclusão. c) tempo. d) adição. e) alternância. 103. (VUNESP – 2012) No segundo parágrafo, sem que o senti- do seja alterado, pode-se substituir uma “peneira” por a) uma seleção. b) um esforço. c) um pronunciamento. d) uma justificativa. e) uma discussão. 104. (VUNESP – 2012) Considere a frase a seguir. Esses recursos chegam ao STF depois de passar por uma “peneira” no tribunal de origem. Preserva-se o mesmo sentido e regência do verbo chegar da frase em: a) O dinheiro não chegou para as despesas do mês. b) Ela não chega à mãe em beleza e inteligência. c) Uma desgraça nunca chega só. d) Chega de reclamações, disse o juiz. e) Apesar de chegar cedo à seção eleitoral, não conseguiu votar. 105. (VUNESP – 2012) Pode-se depreender da fala do ministro, no 4.º parágrafo, um tom de a) sarcasmo. b) crítica. c) malícia. d) ironia. e) dúvida. 106. (VUNESP – 2017) Assinale a alternativa em que a nova redação dada ao seguinte trecho do primeiro parágrafo apresenta concordância de acordo com a norma-padrão: Há quatro anos, Chris Nagele fez o que muitos executivos no setor de tecnologia já tinham feito. a) O que muitos executivos fizeram, transferindo suas equipes para escritórios abertos, também foi feito por Chris Nagele, faz cerca de quatro anos. b) Devem fazer uns quatro anos que Chris Nagele transferiu sua equipe para escritórios abertos, tais como foi transferi- do por muitos executivos. c) Muitos executivos já havia transferido suas equipes para o chamado escritório aberto, como feito por Chris Nagele. d) Faz exatamente quatro anos que Chris Nagele fez o que já tinham sido feitos por outros executivos do setor. e) Mais de um executivo já tinham transferido suas equipes para escritórios abertos, o que só aconteceu com Chris Nagele fazem mais de quatro anos. 107. (VUNESP – 2017) Segundo o texto, são aspectos desfavo- ráveis ao trabalho em espaços abertos compartilhados a) a dificuldade de propor soluções tecnológicas e a transfe- rência de atividades para o lar. b) a impossibilidade de cumprir várias tarefas e a restrição à criatividade. c) o isolamento na realização das tarefas e a vigilância cons- tante dos chefes. d) a dispersão e a menor capacidade de conservar conteúdos. e) a distração e a possibilidade de haver colaboração de cole- gas e chefes. 108. (VUNESP – 2017) É correto afirmar que a expressão – até então –, em destaque no início do segundo parágrafo, expressa um limite, com referência a) espacial aos escritórios fechados onde trabalhava a equipe de Nagele antes da mudança para locais abertos. b) temporal ao dia em que Nagele decidiu seguir exemplo de outros executivos, e espacial ao tipo de escritório que adotou. c) espacial ao caso de sucesso de outros executivos do setor de tecnologia que aboliram paredes e divisórias. d) espacial ao novo tipo de ambiente de trabalho, e temporal às mudanças favoráveis à integração. e) temporal ao momento em que se deu a transferência da equipe de Nagele para o escritório aberto. 109. (VUNESP – 2017) Assinale a frase do texto em que se iden- tifica expressão do ponto de vista do próprio autor acerca do assunto de que trata. a) Inúmeras empresas adotaram o conceito de escritório aberto... (4o parágrafo). b) Os funcionários, até então, trabalhavam de casa, mas ele queria que todos estivessem juntos... c) “Nunca se consegue terminar as coisas e é preciso levar mais trabalho para casa”, diz ele. d) É improvável que o conceito de escritório aberto caia em desuso... e) Retemos mais informações quando nos sentamos em um local fixo, afirma Sally Augustin.... 110. (VUNESP – 2014) O texto desta questão será utilizado para responder as questões a seguir. As cotas raciais deram certo porque seus beneficiados são, sim, competentes. Merecem, sim, frequentar uma universida- de pública e de qualidade. No vestibular, que é o princípio de tudo, os cotistas estão só um pouco atrás. Segundo dados do Sistema de Seleção Unificada, a nota de corte para os candi- datos convencionais a vagas de medicina nas federais foi de 787,56 pontos. Para os cotistas, foi de 761,67 pontos. A dife- rença entre eles, portanto, ficou próxima de 3%. IstoÉ entrevis- tou educadores e todos disseram que essa distância é mais do que razoável. Na verdade, é quase nada. Se em uma disciplina tão concorrida quanto medicina um coeficiente de apenas 3% separa os privilegiados, que estudaram em colégios privados, dos negros e pobres, que frequentaram escolas públicas, então é justo supor que a diferença mínima pode, perfeitamente, ser igualada ou superada no decorrer dos cursos. Depende só da disposição do aluno. Na Universidade Federal do Rio de Janei- ro (UFRJ), uma das mais conceituadas do País, os resultados do último vestibular surpreenderam. “A maior diferença entre as notas de ingresso de cotistas e não cotistas foi observada no curso de economia”, diz Ângela Rocha, pró-reitora da UFRJ. “Mesmo assim, essa distância foi de 11%, o que, estatistica- mente, não é significativo”. Para responder à questão, considere a passagem – A diferença entre eles, portanto, ficou próxima de 3%. A conjunção portanto expressa ideia de a) conclusão. b) adição. c) condição. d) explicação. e) comparação. 111. (VUNESP – 2014) Considerando-se o contexto, na oração – ... que estudaram em colégios privados ... –, o termo em destaque opõe-se à ideia de a) restritos. b) particulares. c) governamentais. d) coletivos. e) confidenciais. 112. (VUNESP – 2014) Os dados do Sistema de Seleção Uni- ficada comprovam que a diferença de percentual entre os candidatos à medicina egressos tanto de escolas particu- lares quanto de escola públicas foi quase____________, pois eles tiveram desempenho___________ Em conformidade com a norma-padrão da língua portu- guesa, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, com: a) nulo … bastante semelhantes b) nula … bastante semelhantes c) nula … bastantes semelhantes d) nula … bastante semelhante e) nulo … bastante semelhante 113. (VUNESP – 2014) Assinale a alternativa em que a vírgula foi empregada para separar oração introduzida por prono- me relativo, a exemplo do que ocorre em: ...um coeficien- te de apenas 3% separa os privilegiados, que estudaram em colégios privados... a) Ele observou o local, sabia, com certeza, que ali já estivera em outra ocasião, mas quando? b) Estou vendo essa tempestade se formar, entre, que aqui estaremos bem mais protegidos dela. c) Ela estava pensando em que lugar estaria, que dia seria, que pessoas eram aquelas ao seu redor. d) Ficou encantada com a história, acabara de ler o livro, que já tinha sido traduzido para o inglês. e) Era possível, àquela altura da vida, que todos os seus maio- res desejos se realizassem enfim. 114. (VUNESP – 2014) De acordo com o autor, o desempenho dos estudantes cotistas a) reforça a ideia de que os cursos mais concorridos são difí- ceis de acompanhar. b) revela a necessidade de que seja feita uma ampla revisão no sistema de cotas. c) sinaliza diferenças expressivas nas universidades públicas brasileiras. d) sugere que a avaliação atual é menos democrática e mais difícil que no passado. e) ratifica a ideia de que as cotas lograram êxito no sistema educacionalbrasileiro. 115. (VUNESP – 2013) O texto desta questão será utilizado para responder as questões a seguir. A indústria deu o alerta. Nos próximos três anos, o Brasil vai precisar de mais de sete milhões de profissionais de nível técnico para suprir a demanda do mercado, conforme mos- trou o Mapa do Emprego na Indústria 2012, da Confederação Nacional das Indústrias (CNI). Enquanto sobram candidatos com formação superior generalista, faltam técnicos e tecnólo- gos especializados. Segundo analistas, não há dúvidas de que será preciso equilibrar essa equação para evitar um colapso em setores importantes da economia por falta de profissionais qualificados. Os termos Enquanto e para, em destaque no texto, estabele- cem, respectivamente entre as orações, relações de a) proporção e finalidade. b) tempo e finalidade. c) tempo e consequência. d) comparação e causa. e) proporção e comparação. 116. (VUNESP – 2013) Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa e com o sentido do texto, a lacuna neste presente deve ser preenchida com a) existe indícios b) se questionam de c) é provável d) há dúvidas de e) se vê incerteza 117. (VUNESP – 2012) O trecho – … a superfície gelada sofreu um derretimento nunca antes observado: a área descongelada passou de 40 para 97%. – está corretamente reescrito em: a) … a superfície gelada sofreu um derretimento que nunca antes foi observado, logo a área descongelada passou de 40 para 97%. b) … a superfície gelada sofreu um derretimento que nunca antes fora observado, haja vista que a área descongelada passou de 40 para 97%. c) … a superfície gelada sofreu um derretimento que nunca antes se havia observado, como a área descongelada passou de 40 para 97%. d) … a superfície gelada sofreu um derretimento que nunca antes era observado, que a área descongelada passou de 40 para 97%. e) … a superfície gelada sofreu um derretimento que nunca antes tivera sido observado, enquanto a área descongelada passou de 40 para 97%. 118. (VUNESP – 2012) Embora sejam disputados regularmen- te desde 1960, apenas muito recentemente os Jogos Paralím- picos passaram a contar com seu próprio símbolo oficial. É correto afirmar que a oração que inicia esse período intro- duz, no contexto, sentido de a) concessão, podendo o trecho destacado ser substituído por – Apesar de serem. b) proporção, podendo o trecho destacado ser substituído por – À medida que eram. c) conformidade, podendo o trecho destacado ser substituído por – Conforme foram. d) comparação, podendo o trecho destacado ser substituído por – Como eram. e) causa, podendo o trecho destacado ser substituído por – Desde que sejam. 119. (VUNESP – 2011) O texto desta questão será utilizado para responder as questões a seguir. WikiLeaks contra o Império A diplomacia americana levará tempo para se recuperar da pancada que levou da WikiLeaks. Tudo indica que 250 mil documentos secretos foram copiados por um jovem solda- do em um CD enquanto fingia ouvir Lady Gaga. Um vexame para um país que gasta US$ 75 bilhões anuais com sistema de segurança que agrupa repartições e emprega mais de 1 milhão de pessoas, das quais 854 mil têm acesso a informa- ções sigilosas. A WikiLeaks não obteve documentos que circulam nas camadas mais secretas da máquina, mas produziu aquilo que o historiador e jornalista Timothy Garton Ash conside- rou “sonho dos pesquisadores, pesadelo para os diploma- tas”. As mensagens mostram que mesmo coisas conhecidas têm aspectos escandalosos. A conexão corrupta e narcotraficante do governo do Afeganistão já é antiga, mas ninguém imaginaria que o pre- sidente Karzai chegasse a Washington com um assessor carregando US$ 52 milhões na bagagem. A falta de modos dos homens da Casa de Windsor é proverbial, mas o prínci- pe Edward dizendo bobagens para estranhos no Quirguis- tão incomodou a embaixadora americana. O trabalho da WikiLeaks teve virtudes. Expôs a dimen- são do perigo representado pelos estoques de urânio enri- quecido nas mãos de governos e governantes instáveis. Se aos 68 anos o líbio Muammar Gaddafi faz-se escoltar por uma “voluptuosa” ucraniana, parabéns. O perigo está na quantidade de material nuclear que ele guarda consigo. Os telegramas relacionados com o Brasil revelaram a boa qualidade dos relatórios dos diplomatas americanos. O embaixador Clifford Sobel narrou ainconfidência do minis- tro Nelson Jobim a respeito de um tumor na cabeça do pre- sidente boliviano Evo Morales. Seu papel era comunicar. O de Jobim era não contar. A vergonha americana pede que se relembre o trabalho de 10 mil ingleses, entre eles alguns dos maiores matemáti- cos do século, que trabalharam em Bletchley Park durante a Segunda Guerra, quebrando os códigos alemães. O servi- ço dessa turma influenciou a ocasião do desembarque na Normandia e permitiu o êxito dos soviéticos na batalha de Kursk. Terminada a guerra, Winston Churchill mandou apagar todos os vestígios da operação, mantendo o episódio sob um manto de segredo. Ele só foi quebrado, oficialmente, nos anos 70. Com a palavra Catherine Caughey, que tinha 20 anos quando trabalhou em Bletchley Park: “Minha gran- de tristeza foi ver que meu amado marido morreu em 1975 sem saber o que eu fiz durante a guerra”. Alan Turing, um dos matemáticos do parque, matou-se em 1954. Mesmo condenado pela Justiça por conta de sua homossexualida- de, nunca falou do caso. (Ele comeu uma maçã envenenada. Conta a lenda que, em sua homenagem, esse é o símbolo da Apple.) Em – Tudo indica que 250 mil documentos secretos foram copiados por um jovem soldado num CD enquanto fingia ouvir Lady Gaga. (1.º parágrafo) – a palavra destacada exprime ideia de a) hipótese. b) condição. c) concessão. d) causa. e) tempo. 120. (VUNESP – 2011) Em – A falta de modos dos homens da Casa de Windsor é proverbial, mas o príncipe Edward dizen- do bobagens para estranhos no Quirguistão incomodou a embaixadora americana. (3.º parágrafo) – a conjunção des- tacada pode ser substituída por a) portanto. b) como. c) no entanto. d) porque. e) ou. 121. (VUNESP – 2011) Assinale a alternativa cujo emprego do pronome está em conformidade com a norma padrão da língua. a) Não autorizam-nos a ler os comentários sigilosos. b) Nos falaram que a diplomacia americana está abalada. c) Ninguém o informou sobre o caso WikiLeaks. d) Conformado, se rendeu às punições. e) Todos querem que combata-se a corrupção. 122. (VUNESP – 2011) O termo omitido na parte destacada do fragmento – O embaixador Clifford Sobel narrou a inconfi- dência do ministro Nelson Jobim a respeito de um tumor na cabeça do presidente boliviano Evo Morales. Seu papel era comunicar. O de Jobim era não contar. (4.º parágrafo) – pode ser suprido, sem alteração de sentido, pela palavra a) impresso. b) critério. c) questionamento. d) dever. e) perdão. 123. (VUNESP – 2011) O termo voluptuosa (4.º parágrafo), pode ser substituído, sem acarretar prejuízo de sentido ao texto, por a) pudica. b) moderada. c) sensual. d) ingênua. e) virtuosa. 124. (VUNESP – 2011) Assinale a alternativa que apresenta a palavra máquina com o mesmo sentido empregado em – A WikiLeaks não obteve documentos que circulam nas camadas mais secretas da máquina... (2.º parágrafo) a) A máquina do relógio é precisa, mas necessita de manuten- ção periódica. b) A máquina quebrou logo nos primeiros dias de uso e foi encaminhada à assistência técnica. c) Ela trabalha como uma máquina todos os dias. d) Dizem que o candidato à reeleição usou a máquina a seu favor. e) Sem a máquina consertada não é possível revelar todos os documentos. 125. (VUNESP – 2011) Em – (Ele comeu uma maçã envenena- da. Conta a lenda que, em sua homenagem, esse é o símbolo da Apple.) (6.º parágrafo) – o uso dos parênteses justifica-se porque a) menciona uma lenda. b) isola indicação acessória, explicativa. c) enfatiza o final de uma frase declarativa. d) indica a mudança de interlocutor. e) separa os elementos de uma enumeração.126. (VUNESP – 2011) Considere os enunciados. I O embaixador Clifford Sobel, fez declarações sobre o presi- dente boliviano. II Aquela declaração, foi dada ao jornal, por Catherine Caughey. III Muammar Gaddafi, presidente da Líbia, possui arsenal nuclear sob seu controle. O emprego da vírgula está correto apenas em a) I. b) II. c) III. d) I e III. e) II e III. 127. (VUNESP – 2011) Leia o que segue. I Há bastante motivos para se preocupar com o vazamento de informações. II O assessor de Karzai trouxe anexo as encomendas solicitadas. III A embaixadora americana apresentou um relatório aos diplomatas e ela mesmo criticou o príncipe Edward. IV Winston Churchill e outros líderes que marcaram seus nomes na história venceram bastantes batalhas. De acordo com a norma padrão da língua, está correto apenas o contido em a) I. b) II. c) III. d) IV. e) II e IV. 128. (VUNESP – 2011) Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal. a) Começaram as investigações pelas ações do jovem soldado. b) Um jovem soldado e a WikiLeaks divulgou informações secretas. c) Mais de um relatório diplomático vazaram na internet. d) Repartições, investimentos, pessoas, nada impediram o jovem soldado. e) Os telegramas relacionados com o Brasil foi, para o ministro Jobim, muito negativos. 129. (VUNESP – 2011) Na passagem do 5.º parágrafo – O serviço dessa turma influenciou a ocasião do desembarque na Nor- mandia e permitiu o êxito dos soviéticos na batalha de Kursk. – os termos em destaque referem-se a) aos códigos alemães. b) aos 10 mil ingleses. c) aos soviéticos. d) a todos os matemáticos. e) à equipe da WikiLeaks. 130. (VUNESP – 2011) Ao se passar para o discurso indireto, sem alteração de sentido, o trecho – Com a palavra Catherine Caughey, que tinha 20 anos quando trabalhou em Bletchley Park: “Minha grande tristeza foi ver que meu amado marido morreu em 1975 sem saber o que eu fiz durante a guerra.” (6.º parágrafo) – obtém-se: a) Catherine Caughey, que tinha 20 anos quando trabalhou em Bletchley Park, disse que sua grande tristeza havia sido ver que seu amado marido morrera em 1975 sem saber o que ela tinha feito durante a guerra. b) Catherine Caughey, que tinha 20 anos quando trabalhou em Bletchley Park, disse que sua grande tristeza foi ver que seu amado marido morreria em 1975 sem saber o que ela faria durante a guerra. c) Catherine Caughey, que tinha 20 anos quando trabalhou em Bletchley Park, diz que sua grande tristeza foi ver o seu amado marido morrer em 1975 sabendo o que ela havia fei- to durante a guerra. d) Catherine Caughey, que tinha 20 anos quando trabalhou em Bletchley Park, disse que sua grande tristeza foi ver que seu amado marido morrera em 1975 sem saber o que ela faria durante a guerra. e) Catherine Caughey, que tinha 20 anos quando trabalhou em Bletchey Park, disse que sua grande tristeza fora ver que seu amado marido morreu em 1975 sem saber o que ele havia feito durante a guerra. 131. (VUNESP – 2011) Segundo o texto, é correto afirmar que a) a falta de modos do príncipe Edward foi ignorada pela embaixadora americana. b) o governo do Afeganistão é sabidamente corrupto e está envolvido com o tráfico de drogas. c) Karzai, o presidente afegão, é muito respeitado em Washin- gton e está acima de qualquer suspeita. d) a embaixadora americana no Quirguistão ficou honrada com a divulgação dos documentos sigilosos. e) o presidente Karzai, em viagem aos Estados Unidos, retirou US$ 52 milhões de um banco em Washington. 132. (VUNESP – 2011) A palavra que resume a ação do jovem soldado em relação à sua pátria, ao copiar documentos secretos e divulgá-los, é a) deslealdade. b) afeição. c) honestidade. d) bondade. e) fanatismo. 133. (VUNESP – 2011) Quanto ao vazamento de informações da WikiLeaks, o autor o considera a) positivo, prova disso é ter considerado acertado o envene- namento de Alan Turing. b) negativo, pois comprometeu o trabalho realizado pelos matemáticos em Bletchley Park. c) indiferente, tendo em vista que as informações divulgadas não eram secretas. d) negativo, prova disso é a exposição do material nuclear em poder de Muammar Gaddafi. e) positivo, pois trouxe à luz expressivas informações que comprometem a diplomacia americana. 134. (VUNESP – 2014) O texto desta questão será utilizado para responder as questões a seguir. Em meio a insatisfações com a situação econômica, o principal alvo do movimento de milhares de manifestantes na China é a garantia de plenas liberdades, em observa- ção aos princípios que presidiram a passagem de Hong Kong para a esfera desse país, em 1997. O acordo de transição criou a fórmula “um país, dois siste- mas”. A submissão da economia ao Estado e a centralização da ditadura chinesa não seriam implantadas na região administra- tiva especial da ex-colônia por 50 anos, período em que se man- teriam o arcabouço democrático e a livre-iniciativa. O compromisso foi quebrado por recente decisão que afeta as eleições marcadas para 2017: o governo central arrogou-se o direito de aprovar previamente os candidatos que poderão par- ticipar do pleito. A medida foi vista como um indício de que a China estaria disposta a intervir e ampliar seu controle sobre Hong Kong, uma importante praça financeira internacional. Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa. a) Por um período de 50 anos, manteriam-se o arcabouço democrático e a livre-iniciativa. b) O governo chinês recentemente se arrogou o direito de apro- vação prévia dos candidatos. c) Não respeitaram-se os princípios que presidiram a passa- gem de Hong Kong à China. d) Se criou na China, com o acordo de transição, a fórmula “um país, dois sistemas”. e) Os chineses têm questinado-se se o país pretende intervir e ampliar seu controle sobre Hong Kong. 135. (VUNESP – 2014) ______________ quebra do compromisso entre Hong Kong e China, que atinge ______________eleições marcadas para 2017, seguiram-se manifestações, pois, com o controle da cidade, haveria ameaça _______________garan- tia de plenas liberdades. As lacunas devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com: a) À ... as ... à b) A ... as ... à c) A ... às ... à d) À ... às ... à e) A ... às ... a 136. (VUNESP – 2014) De acordo com o texto, quando Hong Kong passou para a esfera da China, compactuou-se que, durante 50 anos, a) a estrutura democrática da cidade seria disseminada a toda a nação. b) a fórmula “um país, dois sistemas” deixaria de existir na cidade e no país. c) a democracia e a livre-iniciativa seriam prerrogativas garantidas à cidade. d) a livre-iniciativa seria substituída por outro sistema econômico. e) a centralização da ditadura seria incorporada à administra- ção da cidade. 137. (VUNESP – 2013) Analise a propaganda do programa 5inco Minutos. Em norma-padrão da língua portuguesa, a frase da propagan- da, adaptada, assume a seguinte redação: a) 5INCO MINUTOS: às vezes, dura mais, mas não matem-na porisso. b) 5INCO MINUTOS: as vezes, dura mais, mas não matem-na por isso. c) 5INCO MINUTOS: às vezes, dura mais, mas não a matem por isso. d) 5INCO MINUTOS: as vezes, dura mais, mas não lhe matem por isso. e) 5INCO MINUTOS: às vezes, dura mais, mas não a matem porisso. 138. (VUNESP – 2012) Assinale a alternativa em que os prono- mes estão empregados e colocados na frase de acordo com a norma-padrão. a) Nos surpreende, a cada dia, constatar a invasão das milí- cias, que espalham-se pelas favelas, ditando-as suas leis. b) Depois de invadir vários territórios da cidade, as milícias dominaram eles e ali instalaram-se. c) Há candidatos que usam as gangues: as procuram movidos pelo interesse em ter elas como aliadas. d) Quase nunca vê-se reação das comunidades diante do ter- ror que as milícias as impõem. e) Milicianos instalam-se nas comunidades e impõem seu poder; consolidam-no pela prática do terror. 139. (VUNESP – 2017) O texto desta questãoserá utilizado para responder as questões a seguir. Com quase quatro anos, minha filha começa a compreen- der um elemento fundamental da existência: o tempo. Meu filho, de dois, não tem a menor ideia _______________ haja um antes e um depois. Sua vida é um agora contínuo, uma tela diante passam mamadeira, berço, carrinho, pudim, avó, banho, Lego, minhoca. Outro dia me meti numa encrenca_______________ resolvi falar que “amanhã” seria aniversário dele e ele iria ganhar pre- sente. Ele abriu um sorriso, pediu o presente. Eu disse “ama- nhã”. Ele pediu de novo, educadamente, mas já sem o sorriso. Não entendia_______________ eu não lhe dava o presente. Repe- ti, educadamente (e sorrindo muitíssimo), que o presente seria dado “amanhã”. Foi aquela choradeira. Claro. De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com: a) de que … na qual … porquê … porquê b) que … à qual … porquê … porque c) de que … da qual … porque … por que d) em que … na qual … por que … por que e) que … a qual … porque … porque 140.(VUNESP – 2017) Na frase “Sua vida é um agora contí- nuo...”, o termo em destaque significa a) intermitente. b) imediato. c) efêmero. d) inconstante. e) perene. 141. (VUNESP – 2017) Leia os quadrinhos. Nas palavras da personagem, o termo “sublime” significa a) introspectivo. b) comum. c) repreensível. d) utópico. e) magnífico. 142. (VUNESP – 2014) O texto desta questão será utilizado para responder as questões a seguir. Um pé de milho Aconteceu que no meu quintal, em um monte de terra tra- zido pelo jardineiro, nasceu alguma coisa que podia ser um pé de capim – mas descobri que era um pé de milho. Transplantei- -o para o exíguo canteiro na frente da casa. Secaram as peque- nas folhas, pensei que fosse morrer. Mas ele reagiu. Quando estava do tamanho de um palmo, veio um amigo e declarou desdenhosamente que na verdade aquilo era capim. Quando estava com dois palmos veio outro amigo e afirmou que era cana. Sou um ignorante, um pobre homem da cidade. Mas eu tinha razão. Ele cresceu, está com dois metros, lança as suas folhas além do muro – e é um esplêndido pé de milho. Já viu o leitor um pé de milho? Eu nunca tinha visto. Tinha visto cen- tenas de milharais – mas é diferente. Um pé de milho sozinho, em um canteiro, espremido, junto do portão, numa esquina de rua – não é um número numa lavoura, é um ser vivo e inde- pendente. Suas raízes roxas se agarram ao chão e suas folhas longas e verdes nunca estão imóveis. Anteontem aconteceu o que era inevitável, mas que nos encantou como se fosse inesperado: meu pé de milho pen- doou. Há muitas flores belas no mundo, e a flor do meu pé de milho não será a mais linda. Mas aquele pendão firme, vertical, beijado pelo vento do mar, veio enriquecer nosso canteirinho vulgar com uma força e uma alegria que fazem bem. É alguma coisa de vivo que se afirma com ímpeto e certeza. Meu pé de milho é um belo gesto da terra. E eu não sou mais um medío- cre homem que vive atrás de uma chata máquina de escrever: sou um rico lavrador da Rua Júlio de Castilhos. Na oração do primeiro parágrafo – Transplantei-o para o exí- guo canteiro na frente da casa. –, o termo em destaque significa a) primoroso. b) notável. c) contíguo. d) adequado. e) pequeno. 143. (VUNESP – 2014) Assinale a alternativa em que, nas duas passagens, há termos empregados em sentido figurado. a) ... lança as suas folhas além do muro... (2º §) / Há muitas flo- res belas no mundo... (3º §) b) ... beijado pelo vento do mar... (3º §) / Meu pé de milho é um belo gesto da terra. (3º §) c) Ele cresceu, está com dois metros... (2º §) / Tinha visto cen- tenas de milharais... (2º §) d) Secaram as pequenas folhas... (1º §) / Sou um ignorante... (2º §) e) Mas ele reagiu. (1º §) / ... na verdade aquilo era capim. (1º §) 144. (VUNESP – 2014) Assinale a alternativa em que há relação de causa e consequência entre as informações. a) ... podia ser um pé de capim – mas descobri que era um pé de milho. (1º §) b) Quando estava com dois palmos veio outro amigo e afirmou que era cana. (1º §) c) Transplantei-o para o exíguo canteiro na frente da casa. Secaram as pequenas folhas... (1º §) d) Tinha visto centenas de milharais – mas é diferente. (2º §) e) Suas raízes roxas se agarram ao chão e suas folhas longas e verdes nunca estão imóveis. (2º §) 145. (VUNESP – 2014) Na passagem do terceiro parágrafo – ... veio enriquecer nosso canteirinho vulgar... –, o substantivo, empregado no diminutivo, contribui para expressar a ideia de a) soberba. b) abundância. c) desprezo. d) simplicidade. e) exatidão. 146. (VUNESP – 2014) Assinale a alternativa correta quan- to à pontuação, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa. a) Um amigo, declarou que meu pé de milho era capim. Outro amigo que era cana. Já viu leitor, um pé de milho? b) Um amigo declarou: meu pé de milho era capim. Outro ami- go: que era cana. Já viu leitor um pé de milho? c) Um amigo declarou que meu pé de milho era capim. Outro amigo, que era cana. Já viu, leitor, um pé de milho? d) Um amigo declarou: que meu pé de milho era capim. Outro amigo, que era cana. O leitor já viu um pé de milho? e) Um amigo declarou, que meu pé de milho, era capim. Outro amigo que era cana. O leitor, já viu um pé de milho? 147. (VUNESP – 2014) Para o narrador, o surgimento de um pé de milho em seu quintal a) criou desavenças entre ele e seus amigos. b) representou algo inusitado que o cativou. c) interessou mais ao jardineiro que a ele. d) era interessante, mas não dava orgulho. e) obrigou-o a acabar com o jardim. 148. (VUNESP – 2014) Pela descrição feita no texto, é correto afirmar que o pé de milho a) continua a ser um simples número da lavoura, sem crédi- to na sua localização, tanto que fora confundido com pé de capim e pé de cana. b) passou a ter um lugar menos atrativo para crescer e, desti- tuído de uma lavoura, tornou-se um número isolado em um jardim sem beleza. c) manteve-se no jardim do narrador, que o desprezava, sen- do incapaz de se render ao seu esplendor e à beleza dos seus pendões. d) constitui uma parte expropriada de uma lavoura, razão pela qual o narrador, ainda que o estime, sente-se mal por não poder devolvê-lo. e) ganhou uma condição diferenciada dos pés de milho de uma lavoura, tanto que transformou significativamente a vida do narrador. 149. (VUNESP – 2014) Assinale a alternativa em que a reescrita do texto altera o sentido original. a) Secaram as pequenas folhas, pensei que fosse morrer. (1o §) = Secaram as folhas pequenas, pensei que fosse morrer. b) Anteontem aconteceu o que era inevitável... (3º §) = Aquilo que era inevitável anteontem aconteceu... c) Sou um ignorante, um pobre homem da cidade. (2º §) = Sou um ignorante, um homem pobre da cidade. d) ... em um monte de terra trazido pelo jardineiro... (1º §) = ... em um monte de terra que o jardineiro trouxe. e) É alguma coisa de vivo que se afirma com ímpeto e certeza. (3º §) = É algo de vivo que, com ímpeto e certeza, afirma- se . 150. (VUNESP – 2013) O texto desta questão será utilizado para responder as questões a seguir. Um falso dilema tomou conta do mercado brasileiro de trabalho diante da escalada sistemática de oferta de vagas e ausência de candidatos para preenchê-las. Importar ou não mão de obra de fora, eis a questão. Gastaram-se horas em debates e movimentos de resistência contra uma alternativa que parece inevitável. O caso da contratação de seis mil médi- cos estrangeiros para distribuí-los por regiões mais remotas do Brasil gerou uma celeuma sem-fim sobre a qualidade da for- mação desses candidatos, necessidade de testes adicionais de conhecimento, dificuldades com a língua etc. E no “deixa disso” esqueceu-se de abordar o básico: como resolver o problema do apagão de profissionais qualificados, em vários níveis de ensino, inclusive o técnico, que está prejudicando o desenvol- vimento adequado da produção nacional? O termo dilema,no início do texto, é sinônimo de a) certeza. b) paradoxo. c) parcialidade. d) contundência. e) indecisão. 151. (VUNESP – 2013) Em sua argumentação sobre a contrata- ção de mão de obra estrangeira, o autor deixa claro que a) a preocupação com a contratação dos médicos estran- geiros soma-se à de profissionais qualificados em vários níveis de ensino, inclusive o técnico, necessários à produ- ção nacional. b) a dispersão decorrente dos debates sobre a questão deixa de considerar questões mais diretas, como, por exemplo, a qualidade da formação desses candidatos estrangeiros. c) a falta de profissionais qualificados afeta diversos segmen- tos da economia brasileira e, em muitos casos, a importação de mão de obra estrangeira é uma saída necessária. d) o problema com a falta de mão de obra qualificada está localizado nas regiões remotas do Brasil, razão pela qual não se justifica a celeuma sem-fim sobre a questão. e) a ênfase na questão dos profissionais estrangeiros lança luzes sobre a questão da educação brasileira e sua respon- sabilidade na formação de profissionais qualificados. 152. (VUNESP – 2012) A opulência dos nababos, o equivalente muçulmano dos marajás da Índia no século XVI, deu origem à expressão nababesca, sinônimo de ___________. Assinale a alternativa que completa a lacuna com as palavras adequadas. a) ostentosa, luxuosa b) especial, superior c) faustosa, rara d) preciosa, meticulosa e) valiosa, surpreendente 153. (VUNESP – 2012) O texto desta questão será utilizado para responder as questões a seguir. TJSP e Correios ratificam contrato de postagem digital V-Post Em busca de encurtar os prazos de cumprimento, propor- cionar agilidade e controle virtual na tramitação dos dados, o Tribunal de Justiça de São Paulo firmou um contrato com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos para implantação do AR digital V-Post, um tipo de citação e intimação por carta totalmente virtual. Com a nova ferramenta, o TJSP ganha mais rapidez no envio das informações, além da economia de recur- sos com papel, envelopes, impressão e de pessoal. Antes do V-Post, o cartorário emitia a carta de citação e intimação pelo sistema informatizado, providenciava a impressão e a assinatura manual. Na sequência, a carta era envelopada, colada e entregue ao setor administrativo para remessa aos Correios. Com o V-Post, basta que o juiz assine digitalmente o despa- cho que determina a citação ou intimação por carta para que o sistema do Tribunal emita e envie automaticamente a carta vir- tual ao sistema dos Correios. Lá, ela será impressa e entregue ao carteiro. Após a entrega da carta, o comprovante será digi- talizado pelos Correios e retornará virtualmente ao Tribunal, juntado eletronicamente ao processo para análise do cartório. José Furian Filho, vice-presidente de Negócios da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, explicou um pouco sobre o serviço e os benefícios que a parceria traz para o Tribunal. “Trata-se de uma saudável parceria entre os Correios e o TJSP, destinada à modernização tecnológica do Poder Judiciário. Todo o ciclo se processa através da tecnologia da informação, garantindo a segurança e a confidencialidade das informações. V-post, batizado assim, é um serviço vitorioso e implementado em outros Estados mediante parceria com outros tribunais. Trará, com certeza, vários benefícios para o TJSP, tais como solução digital completa, relacionamento com um único for- necedor, garantia de segurança e confidencialidade, redução de custos dos cartórios e melhor aproveitamento dos recursos existentes”, disse. Feliz pela parceria celebrada com os Correios, o pre- sidente do TJSP, desembargador Ivan Sartori, falou que a ferramenta permite um melhor aproveitamento da tecno- logia voltada aos interesses do cidadão. “Com essa parceria, os procedimentos se tornam muito mais céleres e fáceis. É a modernidade chegando. Nós tínhamos um modelo arcaico que demandava um período longo. Com o AR digital V-Post, conseguiremos efetivamente cumprir com rapidez essa etapa processual, que é uma etapa difícil e complicada. Essa parceria traz um novo alento para o Tribunal e a melhora dos nossos serviços.” Em – os procedimentos se tornaram muito mais céleres e fáceis – o termo destacado apresenta como antônimo: a) ágeis. b) modernos. c) desenvoltos. d) arcaicos. e) morosos. 154. (VUNESP – 2012) sentido do verbo ratificar, no título, é a) rescindir. b) corrigir. c) comprovar. d) validar. e) emendar. 155. (VUNESP – 2012) Considere: I Antes do V-Post, o cartorário emitia a carta de citação e intimação pelo sistema informatizado, providenciava a impressão e a assinatura manual. II Após a entrega da carta, o comprovante será digitalizado pelos Correios e retornará virtualmente ao Tribunal, junta- do eletronicamente ao processo para análise do cartório. III Com a nova ferramenta, o TJSP ganha mais rapidez no envio das informações, além da economia de recursos com papel, envelopes, impressão e de pessoal. IV Com o AR digital V-Post, conseguiremos efetivamente cumprir com rapidez essa etapa processual, que é uma eta- pa difícil e complicada. Há sentido temporal apenas nos destaques de a) I e II. b) I e III. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV. 156. (VUNESP – 2012) Considere o trecho a seguir. Em busca de encurtar os prazos de cumprimento, pro- porcionar agilidade e controle virtual na tramitação dos dados, o Tribunal de Justiça de São Paulo firmou um contra- to com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos para implantação do AR digital V-Post, um tipo de citação e inti- mação por carta totalmente virtual. Assinale a alternativa em que o trecho está corretamente rees- crito, no que se refere à pontuação e à concordância, e com o sentido preservado. a) O Tribunal de Justiça de São Paulo em busca de encurtar os prazos de cumprimento, proporcionar agilidade e controle virtual na tramitação dos dados firmaram um contrato para implantação do AR digital V-Post com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, um tipo de citação e intimação por carta totalmente virtual. b) Em busca de encurtar os prazos de cumprimento, pro- porcionar agilidade e controle virtual na tramitação dos dados a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos firmou um contrato com o Tribunal de Justiça de São Paulo, para implantação de um tipo de citação e intimação por carta totalmente virtual: o AR digital V-Post. c) O Tribunal de Justiça de São Paulo e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos firmou um contrato para encurtar os prazos de cumprimento, proporcionar agilidade e controle virtual na tramitação dos dados na implantação do AR digi- tal V-Post, um tipo de citação e intimação por carta total- mente virtual. d) O Tribunal de Justiça de São Paulo firmou um contrato com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos para implan- tação do AR digital V-Post, um tipo de citação e intimação por carta totalmente virtual, visando encurtar os prazos de cumprimento, proporcionar agilidade e controle virtual na tramitação dos dados. e) Para encurtar os prazos de cumprimento, proporcionar agi- lidade e controle virtual na tramitação dos dados, o Tribunal de Justiça de São Paulo com a Empresa Brasileira de Cor- reios e Telégrafos firmou um contrato para implantação de um tipo de citação e intimação, por carta totalmente virtual, o AR digital V-Post. 157. (VUNESP – 2012) Segundo a notícia, a principal inovação do AR digital V-Post é a) a necessidade de o cartorário emitir a carta de citação e intimação pelo sistema informatizado dos Correios. b) os Correios necessitarem providenciar a impressão e a assi- natura manual do juiz na carta de intimação ou de citação. c) a plena comunicação virtual entre o TJSP e os Correios na entrega de citação ou intimação por carta. d) a carta ser envelopada, colada pelo setor administrativo dos Correios para ser entregue aos cidadãos. e) a garantia de segurança e de confidencialidade das infor- mações enviadasaos cidadãos pelo TJSP. 158. (VUNESP – 2013) Considere a norma-padrão da língua portuguesa para responder à questão. Analise o contexto e assinale a alternativa cujo termo em des- taque está correto. a) Iremos à sessão de eletrodomésticos, pois precisamos de um novo micro-ondas. b) O rapaz agiu com boa intensão, porém não foi compreendi- do pela amiga. c) Ao ver o paciente, o médico fez-lhe um comprimento caloroso. d) Assinou um cheque calção como garantia de que o trata- mento seria pago. e) Peça ao auxiliar para discriminar todos os produtos odon- tológicos que foram entregues hoje. 159. (VUNESP – 2018) Leia o texto para responder à questão. Ai, Gramática. Ai, vida. O que a gente deve aos professores! Este pouco de gramática que eu sei, por exemplo, foram Dona Maria de Lourdes e Dona Nair Freitas que me ensinaram. E vocês querem coisa mais importante do que gramática? La grammaire qui sait régenter jusqu’aux rois – dizia Molière: a gramática que sabe reger até os reis, e Montaigne: La plus part des ocasions des troubles du monde sont grammairiens – a maior parte de confusão no mundo vem da gramática. Há quem discorde. Oscar Wilde, por exemplo, dizia de George Moore: escreveu excelente inglês, até que descobriu a gramática. (A propósito, de onde é que eu tirei tantas cita- ções? Simples: tenho em minha biblioteca três livros contendo exclusivamente citações. Para enfeitar uma crônica, não tem coisa melhor. Pena que os livros são em inglês. Aliás, inglês eu não aprendi na escola. Foi lendo as revistas MAD e outras que vocês podem imaginar). Discordâncias à parte, gramática é um negócio importante e gramática se ensina na escola – mas quem, professoras, nos ensina a viver? Porque, como dizia o Irmão Lourenço, no schola sed vita – é preciso aprender não para a escola, mas para a vida. Ora, dirão os professores, vida é gramática. De acordo. Vou até mais longe: vida é pontuação. A vida de uma pessoa é bali- zada por sinais ortográficos. Podemos acompanhar a vida de uma criatura, do nascimento ao túmulo, marcando as diferen- tes etapas por sinais de pontuação. Infância: a permanente exclamação: Nasceu! É um menino! Que grande! E como chora! Claro, quem não chora não mama! Me dá! É meu! Ovo! Uva! Ivo viu o ovo! Ivo viu a uva! O ovo viu a uva! Olha como o vovô está quietinho, mamãe! Ele não se mexe, mamãe! Ele nem fala, mamãe! Ama com fé e orgulho a terra em que nasceste! Criança – não verás nenhum país como este! Dá agora! Dá agora, se tu és homem! Dá agora, quero ver! Assinale a alternativa em que há expressão(ões) empregada(s) em sentido figurado. a) Simples: tenho em minha biblioteca três livros contendo exclusivamente citações. b) Ora, dirão os professores, vida é gramática. De acordo. Vou até mais longe: vida é pontuação. c) Aliás, inglês eu não aprendi na escola. Foi lendo as revistas MAD e outras que vocês podem imaginar. d) Oscar Wilde, por exemplo, dizia de George Moore: escreveu excelente inglês, até que descobriu a gramática. e) Este pouco de gramática que eu sei, por exemplo, foram Dona Maria de Lourdes e Dona Nair Freitas que me ensinaram. 160. (VUNESP – 2018) Nas passagens “Porque, como dizia o Irmão Lourenço, no schola sed vita – é preciso aprender não para a escola, mas para a vida.” (4º parágrafo) e “Ama com fé e orgulho a terra em que nasceste! Criança – não verás nenhum país como este!” (penúltimo parágrafo), as conjun- ções destacadas estabelecem, correta e respectivamente, relações de sentido de a) conformidade e comparação. b) comparação e comparação. c) conformidade e causa. d) conformidade e conformidade. e) comparação e causa. 161. (VUNESP – 2018) No texto, o autor recorre a várias cita- ções, com a finalidade de a) enfatizar as discrepâncias quanto à necessidade da gramá- tica para a vida, concluindo que ela é inútil e só tem servido como atividade escolar. b) discutir a falta de necessidade do ensino de gramática, uma vez que seu domínio não implica necessariamente saber usar a língua de forma adequada. c) questionar a fascinação que grandes personalidades têm em relação à gramática, a qual, na maioria das vezes, ultra- passa os limites do contexto escolar. d) mostrar diferentes perspectivas em relação à gramática, concluindo que ela é relevante e que algumas de suas par- tes assemelham-se a fases da vida. e) propor a obrigatoriedade do ensino da gramática dentro e fora da escola, possibilitando que as pessoas usem melhor a língua materna. 162. (VUNESP – 2018) Observe as passagens do texto: O que a gente deve aos professores! (1º parágrafo) ... mas quem, professoras, nos ensina a viver? (4º parágrafo) Observando-se o contexto em que ocorrem e a pontuação nelas presentes, conclui-se que as frases apontam, correta e respec- tivamente, para os seguintes sentidos: a) o narrador ironiza a educação e os ensinamentos de seus professores; o narrador sugere que a gramática não tem importância nenhuma na vida das pessoas. b) o narrador sente que está em dívida com os professores, por tudo o que aprendeu; o narrador acredita que o papel da gramática no cotidiano é incompreendido. c) o narrador questiona os ensinamentos gramaticais que recebeu dos professores; o narrador discorda da ideia de que a gramática seja a disciplina mais importante. d) o narrador demonstra reconhecimento pelo que lhe foi ensinado pelos professores; o narrador questiona qual é o papel da gramática na vida cotidiana das pessoas. e) o narrador expressa certo descontentamento com o que os professores lhe ensinaram; o narrador tem plena certeza de que a gramática transforma a vida das pessoas. 163. (VUNESP – 2018) Quando o autor diz que a vida é pon- tuação e associa a infância à exclamação, seu objetivo é mostrar que a) as crianças normalmente descobrem o mundo sem rea- gir aos acontecimentos que marcam essa etapa de seu desenvolvimento. b) o pleno encantamento marca esse período da vida, e as emoções tendem a mostrar-se com mais intensidade e espontaneidade. c) os adultos têm dificuldade para atender o encantamento das crianças pelas suas descobertas com o mundo que as circunda. d) os adultos tendem a ficar incomodados com a forma como as crianças vão descobrindo os segredos do mundo. e) a percepção exagerada das crianças não tem como se jus- tificar na relação que elas estabelecem com os adultos e o mundo. 164. (VUNESP – 2018) O que Oscar Wilde afirma acerca de George Moore – escreveu excelente inglês, até que descobriu a gramática – significa que a) o contato com a gramática ocasionou, na obra de George Moore, o comprometimento da qualidade de sua escrita. b) o fato de escrever com excelência em inglês não impediu George Moore de buscar linguagem mais contemporânea. c) a gramática agiu, na obra de George Moore, para acentuar sua tendência a uma escrita de alta qualidade técnica. d) George Moore passou a escrever em inglês popular somen- te depois que descobriu a riqueza da gramática. e) a descoberta da gramática por George Moore surpreendeu a todos, pelo padrão de excelência de sua obra. 165. (VUNESP – 2018) Assinale a alternativa em que as frases da passagem Infância: a permanente exclamação expres- sam as vivências infantis relacionadas à possessividade e à escolarização, respectivamente. a) Ama com fé e orgulho a terra em que nasceste! / Dá agora, quero ver! b) Claro, quem não chora não mama! / Olha como o vovô está quietinho, mamãe! c) Que grande! E como chora! / Ele nem fala, mamãe! d) Dá agora! Dá agora, se tu és homem! / Ele não se mexe, mamãe! e) Me dá! É meu! / Ovo! Uva! Ivo viu o ovo! Ivo viu a uva! O ovo viu a uva! 166. (VUNESP – 2018) De acordo com a norma-padrão, o tre- cho do 4º parágrafo “ … gramática é um negócio importante e gramática se ensina na escola…” está corretamente reescrito em: a) Como a gramática é um negócio importante, a escola lhe ensina. b) Se ensina gramática na escola, devido a sua importância. c) Gramática é um negócio importante que se ensina na escola.d) Gramática é um negócio importante cujo ensina-se na escola. e) Se ensina gramática na escola devido à sua importância. 167. (VUNESP – 2017) O texto desta questão será utilizado para responder as questões a seguir. O problema de São Paulo, dizia o Vinicius, “é que você anda, anda, anda e nunca chega a Ipanema”. Se tomarmos “Ipanema” ao pé da letra, a frase é absurda e cômica. Toman- do “Ipanema” como um símbolo, no entanto, como um exem- plo de alívio, promessa de alegria em meio à vida dura da cidade, a frase passa a ser de um triste realismo: o problema de São Paulo é que você anda, anda, anda e nunca chega a alí- vio algum. O Ibirapuera, o parque do Estado, o Jardim da Luz são uns raros respiros perdidos entre o mar de asfalto, a flo- resta de lajes batidas e os Corcovados de concreto armado. O paulistano, contudo, não é de jogar a toalha – prefere estendê-la e se deitar em cima, caso lhe concedam dois metros quadrados de chão. É o que vemos nas avenidas abertas aos pedestres, nos fins de semana: basta liberarem um pedacinho do cinza e surgem revoadas de patinadores, maracatus, big bands, corredores evangélicos, góticos satanistas, praticantes de ioga, dançarinos de tango, barraquinhas de yakissoba e barris de cerveja artesanal. Tenho estado atento às agruras e oportunidades da cida- de porque, depois de cinco anos vivendo na Granja Viana, vim morar em Higienópolis. Lá em Cotia, no fim da tarde, eu cor- ria em volta de um lago, desviando de patos e assustando jacus. Agora, aos domingos, corro pela Paulista ou Minhocão e, durante a semana, venho testando diferentes percursos. Corri em volta do parque Buenos Aires e do cemitério da Consolação, ziguezagueei por Santa Cecília e pelas encostas do Sumaré, até que, na última terça, sem querer, descobri um insuspeito par- que noturno com bastante gente, quase nenhum carro e pro- pício a todo tipo de atividades: o estacionamento do estádio do Pacaembu. Assinale a alternativa cuja frase contém palavras empregadas em sentido figurado, no contexto em que se encontram. a) O Ibirapuera, o parque do Estado, o Jardim da Luz são uns raros respiros perdidos entre o mar de asfalto... b) Corri em volta do parque Buenos Aires e do cemitério da Consolação... c) Lá em Cotia, no fim da tarde, eu corria em volta de um lago, desviando de patos... d) É o que vemos nas avenidas abertas aos pedestres, nos fins de semana... e) ... parque noturno com bastante gente, quase nenhum carro e propício a todo tipo de atividades... 168. (VUNESP – 2017) Assinale a alternativa em que a substi- tuição dos trechos destacados na passagem – O paulistano, contudo, não é de jogar a toalha – prefere estendê-la e se deitar em cima, caso lhe concedam dois metros quadrados de chão. – está de acordo com a norma-padrão de crase, regência e con- jugação verbal. a) prefere estendê-la a desistir – ponham à disposição. b) prefere estendê-la do que desistir – põem a disposição. c) prefere mais estendê-la do que desistir – põe à disposição. d) prefere estendê-la à desistir – ponham a disposição. e) prefere estendê-la a desistir – põe a disposição. 169. (VUNESP – 2017) Assinale a alternativa que dá nova redação à passagem – O paulistano, contudo, não é de jogar a toalha – prefere estendê-la e se deitar em cima, caso lhe concedam dois metros quadrados de chão. – atendendo à norma- padrão de concordância. a) Os paulistanos não jogam a toalha – acham preferíveis esten- dê-la e se deitar em cima, caso lhes deem dois metros qua- drados de chão. b) Para os paulistanos, não se joga a toalha – é preferível que seja estendida, para que possam deitar-se sobre ela, caso lhes sejam dados dois metros quadrados de chão. c) A maior parte dos paulistanos, contudo, não são de jogarem a toalha – acha preferível elas serem estendidas e deitar-se em cima, caso lhe seja dado dois metros de chão. d) Mais de um paulistano não são de jogar a toalha – acham pre- feríveis estendê-la e se deitarem em cima, caso se dê a eles dois metros de chão. e) Cem por cento dos paulistanos não joga a toalha – acha pre- ferível estendê-la para que se deite sobre elas, caso seja dado a eles dois metros quadrados de chão. 170. (VUNESP – 2017) É correto afirmar que, do ponto de vista do autor, o paulistano a) tem feito críticas à cidade, porque ela não oferece ativida- des recreativas a seus habitantes. b) toma Ipanema como um símbolo daquilo que se pode alcançar, apesar de muito andar e andar. c) busca em Ipanema o contato com a natureza exuberante que não consegue achar em sua cidade. d) sabe como vencer a rudeza da paisagem de São Paulo, encontrando nesta espaços para o lazer. e) se vê impedido de realizar atividades esportivas, no mar de asfalto que é São Paulo. 171. (VUNESP – 2011) Considere a história em quadrinhos para responder às questões a seguir. Assinale a alternativa que apresenta a palavra receita com o mesmo sentido empregado na história em quadrinhos. a) A receita apurada no ano anterior não foi suficiente para acalmar o dono do restaurante. b) Ela esperou a tarde toda para conseguir, no programa de TV, a receita de uma torta. c) O médico entregou a receita ao paciente enquanto este lia um jornal. d) A receita daquela família está aquém da despesa. e) A receita líquida da fábrica de refrigerantes não foi revelada pelos auditores e fiscais. 172. (VUNESP – 2011) Assinale a alternativa que apresenta uma frase em que se faz uso do termo abaixo com o mesmo sentido empregado no último quadrinho. a) Abaixo de César ainda há mais três filhos. Aqui não poderão ficar. b) Existe a exigência de que os abaixo nomeados terão de reti- rar a candidatura. c) Abaixo o tom de voz para não perturbar o andamento das gravações. d) Abaixo a tirania foi, sem dúvida, a última coisa que proferiu antes de morrer. e) Aquela tela está bem mais abaixo do que esta! Ela vai cair! 173. (VUNESP – 2011)Em: – mamãe está recortando o jornal. – ao se substituir o jornal por um pronome, de acordo com a norma culta, tem-se: a) recortando-lo. b) recortando-o. c) recortando-no. d) recortando-lhe. e) recortando ele. 174. (VUNESP – 2011) Acerca da mensagem apresentada nos quadrinhos, é correto afirmar que a) a menina é avessa à liberdade de imprensa por esta permi- tir a publicação de receitas que ela considera deliciosas. b) a liberdade de imprensa prejudica o direito das crianças no que diz respeito à alimentação saudável. c) a receita é recortada do jornal como forma de censura e protesto. d) a mãe apoia a supressão da liberdade de imprensa por con- cordar com a filha. e) a liberdade de imprensa nem sempre agrada a todos. 175. (VUNESP – 2019) O texto desta questão será utilizado para responder as questões a seguir Tempo incerto Os homens têm complicado tanto o mecanismo da vida(D) que já ninguém tem certeza de nada: para se fazer alguma coi- sa é preciso aliar a um impulso de aventura grandes sombras de dúvida. Não se acredita mais na existência de gente hones- ta; e os bons têm medo de exercitarem sua bondade, para não serem tratados de hipócritas ou de ingênuos. Vivemos um momento em que a virtude é ridícula e os mais vis sentimentos(C) se mascaram de grandiosidade, sim- patia, benevolência. A observação do presente leva- nos até a descer dos exemplos do passado: os varões ilustres de outras eras terão sido realmente ilustres? Ou a História nos está con- tando as coisas ao contrário, pagando com dinheiros dos tes- temunhos a opinião dos escribas? Se prestarmos atenção ao que nos dizem sobre as coi- sas que nós mesmos presenciamos – ou temos que aceitar a mentira como a arte mais desenvolvida do nosso tempo(B), ou desconfiamos do nosso próprio testemunho, e acabamos no hospício! Pois assim, é, meus senhores! Prestai atenção às coisas que vos contam, em família, na rua, nos cafés, em várias letras de forma, e dizei-me se não estão incertos os tempos e se não devemos todos andar de pulga atrás da orelha!(C) Agora, pensam os patrões(A), osempregados, os amigos e inimigos de uns e de outros e todo o resto da massa humana. E não só pensam, como também pensam que pensam! E além de pensarem que pensam, pensam que têm razão! E cada um é o detentor exclusivo da razão! Pois de tal abundância de razão é que se faz a loucura. E a vocação das pessoas, hoje em dia, não é para o diálogo com ou sem palavras, mas para balas de diversos calibres. Perto disso, a carestia da vida é um ramo de flores. O que anda mes- mo caro é alma. E o Demônio passeia pelo mundo, glorioso e imune. Assinale a alternativa em que está transcrita do texto uma expressão em sentido figurado, acompanhada da correta indi- cação do seu sentido. a) “pensam os patrões” → ideia de raciocinar com profundidade. b) “a arte mais desenvolvida do nosso tempo” → ideia de verdade. c) “os mais vis sentimentos” → ideia de enobrecimento. d) “andar de pulga atrás da orelha” → ideia de desconfiança. e) “o mecanismo da vida” → ideia de trabalho. 176. (VUNESP – 2019) Assinale a alternativa em que infor- mações do 4º parágrafo estão corretamente reescritas em conformidade com o sentido do texto e com a pontuação, segundo a norma -padrão. a) Meus senhores prestem atenção às coisas que lhes contam, e digam-me se não estão incertos os tempos. b) Prestem atenção, meus senhores, às coisas que lhes con- tam e digam-me se não estão incertos os tempos. c) Prestem atenção às coisas que lhes contam e digam- me se não estão incertos meus senhores, os tempos? d) Meus senhores, prestem atenção às coisas que lhes con- tam! E digam: se não estão, incertos os tempos! e) Prestem atenção às coisas que lhes contam meus senhores – e digam se não estão incertos os tempos? 177. (VUNESP – 2019) Em suas considerações, o narrador pon- dera que a) a ideia geral é de que todos sabem opinar, discutindo e ava- liando com acuidade a opinião alheia. b) a acriticidade com que todos se comunicam tem oportuni- zado, sensatamente, a busca pela razão. c) o modo como as pessoas se relacionam nos dias de hoje tem promovido o diálogo com civilidade. d) o momento atual se marca por uma inversão de valores, o que gera confusão e incertezas. e) a confusão do mundo atual tem sido deixada de lado, priori- zando-se a humanização das pessoas. 178. (VUNESP – 2019) Assinale a alternativa cujo enuncia- do atende aos sentidos do texto, em conformidade com a norma-padrão. a) Parece que a abundância da razão mostra a insipiência do momento atual que vivemos, já que as pessoas se relacio- nam sem pensar em minorar a escassez de sentimentos. b) Se vermos com mais atenção aquilo que nos dizem sobre as coisas que nós mesmos presenciamos, teremos de aceitar a mentira, afim de não acabarmos no hospício. c) A observação do presente leva-nos a perceber de que a ideia que se tem hoje dos varões ilustres de outras eras vai ao encontro àquilo que eles representaram para nós. d) Assim como acontece com muitas pessoas, é difícil para mim exercitar a bondade, porque hoje as pessoas veem ela como um traço ridículo da personalidade humana. e) É fragrante no mundo de hoje um movimento que tenta colocar violência aonde deveriam haver diálogos entre as pessoas, o que mostra que a vocação dessas mudou. 179. (VUNESP – 2017) Leia o texto dos quadrinhos, para res- ponder às questões a seguir. A relação de sentido que há entre as partes sinalizadas no período – (I) Se você não me ajudar com a lição de casa, (II) eu vou processar você – é: a) (I) expressa uma condição; (II) expressa uma possível ação consequente. b) (I) expressa uma comparação; (II) expressa seu efeito futuro. c) (I) expressa uma causa; (II) expressa o momento da ação. d) (I) expressa uma ação possível; (II) expressa uma ação pre- cedente realizada. e) (I) expressa modo da ação já realizada; (II) expressa sua causa. 180. (VUNESP – 2017) Assinale a alternativa que dá outra redação à fala dos quadrinhos, seguindo a norma-padrão de regência, conjugação de verbos e emprego do sinal indicati- vo de crase. a) Se você não se dispor em ajudar à fazer a lição de casa, vou processar você. b) Caso você não me acuda quando eu fizer a lição de casa, apelarei à justiça. c) Espero que você nomeie à alguém que trata disso melhor do que seu advogado. d) Pergunto à você onde está seu advogado; não creio que ele resolva ao caso. e) Vou acionar à polícia se você não vir me ajudar com à lição de casa. 181. (VUNESP – 2017) É correto afirmar que, na fala da per- sonagem, no último quadrinho, está implícita a ideia de que a) a garota se convence da opinião de quem ela quer processar. b) a representação de seu advogado é garantia de sucesso na ação. c) sua causa está perdida de antemão, graças à ameaça que fez. d) o processo, para ela, não passa de um artifício para ganhar tempo. e) é irrelevante que seu advogado tenha a competência reconhecida. 182. (VUNESP – 2017) Leia o texto para responder à questão. Dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geo- grafia e Estatística) apontam que a diferença na carga de traba- lho entre homens e mulheres não só é bastante díspar como aumentou nos últimos anos. Em 2005, as mulheres trabalhavam 6,9 horas a mais por semana que os homens; em 2015, essa diferença subiu para 7,5 horas, somando-se o trabalho formal e o doméstico, a cha- mada dupla jornada. Isso ocorre ainda que o tempo de dedicação das mulheres aos afazeres domésticos tenha diminuído (algo que pode ser atribuído ao acesso a eletrodomésticos) porque o tempo de dedicação dos homens a atividades profissionais foi reduzido em 3 horas. O primeiro parágrafo do texto contém um período composto por a) subordinação, sendo a segunda oração substantiva subjeti- va e a última oração adverbial comparativa. b) subordinação e por coordenação, sendo a segunda oração substantiva objetiva direta e a última oração coordenada aditiva. c) coordenação e por subordinação, sendo a segunda ora- ção coordenada explicativa e a última oração adverbial conformativa. d) coordenação, sendo a segunda oração coordenada explica- tiva e a última coordenada aditiva. e) subordinação e por coordenação, sendo a segunda ora- ção substantiva predicativa e a última oração coordenada adversativa. 183. (VUNESP – 2017) No terceiro parágrafo do texto, o prono- me “Isso” refere-se a) à redução do tempo dedicado pelas mulheres aos afazeres domésticos. b) ao fato de as mulheres atualmente estarem usando mais eletrodomésticos. c) à dupla jornada de trabalho, que reduziu as atividades pro- fissionais dos homens. d) ao aumento da carga de trabalho de homens e mulheres devido à dupla jornada. e) ao aumento da diferença entre a carga horária das mulhe- res e a dos homens. 184. (VUNESP – 2013) Considere a norma-padrão da língua portuguesa para responder à questão. Considere as frases a seguir. Disse para __________ visitar o dentista com regularidade. Não há suspeitas entre __________ e meus sócios. O zelador ligou e avisou para __________ e você descermos até a garagem. Os pronomes que preenchem as frases, correta e respectiva- mente, são a) eu … mim … eu b) eu … eu … mim c) mim … mim … eu d) eu … mim … mim e) mim … eu … mim 185. (VUNESP – 2013) Leia o texto para responder à questão seguinte: A disseminação do conceito de boas práticas corpora- tivas, que ganhou força nos últimos anos, fez surgir uma estrada sem volta no cenário global e, consequentemen- te, no Brasil. Nesse contexto, governos e empresas estão fechando o cerco contra a corrupção e a fraude, valendo-se dos mais variados mecanismos: leis severas, normas de mercado e boas práticas de gestão de riscos. Isso porque se cristalizou a compreensão de que atos ilícitos vão além de comprometer relações comerciais e o próprio caixa das empresas. Eles representam dano efetivo à reputação empresarial frente ao mercado e aos investidores, que exi- gem cada vez mais transparência e, em casos extremos, acabam em investigações e litígios judiciais que podem levar executivos à cadeia. No trecho– Nesse contexto, governos e empresas estão fechan- do o cerco contra a corrupção e a fraude, valendo- se dos mais variados mecanismos: leis severas, normas de mercado e boas práticas de gestão de riscos. – o emprego de dois-pontos cum- pre a função de a) enumerar dados novos, que desmentem uma afirmação precedente. b) expor um ponto de vista contrário àquele adotado pelo autor. c) apresentar ideias contrastantes, para instalar uma polêmica. d) deslocar a atenção do leitor para informações não perti- nentes ao texto. e) introduzir informações que especificam uma afirmação anterior. 186. (VUNESP – 2013) As palavras Nesse e Isso, em destaque no texto, são empregadas para a) indicar que o texto contém informações independentes umas das outras. b) contrastar informações incompatíveis com o conteúdo do texto. c) antecipar informações que serão enunciadas. d) fazer referência a dados fora do texto, como fatos e datas. e) recuperar informações enunciadas anteriormente. 187. (VUNESP – 2012) Assinale a alternativa em que o período, adaptado da revista Pesquisa Fapesp de junho de 2012, está correto quanto à regência nominal e à pontuação. a) Não há dúvida que as mulheres ampliam, rapidamente, seu espaço na carreira científica ainda que o avanço seja mais notável em alguns países, o Brasil é um exemplo, do que em outros. b) Não há dúvida que as mulheres ampliam rapidamente, seu espaço na carreira científica, ainda que, o avanço seja mais notável em alguns países (o Brasil é um exemplo) do que em outros. c) Não há dúvida de que, as mulheres, ampliam rapidamente seu espaço na carreira científica; ainda que o avanço seja mais notável, em alguns países, o Brasil é um exemplo!, do que em outros. d) Não há dúvida de que as mulheres, ampliam rapidamente seu espaço, na carreira científica, ainda que o avanço seja mais notável, em alguns países: o Brasil é um exemplo, do que em outros. e) Não há dúvida de que as mulheres ampliam rapidamente seu espaço na carreira científica, ainda que o avanço seja mais notável em alguns países – o Brasil é um exemplo – do que em outros. 188. (VUNESP – 2010) Assinale a alternativa correta quanto à pontuação. a) Participe do 21.º Curso Estado de Jornalismo. Lá estarão pre- sentes, alguns dos mais importantes profissionais da área do jornalismo, no Brasil e no mundo. É bom lembrar esse é o último curso no gênero reconhecido, como extensão uni- versitária. Por isso, atenção focas o curso oferece 30 vagas gratuitas. b) Participe, do 21.º Curso Estado de Jornalismo. Lá estarão presentes alguns dos mais importantes profissionais da área do jornalismo no Brasil e, no mundo. É bom lembrar; esse é o último curso no gênero, reconhecido como exten- são universitária. Por isso atenção focas, o curso oferece 30 vagas gratuitas. c) Participe do 21.º Curso Estado de Jornalismo. Lá, estarão presentes alguns dos mais importantes profissionais da área do jornalismo, no Brasil e no mundo. É bom lembrar esse é o último curso, no gênero reconhecido, como exten- são universitária. Por isso atenção, focas o curso oferece 30 vagas gratuitas. d) Participe do 21.º Curso Estado de Jornalismo. Lá estarão pre- sentes, alguns dos mais importantes profissionais da área do jornalismo no Brasil e no mundo. É bom lembrar: esse é o último curso no gênero reconhecido como extensão uni- versitária. Por isso atenção, focas o curso oferece, 30 vagas gratuitas. e) Participe do 21.º Curso Estado de Jornalismo. Lá estarão pre- sentes alguns dos mais importantes profissionais da área do jornalismo, no Brasil e no mundo. É bom lembrar: esse é o último curso no gênero reconhecido como extensão uni- versitária. Por isso, atenção, focas, o curso oferece 30 vagas gratuitas. 189. (VUNESP – 2019) O texto desta questão será utilizado para responder as questões a seguir. Procuram-se especialistas em evitar fraudes A recente onda de escândalos de corrupção levou as empresas brasileiras a investir em uma área ainda pouco conhecida no mercado: o compliance. O profissional que atua nesse setor é responsável por receber denúncias, combater fraudes, realizar investigações internas e garantir que a companhia cumpra leis, acordos e regulamentos da sua área de atuação. Ele tem o papel impor- tante de auxiliar a empresa a se proteger de eventuais proble- mas de corrupção. “Nos últimos anos, a área de compliance assumiu protago- nismo nas empresas. É uma profissão com salários altos já que as pessoas com experiência ainda são escassas no mercado”, diz o advogado Thiago Jabor Pinheiro, 35. “Como não existem cursos de graduação específicos de compliance, o estudante que se interesse pela área pode direcionar seu curso para questões de auditoria, prevenção de fraude, direito administrativo e governança corporativa”, diz Pinheiro. Apesar de sobrarem vagas nesse mercado, conseguir um emprego não é fácil. “É fundamental que a pessoa seja aten- ta aos detalhes, entenda como funciona uma organização e tenha fluência em inglês porque as melhores práticas vêm de fora do país, sobretudo dos EUA e da Inglaterra”, diz o advogado. Para Caroline Cadorin, diretora de uma consultoria, os candidatos precisam ter jogo de cintura para lidar com as mais diversas situações. “Estamos falando de profissionais com forte conduta ética, honestidade e que buscam a promo- ção da transparência. Hoje as empresas estão cientes de seus papéis ativos no combate à corrupção, especialmente aquelas envolvidas em projetos de órgãos públicos. As companhias que mantêm departamentos de compliance são vistas como mais transparentes”, diz Cadorin. Considere os trechos do texto. “... o estudante que se interesse pela área pode direcionar seu curso para questões de auditoria...” (4o parágrafo) “É fundamental que a pessoa seja atenta aos detalhes...” (5o parágrafo) Atendendo à norma-padrão de regência, as expressões desta- cadas podem ser substituídas, respectivamente, por: a) se sinta cativado por trabalhar nessa área; se aplique meti- culosamente aos detalhes b) pretenda se conduzir a essa área; se empenhe de analisar os detalhes c) deseja progredir a essa área; dê preponderância aos detalhes d) queira se comprometer de trabalhar nessa área; se ocupe minuciosamente aos detalhes e) veja aptidão com essa área; passe em revista nos detalhes 190. (VUNESP – 2019) Assinale a alternativa que completa cor- retamente o trecho a seguir. A recente onda de escândalos de corrupção levou as empresas... a) à acertadamente buscar maior transparência nas relações comerciais. b) à incorporação de área técnica de responsabilidade do compliance. c) à projetos com órgãos públicos que envolvam combate a fraudes. d) à uma nova dinâmica de governança e gerenciamento de contratos. e) à alguns ajustes para a adaptação ao mercado atual. 191. (VUNESP – 2019) Assinale a alternativa que expõe correta- mente as ideias presentes no texto. a) Ainda há poucas pessoas experientes na área de complian- ce porque os salários são elevados; assim, conseguir um emprego é difícil, pois o profissional precisa atender a mui- tos requisitos. b) Ainda há poucas pessoas experientes na área de compliance para que os salários sejam elevados; no entanto, conseguir um emprego é difícil ainda que o profissional precise aten- der a muitos requisitos. c) Ainda há poucas pessoas experientes na área de complian- ce, por conseguinte os salários são elevados; todavia con- seguir um emprego é difícil visto que o profissional precisa atender a muitos requisitos. d) Ainda há poucas pessoas experientes na área de complian- ce, porém os salários são elevados; assim sendo, conseguir um emprego é difícil embora o profissional precise atender a muitos requisitos. e) Ainda há poucas pessoas experientes na área de complian- ce, portanto os salários são elevados; entretanto conseguir um emprego é difícil caso o profissional precise atender a muitos requisitos. 192. (VUNESP – 2019) O trecho destacado em – “Estamos falando de profissionais– um caráter de excessiva gravidade; durante longo tempo, Fadinha, que estava com todo o corpo cruelmen- te invadido pela medonha erupção, teve a existência por um fio. Entretanto, os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal, e Fadinha ficou boa, completamente boa, depois de ter estado suspensa entre a vida e a morte. Ficou boa, mas desfigurada: a moça mais bonita do Rio de Janeiro transformara-se num monstro. Aquele rosto intumesci- do e esburacado não conservara nada, absolutamente nada da beleza célebre de outrora. Ela, porém, consolou-se vendo que o amor de Remígio, longe de enfraquecer, crescera, fortificado pelo espetáculo do seu martírio. A mãe, conquanto insensível às boas ações, não pôde dis- farçar a admiração e o prazer que o moço lhe causou no dia em que lhe pediu a filha em casamento, dizendo: –Só havia um obstáculo à minha felicidade: era a formosu- ra – de Fadinha. Agora que esse obstáculo desapareceu, espe- ro que a senhora não se oponha a um enlace que era o desejo de seu marido. Realizou-se o casamento. D. Firmina, desprovida sempre de todo o senso moral, entendeu que devia ser aproveitado o rico enxoval oferecido pelo primeiro noivo; Remígio, porém, teve o cuidado de fazer com que o restituíssem ao barão. A cerimônia efetuou-se com toda a simplicidade, na matriz do Engenho Novo. Um ano depois do casamento, Fadinha estava outra vez bonita, não da boniteza irradiante e espetaculosa de outrora, mas, enfim, com um semblante agradável, o quanto bastava para regalo dos olhos enamorados do esposo. Remígio dizia, sinceramente, quem sabe? que a achava assim mais simpática, e os sinais das bexigas lhe davam até um “não sei quê”, que lhe faltava dantes. –Não é bela que me inquiete, nem feia que me repugne. Era assim que eu a desejava. O caso é que ambos foram muito felizes. Ainda vivem. Remígio é atualmente um alto funcionário, pai de cinco filhos perfeitamente educados. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão correta- mente grafadas, considerando-se as regras de acentuação da língua padrão. a) O consôlo de Fadinha foi ver que Remígio queria desposa-la apesar de sua beleza ter ido embora depois da doença. b) Com a saúde de Fadinha comprometida, Remígio não con- seguia se recompôr e viver tranquilo. c) Fadinha não tinha mágoa por não ser mais tão bela; agora, interessava-lhe viver no paraíso com Remígio. d) Remígio era homem de carater, o que surpreendeu D. Fir- mina, que aceitou o matrimônio de sua filha. e) Com o triúnfo do bem sobre o mal, Fadinha se recuperou, Remígio resolveu pedí-la em casamento. 13. (VUNESP – 2017) Querendo-se intensificar o sentido das expressões “dias angustiosos e terríveis” e “Fadinha ficou boa, completamente boa”, elas podem ser reescritas, em conformidade com a norma-padrão, respectivamente, das seguintes formas: a) dias muito angustiosos e muito terríveis; Fadinha ficou boa, boazíssima. b) dias muito angustiosos e terrivíssimos; Fadinha ficou boa, boníssima. c) dias angustiosíssimos e terrivíssimos; Fadinha ficou boa, boíssima. d) dias angustiosíssimos e terribilíssimos; Fadinha ficou boa, boíssima. e) dias muito angustiosos e terribilíssimos; Fadinha ficou boa, boníssima. 14. (VUNESP – 2017) Nos trechos “Remígio dizia, sinceramen- te, quem sabe?” e “Remígio é atualmente um alto funcioná- rio”, os advérbios em destaque, no contexto em que ocorrem, estabelecem, respectivamente, relações de sentido de: a) modo e lugar. b) modo e tempo. c) negação e lugar. d) afirmação e intensidade. e) afirmação e tempo. 15. (VUNESP – 2017) No enunciado “Entretanto, os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal, e Fadinha ficou boa, completamente boa...”, a conjunção “e”, que introduz o trecho destacado, imprime a este o sentido de a) condição. b) tempo. c) consequência. d) oposição. e) causa. 16. (VUNESP – 2017) Na Nova Gramática do Português Con- temporâneo, os autores Celso Cunha e Lindley Cintra expli- cam que o adjunto adnominal “é o termo de valor adjetivo que serve para especificar ou delimitar o significado de um substantivo, qualquer que seja a função deste.” Tal definição está corretamente exemplificada com a expressão destaca- da em: a) ... absolutamente nada da beleza célebre de outrora. b) ... com todo o corpo cruelmente invadido pela medonha erupção... c) ... depois de ter estado suspensa entre a vida e a morte. d) Um ano depois do casamento, Fadinha estava outra vez bonita... e) O caso é que ambos foram muito felizes. Ainda vivem. 17. (VUNESP – 2017) No período “espero que a senhora não se oponha a um enlace”, a oração em destaque exerce a mesma função sintática que a expressão destacada em: a) ... o moço lhe causou no dia em que lhe pediu a filha em casamento... b) Só havia um obstáculo à minha felicidade: era a formosura – de Fadinha. c) ... os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfa- ram do mal... d) A cerimônia efetuou-se com toda a simplicidade, na matriz do Engenho Novo. e) Um ano depois do casamento, Fadinha estava outra vez bonita... 18. (VUNESP – 2013) O texto desta questão será utilizado para res- ponder as questões a seguir Veja, aí estão eles, a bailar seu diabólico “pas de deux” (*): sentado, ao fundo do restaurante, o cliente paulista acena, assovia, agita os braços num agônico polichinelo; encostado à parede, marmóreo e impassível, o garçom carioca o ignora com redobrada atenção. O paulista estrebucha: “Amigô?!”, “Chefê?!”, “Parceirô?!”; o garçom boceja, tira um fiapo do ombro, olha pro lustre. Eu disse “cliente paulista”, percebo a redundância: o paulista é sempre cliente. Sem querer estereotipar, mas já estereotipan- do: trata-se de um ser cujas interações sociais terminam, 99% das vezes, diante da pergunta “débi- to ou crédito?”.[...] Como pode ele entender que o fato de estar pagando não garantirá a atenção do garçom carioca? Como pode o ignóbil paulista, nascido e criado na crua batalha entre burgueses e proletários, compreender o discreto charme da aristocracia? Sim, meu caro paulista: o garçom carioca é antes de tudo um nobre. Um antigo membro da corte que esconde, por trás da carapinha entediada, do descaso e da gravata borboleta, sauda- des do imperador. [...] Se deixou de bajular os príncipes e prin- cesas do século 19, passou a servir reis e rainhas do 20: levou gim tônicas para Vinicius e caipirinhas para Sinatra, uísques para Tom e leites para Nelson, recebeu gordas gorjetas de Orson Wel- les e autógrafos de Rockfeller; ainda hoje fala de futebol com Roberto Carlos e ouve conselhos de João Gilberto. Continua tão nobre quanto sempre foi, seu orgulho permanece intacto. Até que chega esse paulista, esse homem bidimensional e sem poesia, de camisa polo, meia soquete e sapatênis, achando que o jacarezinho de sua Lacoste é um crachá universal, capaz de abrir todas as portas. Ah, paulishhhhta otááário, nenhum emblema preencherá o vazio que carregas no peito - pensa o garçom, antes de conduzi-lo à última mesa do restaurante, a caminho do banheiro, e ali esquecê-lo para todo o sempre. Veja, veja como ele se debate, como se debaterá amanhã, depois de amanhã e até a Quarta-Feira de Cinzas, maldizendo a Guanabara, saudoso das várzeas do Tietê, onde a desigualda- de é tão mais organizada: “Ô, companheirô, faz meia hora que eu cheguei, dava pra ver um cardápio?!”. Acalme-se, conterrâ- neo. Acostume-se com sua existência plebeia. O garçom cario- ca não está aí para servi-lo, você é que foi ao restaurante para homenageá-lo. É correto dizer que a acentuação gráfica que o autor emprega tanto segue a norma-padrão quanto desobedece a ela, neste caso, numa tentativa de imitar a entonação oral do chamamento. Essa afirmação é baseada na acentuação, respectivamente, de a) sapatênis e Tietê. b) diabólico e marmóreo. c) esquecê-lo e amigô. d) companheirô e débito. e) chefê e parceirô. 19. (VUNESP – 2013) Assinale a alternativa em que o emprego de nexos sintáticoscom forte conduta ética…” (último parágrafo) – está reescrito em conformidade com a norma- -padrão na alternativa: a) ... com quem o comportamento deve ser fortemente ético... b) ... cujo o comportamento deve ser fortemente ético... c) ... a quem a conduta deve ser fortemente ética... d) ... onde a conduta deve ser fortemente ética... e) ... cuja conduta deve ser fortemente ética... 193. (VUNESP – 2019) No quinto parágrafo, em – Apesar de sobrarem vagas nesse mercado... –, o verbo sobrar tem a mes- ma predicação do verbo destacado em: a) As companhias que mantêm departamentos de compliance... b) Ele tem o papel importante de auxiliar a empresa a se proteger... c) ... garantir que a companhia cumpra leis, acordos... d) ... porque as melhores práticas vêm de fora do país... e) ... as pessoas com experiência ainda são escassas no mercado... 194. (VUNESP – 2014) Apesar das previsões _____________os próximos meses deverão ter chuvas dentro da média em São Paulo, isso não garante ____________o sistema Canta- reira volte a ter níveis confortáveis de reserva de água até abril, segundo especialistas. Ainda que chova bem acima do esperado, a superfície seca e exposta do Cantareira terá maior dificuldade reter a água. De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacu- nas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com: a) que ... de que ... para b) de que ... de que ... de c) que ... em que ... para d) de que ... que ... em e) em que ... de que ... ab 195. (VUNESP – 2013) O texto desta questão será utilizado para responder as questões a seguir. Atendimento odontológico não chega a todo país A odontologia moderna conscientiza a população sobre a importância da prevenção e da incorporação da saúde bucal para o bem-estar geral de um indivíduo. O dentista é visto não mais como o profissional das obturações, mas com importan- te papel para diagnósticos e tratamentos de doenças que vão muito além da boca, como o diabetes e o câncer. Para tranquilidade da população brasileira, o país concen- tra o maior número de dentistas do mundo. Existem cerca de 21.700 equipes de Saúde Bucal (ESBs), o que representa um aumento de 388% em relação a 2002. Embora isso ocor- ra, dados recentes publicados pela Associação Brasileira de Odontologia (ABO) revelam que 27 milhões de brasileiros nun- ca foram ao dentista. Segundo o presidente da ABO, Newton Miranda de Carvalho, isso ocorre por falta de informação ou por falta de acesso. “A má distribuição geográfica é o proble- ma”, afirma. Para o dentista Flavio Goulart, muitos ainda não têm cons- ciência de que o check-up odontológico é a forma mais inteli- gente de cuidar da saúde bucal. “Caso a pessoa procure um profissional a cada seis meses, dificilmente haverá um proble- ma sério a ser tratado, e o tratamento fica praticamente indo- lor e muito mais fácil”, diz. Goulart ressalta que não é só a saúde dos dentes que está em jogo quando a visita ao dentista não está em dia. “Algumas doenças sistêmicas também podem ser evitadas, como diabe- tes, endocardites, hipertensão e doenças pulmonares”. Em 2003, quando foi divulgada a primeira edição da Pes- quisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil), quase 27% das crian- ças brasileiras de 18 a 36 meses apresentaram pelo menos um dente de leite com cárie, sendo que a proporção chegava a quase 60% nas crianças de cinco anos de idade. Entretanto, na última edição, finalizada em 2010 pelo Ministério da Saúde, o Brasil já entrou para o grupo de países com baixa prevalência de cárie, classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS). Observe o emprego da preposição de no trecho a seguir. Para o dentista Flavio Goulart, muitos ainda não têm consciên- cia de que o check-up odontológico é a forma mais inteligente de cuidar da saúde bucal. De acordo com a norma-padrão, a preposição em destaque também está corretamente empregada em a) O talento, em que ele é dotado desde a infância, garantiu- -lhe o reconhecimento internacional. b) A moradora, em quem o zelador era sempre solícito, mudou-se recentemente. c) A empresa, de que ele foi fiel anos de sua vida, demitiu-o sem explicações. d) O aprendizado da matemática, com que ele sempre foi len- to, não o impediu de passar no concurso. e) A limpeza da casa, tarefa a que ela sempre foi avessa, é uma das exigências para se morar na república estudantil. 196. (VUNESP – 2013) Analise os trechos a seguir e assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a relação entre ideias estabelecida pela conjunção em destaque. a) Entretanto, na última edição, finalizada em 2010 pelo Ministério da Saúde, o Brasil já entrou para os países... (oposição) b) Embora isso ocorra, dados recentes publicados pela Asso- ciação Brasileira de Odontologia (ABO)... (condição) c) “Caso a pessoa procure um profissional a cada seis meses, dificilmente haverá um problema sério...” (causa) d) O dentista é visto não mais como o profissional das obtu- rações, mas com importante papel para diagnósticos... (finalidade) e) Segundo o presidente da ABO, Newton Miranda de Carva- lho, isso ocorre por falta de informação ou por falta de aces- so. (conclusão) 197. (VUNESP – 2013) Considere a norma-padrão da língua portuguesa para responder à questão. Analise as expressões em destaque e assinale a correta quanto à regência verbal. a) Escolheu de viajar pelo Nordeste nas próximas férias. b) Para um papa suceder em outro, fazem-se reuniões com integrantes do clero. c) Muito esperançosos, os sócios procederam à escolha do novo presidente do clube. d) O banco opôs-se pela sustação dos cheques, pois o cliente não informou a agência. e) Ele interveio para a discussão dando opiniões bastante sensatas. 198. (VUNESP – 2012) Assinale a alternativa que preenche, respectivamente, as lacunas do trecho a seguir, de acordo com a norma-padrão de regência. Ainda não pagamos a conta ___________hospital, porque esta- mos discutindo o valor que nos foi apresentado; essa solução é preferível ____________qualquer outra, para que não haja prejuí- zo ___________cliente. a) do … que … do b) no … que … do c) ao … de que … para o d) do … do que … para o e) ao … a … ao 199. (VUNESP – 2013) Assinale a alternativa que completa as lacunas do trecho a seguir, empregando o sinal indicativo de crase de acordo com a norma-padrão. Não nos sujeitamos ___________corrupção; tampouco cede- remos espaço ___________nenhuma ação que se proponha ___________prejudicar nossas instituições. a) à … à … à b) a … à … à c) à … a … a d) à … à … a e) a … a … à 200. (VUNESP – 2012) No Brasil, as discussões sobre drogas parecem limitar-se aspectos jurídicos ou policiais. É como se suas únicas consequências estivessem em lega- lismos, tecnicalidades e estatísticas criminais. Raro ler respeito envolvendo questões de saúde pública como pro- gramas de esclarecimento e prevenção, de tratamento para dependentes e de reintegração desses vida. Quan- tos de nós sabemos o nome de um médico ou clínica quem tentar encaminhar um drogado da nossa própria família? As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e respecti- vamente, com: a) aos … à … a … a b) aos … a … à … a c) a … a … a … a d) a … a … à … à e) à … à … à … à 201. (VUNESP – 2012) Observe o trecho a seguir e assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, suas lacunas. ________________ pouco mais de um mês da próxima eleição presidencial dos Estados Unidos, o favoritismo de Barack Oba- ma sofreu um arranhão. Não ________________ que estranhar a dificuldade de Obama quando tem de falar de improviso ou exercer ________________ queima-roupa o contraditório. Obama é instado, agora, ________________ preparar-se muito melhor para os dois outros debates. a) Há … há … à … à b) Há … à … a … a c) À … a … à … à d) A … há … à … a e) A … a … a … à 202. (VUNESP – 2014) Pato manco. O termo da política norte- -americana é usado para classificar executivos eleitos cuja aprovação popular e minoria no Legislativoos _____________ incapacitados de alterar significativamente a vida dos governa- dos. Se tudo correr como ____________as pesquisas de intenção de voto, as eleições de novembro nos EUA, com renovação completa da Casa dos Representantes e um terço do Senado, _____________o presidente Barack Obama refém de um Con- gresso dominado pela oposição. Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com: a) deixam … indicam … deixará b) deixam … indicam … deixarão c) deixa … indicam … deixarão d) deixam … indica … deixarão e) deixa … indica … deixará 203. (VUNESP – 2013) Assinale a alternativa em que o verbo em destaque foi empregado corretamente. a) Já se vai seis meses que ele procurou um dentista. b) Decorreu seis meses, e ele deve procurar um dentista. c) Fazem seis meses que ele procurou um dentista. d) Há cerca de seis meses ele procurou um dentista. e) Passou seis meses, e ele agora deve procurar um dentista. 204. (VUNESP – 2012) Assinale a alternativa que apresenta concordância verbal de acordo com a norma-padrão. a) A empresa atua no setor moveleiro já fazem mais de 50 anos, sempre com sucesso. b) A análise dos casos revelou que se tratam de problemas de falta de comprometimento. c) É possível que ainda exista no mercado brasileiro algumas empresas que não seguem o padrão ISO de qualidade. d) Nas avaliações, destacam-se os servidores do legislativo comprometidos com o bom atendimento ao público. e) Vi muitos professores deixarem de dar inúmeras aulas e nada acontecerem com eles. 205. (VUNESP – 2013) Leia o texto para responder à questão. Outro dia, meu pai veio me visitar e trouxe uma caixa de caquis, lá de Sorocaba. Eu os lavei, botei numa tigela na varan- da e comemos um por um, num silêncio reverencial, nos olhan- do de vez em quando. Enquanto comia, eu pensava: Deus do céu, como caqui é bom! Caqui é maravilhoso! O que tenho feito eu desta curta vida, tão afastado dos caquis?! Meus amigos e amigas e parentes queridos são como os caquis: nunca os encontro. Quando os encontro, relembro como é prazeroso vê-los, mas depois que vão embora me esqueço da revelação. Por que não os vejo sempre, toda sema- na, todos os dias desta curta vida? Já sei: devem ficar escondidos de mim, guardados numa caixa, lá em Sorocaba. A oração – … nunca os encontro. (2.º parágrafo) – assume, em voz passiva, a seguinte redação: a) … eu nunca encontro eles. b) … eles nunca têm sido encontrados por mim. c) … nunca se encontram eles. d) … eu nunca os tenho encontrado. e) … eles nunca são encontrados por mim. 206. (VUNESP – 2012) Leia o texto para responder à questão. Tufão “Tembin” causa destruição em Taiwan; 5 mil evacuaram Imagem mostra morador entre árvores que foram derrubadas nesta sexta-feira (24), durante passagem do tufão Tembin, em Taitung, no leste de Taiwan. Segundo a agência AFP, ao menos 5 mil pessoas foram evacuadas das regiões expostas a desliza- mentos de terra diante da ameaça do tufão, de categoria 4 na escala Saffir-Simpson (1 a 5), que atingiu o condado de Pin- gtung às 5h (18h de Brasília), segundo a agência nacional de meteorologia. A respeito do emprego de verbos nessa notícia, pode-se afir- mar que: I “evacuar” suscita duplicidade de sentido quando emprega- do na voz ativa ou na passiva; II “foram derrubadas” e “foram evacuadas” estão na voz passi- va e indicam tempo pretérito; III “mostra” e “atingiu” estão na voz ativa e indicam, respecti- vamente, tempo pretérito e tempo presente; IV “mostra” e “foram derrubadas” estão na voz passiva e indi- cam tempo passado. Está correto o que se afirma apenas em a) I e II. b) I e III. c) I e IV. d) II e III. e) II e IV. 207. (VUNESP – 2013) O texto desta questão será utilizado para responder as questões a seguir. Ansiedade Robert Sapolski, neurocientista especialista em estresse, gosta de dizer que o cérebro humano é tão capaz que conse- gue enxergar problema onde ainda ele não surgiu. Essa é uma definição bem simples, e prática, da ansiedade: nossa capacidade de reagirmos desde já, física e mentalmente, a um estresse que ainda não existe fora de nossas cabeças, mas que antecipamos para algum lugar do futuro. A resposta à mera expectativa do estresse tem tudo para ser boa. Do lado do cérebro, já nos deixa mais alertas, lem- brando-nos repetidamente do problema, do que sabemos sobre ele e, sobretudo, de como o resolver. O hipocampo, que representa memórias recentes, trata de manter ativa na mente a sua lista de tarefas a fazer e de pro- blemas a solucionar, e ainda aciona o locus coeruleus, o “lugar azul” do cérebro, que serve como um alarme interno e não dei- xa você se esquecer do assunto a resolver. Daí, provavelmente, a sensação de tensão mental: seu cérebro antecipa que terá um problema com o qual lidar e começa a se preparar, o que aumenta bastante as chances de resolver o problema, se e quando ele se materializar. Do lado do corpo, o cérebro organiza nele um estado de alta disponibilidade de energia, deixando também seus mús- culos mais tensos e prontos para a ação. Um dos primeiros a se tensionar é o trapézio, que liga seus ombros à nuca – exatamente aquele que você sente ficar rígido e dolorido quando está muito ansioso. A má notícia sobre a ansiedade é que, como o problema antecipado ainda está somente dentro da sua cabeça, ele tem o tamanho que seu cérebro quiser, por isso a ansiedade pode fugir ao controle e tomar proporções exageradas. A boa notícia, contudo, é justamente que pela ansiedade ter o tamanho que seu cérebro quiser, está ao seu alcance mantê-la em xeque. Informações sobre o problema ajudam o cérebro a ser realista e manter o kit de habilidades cognitivas atualizado e afiado, o que nos proporciona uma sensação de capacidade intelectual e controle da situação. Ajuda, também, fazer exercícios físicos, contar com carinho e apoio moral de pessoas queridas e, se a ansiedade chegar a extremos, não hesitar em procurar apoio médico. Assinale a alternativa cujo termo em destaque estabelece entre as orações a ideia de consequência. a) ... não existe fora de nossas cabeças, mas que antecipamos para algum lugar do futuro. b) A boa notícia, contudo, é justamente que pela ansiedade ter o tamanho que seu cérebro quiser... c) ... gosta de dizer que o cérebro humano é tão capaz que con- segue enxergar problema onde ainda ele não surgiu. d) ... trata de manter ativa na mente a sua lista de tarefas a fazer e de problemas a solucionar, e ainda aciona o locus coeruleus... e) ... o que aumenta bastante as chances de resolver o proble- ma, se e quando ele se materializar. 208. (VUNESP – 2013) De acordo com o texto, é correto afirmar que a) os problemas relacionados ao estresse e à ansiedade devem ser resolvidos pela própria pessoa, visto que familiares e amigos não têm como ajudar nessas situações. b) a ansiedade, desde que sob controle, é um processo cere- bral que permite ao indivíduo reunir energia e condições para enfrentar possíveis problemas. c) o hipocampo é responsável por nos manter alertas diante de um provável problema, pois é nessa região do cérebro que estão ativas todas as lembranças do indivíduo. d) a boa notícia no tratamento contra a ansiedade é que hoje há uma gama de medicamentos disponíveis para o caso e eles não apresentam efeitos colaterais. e) o estresse é consequência do excesso de informações equi- vocadas e irreais que o cérebro cria espontaneamente, embora o problema já tenha sido solucionado. 209. (VUNESP – 2013) Considere os trechos do texto. Robert Sapolski, neurocientista especialista em estresse, gosta de dizer que o cérebro humano é tão capaz que conse- gue enxergar problema onde ainda ele não surgiu. (1.º parágrafo) Essa é uma definição bem simples, e prática, da ansiedade... (2.º parágrafo) ... pela ansiedade ter o tamanho que seu cérebro quiser, está ao seu alcance mantê-la em xeque. (9.º parágrafo) Os termos em destaque podem sersubstituídos, correta, res- pectivamente e sem alteração do sentido do texto, por a) afirma frequentemente / hipótese / negligenciá-la b) é cuidadoso ao dizer / suposição / estimulá-la c) afirma frequentemente / explicação / controlá-la d) arrisca-se a dizer / opção / controlá-la e) é cuidadoso ao dizer / descrição / negligenciá-la 210. (VUNESP – 2012) Foram analisados os processos ________________autos se discutia a política de proteção ao menor ________________se refere a legislação pátria. Houve várias sessões, _________________foram convocados espe- cialistas no assunto. Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas. a) em cujos … a que … para as quais b) que nos … à qual … as quais c) nos quais … no que … que d) de cujos … à que … a cujas e) que nos seus … que … a que 211. (VUNESP – 2012) Assinale a alternativa em que está caracterizada a figura de sintaxe denominada pleonasmo. a) Dizem que os brasileiros autênticos somos loucos por futebol. b) Informaram que Sua Santidade continua adoentado. c) Ao povo, nada lhe dão que não seja seguido de novos impostos. d) Esperamos, sinceramente, você compreenda nossos motivos. e) Ele que era forte e corajoso, ei-lo fraco e covarde. 212. (VUNESP – 2013) Considere a imagem a seguir. Assinale a afirmação correta sobre a imagem. a) Pela sequência de ações, exposta por meio de gradação, per- cebe-se que a personagem tem perdido poder aquisitivo. b) Na terceira cena, nota-se que a personagem opta por produtos orgânicos, pois estes são mais baratos que os industrializados. c) A personagem mora em uma cidade que, apesar de peque- na, possui cadeias de supermercados que oferecem preços mais convidativos. d) Apesar da redução gradativa de suas compras, as feições da personagem evidenciam sua indiferença em relação à alta dos preços. e) Na primeira cena, constata-se que a personagem compra em excesso e se restringe a produtos que não são de primei- ra necessidade. 213. (VUNESP – 2013) Para responder à questão, imagine que a cena a seguir ocorra em uma agência bancária onde conver- sam uma cliente e o gerente do banco. Com base nos elementos presentes na cena, pode-se concluir corretamente que a cliente a) pretende se relacionar virtualmente com um cliente da agência e espera que o gerente lhe dê informações sobre essa pessoa. b) deixa o gerente visivelmente entusiasmado, pois, graças a ela, ele realizará uma transação que envolve alta soma em dinheiro. c) é muito jovem e, por isso, quer investir um valor razoável todo mês para ter um futuro estável financeiramente. d) quer saber se há um serviço bancário que lhe garanta evitar os sofrimentos e angústias que, muitas vezes, fazem parte das relações amorosas. e) deseja receber rapidamente a indenização que seu ex-ma- rido lhe deve por causa do divórcio assinado recentemente. 214. (VUNESP – 2013) Leia o texto da tira, para responder à questão. O pensamento da personagem Vândalo, no último quadrinho, a) põe em dúvida a ideia de que o intercâmbio terá sucesso. b) não admite as verdadeiras qualidades do garoto que morará com Grump. c) contradiz a ideia de que o garoto será bem recebido por Grump. d) expressa o reconhecimento de características negativas em quem receberá o garoto. e) reconhece a dificuldade de Grump adequar-se ao perfil tra- çado pelo projeto de intercâmbio. 215. (VUNESP – 2013) Analise a charge. A leitura da charge indica a) a falta de recursos legais para as autoridades coibirem os crimes ambientais. b) a intensificação de combate aos crimes ambientais pelas autoridades. c) a redução de campanhas de incentivo à preservação ambiental. d) a legitimação dos crimes contra o meio ambiente na sociedade. e) o recrudescimento da ameaça à natureza sem o devido combate legal. 216. (VUNESP – 2012) Leia a tira. No segundo quadrinho, a fala da personagem revela a) hesitação. b) indiferença. c) contradição. d) raiva. e) exaltação. 217. (VUNESP – 2012) Leia a charge. Um dos efeitos de humor da charge reside no fato de as perso- nagens entenderem “ROÇONA” e “ROCINHA” como a) palavras sinônimas derivadas de “roça”. b) aumentativo e diminutivo de “roça”, respectivamente. c) áreas urbanas onde se trabalha pouco. d) áreas rurais cuidadas pelo Exército. e) substantivos próprios relativos a logradouro. 218. (VUNESP – 2015) Leia o texto da tira. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da tira. a) veio em … houvesse … o b) foi em … houvessem … o c) foi a … houvesse … o d) veio a … houvessem … lhe e) foi à … houvessem … lhe 219. (VUNESP – 2013) Para responder à questão, imagine que a cena a seguir ocorra em uma agência bancária onde conver- sam uma cliente e o gerente do banco. Caso uma empresa bancária oferecesse o tipo de seguro que a cliente menciona, o anúncio publicitário poderia apresentar, de acordo com a norma-padrão, a seguinte frase: a) Em nossas agências, está disponível seguros contra decep- ções amorosas. b) Em nossas agências, oferece-se seguros contra decepções amorosas. c) Em nossas agências, existe seguros contra decepções amorosas. d) Em nossas agências, negociam-se seguros contra decep- ções amorosas. e) Em nossas agências, haverão seguros contra decepções amorosas. 220. (VUNESP – 2013) Considere a norma-padrão da língua portuguesa para responder à questão. Assinale a alternativa em que a frase está correta. a) Ele reagiu mau às críticas dos colegas. b) Ao final da corrida de Fórmula 1, todos falavam acerca da habilidade do piloto. c) Eu iria ao cinema, mais não tenho companhia. d) Durante a semana, há menas pessoas para assistir ao espe- táculo circense. e) Atenção aos degrais, pois choveu e eles estão escorregadios. Leia o texto para responder às questões 221 a 223. Francisca trabalhou dos dez aos 48 anos em “casa de família”, no Rio. Nunca alcançou um salário mínimo nem lhe assinaram a carteira. Quando infartou e não pôde mais tra- balhar, ficou com uma mão na frente e a outra atrás: não teve direito a pensão nem aposentadoria. O marido cata papel no lixão. O filho que morreu foi gari, açougueiro, entregador de verduras no Ceasa. Fez até curso de segurança. Depois de um ano desempregado, virou traficante. Durou um ano vivo. “Ele ganhava 1500 reais por semana. Pagava meus remédios, pas- sagem, prestação do guarda-roupa, gás, tudo”, diz Francisca. “Não era o que eu desejava para ele. Sonhava que fosse mecâ- nico. Mas eu aceitava o dinheiro porque não tinha opção.” Ao chegar do trabalho, o filho deixava o fuzil no portão. Como se fosse a caixa de ferramentas. “Meu filho, não quero esses brinquedos perigosos dentro de casa”, Francisca dizia. Como bom filho, ele obedecia. (Eliane Brum. O olho da rua. São Paulo: Globo, 2008. Adaptado) 221. (VUNESP – 2021) No trecho – “Ele ganhava 1500 reais por semana. Pagava meus remédios, passagem, prestação do guar- da-roupa, gás, tudo” –, as palavras em destaque indicam ações que: a) Começaram no passado e ainda estão ocorrendo no presente. b) Ocorreram no passado mais de uma vez. c) Já estão acontecendo e vão se repetir. d) Não aconteceram, mas Francisca desejava que tivessem acontecido. e) Ainda vão acontecer, mas a autora as relata como se já tivessem acontecido. 222. (VUNESP – 2021) O trecho – “Meu filho, não quero esses brinquedos perigosos dentro de casa” – foi posto entre aspas para indicar: a) Os dizeres de um personagem que não está no texto. b) Um destaque para um detalhe importante da história. c) A fala de uma personagem que está no próprio texto. d) O alívio de Francisca por ter um filho obediente. e) O final feliz para a história que começou triste. 223. (VUNESP – 2021) Para Francisca, o filho que morreu: a) Tinha atitudes de um bom filho, ainda que sua conduta fizesse com que ele parecesse perigoso. b) Teve muitas chances de mudar de vida, mas preferiu o caminho do crime por ser acomodado. c) Só se preocupava consigo próprio, mas a ajudava porquequeria a aprovação da mãe. d) É a causa de todas as suas tristezas e foi responsável pelo infarto que a impossibilitou de trabalhar. e) Poderia ter trabalhado como segurança, mas os anteceden- tes criminais dificultavam esse plano. Leia o texto para responder às questões 224 a 232. “A maior parte da população mundial vive hoje nas cidades: essas aglomerações de pessoas e concreto em que sobram problemas e falta planejamento. A urbanização desordenada traz inúmeros desafios e uma certeza: não há solução para a humanidade que não passe necessariamente pela transforma- ção das cidades.” É o que defende André Trigueiro, jornalista especializado em gestão ambiental e sustentabilidade. Para ele, vivemos um modelo suicida de desenvolvimen- to e precisamos reinventar o sistema. Ou mudamos ou pere- ceremos. A preocupação ambiental se reflete no consumo consciente, mas não no consumismo que degrada a vida por- que exaure os estoques de matéria-prima, que são finitos no planeta. “Eu procuro economizar água e energia, separo o lixo. Basi- camente, tento praticar no dia-a-dia aquilo que eu entendo como certo. Estou longe da perfeição e não me considero um modelo, mas descobri a força daquilo que os educadores cha- mam de pedagogia do exemplo: ‘não importa o que você fala, importa o que você faz’. É isso que move o mundo.” Ele cita o caso do aposentado José Alcino Alano, da cidade de Tubarão, que descobriu como fabricar coletores solares para esquentar a água do banho a partir de garrafas PET e caixas de leite Tetra- pak. Liberou a patente e permitiu que todas as pessoas ou ins- tituições interessadas replicassem o invento gratuitamente, sem interesse pessoal ou financeiro. “É um caso singular de amor ao próximo,” comenta Trigueiro. O poder público também deve adotar medidas educativas e conscientes. Ensinar que jogar lixo na cidade é um serviço caro e custa muito aos cofres públicos. Além disso, tem de difundir um discurso responsável. Não é possível falar em preservação da Amazônia e liberar recursos para a construção de frigorífi- cos na região – o que estimula a criação de gado, responsável por 80% de toda a destruição já registrada da floresta, como bem avaliou o ex-ministro da Fazenda Rubens Ricupero. Trigueiro não considera a tecnologia inimiga da luta pela preservação do planeta. É o uso que se faz dela que definirá se haverá dano ou benefício. Ela é apenas uma ferramenta e não a solução definitiva para os graves problemas ambientais que enfrentamos e que nos ameaçam como espécie. (filantropia.ong/andretrigueiro.com. Adaptado, acesso em 22.02.2020) 224. (VUNESP – 2021) Assinale a alternativa que completa, cor- retamente, a frase, de acordo com a norma-padrão da conjuga- ção verbal. – Haverá solução para a humanidade, se a) todos se manterem conscientes dessa necessidade. b) o governo propuser planejamento urbano adequado. c) a população conter seus impulsos consumistas. d) o cidadão saberá cuidar bem da natureza. e) as pessoas terem consciência do coletivo. 225. (VUNESP – 2021) Nas frases formuladas a partir das infor- mações do texto – São muitos os problemas ambientais que ameaçam a humanidade; cabe ao poder público protegê-la. – os termos em destaque estão, correta e respectivamente, substituídos, de acordo com a norma-padrão do emprego e da colocação pronominal, em: a) ameaçam-a / cabe-lo. b) a ameaçam / cabe-lhe. c) ameaçam-a / cabe-o. d) ameaçam-la / cabe-lhe. e) ameaçam-lhe / lhe cabe. 226. (VUNESP – 2021) Assinale a alternativa que completa, cor- retamente, o segmento frasal, de acordo com a norma-padrão da crase. José Alcino Alano, da cidade de Tubarão, a) dá exemplo de dignidade à todos os brasileiros. b) mostra-se disposto à colaborar com a natureza. c) permitiu às pessoas replicar o invento. d) guardava uma à uma as garrafas PET. e) registrou à patente e liberou o uso depois. 227. (VUNESP – 2021) Assinale a frase correta, de acordo com a norma-padrão da concordância. a) Exaure os estoques de matéria-prima os comportamentos consumistas. b) Cidadãos e poder público deve adotar medidas educativas. c) Traz inúmeros conflitos as gestões incompetentes, assim como a urbanização desordenada. d) São atitudes como a de José Alcino Alano que move o mundo. e) Para a humanidade não existem soluções a curto prazo. 228. (VUNESP – 2021) Segundo o texto, André Trigueiro aponta algumas causas da degradação ambiental, entre elas: a) O consumo consciente e o uso da tecnologia. b) A criação de gado e o aproveitamento de garrafas PET. c) O desenvolvimentismo irresponsável e o consumo desenfreado. d) A economia nos cofres públicos e uma pedagogia exemplar. e) A ausência de planejamento urbano e a falta de amor ao próximo. 229. (VUNESP – 2021) O jornalista citou o caso de José Alcino Alano, porque o aposentado: a) Desenvolveu tecnologia de energia solar de alto custo. b) Possuía muito conhecimento em sustentabilidade. c) Contou com a colaboração de especialistas no assunto. d) Mostrou-se consciente e desprendido de ambição material. e) Tinha interesse em adquirir prestígio com o invento. 230. (VUNESP – 2021) De acordo com o primeiro parágrafo, Tri- gueiro afirma que as cidades devem: a) Priorizar a coleta do lixo antes de qualquer medida. b) Incentivar o consumo, desde que não degrade o ambiente. c) Restringir medidas como a praticada pelo aposentado. d) Ensinar o cidadão a consumir moderadamente. e) Rever o modelo de urbanização e propor mudanças desafiadoras. 231. (VUNESP – 2021) Para o ex-ministro Rubens Ricupero, se o governo defende o meio ambiente na Amazônia e libera verba para construção de frigorífico, a) pratica uma incoerência entre o discurso adotado e a libe- ração da verba. b) preocupa-se tanto com o meio ambiente quanto com o desenvolvimento da região. c) revela publicamente o modelo de proteção ambiental a ser implantado na região. d) dá a entender que é possível conciliar a proteção à natureza com o progresso da região. e) instiga o cidadão a defender a mesma ideia: a de proteger a Amazônia. 232. (VUNESP – 2021) Em relação às ideias defendidas por André Trigueiro, é correto afirmar que ele: a) Deixou de encontrar caminhos para a preservação da natureza. b) Projeta um grave futuro ao planeta, o que acontecerá a lon- go prazo. c) Reconhece que é impossível reinventar o sistema para sal- var o meio ambiente. d) Admite um cenário catastrófico, mas aponta soluções possíveis. e) Atribui à falta de limpeza nas cidades a causa do problema ambiental. Texto para as questões 233 a 235. Bairros autossuficientes Uma solução urbanística debatida há bastante tempo vol- tou a ganhar força com a pandemia da Covid-19: a criação de bairros mais autossuficientes, em que as pessoas não teriam de se deslocar diariamente por grandes distâncias até os gran- des centros para trabalhar, estudar, comprar ou ir ao médico. Centros esses que acabam reunindo aglomerações por con- centrarem os serviços. A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, passou a defender essa proposta e vem chamando a atenção de vários gestores. Den- tro de sua plataforma, ela tem o plano de transformar a capital francesa em uma “Cidade de 15 minutos”, em que qualquer parisiense poderia fazer suas atividades essenciais do cotidia- no em uma rápida caminhada a pé ou de bicicleta. Isso vale para escolas, locais de trabalho, opções de com- pra, esportes e lazer. Em São Paulo, uma pesquisa mostrou que, com a pande- mia, 46% dos paulistanos passaram a dar mais valor para o comércio e os serviços disponíveis nos bairros onde moram e 30% agora prestam mais atenção aos serviços públicos locais. O estudo foi realizado pelo Ibope para o Instituto Cidades Sus- tentáveis, em parceria com o Sesc, e ouviu pessoas das classes A, B e C. Para o professor da USP, Jeferson Tavares, “quantos bair- ros conhecemos que não passam de um aglomerado de casas sem nenhuma qualidade urbanística? Nesses lugares, o cida- dão perdeu a identidade com a cidade. A origemda cidade é a aproximação e, por isso, não podemos abandonar essa defe- sa do uso do espaço público. Ruas, praças, parques e calça- dões são lugares que concretizam a esfera pública do convívio social. Valorizá-los ajuda a manter a saúde física e mental dos cidadãos”. (Giovanna Wolf e Pablo Pereira. O Estado de S.Paulo, 14.06.2020. Adaptado) 233. (VUNESP – 2021) Assinale a alternativa em que a frase apre- senta a relação correta entre os tempos verbais. a) Se o projeto da “Cidade de 15 minutos” tivesse sucesso, os parisienses realizam atividades cotidianas utilizando cur- tos trajetos. b) Se o projeto da “Cidade de 15 minutos” teria sucesso, os pari- sienses realizaram atividades cotidianas utilizando curtos trajetos. c) Se o projeto da “Cidade de 15 minutos” teve sucesso, os pari- sienses realizassem atividades cotidianas utilizando curtos trajetos. d) Se o projeto da “Cidade de 15 minutos” terá sucesso, os pari- sienses realizavam atividades cotidianas utilizando curtos trajetos. e) Se o projeto da “Cidade de 15 minutos” tiver sucesso, os pari- sienses realizarão atividades cotidianas utilizando curtos trajetos. 234. (VUNESP – 2021) Leia os trechos do texto. ∙ ... passou a defender essa proposta e vem chamando a atenção de vários gestores. ∙ ... e 30% agora prestam mais atenção aos serviços públicos locais. Em conformidade com as ideias do texto e com a regência ver- bal e/ou nominal estabelecida pela norma-padrão, os trechos destacados podem ser substituídos por: a) e tem provocado descaso nos vários gestores; se ocupam atentamente dos serviços públicos locais. b) e tem recebido o acolhimento de vários gestores; vêm se inteirando aos serviços públicos locais. c) e vem despertando interesse entre vários gestores; têm levado em conta os serviços públicos locais. d) e tem merecido destaque entre vários gestores; negligen- ciam os serviços públicos locais. e) e vem influenciando dos vários gestores; avaliam detalha- damente os serviços públicos locais. 235. (VUNESP – 2021) Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal determinada pela norma-padrão da língua portuguesa. a) Existe muitos bairros que infelizmente não passam de aglo- merados de casas. b) Por iniciativa de algumas entidades, empreendeu-se uma pesquisa na cidade de São Paulo. c) A discussão sobre bairros autônomos estão ganhando força na esfera pública. d) Espaços de lazer, como praças e parques, colabora para manter a saúde física e mental dos cidadãos. e) A proposta de Anne Hidalgo consistem em transformar a capital francesa em uma cidade de fácil mobilidade. Leia o texto, para responder às questões 236 a 240. Diamantes no deserto Vales marcados pela intensa aridez parecem ter se torna- do ambientes ideais para o florescimento de frutos típicos do século XXI: os produtos tecnológicos. O maior centro de inova- ção do planeta se encontra em uma região seca da Califórnia. Todos os anos, o Vale do Silício concentra 50 bilhões de dóla- res de investimentos de alto risco, usualmente destinados a startups – quase metade do montante movimentado dentro dos Estados Unidos –, além de 15% da produção de patentes desse país. A mais de 10.000 quilômetros de distância de lá, no Oriente Médio, o Deserto de Nevegue, em Israel, vê crescer, sobre seu solo abrasador, um complexo industrial que põe o território em disputa direta com a cidade chinesa de Shenzhen pelo pos- to de maior polo de inovação do mundo. No oásis tecnológi- co proliferam companhias de ponta, que se espalham ainda pela costa litorânea, nos arredores de Tel-Aviv, fazendo dessa pequeníssima nação, com menos de 10% da área do Estado de São Paulo e população pouco maior que a da cidade do Rio de Janeiro, um sinônimo de progresso. Como Israel transformou um deserto árido em centro de inovação mundial? Responde Ran Natanzon, especialista em vender tal faceta do país: “Trata-se de uma combinação dos seguintes fatores, todos igualmente essenciais: somos uma nação altamente militarizada; mantemos a indústria em liga- ção com as pesquisas acadêmicas; o governo atua para fomen- tar o setor; há operação ativa de fundos de investimentos e multinacionais; e existe uma proliferação de startups”. Todo israelense, homem ou mulher, é obrigado a servir no Exército ao completar 18 anos. O que não quer dizer, no entan- to, que o contingente completo vá para a linha de frente. Há, por exemplo, uma unidade, a 8 200, integrante do Corpo de Inteligência das Forças de Defesa, cujos membros se dedicam a decifrar códigos de computador. “Essa tropa fornece vetera- nos hábeis em trabalhar com segurança de dados digitais e em outras áreas do mercado da tecnologia”, explicou o engenheiro israelense Lavy Shtokhamer, que chefia uma divisão que mes- cla agentes ligados ao governo e representantes de empresas parceiras, como a IBM, em ações contra ataques de hackers que têm como alvo Israel ou, como vem sendo mais frequente, sistemas de companhias privadas. (Filipe Vilicic. Veja, 12.02.2020. Adaptado) 236. (VUNESP – 2021) Assinale a alternativa com os pronomes demonstrativos que retomam as expressões destacadas, dan- do sequência à passagem – ... o Deserto de Nevegue, em Israel, vê crescer, sobre seu solo abrasador, um complexo industrial que põe o território em disputa direta com a cidade chinesa de Shenzhen pelo posto de maior polo de inovação do mundo. a) Essa se destaca mundialmente; este se desenvolve a cada dia. b) Aquela se destaca mundialmente; aquele se desenvolve a cada dia. c) Esta se destaca mundialmente; aquele se desenvolve a cada dia. d) Essa se destaca mundialmente; esse se desenvolve a cada dia. e) Esta se destaca mundialmente; este se desenvolve a cada dia. 237. (VUNESP – 2021) Assinale a alternativa que contém a frase redigida segundo a norma-padrão de concordância. a) Houveram mais de um fator responsável pelo sucesso de Israel na criação de um centro tecnológico de excelência. b) Tratam-se de vários fatores combinados que respondem pela transformação de um deserto, em Israel, num centro de inovação. c) Os EUA, graças ao Vale do Silício, caracteriza-se como o maior produtor de inovação do planeta. d) Afirma-se que 15% das patentes produzidas nos EUA está no Vale do Silício. e) Convocam-se todos os israelenses, homens ou mulheres, que devem prestar serviço militar aos 18 anos. 238. (VUNESP – 2021) É correto afirmar que o texto discorre sobre o assunto destacando: a) Dados experimentais, centrados em comparações apropriadas. b) Aspectos informativos, associados a depoimentos abalizados. c) Afirmações de cunho opinativo, desprovidas de coerência. d) Percepções imprecisas do autor, complementadas por especialistas. e) Práticas profissionais detalhadas de diferentes países. 239. (VUNESP – 2021) Os dados referentes ao Estado de São Pau- lo e à cidade do Rio de Janeiro (2º parágrafo) têm como efeito de sentido: a) Destacar a pujança dos feitos de Israel na área de tecnologia. b) Levar o leitor a estabelecer vínculos entre as tecnologias dos dois países. c) Sugerir que, no âmbito da tecnologia, qualquer comparação se descarta. d) Verificar a taxa de natalidade das populações mencionadas. e) Equiparar o grau de desenvolvimento tecnológico das capi- tais brasileiras. 240. (VUNESP – 2021) A sugestão contida no título da matéria Diamantes no deserto refere-se, no texto, a) às possibilidades de criação de centros de pesquisa em grandes centros urbanos. b) à condição territorial de fácil acesso característica dos cen- tros de pesquisa tecnológica. c) ao empobrecimento de nações que têm áreas desérticas em seus amplos territórios. d) à relação entre territórios áridos e centros de inovação pro- dutores de riqueza. e) ao insucesso de iniciativas que ignoram o potencial econô- mico das áreas áridas. Leia o texto para responder às questões 241 a 246. Como as democracias adoecem Para saber como as democracias morrem há legistas mais capazes na autópsia. Mas, para diagnosticar como adoecem,melhor observar o mal-estar dos fatos polêmicos à luz da ousa- dia pessoal dos influentes que os cometem e da letargia cívica com que os influenciados reagem a eles. Lesões oportunistas são obra de ideologias diversas que enfraquecem uma nação e comprometem sua saúde democrática. Neste artigo, olho um período cheio de egolatrias em que ficamos à mercê da marca do outro. Assim como a gula, ape- tite sem limite de quem se sente situado no topo da cadeia alimentar, a voracidade é mecanismo próprio do mau instinto de quem não tem predador natural. Se todos têm suas próprias razões no que fazem e estão tão mergulhados de interesse nelas, não se trata de liberdade de pensamento e é difícil imaginar reflexão de boa-fé. Existem ficções e existem fatos concretos. Embora pouco praticada entre nós, a psico-história da política costuma ser mais hábil para entender os venenos sutis que alimentam a ambição dos que são notícia. Anda, evidente, muito mal conduzida nossa democracia. Mas isso não significa que tenha morrido. Lembra mais a len- da brasileira de que ninguém presta e não vai dar em nada. Lenda que impulsiona o caráter arbitrário do tipo que manda ver. Um costume primitivo, institucional, cuja dimensão ainda não compreendemos inteiramente. É onde estacionou a curva da civilização brasileira e dali jamais passou. Ali onde o mundo em que são cometidos crimes e as aberrações legais ameaça ficar parecido com o mundo onde deveria ser possível corrigir suas consequências. (Paulo Delgado, “Como as democracias adoecem”. https://opi- niao.estadao.com.br. 12.02.2020. Adaptado) 241. (VUNESP – 2021) Na frase que inicia o último parágrafo – Anda, evidente, muito mal conduzida nossa democracia. –, o termo destacado tem valor de: a) Advérbio, empregado para justificar a situação deplorável em que se encontra a saúde da democracia brasileira, reiteran- do que “Para saber como as democracias morrem há legis- tas mais capazes na autópsia.” (1º parágrafo) b) Adjetivo, empregado para caracterizar a condição da demo- cracia brasileira, reiterando que é “melhor observar o mal- -estar dos fatos polêmicos à luz da ousadia pessoal dos influentes que os cometem...” (1º parágrafo) c) Advérbio, empregado para confirmar a ideia de má condu- ção da democracia brasileira, reiterando que “Lesões opor- tunistas são obra de ideologias diversas que enfraquecem uma nação e comprometem sua saúde democrática.” (1º parágrafo) d) Adjetivo, empregado para descrever a ação dos sujeitos que matam a democracia, reiterando a ideia “da ousadia pessoal dos influentes que os cometem e da letargia cívica com que os influenciados reagem”. (1º parágrafo) e) Advérbio, empregado para opor-se à ideia de que a população ignora os efeitos nocivos que recaem sobre a democracia brasileira, reiterando a ideia “da letargia cívica com que os influenciados reagem a eles.” (1º parágrafo) 242. (VUNESP – 2021) Considere as passagens do texto: y ... melhor observar o mal-estar dos fatos polêmicos à luz da ousadia pessoal dos influentes que os cometem e da letargia cívica com que os influenciados reagem a eles. (1º parágrafo) y Neste artigo olho um período cheio de egolatrias em que ficamos à mercê da marca do outro. Assim como a gula, apetite sem limite de quem se sente situado no topo da cadeia alimentar... (2º parágrafo) Os termos destacados significam, correta e respectivamente: a) Coragem; desencanto; sob a autoridade; começo. b) Atrevimento; prostração; na dependência; ápice. c) Determinação; inércia; à semelhança; fim. d) Petulância; interesse; sob a tutela; entorno. e) Oportunismo; consciência; ao capricho; cume. 243. (VUNESP – 2021) Considere os trechos: y ... melhor observar o mal-estar dos fatos polêmicos... (1º parágrafo) y ... não se trata de liberdade de pensamento e é difícil imagi- nar reflexão de boa-fé. (3º parágrafo) Considerando os sentidos do texto e a conformidade com a nor- ma-padrão, cada um dos termos destacados tem como antôni- mo e flexão no plural, respectivamente: a) comprazimento; mal-estares / dolo; boas-fés. b) satisfação; males-estares / respeito; boa-fé. c) disposição; males-estar / logro; boas-fés. d) constrangimento; mal-estar / ultraje; boa-fé. e) aflição; mal-estar / sinceridade; boas-fé. 244. (VUNESP – 2021) Assinale a alternativa em que o enuncia- do atende à norma-padrão de concordância. a) Deveriam haver penas severas para os crimes e as aberra- ções absurdas que são constatados. b) Há que se infligir penas severas para os crimes e as aberra- ções absurdos que são constatadas. c) Infelizmente falta penas severas para os crimes e as aberra- ções absurdos que são constatados. d) É preciso que seja infligido penas severas para os crimes e as aberrações absurdas que são constatadas. e) Convém que se apliquem penas severas para os crimes e as aberrações absurdas que são constatados. 245. (VUNESP – 2021) De acordo com o texto, colabora com o adoecimento da democracia: a) a psico-história da política, disseminadora de venenos sutis. b) a reação à possibilidade de limitação da liberdade de pensamento. c) a capacidade destrutiva de forças oriundas das egolatrias. d) o mau instinto instalado vagarosamente nas instituições sociais. e) a punição severa a crimes e a aberrações legais cometidos. 246. (VUNESP – 2021) Ao tratar da democracia no último pará- grafo, o autor sugere que ela: a) Destruiu, com rigor, as bases de um costume tradicional e institucionalizado. b) Inexistiu, de fato, na sociedade brasileira, considerando a civilização do país. c) Chancela a premissa corrente de que ninguém presta na sociedade brasileira. d) Resiste na sociedade brasileira, apesar da limitação da civi- lização brasileira. e) Corresponde a um conceito de caráter arbitrário cuja dimensão é desconhecida. Leia o texto para responder às questões 247 a 254. Lições de vida Em 2009, um avião pousou de emergência no rio Hudson. O piloto era Sully Sullenberger e as 155 pessoas a bordo foram salvas por uma manobra impossível, perigosa, milagrosa. Sully virou herói e a lenda estava criada. Em 2016, no filme “Sully, o herói do rio Hudson”, Clint East- wood revisitou a lenda para contar o que aconteceu depois do milagre: uma séria investigação às competências do capitão Sully Sullenberger. Ele salvara 155 pessoas, ninguém contesta- va. Mas foi mesmo necessário pousar no Hudson? Ou o gesto revelou uma imprudência criminosa, sobretudo quando exis- tiam opções mais sensatas? Foram feitas simulações de computador. E a máquina deu o seu veredicto: era possível ter evitado as águas do rio e pou- sar em LaGuardia ou Teterboro. O próprio Sully começou a duvidar das suas competências. Todos falhamos. Será que ele falhou? Por causa desse filme, reli um dos ensaios de Michael Oakeshott, cujo título é “Rationalism in Politics”. Argumenta o autor que, a partir do Renascimento, o “racionalismo” tornou- -se a mais influente moda intelectual da Europa. Por “raciona- lismo”, entenda-se: uma crença na razão dos homens como guia único, supremo, da conduta humana. Para o racionalista, o conhecimento que importa não vem da tradição, da experiência, da vida vivida. O conhecimento é sempre um conhecimento técnico, ou de uma técnica, que pode ser resumido ou aprendido em livros ou doutrinas. Oakeshott argumentava que o conhecimento humano depende sempre de um conhecimento técnico e prático, mes- mo que os ensinamentos da prática não possam ser apresen- tados com rigor cartesiano. Clint Eastwood revisita a mesma dicotomia de Oakeshott para contar a história de Sullenberger. O avião perde os seus motores na colisão com aves; o copiloto, sintomaticamente, procura a resposta no manual de instruções; mas é Sully quem, conhecendo o manual, entende que ele não basta para salvar o dia. E, se os computadores dizem que ele está errado, ele sabe que não está – uma sabedoria que não se encontra em nenhum livro já que a experiência humana não é uma equação matemática. As máquinassão ideais para lidar com situações ideais. Infelizmente, o mundo comum é perpetuamente devassado por contingências, ambiguidades, angústias, mas também súbitas iluminações que só os seres humanos, e não as máqui- nas, são capazes de entender. Quando li Oakeshott, encontrei um filósofo que, contra toda a arrogância da modernidade, mostrava como a nossa imperfeição pode ser, às vezes, uma forma de salvação. O ensaio era, paradoxalmente, uma lição de humildade e uma apologia da grandeza humana. Eastwood, aos 86 anos, tradu- ziu essas imagens. (João Pereira Coutinho. Folha de S.Paulo, 29.11.2016. Adaptado) 247. (VUNESP – 2021) Considere os trechos do texto. y Ou o gesto revelou uma imprudência criminosa, sobretudo quando existiam opções mais sensatas? (2º parágrafo) y ... mesmo que os ensinamentos da prática não possam ser apresentados com rigor cartesiano. (6º parágrafo) y ... contra toda a arrogância da modernidade, mostrava como a nossa imperfeição pode ser, às vezes, uma forma de salva- ção. (último parágrafo) As expressões destacadas apresentam, correta e respectiva- mente, as circunstâncias adverbiais de: a) Afirmação; modo; dúvida. b) Afirmação; finalidade; tempo. c) Afirmação; modo; tempo. d) Intensidade; finalidade; dúvida. e) Intensidade; modo; tempo. 248. (VUNESP – 2021) Considere os trechos do texto. y ... o conhecimento humano depende sempre de um conhe- cimento técnico e prático, mesmo que os ensinamentos da prática não possam ser apresentados com rigor cartesiano. (6º parágrafo) y ... uma sabedoria que não se encontra em nenhum livro já que a experiência humana não é uma equação matemática. (8º parágrafo) As expressões destacadas apresentam, correta e respectiva- mente, as ideias de: a) Concessão e de causa, exemplificadas, também respectiva- mente, pelas frases: Realizou bem a tarefa, embora fosse desatento. / Não fez os doces, pois faltavam os ovos. b) Concessão e de causa, exemplificadas, também respectiva- mente, pelas frases: Poderemos mudar assim que a reforma esteja finalizada. / Ofendeu-se porque foi repreendido em público. c) Concessão e de consequência, exemplificadas, também res- pectivamente, pelas frases: Veio visitá-la ainda que fosse tarde da noite. / Foram tantos os aplausos que o artista ficou emocionado. d) Condição e de tempo, exemplificadas, também respectiva- mente, pelas frases: Caso a empresa vá à falência, haverá desemprego. / Logo que a noiva chegou, o padre iniciou a cerimônia. e) Condição e de tempo, exemplificadas, também respectiva- mente, pelas frases: Como as árvores não foram podadas, os frutos foram escassos. / Antes que pegasse a estrada, fez a revisão do caminhão. 249. (VUNESP – 2021) Atendendo ao emprego e à colocação dos pronomes determinados pela norma-padrão, a expressão des- tacada pode ser substituída pela expressão entre parênteses na alternativa: a) Para algumas pessoas, Sully deveria pousar o avião em LaGuardia ou Teterboro. (deveria pousá-lo) b) O filme de Eastwood motivou o jornalista a reler um ensaio filosófico que o marcou. (motivou-lhe) c) Oakeshott está entre os filósofos que estudaram tendên- cias intelectuais do Renascimento. (estudaram-nas) d) O pouso do avião sobre o rio Hudson salvou 155 passagei- ros. (salvou-lhes) e) Para os investigadores, o gesto do piloto provavelmente configurava imprudência criminosa. (configurava-a) 250. (VUNESP – 2021) Leia os trechos do texto. Clint Eastwood revisitou a lenda para contar o que aconte- ceu depois do milagre: uma séria investigação às competências do capitão Sully Sullenberger. (2º parágrafo) Por “racionalismo”, entenda-se: uma crença na razão dos homens como guia único, supremo, da conduta humana. (4º parágrafo) Os dois-pontos foram empregados nesses trechos, respectiva- mente, para inserir no texto: a) A ressalva de que a história real foi adaptada para o cinema; uma crítica à postura racionalista e conservadora. b) As consequências advindas da atitude ousada de Sullen- berger; a retificação de informação presente na frase. c) O evento posterior ao pouso de emergência realizado por Sullenberger; a definição de um termo já mencionado no texto. d) O parecer do jornalista sobre o pouso no rio Hudson; a explicação filosófica do que significa racionalismo. e) O tema central do filme de Clint Eastwood; a reprodução literal de trecho da obra de Oakeshott. 251. (VUNESP – 2021) Assinale a alternativa redigida em con- formidade com a regência verbal e nominal determinada pela norma-padrão. a) Em 2009, Sully, em que era um piloto até então desconheci- do, tornou-se lenda nacional. b) Clint Eastwood propôs-se para recontar em seu filme a façanha realizada por Sullenberger. c) Confiante na experiência de que era dotado por ser piloto há tempos, Sully optou por pousar no rio Hudson. d) Os responsáveis pela investigação deram ênfase pela possi- blidade de o piloto pousar em outros aeroportos. e) Ninguém contestava com a coragem mostrada por Sully para salvar os passageiros. 252. (VUNESP – 2021) O sinal indicativo de crase está correta- mente empregado na alternativa: a) Graças à uma manobra muito arriscada, 155 pessoas foram salvas. b) Sully preferiu confiar em sua vivência à seguir o manual de instruções. c) A investigação do caso levou à várias suposições, entre elas, se Sully havia sido irresponsável. d) Clint Eastwood não se manteve insensível à enorme ousa- dia de Sullenberger. e) A princípio, a desconfiança na sua habilidade como piloto foi desfavorável à Sullenberger. 253. (VUNESP – 2021) Com base no conteúdo do texto, é correto concluir que: a) Os racionalistas consideram que o conhecimento técnico e sobretudo o saber que é produto da experiência são apren- didos em livros e manuais. b) O jornalista aprova a genialidade das manobras executadas por Sullenberger, porém reconhece a arrogância do piloto em não admitir erros. c) Os momentos críticos do voo levaram Sully e seu copi- loto a basearem suas decisões na intuição e na vivência profissional. d) Oakeshott enaltece a grandeza humana ao afirmar que, apesar de sermos seres imperfeitos, somos inteligentes e intuitivos. e) O filósofo defende que o aprendizado decorrente das expe- riências cotidianas seria impossível sem estudos acadêmi- cos rigorosos. 254. (VUNESP – 2021) De acordo com as ideias do texto, as máquinas: a) Têm comprovado, diferentemente dos seres humanos, que não são falíveis. b) Estão programadas acuradamente para resolver obstáculos inesperados. c) Produzem bens materiais de forma mais rápida e eficiente que as pessoas. d) São inapropriadas para atuar em situações permanente- mente monitoradas. e) Podem ser menos confiáveis que os humanos para solucio- nar problemas. Leia o texto, para responder às questões 255 a 263. É conceito da moda. Usam em encontros motivadores. Na Física, é a volta à forma original após uma deformação. O termo se origina da capacidade de ricochetear, de saltar nova- mente. Por extensão, usamos para falar de quem sofre pres- são e consegue manter seus objetivos. Uma pessoa resiliente ideal teria três camadas. Na primei- ra, suporta: recebe o golpe sem desabar. Ouve a crítica e não “desaba”, vive a frustração sem descontrole, experiencia a dor e continua de pé. A primeira etapa da resiliência é administrar o golpe, o revés, o erro, a decepção. O tipo ideal que estamos tratando sabe a extensão da dor, mas se considera (ou é de fato) mais forte do que as ondas das adversidades. O segundo estágio é a recuperação/aprendizagem. Com- binam-se os dois conceitos. Sinto o golpe, não desmonto (fase um) e ainda recupero a posição anterior ao golpe com o acrés- cimo de algo novo. Toda dor contém sua lição. Ninguém duvida disso. O resiliente consegue aprender com o golpe sentido. O terceiro momento do modelo perfeito é a ressignificação da estratégia e da consciência a partir do aprendizado. O tipo aqui descrito nunca se vitimiza, mesmo se for a vítima. Não existe lamúria ou sofrimento para omundo. A dor existe, foi sentida, houve reação com aprendizado e dele surgiu um novo ser, mais forte e mais sábio. É bom descrever tipos perfeitos. Quase sempre são inexis- tentes. São como a biografia de santos medievais: sem falha, diamantes sem jaça; modelos e, como tal, inatingíveis. Existe um propósito didático de mostrar a perfeição para nós que chafurdamos no lodo da existência banal. Todos temos graus variados de resiliência diante da vida. Ninguém é o tipo ideal. Uma coisa não invalida a outra. Como narrativa de santos, o modelo perfeito serve como para indicar o ponto no qual não me encontro, porém devo reagir para almejá-lo. Sempre é bom ser resiliente e todos os palestrantes e livros têm razão: sem resiliência em algum grau, épico ou homeopático, é impossível enfrentar o mundo. O conto extraordinário de Kafka, Um Artista da Fome, fala de um homem com extrema resiliência para aguentar jejuns prolongados. Era um herói! Ao final, emitiu a verdade sur- preendente. Ele não era um homem de vontade férrea, apenas nunca havia encontrado um prato que… o seduzisse realmen- te. Seu paladar nunca fora tentado. Creio ser a receita geral da resiliência: a serenidade diante das coisas que, na verdade, não nos atingiram. Esperança ajuda sempre. (Leandro Karnal. Os heróis da resiliência. Disponível em: https://cultura.estadao.com.br. Acesso em 20.01.2021. Adaptado) 255. (VUNESP – 2021) Observe os trechos destacados nas passa- gens seguintes. Na primeira, suporta: recebe o golpe sem desabar. (2º parágrafo) O resiliente consegue aprender com o golpe sentido. (3º parágrafo) Esses trechos expressam, nos contextos em que se encontram, as noções, respectivamente, de: a) Tempo e conformidade. b) Modo e causa. c) Causa e companhia. d) Posição e condição. e) Modo e tempo. 256. (VUNESP – 2021) Observe a relação de sentido estabelecida pela conjunção “e” entre os enunciados da passagem – Ouve a crítica e não “desaba”. Essa mesma relação de sentido está pre- sente em: a) … experiencia a dor e continua de pé… b) Sempre é bom ser resiliente e todos os palestrantes e livros têm razão… c) São […] modelos e, como tal, inatingíveis. d) … não desmonto (fase um) e ainda recupero a posição ante- rior ao golpe… e) O terceiro momento do modelo perfeito é a ressignificação da estratégia e da consciência… 257. (VUNESP – 2021) Assinale a alternativa em que o pronome destacado pode ser colocado antes ou depois do verbo, segundo a norma-padrão. a) Combinam-se os dois conceitos. b) …serve como para indicar o ponto no qual não me encontro. c) … nunca havia encontrado um prato que… o seduzisse realmente. d) O tipo aqui descrito nunca se vitimiza… e) … sabe a extensão da dor, mas se considera (ou é de fato) mais forte… 258. (VUNESP – 2021) É correto afirmar que as palavras desta- cadas nas passagens – … sem falha, diamantes sem jaça… (5º parágrafo) / Ele não era um homem de vontade férrea… (último parágrafo) – têm sinônimos adequados, respectivamente, em: a) perfeição e desumana. b) valor e inflexível. c) pureza e cruel. d) mácula e inquebrantável. e) defeito e falível. 259. (VUNESP – 2021) Observe o emprego dos parênteses e dos dois-pontos nas passagens. O tipo ideal que estamos tratando sabe a extensão da dor, mas se considera (ou é de fato) mais forte do que as ondas das adversidades. Sempre é bom ser resiliente e todos os palestrantes e livros têm razão: sem resiliência em algum grau, épico ou homeopá- tico, é impossível enfrentar o mundo. É correto afirmar que: a) Os parênteses isolam um comentário que reduz o sentido da afirmação anterior; os dois-pontos introduzem um esclare- cimento genérico acerca da afirmação anterior. b) Os parênteses isolam um comentário que se põe como alter- nativa a uma afirmação anterior; os dois-pontos introdu- zem um comentário que reforça a afirmação anterior. c) Os parênteses isolam um comentário que reitera uma afir- mação anterior; os dois-pontos introduzem um comentário que retifica uma afirmação anterior. d) Tanto os parênteses quanto os dois-pontos introdu- zem comentários que ratificam o sentido das afirmações anteriores. e) Tanto os parênteses quanto os dois-pontos introduzem comentários com intuito de levar o leitor a discordar do ponto de vista do autor. 260. (VUNESP – 2021) Com as modificações feitas, as passagens – Não existe lamúria ou sofrimento para o mundo. A dor existe, foi sentida, houve reação com aprendizado… –, estão de acordo com a norma-padrão de concordância verbal em: a) Não se registra lamúrias ou sofrimento para o mun- do. Há dores, foram sentidas, aconteceu reações com aprendizado… b) Não há lamúrias ou sofrimento para o mundo. As dores existem, sentiram-se, houve reações com aprendizado… c) Não houve lamúrias ou sofrimento para o mundo. Hou- veram dores, foram sentidas, aconteceu reações com aprendizado… d) Não se registra lamúrias ou sofrimento para o mundo. Está aí as dores, sentiu-se, aconteceram reações com aprendizado… e) Não haviam lamúrias ou sofrimento para o mundo. Existia dores, eram sentidas, houveram reações com aprendizado… 261. (VUNESP – 2021) É correto afirmar que, no texto, a descrição da pessoa resiliente: a) Retrata um ser em desenvolvimento, que deve vencer as resistências que ele próprio se impôs. b) Representa o que cada um de nós é na realidade, apesar da impossibilidade de lutar para vencer as adversidades. c) Cria a imagem de um ser que atingiu a perfeição, graças à dedicação aos ensinamentos de livros e palestras. d) Simboliza todos os que querem abandonar uma vida banal para dedicar-se a vencer na vida. e) Projeta um tipo idealizado, dotado de qualidades a serem buscadas no enfrentamento da realidade. 262. (VUNESP – 2021) No último parágrafo, o episódio do conto de Kafka é usado pelo autor como: a) Ilustração bem-humorada, para expressar ponto de vista que desconstrói o tipo resiliente ideal. b) Interpretação do conceito da Física quando aplicado a situações concretas, independentemente de idealizações. c) Exemplo das qualidades do homem resiliente, capaz de não se deixar abater diante da fome. d) Relato motivador para o leitor, incitando-o a buscar forças para vencer as tentações a que é submetido. e) Modelo de comportamento a ser adotado ante as dificulda- des que se interpõem no caminho. 263. (VUNESP – 2021) Os conceitos que caracterizam adequada- mente as três camadas da pessoa resiliente, como descritas nos parágrafos 2º, 3º e 4º, são, respectivamente, a) coerência, dedicação com mérito, desdobramento. b) resistência, restabelecimento com conhecimento, revitalização. c) consciência, restauração com excelência, abnegação. d) persistência, resgate com fortalecimento, desprendimento. e) consistência, reação com sabedoria, recuperação. Leia o texto, para responder às questões 264 a 268. Será uma boa ideia ter armas que definem seus alvos e dis- param os gatilhos automaticamente? Um robô capaz de sele- cionar contratados em uma empresa seria confiável? Como garantir que a tecnologia faça bem ao ser humano? Essas são algumas perguntas presentes no debate ético em torno da IA (inteligência artificial). O crescimento da área é acelerado e muitas vezes incorre em aplicações questionáveis. Diversos países correm para dominar a tecnologia visan- do benefícios comerciais e militares. Para isso, criam políticas nacionais a fim de fomentar a pesquisa e a criação de empre- sas especializadas na área. EUA, China e União Europeia são destaques nesse mundo. O caso chinês é o mais emblemático, com startups sendo incentivadas a desenvolver sistemas sofisticados de reconhe- cimento facial. O governo usa a tecnologia para rastrear algu- mas minorias, como os uigures, população majoritariamente muçulmana. Câmeras nas ruas e aplicativos nos celulares monitoram os passos dos cidadãos. A justificativa chinesa é pautada na segurança nacional: o objetivo é coibir ataques extremistas. O sistema de vigilância já foi vendido a governosna África, como o do Zimbábue. A discussão sobre ética no ocidente tenta impor limites à inteligência artificial para tentar impedir que a coisa fuja do controle. Outras ferramentas poderosas já precisaram do mes- mo tratamento. A bioética, que ajuda a estabelecer as regras para pesquisas em áreas como a genética, é frequentemente citada como exemplo a ser seguido. Uma boa forma de lidar com os riscos de grandes avanços sem impedir o progresso da ciência é por meio de consensos de especialistas, em congres- sos. Eles podem suspender alguma atividade no mundo todo por um período determinado – uma moratória – para retomar a discussão no futuro, com a tecnologia mais avançada. Essa ideia de pé no freio aparece na inteligência artificial. Um rascunho de documento da União Europeia obtido pelo site “Politico”, em janeiro, mostra que o grupo considera banir o reconhecimento facial em áreas públicas por um período de três a cinco anos. Nesse tempo, regras mais robustas devem ser criadas. (Raphael Hernandes. Inteligência artificial enfrenta questões éticas para ter evolução responsável. Disponível em: https:// temas.folha.uol.com.br. Acesso em: 25.02.2020. Adaptado) 264. (VUNESP – 2021) Assinale a alternativa em que a constru- ção entre colchetes substitui a original, de acordo com a nor- ma-padrão de emprego e colocação do pronome. a) O governo usa a tecnologia para rastrear algumas minorias [lhes rastrear] b) … ter armas que definem seus alvos [definem-nos] c) … armas que definem seus alvos e disparam os gatilhos [disparam-nos] d) … criam políticas nacionais [criam-as] e) …para retomar a discussão no futuro [retomar-lhe] 265. (VUNESP – 2021) A relação de sentido que há entre as pala- vras “majoritário” e “minoritário” está presente também entre: a) Ético e principiológico. b) Fomentar e incitar. c) Coibir e consentir. d) Incentivo e motivação. e) Robustas e alentadas. 266. (VUNESP – 2021) Assinale a alternativa em que o enuncia- do entre colchetes substitui a construção original, com senti- do compatível e de acordo com a norma-padrão de regência verbal. a) Será boa ideia ter armas … [apropriar-se de armas] b) impor limites [instituir por limites] c) retomar a discussão [resgatar da discussão] d) impedir o progresso [obstaculizar ao progresso] e) monitoram os passos [controlam aos passos] 267. (VUNESP – 2021) No conjunto de argumentos do texto, as referências às aplicações da IA na China são apresentadas como: a) Dados objetivos que explicam a importância da IA para o progresso das nações. b) Ações do poder público para garantir a liberdade de ir e vir dos cidadãos. c) Exemplos que justificam a necessidade de debates éticos sobre essa tecnologia. d) Medidas efetivas de relações comerciais entre os países por meio da IA. e) Casos bem-sucedidos de integração de ações, para debates em congressos. 268. (VUNESP – 2021) A associação, no texto, entre o uso da IA e a bioética está fundamentada na ideia de: a) Expansão de pesquisas, na expectativa de novas aplicações. b) Troca de experiências, com perspectiva de compartilha- mento de dados. c) Limitação de controle estatal, garantindo a independência da pesquisa. d) Verificação das bases científicas da IA, como medida de segurança. e) Restrição de atividades, com objetivo de revisão e regramento. Leia o texto para responder às questões 269 a 272. Numa cidade grande, a gente se sente pequeno. Numa cidade pequena, a gente se sente grande. Será mesmo assim? No interior é tudo mais calmo e pacato, e as pessoas só escu- tam músicas do estilo sertanejo? Existem inúmeras vantagens e desvantagens de viver no interior, mas tudo depende do esti- lo de vida e do objetivo de cada um. Os interioranos são mais apegados, mais solidários e mais simpáticos. Talvez seja assim pela facilidade de todos se conhecerem ou terem algum conhecido em comum. Isso aca- ba deixando-os mais atenciosos uns com os outros. Nas cida- des grandes, você só vê os habitantes andando pelas ruas com fones de ouvido, sempre apressados, indiferentes, e sem olha- rem uns para os outros. Se uma pessoa vai comprar um bilhete do metrô, a atendente vende o bilhete, mas é capaz que não fale nem um “bom dia”. Se alguém precisa de uma informação, as pessoas têm receio de ajudar esse alguém. (Diego Carza. Vida no interior. http://apezinho.com.br, 08.07.2014. Adaptado) 269. (VUNESP – 2021) No trecho – Se alguém precisa de uma informação, as pessoas têm receio de ajudar esse alguém. – a palavra em destaque, no contexto em que se encontra, pode ser substituída por: a) Vergonha. b) Medo. c) Necessidade. d) Tristeza. e) Raiva. 270. (VUNESP – 2021) No 2º parágrafo, duas palavras com senti- dos que se opõem são: a) Interioranos – facilidade. b) Solidários – indiferentes. c) Ruas – metrô. d) Comprar – ajudar. e) Atendente – pessoas. 271. (VUNESP – 2021) Assinale a alternativa em que a pontuação da frase reescrita a partir do texto está correta. a) A vida interiorana, é bem mais calma, e tem também suas desvantagens. b) O estilo, sertanejo das músicas, caiu no gosto dos interioranos. c) A vantagem de viver no interior é, que as pessoas, são mais atenciosas. d) Na cidade pequena, se a pessoa anda na rua, todos a cumprimentam. e) A atendente do metrô, vende bilhete, e seu “bom dia” nunca acontece. 272. (VUNESP – 2021) Para o autor do texto, a) os fones de ouvido são uma exclusividade de pessoas que vivem nas grandes cidades. b) a tranquilidade das cidades pequenas está acabando aos poucos. c) as pessoas de cidades pequenas se acham mais importan- tes que as outras. d) as pessoas das cidades grandes acabam tendo menos con- tato entre si. e) a falta de educação nas cidades grandes é algo comum e atrapalha a prestação de serviço. Leia o texto para responder às questões 273 a 275. A cidade turística de Serra Negra, no interior de São Paulo, fica a cerca de 140 km da capital, e integra o chamado Circuito das Águas Paulista, um conjunto de nove municípios na região da Serra da Mantiqueira conhecidos pela qualidade de suas águas. Por decisão da Secretaria de Turismo da cidade, o funk foi vetado nos blocos de rua do Carnaval 2020. A proibição do gênero consta em uma cláusula inserida no contrato dos músi- cos que participam das folias da cidade – o repertório precisa ser acordado com a prefeitura. De acordo com a Secretaria de Turismo de Serra Negra, a proibição tem como objetivo “retomar o Carnaval família”. Segundo Cesar Augusto Bordoni, Secretário do Turismo, o funk musical está associado ao início de confusões, que colo- cam em risco a segurança da população local e também dos turistas que visitam a cidade. (Cesar Gaglioni. A cidade do interior paulista que proibiu o funk no Carnaval. www.nexojornal.com.br, 24.02.2020. Adaptado) 273. (VUNESP – 2021) No trecho – … o repertório precisa ser acordado com a prefeitura. –, a palavra em destaque tem como sinônimo, no contexto em que se encontra: a) buscado. b) despertado. c) combinado. d) ensaiado. e) transmitido. 274. (VUNESP – 2021) Segundo a notícia, na cidade de Serra Negra: a) Há um volume ainda maior de visitantes durante o Carnaval do que em outras épocas. b) O funk é associado a um Carnaval que não representa os valores familiares. c) A prefeitura vai multar qualquer cidadão que tocar funk durante o Carnaval. d) As marchinhas tradicionais garantem que não haverá con- fusões no Carnaval da cidade. e) A cidade quer se diferenciar das outras cidades no Carnaval ao proibir um gênero musical. 275. (VUNESP – 2021) A frase – Alguns estilos de música _____ ser mais tocados no Carnaval de Serra Negra, entretanto, qual- quer expressão do estilo funk foi ______. – é completada, correta e respectivamente, por: a) costumam … proibidos b) costuma … proibido c) costumam … proibida d) costuma… proibida e) costumam … proibido Leia o texto, para responder às questões 276 e 277. Nos anos 30, milhões de americanos foram atingidos pelos efeitoscalamitosos da Grande Depressão – e não foi diferente com Napoleon Hill (1883-1970). Empreendedor que saltava de galho em galho, e naquela altura tentava a sorte como escritor, ele sobrevivia do socorro financeiro da família da esposa – isso, até o divórcio arrastá-lo ao fundo do poço. Mas Hill encontrou uma forma de dar a volta por cima: se ele não podia lutar contra a ruína econômica, por que não lucrar com ela? Com base em seu próprio desalento, escreveu o que viria a ser seu maior sucesso, Quem Pensa Enriquece (1937). Hoje com 120 milhões de cópias vendidas, a obra foi pioneira em explorar uma premissa básica do aconselhamento motivacional: com determinação e pensamentos positivos, qualquer um pode vencer na vida. Que a literatura de Hill tenha conservado seu apelo ao lon- go das décadas não chega a ser surpresa. Ele foi, afinal, um dos inventores da autoajuda moderna. Não deixa de ser uma ironia, contudo, seu súbito empoderamento no Brasil da pan- demia, da crise econômica e da polarização tóxica. Mais Esper- to que o Diabo, livro que o americano fez em 1938 e ganhou edição no Brasil em 2014, atropelou o mercado editorial no ano passado. Isso mesmo: a obra de autoajuda dos anos 30 foi o livro mais vendido do país em 2020, com 234 000 cópias comercializadas. A ascensão do título coroou um movimento que se delinea- va desde 2019, quando o líder do ranking foi Como Fazer Ami- gos e Influenciar Pessoas (1936), de Dale Carnegie (1888-1955) – outro autor que fez fama à sombra da Grande Depressão. “Vivemos um período de medo, o que aumentou a busca por livros de superação”, diz o editor Marcial Conte Jr. Inebriado pela obra de Hill, Conte Jr. largou o ramo farmacêutico para se dedicar ao editorial e, junto de outros empresários, criou a Citadel, casa de Mais Esperto que o Diabo. Hill escreveu a obra em 1938, na esteira de Quem Pensa Enriquece. O livro, contudo, foi engavetado por veto de dona Annie Lou, última das cinco esposas do autor, por questões religiosas. Além da menção ao dito-cujo no título, o manual é todo construído em torno de uma fictícia entrevista entre o autor e o diabo – que exige ser chamado de “Sua Majestade”. Hill usa a metáfora demoníaca para denunciar os pensamen- tos negativos como fonte insidiosa de toda infelicidade. Essa pérola só seria publicada pela primeira vez nos Estados Unidos em 2011. (Raquel Carneiro, O pai da autoajuda. Veja, 27-01-2021) 276. (VUNESP – 2021) As expressões desalento (Com base em seu próprio desalento…) e ascensão (A ascensão do título coroou um movimento…) têm antônimos, correta e respectiva- mente, em: a) desconfiança e descida. b) contentamento e contenção. c) ânimo e declínio. d) esperança e escalada. e) indefinição e queda. 277. (VUNESP – 2021) Tratando de um livro escrito em 1938, a matéria de Veja destaca: a) A necessidade de superar obstáculos nos momentos de dificuldade e a falta de obras de autoajuda no Brasil. b) A reapropriação, hoje, de um tema que desperta interesse por estar associado a períodos de crise. c) A relação entre a obra de Dale Carnegie e os eventos que antecederam a Grande Depressão nos Estados Unidos. d) O sucesso editorial, nos dias atuais, de Quem Pensa Enri- quece, graças à reedição pela Citadel. e) O empreendimento editorial mais bem sucedido de 2020 e sua relação com os insucessos do mercado livreiro. 278. (VUNESP – 2021) Certa vez estive presente numa reunião em Brasília _____ se analisava decisão cogitada pelo governo federal. Surgiu uma dúvida jurídica e quem conduzia ___ reunião disse que recorreria ___ “turma do depende”, referindo-se ___ assessoria jurídica disponível. Um de seus membros veio reunião e a dúvi- da existente foi-lhe apresentada. Começou responder dizen- do: “Depende...”. E veio uma gargalhada geral. A razão foi-lhe explicada. (Roberto Macedo, “Quanto crescerá o PIB em 2020? Depen- de...”. https://opiniao.estadao.com.br. 20.02.2020. Adaptado) Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas dos enun- ciados devem ser preenchidas, respectivamente, com: a) que ... a ... à ... a ... à ... a b) onde ... à ... à ... à ... à ... a c) em que ... a ... a ... à ... a ... à d) aonde ... à ... à ... a ... à ... à e) na qual ... a ... à ... à ... à ... a 279. (VUNESP – 2021) Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase foi empregado segundo a norma-padrão da língua. a) Muitos acabam se entregando à vida de criminalidade por falta de opção. b) Muitos acabam conhecendo à vida de criminalidade por fal- ta de opção. c) Muitos acabam experimentando à vida de criminalidade por falta de opção. d) Muitos acabam cultivando à vida de criminalidade por falta de opção. e) Muitos acabam prolongando à vida de criminalidade por falta de opção. 280. (VUNESP – 2021) Leia o texto, para responder à questão. A máxima da teoria ética da responsabilidade apregoa que somos responsáveis por aquilo que fazemos e reza: “Aja para atingir fins universalistas”. Em vez de aplicar ordenamentos previamente estabelecidos, os agentes priorizam as conse- quências das decisões e ações. Realizam assim uma análise situacional: avaliam os efeitos previsíveis que uma ação pro- duz; planejam obter resultados positivos para si e para os demais agentes que interagem consigo sem ferir os interesses alheios; e, por fim, ampliam o leque das escolhas quando pre- conizam: “dos males, o menor” ou quando visam “fazer mais bem ao maior número de pessoas. (Robert Henry Srour. Ética empresarial) Assinale a alternativa que reescreve livremente a passagem do texto, obedecendo à norma-padrão de concordância. a) Planejam-se obter resultados positivos para si e para os demais. b) Avaliam-se os efeitos previsíveis que uma ação produz. c) Devem haver constantes avaliações dos efeitos previsíveis que uma ação produz. d) É realizado uma análise situacional para os interesses alheios não ser feridos. e) Precisa ser priorizado as consequências das decisões e ações. GABARITO 1 B 13 E 2 B 14 B 3 B 15 C 4 D 16 A 5 C 17 B 6 C 18 C 7 D 19 A 8 A 20 D 9 B 21 C 10 A 22 B 11 E 23 D 12 C 24 A 25 E 77 D 26 D 78 E 27 D 79 D 28 E 80 D 29 D 81 B 30 E 82 E 31 B 83 A 32 D 84 C 33 C 85 D 34 E 86 C 35 C 87 A 36 A 88 E 37 A 89 B 38 D 90 D 39 E 91 B 40 B 92 C 41 C 93 B 42 E 94 E 43 E 95 C 44 A 96 A 45 A 97 B 46 E 98 B 47 D 99 B 48 C 100 A 49 E 101 C 50 A 102 D 51 D 103 A 52 E 104 E 53 B 105 B 54 D 106 A 55 C 107 D 56 B 108 E 57 B 109 D 58 B 110 A 59 D 111 C 60 C 112 D 61 E 113 D 62 E 114 E 63 C 115 B 64 E 116 D 65 A 117 B 66 D 118 A 67 E 119 E 68 A 120 C 69 B 121 C 70 A 122 D 71 E 123 C 72 C 124 D 73 A 125 B 74 C 126 C 75 C 127 D 76 A 128 A 129 B 181 E 130 A 182 B 131 B 183 E 132 A 184 A 133 E 185 E 134 B 186 E 135 A 187 E 136 C 188 E 137 C 189 A 138 E 190 B 139 C 191 C 140 E 192 E 141 E 193 D 142 E 194 D 143 B 195 E 144 C 196 A 145 D 197 C 146 C 198 E 147 B 199 C 148 E 200 B 149 C 201 D 150 E 202 B 151 C 203 D 152 A 204 D 153 E 205 E 154 D 206 A 155 A 207 C 156 D 208 B 157 C 209 C 158 E 210 A 159 B 211 C 160 A 212 A 161 D 213 D 162 D 214 D 163 B 215 B 164 A 216 B 165 E 217 B 166 C 218 C 167 A 219 D 168 A 220 B 169 B 221 B 170 D 222 C 171 B 223 A 172 D 224 B 173 B 225 B 174 E 226 C 175 D 227 E 176 B 228 C 177 D 229 D 178 A 230 E 179 A 231 A 180 B 232 D 233 E 257 E 234 C 258 D 235 B 259 B 236 C 260 B 237 E 261 E 238 B 262 A 239 A 263 B 240 D 264 C 241 C 265 C 242 B 266 A 243 A 267 C 244 E 268 E 245 C 269 B 246 D 270 B 247 E 271 D 248 A 272 D 249 A 273 C 250 C 274 B 251 C 275 C 252 D 276 C 253 D 277 B 254 E 278 E 255 B 279 A 256 A 280 B NV-LV023-21-1500-QUESTOES-TJ-SP CAPA Página 1 NV-LV023-21-1500-QUESTOES-TJ-SP_MIOLOentre as orações do período – Eu disse “cliente paulista”, percebo a redundância: o paulista é sempre cliente. – mostra-se adequado ao sentido do texto. a) Eu disse cliente paulista, mas percebo a redundância, pois o paulista é sempre cliente. b) Eu disse cliente paulista, se percebo a redundância, mas o pau- lista é sempre cliente. c) Eu disse cliente paulista, porque percebo a redundância, con- tanto que o paulista seja sempre cliente. d) Eu disse cliente paulista, desde que percebi a redundância, para que o paulista seja sempre cliente. e) Eu disse cliente paulista, sem perceber a redundância, por- tanto o paulista é sempre cliente. 20. (VUNESP – 2013) O sentido de marmóreo (adjetivo) equi- vale ao da expressão de mármore. Assinale a alternativa contendo as expressões com sentidos equivalentes, respec- tivamente, aos das palavras ígneo e pétreo. a) De corda; de plástico. b) De fogo; de madeira. c) De madeira; de pedra. d) De fogo; de pedra. e) De plástico; de cinza. 21. (VUNESP – 2013) Assinale a alternativa em que a oração destacada expressa finalidade, em relação à outra que com- põe o período. a) Se deixou de bajular os príncipes e princesas do século 19, passou a servir reis e rainhas do 20... b) Pensa o garçom, antes de conduzi-lo à última mesa do restaurante... c) Você é que foi ao restaurante para homenageá-lo. d) ... nenhum emblema preencherá o vazio que carregas no peito – ... e) O garçom boceja, tira um fiapo do ombro... 22. (VUNESP – 2013) Para responder à questão considere a seguinte passagem: Sem querer estereotipar, mas já estereotipando: trata-se de um ser cujas interações sociais terminam, 99% das vezes, diante da pergunta “débito ou crédito?”. Nessa passagem, a palavra cujas tem sentido de a) lugar, referindo-se ao ambiente em que ocorre a pergunta mencionada. b) posse, referindo-se às interações sociais do paulista. c) dúvida, pois a decisão entre débito ou crédito ainda não foi tomada. d) tempo, referindo-se ao momento em que terminam as interações sociais. e) condição em que se deve dar a transação financeira mencionada 23. (VUNESP – 2013) No primeiro parágrafo, para reforçar a ideia que quer transmitir, o autor se expressa por meio de uma incoerência. Assinale a alternativa com a passagem que demonstra essa afirmação. a) .... encostado à parede, marmóreo e impassível... b) ... o garçom boceja, tira um fiapo do ombro... c) .... o cliente paulista acena, assovia, agita os braços... d) ... o garçom carioca o ignora com redobrada atenção. e) .... aí estão eles, a bailar seu diabólico “pas de deux”... 24. (VUNESP – 2013) É correto afirmar que, no primeiro pará- grafo, o autor traça um contraste entre as posturas do cliente e do garçom, contrapondo a a) agitação insistente do primeiro à estaticidade do segundo. b) informalidade do primeiro ao profissionalismo impassível do segundo. c) falta de polidez do primeiro à eficiência do segundo. d) negligência do primeiro à falta de educação do segundo. e) grosseria do primeiro ao cavalheirismo nobre do segundo. 25. (VUNESP – 2013) Infere-se, da exposição de ideias, que o autor compõe retratos bem-humorados de dois tipos, a) apoiando as atitudes de ambos, cujas qualidades morais destaca. b) prestigiando o garçom, cuja atitude classifica de inadequa- da, em diversas passagens. c) identificando-se com as atitudes do cliente, apesar de expressar antipatia por aquele. d) tomando partido do garçom, pois, como este, o autor tam- bém é carioca. e) ironizando os comportamentos de ambos, embora ele tam- bém seja paulista. 26. (VUNESP – 2013) Assinale a alternativa com as palavras acentuadas segundo as regras de acentuação, respectiva- mente, de intercâmbio e antropológico. a) Distúrbio e acórdão. b) Máquina e jiló. c) Alvará e Vândalo. d) Consciência e características. e) Órgão e órfãs. 27. (VUNESP – 2013). O texto desta questão será utilizado para responder as questões a seguir. Caça aos clientes Gosto de entrar nas lojas calmamente. Passear olhando os produtos. Ultimamente, tornou-se impossível. Certos ven- dedores ficam na cola da gente! Dia desses, fui a uma loja de decoração. Uma jovem elegantíssima aproximou-se. – Já conhece nossa linha? – Ah, só estou passeando. É mentira, claro. Quem entra em uma loja tem o sonho de comprar. Falar em olhar é o mesmo que dizer: – Vê se não enche. A vendedora era do tipo insistente. Se eu dava dois pas- sos e parava diante de um móvel, corria a abrir as gavetas. – Veja o acabamento! Preste atenção no detalhe de madeira. Fugi, constrangido! Joalherias são as piores. Admiro um anelzinho na vitrine. Pode ser um ótimo presente de Natal! Entro, meio sem jeito com o ambiente em que tudo parece tão caro. – Queria saber o preço daquele anelzinho. A mocinha lança um olhar dominador: – Sente-se. – Mas... Quase me empurra na cadeira. Vai buscar o mostruário. Observo a porta, esperançoso. Poderia sair correndo, perder- -me nos corredores do shopping. Tarde demais. Ela retorna com o tesouro de Ali Babá. Mostra. O tal anelzinho é barato. Sugere uma gargantilha de safira e brincos combinando... Quando vejo, estou pagando as peças em três vezes! E roupas, então? Vendedor sabe o significado da palavra impulso. É assim: a gente bota uma roupa no provador. Res- pira fundo para a calça fechar. A barriga parece sumir. Com- pra. Em casa, o botão estoura. A camiseta sobe e o umbigo fica de fora! Portanto, tento ser cauteloso. – Só uma camisa branca. – Estamos com uma promoção em ternos. – Ah, terno eu nunca uso! Recebo de volta um olhar desconfiado. Como pode existir alguém que não veste terno? Conclui que devo estar mentin- do. Cochicha no meu ouvido: – Aproveite, está a 50%. Para pendurar no armário e não usar o terno nunca? Suas pupilas se fixam em outro cliente entrando. Ar prós- pero. Suspira. Leio em sua expressão: – Por que fui atender logo esse chato? Até em supermercados anda difícil. Estou parado dian- te dos produtos light, repleto das melhores intenções. Uma demonstradora aproxima-se com a bandejinha lotada de petiscos. – Aceita? Ainda não almocei. Tenho vontade de roubar a bandeja e fugir correndo. Respondo cortesmente: – Agradeço. Mas estou de regime. Ela sorri e se afasta. Dou dois passos, e ela reaparece na minha frente. – Aceita? – Bem... Apodero-me de quatro torradas e cubro cada uma com um sabor diferente. Rapidamente, ela indica: – Olhe, o produto é este aqui. Abarroto o carrinho justamente de todos os petiscos que havia jurado nunca mais levar à boca! Está certo. Não se pode culpar o vendedor. Mas, sincera- mente, muitas vezes parece que está aberta a temporada de caça aos clientes! Certos vendedores agarram-se a mim como carrapato. E o pior: nem me deixam comprar em paz! Em – Uma jovem elegantíssima aproximou-se. –, o termo em destaque é formado pelo adjetivo elegante cuja ideia intensifica-se pelo acréscimo do sufixo –íssimo. A ideia expressa por um adjetivo também pode ser intensifi- cada pelo emprego de prefixos, a exemplo do que ocorre em a) A casa estava muito silenciosa, o que o assustou. b) Ao assumir o cargo, a coordenadora declarou ser extrema- mente exigente. c) Ele é o mais corajoso entre os paraquedistas desta equipe. d) A cidade está superagitada devido às festas de fim de ano. e) O artista era famoso, mas vivia em condições paupérrimas. 28. (VUNESP – 2013) Considere o trecho a seguir. Recebo de volta um olhar desconfiado. Como pode existir alguém que não veste terno? (…) – Para pendurar no armário e não usar o terno nunca? Os pronomes que substituem, corretamente e de acordo com a norma-padrão, os termos em destaque são: a) ... que não lhe veste? / e não se usar nunca? b) ... que não lhe veste? / e não lhe usar nunca? c) ... que não lhe veste? / e não o usar nunca? d) ... que não o veste? / e não lhe usar nunca? e) ... que não o veste? / e não o usar nunca? 29. (VUNESP – 2013) Em – Abarroto o carrinho justamente de todos os petiscos que havia jurado nunca mais levarà boca! – o verbo levar rege a preposição a, o que exige, dependen- do da construção da frase, o emprego do sinal indicativo de crase. Tendo por base essas informações, assinale a alternativa correta quanto à crase. a) A depressão levou-o à passar dias sem sair de casa. b) Levarei à você todas as decisões que o grupo de acionistas tomar. c) O gosto por viagens levou-a à alguns sites especializados no assunto. d) Estes são clientes da empresa que o dono costuma levar à fazenda nos finais de semana. e) Ela levou o amigo à uma das praias mais bonitas do litoral norte. 30. (VUNESP – 2013) Imagens que exageram uma ideia podem servir para dar humor ao texto. É o recurso que o autor emprega em a) Está certo. Não se pode culpar o vendedor. b) É mentira, claro. Quem entra em uma loja tem o sonho de comprar. c) Sugere uma gargantilha de safira e brincos combinando... d) Dia desses, fui a uma loja de decoração. e) Tenho vontade de roubar a bandeja e fugir correndo. 31. (VUNESP – 2013) Com base nas informações do texto, é correto afirmar que a) a demonstradora do supermercado convenceu o narrador a levar os petiscos que, apesar de não conterem gordura, são proibidos para diabéticos como ele. b) o narrador procura fazer escolhas sensatas em lojas de rou- pas, pois sabe que compras por impulso já o deixaram frus- trado com os resultados. c) o vendedor da loja de roupas empolgou-se com a chegada de um novo cliente, pois tinha certeza de que este último compraria os ternos mais caros. d) a vendedora da loja de decoração era insistente e irritou o narrador por ela desconhecer as características dos produ- tos comercializados. e) o narrador aprecia passear pelas lojas de shoppings e olhar os produtos, embora frequentemente não compre nenhum produto. 32. (VUNESP – 2013) Pelo trecho – Tarde demais. Ela retorna com o tesouro de Ali Babá. (14.º parágrafo) – pode-se con- cluir corretamente que a vendedora da joalheria a) nota que o narrador é vaidoso e não resistirá a adquirir um anel para si mesmo. b) mostra ao narrador outros anéis cujo valor é semelhante ao do anel visto por ele na vitrine. c) percebe que o narrador é um homem rico e acabará adqui- rindo uma das joias mais caras da loja. d) traz, além do anel, outras peças para mostrar a ele e induzi- -lo a ampliar a compra. e) reconhece que o narrador tem bom gosto, por isso traz um mostruário com peças exclusivas e de grife. 33. (VUNESP – 2013). O texto desta questão será utilizado para responder as questões a seguir. Desde o surgimento da ideia de hipertexto, esse conceito está ligado a uma nova concepção de textualidade, na qual a informação é disposta em um ambiente no qual pode ser aces- sada de forma não linear. Isso acarreta uma textualidade que funciona por associação, e não mais por sequências fixas pre- viamente estabelecidas. Quando o cientista Vannevar Bush, na década de 40, con- cebeu a ideia de hipertexto, pensava, na verdade, na necessi- dade de substituir os métodos existentes de disponibilização e recuperação de informações ligadas especialmente à pesqui- sa acadêmica, que eram lineares, por sistemas de indexação e arquivamento que funcionassem por associação de ideias, seguindo o modelo de funcionamento da mente humana. O cientista, ao que parece, importava-se com a criação de um sis- tema que fosse como uma “máquina poética”, algo que funcio- nasse por analogia e associação, máquinas que capturassem o brilhantismo anárquico da imaginação humana. Parece não ser obra do acaso que a ideia inicial de Bush tenha sido conceituada como hipertexto 20 anos depois de seu artigo fundador, exatamente ligada à concepção de um grande sistema de textos que pudessem estar disponíveis em rede. Na década de 60, o cientista Theodor Nelson sonhava com um sistema capaz de disponibilizar um grande número de obras literárias, com a possibilidade de interconexão entre elas. Criou, então, o “Xanadu”, um projeto para disponibilizar toda a literatura do mundo, numa rede de publicação hiper- textual universal e instantânea. Funcionando como um imenso sistema de informação e arquivamento, o hipertexto deveria ser um enorme arquivo virtual. Assinale a alternativa contendo palavra do texto que é formada por prefixo. a) Máquina. b) Brilhantismo. c) Hipertexto. d) Textualidade. e) Arquivamento. 34. (VUNESP – 2013) Assinale a alternativa em que a forma verbal destacada, que substitui a original nos parágrafos indicados entre parênteses, apresenta regência de acordo com a norma- padrão. a) ... planejava também na criação de um sistema... (2.º) b) Isso ocasiona em uma textualidade que funciona por asso- ciação... (1.º) c) ... Vannevar Bush, na década de 40, idealizou pela ideia de hipertexto... (2.º) d) ... o cientista Theodor Nelson ansiava em um sistema... (3.º) e) ... o cientista Vannevar Bush [...] cogitava, na verdade, sobre a necessidade de substituir os métodos existentes...(2.º) 35. (VUNESP – 2013) Assinale a alternativa contendo frase com redação de acordo com a norma-padrão de concordância. a) Pensava na necessidade de ser substituído de imediato os métodos existentes. b) Substitui-se os métodos de recuperação de informações que se ligava especialmente à pesquisa acadêmica. c) No hipertexto, a textualidade funciona por sequências fixas que se estabeleceram previamente. d) O inventor pensava em textos que já deveria estar disponí- veis em rede. e) Era procurado por ele máquinas com as quais pudesse cap- turar o brilhantismo anárquico da imaginação humana. 36. (VUNESP – 2013) Assinale a alternativa em que a expressão entre parênteses substitui, com correção, a expressão desta- cada na frase. a) ... a informação é disposta em um ambiente no qual pode ser acessada de forma não linear. (em que) b) ... textos que pudessem estar disponíveis em rede. (cujos) c) ... recuperação de informações ligadas especialmente à pesquisa acadêmica, que eram lineares... (aonde) d) Isso acarreta uma textualidade que funciona por associa- ção... (na qual) e) ... esse conceito está ligado a uma nova concepção de tex- tualidade, na qual a informação é disposta em um ambien- te... (em cuja) 37. (VUNESP – 2013) Embora se trate de um texto predomi- nantemente informativo, é correto afirmar que o autor faz uma inferência, expressando sua opinião, ao dizer: a) O cientista, ao que parece, importava-se com a criação de um sistema que fosse como uma “máquina poética”. b) Criou, então, o “Xanadu”, um projeto para disponibilizar toda a literatura do mundo, numa rede. c) Isso acarreta uma textualidade que funciona por associação. d) A informação é disposta em um ambiente no qual pode ser acessada de forma não linear. e) Desde o surgimento da ideia de hipertexto, esse conceito está ligado a uma nova concepção de textualidade. 38. (VUNESP – 2011) Leia o texto para responder à questão. São Paulo recicla menos de 1% do lixo doméstico, e ques- tão chega à Justiça Com seus dois principais aterros esgotados ou próximos do esgotamento completo, São Paulo exporta, hoje, para cida- des vizinhas, a maior parte das 15 mil toneladas de lixo domés- tico produzidas diariamente na capital. Desse total, menos de 1% é devidamente reciclado. Segundo especialistas, a taxa de reciclagem poderia chegar a 30%. Mas, como resultado dessa discrepância, aterros sanitá- rios comuns estão recebendo diariamente toneladas de mate- rial que poderia ser reutilizado e que nem chega a ser triado nas insuficientes estações que preparam o material destinado à reciclagem. Estudo da ONG Instituto Pólis mostra que, infe- lizmente, sem o tratamento e a destinação corretos, 35% do lixo reciclável separado em casas e condomínios é despejado em aterros. A situação insustentável do lixo da capital chegou à Justiça. No início do ano, uma decisão de primeira instância determi- nou que a Prefeitura de São Paulo implante, no prazo máximo de um ano, coleta seletiva para toda a cidade. Além disso, tam- bém exige que a administração públicafomente a formação de cooperativas de catadores. A prefeitura resolveu contra-atacar recorrendo da decisão e afirmando que a implantação se dará até 2012. As concessio- nárias que fazem a coleta pedem prazo até 2015 para ampliar o serviço. Segundo a prefeitura, 103 toneladas de lixo reciclável são coletadas diariamente. Há hoje 16 centrais de triagem em São Paulo, mas seriam precisos 31 centros para cobrir toda a cidade. Leia o trecho. Estudo da ONG Instituto Pólis mostra que, infelizmente, sem o tratamento e a destinação corretos,… Assinale a alternativa que contém uma palavra formada pelo mesmo processo do termo destacado. a) infiel. b) democracia. c) lobisomem. d) ilegalidade. e) cidadania. 39. (VUNESP – 2011) Assinale a alternativa que apresenta um vocábulo que substitui, sem alteração de sentido, o termo destacado em – ... São Paulo exporta, hoje, para cidades vizi- nhas... – a) outrora b) principalmente c) logo depois d) sempre e) atualmente 40. (VUNESP – 2011) Assinale a alternativa que completa, cor- reta e respectivamente, as lacunas das frases. ___________ situações insustentáveis do lixo na capital. Esse problema chega _____________ autoridades que deverão tomar ______________ providências cabíveis. a) As … as … as b) Há … às … as c) Há … as … às d) Às … as … às e) As … hás … as 41. (VUNESP – 2011) Assinale a alternativa correta quanto ao uso do acento indicativo da crase. a) Os catadores andam à pé e coletam lixo reciclável pelas ruas da cidade. b) O lixo reciclável é destinado à aterros sanitários em municí- pios vizinhos. c) Os especialistas estão à procura de soluções para o trata- mento do lixo. d) A prefeitura tem muito à fazer antes de implantar a coleta seletiva do lixo. e) A notícia do lixo em São Paulo chegou à Vossa Excelência pelo jornal. 42. (VUNESP – 2011) Assinale a alternativa que completa, cor- reta e respectivamente, as lacunas do trecho. ___________103 toneladas de lixo reciclável diariamente. ___________16 centrais de triagem em São Paulo... a) Coleta-se … Têm-se b) Coleta-se … Hoje tem c) Coletam-se … Existe d) Coleta-se … São e) Coletam-se … Hoje existem 43. (VUNESP – 2011) Assinale a alternativa em que a concor- dância verbal está correta. a) Haviam cooperativas de catadores na cidade de São Paulo. b) O lixo de casas e condomínios vão para aterros. c) O tratamento e a destinação corretos do lixo evitaria que 35% deles fosse despejado em aterros. d) Fazem dois anos que a prefeitura adia a questão do lixo. e) Somos nós quem paga a conta pelo descaso com a coleta de lixo. 44. (VUNESP – 2011) Leia as afirmações. I A questão do lixo é um problema que envolve tanto a prefei- tura de São Paulo quanto as concessionárias responsáveis pela coleta e cooperativas de catadores. II A prefeitura de São Paulo recorreu da decisão da Justiça por não ser capaz de realizar a coleta seletiva de lixo sem o apoio da própria Justiça. III O Instituto Pólis é responsável pela triagem nas estações que preparam o material destinado à reciclagem e infor- mou que 35% do lixo reciclado é despejado em aterros. De acordo com o texto, está correto apenas o contido em a) I. b) III. c) I e II. d) I e III. e) II e III. 45. (VUNESP – 2019) O texto desta questão será utilizado para responder as questões a seguir. Saúde não é brinquedo político, diz diretor da OMS “A saúde não é um brinquedo político, ela deve ser usada para promover o bem-estar e a qualidade de vida. E isso só vai acontecer quando nos comprometermos a fazer da atenção primária à saúde a base da assistência universal.” A afirmação é do diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante a assi- natura nesta quinta (25/10/2018) de um acordo internacional em Astana, capital do Cazaquistão, em que 194 países mem- bros da OMS, incluindo o Brasil, comprometeram-se a fortale- cer a atenção primária. Chamado de “Declaração de Astana”, o acordo também comemora o 40º aniversário da histórica Declaração de Alma Alta, que exortou o mundo a fazer dos cuidados primários de saúde o pilar da cobertura universal de saúde em 1978. Ocorre que, embora nos últimos 40 anos a expectativa de vida tenha aumentado e a mortalidade infantil, caído pela metade, por exemplo, o progresso em saúde tem sido desi- gual e injusto entre países e dentro dos países. “Devemos reconhecer que não alcançamos esse objetivo [saúde para todos]. Em vez de saúde para todos, conseguimos saúde para alguns. Temos ficado muito focados em combater doenças específicas, muito focados no tratamento, em detri- mento da prevenção de doenças”, disse Ghebreyesus. Quase metade da população mundial não tem acesso a serviços essenciais de saúde e, segundo a OMS, 100 milhões de pessoas são empurradas para a pobreza a cada ano por causa de gastos catastróficos em saúde. A atenção primária à saúde pode fornecer de 80% a 90% das necessidades de saúde de uma pessoa durante sua vida. A Declaração de Astana aponta a necessidade de uma ação multissetorial que inclua tecnologia, conhecimento cien- tífico e tradicional, juntamente com profissionais de saúde bem treinados e remunerados, e participação das pessoas e da comunidade para que seja alcançada a tão sonhada saúde para todos com qualidade. Assinale a alternativa que traz, respectivamente, um substan- tivo cujo plural se faz a exemplo de “bem-estar” (termo pre- sente no 1º primeiro parágrafo); e outro substantivo, destacado em expressão do texto, com sentido de coletivo. a) Alto-falante / “Quase metade da população mundial não tem acesso...” b) Saca-rolha / “... a base da assistência universal.” c) Bomba-relógio / “... o progresso em saúde tem sido desigual...” d) Louva-a-deus / “... em detrimento da prevenção de doenças...” e) Arco-íris / “... e participação das pessoas e da comunidade...” 46. (VUNESP – 2019) Na passagem do 3º parágrafo “... que exortou o mundo a fazer dos cuidados primários de saúde o pilar da cobertura universal de saúde em 1978.”, os ter- mos destacados significam, correta e respectivamente, a) obrigou e desejo. b) amainou e suporte. c) dissuadiu e modelo. d) orientou e incremento. e) estimulou e arrimo. 47. (VUNESP – 2019) Assinale a alternativa em que a regência está em conformidade com a norma-padrão. a) Embora as nações aspirem cobertura universal de saúde, precisamos reconhecer de que ela ainda não chegou em todos os habitantes do planeta. b) Embora as nações aspirem na cobertura universal de saú- de, precisamos reconhecer de que ela ainda não chegou a todos os habitantes do planeta. c) Embora as nações aspirem pela cobertura universal de saú- de, precisamos reconhecer que ela ainda não chegou em todos os habitantes do planeta. d) Embora as nações aspirem à cobertura universal de saúde, precisamos reconhecer que ela ainda não chegou a todos os habitantes do planeta. e) Embora as nações aspirem por cobertura universal de saú- de, precisamos reconhecer que ela ainda não chegou com todos os habitantes do planeta. 48. (VUNESP – 2019) Considere os enunciados, reescritos a partir das informações textuais: A Declaração de Alma Alta e a Declaração de Astana ___________ preocupação em fortalecer a atenção primária à saúde. As ações em saúde ___________ficado muito ____________em combater doenças específicas, em detrimento da prevenção de doenças. De acordo com a Declaração de Astana, ___________ uma ação multissetorial que inclua tecnologia, conhecimento científico e tradicional. De acordo com a norma-padrão, as lacunas dos enunciados devem ser preenchidas, respectivamente, com: a) revela ... têm ... focadas ... é necessária b) revelam ... tem ... focados ... é necessário c) revelam ... têm ... focadas ... é necessária d) revela ... tem ... focado ... é necessário e) revelam ... têm ... focado ... é necessário 49. (VUNESP – 2019) Nos trechos “E isso só vai acontecer quando...” (1º parágrafo) e “... que exortou o mundo a fazer dos cuidados primáriosde saúde...” (3º parágrafo), os pro- nomes isso e que retomam, correta e respectivamente, as seguintes ideias: a) não usar a saúde como brinquedo político; Organização Mundial da Saúde. b) usar a saúde para promover o bem-estar e a qualidade de vida; Declaração de Astana. c) deixar de atentar para a saúde; Declaração de Astana. d) usar a política para promover a saúde; o 40º aniversário da Declaração de Alma Alta. e) usar a saúde para promover o bem-estar e a qualidade de vida; Declaração de Alma Alta. 50. (VUNESP – 2019) As informações do texto mostram que a atenção primária à saúde a) vive ainda enfrentamentos para se estabelecer plenamen- te, uma vez que se identificam desigualdades entre os paí- ses e, até mesmo, dentro deles. b) obteve êxito em seu propósito a partir da Declaração de Alma Alta, razão pela qual os 40 anos subsequentes a ela foram de saúde para todos os cidadãos. c) tende a ser brevemente atingida, uma vez que a Declara- ção de Astana ratifica os cuidados primários como pilar da cobertura universal de saúde. d) passou por um período de estabilização, mas vem sendo questionada recentemente com o recrudescimento de uma série de doenças específicas. e) deixou de ser atendida porque a Organização Mundial da Saúde parou de perseguir os preceitos defendidos pelas Declarações de Alma Alta e Astana. 51. (VUNESP – 2013) Assinale a alternativa cujas palavras se apresentam flexionadas de acordo com a norma-padrão. a) Os tabeliãos devem preparar o documento. b) Esses cidadões tinham autorização para portar fuzis. c) Para autenticar as certidãos, procure o cartório local. d) Ao descer e subir escadas, segure-se nos corrimãos. e) Cuidado com os degrais, que são perigosos! 52. (VUNESP – 2012). O texto desta questão será utilizado para responder as questões a seguir. Restam dúvidas sobre o crescimento verde. Primeiro, não está claro até onde pode realmente chegar uma política baseada em melhorar a eficiência sem preços adequados para o carbono, a água e (na maioria dos países pobres) a terra. É verdade que mesmo que a ameaça dos preços do carbono e da água em si faça diferença, as companhias não podem suportar ter de pagar, de repente, digamos, 40 dólares por tonelada de carbono, sem qualquer preparação. Portanto, elas começam a usar preços-sombra. Ainda assim, ninguém encontrou até agora uma maneira de quantificar adequadamente os insu- mos básicos. E sem eles a maioria das políticas de crescimento verde sempre será a segunda opção. A flexão de número do termo “preços-sombra” também ocorre com o plural de a) guarda-costa. b) reco-reco. c) guarda-noturno. d) sem-vergonha. e) célula-tronco. 53. (VUNESP – 2012) Na passagem – … e (na maioria dos paí- ses pobres) a terra. – , o uso dos parênteses indica uma informação a) comum aos termos “carbono”, “água” e “terra”. Nesse con- texto, eles poderiam ser substituídos por reticências. b) específica relacionada ao termo “terra”. Nesse contexto, eles poderiam ser substituídos por travessões. c) principalmente relativa ao termo “terra”. Nesse contexto, eles poderiam ser eliminados. d) relativa aos termos “carbono”, “água” e “terra”. Nesse con- texto, eles poderiam ser substituídos por vírgulas. e) excluída da referência ao termo “terra”. Nesse contexto, eles poderiam ser substituídos por dois pontos ou ponto e vírgula. 54. (VUNESP – 2012) Os pronomes “elas” e “eles”, em destaque no texto, referem- se, respectivamente, a a) dúvidas e preços. b) políticas de crescimento e preços adequados. c) companhias e preços do carbono e da água. d) companhias e insumos básicos. e) dúvidas e insumos básicos. 55. (VUNESP – 2012) Assinale a alternativa em que o trecho – Ainda assim, ninguém encontrou até agora uma maneira de quantificar adequadamente os insumos básicos. – está corretamente reescrito, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa. a) Ainda assim, temos certeza de que ninguém encontrou até agora uma maneira adequada para que os insumos básicos seja quantificado. b) Ainda assim, temos certeza que ninguém encontrou até agora uma maneira adequada para que os insumos básicos sejam quantificado. c) Ainda assim, temos certeza de que ninguém encontrou até agora uma maneira adequada de se quantificarem os insu- mos básicos. d) Ainda assim, temos certeza que ninguém encontrou até agora uma maneira adequada de se quantificar os insumos básicos. e) Ainda assim, temos certeza de que ninguém encontrou até agora uma maneira adequada de os insumos básicos ser quantificados. 56. (VUNESP – 2012) Assinale a alternativa em que todas as palavras apresentam mudança de sentido, se houver mudança de gênero, do feminino para o masculino. a) Estudante e rádio. b) Capital e moral. c) Mártir e diabete. d) Grama e doente. e) Escrevente e capitalista. 57. (VUNESP – 2012) A forma plural das palavras está correta na alternativa: a) Preferimos evitar males-entendidos; é melhor pacificar os ânimos. b) As reuniões ocorrem sempre às segundas-feiras pela manhã. c) A empresa foi condenada por não pagar os salário-famílias. d) Já foram publicados os decreto-leis? e) Tomamos conhecimento dos abaixos-assinados apresen- tados pelos grevistas. 58. (VUNESP – 2015) O texto desta questão será utilizado para responder as questões a seguir. O fim do direito é a paz, o meio de que se serve para con- segui-lo é a luta. Enquanto o direito estiver sujeito às ameaças da injustiça – e isso perdurará enquanto o mundo for mundo –, ele não poderá prescindir da luta. A vida do direito é a luta: luta dos povos, dos governos, das classes sociais, dos indivíduos. Todos os direitos da humanidade foram conquistados pela luta; seus princípios mais importantes tiveram de enfrentar os ataques daqueles que a ele se opunham; todo e qualquer direito, seja o direito de um povo, seja o direito do indivíduo, só se afirma por uma disposição ininterrupta para a luta. O direito não é uma simples ideia, é uma força viva. Por isso a justiça sustenta numa das mãos a balança com que pesa o direito, enquanto na outra segura a espada por meio da qual o defende. A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada, a impotência do direito. Uma completa a outra, e o verdadeiro estado de direito só pode existir quando a jus- tiça sabe brandir a espada com a mesma habilidade com que manipula a balança. O direito é um trabalho sem tréguas, não só do Poder Públi- co, mas de toda a população. A vida do direito nos oferece, num simples relance de olhos, o espetáculo de um esforço e de uma luta incessante, como o despendido na produção econô- mica e espiritual. Qualquer pessoa que se veja na contingência de ter de sustentar seu direito participa dessa tarefa de âmbito nacional e contribui para a realização da ideia do direito. É verdade que nem todos enfrentam o mesmo desafio. A vida de milhares de indivíduos desenvolve-se tranquilamente e sem obstáculos dentro dos limites fixados pelo direito. Se lhes disséssemos que o direito é a luta, não nos compreenderiam, pois só veem nele um estado de paz e de ordem. Observe os verbos destacados nas passagens – … enfrentar os ataques daqueles que a ele se opunham… / … só veem nele um estado de paz e de ordem… – e assinale a alternativa em que estão corretamente conjugados os verbos opor, ver e os demais assinalados, que seguem o mesmo padrão de conjuga- ção destes. a) Opormos resistência à liderança dele foi um erro; agora querem que revemos nossa posição. b) Se os interessados não se opuserem nem previrem razão para protelar o ato, amanhã mesmo será escolhido o síndi- co do condomínio. c) Se não se indisporem com as amigas do filho, os pais per- mitirão que elas o revejam quando ele retornar. d) Haverá problema se ele ver que houve manipulação de dados; certamente se predisporá a cancelar tudo. e) Cada vez que prever resistência dos funcionários às deci- sões do chefe, ele intervirá, antes que todos se indisponham . 59. (VUNESP – 2015) De acordo com a norma-padrão,o pro- nome destacado pode ser colocado também depois do verbo no trecho: a) Se lhes disséssemos que o direito é a luta … b) … só se afirma por uma disposição ininterrupta para a luta... c) … o meio de que se serve para consegui-lo … d) A vida do direito nos oferece … e) … segura a espada por meio da qual o defende. 60. (VUNESP – 2015) As palavras destacadas no 2º parágrafo – ininterrupta e habilidade – têm antônimos corretos, respecti- vamente, em: a) feroz e presteza. b) insistente e descaso. c) descontinuada e inaptidão. d) desinteressada e imperícia. e) interminável e destreza. 61. (VUNESP – 2015) Assinale a alternativa em que uma das vírgulas foi empregada para sinalizar a omissão de um ver- bo, tal como ocorre na passagem – A espada sem a balan- ça é a força bruta, a balança sem a espada, a impotência do direito. a) O direito, no sentido objetivo, compreende os princípios jurídicos manipulados pelo Estado. b) Todavia, não pretendo entrar em minúcias, pois nunca che- garia ao fim. c) Do autor exige-se que prove, até o último centavo, o interes- se pecuniário. d) É que, conforme já ressaltei várias vezes, a essência do direito está na ação. e) A cabeça de Jano tem face dupla: a uns volta uma das faces, aos demais, a outra. 62. (VUNESP – 2015) O sinal indicativo de crase está emprega- do de acordo com a norma-padrão em: a) Todos os documentos serão encaminhados às partes à par- tir da próxima semana. b) Todos tiveram de comparecer perante à autoridade, pres- tando contas à ela. c) Recusa-se à entregar às certidões antes do final do expediente. d) Encaminhamos à V.Exª os documentos à que se refere o Edital. e) O caso exige tratamento igual às partes, sem fazer exceção à ré. 63. (VUNESP –) Deve-se concluir, com base nas ideias do autor, que a balança e a espada sustentadas pela justiça sim- bolizam, respectivamente, a) mediação e brutalidade. b) pacificação e insubordinação. c) ponderação e proteção. d) solenidade e coerção. e) persuasão e perenidade. 64. (VUNESP – 2013) Considere a norma-padrão da língua portuguesa para responder à questão. Assinale a alternativa em que o verbo em destaque, conjugado no futuro do subjuntivo, está correto. a) Se o candidato trazer todos os documentos, não será desclassificado. b) Quando os soldados verem a chegada de reforços, vão se sentir mais confiantes. c) Se o garoto dizer o que ocorreu, os pais poderão ajudá-lo. d) Quando o noivo pôr o terno, ficará bem mais elegante. e) Se a embalagem contiver quatro porções de torta, será o suficiente para o jantar. 65. (VUNESP – 2013) Assinale a alternativa em que todos os verbos estão empregados de acordo com a norma-padrão. a) Enviaram o texto, para que o revíssemos antes da impres- são definitiva. b) Não haverá prova do crime se o réu se manter em silêncio. c) Vão pagar horas-extras aos que se disporem a trabalhar no feriado. d) Ficarão surpresos quando o verem com a toga... e) Se você quer a promoção, é necessário que a requera a seu superior. 66. (VUNESP – 2010) Na questão, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas das frases dadas. Eles ___________os infratores prontamente. Há dois meses, eles __________o dinheiro roubado. Sem que ninguém tivesse ___________, o menino tomou as providências. Se você __________o advogado, recomende-lhe prudência. a) deteram … reaveram … intervido … ver b) deteram … reouveram … intervido … vir c) detiveram … reaveram … intervindo … ver d) detiveram … reouveram … intervindo … vir e) detiveram … reouveram … intervido … vir 67. (VUNESP – 2010) Complete as lacunas das frases da charge, com as formas verbais corretas. O tempo médio pra se achar um novo emprego é de 20,4 semanas a) Levanta … vá … faltam b) Levante … vai … falta c) Levante … vá … falta d) Levantem … vai … faltam e) Levante … vá … faltam 68. (VUNESP – 2013) O texto desta questão será utilizado para responder as questões a seguir Conselho dado por alguém que entende muito de ganhar dinheiro, Warren Buffett, um dos homens mais ricos do mun- do: “Ouça alguém que discorda de você”. No início de maio, Buffett convidou um sujeito chamado Doug Kass para parti- cipar de um dos painéis que compuseram a reunião anual de investidores de sua empresa, a Berkshire Hathaway. Como executivo de um fundo de hedge, ele havia apostado contra as ações da Berkshire. Buffett queria entender o por- quê. Kass foi o chato escolhido para alertá-lo sobre eventuais erros que ninguém havia enxergado. Buffett conhece o valor desse tipo de pessoa. O chato é o sujeito que ainda acha que as perguntas simples são o melhor caminho para chegar às melhores respostas. Ele não tem medo. Considere o período inicial do 2.º parágrafo para responder à questão: Como executivo de um fundo de hedge, ele havia apostado con- tra as ações da Berkshire. No contexto em que está empregada, a oração – … ele havia apostado contra as ações da Berkshire. – pode ser corretamen- te substituída por a) … ele apostara contra as ações da Berkshire. b) … contra as ações da Berkshire foi apostado por ele. c) … as ações da Berkshire tinham sido apostadas por ele. d) … ele apostaria contra as ações da Berkshire. e) … ele teria apostado contra as ações da Berkshire. 69. (VUNESP – 2013) Considere o período inicial do 2.º pará- grafo para responder à questão: Como executivo de um fundo de hedge, ele havia apostado contra as ações da Berkshire. A conjunção que inicia o período estabelece entre as orações relação de a) condição. b) causa. c) consequência. d) finalidade. e) conformidade. 70. (VUNESP – 2013) De acordo com o texto, é correto afirmar que, no mundo financeiro, o chato tem o papel de a) vislumbrar possibilidades ignoradas pelas outras pessoas. b) visualizar a forma de ganhar mais, ludibriando os investidores. c) blefar com as pessoas, pondo seus investimentos em risco. d) tornar complexa a forma de analisar os investimentos. e) jogar contra, para minar a credibilidade de pequenas empresas. 71. (VUNESP – 2012) O texto desta questão será utilizado para responder as questões a seguir. Saber é trabalhar Geralmente, numa situação de altos índices de desem- prego, o trabalhador sente a necessidade de aprimorar a sua formação para obter um posto de trabalho. As empresas bus- cam os mais qualificados em cada categoria e excluem os que não se encaixam no perfil pretendido. Nos últimos anos, essa não tem sido a lógica vigente no Brasil. Segundo a pesquisa de emprego urbano feita pelo Dieese (Departamento Intersin- dical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e pela Funda- ção Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), os níveis de pessoas sem emprego estão apresentando quedas sucessivas de 2005 para cá. O desemprego em nove regiões metropolita- nas medido pela pesquisa era de 17,9% em 2005 e fechou em 11,9% em 2010. A pesquisa do Dieese é um medidor importante, pois sua metodologia leva em conta não só o desemprego aberto (quem está procurando trabalho), como também o oculto (pessoas que desistiram de procurar ou estão em postos precários). Uma das consequências dessa situação é apontada dentro da própria pesquisa, um aumento médio no nível de rendimentos dos trabalhadores ocupados. A outra é a dificuldade que as empresas têm de encontrar mão de obra qualificada para os postos de trabalho que estão abertos. A Fundação Dom Cabral apresentou, em março, a pes- quisa Carência de Profissionais no Brasil. A análise levou em conta profissionais dos níveis técnico, operacional, estratégico e tático. Do total, 92% das empresas admitiram ter dificuldades para contratar a mão de obra de que necessitam. Na frase – … os níveis de pessoas sem emprego estão apre- sentando quedas sucessivas de 2005 para cá. –, a locução verbal em destaque expressa ação a) concluída. b) hipotética. c) futura. d) atemporal. e) contínua. 72. (VUNESP – 2012) No período – A pesquisa do Dieese é um medidor importante, pois sua metodologia leva emconta não só o desemprego aberto (quem está procurando traba- lho), como também o oculto (pessoas que desistiram de pro- curar ou estão em postos precários), os termos em destaque estabelecem entre as orações relação de a) causa. b) alternância. c) adição. d) oposição. e) explicação. 73. (VUNESP – 2012) No contexto em que se insere o período – A outra é a dificuldade que as empresas têm de encon- trar mão de obra qualificada para os postos de trabalho que estão abertos. – (3.º parágrafo), entende-se que a expressão “A outra” refere-se a: a) consequências. b) lógica. c) pesquisa. d) situação. e) metodologia. 74. (VUNESP – 2010). O texto desta questão será utilizado para responder as questões a seguir Conta-se que, um dia, Sócrates parou diante de uma tenda do mercado em que estavam expostas diversas mercadorias. Depois de algum tempo, ele exclamou: “Vejam quantas coisas o ateniense precisa para viver.” Naturalmente ele queria dizer com isto que ele próprio não precisava de nada daquilo. Esta postura de Sócrates foi o ponto de partida para a filo- sofia cínica, fundada em Atenas por Antístenes – um discípulo de Sócrates, por volta de 400 a. C. Os cínicos diziam que a ver- dadeira felicidade não depende de fatores externos, como o luxo, o poder político e a boa saúde. Para eles, a verdadeira felicidade consistia em se libertar dessas coisas casuais e efê- meras. E justamente porque a felicidade não estava nessas coi- sas, ela podia ser alcançada por todos. E, uma vez alcançada, não podia mais ser perdida. Se Sócrates se encontrasse com o Juiz da Suprema Corte de Atenas, deveria dirigir a ele o seguinte tratamento: a) Vossa Senhoria encontrou a verdadeira felicidade? b) Vossa Alteza encontrou a verdadeira felicidade? c) Meritíssimo, Vossa Excelência encontrou a verdadeira felicidade? d) Vossa Majestade encontrou a verdadeira felicidade? e) Vossa Magnificência encontrou a verdadeira felicidade? 75. (VUNESP – 2010) Assinale a alternativa que introduz, cor- retamente, de acordo com o sentido do texto, uma conjunção na frase: E, uma vez alcançada, não podia mais ser perdida. a) E, por mais que alcançada, não podia mais ser perdida. b) E, ainda que alcançada, não podia mais ser perdida. c) E, quando alcançada, não podia mais ser perdida. d) E, para que alcançada, não podia mais ser perdida. e) E, nem alcançada, não podia mais ser perdida. 76. (VUNESP – 2010) Assinale a alternativa que substitui cor- retamente, sem alteração de sentido, as expressões em destaque nas frases: Conta-se que, um dia, Sócrates parou diante de uma tenda do mercado em que estavam expostas diversas mercadorias. E porque a felicidade não estava nes- sas coisas, ela podia ser alcançada por todos. a) onde, visto que b) na qual, por mais que c) aonde, contanto que d) de onde, embora e) por onde, logo que 77. (VUNESP – 2010) Assinale a alternativa que reescreve, cor- retamente, uma frase do texto. a) Fatores externos não conduzem para à verdadeira felicidade. b) A verdadeira felicidade não se reduz as coisas efêmeras. c) Os atenienses não vislumbram à verdadeira felicidade. d) Os sábios almejam e alcançam a verdadeira felicidade. e) O luxo, o poder político não constroem à verdadeira felicidade. 78. (VUNESP – 2017) A regra de pontuação que determina o emprego da vírgula em “Muita gente não gosta de Floriano Pei- xoto, o ‘Marechal de Ferro’.” também se aplica ao trecho adap- tado do editorial “Nem tão livres” (Folha de S.Paulo, 04.04.2017): a) Passou o tempo, diz o ativista Joel Simon, em que se acredi- tava ser impossível censurar ou controlar a informação na internet. b) Todavia, a própria sensação de que exista uma tão ampla liberdade se vê passível de contestações. c) A guerra da informação e da contrainformação, se não ameaça diretamente a vida de jornalistas, não deixa, entre- tanto, de pôr em risco a verdade dos fatos. d) Notícias falsas e quantidade nauseante de calúnias e ofen- sas circulam pelas redes sociais – tornando-as, ainda que livres, inconfiáveis em larga medida. e) O diretor do Comitê de Proteção aos Jornalistas, ONG com sede em Nova York, talvez surpreenda quem comemora as facilidades dos meios eletrônicos. 79. (VUNESP – 2017) O texto desta questão será utilizado para responder as questões a seguir O ônibus da excursão subia lentamente a serra. Ele, um dos garotos no meio da garotada em algazarra, deixava a brisa fresca bater-lhe no rosto e entrar-lhe pelos cabelos com dedos longos, finos e sem peso como os de uma mãe. Ficar às vezes quieto, sem quase pensar, e apenas sentir – era tão bom. A concentração no sentir era difícil no meio da balbúrdia dos companheiros. E mesmo a sede começara: brincar com a turma, falar bem alto, mais alto que o barulho do motor, rir, gritar, pensar, sen- tir, puxa vida! Como deixava a garganta seca. A brisa fina, antes tão boa, agora ao sol do meio-dia tornara-se quente e árida e ao penetrar pelo nariz secava ainda mais a pouca saliva que pacientemente juntava. Não sabia como e por que mas agora se sentia mais per- to da água, pressentia-a mais próxima, e seus olhos saltavam para fora da janela procurando a estrada, penetrando entre os arbustos, espreitando, farejando. O instinto animal dentro dele não errara: na curva inespe- rada da estrada, entre arbustos estava... o chafariz de pedra, de onde brotava num filete a água sonhada. O ônibus parou, todos estavam com sede mas ele conseguiu ser o primeiro a chegar ao chafariz de pedra, antes de todos. De olhos fechados entreabriu os lábios e colou-os feroz- mente no orifício de onde jorrava a água. O primeiro gole fres- co desceu, escorrendo pelo peito até a barriga. Era a vida voltando, e com esta encharcou todo o seu Abriu- -os e viu bem junto de sua cara dois olhos de estátua fitando-o e viu que era a estátua de uma mulher e que era da boca da mulher que saía a água. E soube então que havia colado sua boca na boca da está- tua da mulher de pedra. A vida havia jorrado dessa boca, de uma boca para outra. Intuitivamente, confuso na sua inocência, sentia-se intrigado. Olhou a estátua nua. Ele a havia beijado. Sofreu um tremor que não se via por fora e que se iniciou bem dentro dele e tomou-lhe o corpo todo estourando pelo rosto em brasa viva. Assinale a alternativa em que o pronome em destaque está empregado com o mesmo sentido de posse que tem o pronome “lhe”, na passagem – Ele, um dos garotos no meio da garotada em algazarra, deixava a brisa fresca bater -lhe no rosto e entrar -lhe pelos cabelos... a) Chegou- nos a notícia do desaparecimento do helicóptero. b) Faça- a ver que ninguém está questionando sua atitude. c) Não vá forçá- lo a assumir função para a qual não se acha preparado. d) Pegou- me a mão, tentando encorajar-me a tomar tuma decisão. e) Não esperávamos entregar- lhes nossos documentos naquele momento. 80. (VUNESP – 2017) Na passagem do 4ª parágrafo – Não sabia como e por que mas agora se sentia mais perto da água, pres- sentia- a mais próxima – as expressões destacadas trazem ao contexto, correta e respectivamente, as ideias de a) comparação, causa e tempo. b) modo, dúvida e lugar. c) comparação, dúvida e tempo. d) modo, causa e intensidade. e) modo, causa e lugar. 81. (VUNESP – 2017) Assinale a alternativa cuja frase contém apenas palavras empregadas em sentido próprio. a) ... e seus olhos saltavam para fora da janela, procurando a estrada, penetrando entre os arbustos... b) O ônibus da excursão subia lentamente a serra. Ele, um dos garotos no meio da garotada em algazarra... c) Era a vida voltando, e com esta encharcou todo o seu inte- rior arenoso até se saciar. d) Sofreu um tremor que [...] se iniciou bem dentro dele e tomou-lhe o corpo todo estourando pelo rosto em brasa viva. e) ... deixava a brisa fresca bater-lhe no rosto e entrar- -lhe pelos cabelos com dedos longos... 82. (VUNESP – 2017) Redigida com base em passagem do tex- to, a frase que apresenta emprego da vírgula de acordo com a norma--padrão é: a) Antes tão boa a brisa fina, tornara-se quente e árida ao sol do meio-dia. b) Do chafariz de pedra entre arbustos brotava num filete, a água sonhada. c) Ele conseguiu ser, o primeiro a chegar antes de todos ao chafariz de pedra. d) Sentia-se intrigado intuitivamente confuso, na sua inocência. e) No meio da balbúrdia dos amigos, a concentração no sentir era difícil. 83. (VUNESP – 2017) É correto afirmar que o texto tem como personagem um garoto, descrevendo a) experiências sensoriais que o levam a provar a sensualidade. b) a confusão mental ocasionada pela sede não saciada. c) uma viagem de ônibus em que ele ficou indiferente ao que acontecia. d) o trajeto percorrido pela alma infantil em busca de amizade. e) a perda da inocência provocada pela gritaria dos compa- nheiros.interior arenoso até se saciar. Agora podia abrir os olhos. 84. (VUNESP – 2017) Um funcionário do Judiciário que preci- se encaminhar um documento oficial a um juiz iniciará seu texto da seguinte forma: a) Ilustríssimo Juiz, segue o relatório para que Vossa Exce- lência analise a necessidade ou não de incluir novas informações. b) Juiz, segue o relatório para que Sua Excelência analiseis a necessidade ou não de incluir novas informações. c) Senhor Juiz, segue o relatório para que Vossa Excelência analise a necessidade ou não de incluir novas informações. d) Senhor Juiz, segue o relatório para que Sua Excelência ana- lise a necessidade ou não de incluir novas informações. e) Sua Excelência Senhor Juiz, segue o relatório para Vossa Excelência analisar a necessidade ou não de incluir novas informações. 85. (VUNESP – 2019) O texto desta questão será utilizado para responder as questões a seguir Assassinos culturai Sou um assassino cultural, e você também é. Sei que é romântico chorar quando uma livraria fecha as portas. Mas convém não abusar do romantismo – e da hipocrisia. Fomos nós que matamos aquela livraria e o crime não nos pesa muito na consciência. Falo por mim. Os livros físicos que entram lá em casa são cada vez mais ofertas – de amigos ou editoras. Aos 20, quando viajava por territórios estranhos, entrava nas livrarias locais como um faminto na capoeira. Comprava tanto e carregava tanto que desconfio que o meu problema de ciática é, na sua essência, um problema livresco. Hoje? Gosto da flânerie*. Mas depois, fotografo as capas com o meu celular antes de regressar para o psicanalista – o famoso dr. Kindle. Culpado? Um pouco. E em minha defesa só posso afirmar que pago pelos meus vícios. E quem fala em livrarias, fala em todo o resto. Eu também ajudei a matar a Tower Records e a Virgin Megastore. Havia lá dentro uma bizarria chamada CD – você se lembra? Hoje, com alguns aplicativos, tenho uma espécie de disco- teca de Alexandria onde, a meu bel-prazer, escuto meus clás- sicos e descubro novos. Se juntarmos ao pacote o iTunes e a Netflix, você percebe por que eu também tenho o sangue dos cinemas e dos blockbusters nas mãos. Eis a realidade: vivemos a desmaterialização da cultura. Mas não é apenas a cultura que se desmaterializa e tem dei- xado as nossas salas e estantes mais vazias. É a nossa relação com ela. Não somos mais proprietários de “coisas”; somos ape- nas consumidores e, palavra importante, assinantes. O livro “Subscribed”, de Tien Tzuo, analisa a situação. É uma reflexão sobre a “economia de assinaturas” que conquis- ta a economia global. Conta o autor que mais de metade das empresas da famosa lista da “Fortune” já não existiam em 2017. O que tinham em comum? O objetivo meritório de ven- der “coisas” – muitas coisas, para muita gente, como sempre aconteceu desde os primórdios do capitalismo. Já as empresas que sobreviveram e as novas que entraram na lista souberam se adaptar à economia digital, vendendo serviços (ou, de forma mais precisa, acessos). Claro que na mudança algo se perde. O desaparecimen- to das livrarias não acredito que seja total no futuro (e ainda bem). Além disso, ler no papel não é o mesmo que ler na tela. Mas o interesse do livro de Tzuo não está apenas nos números; está no retrato de uma nova geração para quem a experiência cultural é mais importante do que a mera posse de objetos. Há quem veja aqui um retrocesso, mas também é possível ver um avanço – ou, para sermos bem filosóficos, o triunfo do espírito sobre a matéria. E não será essa, no fim das contas, a vocação mais autêntica da cultura? Considere os trechos do texto. Culpado? Um pouco. (4o parágrafo) ... discoteca de Alexandria onde, a meu bel-prazer, escuto meus clássicos e descubro novos. (6o parágrafo) As expressões destacadas apresentam, correta e respectiva- mente, as circunstâncias adverbiais de: a) Modo, como em: Viu-se muito requisitado pelos colegas. Lugar, como em: Esperou por ele na entrada do restaurante. b) Afirmação, como em: Evidentemente o governo cederá. Lugar, como em: Derrubou todos os papéis no chão. c) Intensidade, como em: Provavelmente ele concordará com a proposta. Afirmação, como em: Disse que, de forma algu- ma, sairia daquela cidade. d) Intensidade, como em: Ela se sentiu bastante envaidecida com o elogio. Modo, como em: Agiu com astúcia ao expor seus planos. e) Modo, como em: Saiu às pressas para ir ao banco. Intensi- dade: Percorreu a pé todo o calçadão da praia. 86. (VUNESP – 2019) De acordo com a norma-padrão, a expressão destacada no trecho do texto está corretamente substituída pela expressão entre parênteses na alternativa: a) O objetivo meritório de vender “coisas” – muitas coisas... (vender-lhes) b) E em minha defesa só posso afirmar que pago pelos meus vícios. (pago-os) c) É uma reflexão sobre a “economia de assinaturas” que con- quista a economia global. (a conquista) d) ... que se desmaterializa e tem deixado as nossas salas e estantes mais vazias. (tem deixado-as) e) Mas depois, fotografo as capas com o meu celular antes de regressar para o psicanalista... (lhes fotografo) 87. (VUNESP – 2019) Considere os trechos do texto. Mas convém não abusar do romantismo... (1º parágrafo) ... vendendo serviços (ou, de forma mais precisa, acessos). (10º parágrafo) ... não está apenas nos números; está no retrato de uma nova geração... (12º parágrafo) ... o triunfo do espírito sobre a matéria. (último parágrafo) Sem alteração do sentido do texto, as expressões destacadas podem ser substituídas, respectivamente, por: a) do sentimentalismo; acurada; na descrição; o êxito. b) do narcisismo; exata; na exaltação; o malogro. c) do padecimento; chula; na síntese; a conquista. d) da compaixão; delicada; na condenação; a vitória. e) da emotividade; indevida; na crítica; a imposição. 88. (VUNESP – 2019) Assinale a alternativa redigida em con- formidade com a norma-padrão de concordância. a) O autor tem registrada, em seu celular, capas de livros que lhe interessam, os quais prefere ler em formato e-book. b) O livro de Tien Tzuo, além dos dados numéricos, expõem reflexões a respeito do comportamento das novas gerações. c) As empresas que, hoje, em lugar de coisas vende serviços, moldaram-se à economia digital. d) Presenteado, em sua maioria, são os livros que hoje fazem parte da biblioteca do escritor. e) Não faz tantos anos que redes de lojas como Tower Records e Virgin Megastore eram referência no mercado musical. 89. (VUNESP – 2019) Assinale o trecho do texto em que está presente a figura de linguagem chamada metáfora. a) O livro “Subscribed”, de Tien Tzuo, analisa a situação. b) Fomos nós que matamos aquela livraria e o crime não nos pesa muito na consciência. c) O desaparecimento das livrarias não acredito que seja total no futuro (e ainda bem). d) Aos 20, quando viajava por territórios estranhos, entrava nas livrarias locais como um faminto na capoeira. e) Há quem veja aqui um retrocesso, mas também é possível ver um avanço... 90. (VUNESP – 2019) De acordo com o texto, entre outros fato- res, a desmaterialização da cultura é decorrente a) do aumento significativo do preço dos bens