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Os sistemas intermediários são constituídos de estações interligadas que permitem a conexão de outras redes que fornecem acesso local ou metropolitano. Estas redes ocupam grandes dimensões geográficas e são conectadas por uma topologia distribuída (parcialmente conectada) em que os roteadores fazem a comutação dos pacotes e entregam no sistema final destino. Caso haja falha em algum caminho este tipo de topologia do tipo distribuída, parcialmente conectada, ou ainda, em malha gera rotas alternativas para a entrega dos pacotes de dados. Os sistemas finais nas figuras estão conectados pela topologia em barramento. Estes pares estão conectados ao mesmo meio de transmissão, compartilhando o barramento. Cada dispositivo deve aguardar a sua vez para transmitir/receber os dados. Quando classificados por suas áreas de cobertura geográfica, são interligados por uma rede local (LAN) privada constituída de estações de trabalho que cobre uma área limitada, como o de uma escola ou escritório, compartilhando recursos e comunicação. Os sistemas intermediários ocupam grandes dimensões geográficas e suas interligações são através de redes de longa distância (WAN). Caso os sistemas finais da imagem (PC1 ou PC2) precisem estabelecer uma comunicação e trocar dados com os sistemas finais destinatários (PC3 ou PC4), os pacotes enviados precisam necessariamente chegar ao roteador R1, que conecta os sistemas finais. Os dados passam pela camada de aplicação e vão sendo encapsulados e enviados para as próximas, através das interfaces. Ao chegar na camada física, os bits, já com todos os cabeçalhos (PDUs), farão uso das funções dessa camada que é transportar um fluxo de bits através do meio físico e das funções da camada de enlace (tornar a camada física um link confiável) e serão transmitidos pela rede até o primeiro roteador R1. Aqui serão tratados os cabeçalhos da camada de rede e será feito o roteamento dos pacotes pelo melhor caminho, garantindo a entrega do seu ponto de origem até seu destino, mesmo que fora de ordem ou com erros. O pacote tem 3 possíveis rotas alternativas caso algum destes roteadores apresente falha: R2, R3 e R4. R1 R2 R5 R1 R3 R5 R1 R4 R5 R1 R2 R3 R5 R1 R3 R2 R5 O pacote ao chegar no sistema final destinatário, a camada de transporte deste sistema fará o desencapsulamento do dado e o remontará e o reordenará. Camada de Transporte é responsável por pegar o dado enviado pela camada de Aplicação, dividindo este dado em pacotes a fim de enviá-lo para a camada inferior, a da Internet. Também, durante o recebimento dos dados, a camada de Transporte é responsável por colocar os pacotes de dados recebidos da camada de Redes em ordem (os dados podem ser recebidos fora de ordem, isso ocorre porquê, o pacote pode percorrer um caminho diferente de outro pacote, com isso tendo a chance de um pacote que foi encaminhado posteriormente, chegar primeiro do que um que foi encaminhado anteriormente, por tomar caminhos diferentes) e também checar se o conteúdo dos pacotes está intacto. A camada de enlace já fez um tratamento preliminar de detecção de erros, porém a camada de transporte fará um controle de erros processo a processo, pedindo que seja retransmitido pacotes perdidos. Neste momento, se estabelece uma conexão fim-a-fim, direta, entre sistemas finais, não sendo mais necessários os serviços das camadas de rede intermediárias. Caso os dados precisem ser trocados entre os PC3 e PC4, não serão necessários os serviços da camada de rede, pois estes sistemas se encontram na mesma rede. Suponhamos que um pacote de dados seguira o caminho PC -> R1 -> R3 -> R2 -> R5 - > PC4, os cabeçalhos das arquiteturas OSI e TCP/IP serão: Dispositivo OSI TCP PC1 CA, CAP, CS, CT, CR, CE, CF CAR, CI, CT, CA R1 CR, CE, CF CAR, CI R3 CR, CE, CF CAR, CI R2 CR, CE, CF CAR, CI R5 CR, CE, CF CAR, CI PC4 CA, CAP, CS, CT, CR, CE, CF CAR, CI, CT, CA
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