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Intervenção Federal É de competência indelegável do presidente da República, sendo denominado de decreto presidencial de intervenção ou decreto interventivo. Está disposto no artigo 84, inciso 5 (competência privativamente ao presidente da República decretar e executar a intervenção federal). Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: I - Manter a integridade nacional; II - Repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra; III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública; IV - Garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação; V - Reorganizar as finanças da unidade da Federação que: VI - Prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial; VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: ❖ ARTIGO NÃO ESTÁ COMPLETO Controle social e político da intervenção Federal Há duas hipóteses 1. Na sua decisão sobre a decretação da intervenção ou não, o presidente da República consultará o conselho da República (art. 89 e 90, inciso 1°) e o conselho de defesa nacional (art. 91 p1° inciso 2°) . ➔ Somente quando tiver intervenção federal espontânea e quanto houver solicitação direita do presidente da República. ➔ A constituição não prevê expressamente a consulta aos órgãos acima como o conselho nacional e o conselho de defesa nacional, antes da intervenção federal, sendo assim, possível fazer a consulta aos conselhos, após a intervenção, mesmo não sendo o meio mais utilizado; contudo, por se tratar de um “conselho:”, deveria ser consultado antes da intervenção, mas nem sempre é assim, tendo em vista o exemplo da internação feita pelo presidente Michel temer em 2018. 2. O controle pelo congresso Nacional Em regra, haverá o controle do conselho nacional (artigo 36, parágrafo 1 da continuação federal de 1988). Exceção: art. 36, parágrafo 3 da constituição federal de 1988. Em regra o caminho feito para a decretação de uma intervenção: I. Presidente decide intervir II. Pública o decreto III. Envia o decreto ao conselho nacional IV. Concelho Nacional recebe o decreto e se reuni para votação V. Concordando com o Presidente, haverá a intervenção federal Casos de internação Federal Rio de Janeiro (16/02 a 31/12 de 2018): Michel temer, decretou a internação, antes de ouvir previamente o conselho da República e o conselho de defesa nacional e teve sua intervenção feita por militares ( art. 144 da constituição federal) Roraima (08 a 31 de dezembro de 2018): Abrangeu todo o poder executivo estadual (intervenção federal integral) e o conselho da República e o conselho de defesa nacional foram ouvidos previamente, para que após a sua aprovação, ser afeita a intervenção civil. Intervenção Estadual A intervenção estadual é aquela realizada em municípios (não mais em Estados ou no Distrito Federal). Cada Estado pode intervir apenas nos seus Municípios. A lei prevê uma exceção para os Municípios em território nacional (não contidos em um Estado), sendo a União responsável pela intervenção. Hipóteses de intervenção A intervenção realizada pelos Estados nos seus municípios está taxativamente prevista no artigo 35 da constituição federal de 1988. Intervenção espontânea → incisos I, II e III (iniciativa pelo governador/ exoficio) Intervenção provocada → inciso IV (provimento de representação pelo procurador geral da justiça) Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: I - Deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada; II - Não forem prestadas contas devidas, na forma da lei; III - -(Revogado) III – Não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) IV – O Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial. Caminho para chegar à intervenção Estadual I. Procurador geral de justiça propõe a ADI interventiva estadual. II. Tribunal de justiça julgar e encaminhar a requisição. III. O governo é obrigado a vincular a requisição a intervenção estadual. Decretação e controle político da intervenção Estadual É de competência do governador do estado, por meio de decreto interventivo Controle Político? Sim, é a regra excepcionalmente haverá dispensa do controle da assembleia legislativa na hipótese do artigo 35 inciso IV Art. 36. A decretação da intervenção dependerá: § 3º Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembléia Legislativa, o decreto limitar- se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.
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