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Aula 10 - Intervenção, estado de defesa e estado de sítio

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TEORIA CONSTITUCIONAL E DIREITOS FUNDAMENTAIS
Prof. Murilo Borsio Bataglia
Centro Universitário Estácio – Brasília/Taguatinga
No capítulo anterior...
Apresentação da disciplina
T.CONST.
1. Teoria Geral da Constituição
2. Poder Constituinte e princípios fundamentais da Constituição
3. Direitos fundamentais
4. Garantias constitucionais e as possibilidades de suas limitações (crédito digital*)
5. Intervenção federal, Estado de Defesa e Estado de Sítio
Constituição Federal de 1988
Forma
Escrita
*Sistemática
Reduzida ou
Codificada
Dogmática
Analítica
Extensão do texto
Promulgada
Origem
Rígida 
Estabilidade
Formal
Conteúdo
Dirigente
Função
Ontológico
Normativa
Eclética
Dogmática
Modo de elaboração
Teoria da constituição: estrutura 
PREÂMBULO
PARTE DOGMÁTICA
OU 
DISPOSIÇÕES PERMANENTES
ADCT
(ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS)
SUPRALEGALIDADE
Bloco de constitucionalidade
Normas infraconstitucionais
SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO
RIGIDEZ CONSTITUCIONAL
Controle de constitucionalidade
Eficácia e aplicabilidade das normas constitucionais
TEORIA TRIPARTIDA
A) NORMA DE EFICÁCIA PLENA
B) NORMA DE EFICÁCIA CONTIDA
C) NORMA DE EFICÁCIA LIMITADA
Roteiro
Métodos de interpretação constitucional
Princípios de interpretação Constitucional 
Ou 
Princípios instrumentais
Ou 
Postulados normativos
Interpretação da Constituição
Hermenêutica constitucional
Poder Constituinte: conceito
É o poder de produzir normas constitucionais
criar / modificar / revogar
alterar interpretação
Poder Constituinte: conceito
AGENTE REVOLUCIONÁRIO: exercício 
O POVO: titular 
Poder Constituinte: conceito
Expressões
DINÂMICA CONSTITUCIONAL
HIATO CONSTITUCIONAL
Prof. García Pelayo
Movimento entre constituição e a realidade (ambas devem caminhar lado a lado) 
Prof. Ivo Dantas (1976 - UFPE)
Choque ou descompasso entre a ordem constitucional e o mundo dos fatos
Lacuna, intervalo de continuidade
Diante desse hiato, há espaço para atuação do Poder Constituinte
Com isso, há diferentes graus de manifestação do poder
Poder Constituinte: conceito
Expressões
HIATO CONSTITUCIONAL
REFORMA CONSTITUCIONAL 
(Emendas, procedimento formal)
MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL 
(alteração informal da Constituição por via interpretativa, e não formal)
MOMENTO CONSTITUINTE
(nova constituição)
HIATO AUTORITÁRIO
(nova constituição imposta)
Poder Constituinte: espécies / modalidades
ORIGINÁRIO
DERIVADO
Poder Constituinte: espécies / modalidades
DERIVADO
ESPÉCIES:
PCD de REFORMA
PCD de REVISÃO
PCD DECORRENTE
PCD DIFUSO*
Poder constituinte e Direito Intertemporal
Relações entre a nova Constituição e a ordem jurídica anterior
Poder constituinte e Direito Intertemporal
Relações entre a nova Constituição e a ordem jurídica anterior
Quando o poder Constituinte atua, ele traz novidades
NOVA CONSTITUIÇÃO
NOVA REDAÇÃO DE PARTE DA CONSTITUIÇÃO
 NOVA INTERPRETAÇÃO
INSERIDAS EM UM MUNDO QUE JÁ TEM REALIDADES JURÍDICAS
Poder constituinte e Direito Intertemporal
Relações entre a nova Constituição e a ordem jurídica anterior
DIREITO INTERTEMPORAL
Poder constituinte e Direito Intertemporal
Relações entre a nova Constituição e a ordem jurídica anterior
Desconstitucionalização
Revogação
Repristinação
Recepção
Princípios fundamentais
Teoria Geral dos Direitos Fundamentais
Princípios fundamentais
Princípios estruturantes
Objetivos Fundamentais da República
Fundamentos da República
Divisão de Poderes
Princípios das relações internacionais
Art. 1º, caput, CF
Art. 2º, CF
Art. 3º, CF
Art. 1º, incisos CF
Art. 4º, CF
ESTACIO (2021)
ROTEIRO
IGUALDADE
LEGALIDADE
DIREITO À VIDA
VEDAÇÃO À TORTURA
INVIOLABILIDADE DOMICILIAR
INVIOLABILIDADE DE COMUNICAÇÕES
SIGILO BANCÁRIO
LIBERDADES (INFORMAÇÃO, EXPRESSÃO, REUNIÃO, ASSOCIAÇÃO)
PROPRIEDADE
TEORIA CONSTITUCIONAL E DIREITOS FUNDAMENTAIS
Prof. Murilo Borsio Bataglia
Centro Universitário Estácio – Brasília/Taguatinga
Diferenças
Forças Armadas na Segurança Pública
G.L.O.
Intervenção Federal
Administração Pública Estadual gerenciada por interventor
Reportagem – situação prática
https://g1.globo.com/politica/noticia/temer-assina-decreto-de-intervencao-federal-na-seguranca-do-rio-de-janeiro.ghtml
Reportagem – situação prática
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-43079114
INTERVENÇÃO
Instrumento jurídico-político para garantia da integridade e equilíbrio Federativo 
Preservação do Estado Federal
Defesa do interesse nacional
Não seria única media (outros mecanismos)
Noções gerais
INTERVENÇÃO
Arts. 34 a 36, CF
Noções gerais
CF
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
I - manter a integridade nacional;
II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;
III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;
IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;
V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:
a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;
b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;
VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
b) direitos da pessoa humana;
c) autonomia municipal;
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
CF
 Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:
I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;
II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;
III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.
CF
Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:
I - no caso do art. 34, IV, de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido, ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário;
II - no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral;
III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal.         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)  
§ 1º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.
§ 2º Se não estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assembléia Legislativa, far-se-á convocação extraordinária, no mesmo prazo de vinte e quatro horas.
§ 3º Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembléia Legislativa, o decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.
§ 4º Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus cargos a estes voltarão, salvo impedimento legal.
INTERVENÇÃO
REGRA: NÃO INTERVENÇÃO
Medida excepcional
Limitada (espaço, tempo, procedimentos,objeto) 
Taxatividade (somente em casos autorizados pela CF)
Noções gerais
DOUTRINA (SARLET, 2021, p. 415)
De acordo com a conhecida lição de José Afonso da Silva, os pressupostos da intervenção nos Estados e nos Municípios, definidos de modo abrangente, “constituem situações críticas que põem em risco a segurança do Estado, o equilíbrio federativo, as finanças estaduais e a estabilidade da ordem constitucional”.
INTERVENÇÃO
HIPÓTESES DE CABIMENTO
Manter integridade nacional
34, I, CF
Intervenção nos Estados e Municípios 
Repelir invasão estrangeira ou de uma unidade fed. em outro
34, II, CF
Por termo a grave comprometimento da ordem pública
34, III, CF
Garantir livre exercício de qualquer dos poderes nas unidades da Federação
34, IV, CF
Reorganizar finanças da unidade da Federação
34, V, CF
Prover execução de lei federal, ordem ou decisão judicial
34, VI, CF
Observância de princípios constitucionais
34, VII, CF
INTERVENÇÃO
HIPÓTESES DE CABIMENTO
Manter integridade nacional
34, I, CF
Intervenção nos Estados e Municípios 
Secessão
Unidade federativa permitindo que forças estrangeiras ingressem em seu território sem autorização do Congresso Nacional
Repelir invasão estrangeira ou de uma unidade fed. em outro
34, II, CF
Defesa de todo o país
Ingresso de forças armadas de outro país ou outra forma de ingerência e, ainda, invasão de estrangeiros sem cumprir requisitos.
Mesma causa para Estado de Sítio (art. 137, II,CF)
INTERVENÇÃO
HIPÓTESES DE CABIMENTO
Por termo a grave comprometimento da ordem pública
34, III, CF
Intervenção nos Estados e Municípios 
Grave comprometimento da ordem pública
Garantir livre exercício de qualquer dos poderes nas unidades da Federação
34, IV, CF
Autogoverno (eleições)
Auto-organização (leis orgânicas e constituições estaduais)
Separação de Poderes
INTERVENÇÃO
HIPÓTESES DE CABIMENTO
Reorganizar finanças da unidade da Federação
34, V, CF
Intervenção nos Estados e Municípios 
Equilíbrio federativo
Prover execução de lei federal, ordem ou decisão judicial
34, VI, CF
Descumprimento de decisão judicial
Não necessidade de coisa julgada (STF), abrange toda e qualquer decisão
INTERVENÇÃO
HIPÓTESES DE CABIMENTO
Observância de princípios constitucionais
34, VII, CF
Intervenção nos Estados e Municípios 
Princípios constitucionais sensíveis (conceitos vagos e abertos)
	- forma republicana de governo, sistema representativo, regime democrático
	- direitos da pessoa humana
	- garantia da autonomia municipal (ação do estado coloca em risco essa autonomia)
	- prestação de contas da ADM direta e indireta (o descumprimento da prestação de contas enseja intervenção)
	- Desrespeito na aplicação, manutenção e desenvolvimento do ensino, serviços de saúde,
ROTEIRO 
Intervenção 
Intervenção nos Estados e Municípios 
Procedimentos
Noções gerais
INTERVENÇÃO
Procedimentos
Espontânea
Provocada
Art. 34, I, II, III e V, CF
Não depende de requisição de autoridade ou de unidade da Federação
Decreto de ofício pelo Presidente da República
Presidente ouvirá Conselhos da República e da Defesa Nacional (MAS NÃO SE VINCULA À DECISÃO)
Ato discricionário do Presidente da República
REQUERIMENTO/SOLICITAÇÃO
	- Executivo ou Legislativo da unidade que está sofrendo essa coação
	- Judiciário: requerimento do STF (art. 36, I, CF)
REQUISIÇÃO (VINCULANTE)
- Do Poder Judiciário (sob pena de crime de responsabilidade do Presidente) – art. 12, 3, Lei 1079/1950
Lei n. 1.079/1950
DOS CRIMES CONTRA O CUMPRIMENTO DAS DECISÕES JUDICIÁRIAS;
Art. 12. São crimes contra o cumprimento das decisões judiciárias:
1 - impedir, por qualquer meio, o efeito dos atos, mandados ou decisões do Poder Judiciário;
2 - Recusar o cumprimento das decisões do Poder Judiciário no que depender do exercício das funções do Poder Executivo;
3 - deixar de atender a requisição de intervenção federal do Supremo Tribunal Federal ou do Tribunal Superior Eleitoral;
4 - Impedir ou frustrar pagamento determinado por sentença judiciária.
INTERVENÇÃO
Procedimentos
Ato privativo do Presidente da República
Decreto do Executivo
Sempre motivado
Art. 84, X, CF
Art. 36, §1º, CF
24h para Congresso analisar
Se não estiver em funcionamento: Convocação extraordinária
Art. 36, §§ 1º e 2º, CF
CF
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
X - decretar e executar a intervenção federal;
Art. 36
§ 1º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.
§ 2º Se não estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assembléia Legislativa, far-se-á convocação extraordinária, no mesmo prazo de vinte e quatro horas.
INTERVENÇÃO
Procedimentos
Amplitude
(local e Poder)
Prazo
Termo final (data) ou condicionando à consecução dos objetivos
Art. 36, §4º, CF
Procedimento detalhado (meios, finalidade, etc)
CF
Art. 36
§ 4º Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus cargos a estes voltarão, salvo impedimento legal.
INTERVENÇÃO
Procedimentos
Interventor
Nomeado pelo Presidente da República (ou, no caso de intervenção em Município, pelo Governador)
Função de confiança 
Atribuições limitadas ao ato de intervenção
Assume funções da autoridade substituída, de modo provisório
Não assume poderes excepcionais
Responsabilização: pessoal (Criminal/Cível e não de responsabilidade), ou da U, E. – art. 37, §6º, CF
Casos práticos – RJ e RR
Quem?
Qual prazo?
Motivo?
Atribuições?
O que pode fazer?
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/d9288.htm
DECRETO N. 9288/2018 – Intervenção federal no RJ
https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2018/12/08/entenda-a-intervencao-federal-em-roraima.ghtml
https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/54295627/do1-2018-12-10-decreto-n-9-602-de-8-de-dezembro-de-2018-54295404
INTERVENÇÃO
Procedimentos
Interventor
Nomeado pelo Presidente da República (ou, no caso de intervenção em Município, pelo Governador)
Função de confiança 
Atribuições limitadas ao ato de intervenção
Assume funções da autoridade substituída, de modo provisório
Não assume poderes excepcionais
Responsabilização: pessoal (Criminal/Cìvel e não de responsabilidade), ou da U, E. – art. 37, §6º, CF
INTERVENÇÃO
Procedimentos
Controle
POLÍTICO:
Congresso Nacional aprova, rejeita ou suspende
Art. 49, IV, CF
Não necessidade em art. 34, VI e VII e Art. 35, IV, 
OBS: em requisição, não pode obstar.
Uma vez suspensa a intervenção pelo Congresso Nacional, o ato interventivo passará a estar inquinado do vício de inconstitucionalidade, devendo sua execução cessar imediatamente, pena de configuração de crime de responsabilidade do chefe do Executivo (art. 85, II, da CF).
(SARLET, 2021, p. 420)
INTERVENÇÃO
Procedimentos
OBS: INTERVENÇÃO EM MUNICÍPIOS
ESTADOS >> MUNICÍPIOS
UNIAO >> MUNICÍPIOS DE TERRITÓRIOS (Art. 35, CF)
Excepcional
Transitória
Taxatividade
Decreto do Governador / Presidente
Prazo, amplitude, condições da intervenção 
Análise da Assembleia Legislativa ou do CN (depende da hipótese)
DOUTRINA (SARLET, 2021)
O interventor (autoridade estadual ou federal a depender da iniciativa da intervenção) atuará em substituição ao Prefeito do Município e praticará todos os atos de administração, prestando contas dos seus atos ao Governador ou Presidente da República e, no caso da administração financeira, ao Tribunal de Contas (do Estado ou da União a depender do caso), podendo ser responsabilizado pelos excessos cometidos.526 Note-se, além disso, que quando o interventor praticar atos de governo municipal típicos, dando seguimento à administração municipal de acordo com os termos da Lei Orgânica do Município e demais leis municipais, a responsabilidade por eventuais prejuízos não será pessoal do interventor, mas sim do próprio Município.
Convém frisar, pela possível relevância prática da situação, que o fato de um Município ter tido a suaintervenção decretada em determinado processo não afasta a possibilidade de outro ato interventivo, por causa diversa e em outro processo.528 No plano do controle judicial da intervenção, há que atentar ainda para a Súmula 637 do STF, de acordo com a qual descabe o manejo de Recurso Extraordinário contra Acórdão do Tribunal de Justiça do Estado que defere a instauração da intervenção em Município.
EXERCÍCIO
Ano: 2021 Banca: FGV Órgão: DPE-RJ Prova: FGV - 2021 - DPE-RJ - Defensor Público
O Decreto interventivo nº 9.288, de 16/02/2018, trazia as seguintes informações:
“Art. 1º Fica decretada intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro até 31 de dezembro de 2018.
§ 1º A intervenção de que trata o caput se limita à área de segurança pública, conforme o disposto no Capítulo III do Título V da Constituição da República de 1988 e no Título V da Constituição do Estado do Rio de Janeiro.
§ 2º O objetivo da intervenção é pôr termo a grave comprometimento da ordem pública no Estado do Rio de Janeiro.
Art. 2º Fica nomeado para o cargo de Interventor o General de Exército Walter Souza Braga Netto.
Parágrafo único. O cargo de Interventor é de natureza militar.
Art. 3º As atribuições do Interventor são aquelas previstas no Art. 145 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro necessárias às ações de segurança pública, previstas no Título V da Constituição do Estado do Rio de Janeiro. [...]
Art. 4º Poderão ser requisitados, durante o período da intervenção, os bens, serviços e servidores afetos às áreas da Secretaria de Estado de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, para emprego nas ações de segurança pública determinadas pelo Interventor.”
O parágrafo primeiro do Art. 36 da Constituição da República de 1988 disciplina os requisitos constitucionais do decreto interventivo.
Diante do trecho acima descrito, NÃO consta do Decreto nº 9.288, de 16/02/2018, o seguinte requisito constitucional:
A
prazo;
B
condições de execução;
C
amplitude;
D
nomeação do interventor;
E
motivação.
EXERCÍCIO
Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: CODEN - SP Prova: VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Advogado
A respeito da intervenção federal, assinale a alternativa correta, com base na Constituição Federal.
A
Não se admite a intervenção da União em Município localizado em Território Federal.
B
É de competência privativa do Presidente da República a decretação e execução da intervenção federal..
C
Sempre será necessária a nomeação de interventor em caso de intervenção federal.
D
É admitida a decretação de intervenção federal por tempo indeterminado.
E
Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas estarão impedidas de retornar aos seus cargos.
RESPOSTA
lternativa “a”: está incorreta. A União possui legitimidade para intervir nos Municípios localizados em Território Federal. Nesse sentido: “Os Municípios situados no âmbito dos Estados-membros não se expõem à possibilidade constitucional de sofrerem intervenção decretada pela União Federal, eis que, relativamente a esses entes municipais, a única pessoa política ativamente legitimada a neles intervir é o Estado-membro. (...) Por isso mesmo, no sistema constitucional brasileiro, falece legitimidade ativa à União Federal para intervir em quaisquer Municípios, ressalvados, unicamente, os Municípios "localizados em Território Federal..." (CF, art. 35, caput) [IF 590 QO, rel. min. Celso de Mello, j. 17-9-1998, P, DJ de 9-10-1998.]
Ademais, conforme art. 35, CF/88: [...] O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: [...].
Alternativa “b”: está correta. Conforme art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: [...] X - decretar e executar a intervenção federal.
Alternativa “c”: está incorreta. Nem sempre será necessário nomear interventor. Segundo art. 36, § 1º - O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.
Alternativa “d”: está incorreta. É necessário indicar o prazo. Conforme art. 36, § 1º - O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.
Alternativa “e”: está incorreta. Segundo art. 36, § 4º Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus cargos a estes voltarão, salvo impedimento legal.
 
EXERCÍCIO
Ano: 2019 Banca: COMPERVE Órgão: Câmara de Parnamirim - RN Prova: COMPERVE - 2019 - Câmara de Parnamirim - RN - Procurador
Mesmo com a previsão constitucional do federalismo e da autonomia dos entes federados, o constituinte tratou de conformar o tema da intervenção. Nesse sentido, expõe a Constituição que é possível haver intervenção dos estados nos municípios quando
A
não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita estadual na manutenção e no desenvolvimento do ensino.
B.
não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal nas ações e serviços públicos de saúde.
C
deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por cinco anos consecutivos, a dívida fundada e não forem prestadas contas devidas.
D
o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Federal.
RESPOSTA
Vejamos que nos diz o art. 35:
"Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:
I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;
II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;
III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;
IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial."
Pois bem, vejamos as alternativas:
a) a receita é a municipal, não estadual, conforme visto no inciso III. ERRRADA;
c) o prazo é de 2 anos, não 5, inciso I. ERRADA;
d) os princípios é da Constituição Estadual. inciso IV. ERRADA;
GABARITO LETRA B) em conformidade com o inciso III.
EXERCÍCIO
Ano: 2021 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TC-DF Prova: CESPE / CEBRASPE - 2021 - TC-DF - Procurador
Acerca da organização do Estado, julgue o item subsequente.
Situação hipotética: Um estado-membro da Federação, em razão de conflitos de ordem política, está repassando a um município de seu território, com atraso, receitas tributárias obrigatórias determinadas pela Constituição Federal de 1988 (CF) em valor menor que o devido. Assertiva: Nessa situação, o presidente da República poderá, por iniciativa própria, decretar a intervenção nesse estado-membro, por violação de princípio sensível da CF.
RESPOSTA
Errado. A reorganização das finanças do Estado é hipótese de intervenção federal, mas não por violação a princípios sensíveis. Trata-se de hipótese autônoma, previsto no art. 34, V, b. Além disso, a intervenção para reorganização das finanças é espontânea (iniciativa do Presidente), enquanto que por violação a princípios sensíveis se dá mediante provimento, pelo STF, de representação do Procurador-Geral da República, a qual, se for acolhida, implicará na requisição ao Presidente da República para que decrete a intervenção.
ROTEIRO 
A defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Estado de defesa
Cons. República
Cons. de Defesa
Preservar
Prontamente restabelecer
Locais restritos ou determinados
Paz social
Ordem pública
Grave e iminente instabilidade institucional 
Calamidades de grandes proporções
ESTADO DE DEFESA
Adefesa do Estado e das Instituições Democráticas
Estado de defesa
Cons. República
Cons. de Defesa
Decreto 
TEMPO
30 + 30
Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.
§ 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:
I - restrições aos direitos de:
a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;
b) sigilo de correspondência;
c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;
II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.
§ 2º O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.
ESTADO DE DEFESA
A defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Estado de defesa
Restrições
Direito de reunião
Sigilo de correspondência
Sigilo de comunicação telegráfica e telefônica
ESTADO DE DEFESA
A defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Estado de defesa
Ocupação e uso de bens pela União
(Calamidade)
Vedada incomunicabilidade do preso
ESTADO DE DEFESA
A defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Estado de defesa
CONTROLE POLÍTICO IMEDIATO 
Art. 136, §4º, CF
Decreto com justificação
24h para Pres. enviar. Cong. Decide por maioria absoluta
Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.
§ 3º Na vigência do estado de defesa:
I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial;
II - a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e mental do detido no momento de sua autuação;
III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário;
IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.
§ 4º Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de vinte e quatro horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta.
§ 5º Se o Congresso Nacional estiver em recesso, será convocado, extraordinariamente, no prazo de cinco dias.
§ 6º O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de dez dias contados de seu recebimento, devendo continuar funcionando enquanto vigorar o estado de defesa.
§ 7º Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o estado de defesa.
ESTADO DE DEFESA
A defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Estado de defesa
CONTROLE POLÍTICO CONCOMITANTE
Art. 140, CF
Comissão 
CF – Disposições finais ED/ES
Art. 140. A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado de sítio.
ESTADO DE DEFESA
A defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Estado de defesa
CONTROLE POLÍTICO SUCESSIVO
Art. 141, CF
Justificativas e medidas adotadas
CF – Disposições finais ED/ES
Art. 141. Cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores ou agentes.
Parágrafo único. Logo que cesse o estado de defesa ou o estado de sítio, as medidas aplicadas em sua vigência serão relatadas pelo Presidente da República, em mensagem ao Congresso Nacional, com especificação e justificação das providências adotadas, com relação nominal dos atingidos e indicação das restrições aplicadas.
ESTADO DE DEFESA
A defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Estado de defesa
CONTROLE JURISDICIONAL
CONCOMITANTE
Art. 136, §3º, CF
PRISÕES
CONTROLE JURISDICIONAL
SUCESSIVO
Art. 141, CF
RESPONSABILIDADE
CF – Disposições finais ED/ES
Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.
§ 3º Na vigência do estado de defesa:
I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial;
Art. 141. Cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores ou agentes.
Parágrafo único. Logo que cesse o estado de defesa ou o estado de sítio, as medidas aplicadas em sua vigência serão relatadas pelo Presidente da República, em mensagem ao Congresso Nacional, com especificação e justificação das providências adotadas, com relação nominal dos atingidos e indicação das restrições aplicadas.
EXERCÍCIO
Ano: 2020 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Prefeitura de Formiga - MG Prova: Instituto Consulplan - 2020 - Prefeitura de Formiga - MG - Advogado - Social
Assinale a afirmativas INCORRETA sobre a defesa do Estado e das Instituições Democráticas.
Alternativas
A
Na vigência do Estado de Defesa, a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser inferior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário, sendo permitida a incomunicabilidade do preso.
B
A Constituição da República apresenta dois instrumentos de garantia da ordem e da segurança, em face de perigos reais e iminentes provocados por agressões internas ou externas contra a soberania do Estado, quais sejam, o Estado de Defesa e o Estado de Sítio.
C
O Estado de Sítio não é passível de ser decretado em caso de guerra, seja ela estrangeira ou interna. Em situações dessa natureza, não somente o funcionamento das instituições democráticas está ameaçado, mas também a própria existência do Estado.
D
Na vigência do Estado de Defesa, prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial.
75
RESPOSTA
A- Incorreta. Na vigência do estado de defesa, é vedada a incomunicabilidade do preso. Art. 136, § 3º: “Na vigência do estado de defesa: (...) III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário; IV - é vedada a incomunicabilidade do preso”.
B- Correta. No Título V, “Da Defesa do Estado e das Instituições Democráticas”, a CRFB/88 traz os dois instrumentos de defesa, a saber, o estado de defesa e o estado de sítio.
Art. 136, CRFB/88: “O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza”.
Art. 137, CRFB/88: “O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da Repúblicae o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de: I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa; II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira”.
C- Correta, de acordo com a banca. No entanto, a Constituição estabelece duas hipóteses para decretação do estado de sítio. Art. 137, CRFB/88: “O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de: I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa; II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira”.
D- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 136, § 3º: “Na vigência do estado de defesa: I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial; (...)”.
O gabarito da questão, de acordo com a banca, é a alternativa A (já que a questão pede a incorreta), mas a questão deveria ser anulada, já que possui duas respostas incorretas.
EXERCÍCIOS
Ano: 2021 Banca: IDECAN Órgão: PC-CE Prova: IDECAN - 2021 - PC-CE - Escrivão de Polícia Civil
Ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, o Presidente da República pode decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.
Nesse sentido, a seguinte medida pode ser adotada:
Alternativas
A
criminalização das reuniões.
B
expropriação de bens imóveis para restabelecer a ordem pública.
C
incomunicabilidade do preso.
D
ampliação do sigilo de comunicação telefônica.
E
restrição ao sigilo de correspondência.
RESPOSTA
rt. 136, § 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:
I - restrições aos direitos de:
a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;
b) sigilo de correspondência;
c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;
II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.
ESTADO DE SÍTIO
A defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Decreto 
Duração (não superior a 30d, sucessivas vezes)
Medidas a serem adotadas
Garantias que ficarão suspensas
Estado de Sítio
EXERCÍCIOS
Ano: 2021 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-PA Prova: INSTITUTO AOCP - 2021 - PC-PA - Delegado de Polícia Civil
Segundo o artigo 136 da Constituição Federal, o Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza. A respeito do estado de defesa, assinale a alternativa correta.
Alternativas
A
Na vigência do estado de defesa, a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada ao juiz competente no prazo de 30 dias, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial.
B
Na vigência do estado de defesa, a comunicação feita ao Juiz será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e mental do detido no momento de sua autuação.
C
O tempo de duração do estado de defesa não será superior a sessenta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.
D
Na vigência do estado de defesa, a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a trinta dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário.
E
Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de quarenta e oito horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta.
EXERCÍCIOS
Com relação ao Estado de Defesa, assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
A
O estado de defesa não restringe o direito ao sigilo de comunicação telefônica.
B
O prazo de duração do estado de defesa poderá ser prorrogado por sessenta dias.
C
O estado de defesa não mitiga o direito de reunião.
D
Como medida mais branda, não exige autorização prévia do Congresso Nacional.
E
O estado de defesa não limita o direito ao sigilo de correspondência.
ROTEIRO 
A defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Estado de Sítio
Forças armadas
Estado de defesa
ROTEIRO 
A defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Estado de Sítio
Cons. República
Cons. de Defesa
Solicita prévia autorização
Comoção grave de repercussão nacional / Fatos que comprovem ineficácia do ED
Declaração de estado de guerra ou de agressão armada estrangeira 
Maioria absoluta
CF
Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de:
I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa;
II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.
Parágrafo único. O Presidente da República, ao solicitar autorização para decretar o estado de sítio ou sua prorrogação, relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por maioria absoluta.
  Art. 138. O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o executor das medidas específicas e as áreas abrangidas.
§ 1º O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira.
§ 2º Solicitada autorização para decretar o estado de sítio durante o recesso parlamentar, o Presidente do Senado Federal, de imediato, convocará extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco dias, a fim de apreciar o ato.
§ 3º O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas.
ESTADO DE SÍTIO
A defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Decreto 
Medidas a serem adotadas – art. 139, CF
(I) Em casos de comoção grave, ineficácia do ED..
Estado de Sítio
Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas:
I - obrigação de permanência em localidade determinada;
II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;
III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei;
IV - suspensão da liberdade de reunião;
V - busca e apreensão em domicílio;
VI - intervenção nas empresas de serviços públicos;
VII - requisição de bens.
Parágrafo único. Não se inclui nas restrições do inciso III a difusão de pronunciamentos de parlamentares efetuados em suas Casas Legislativas, desde que liberada pela respectiva Mesa.
ESTADO DE SÍTIO
A defesa do Estado e das Instituições Democráticas
CONTROLE POLÍTICO PRÉVIO
Art. 138, §3º,CF
Estado de Sítio
CF
Art. 138, CF
§ 3º O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas.
ESTADO DE SÍTIO
A defesa do Estado e das Instituições Democráticas
CONTROLE POLÍTICO CONCOMITANTE
Art. 140, CF
Estado de Sítio
CF
Art. 140. A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado de sítio.
ESTADO DE SÍTIO
A defesa do Estado e das Instituições Democráticas
CONTROLE POLÍTICO SUCESSIVO
Art. 141, p. ún., CF
Estado de Sítio
CF
Art. 141. Cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores ou agentes.
Parágrafo único. Logo que cesse o estado de defesa ou o estado de sítio, as medidas aplicadas em sua vigência serão relatadas pelo Presidente da República, em mensagem ao Congresso Nacional, com especificação e justificação das providências adotadas, com relação nominal dos atingidos e indicação das restrições aplicadas.
EXERCÍCIOS
Ano: 2021 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PGE-PB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2021 - PGE-PB - Procurador do Estado
No que se refere à defesa do Estado e das instituições democráticas, assinale a opção correta.  
Alternativas
A
Durante o estado de sítio, poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas, entre outras: busca e apreensão em domicílio, intervenção nas empresas de serviços públicos e requisição de bens.
B
Na vigência do estado de defesa, é permitida a incomunicabilidade do preso.
C
Decretado o estado de sítio, o presidente da República submeterá o ato, no prazo de vinte e quatro horas, com a respectiva justificação, ao Congresso Nacional, que o apreciará imediatamente, salvo se estiver em recesso, caso em que a apreciação do ato ocorrerá assim que se retomarem os trabalhos.
D
Embora a requisição de bens estaduais só seja possível, em regra, em caso de estado de defesa ou estado de sítio, o STF entendeu que essa regra pode ser flexibilizada em caso de requisição de respiradores para leitos de UTI para utilização em ações de enfrentamento da pandemia da covid-19.
E
Em hipótese alguma, o tempo de duração do estado de defesa e do estado de sítio poderá ser superior a trinta dias.
RESPOSTA
A: CORRETA Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas:
I - obrigação de permanência em localidade determinada;
II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;
III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei;
IV - suspensão da liberdade de reunião;
V - busca e apreensão em domicílio;
VI - intervenção nas empresas de serviços públicos;
VII - requisição de bens
B: Decretado o estado de DEFESA (NÃO O DE SÍTIO), o presidente da República submeterá o ato, no prazo de vinte e quatro horas, com a respectiva justificação, ao Congresso Nacional, que o apreciará imediatamente, salvo se estiver em recesso, caso em que a apreciação do ato ocorrerá assim que se retomarem os trabalhos. NO ESTADO DE SÍTIO, O PR SOLICITA AO CN AUTORIZAÇÃO PARA DECRETAR ESSA MEDIDA, OU SEJA, A MANIFESTAÇÃO DESSA CASA LEGISLATIVA É ANTERIOR A DECRETAÇÃO E NÃO POSTERIOR!
C: TANTO O ESTADO DE DEFESA QUANTO O ESTADO DE SITIO ADMITEM PRORROGAÇÃO, PODENDO ULTRAPASSAR O PERÍODO DE 30 DIAS.
D: Na vigência do estado de defesa, VEDA-SE a incomunicabilidade do preso.
E: O governo federal só pode confiscar bens ou serviços de estados e municípios se houver decretado estado de defesa ou estado de sítio. Como o Brasil não se encontra nessa situação agora, o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, impediu a União de se apropriar de respiradores comprados pelo estado do Maranhão. (STF);
EXERCÍCIOS
Ano: 2012 Banca: COPESE - UFT Órgão: MPE-TO Provas: COPESE - UFT - 2012 - MPE-TO - Técnico Ministerial - Assistente Administrativo 
Analise as assertivas que seguem como Verdadeiras – V ou Falsas – F relativamente ao tema Defesa do estado e das instituições democráticas:
I. Compete privativamente ao Presidente da República decretar o estado de sítio e o estado de defesa. 
II. O estado de sítio é decretado para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza. 
III. O Congresso Nacional autoriza decretar o estado de defesa nos casos de comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de sítio declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.
IV. O Congresso Nacional permanecerá em recesso até o término das medidas coercitivas do estado de defesa. 
V. Na vigência do estado de defesa é facultada a incomunicabilidade do preso.
Marque a sequência CERTA:
Alternativas
A
V, F, F, F, F
B
F, V, V, V, V
C
V, V, V, V, V
D
V, F, V, F, V
E
F, V, V, F, F
RESPOSTA
I- (V) - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 84: "Compete privativamente ao Presidente da República: (...) IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio; (...)".
II- (F) - Trata-se da definição de estado de defesa. Art. 136, CRFB/88: "O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza".
III- (F) - Foram listadas as hipóteses que autorizam o estado de sítio. Art. 137, CRFB/88: "O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de: I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa; II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira".
IV- (F) - Se estiver em recesso, o Congresso deve ser convocado. Art. 136, § 5º, CRFB/88: "Se o Congresso Nacional estiver em recesso, será convocado, extraordinariamente, no prazo de cinco dias".
V- (F) - Trata-se de vedação constitucional. Art. 136, § 3º, CRFB/88: "Na vigência do estado de defesa: (...) IV - é vedada a incomunicabilidade do preso".
O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A (V-F-F-F-F).
EXERCÍCIOS
Ano: 2012 Banca: COPESE - UFT Órgão: MPE-TO Provas: COPESE - UFT - 2012 - MPE-TO - Analista Ministerial - Administração 
Analise as assertivas tendo como referência o título da defesa do estado e das instituições democráticas, do estado de defesa e do estado de sítio como prescreve a Constituição Federal.
I. O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem; 
II. O tempo de duração do estado de defesa nunca será superior a trinta dias, pois, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação deverá ser decretado o estado de sítio; 
III. Restrições aos direitos de reunião, ainda que exercida no seio das associações; incomunicabilidade dos presos, sigilo de correspondência e sigilo de comunicação telegráfica e telefônica são medidas coercitivas possíveis de vigorarem durante o estado de defesa;
 IV. O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas, em caso de estado de sítio
 V. A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, entre outros, aexercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
Marque a sequência CORRETA:
Alternativas
A
F, V, V, F, F
B
F, V, V, V, F
C
V, F, F, F, V
D
F, V, F, V, F
E
V, F, F, V, V
RESPOSTA
I- (V) - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 136, § 1º: "O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes: (...)".
II- (F) - Pode haver uma prorrogação por igual período. Art. 136, § 2º, CRFB/88: "O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação".
III- (F) - É vedada a incomunicabilidade do preso. Art. 136, CRFB/88: "(...) § 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes: I - restrições aos direitos de: a) reunião, ainda que exercida no seio das associações; b) sigilo de correspondência; c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica; II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes. (...) § 3º Na vigência do estado de defesa: (...) IV - é vedada a incomunicabilidade do preso".
IV- (V) - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 137, § 3º: "O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas".
V- (V) - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 144, § 1º: "A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: (...) III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; (...)".
O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E (V-F-F-V-V).
EXERCÍCIOS
Ano: 2005 Banca: FCC Órgão: TCE-MA Prova: FCC - 2005 - TCE-MA - Analista de Controle Externo
A convocação extraordinária do Congresso Nacional no caso de pedido de autorização para a decretação do estado de sítio é feita
Alternativas
A
pelo Presidente da Câmara dos Deputados.
B
a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas.
C
pelo Presidente do Senado Federal.
D
pelo Presidente da República.
E
a requerimento do Presidente do Supremo Tribunal Federal.
RESPOSTA
Art. 138. O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o executor das medidas específicas e as áreas abrangidas.
§ 2º Solicitada autorização para decretar o estado de sítio durante o recesso parlamentar, o Presidente do Senado Federal, de imediato, convocará extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco dias, a fim de apreciar o ato.
EXERCÍCIOS
Ano: 2017 Banca: FUNDATEC Órgão: Câmara de Viamão - RS Prova: FUNDATEC - 2017 - Câmara de Viamão - RS - Procurador Legislativo
O Estado de Sítio:
Alternativas
A
Será decretado pelo Presidente da República, mediante Emenda Constitucional.
B
Será decretado pelo Presidente da República, mas dependerá, para a sua entrada em vigor, de referendo do Congresso Nacional.
C
Somente poderá ser decretado após o decurso do prazo que instituiu o Estado de Defesa, que lhe é precedente necessário.
D
Será instituído por decreto que indicará o seu tempo de duração.
E
Não poderá ser decretado por prazo superior a quinze dias.
RESPOSTA
CF - Art. 138. O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o executor das medidas específicas e as áreas abrangidas.
ESTADO DE SÍTIO (MEDIDA MAIS GRAVE)
Hipóteses = I- grave repercussão nacional ou ineficácia das medidas adotadas no ED (não pode durar mais de 30 dias; não pode ser prorrogado por prazo superior ao já decretado); II-estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira (pode durar o tempo que perdurar a guerra ou agressão estrangeira)
Presidente da República  = primeiro solicita ao Congresso e depois (se autorizado) decreta.
Prazo de duração = o próprio decreto indicará
Congresso Nacional = Autoriza ou não, por MAIORIA ABSOLUTA; Se estiver em recesso, sessão extraordinária (Presidente do Senado convoca em 5 dias)
Medidas coercitivas = permanência em localidade determinada; detenção em ed. não destinado a condenados por crime comum; restrições à inviolabilidade da correspondência, sigilo das comunicações, prestação de informação e liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão; suspensão da liberdade de reunião (CUIDADO, não é restrição); busca e apreensão em domicílio;intervenção em empresas de serv. públicos; requisição de bens.
Parlamentar = tem direito a se pronunciar, salvo se a mesa da casa legislativa não liberar.
EXERCÍCIOS
Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: SEJUC - SE Prova: IBADE - 2018 - SEJUC - SE - Guarda de Segurança do Sistema Prisional Masculino
Em relação ao Poder Legislativo, é correto afirmar que:
Alternativas
A
a Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.
B
perderá o mandato o Deputado ou Senador que vier a responder a processo criminal em andamento, independente do trânsito em julgado de sentença condenatória.
C
os Deputados Federais e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Superior Tribunal de Justiça.
D
o Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe apenas da Câmara dos Deputados.
E
a criação e edição de leis internacionais compete ao Congresso Nacional.
RESPOSTA
a) CORRETO – A assertiva está em consonância com o artigo 60, §1º, CF/88, o qual estabelece que a Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.
b) ERRADO – O artigo 55, VI, CF/88 estipula que perderá o mandato o Deputado ou Senador que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.
c) ERRADO – Conforme artigo 53, §1º, CF/88, os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.   
d) ERRADO – O artigo 44, CF/88 preleciona que o Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
e) ERRADO – O artigo 49, I, CF/88 estabelece que é da competência exclusiva do Congresso Nacional resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional. O artigo 84, VIII, CF/88, por sua vez, estipula que compete privativamente ao Presidente da República celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional. Assim, há uma conjugação de atos quando se fala em direito internacional.
EXERCÍCIOS
Ano: 2017 Banca: AOCP Órgão: Câmara de Maringá- PR
Em consonância com a previsão constitucional sobre a “Defesa do Estado e das Instituições Democráticas, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
A
O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.
B
Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de vinte e quatro horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta
C
A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta por cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado de sítio.
D
Solicitada autorização para decretar o estado de sítio durante o recesso parlamentar, o Presidente do Senado Federal, de imediato, convocará extraordinariamenteo Congresso Nacional para se reunir dentro de dois dias, a fim de apreciar o ato.
E
Na vigência do estado de defesa, a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário.
DISPOSITIVOS COMUNS
  Art. 21. Compete à União:
V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal;
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;
 Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
II - do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
§ 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio;
Art. 90. Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre:
I - intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio;
II - as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas.
Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como membros natos:
§ 1º Compete ao Conselho de Defesa Nacional:
I - opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração da paz, nos termos desta Constituição;
II - opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal;
ROTEIRO 
A defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Estado de Sítio
Forças armadas
Estado de defesa
ROTEIRO 
A defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Forças armadas
https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2020-06/liminar-do-stf-diz-que-militares-nao-podem-intervir-em-outros-poderes
ROTEIRO 
A defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Forças armadas
Chefe Supremo das Forças Armadas
Art. 142, CF
LC n. 97/1999
Presidente 
Ministro da Defesa
Chefe do Estado-Maior
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp97.htm#:~:text=LEI%20COMPLEMENTAR%20N%C2%BA%2097%2C%20DE%209%20DE%20JUNHO%20DE%201999&text=Disp%C3%B5e%20sobre%20as%20normas%20gerais,o%20emprego%20das%20For%C3%A7as%20Armadas.
ROTEIRO 
A defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Forças armadas
Habeas Corpus
Punições disciplinares
HC apenas para questionar fundamentos / legalidade da medida
Militar da ativa que ocupar cargo civil
Reserva
Militar da ativa
Partido político
Sindicalização e greve
FUNÇÕES DAS FFAAS
1) defesa da pátria; 
2) garantia dos poderes constitucionais; 
3) garantia da lei e da ordem. 
https://www.conjur.com.br/2021-ago-31/opiniao-forcas-armadas-competencia-intervir-poderes
1) Defesa da pátria
A defesa da pátria (primeira hipótese) consiste na proteção do país contra agressão sofrida por Estado ou organização estrangeira, ou seja, é a prática de atos defensivos que tem por escopo conservar a intangibilidade da nação brasileira. Consoante artigo de lavra do coronel do Exército Fernando Carlos Santos da Silva, "essa missão constitucional está orientada para a proteção do território, da segurança nacional e da soberania do Estado, empregando como estratégias básicas os princípios da dissuasão e da presença"
2) garantia dos poderes constitucionais; 
Por sua vez, a garantia dos poderes constitucionais (segunda hipótese) traduz-se no dever de as Forças Armadas salvaguardar os três poderes da República contra ameaças externas, bem como assegurar a existência dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário no âmbito interno, pois todos representam a soberania estatal (artigo 2º, CF/1988). Sem embargo, não cabe às Forças Armadas intervir em quaisquer dos poderes, visto que a Constituição Federal não conferiu tal prerrogativa. 
Dessa forma, não é cabível suposta intervenção das Forças Armadas nos poderes da República, porquanto tal medida não é prevista constitucionalmente. 
3) garantia da lei e da ordem. 
Como se vê, a atuação das Forças Armadas na "garantia da lei e da ordem" destina-se a: 1) preservar a ordem pública (resolver fato crítico que ponha em risco a normalidade de estruturação coletiva, restaurando a coexistência pacífica da organização social); 2) preservar a incolumidade das pessoas (garantir a segurança dos indivíduos, notadamente a intangibilidade do direito à vida e à integridade física); 3) preservar a incolumidade do patrimônio (salvaguardar a propriedade privada dos indivíduos contra graves ataques alheios, a exemplo de saques, pilhagens etc.).]
a "garantia da lei e da ordem" pode ser definida como "uma operação militar conduzida pelas Forças Armadas, de forma episódica, em área previamente estabelecida e por tempo limitado, que tem por objetivo a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio em situações de esgotamento dos instrumentos para isso previstos no artigo 144 da Constituição ou em outras em que se presuma ser possível a perturbação da ordem. (...) Consideram-se esgotados estes instrumentos quando, em determinado momento, forem eles formalmente reconhecidos pelo respectivo chefe do Poder Executivo Federal ou Estadual como indisponíveis, inexistentes ou insuficientes ao desempenho regular da missão constitucional" 
CF
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.
§ 1º Lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem adotadas na organização, no preparo e no emprego das Forças Armadas.
§ 2º Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares.
§ 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições:         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
I - as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são conferidas pelo Presidente da República e asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes privativos os títulos e postos militares e, juntamente com os demais membros, o uso dos uniformes das Forças Armadas; 
II - o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público civil permanente, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea "c", será transferido para a reserva, nos termos da lei;         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 77, de 2014)
III - o militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego ou função pública civil temporária, não eletiva, ainda que da administração indireta, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea "c", ficará agregado ao respectivo quadro e somente poderá, enquanto permanecer nessa situação, ser promovido por antiguidade, contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção e transferência para a reserva, sendo depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não, transferido para a reserva, nos termos da lei;         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 77, de 2014)
IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos;         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
VI - o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível, por decisão de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, oude tribunal especial, em tempo de guerra;         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
VII - o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será submetido ao julgamento previsto no inciso anterior;         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
VIII - aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV, e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, bem como, na forma da lei e com prevalência da atividade militar, no art. 37, inciso XVI, alínea "c";         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 77, de 2014)
X - a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a estabilidade e outras condições de transferência do militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a remuneração, as prerrogativas e outras situações especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos internacionais e de guerra. 
CF
Art. 143. O serviço militar é obrigatório nos termos da lei.
§ 1º Às Forças Armadas compete, na forma da lei, atribuir serviço alternativo aos que, em tempo de paz, após alistados, alegarem imperativo de consciência, entendendo-se como tal o decorrente de crença religiosa e de convicção filosófica ou política, para se eximirem de atividades de caráter essencialmente militar.         (Regulamento)
§ 2º - As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir.         (Regulamento)
obs
Militares
- ART 14, §8º, CF
- Menos de 10 anos de serviço público: definitiva (forças armadas + polícias e bombeiros dos Estados e DF) - AFASTADO
- 15 AGOSTO (registro). Um dia antes da formalização do registro, podem se afastar (MILITARES COM MENOS DE 10 ANOS).
- desincompatibiliza e filia em seguida.
 
- Mais de 10 anos de serviço público: serão agregados (perde o posto mas mantém a patente)
	- Enquanto agregado, continua militar - AGREGADO
	- Se diplomado: passa para reserva
	- Pode não estar filiado. Mas concorre por intermédio do partido: participam de convenção partidária sem estar filiado. Se partido acolher, ok. Se eleito, a partir da diplomação ele se filia e passa para a reserva
	- A FILIAÇÃO OCORRE APÓS AS ELEIÇÕES
	- NÃO É CANDIDATURA AVULSA
	- CONTINUAM MILITARES DURANE A ELEIÇÃO
CF
Art.14
§ 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:
I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;
II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
EXERCÍCIOS
Ano: 2021 Banca: PM-MG Órgão: PM-MG Prova: PM-MG - 2021 - PM-MG - Soldado da Polícia Militar
Considerando a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, julgue as assertivas abaixo segundo sua veracidade, e assinale a alternativa CORRETA:
I. É garantido ao servidor público civil e militar o direito à livre associação sindical.
II. A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
III. O militar alistável é elegível. Se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade e, se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
IV. As polícias militares e os corpos de bombeiros militares subordinam-se hierarquicamente ao Exército
Alternativas
A
Todas as assertivas são verdadeiras.
B
As assertivas I e IV são falsas.
C
As assertivas I e III são falsas.
D
Apenas uma assertiva é falsa.
RESPOSTA
I. É garantido ao servidor público civil e militar o direito à livre associação sindical.
Falso. Somente ao servidor público civil é garantido o direito à livre associação sindical. Ao militar é proibido sindicalização e greve. Aplicação do art. 37, VI, e 142, § 3º, IV, CF: Art. 37, VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical; Art. 142, § 3º, IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve; 
II. A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
Verdadeiro. Aplicação do art. 37, II, CF: Art. 37, II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;  
III. O militar alistável é elegível. Se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade e, se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
Verdadeiro. Inteligência do art. 14, § 8º, CF: Art. 14, § 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade; II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
IV. As polícias militares e os corpos de bombeiros militares subordinam-se hierarquicamente ao Exército.
Falso. Na verdade, as polícias militares e os corpos de bombeiros militares subordinam-se aos Governadores dos Estados, do DF e dos Territórios, nos termos do art. 144, § 6º, CF: Art. 144, § 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.  
Portanto, apenas os itens I e IV são falsos.
To be continued...

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