Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CUIDADO INTEGRAL A SAÚDE DO HOMEM SDE 3811 Enf. Mestranda Fátima Campos POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM - PNAISH Lançada pelo Ministério da Saúde em 2009; Atender Homens de 29 a 59 anos idade; Sus portada de entrada ESF; Principais alvos? Profissionais de ESF; Espaço feminilizado; Campanhas voltadas para a Saúde da Mulher. ❑ DIRETRIZ Promover ações de saúde que contribuam significativamente para a compreensão da realidade singular masculina nos seus diversos contextos socioculturais e político-econômicos, respeitando os diferentes níveis de desenvolvimento e organização dos sistemas locais de saúde e tipos de gestão de Estados e Municípios. POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM - PNAISH PORTARIA Nº 1.944, DE 27 DE AGOSTO DE 2009. ❑ Criar estratégias para sensibilizar e atrair por meio de ações ampliadas (em diferentes espaços da comunidade, onde os homens estão) e da reconfiguração de estruturas e práticas da ESF/APS, com especial foco na sensibilização e capacitação da equipe de saúde; ❑ Definir estratégias contextualizadas com base no reconhecimento da diversidade (idade, condição sócio-econômica, local de moradia, diferenças regionais e de raça/etnia, deficiência física e/ou mental, orientação sexual e identidades de gênero, entre outras; ❑ Desenvolver campanhas sobre a importância dos homens cuidarem da saúde, tendo como público alvo, homens, mulheres e profissionais de saúde. POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM - PNAISH LINHAS DE AÇÃO ❑ Incluir os homens como sujeitos nos programas de saúde /direitos sexuais e reprodutivos, especialmente no que se refere às ações de contracepção, pré-natal e puericultura e cuidados familiares; ❑ Promover articulação entre os diferentes níveis de atenção, especialmente entre a emergência e a atenção primária, para que possam receber, além de atendimento humanizado em pronto-socorros, a garantia de continuidade da assistência (a partir da concepção de linhas de cuidado); ❑ Apoiar ações e atividades de promoção de saúde para facilitar o acesso da população masculina aos serviços de saúde; POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM - PNAISH LINHAS DE AÇÃO ▪ Homem acessa o sistema de saúde por meio da atenção especializada, já com o problema de saúde instalado e evoluindo de maneira insatisfatória. ▪ Consequências: ♂ Agravo da morbidade; ♂ Maior sofrimento; ♂ Menor possibilidade de resolução; ♂ Maior ônus para o Sistema Único de Saúde. POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM - PNAISH EM QUE MOMENTO OS HOMENS PROCURAM OS SERVIÇOS DE SAÚDE POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM - PNAISH EM QUE MOMENTO OS HOMENS PROCURAM OS SERVIÇOS DE SAÚDE ???????? ❑ Muitas doenças poderiam ser evitadas se os homens procurassem os serviços de saúde com mais regularidade pela porta de entrada do SUS, que é a APS/Estratégia Saúde da Família. POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM - PNAISH Pesquisa: Onde os homens Pisam na Bola com a Saúde ❑ No Brasil, quase 40% dos homens até 39 anos e 20% daqueles com mais de 40 só vão ao médico quando se sentem mal. Boa parte deles não tem ideia de como anda o coração nem faz exames cardiológicos. POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM - PNAISH https://saude.abril.com.br/medicina/pesquisa-mostra- onde-os-homens-pisam-na-bola-com-a-saude ❑ A dificuldade de aderir a um estilo de vida equilibrado e a falta da devida atenção em relação à prevenção cardiovascular são alguns dos achados preocupantes. ❑ Sobretudo porque quase metade dos homens do estudo está acima do peso e parcela considerável declara ter hipertensão (39%) e colesterol alto (43%). POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM - PNAISH ❑ Quase 80% do público relata exceder-se regularmente em açúcar, sal ou gordura. ❑ E só 35% se exercita pelo menos três vezes por semana, como é recomendado pela OMS. ❑ “A falta de percepção sobre a própria saúde, em especial por parte dos homens, decorre do desconhecimento, de achar que engordar e ficar estressado faz parte da rotina” POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM - PNAISH POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM - PNAISH Distribuição (%) dos óbitos segundo sexo e idade. Brasil, 2010 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 < 1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 > 80 Óbitos (%) Idade (anos) Masc % Fem % POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM - PNAISH 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 < 2 8 d ia s 1 -1 1 … 1 -4 a n o s 5 -9 a n o s 1 0 -1 4 … 1 5 -1 9 … 2 0 -2 4 … 2 5 -2 9 … 3 0 -3 4 … 3 5 -3 9 … 4 0 -4 4 … 4 5 -4 9 … 5 0 -5 4 … 5 5 -5 9 … 6 0 -6 4 … 6 5 -6 9 … 7 0 -7 4 … 7 5 -7 9 … 8 0 -8 4 … ≥ 8 5 a n o s Ó b it o s (u n id a d e p o r fa ix a e tá ri a ) Grupo I = Enfermidades infecciosas e parasitárias, causas maternas e perinatais, desnutrição. Grupo II = Enfermidades não transmissíveis e enfermidades mentais. Grupo III = Causas externas (exemplo: acidentes, homicídio, suicídio). Distribuição dos óbitos do sexo masculino, por grupo de causas e idade. Brasil, 2010 POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM - PNAISH Principais causas de mortalidade na população masculina de 20 a 59 anos. Brasil, 2010 Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) - MS. POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM - PNAISH Óbitos por causas externas na população de 20 a 59 anos. Brasil, 2010. Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) - MS. POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM - PNAISH Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) - MS. Principais causas de morbidade hospitalar da população de 20 a 59 anos. Brasil, 2011. 0 100,000 200,000 300,000 400,000 500,000 Lesões, envenenamento e outras conseq causas externas Aparelho digestivo Aparelho circulatório Algumas doenças infecciosas e parasitárias Aparelho respiratório Masc Fem POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM - PNAISH Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) - MS. Morbidade hospitalar por causas externas da população de 20 a 59 anos. Brasil, 2011. 0 50000 100000 150000 200000 250000 300000 C a u sa s e x te rn a s d e l e sõ e s a c id e n t A c id e n te s d e tr a n sp o rt e A g re ss õ e s E v e n to s / in te n ç ã o in d e te rm in a d a C o m p li c a ss is tê n c ia m é d ic a e c ir ú rg ic a S e q ü e la s d e c a u sa s e x te rn a s L e sõ e s a u to p ro v o c a d a s v o lu n t. F a to re s su p le m re la c o u tr a s c a u sa s Masc Fem POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM - PNAISH ❑ Discutir saúde do homem e a implantação da PNAISH é um desafio que vem sendo enfrentado continuamente por pesquisadores, e através da pratica baseada em evidencias, pretende-se alcançar um longo anseio da sociedade em promover ações de saúde que atinjam homens com faixa etária de 20 a 59 anos de idade. ❑ A implementação deste projeto depende de fatores que se resumem na prática em: investimento em infra-estrutura, capacitação e valorização profissional, investimento em tecnologia e aumento de cotas de exames. ❑ Fazer com que homens se tornem clientes da atenção primária é apenas um detalhe proposto pela PNAISH, à maior importância seria torná-los conhecedores dos seus direitos e deveres, e da sua responsabilidade no desenvolvimento de um projeto impar na saúde pública nacional. Considerações finais ❑ Para se chegar a um programa de saúde com excelência deve-se fortalecer um gênero. Uma proposta de se focalizar a saúde do homem pode ser válida se sustentada a partir de outros propósitos, diferentes daquelesque visam fortalecer os direitos das mulheres. ❑ A expressão saúde do homem pode vir ao encontro de uma política contemporânea, que preconiza a superação do modelo de mulher e saúde para o de gênero e saúde. ❑ Tal política tem sua deficiência na implantação, pois a atuação profissional se da no momento em que estruturas já foram estabelecidas e amadurecidas. ❑ Há necessidade de posições mais rígidas por parte dos governantes para colocar realmente em funcionamento o que explicitado na PNAISH, para que se feche esta lacuna que existe na atenção primária a saúde no Brasil. Considerações finais Cheever, Kerry H. Brunner e Suddarth: tratado de enfermagem médico- cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978852772820 1/cfi/6/10!/4/8/28@0:47.3 Reis, A. Pereira, A. Saúde dos Homens. Conceitos e práticas de cuidados. 1 edição. Rio de Janeiro: Editora Águia Dourada, 2016. 1. Strey, M. N. Caminhos de Homens: Gênero e movimentos. Porto Alegre: Edipucrs Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/52822/epub BIBLIOGRAFIA BÁSICA mailto:1/cfi/6/10!/4/8/28@0:47.3 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria- Executiva. Secretaria de Atenção à Saúde. Glossário temático: saúde do homem.. BRASÍLIA: Ministério da Saúde, 2018. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/glossario_tematico_saude_ homem.pdf Carneiro, S. Racismo, sexismo e desigualdade no brasil... Curitiba: Selo Negro, 201 1. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/36950/pdf Viana, C. Políticas de educação, gênero e diversidade sexual. Breve história de lut as, danos e resitências.. Belo Horizonte: Autêntica, 2018. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/164118/pdf BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR OBRIGADA!!
Compartilhar