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Automação Industrial Introdução Inicialmente, os PLCs eram chamados PCs – Programmable Contrllers , mas com o advento dos computadores pessoais (PCs – Personal Computers), convencionou-‐se PLCs para evitar conflitos de nomenclatura. Originalmente os PLCs foram usados em aplicações de controle discreto (on/off – liga/desliga), como os sistemas a relés, porém eram facilmente instalados, economizando espaço e energia, alem de possuírem indicadores de diagnósticos que facilitavam a manutenção. Uma eventual necessidade de alteração na lógica de controle da máquina era realizada em pouco tempo, apenas com mudanças no programa, sem necessidade de alteração nas ligações elétricas. Introdução A década de 70 marca uma fase de grande aprimoramento dos PLCs. Com as inovações tecnológicas dos microprocessadores, maior flexibilidade e um grau também maior de inteligência, os Controladores Lógicos Programáveis incorporam: >Ö! 1972. Funções de temporização e contagem; >Ö! 1973. Operações aritméticas, manipulação de dados e comunicação com computadores; >Ö! 1974. Comunicação com Interfaces Homem -‐ Maquina; >Ö! 1975. Maior capacidade de memória, controles analógicos e controles PID; >Ö! 1979/80. Módulos de I/O remotos, módulos inteligentes e controle de posicionamento. Introdução Nos anos 80, aperfeiçoamentos foram atingidos, fazendo do PLC um dos equipamentos mais atraentes na Automação Industrial. A possibilidade de comunicação em rede (1981) é hoje uma característica indispensável na indústria. Além dessa evolução tecnológica, foi atingido um alto grau de integração, tanto no numero de pontos como no tamanho físico, que possibilitou o fornecimento de minis e micros PLCs ( a partir de 1982). Introdução Atualmente, Os PLCs apresentam as seguintes características: •!Módulos de I/O de alta densidade (grande numero de pontos I/O por módulo); •!Módulos remotos controlados por uma mesma CPU; •!Módulos inteligentes (co-processadores que permitem realização de tarefas complexas: Controle de PID, posicionamento de eixos, transmissão via radio ou modem, leitura de código de barras); •!Softwares de programação em ambiente Windows (facilidade de programação); •!E muitos outros mais. Introdução O PLC, propriamente dito, significa program logic control. Traduzido para o português, o PLC significa Controlador Lógico Programável também chamado de CLP . A CPU de um PLC compreende os elementos que formam a “inteligência” do sistema: O Processador e o Sistema de Memória por meio do Programa de Execução (desenvolvido pelo fabricante) interpretam e executam o Programa de Aplicação (desenvolvido pelo usuário), e gerencia todo o sistema. Os circuitos auxiliares de controle atuam sobre os barramentos de dados (data bus), de endereços (address bus) e de controle (control bus), conforme solicitado pelo processador, de forma similar a um sistema convencional baseado em microprocessador. Arquitetura básica de um PLC Abaixo, podemos ver a arquitetura básica de um PLC: Arquitetura básica de um PLC Entradas Digitais: São entradas que recebem sinais que assumem apenas 2 níveis, 0 e 1, 0v ou 5v, 0v ou 24v, 0v ou 220v. Estes sinais podem vir chaves fim de curso, botões de paineis elétricos, sensores do tipo ON/OFF, etc. Entradas Analógicas: São entradas que recebem sinais que podem assumir vários valores dentro de uma faixa determinada de tensão ou controle. Estes sinais podem vir de sensores de temperatura, velocidade, nível, e que sejam proporcionais, ou seja, enviam um sinal que varia de 0v a 10v, por exemplo, para informar a temperatura exata do processo naquele instante. Arquitetura básica de um PLC Saídas Digitais: São saídas que enviam sinais que podem assumir apenas 2 níveis de tensão, 0v ou 24v, por exemplo, e podem ser utilizados para acionar um motor, uma bomba, etc. Saídas Analógicas: São saídas que enviam sinais que podem assumir vários níveis de tensão dentro de uma determinada faixa, por exemplo 0v a 10v. Podem ser utilizados para controlar a velocidade do motor à abertura de uma válvula proporcional, etc. Arquitetura básica de um PLC Saídas Digitais: São saídas que enviam sinais que podem assumir apenas 2 níveis de tensão, 0v ou 24v, por exemplo, e podem ser utilizados para acionar um motor, uma bomba, etc. Saídas Analógicas: São saídas que enviam sinais que podem assumir vários níveis de tensão dentro de uma determinada faixa, por exemplo 0v a 10v. Podem ser utilizados para controlar a velocidade do motor à abertura de uma válvula proporcional, etc. Arquitetura básica de um PLC Software: Existem vários fabricantes de PLC , e cada um tem o seu próprio software com suas particulariedades , como por exemplo a forma de dar nomes a cada entrada que podem ser: I32.0 , I32.1 .... I32.7 , I33.0 ...I33.7 ( padrão Siemens ) E0.0 , E0.1... E0.7, E1.0 , ... E1.7 ( padrão Altus ) I0 , I1 , I2 ( padrão WEG ) %I0.0 , %I0.1 , %I0.2 ( padrão Telemecanique ) Arquitetura básica de um PLC O esquema elétrico é quem irá informar o que está ligado em cada entrada e em cada saída do PLC , no desenho abaixo temos várias chaves ligadas nas entradas digitais ( que poderiam ser sensores do tipo ON OFF termostatos ou pressostatos ) , e lâmpadas ligadas nas saídas digitais ( que poderiam ser motores , bombas , travas ). Esquema elétrico de ligação no PLC Dizemos que uma determinada entrada está atuada , quando o componente ligado a ela permite que a tensão de 24v chegue até esta entrada . E que uma determinada saída está atuada quando esta saída libera , permite que saia 24 v para alimentar o que estiver ligado a ela . Esquema elétrico de ligação no PLC
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