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Clara Zacarias ANATOMIA SISTÊMICA Sistema tegumentar Sistema circulatório Sistema respiratório Sistema digestório Sistema urinário Sistema endócrino Sistema reprodutor Masculino e Feminino SISTEMA TEGUMENTAR CONCEITO Proporciona ao corpo revestimento protetor, com terminações nervosas sensitivas e participa da regulação da temperatura corporal. Pele e anexos Pelos Unhas Glândulas sudoríferas, sebáceas Mamas PELE 2m2 Espessura variável 1 a 4mm conforme a região Áreas de pressão: regiões palmar e plantar Distensibilidade Palma da mão x dorso da mão LINHAS DE CLIVAGEM Linhas de tensão ou de fenda Sulcos lineares da pele que indicam a direção das fibras musculares subjacentes CAMADAS DA PELE Epiderme Derme Tela subcutânea EPIDERME: SUPERFICIAL Estrato córneo Lúcido Granular Espinhal Basal Renovação da pele: 26 dias Psoríase: 1 dia Melanina e caroteno Albinismo e vitiligo DERME: SUBJACENTE Glândulas sudoríferas: ducto excretor se abre pelo poro. Abundantes nas palmas e plantas dos pés. Axila e região genital: odor característico Estrato papilar: superficial Papilas dérmicas Impressões digitais Estrato reticular: profundo Repousa sobre tela subcutânea ANEXOS DA PELE PÊLOS, UNHAS, MAMAS Pelos: ausentes nas palmas e plantas Lanugem Pelos longos Haste Raiz: alojada no folículo piloso Bulbo piloso Músculo eretor do pelo Seção transversa do pelo: Cutícula Córtex (queratina dura, melanina) Medula (queratina mole, melanina) SISTEMA CIRCULATÓRIO FUNÇÃO BÁSICA Levar material nutritivo e oxigênio às células: Nutrientes O2 Produtos residuais do metabolismo celular CO2 Hormônios Células de defesa do organismo SISTEMA FECHADO Sem comunicação com o exterior Tubos vasos Humores sangue linfa órgãos hemopoiéticos Coração Bomba contrátil-propulsora Capilares trocas entre o sangue e os tecidos DIVISÃO Sistema sanguíneo vasos sanguíneos e coração Sistema linfático vasos linfáticos e órgãos linfóides (timo, linfonodos, tonsilas e baço) Órgãos hemopoiéticos Medula óssea vermelha Pericárdio: saco fibroseroso que envolve o coração Pericárdio fibroso (camada externa) Pericárdio seroso (camada interna) Lâmina parietal (pericárdio fibroso) Lâmina visceral (miocárdio) → epicárdio CORAÇÃO Órgão oco, muscular, bomba propulsora Peso: 280 e 340g Atletas: hipertrofia Tecido especial: muscular estriado cardíaco → miocárdio Camada interna: endocárdio Camada externa: epicárdio Câmaras cardíacas (2 átrios e 2 ventrículos) Valvas Forma: cone truncado Base: para cima Ápice: para baixo Faces Esternocostal Diafragmática Pulmonar MORFOLOGIA INTERNA Septos Atrioventriculares Interatriais Interventriculares Valvas Atrioventriculares (Tricúspide – D \ Bicúspide∕Mitral – E) SÍSTOLE VENTRICULAR X DIÁSTOLE VENTRICULAR CICLO CARDÍACO: 1- Sístole atrial 2- Sístole ventricular 3- Diástole ventricular Cordas tendíneas Músculos papilares VASOS DO CORAÇÃO ESQUELETO FIBROSO DO CORAÇÃO: Tecido conjuntivo fibroso que circunda os óstios átrio-ventriculares e do tronco pulmonar e da aorta onde se inserem as valvas e camadas musculares IRRIGAÇÃO DO CORAÇÃO Artérias coronárias CIRCULAÇÃO DO CORAÇÃO Circulação pulmonar O circuito pulmonar segue a sua própria lógica, sendo ela: o sangue é conduzido do coração até o pulmão e, logo após, volta ao coração. É pertinente ressaltar o caráter químico desse sangue nessa etapa da circulação, sendo caracterizado como venoso, ou seja, um sangue pobre em oxigênio. Essa circulação tem início quando o sangue sai do ventrículo direito pela artéria pulmonar em direção aos pulmões. A artéria pulmonar ramifica-se e segue cada uma para um pulmão. Ao ocorrer essa ramificação, há uma diminuição no calibre dessas artérias, formando-se assim em artérias de pequeno calibre até os capilares que irão envolver os alvéolos pulmonares. Nos alvéolos, ocorre um fenômeno importante que irá manter o sangue em uma condição propicia para o bom funcionamento dos sistemas, assim ocorrerá trocas gasosas (hematose), que se caracterizam pela passagem do gás carbônico do sangue para o interior dos alvéolos e do oxigênio presente nos alvéolos para o interior do capilar. Circulação sistêmica A circulação sistêmica ou grande circulação é um processo em que o sangue é levado do coração até os tecidos e, após isso, é levado novamente para o coração. Essa circulação tem início quando o sangue sai do ventrículo esquerdo pela artéria aorta. Na grande circulação, o sangue do ventrículo esquerdo vai para todo o organismo, por intermédio da artéria aorta, e retorna até o átrio direito do coração, pelas veias cava. É uma circulação que se caracteriza pela seguinte dinâmica: coração-tecido-coração, entre o ventrículo esquerdo e o átrio direito do coração. Da artéria aorta, partem ramos que irão irrigar o corpo inteiro. Nos capilares sanguíneos, irá ocorrer trocas gasosas com células do tecido, após isso, o sangue irá se tornar rico em gás carbônico. Após ocorrer essas trocas gasosas, o sangue é coletado pelas vênulas que levam o sangue até as veias cavas superior e inferior. TIPOS DE CIRCULAÇÃO: Colateral ocorre como mecanismo de defesa – para drenar ou irrigar região com obstrução de artéria ou veia. Portal uma veia interpõe-se entre duas redes de capilares sem passar por um órgão intermediário. Ex: portal-hepática e na hipófise. VASOS SANGUÍNEOS ARTÉRIAS vasos cilindróides, elásticos. Sg circula centrifugamente em relação ao coração. Calibre Grande (7mm) Médio (2,5 a 7mm) Pequeno (0,5 a 2,5mm) Arteríolas (< 0,5) Estrutura e função Elásticas (gde calibre) Distribuidoras (musculares – médio calibre) Arteríolas (reduzem a velocidade do sangue) → capilares Elasticidade (para manter o fluxo sanguíneo constante) Tensionadas longitudinalmente: retração do vaso e corte transversal Ramos Terminais: bifurcação (a.braquial) Colaterais: ramo e tronco seguem juntos Ângulo agudo (vértice voltado para o coração) Ângulo reto (↓velocidade do fluxo) Ângulo obtuso (recorrente) Número Volume do órgão Importância funcional Mais de uma artéria por órgão (exceção: rins e baço) Situação Superficiais Destinam-se à pele (calibre reduzido e distribuição irregular) Profundas Superficializam: face de flexão em aa. Pulsação Veias satélites Feixe vásculo-nervoso Nomenclatura Localização (a. braquial) Direção (a. circunflexa da escápula) Órgão irrigado (a. renal) Peça óssea contígua (a. femoral) VEIAS tubos em que o sangue circulacentripetamente em relação a coração Forma: Cilíndricas Achatadas Moniliforme (Válvulas) Calibre: Alta distensibilidade - 4 a 5x o seu diâmetro Grande Médio Pequeno Capilares Tributárias ou afluentes Calibre aumenta à medida que se aproximam do coração Número Maior do que o número de artérias 2 veias satélite acompanhando uma artéria Exceções: cordão umbilical Sistema de veiassuperficiais Menor velocidade do sangue nas veias: “leito venoso = 2x o leito arterial” Situação Superficiais Subcutâneas permitem o rápido esvaziamento das vv.dos mm. na cont. muscular Injeções endovenosas Profundas Solitárias Satélites Comunicantes ligam as superficiais às profundas CAPILARES SANGUÍNEOS Trocas entre os sangue e os tecidos Distribuição universal no corpo Histologia ANASTOMOSES Comunicação entre artérias ANASTOMOSES VENOSAS + frequentes, maiores e mais irregulares que as anatomoses arteriais ARTÉRIAS DO MEMBRO SUPERIOR Emergem da a. aorta Tronco braquicefálico Artéria subclávia ARTÉRIAS PRINCIPAIS - MMII Inicia na artéria aorta dividindo-se em: aorta torácica aorta abdominal que se divide em dois ramos: ilíaca interna ilíaca externa. ilíaca externa - ligamento inguinal - artéria femoral: principal fonte de irrigação do membro inferior. A artéria ilíaca interna – ramos: glútea superior e a. glútea inferior- irrigam os mm. glúteos obturatória: a cabeça do fêmur SISTEMA RESPIRATÓRIO Os alimentos contêm a energia necessária para nossas atividades. Essa energia é liberada por meio de uma transformação química conhecida como respiração celular. A respiração celular só pode acontecer se o oxigênio chegar até as células. Sem oxigênio, as células acabam morrendo. O CAMINHO PERCORRIDO PELO AR NO CORPO HUMANO: O ar entra pelo nariz, passa pela faringe, laringe, traqueia, pelos brônquios, bronquíolos e chega aos alvéolos pulmonares. Esses são os órgãos do sistema respiratório que capturam o oxigênio do ar e o levam até o sangue por meio de um processo chamado de respiração pulmonar. ESTRUTURAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 1. Narinas e fossas nasais: As cavidades do nariz são forradas por um tecido cheio de cílios e cobertas por muco. São os locais de entrada e saída de ar do organismo. Realizam o aquecimento, a umidificação e a filtração do ar. 2. Faringe: A faringe serve de passagem tanto para o alimento quanto para o ar, ela termina em um tubo curto, a laringe. Podemos dizer que é uma cavidade comum ao sistema digestório e respiratório. 3. Laringe: Epiglote: estrutura que faz o bloqueio da entrada de alimentos no sistema respiratório. Pregas vocais: produção de sons durante a passagem de ar. 4. Traqueia: Formada por anéis cartilaginosos. Presença de epitélio ciliado com glândulas que produzem muco. As impurezas se aderem ao muco e os cílios removem o muco com impurezas em direção à faringe. Da laringe o ar passa para a traqueia, que se bifurca nos brônquios. 5. Brônquios e bronquíolos: Brônquios são duas ramificações da porção final da traqueia que penetram nos pulmões. Bronquíolos são ramificações dos brônquios que terminam nos alvéolos pulmonares. Ambos, presentam a mesma constituição da traqueia, são cartilaginosos. 6. Alvéolos: Bolsas de ar ricamente vascularizadas. Nos alvéolos ocorre a troca de gás carbônico do sangue pelo oxigênio capturado do ambiente. Essa troca é chamada de hematose. O oxigênio que entra no sangue combina-se com a hemoglobina, uma proteína presente nas hemácias ou glóbulos vermelhos. Nos tecidos, a oxiemoglobina perde oxigênio, que sai do sangue e entra nas células. O gás carbônico sai da célula e passa para o sangue. 7. Diafragma e músculos intercostais: A entrada e saída de ar nos pulmões depende da diferença entre a pressão atmosférica e a pressão intrapulmonar ( = dentro dos pulmões), a qual é criada por ação dos músculos respiratórios (intercostais e diafragma). O ar se movimenta do local de maior pressão para o local de menor pressão. O ar entra nos pulmões e sai deles em razão da contração e do relaxamento do diafragma, o músculo que separa o tórax do abdome e de alguns músculos intercostais. 8. Pulmões: São dois órgãos de forma piramidal, de consistência esponjosa medindo mais ou menos 25 centímetros de comprimento que localizam-se dentro da caixa torácica, revestidos externamente por uma membrana chamada pleura. A pleura consiste em uma membrana transparente e fina. A pleura interna (= visceral) está ligada a superfície pulmonar, e a pleura externa (= parietal) está ligada a parede da caixa torácica (estrutura óssea que protege os pulmões e o coração). •Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. O pulmão direito é o mais espesso e mais largo que o esquerdo, é também um pouco mais curto pois o diafragma é mais alto no lado direito para acomodar o fígado. O pulmão esquerdo tem uma concavidade que é a incisura cardíaca. A base de cada pulmão apóia-se no diafragma, estrutura que separa o tórax do abdome, presente apenas em mamíferos, promovendo, juntamente com os músculos intercostais, os movimentos respiratórios. Localizado logo acima do estômago, o nervo frênico controla os movimentos do diafragma. No espaço intermediário das pleuras há um reduzido espaço, ocupado por um líquido lubrificante secretado pela pleura, este líquido é o que mantém juntas as duas pleuras, fazendo com que elas deslizem (reduzindo o atrito) durante os movimentos respiratórios. CURIOSIDADES Enfisema pulmonar: Perda da elasticidade do tecido pulmonar devido à excessiva dilatação e destruição dos alvéolos (tabagismo). Asma: Doença inflamatória crônica das vias aéreas, que resulta na redução ou mesmo obstrução do fluxo de ar (estreitamento das vias aéreas por hiperprodução de muco, contração da musculatura, edema da mucosa brônquica). Edema pulmonar: Acúmulo de líquido nos pulmões levando à insuficiência respiratória. Bronquite: Inflamação das vias respiratórias associadas a infecções virais ou bacterianas (aguda). SISTEMA DIGESTÓRIO FUNÇÕES O sistema digestório degrada o alimento em moléculas pequenas, absorvíveis pelas células, que são usadas no desenvolvimento e na manutenção do organismo e nas suas necessidades energéticas. CONSTITUINTES O sistema digestório é constituído pela cavidade oral, pela faringe, pelo tubo digestório (esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e canal anal) e seus anexos (pâncreas, fígado e vesícula biliar). ESTRUTURA GERAL O tubo digestório tem quatro túnicas (camadas): mucosa, submucosa, muscular e serosa ou adventícia. A mucosa é constituída por epitélio, lâmina própria, de tecido conjuntivo frouxo, e muscular da mucosa, de músculo liso. Conforme a região do tubo digestório, o epitélio pode ser estratificado pavimentoso, com função protetora, ou simples colunar, com diferentes tipos celulares para a absorção ou a secreção de substâncias. A lâmina própria pode conter glândulas e tecido linfoide. A muscular da mucosa geralmente consiste em uma subcamada interna circular e uma subcamada externa longitudinal de músculo liso. Ela promove o movimento da mucosa, aumentando o contato com o alimento. A submucosa é de tecido conjuntivo denso não modelado. Pode ter glândulas e tecido linfoide. Contém o plexo nervoso submucoso (ou de Meissner), com gânglios do sistema nervoso autônomo, cujos neurônios são multipolares e motores. Eles controlam o movimento da muscular da mucosa, a secreção das glândulas e o fluxo sanguíneo. A camada muscular pode ser de músculo estriado esquelético ou de músculo liso, dependendo do órgão. Devido à organização das células musculares lisas são observadas geralmente duas subcamadas: a circular (interna) e a longitudinal (externa). As células musculares arranjam-se em espiral, sendo que ela é mais compacta na circular e mais alongada na longitudinal. Entre as duas subcamadas, há um pouco de tecido conjuntivo com o plexo nervoso mioentérico (ou de Auerbach). Ele tem gânglios do sistema nervoso autônomo, com neurônios multipolares e motores. Esse plexo nervoso coordena o peristaltismo, uma onda de contração que se move distalmente e consiste em constrição e encurtamento. A contração da camada circular diminui a luz, comprimindo e misturando o conteúdo, e a contração da camada longitudinal encurta o tubo, propelindo o material que está na luz. O espessamento do músculo circular em algumas áreas resulta nos esfíncteres, que impedem a passagem do conteúdo luminal com a sua contração. A serosa ou a adventícia é o revestimento externo. A serosa (peritônio visceral) é formada por tecido conjuntivo frouxo e mesotélio (epitélio simples pavimentoso).A adventícia corresponde ao tecido conjuntivo frouxo comum a outro órgão. ESÔFAGO Leva o alimento até o estômago. Possui as mesmas camadas do trato gastrointestinal, revestido por um epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado; Na lâmina própria da região próxima ao estômago, existem grupos de glândulas, as glândulas esofágicas da cárdia que secretam muco; Na sua submucosa existem também as glândulas esofágicas da cárdia, cujo muco secretado facilita e protege o esôfago (passagem do alimento). ESTÔMAGO Digestão parcial dos alimentos e secreção de enzimas e hormônios. Porção mais dilatada do canal alimentar que transforma o bolo em quimo; Digestão química: continuação da dogestão dos carboidratos, adição de HCl, digestão parcial das proteínas pela pepsina, digestão parcial dos lipídeos e produção do fator intrínseco. Faz também o armazenamento do alimento, sendo uma grande glândula exócrina e endócrina. - Regiões: cárdia, fundo, corpo e piloro. Estrutura: túnica mucosa, submucosa, muscular e serosa. INTESTINO DELGADO Absorção de nutrientes. Possui vilos (epitélio + tecido conjuntivo) que aumentam a superfície de contato; Epitélio cilíndrico simples com microvilosidades + células absortivas, enteroendócrinas, caliciformes, fonte e de Paneth (lisozimas relacionadas com as células de defesa). DUODENO Primeira porção do intestino delgado Permanece as células regenerativas (fonte) e enteroendócrinas; Secretam secretina e colecistoquinina; Possui uma túnica muscular subdividida em 2 camadas + uma serosa/adventícia; Composto por uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo, células com origem linfoide, vasos e glândulas tubulares intestinais de Lieberkuhn; Possui a muscular da mucosa bem evidente; Na submucosa do duodeno temos as glândulas duodenais de Brunner, é o que diferencia o duodeno, único órgão com glândulas na submucosa. JEJUNO-ÍLEO Mucosa com vilosidades longas e chatas, formado por epitélio cilíndrico simples; Íleo possui Placas de payer (aglomerados de nódulos linfáticos); Túnica muscular com 2 camadas e uma serosa revestindo o órgão. INTESTINO GROSSO Não apresenta vilos. Possui maior quantidade de vasos linfáticos; Possui células absortivas, caliciformes, fonte e enteroendócrinas; Não possui células de Panneth; Constituído por epitélio cilíndrico simples e túnicas similares aos do delgado. RETO-ANAL Não possui mucosa, mas sim esfíncter anal interno e externo. Revestimento: adventícia formada por tecido conjuntivo denso; Sem muscular da mucosa; Constituído por epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado. GLÂNDULAS ANEXAS – PÂNCREAS Glândula mista que produz o suco pancreático; EXÓCRINA Túbulo-acinosa composta, secretando o suco pancreático Possui uma cápsula de tecido conjuntivo denso que entra o órgão dividindo-o em lóbulos, com ácinos e ductos. Parênquima: ácino + ducto. Estroma: tecido conjuntivo de sustentação. ENDÓCRINA Ilhotas de langerhans – aglomerados de células epiteliais imersas em tecido pancreático, entre essas ilhotas há capilares sanguíneos com células endoteliais fenestradas. As células que fazem parte da ilhotas e divide em: A (produzem glucagon) B(produz insulina) D (produz somatostatina) F (produz o hormônio pancreático). Controle da secreção: Secretina e Colecistoquinina – produzidas no duodeno. FÍGADO Maior glândula, principal órgão metabólico e glândula mista. ENDÓCRINA Secreção da bile pelo hepatócito, auxilia o baço na destruição de hemácias, acumula metabólicos, órgãos de desintoxicação e neutralização de substâncias. Órgão maciço, revestido por uma resistente cápsula de Glisson, constituído por tecido conjuntivo denso. Possui parênquima com células epiteliais de origem endócrina que produzem proteínas e bile. Estroma formado por tecido conjuntivo com origem mesenquimal, dividido em lóbulos hepáticos por tecido conjuntivo + vasos. Quando 3 lóbulos se encontram: espaço porta. (1 vênula, 1 arteríola, 1 ducto) 80% do sangue que chega ao fígado é venoso vindo do intestino (veia porta); Hepatócito: contém 1 ou 2 núcleos centrais; Produz bile e proteínas; - Possui muito retículo endosplasmático (rugoso e liso); - Alguns possuem grande quantidade de glicogênio logo após alimentação; Se agrupam em placas/cordões, formando os lóbulos hepáticos; Formato poliédrico, dividindo a parede com sinusóides. Estão enconstados à parede de células vizinhas, as limitando em um espaço chamado canalículo biliar; Se dispõe em placas com uma camada e o espaço entre elas é cupado por capilares sinusóides. SINUSÓIDES HEPÁTICOS: Capilares longos, com aberturas nas paredes e sem diafragma; Formados por células endoteliais revestidas por macrófagos (célula de Kupffer); Esses macrófagos fagocitam hemácias velhas, digerindo hemoglobina e sintetizando bilirrubina; Entre hepatócitos e sinusóides há o espaço “disse”; Dos sinusóides desembocam ramos terminais da artéria hepática, trazendo O2 ao parênquima hepático; Bile cai nos canalículos biliares, que formam ductos biliares que se unem formando ductos hepáticos direito e esquerdo, que se unem formando o ducto hepático comum, ducto cístico biliar e originam o colídoco. VESÍCULA BILIAR Órgão oco que concentra e armazena a bile. -Com formato de pera, é presa à parede inferior do fígado, dividida em túnicas de epitélio cilíndrico simples com microvilosidades; Absorve o H2O da bile para concentrá-la; Mucosa com lâmina própria e tecido conjuntivo; Revestindo externamente tem uma túnica serosa (porção livre) ou adventícia (contato com o fígado); Não possui glândulas nem submucosa. SISTEMA URINÁRIO FUNÇÃO O sistema urinário é constituído pelos órgãos uropoéticos, isto é, incumbidos de elaborar a urina e armazená-la temporariamente até a oportunidade de ser eliminada para o exterior. Na urina encontramos ácido úrico, uréia, sódio, potássio, bicarbonato, etc. Este aparelho pode ser dividido em órgãos secretores - que produzem a urina - e órgãos excretores - que são encarregados de processar a drenagem da urina para fora do corpo. CONSTITUIÇÃO Rins (2), que produzem a urina Ureteres (2) ou ductos, que transportam a urina para a bexiga (1) Bexiga, onde fica retida por algum tempo Uretra (1), através da qual é expelida do corpo. OBS: Além dos rins, as estruturas restantes do sistema urinário funcionam como um encanamento constituindo as vias do trato urinário. Essas estruturas – ureteres, bexiga e uretra – não modificam a urina ao longo do caminho, ao contrário, elas armazenam e conduzem a urina do rim para o meio externo. RIM Os rins são órgãos pares, em forma de grão de feijão, localizados logo acima da cintura, entre o peritônio e a parede posterior do abdome. Sua coloração é vermelho-parda. Os rins estão situados de cada lado da coluna vertebral, por diante da região superior da parede posterior do abdome, estendendo-se entre a 11ª costela e o processo transverso da 3ª vértebra lombar. São descritos como órgãos retroperiotoneais, por estarem posicionados por trás do peritônio da cavidade abdominal. Os rins são recobertos pelo peritônio e circundados por uma massa de gordura e de tecido areolar frouxo. Cada rim tem cerca de 11,25cm de comprimento, 5 a 7,5cm de largura e um pouco mais que 2,5cm de espessura. O esquerdo é um pouco mais comprido e mais estreito do que o direito. O peso do rim do homem adulto varia entre 125 a 170g; na mulher adulta, entre 115 a 155g. O rim direito normalmente situa-se ligeiramente abaixo do rim esquerdo devido ao grande tamanho do lobo direito do fígado. ANATOMIA INTERNA DOS RINS: Em um corte frontal através do rim, são reveladas duas regiões distintas: uma área avermelhadade textura lisa, chamada córtex renal uma área marronavermelhada profunda, denominada medula renal. A medula consiste em 8-18 estruturas cuneiformes, as pirâmides renais. A base (extremidade mais larga) de cada pirâmide olha o córtex, e seu ápice (extremidade mais estreita), chamada papila renal, aponta para o hilo do rim. As partes do córtex renal que se estendem entre as pirâmides renais são chamadas colunas renais. Juntos, o córtex e as pirâmides renais da medula renal constituem a parte funcional, ou parênquima do rim. No parênquima estão as unidades funcionais dos rins – cerca de 1 milhão de estruturas microscópicas chamadas NÉFRONS. A urina, formada pelos néfrons, drena para os grandes ductos papilares, que se estendem ao longo das papilas renais das pirâmides. FUNÇÕES DOS RINS Os rins realizam o trabalho principal do sistema urinário, com as outras partes do sistema atuando, principalmente, como vias de passagem e áreas de armazenamento. Com a filtração do sangue e a formação da urina, os rins contribuem para a homeostasia dos líquidos do corpo de várias maneiras. As funções dos rins incluem: Regulação da composição iônica do sangue; Manutenção da osmolaridade do sangue; Regulação do volume sanguíneo; Regulação da pressão arterial; Regulação do pH do sangue; Liberação de hormônios; Regulação do nível de glicose no sangue; Excreção de resíduos e substâncias estranhas. URETER São dois tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga. Órgãos pouco calibrosos, os ureteres têm menos de 6mm de diâmetro e 25 a 30cm de comprimento. Pelve renal é a extremidade superior do ureter, localizada no interior do rim. Descendo obliquamente para baixo e medialmente, o ureter percorre por diante da parede posterior do abdome, penetrando em seguida na cavidade pélvina, abrindo-se no óstio do ureter situado no assoalho da bexiga urinária. Em virtude desse seu trajeto, distinguem-se duas partes do ureter: abdominal e pélvica. Os ureteres são capazes de realizar contrações rítmicas denominadas peristaltismo. A urina se move ao longo dos ureteres em resposta à gravidade e ao peristaltismo. BEXIGA A bexiga urinária funciona como um reservatório temporário para o armazenamento da urina. Quando vazia, a bexiga está localizada inferiormente ao peritônio e posteriormente à sínfise púbica: quando cheia, ela se eleva para a cavidade abdominal. É um órgão muscular oco, elástico que, nos homens situa-se diretamente anterior ao reto e, nas mulheres está à frente da vagina e abaixo do útero. Quando a bexiga está cheia, sua superfície interna fica lisa. Uma área triangular na superfície posterior da bexiga não exibe rugas. Esta área é chamada trígono da bexiga e é sempre lisa. Este trígono é limitado por três vértices: os pontos de entrada dos dois ureteres e o ponto de saída da uretra. O trígono é importante clinicamente, pois as infecções tendem a persistir nessa área. A saída da bexiga urinária contém o músculo esfíncter chamada esfíncter interno, que se contrai involuntariamente, prevenindo o esvaziamento. Inferiormente ao músculo esfíncter, envolvendo a parte superior da uretra, está o esfíncter externo, que controlado voluntariamente, permitindo a resistência à necessidade de urinar. A capacidade média da bexiga urinária é de 700 – 800ml; é menor nas mulheres porque o útero ocupa o espaço imediatamente acima da bexiga. URETRA A uretra é um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo, sendo revestida por mucosa que contém grande quantidade de glândulas secretoras de muco. A uretra se abre para o exterior através do óstio externo da uretra. A uretra é diferente entre os dois sexos. URETRA MASCULINA A uretra masculina estende-se do orifício uretral interno na bexiga urinária até o orifício uretral externa na extremidade do pênis. Apresenta dupla curvatura no estado comum de relaxamento do pênis. É dividida em três porções: a prostática, a membranácea e a esponjosa, cujas as estruturas e relações são essencialmente diferentes. Na uretra masculina existe uma abertura diminuta em forma de fenda, um ducto ejaculatório. URETRA FEMININA É um canal membranoso estreito estendendo-se da bexiga ao orifício externa no vestíbulo. Está colocada dorsalmente à sínfise púbica, incluída na parede anterior da vagina, e de direção oblíqua para baixo e para frente; é levemente curva, com a concavidade dirigida para frente. Seu diâmetro, quando não dilatada, é de cerca de 6mm. Seu orifício externo fica imediatamente na frente da abertura vaginal e cerca de 2,5cm dorsalmente à glande do clitóris. Muitas e pequenas glândulas uretrais abrem-se na uretra. As maiores destas são as glândulas parauretrais, cujos ductos desembocam exatamente dentro do óstio uretral. SISTEMA ENDÓCRINO FUNÇÃO No sistema endócrino, ao contrário, a comunicação se faz por sinais químicos, através de substâncias chamadas hormônios. O sistema endócrino responde mais lentamente e normalmente causa efeitos mais duradouros. O sistema endócrino produz seus efeitos por meio da secreção de hormônios. Os hormônios são mensageiros químicos que influenciam ou controlam as atividades de outros tecidos ou órgãos. A maioria dos hormônios é transportada pelo sangue a outras partes do corpo, exercendo efeitos em tecidos mais distantes. CONSTITUIÇÃO O sistema endócrino é formado por glândulas endócrinas, que produzem hormônios e estão amplamente distribuídas pelo corpo. As glândulas endócrinas são glândulas sem ductos, isto é, elas secretam hormônios diretamente no interior de capilares (sanguíneos). AS PRINCIPAIS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS SÃO: 1. Hipófise 2. Glândula Tireoide 3. Glândulas Paratireoides 4. Glândulas Supra-renais 5. Pâncreas 6. Gônadas (Ovários e Testículos) 7. Timo 8. Glândula Pineal HIPÓFISE A hipófise é uma pequena glândula, um corpo ovoide, com tamanho semelhante de uma ervilha, também conhecida como glândula pituitária. Tem coloração cinza-avermelhado, medindo cerca de 12 mm de diâmetro transverso e 8 mm de diâmetro antero-posterior e pesando aproximadamente 0,5 a 06g. A hipófise está localizada abaixo do hipotálamo, posteriormente ao quiasma óptico, em uma depressão em forma de sela do osso esfenoide, denominada fossa hipofisária. É coberta superiormente pelo diafragma da sela, circular, da dura-máter. A hipófise está fixada à superfície inferior do hipotálamo, por uma curta haste denominada infundíbulo. Ela possui duas partes: uma anterior, a adeno-hipófise, e outra posterior, a neuro-hipófise. A hipófise secreta oito hormônios e, portanto, afeta quase todas as funções do corpo. ADENO-HIPÓFISE A parte anterior da hipófise, a adeno-hipófise, é composta de tecido epitelial glandular e é altamente vascular e constituída de células epiteliais de tamanho e forma variados, dispostas em cordões ou folículos irregulares. Sintetiza e libera pelo menos oito hormônios importantes: Somatotropina (STH), envolvida no controle do crescimento do corpo; Mamotropina (LTH), que estimula o crescimento e a secreção da mama feminina; Adrenocorticotropina (ACTH), que controla a secreção de alguns hormônios corticais da glândula supra-renal; Tirotropina (TSH), que estimula a atividade da glândula tireóide; Hormônio estimulador do folículo (FSH), que estimula o crescimento e a secreção de estrógenos nos folículos ováricos e a espermatogênese nos testículos; Hormônio das células intersticiais (ICSH), que ativa a secreção de andrógenos através do testículo; Hormônio Luteinizante (LH), que induz a secreção de progesterona pelo corpo lúteo; Hormônio estimulador de melanócitos (MSH), que aumenta a pigmentação cutânea. NEURO-HIPÓFISE O lobo posterior da hipófise é uma evaginação descendente do assoalho do diencéfalo. A porção posterior da hipófise é composta por tecido nervoso e, portanto,é chamada de neuro-hipófise. Sintetiza dois hormônios: Vasopressina (ADH), antidiurético, que controla a absorção de água através do túbulos renais; Ocitocina, que promove a contração do músculo não estriado do útero e da mama. OBS: Os dois hormônios da neuro-hipófise são produzidos no hipotálamo e transportados no interior do infundíbulo (haste hipofisária) e armazenados na glândula até serem utilizados. Os impulsos nervosos para o hipotálamo estimulam a liberação dos hormônios da neuro-hipófise. GLÂNDULA TIREOIDE A glândula tireoide possui tom vermelho-acastanhado, cerca de 25 g e é altamente vascularizada. Está localizada na região ântero-inferior do pescoço, ântero-lateralmente à traqueia e logo abaixo da laringe, no nível entre a quinta vértebra cervical e a primeira vértebra torácica. A tireoide possui dois lobos (direito e esquerdo) que são conectados entre si por uma parte central denominada istmo da glândula tireoide. Cada lobo possui aproximadamente 5 cm de comprimento. A glândula está envolvida por uma cápsula de tecido conjuntivo e contém dois tipos de células: as células foliculares, localizadas nos folículos tireoidianos, e as células parafoliculares, localizadas entre os folículos. Folículo Tireoidiano: a glândula tireóidea é composta por muitas unidades secretoras chamadas folículos. As células foliculares secretam e armazenam dois hormônios tireoidianos: Triiodotironina (T3) Tetraiodotironina (T4 ou tiroxina) OBS: Dos dois hormônios tireóideos, a T3 é provavelmente o estimulador principal do ritmo metabólico da célula, com ação muito poderosa e imediata, enquanto a T4 é poderosa, porém menos rápida. As glândulas parafoliculares, secretam o seguinte hormônio: Calcitonina, que regula o metabolismo de cálcio, principalmente suprindo a reabsorção óssea. GLÂNDULAS PARATIREOIDES As glândulas paratireoides são pequenas estruturas ovoides ou lentiformes, marrom- amareladas, pesando cerca de 30 mg e geralmente se situando entre as margens do lobo posterior da glândula tireoide e sua cápsula. Geralmente existem duas de cada lado, superior e inferior. Cada glândula paratireoide possui uma fina cápsula de tecido conjuntivo com septos intraglandulares, mas carecendo de lóbulos. As glândulas paratireoides secretam o hormônio paratireoideo (PTH) que está relacionado com o controle do nível e da distribuição de cálcio e fósforo. O PTH atua em três órgãos-alvo: ossos, trato digestório (intestino) e rins. O efeito geral do PTH é o aumento dos níveis plasmáticos de cálcio e a diminuição dos níveis plasmáticos de fosfato. GLÂNDULAS SUPRA-RENAIS (ADRENAIS) As glândulas supra-renais são pequenos corpos amarelados, achatados ântero- posteriormente, estão situados ântero-superiores a cada extremidade superior do rim. Circundadas por tecido conjuntivo contendo muita gordura perinéfrica, são envolvidos pela fáscia renal, mas separadas dos rins por tecido fibroso. Cada uma mede aproximadamente 50 mm verticalmente, 30 mm transversalmente e 10 mm na dimensão antero-posterior, pesando cerca de 5 g. Uma glândula supra-renal seccionada revela um córtex externo, de cor amarela e formando a massa principal, e uma fina medula vermelho-escuro, formando cerca de 10% da glândula. A medula é completamente envolvida pelo córtex, exceto no seu hilo. CÓRTEX SUPRA-RENAL O córtex supra-renal, uma fina camada externa (periférica), mostra três zonas celulares: as zonas glomerulosa (mais externa), fasciculada (mais larga) e reticulada (mais interna). O córtex secreta os hormônios chamados esteróides. Zona Glomerulosa: Produzem aldosterona (mineralocorticóide), que tem função importante na regulação do volume e da pressão do sangue, e na concentração do equilíbrio eletrolítico do sangue. Em geral, a aldosterona retém o sódio e a água e elimina potássio. Zona Fasciculada: Produzem hormônios que mantêm o equilíbrio dos carboidratos, proteínas e gorduras (glicocorticóides). O principal glicocorticóide é o cortisol. Zona Reticulada: Podem produzir hormônios sexuais (progesterona, estrógenos e andrógenos). O córtex é essencial para a vida; a remoção completa é letal sem terapia de substituição. Também exerce considerável controle sobre os linfócitos e tecido linfático. MEDULA SUPRA-RENAL A medula supra-renal, a parte interna da glândula, é considerada uma extensão da parte simpática do sistema nervoso autônomo. É constituída de grupos e colunas de células cromafins separados por largos sinusóides venosos. Pequenos grupos de neurônios ocorrem na medula. A medula da supra-renal secreta dois hormônios: Epinefrina (Adrenalina), que possui efeito acentuado sobre o metabolismo de carboidratos. Norepinefrina (Noradrenalina), que produz aceleração do coração vasoconstrição e pressão sanguínea elevada. Esses hormônios são classificados como aminas e por estarem no grupo químico chamado catecol, são denominados catecolaminas. Esses hormônios são produzidos em situações de emergência e estresse, produzindo os seguintes efeitos (além dos descritos acima): Conversão de glicogênio em glicose no fígado; Elevação do padrão metabólico da maioria das células; Dilatação dos brônquios. PÂNCREAS O pâncreas é um órgão alongado que se situa transversalmente na parte superior do abdome, estendo-se do duodeno até o baço. A anatomia detalhada do pâncreas está descrita em Sistema Digestório. O pâncreas secreta dois hormônios: a insulina e o glucagon. As células que produzem esses hormônios são denominadas ilhotas pancreáticas (Langerhans). As ilhotas são constituídas de aglomerações esferoides ou elipsoides de células, dispersas no tecido exócrino, juntamente com células endócrinas esparsas, frequentemente solitárias. O pâncreas humano pode conter mais de um milhão de ilhas, geralmente mais numerosas na cauda. Essas ilhotas possuem dois tipos de células: os endocrinócitos alfa, que produzem glucagon e os endocrinóticos beta que produzem insulina. Esses dois hormônios ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue. O efeito da insulina é baixar os níveis de glicose enquanto que o glucagon aumenta esses níveis. Ação da Insulina: diminui os níveis de glicose através de dois mecanismos: aumenta o transporte de glicose do sangue para o interior das células; estimula as células a queimar glicose como combustível. A insulina é o único hormônio que diminui a glicose sanguínea. Ação do Glucagon: esse hormônio aumenta a glicose sanguínea de duas maneiras: estimulando a conversão de glicogênio em glicose no fígado; estimulando a conversão de proteínas em glicose. GÔNADAS (OVÁRIOS E TESTÍCULOS) As gônadas são glândulas sexuais, que constituem nos ovários (mulheres) e testículos (homens). Essas gônadas, além de produzirem os gametas (óvulos e espermatozoides), também secretam hormônios, que serão descritos abaixo. Ovários: existem dois ovários localizados um de cada lado da cavidade pélvica. Sua anatomia detalhada está descrita em Sistema Genital Feminino. Os ovários produzem dois hormônios sexuais femininos: o estrógeno e a progesterona. Esses hormônios participam do desenvolvimento e do funcionamento dos órgãos genitais femininos e da expressão das características sexuais femininas, sendo que tais características desenvolvem-se principalmente em resposta ao estrógeno. Elas incluem: Desenvolvimento das mamas; Distribuição da gordura nos quadris, coxas e mamas; Distribuição de pelos em áreas específicas do corpo; Maturação de órgãos genitais; Fechamento das cartilagens epifisiais dos ossos longos. Tanto o estrógeno como a progesterona são controlados por hormônios de liberação no hipotálamo, e pelas gonadotropinas da adenohipófise. Testículos: estão localizados dentro do escroto. O principal hormônio secretado pelos testículos é a testosterona, um esteroide produzido por suas células intersticiais.O estímulo para secreção da testosterona é o hormônio luteinizante (LH), proveniente da adeno-hipófise. A testosterona auxilia na maturação dos espermatozoides e é responsável pelas características sexuais masculinas, tais como: Crescimento e desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos; Crescimento musculoesquelético; Crescimento e distribuição dos pelos; Aumento da laringe, acompanhado por alterações da voz. A secreção da testosterona é controlada por hormônios de liberação produzidos no hipotálamo, e pelos hormônios luteinizantes da adeno-hipófise. TIMO O timo possui determinadas funções secretoras hormonais e linfáticas (produzindo linfócitos T). Ele varia de tamanho e atividade, dependendo da idade, doença e do estado fisiológico, mas permanece ativo mesmo na idade avançada. Ao nascimento pesa cerca de 10 a 15 g, crescendo até a puberdade, quando ele pesa de 30 a 40 gm, ou seja, apresenta-se muito maior na criança do que no adulto, sendo que após a puberdade, a glândula involui, ou se torna menor, sendo substituído por tecido conjuntivo a adiposo. No início da vida, ele é de cor cinza-róseo, mole e finamente lobulado, constituído em dois lobos piramidais iguais, unidos por tecido conectivo frouxo. Após a meia idade, o timo torna-se amarelado devido à sua gradual substituição por tecido adiposo. O timo situa-se na parte superior da cavidade torácica, posteriormente ao esterno e das quatro cartilagens costais superiores, inferiormente à glândula tireoide. E anteriormente ao pericárdio, arco da aorta e seus ramos. Sendo mais preciso, o timo localiza-se nos mediastinos superior e inferior anterior, estendendo-se inferiormente até a quarta cartilagem costal, com suas partes superiores afilando-se em direção ao pescoço e, algumas vezes, alcançando os pólos inferiores da glândula tireoide. O timo tem a função de produzir diversas substâncias (inclusive hormônios) que regulam a produção de linfócitos, a diferenciação e as atividades no timo. Essas substâncias incluem quatro polipeptídeos principais quimicamente bem distribuídos: timulina, timopoetina, timosina alfa I e timosina beta IV. A timulina é produzida dentro do timo e precisa da presença de zinco para a atividade funcional (reage exclusivamente com as células T). A timopoetina intensifica diversas funções da célula T. A timulina e a timopoetina agem sistematicamente para dar regulação imune perfeitamente ajustadas das células T, auxiliando a manutenção do equilíbrio entre as atividades de seus diferentes subconjuntos. As atividades da timosina alfa I e beta IV não são bem claras. Sabe-se que as timosinas promovem maturação dos linfócitos no interior do timo e também estimulam o desenvolvimento e a atividade dos linfócitos no desempenho de suas funções linfáticas por todo corpo. CORPO (GLÂNDULA) PINEAL O corpo pineal ou epífise do cérebro é um pequeno órgão piriforme, cinza-avermelhado, que ocupa uma depressão entre os colículos superiores. Está inferiormente ao esplênio do corpo caloso, separado deste pela tela corióidea do terceiro ventrículo. O corpo mede aproximadamente 8 mm de comprimento. Sua base está presa por um pedúnculo que se divide em lâminas inferior e superior, separadas pelo recesso pineal do terceiro ventrículo. E contendo, respectivamente, as comissuras epitalâmicas e da habênula. O corpo pineal contém cordões e folículos de pinealócitos e células da neuróglia entre as quais se ramificam muitos vasos sanguíneos e nervos. Septos se estendem até o corpo a partir da pia-máter adjacente. O corpo pineal modifica a atividade da adeno-hipófise, neuro-hipófise, pâncreas endócrino, paratireoides, córtex e medula da glândula supra-renal e gônadas. As secreções pineais podem alcançar suas células-alvo via líquido cérebro-espinal ou através da corrente sanguínea. A glândula pineal secreta a melatonina, um hormônio que altera o ciclo reprodutivo, influenciando a secreção de hormônios de liberação do hipotálamo. Acredita-se também que a melatonina esteja relacionada com ciclo sono/vigília, possuindo um efeito tranquilizante. Ela tem sido chamada de “relógio biológico do corpo”, controlando a maioria dos biorritmos. OUTROS HORMÔNIOS Hormônios Associados a Sistema Orgânicos Específicos Esses hormônios normalmente controlam as atividades de um órgão específico. Por exemplo, células produtoras de hormônios presentes no trato digestório secretam colecistoquinina, gastrina e secretina. Esses hormônios ajudam a regular a digestão. Os rins secretam eritropoietina, que auxilia a regular a produção de glóbulos vermelhos do sangue. PROSTAGLANDINAS As prostaglandinas são substâncias químicas (hormônios) derivados de ácidos graxos e do ácido aracdônico. São produzidas por diversos tecidos e geralmente agem próximo aos seus sítios de secreção. Elas exercem importante papel na regulação da contração do músculo liso e na resposta inflamatória. As prostaglandinas também são associadas ao aumento da sensibilidade das terminações nervosas para a dor. Resumo das Glândulas Endócrinas e Hormônios: GLÂNDULA ENDÓCRINA HORMÔNIO TECIDOS/ÓRGÃOS ALVO AÇÃO PRINCIPAL DO HORMÔNIO Hipotálamo Liberadores e inibidores Adenohipófise Liberadores: estimulam a secreção hormonal Inibidores: inibem a secreção hormonal Adenohipófise Hormônio do crescimento (GH) (somatopropina) Prolactina (PRL) Tireoestimulante (TSH e Tireotropina) Adrenocorticotrópico (ACTH) Gonadotrofinas: – Folículo-estimulante (FSH) – Luteinizante (LH) Ossos e tecidos moles Glândulas mamárias Glândula tireóide Córtex da supra- renal Ovários e testículos Ovários e testículos Promove crescimento de todos os tecidos Estimula a produção de leite Estimula a produção de T3 e T4 Estimula a secreção de hormônios do córtex da supra-renal, principalmente o cortisol Estimula o desenvolvimento dos óvulos/espermatozóides e estrógeno nas mulheres Provoca a ovulação; estimula secreção de progesterona na mulher e testosterona nos homens Neurohipófise Antidiurético (ADH) Ocitocina Rins e vasos sanguíneos Útero e mamas Estimula reabsorção da água pelos rins e determina a constricção dos vasos sanguíneos Contração da musculatura uterina no parto e liberação ou ejeção do leite das glândulas mamárias Glândula Tireóide T3 e T4 Calcitocina Todos os tecidos Ossos e rins Estimulam o padrão metabólico e regulam o crescimento e o desenvolvimento Favorece a formação de osso e diminui os níveis de cálcio Glândulas Paratireóides Paratireóideo (PTH) Ossos, rins e intestinos Determina a reabsorção óssea, aumenta os níveis de cálcio, estimula a absorção de cálcio pelos rins e intestinos e estimula a excreção de fosfato pelos rins Glândula Supra-renal Medula Epinefrina (em pequena quantidade a norefinefrina) Diversos tecidos, especialmente coração e vasos sanguíneos Estimula na elevação dos níveis de glicose e participa da resposta ao estresse. Glândula Supra-renal Córtex Glicocorticóides (cortisol) Mineralocorticóides (aldolterona) Hormônios sexuais Todos os tecidos Rins Órgãos sexuais, ossos, músculos e pele Auxiliam na regulação do metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras, elevam os níveis de glicose no sangue e participam na resposta ao estresse Estimulam os rins a reabsorver sódio e excretar potássio e auxiliam a regular o equilíbrio hídrico e eletrolítico Estimula o desenvolvimento das características sexuais secundárias em homens e mulheres Pâncreas (Ilhotas pancreáticas) Células Alfa Glucagon Fígado, músculos e tecido adiposo Eleva níveis de glicose no sangue Pâncreas (Ilhotas pancreáticas) Células Beta Insulina Fígado, músculos e tecido adiposo Regula o metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas e diminui os níveis de glicoseno sangue Gônadas Ovários Estrógenos e progesterona Órgãos sexuais, pele, ossos e músculos Estimulam o desenvolvimento dos óvulos e das características sexuais femininas Gônadas Testículos Andrógenos (testosterona) Órgãos sexuais, pele e músculos Estimulam o desenvolvimento dos espermatozóides e das características sexuais masculinas Timo Timosina Linfócitos T Estimula a maturação dos linfócitos T Glândula Pineal Melatonina Diversos tecidos Auxilia a ajustar o biorritmo e controla o sono SISTEMA REPRODUTOR O sistema reprodutor humano é importante para a manutenção da vida na Terra. O ser humano apresenta a reprodução sexuada e é por meio dela que existe uma troca de material genético entre indivíduos da mesma espécie. Através da fecundação pode-se criar um novo ser humano. FECUNDAÇÃO/FERTILIZAÇÃO É a união do óvulo (célula feminina) com o espermatozoide (célula masculina), a célula resultante dessa união chama-se zigoto ou ovo. Em condições normais, a fecundação acontece na tuba uterina. SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO ESTRUTURAS QUE COMPÕE O SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 1. Escroto/Testículos: 2. Epidídimo 3. Canal ou Ducto deferente 4. Vesícula Seminal 5. Próstata 6. Uretra 7. Pênis 1. ESCROTO/TESTÍCULOS: O escroto é uma bolsa externa de pele e músculo que contém os testículos. Nos testículos ocorre a produção de espermatozoides. A testosterona (hormônio sexual masculino), também é produzida nos testículos, mais precisamente pelas células intersticiais. OBS: Os testículos e a temperatura: A formação dos espermatozoides (espermatogênese) é um processo sensível à temperatura elevada, e acontece em uma temperatura ideal de +-33°C. A localização dos testículos, abrigados no saco escrotal, fora da cavidade abdominal, propicia essa redução de temperatura. 2. EPIDÍDIMO É a região em forma de “C” ou vírgula onde ocorre a maturação dos espermatozoides, além disso, este canal também armazena os espermatozoides e os conduz ao canal deferente através de movimentos peristálticos (contração muscular). Os espermatozoides permanecem por pelo menos 3 dias para receberem as caudas e os nutrientes dentro dos canais enrolados do epidídimo. 3. CANAL OU DUCTO DEFERENTE O canal deferente tem a função armazenar e de transportar os espermatozoides em direção à uretra no momento do ato sexual. Além disso, ela ainda é responsável por reabsorver aqueles espermatozoides que não foram expelidos. OBS: Canal deferente x vasectomia Método de esterilização masculino, em que são realizados a secção (corte) dos canais deferentes, impedindo sua ligação com a uretra. 4. VESÍCULA SEMINAL As vesículas seminais são duas glândulas que produzem um líquido viscoso alcalino (o líquido seminal), elas localizam-se abaixo da bexiga. O líquido seminal vai se misturar ao líquido produzido pela próstata e aos espermatozoides vindos do canal deferente, para formar o sêmen. É o local onde se produz a maior quantidade (60%) do líquido seminal. Esse líquido nutre os espermatozoides e facilita sua mobilidade. 5. PRÓSTATA A principal função da próstata é armazenar e secretar um fluido claro (líquido prostático) levemente alcalino que constitui parte do fluido seminal, que, junto com os espermatozoides e o líquido seminal, constituem o sêmen. A alcalinidade do fluido seminal ajuda a neutralizar a acidez do trato vaginal, prolongando o tempo de vida dos espermatozoides. A próstata também contém alguns músculos que ajudam a expelir o sêmen durante a ejaculação. OBS: Importância do líquido seminal e do líquido prostático: São líquidos alcalinos, portanto que fazem com que o sêmen seja também seja alcalino. Isto é muito importante, pois o trato vaginal é ligeiramente ácido.Dessa forma, quando o sêmen é depositado na vagina a alcalinidade ajuda naneutralizar a acidez do trato vaginal. Quando isso acontece os espermatozoides têm uma chance melhor de sobreviver e alcançar o óvulo para fertilização. 6. URETRA Canal condutor que, no aspecto da reprodução, possui a função de conduzir e expedir o esperma durante o processo de ejaculação. Também é responsável por expelir a urina. 7. PÊNIS É através do pênis (uretra) que o sêmen é expelido. Além de servir de canal para ejaculação, é através deste órgão que a urina também é expelida. O prepúcio é uma dobra de duas camadas da pele e mucosa que cobre a glande do pênis e protege o meato urinário, quando o pênis não está ereto. Fimose é uma condição em que, no pênis humano, o prepúcio não pode ser completamente retraído para expor totalmente a glande. A dificuldade em expor a glande ocorre quando o prepúcio possui um anel muito estreito, ou seja, a abertura do prepúcio é muito pequena para que se possa expor a glande. O problema pode ser de origem genética ou adquirida. SISTEMA REPRODUTOR FEMININO ESTRUTURAS QUE COMPÕE O SISTEMA REPRODUTOR FEMININO Estruturas Internas 1. Ovários 2. Tubas Uterinas 3. Útero 4. Vagina Estruturas Externas ou Pudendo 1. Lábios Maiores 2. Lábios Menores 3. Clitóris 4. Vestíbulo Vaginal 1. OVÁRIOS São estruturas relacionadas com a produção de hormônios e com a formação de células reprodutivas, chamadas popularmente de óvulos, cujo nome correto é ovócito. Os ovários possuem duas funções básicas: produção células reprodutivas e também produção de hormônios sexuais, como o estrógeno e a progesterona. São esses dois hormônios os responsáveis pelo funcionamento adequado do ciclo ovulatório, além de atuar no surgimento de caracteres sexuais secundários. OVÁRIOS E A OVULAÇÃO A ovulação é o momento em que ocorre a liberação da célula reprodutiva feminina, ovócito secundário (ou ovócito II), que está pronta para ser fecundada. É quando o ovócito II sai dos ovários e é enviado para as tubas uterinas, por o auxílio de movimentos peristálticos. A ovulação ocorre em intervalos regulares em mulheres na fase reprodutiva e geralmente acontece na metade do ciclo menstrual. 2. TUBAS UTERINAS Tubas uterinas são dois ductos que unem o ovário ao útero. É o local onde acontece a fecundação! Seu tecido interno é formado por células ciliadas. Os batimentos dos cílios microscópicos e os movimentos peristálticos das tubas uterinas enviam o gameta feminino, o óvulo, até o útero. OBS: Relembrando a informação lado começo: Fecundação/fertilização – É a união do óvulo (célula feminina) com o espermatozoide (célula masculina), a célula resultante dessa união chama-se zigoto ou ovo. Em condições normais, a fecundação acontece na tuba uterina. Se houver a fecundação o zigoto (ou ovo) irá até o útero. A parede interna do útero chamada de endométrio vai ficar mais espessa permitindo a fixação do embrião no útero. Se o ovócito não for fecundado, a parede do útero vai “descamar” e acontecerá a menstruação. TUBAS UTERINAS X LAQUEADURA Método de esterilização feminino. Realiza-se uma secção (corte) nas Tubas Uterinas, impedindo que o ovócito II chegue até o útero. 3. ÚTERO É um órgão oco situado na cavidade pélvica anteriormente à bexiga e posteriormente ao reto, de parede muscular espessa e com formato de pêra. É revestido internamente por um tecido vascularizado rico em glândulas - o endométrio. O endométrio é a camada que reveste internamente o útero, essa camada fica mais espessa para receber o embrião. É o endométrio que permite o alojamento do embrião na parede do útero, esse processo de fixação do embrião na parede do útero chama-se nidação. É o endométrio que, durante os primeiros meses de gravidez, permite a formação da placenta, que vai proporcionar, ao longo de toda a gestação, nutrientes, oxigênio, anticorpos, e outros elementos, bem como eliminar todos os produtos tóxicos resultantes do metabolismo, essencial à sobrevivência, saúde e desenvolvimento do novo ser. O espessamento do endométrio é estimulado pelos hormônios ovarianos: estrogênio e progesterona.4. VAGINA A vagina é um canal com cerca de 7,5 a 10 centímetros que se estende do útero, órgão interno, à vulva, estrutura genital externa. Suas paredes normalmente se tocam e no exame clínico o médico utiliza um aparelho para afastá-las. O canal vaginal é responsável por receber o pênis durante a relação sexual e serve de canal de saída tanto para o fluxo menstrual quanto para o bebê no momento de parto normal.
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