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APOSTILA ANATOMIA SISTEMICA (1)

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Clara Zacarias 
ANATOMIA SISTÊMICA 
 Sistema tegumentar 
 Sistema circulatório 
 Sistema respiratório 
 Sistema digestório 
 Sistema urinário 
 Sistema endócrino 
 Sistema reprodutor Masculino e Feminino 
SISTEMA TEGUMENTAR 
CONCEITO 
Proporciona ao corpo revestimento protetor, com terminações nervosas sensitivas e 
participa da regulação da temperatura corporal. 
 Pele e anexos 
 Pelos 
 Unhas 
 Glândulas sudoríferas, sebáceas 
 Mamas 
PELE 
 2m2 
 Espessura variável 
 1 a 4mm conforme a região 
 Áreas de pressão: regiões palmar e plantar 
 Distensibilidade 
 Palma da mão x dorso da mão 
LINHAS DE CLIVAGEM 
 Linhas de tensão ou de fenda 
 Sulcos lineares da pele que indicam a direção das fibras musculares subjacentes 
CAMADAS DA PELE 
 Epiderme 
 Derme 
 Tela subcutânea 
 
 
 
EPIDERME: SUPERFICIAL 
 Estrato córneo 
 Lúcido 
 Granular 
 Espinhal 
 Basal 
Renovação da pele: 26 dias 
 Psoríase: 1 dia 
Melanina e caroteno 
 Albinismo e vitiligo 
DERME: SUBJACENTE 
Glândulas sudoríferas: 
 ducto excretor se abre pelo poro. 
 Abundantes nas palmas e plantas dos pés. 
 Axila e região genital: odor característico 
Estrato papilar: superficial 
 Papilas dérmicas 
 Impressões digitais 
 Estrato reticular: profundo 
 Repousa sobre tela subcutânea 
ANEXOS DA PELE 
PÊLOS, UNHAS, MAMAS 
Pelos: ausentes nas palmas e plantas 
 Lanugem 
 Pelos longos 
 Haste 
 Raiz: alojada no folículo piloso 
 Bulbo piloso 
 Músculo eretor do pelo 
 Seção transversa do pelo: 
 Cutícula 
 Córtex (queratina dura, melanina) 
 Medula (queratina mole, melanina) 
 
 
 
 
 
SISTEMA CIRCULATÓRIO 
FUNÇÃO BÁSICA 
Levar material nutritivo e oxigênio às células: 
 Nutrientes 
 O2 
 Produtos residuais do metabolismo celular 
 CO2 
 Hormônios 
 Células de defesa do organismo 
SISTEMA FECHADO 
Sem comunicação com o exterior 
Tubos 
 vasos 
Humores 
 sangue 
 linfa 
 órgãos hemopoiéticos 
Coração 
Bomba contrátil-propulsora 
Capilares 
 trocas entre o sangue e os tecidos 
DIVISÃO 
Sistema sanguíneo 
 vasos sanguíneos e coração 
Sistema linfático 
 vasos linfáticos e órgãos linfóides (timo, linfonodos, tonsilas e baço) 
Órgãos hemopoiéticos 
 Medula óssea vermelha 
Pericárdio: saco fibroseroso que envolve o coração 
Pericárdio fibroso (camada externa) 
Pericárdio seroso (camada interna) 
 Lâmina parietal (pericárdio fibroso) 
 Lâmina visceral (miocárdio) → epicárdio 
 
CORAÇÃO 
Órgão oco, muscular, bomba propulsora 
Peso: 280 e 340g 
Atletas: hipertrofia 
Tecido especial: 
 muscular estriado cardíaco → miocárdio 
 Camada interna: endocárdio 
 Camada externa: epicárdio 
Câmaras cardíacas (2 átrios e 2 ventrículos) 
Valvas 
Forma: cone truncado 
Base: para cima 
Ápice: para baixo 
Faces 
 Esternocostal 
 Diafragmática 
 Pulmonar 
 
MORFOLOGIA INTERNA 
Septos 
 Atrioventriculares 
 Interatriais 
 Interventriculares 
Valvas 
 Atrioventriculares (Tricúspide – D \ Bicúspide∕Mitral – E) 
 
SÍSTOLE VENTRICULAR X DIÁSTOLE VENTRICULAR 
CICLO CARDÍACO: 
1- Sístole atrial 
2- Sístole ventricular 
3- Diástole ventricular 
 
 Cordas tendíneas 
 Músculos papilares 
 
 
 
 
 
 
 
 
VASOS DO CORAÇÃO 
 
 
ESQUELETO FIBROSO DO CORAÇÃO: 
Tecido conjuntivo fibroso que circunda os óstios átrio-ventriculares e do tronco 
pulmonar e da aorta onde se inserem as valvas e camadas musculares 
IRRIGAÇÃO DO CORAÇÃO 
Artérias coronárias 
 
CIRCULAÇÃO DO CORAÇÃO 
Circulação pulmonar 
O circuito pulmonar segue a sua própria lógica, sendo ela: o sangue é conduzido do 
coração até o pulmão e, logo após, volta ao coração. É pertinente ressaltar o caráter 
químico desse sangue nessa etapa da circulação, sendo caracterizado como venoso, ou 
seja, um sangue pobre em oxigênio. Essa circulação tem início quando o sangue sai do 
ventrículo direito pela artéria pulmonar em direção aos pulmões. A artéria pulmonar 
ramifica-se e segue cada uma para um pulmão. Ao ocorrer essa ramificação, há uma 
diminuição no calibre dessas artérias, formando-se assim em artérias de pequeno calibre 
até os capilares que irão envolver os alvéolos pulmonares. Nos alvéolos, ocorre um 
fenômeno importante que irá manter o sangue em uma condição propicia para o bom 
funcionamento dos sistemas, assim ocorrerá trocas gasosas (hematose), que se 
caracterizam pela passagem do gás carbônico do sangue para o interior dos alvéolos e 
do oxigênio presente nos alvéolos para o interior do capilar. 
Circulação sistêmica 
A circulação sistêmica ou grande circulação é um processo em que o sangue é levado 
do coração até os tecidos e, após isso, é levado novamente para o coração. Essa 
circulação tem início quando o sangue sai do ventrículo esquerdo pela artéria aorta. 
Na grande circulação, o sangue do ventrículo esquerdo vai para todo o organismo, por 
intermédio da artéria aorta, e retorna até o átrio direito do coração, pelas veias cava. 
É uma circulação que se caracteriza pela seguinte dinâmica: coração-tecido-coração, 
entre o ventrículo esquerdo e o átrio direito do coração. Da artéria aorta, partem ramos 
que irão irrigar o corpo inteiro. Nos capilares sanguíneos, irá ocorrer trocas gasosas com 
células do tecido, após isso, o sangue irá se tornar rico em gás carbônico. Após ocorrer 
essas trocas gasosas, o sangue é coletado pelas vênulas que levam o sangue até as veias 
cavas superior e inferior. 
 
TIPOS DE CIRCULAÇÃO: 
Colateral 
 ocorre como mecanismo de defesa – para drenar ou irrigar região com obstrução 
de artéria ou veia. 
Portal 
 uma veia interpõe-se entre duas redes de capilares sem passar por um órgão 
intermediário. 
Ex: portal-hepática e na hipófise. 
VASOS SANGUÍNEOS 
ARTÉRIAS 
vasos cilindróides, elásticos. Sg circula centrifugamente em relação ao coração. 
Calibre 
 Grande (7mm) 
 Médio (2,5 a 7mm) 
 Pequeno (0,5 a 2,5mm) 
 Arteríolas (< 0,5) 
Estrutura e função 
 Elásticas (gde calibre) 
 Distribuidoras (musculares – médio calibre) 
 Arteríolas (reduzem a velocidade do sangue) → capilares 
Elasticidade (para manter o fluxo sanguíneo constante) 
 Tensionadas longitudinalmente: retração do vaso e corte transversal 
Ramos 
 Terminais: bifurcação (a.braquial) 
 Colaterais: ramo e tronco seguem juntos 
Ângulo agudo (vértice voltado para o coração) 
Ângulo reto (↓velocidade do fluxo) 
Ângulo obtuso (recorrente) 
Número 
 Volume do órgão 
 Importância funcional 
 Mais de uma artéria por órgão (exceção: rins e baço) 
Situação 
Superficiais 
 Destinam-se à pele (calibre reduzido e distribuição irregular) 
Profundas 
 Superficializam: face de flexão em aa. 
 Pulsação 
 Veias satélites 
 Feixe vásculo-nervoso 
Nomenclatura 
 Localização (a. braquial) 
 Direção (a. circunflexa da escápula) 
 Órgão irrigado (a. renal) 
 Peça óssea contígua (a. femoral) 
VEIAS 
tubos em que o sangue circulacentripetamente em relação a coração 
Forma: 
 Cilíndricas 
 Achatadas 
 Moniliforme (Válvulas) 
 
Calibre: 
 Alta distensibilidade - 4 a 5x o seu diâmetro 
 Grande 
 Médio 
 Pequeno 
 Capilares 
Tributárias ou afluentes 
 Calibre aumenta à medida que se aproximam do coração 
Número 
 Maior do que o número de artérias 
 2 veias satélite acompanhando uma artéria 
 Exceções: cordão umbilical 
 Sistema de veiassuperficiais 
 Menor velocidade do sangue nas veias: “leito venoso = 2x o leito arterial” 
Situação 
Superficiais 
Subcutâneas 
 permitem o rápido esvaziamento das vv.dos mm. na cont. muscular 
 Injeções endovenosas 
Profundas 
 Solitárias 
 Satélites 
Comunicantes 
 ligam as superficiais às profundas 
CAPILARES SANGUÍNEOS 
Trocas entre os sangue e os tecidos 
 Distribuição universal no corpo 
 Histologia 
ANASTOMOSES 
Comunicação entre artérias 
ANASTOMOSES VENOSAS 
+ frequentes, maiores e mais irregulares que as anatomoses arteriais 
ARTÉRIAS DO MEMBRO SUPERIOR 
Emergem da a. aorta 
 Tronco braquicefálico Artéria subclávia 
 
ARTÉRIAS PRINCIPAIS - MMII 
Inicia na artéria aorta dividindo-se em: 
 aorta torácica 
aorta abdominal que se divide em dois ramos: 
 ilíaca interna 
 ilíaca externa. 
 ilíaca externa - ligamento 
inguinal - artéria femoral: 
 principal fonte de irrigação do membro inferior. 
A artéria ilíaca interna – ramos: 
 glútea superior e a. glútea inferior- irrigam os mm. glúteos 
 obturatória: a cabeça do fêmur 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
Os alimentos contêm a energia necessária para nossas atividades. Essa energia é liberada 
por meio de uma transformação química conhecida como respiração celular. A 
respiração celular só pode acontecer se o oxigênio chegar até as células. Sem oxigênio, 
as células acabam morrendo. 
O CAMINHO PERCORRIDO PELO AR NO CORPO HUMANO: 
O ar entra pelo nariz, passa pela faringe, laringe, traqueia, pelos brônquios, bronquíolos 
e chega aos alvéolos pulmonares. 
 Esses são os órgãos do sistema respiratório que capturam o oxigênio do ar e o 
levam até o sangue por meio de um processo chamado de respiração pulmonar. 
 
 
ESTRUTURAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
1. Narinas e fossas nasais: 
 As cavidades do nariz são forradas por um tecido cheio de cílios e cobertas por 
muco. 
 São os locais de entrada e saída de ar do organismo. 
 Realizam o aquecimento, a umidificação e a filtração do ar. 
 
2. Faringe: 
 A faringe serve de passagem tanto para o alimento quanto para o ar, ela termina 
em um tubo curto, a laringe. 
 Podemos dizer que é uma cavidade comum ao sistema digestório e respiratório. 
 
3. Laringe: 
 Epiglote: estrutura que faz o bloqueio da entrada de alimentos no sistema 
respiratório. 
 Pregas vocais: produção de sons durante a passagem de ar. 
4. Traqueia: 
 Formada por anéis cartilaginosos. 
 Presença de epitélio ciliado com glândulas que produzem muco. 
 As impurezas se aderem ao muco e os cílios removem o muco com impurezas em 
direção à faringe. Da laringe o ar passa para a traqueia, que se bifurca nos 
brônquios. 
 
5. Brônquios e bronquíolos: 
 Brônquios são duas ramificações da porção final da traqueia que penetram nos 
pulmões. 
 Bronquíolos são ramificações dos brônquios que terminam nos alvéolos 
pulmonares. Ambos, presentam a mesma constituição da traqueia, são 
cartilaginosos. 
 
6. Alvéolos: 
 Bolsas de ar ricamente vascularizadas. 
 Nos alvéolos ocorre a troca de gás carbônico do sangue pelo oxigênio capturado 
do ambiente. Essa troca é chamada de hematose. 
 O oxigênio que entra no sangue combina-se com a hemoglobina, uma proteína 
presente nas hemácias ou glóbulos vermelhos. 
 Nos tecidos, a oxiemoglobina perde oxigênio, que sai do sangue e entra nas 
células. 
 O gás carbônico sai da célula e passa para o sangue. 
 
7. Diafragma e músculos intercostais: 
 A entrada e saída de ar nos pulmões depende da diferença entre a pressão 
atmosférica e a pressão intrapulmonar ( = dentro dos pulmões), a qual é criada 
por ação dos músculos respiratórios (intercostais e diafragma). 
 O ar se movimenta do local de maior pressão para o local de menor pressão. 
 O ar entra nos pulmões e sai deles em razão da contração e do relaxamento do 
diafragma, o músculo que separa o tórax do abdome e de alguns músculos 
intercostais. 
 
8. Pulmões: 
 São dois órgãos de forma piramidal, de consistência esponjosa medindo mais ou 
menos 25 centímetros de comprimento que localizam-se dentro da caixa 
torácica, revestidos externamente por uma membrana chamada pleura. 
 A pleura consiste em uma membrana transparente e fina. A pleura interna (= 
visceral) está ligada a superfície pulmonar, e a pleura externa (= parietal) está 
ligada a parede da caixa torácica (estrutura óssea que protege os pulmões e o 
coração). 
 •Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão 
esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. 
 O pulmão direito é o mais espesso e mais largo que o esquerdo, é também um 
pouco mais curto pois o diafragma é mais alto no lado direito para acomodar o 
fígado. O pulmão esquerdo tem uma concavidade que é a incisura cardíaca. 
 A base de cada pulmão apóia-se no diafragma, estrutura que separa o tórax do 
abdome, presente apenas em mamíferos, promovendo, juntamente com os 
músculos intercostais, os movimentos respiratórios. Localizado logo acima do 
estômago, o nervo frênico controla os movimentos do diafragma. 
 No espaço intermediário das pleuras há um reduzido espaço, ocupado por um 
líquido lubrificante secretado pela pleura, este líquido é o que mantém juntas 
as duas pleuras, fazendo com que elas deslizem (reduzindo o atrito) durante os 
movimentos respiratórios. 
 
 
 
 
 CURIOSIDADES 
 Enfisema pulmonar: Perda da elasticidade do tecido pulmonar devido à excessiva 
dilatação e destruição dos alvéolos (tabagismo). 
 Asma: Doença inflamatória crônica das vias aéreas, que resulta na redução ou 
mesmo obstrução do fluxo de ar (estreitamento das vias aéreas por 
hiperprodução de muco, contração da musculatura, edema da mucosa 
brônquica). 
 Edema pulmonar: Acúmulo de líquido nos pulmões levando à insuficiência 
respiratória. 
 Bronquite: Inflamação das vias respiratórias associadas a infecções virais ou 
bacterianas (aguda). 
 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
FUNÇÕES 
O sistema digestório degrada o alimento em moléculas pequenas, absorvíveis pelas 
células, que são usadas no desenvolvimento e na manutenção do organismo e nas suas 
necessidades energéticas. 
CONSTITUINTES 
O sistema digestório é constituído pela cavidade oral, pela faringe, pelo tubo digestório 
(esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e canal anal) e seus anexos 
(pâncreas, fígado e vesícula biliar). 
ESTRUTURA GERAL 
O tubo digestório tem quatro túnicas (camadas): mucosa, submucosa, muscular e serosa 
ou adventícia. 
 A mucosa é constituída por epitélio, lâmina própria, de tecido conjuntivo 
frouxo, e muscular da mucosa, de músculo liso. Conforme a região do tubo 
digestório, o epitélio pode ser estratificado pavimentoso, com função protetora, 
ou simples colunar, com diferentes tipos celulares para a absorção ou a secreção 
de substâncias. A lâmina própria pode conter glândulas e tecido linfoide. 
 A muscular da mucosa geralmente consiste em uma subcamada interna circular 
e uma subcamada externa longitudinal de músculo liso. Ela promove o movimento 
da mucosa, aumentando o contato com o alimento. 
 A submucosa é de tecido conjuntivo denso não modelado. Pode ter glândulas e 
tecido linfoide. Contém o plexo nervoso submucoso (ou de Meissner), com 
gânglios do sistema nervoso autônomo, cujos neurônios são multipolares e 
motores. Eles controlam o movimento da muscular da mucosa, a secreção das 
glândulas e o fluxo sanguíneo. 
 A camada muscular pode ser de músculo estriado esquelético ou de músculo 
liso, dependendo do órgão. Devido à organização das células musculares lisas são 
observadas geralmente duas subcamadas: a circular (interna) e a longitudinal 
(externa). As células musculares arranjam-se em espiral, sendo que ela é mais 
compacta na circular e mais alongada na longitudinal. 
 Entre as duas subcamadas, há um pouco de tecido conjuntivo com o plexo 
nervoso mioentérico (ou de Auerbach). Ele tem gânglios do sistema nervoso 
autônomo, com neurônios multipolares e motores. Esse plexo nervoso coordena 
o peristaltismo, uma onda de contração que se move distalmente e consiste em 
constrição e encurtamento. 
 A contração da camada circular diminui a luz, comprimindo e misturando o 
conteúdo, e a contração da camada longitudinal encurta o tubo, propelindo o 
material que está na luz. O espessamento do músculo circular em algumas áreas 
resulta nos esfíncteres, que impedem a passagem do conteúdo luminal com a sua 
contração. A serosa ou a adventícia é o revestimento externo. 
 A serosa (peritônio visceral) é formada por tecido conjuntivo frouxo e mesotélio 
(epitélio simples pavimentoso).A adventícia corresponde ao tecido conjuntivo 
frouxo comum a outro órgão. 
ESÔFAGO 
Leva o alimento até o estômago. 
 Possui as mesmas camadas do trato gastrointestinal, revestido por um epitélio 
estratificado pavimentoso não queratinizado; 
 Na lâmina própria da região próxima ao estômago, existem grupos de glândulas, 
as glândulas esofágicas da cárdia que secretam muco; 
 Na sua submucosa existem também as glândulas esofágicas da cárdia, cujo muco 
secretado facilita e protege o esôfago (passagem do alimento). 
ESTÔMAGO 
 Digestão parcial dos alimentos e secreção de enzimas e hormônios. 
 Porção mais dilatada do canal alimentar que transforma o bolo em quimo; 
 Digestão química: continuação da dogestão dos carboidratos, adição de HCl, 
digestão parcial das proteínas pela pepsina, digestão parcial dos lipídeos e 
produção do fator intrínseco. 
 Faz também o armazenamento do alimento, sendo uma grande glândula exócrina 
e endócrina. - Regiões: cárdia, fundo, corpo e piloro. 
 Estrutura: túnica mucosa, submucosa, muscular e serosa. 
 
 
INTESTINO DELGADO 
Absorção de nutrientes. 
 Possui vilos (epitélio + tecido conjuntivo) que aumentam a superfície de contato; 
 Epitélio cilíndrico simples com microvilosidades + células absortivas, 
enteroendócrinas, caliciformes, fonte e de Paneth (lisozimas relacionadas com 
as células de defesa). 
DUODENO 
Primeira porção do intestino delgado 
 Permanece as células regenerativas (fonte) e enteroendócrinas; 
 Secretam secretina e colecistoquinina; 
 Possui uma túnica muscular subdividida em 2 camadas + uma serosa/adventícia; 
 Composto por uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo, células com 
origem linfoide, vasos e glândulas tubulares intestinais de Lieberkuhn; 
 Possui a muscular da mucosa bem evidente; 
 Na submucosa do duodeno temos as glândulas duodenais de Brunner, é o que 
diferencia o duodeno, único órgão com glândulas na submucosa. 
 
JEJUNO-ÍLEO 
 Mucosa com vilosidades longas e chatas, formado por epitélio cilíndrico simples; 
 Íleo possui Placas de payer (aglomerados de nódulos linfáticos); 
 Túnica muscular com 2 camadas e uma serosa revestindo o órgão. 
INTESTINO GROSSO 
 Não apresenta vilos. 
 Possui maior quantidade de vasos linfáticos; 
 Possui células absortivas, caliciformes, fonte e enteroendócrinas; 
 Não possui células de Panneth; 
 Constituído por epitélio cilíndrico simples e túnicas similares aos do delgado. 
RETO-ANAL 
 Não possui mucosa, mas sim esfíncter anal interno e externo. 
 Revestimento: adventícia formada por tecido conjuntivo denso; 
 Sem muscular da mucosa; 
 Constituído por epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado. 
GLÂNDULAS ANEXAS – PÂNCREAS 
Glândula mista que produz o suco pancreático; 
EXÓCRINA 
 Túbulo-acinosa composta, secretando o suco pancreático 
 Possui uma cápsula de tecido conjuntivo denso que entra o órgão dividindo-o 
em lóbulos, com ácinos e ductos. 
 Parênquima: ácino + ducto. 
 Estroma: tecido conjuntivo de sustentação. 
ENDÓCRINA 
Ilhotas de langerhans – aglomerados de células epiteliais imersas em tecido pancreático, 
entre essas ilhotas há capilares sanguíneos com células endoteliais fenestradas. As 
células que fazem parte da ilhotas e divide em: 
 A (produzem glucagon) 
 B(produz insulina) 
 D (produz somatostatina) 
 F (produz o hormônio pancreático). 
 Controle da secreção: Secretina e Colecistoquinina – produzidas no duodeno. 
FÍGADO 
Maior glândula, principal órgão metabólico e glândula mista. 
ENDÓCRINA 
 Secreção da bile pelo hepatócito, auxilia o baço na destruição de hemácias, 
acumula metabólicos, órgãos de desintoxicação e neutralização de substâncias. 
 Órgão maciço, revestido por uma resistente cápsula de Glisson, constituído por 
tecido conjuntivo denso. 
 Possui parênquima com células epiteliais de origem endócrina que produzem 
proteínas e bile. 
 Estroma formado por tecido conjuntivo com origem mesenquimal, dividido em 
lóbulos hepáticos por tecido conjuntivo + vasos. 
 Quando 3 lóbulos se encontram: espaço porta. (1 vênula, 1 arteríola, 1 ducto) 
 80% do sangue que chega ao fígado é venoso vindo do intestino (veia porta); 
 Hepatócito: contém 1 ou 2 núcleos centrais; 
 Produz bile e proteínas; - Possui muito retículo endosplasmático (rugoso e liso); 
- Alguns possuem grande quantidade de glicogênio logo após alimentação; 
 Se agrupam em placas/cordões, formando os lóbulos hepáticos; 
 Formato poliédrico, dividindo a parede com sinusóides. Estão enconstados à 
parede de células vizinhas, as limitando em um espaço chamado canalículo biliar; 
 Se dispõe em placas com uma camada e o espaço entre elas é cupado por 
capilares sinusóides. 
SINUSÓIDES HEPÁTICOS: 
 Capilares longos, com aberturas nas paredes e sem diafragma; 
 Formados por células endoteliais revestidas por macrófagos (célula de Kupffer); 
 Esses macrófagos fagocitam hemácias velhas, digerindo hemoglobina e 
sintetizando bilirrubina; 
 Entre hepatócitos e sinusóides há o espaço “disse”; 
 Dos sinusóides desembocam ramos terminais da artéria hepática, trazendo O2 
ao parênquima hepático; 
 Bile cai nos canalículos biliares, que formam ductos biliares que se unem 
formando ductos hepáticos direito e esquerdo, que se unem formando o ducto 
hepático comum, ducto cístico biliar e originam o colídoco. 
VESÍCULA BILIAR 
 Órgão oco que concentra e armazena a bile. -Com formato de pera, é presa à 
parede inferior do fígado, dividida em túnicas de epitélio cilíndrico simples com 
microvilosidades; 
 Absorve o H2O da bile para concentrá-la; 
 Mucosa com lâmina própria e tecido conjuntivo; 
 Revestindo externamente tem uma túnica serosa (porção livre) ou adventícia 
(contato com o fígado); 
 Não possui glândulas nem submucosa. 
 
 
SISTEMA URINÁRIO 
FUNÇÃO 
 O sistema urinário é constituído pelos órgãos uropoéticos, isto é, incumbidos de 
elaborar a urina e armazená-la temporariamente até a oportunidade de ser 
eliminada para o exterior. 
 Na urina encontramos ácido úrico, uréia, sódio, potássio, bicarbonato, etc. 
 Este aparelho pode ser dividido em órgãos secretores - que produzem a urina - 
e órgãos excretores - que são encarregados de processar a drenagem da urina 
para fora do corpo. 
CONSTITUIÇÃO 
 Rins (2), que produzem a urina 
 Ureteres (2) ou ductos, que transportam a urina para a bexiga (1) 
 Bexiga, onde fica retida por algum tempo 
 Uretra (1), através da qual é expelida do corpo. 
OBS: Além dos rins, as estruturas restantes do sistema urinário funcionam como um 
encanamento constituindo as vias do trato urinário. Essas estruturas – ureteres, bexiga 
e uretra – não modificam a urina ao longo do caminho, ao contrário, elas armazenam e 
conduzem a urina do rim para o meio externo. 
 
RIM 
 Os rins são órgãos pares, em forma de grão de feijão, localizados logo acima da 
cintura, entre o peritônio e a parede posterior do abdome. Sua coloração é 
vermelho-parda. 
 Os rins estão situados de cada lado da coluna vertebral, por diante da região 
superior da parede posterior do abdome, estendendo-se entre a 11ª costela e o 
processo transverso da 3ª vértebra lombar. 
 São descritos como órgãos retroperiotoneais, por estarem posicionados por trás 
do peritônio da cavidade abdominal. 
 Os rins são recobertos pelo peritônio e circundados por uma massa de gordura 
e de tecido areolar frouxo. 
 Cada rim tem cerca de 11,25cm de comprimento, 5 a 7,5cm de largura e um pouco 
mais que 2,5cm de espessura. O esquerdo é um pouco mais comprido e mais 
estreito do que o direito. O peso do rim do homem adulto varia entre 125 a 170g; 
na mulher adulta, entre 115 a 155g. O rim direito normalmente situa-se 
ligeiramente abaixo do rim esquerdo devido ao grande tamanho do lobo direito 
do fígado. 
ANATOMIA INTERNA DOS RINS: 
 Em um corte frontal através do rim, são reveladas duas regiões distintas: 
 uma área avermelhadade textura lisa, chamada córtex renal 
 uma área marronavermelhada profunda, denominada medula renal. 
A medula consiste em 8-18 estruturas cuneiformes, as pirâmides renais. A base 
(extremidade mais larga) de cada pirâmide olha o córtex, e seu ápice (extremidade mais 
estreita), chamada papila renal, aponta para o hilo do rim. As partes do córtex renal que 
se estendem entre as pirâmides renais são chamadas colunas renais. 
 Juntos, o córtex e as pirâmides renais da medula renal constituem a parte 
funcional, ou parênquima do rim. No parênquima estão as unidades funcionais 
dos rins – cerca de 1 milhão de estruturas microscópicas chamadas NÉFRONS. 
A urina, formada pelos néfrons, drena para os grandes ductos papilares, que se 
estendem ao longo das papilas renais das pirâmides. 
 
 
FUNÇÕES DOS RINS 
Os rins realizam o trabalho principal do sistema urinário, com as outras partes do sistema 
atuando, principalmente, como vias de passagem e áreas de armazenamento. Com a 
filtração do sangue e a formação da urina, os rins contribuem para a homeostasia dos 
líquidos do corpo de várias maneiras. As funções dos rins incluem: 
 Regulação da composição iônica do sangue; 
 Manutenção da osmolaridade do sangue; 
 Regulação do volume sanguíneo; 
 Regulação da pressão arterial; 
 Regulação do pH do sangue; 
 Liberação de hormônios; 
 Regulação do nível de glicose no sangue; 
 Excreção de resíduos e substâncias estranhas. 
 
URETER 
São dois tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga. 
 Órgãos pouco calibrosos, os ureteres têm menos de 6mm de diâmetro e 25 a 30cm 
de comprimento. 
 Pelve renal é a extremidade superior do ureter, localizada no interior do rim. 
 Descendo obliquamente para baixo e medialmente, o ureter percorre por diante 
da parede posterior do abdome, penetrando em seguida na cavidade pélvina, 
abrindo-se no óstio do ureter situado no assoalho da bexiga urinária. 
 Em virtude desse seu trajeto, distinguem-se duas partes do ureter: abdominal e 
pélvica. 
 Os ureteres são capazes de realizar contrações rítmicas denominadas 
peristaltismo. 
 A urina se move ao longo dos ureteres em resposta à gravidade e ao peristaltismo. 
 
BEXIGA 
A bexiga urinária funciona como um reservatório temporário para o armazenamento da urina. 
Quando vazia, a bexiga está localizada inferiormente ao peritônio e posteriormente à sínfise 
púbica: quando cheia, ela se eleva para a cavidade abdominal. 
 É um órgão muscular oco, elástico que, nos homens situa-se diretamente anterior 
ao reto e, nas mulheres está à frente da vagina e abaixo do útero. Quando a bexiga 
está cheia, sua superfície interna fica lisa. 
 Uma área triangular na superfície posterior da bexiga não exibe rugas. Esta área é 
chamada trígono da bexiga e é sempre lisa. Este trígono é limitado por três vértices: 
os pontos de entrada dos dois ureteres e o ponto de saída da uretra. O trígono é 
importante clinicamente, pois as infecções tendem a persistir nessa área. 
 A saída da bexiga urinária contém o músculo esfíncter chamada esfíncter interno, 
que se contrai involuntariamente, prevenindo o esvaziamento. 
 Inferiormente ao músculo esfíncter, envolvendo a parte superior da uretra, está o 
esfíncter externo, que controlado voluntariamente, permitindo a resistência à 
necessidade de urinar. 
 A capacidade média da bexiga urinária é de 700 – 800ml; é menor nas mulheres 
porque o útero ocupa o espaço imediatamente acima da bexiga. 
URETRA 
 A uretra é um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo, sendo revestida 
por mucosa que contém grande quantidade de glândulas secretoras de muco. A uretra 
se abre para o exterior através do óstio externo da uretra. A uretra é diferente entre 
os dois sexos. 
URETRA MASCULINA 
A uretra masculina estende-se do orifício uretral interno na bexiga urinária até o 
orifício uretral externa na extremidade do pênis. Apresenta dupla curvatura no estado 
comum de relaxamento do pênis. É dividida em três porções: a prostática, a 
membranácea e a esponjosa, cujas as estruturas e relações são essencialmente 
diferentes. Na uretra masculina existe uma abertura diminuta em forma de fenda, um 
ducto ejaculatório. 
 
 
URETRA FEMININA 
 É um canal membranoso estreito estendendo-se da bexiga ao orifício externa no 
vestíbulo. Está colocada dorsalmente à sínfise púbica, incluída na parede anterior da 
vagina, e de direção oblíqua para baixo e para frente; é levemente curva, com a 
concavidade dirigida para frente. Seu diâmetro, quando não dilatada, é de cerca de 
6mm. Seu orifício externo fica imediatamente na frente da abertura vaginal e cerca de 
2,5cm dorsalmente à glande do clitóris. Muitas e pequenas glândulas uretrais abrem-se 
na uretra. As maiores destas são as glândulas parauretrais, cujos ductos desembocam 
exatamente dentro do óstio uretral. 
 
SISTEMA ENDÓCRINO 
FUNÇÃO 
No sistema endócrino, ao contrário, a comunicação se faz por sinais químicos, através 
de substâncias chamadas hormônios. O sistema endócrino responde mais lentamente e 
normalmente causa efeitos mais duradouros. O sistema endócrino produz seus efeitos 
por meio da secreção de hormônios. Os hormônios são mensageiros químicos que 
influenciam ou controlam as atividades de outros tecidos ou órgãos. A maioria dos 
hormônios é transportada pelo sangue a outras partes do corpo, exercendo efeitos em 
tecidos mais distantes. 
CONSTITUIÇÃO 
O sistema endócrino é formado por glândulas endócrinas, que produzem hormônios e 
estão amplamente distribuídas pelo corpo. As glândulas endócrinas são glândulas sem 
ductos, isto é, elas secretam hormônios diretamente no interior de capilares 
(sanguíneos). 
AS PRINCIPAIS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS SÃO: 
1. Hipófise 
2. Glândula Tireoide 
3. Glândulas Paratireoides 
4. Glândulas Supra-renais 
5. Pâncreas 
6. Gônadas (Ovários e Testículos) 
7. Timo 
8. Glândula Pineal 
 
 
HIPÓFISE 
A hipófise é uma pequena glândula, um corpo ovoide, com tamanho semelhante de uma 
ervilha, também conhecida como glândula pituitária. Tem coloração cinza-avermelhado, 
medindo cerca de 12 mm de diâmetro transverso e 8 mm de diâmetro antero-posterior e 
pesando aproximadamente 0,5 a 06g. A hipófise está localizada abaixo do hipotálamo, 
posteriormente ao quiasma óptico, em uma depressão em forma de sela do osso 
esfenoide, denominada fossa hipofisária. É coberta superiormente pelo diafragma da 
sela, circular, da dura-máter. A hipófise está fixada à superfície inferior do hipotálamo, 
por uma curta haste denominada infundíbulo. Ela possui duas partes: uma anterior, a 
adeno-hipófise, e outra posterior, a neuro-hipófise. A hipófise secreta oito hormônios 
e, portanto, afeta quase todas as funções do corpo. 
 
ADENO-HIPÓFISE 
A parte anterior da hipófise, a adeno-hipófise, é composta de tecido epitelial glandular 
e é altamente vascular e constituída de células epiteliais de tamanho e forma variados, 
dispostas em cordões ou folículos irregulares. Sintetiza e libera pelo menos oito 
hormônios importantes: 
 
 Somatotropina (STH), envolvida no controle do crescimento do corpo; 
 Mamotropina (LTH), que estimula o crescimento e a secreção da mama feminina; 
 Adrenocorticotropina (ACTH), que controla a secreção de alguns hormônios 
corticais da glândula supra-renal; 
 Tirotropina (TSH), que estimula a atividade da glândula tireóide; 
 Hormônio estimulador do folículo (FSH), que estimula o crescimento e a 
secreção de estrógenos nos folículos ováricos e a espermatogênese nos 
testículos; 
 Hormônio das células intersticiais (ICSH), que ativa a secreção de andrógenos 
através do testículo; 
 Hormônio Luteinizante (LH), que induz a secreção de progesterona pelo corpo 
lúteo; 
 Hormônio estimulador de melanócitos (MSH), que aumenta a pigmentação 
cutânea. 
NEURO-HIPÓFISE 
O lobo posterior da hipófise é uma evaginação descendente do assoalho do diencéfalo. 
A porção posterior da hipófise é composta por tecido nervoso e, portanto,é chamada 
de neuro-hipófise. Sintetiza dois hormônios: 
 Vasopressina (ADH), antidiurético, que controla a absorção de água através do 
túbulos renais; 
 Ocitocina, que promove a contração do músculo não estriado do útero e da 
mama. 
 
OBS: Os dois hormônios da neuro-hipófise são produzidos no hipotálamo e 
transportados no interior do infundíbulo (haste hipofisária) e armazenados na glândula 
até serem utilizados. Os impulsos nervosos para o hipotálamo estimulam a liberação dos 
hormônios da neuro-hipófise. 
 
GLÂNDULA TIREOIDE 
A glândula tireoide possui tom vermelho-acastanhado, cerca de 25 g e é altamente 
vascularizada. Está localizada na região ântero-inferior do pescoço, ântero-lateralmente 
à traqueia e logo abaixo da laringe, no nível entre a quinta vértebra cervical e a primeira 
vértebra torácica. A tireoide possui dois lobos (direito e esquerdo) que são conectados 
entre si por uma parte central denominada istmo da glândula tireoide. Cada lobo possui 
aproximadamente 5 cm de comprimento. 
 A glândula está envolvida por uma cápsula de tecido conjuntivo e contém dois tipos de 
células: as células foliculares, localizadas nos folículos tireoidianos, e as células 
parafoliculares, localizadas entre os folículos. 
 
Folículo Tireoidiano: a glândula tireóidea é composta por muitas unidades secretoras 
chamadas folículos. As células foliculares secretam e armazenam dois hormônios 
tireoidianos: 
 Triiodotironina (T3) 
 Tetraiodotironina (T4 ou tiroxina) 
 
OBS: Dos dois hormônios tireóideos, a T3 é provavelmente o estimulador principal do 
ritmo metabólico da célula, com ação muito poderosa e imediata, enquanto a T4 é 
poderosa, porém menos rápida. 
 
As glândulas parafoliculares, secretam o seguinte hormônio: 
 Calcitonina, que regula o metabolismo de cálcio, principalmente suprindo a 
reabsorção óssea. 
 
GLÂNDULAS PARATIREOIDES 
As glândulas paratireoides são pequenas estruturas ovoides ou lentiformes, marrom-
amareladas, pesando cerca de 30 mg e geralmente se situando entre as margens do lobo 
posterior da glândula tireoide e sua cápsula. Geralmente existem duas de cada lado, 
superior e inferior. 
 Cada glândula paratireoide possui uma fina cápsula de tecido conjuntivo com 
septos intraglandulares, mas carecendo de lóbulos. 
As glândulas paratireoides secretam o hormônio paratireoideo (PTH) que está 
relacionado com o controle do nível e da distribuição de cálcio e fósforo. O PTH atua 
em três órgãos-alvo: ossos, trato digestório (intestino) e rins. O efeito geral do PTH é o 
aumento dos níveis plasmáticos de cálcio e a diminuição dos níveis plasmáticos de 
fosfato. 
 
GLÂNDULAS SUPRA-RENAIS (ADRENAIS) 
As glândulas supra-renais são pequenos corpos amarelados, achatados ântero-
posteriormente, estão situados ântero-superiores a cada extremidade superior do rim. 
Circundadas por tecido conjuntivo contendo muita gordura perinéfrica, são envolvidos 
pela fáscia renal, mas separadas dos rins por tecido fibroso. Cada uma mede 
aproximadamente 50 mm verticalmente, 30 mm transversalmente e 10 mm na dimensão 
antero-posterior, pesando cerca de 5 g. 
 Uma glândula supra-renal seccionada revela um córtex externo, de cor amarela 
e formando a massa principal, e uma fina medula vermelho-escuro, formando 
cerca de 10% da glândula. A medula é completamente envolvida pelo córtex, 
exceto no seu hilo. 
 
CÓRTEX SUPRA-RENAL 
O córtex supra-renal, uma fina camada externa (periférica), mostra três zonas celulares: 
as zonas glomerulosa (mais externa), fasciculada (mais larga) e reticulada (mais interna). 
O córtex secreta os hormônios chamados esteróides. 
 Zona Glomerulosa: Produzem aldosterona (mineralocorticóide), que tem função 
importante na regulação do volume e da pressão do sangue, e na concentração 
do equilíbrio eletrolítico do sangue. Em geral, a aldosterona retém o sódio e a 
água e elimina potássio. 
 Zona Fasciculada: Produzem hormônios que mantêm o equilíbrio dos 
carboidratos, proteínas e gorduras (glicocorticóides). O principal 
glicocorticóide é o cortisol. 
 Zona Reticulada: Podem produzir hormônios sexuais (progesterona, estrógenos 
e andrógenos). 
O córtex é essencial para a vida; a remoção completa é letal sem terapia de substituição. 
Também exerce considerável controle sobre os linfócitos e tecido linfático. 
 
MEDULA SUPRA-RENAL 
A medula supra-renal, a parte interna da glândula, é considerada uma extensão da parte 
simpática do sistema nervoso autônomo. É constituída de grupos e colunas de células 
cromafins separados por largos sinusóides venosos. Pequenos grupos de neurônios 
ocorrem na medula. 
A medula da supra-renal secreta dois hormônios: 
 Epinefrina (Adrenalina), que possui efeito acentuado sobre o metabolismo de 
carboidratos. 
 Norepinefrina (Noradrenalina), que produz aceleração do coração 
vasoconstrição e pressão sanguínea elevada. 
Esses hormônios são classificados como aminas e por estarem no grupo químico 
chamado catecol, são denominados catecolaminas. Esses hormônios são produzidos em 
situações de emergência e estresse, produzindo os seguintes efeitos (além dos descritos 
acima): 
 
 Conversão de glicogênio em glicose no fígado; 
 Elevação do padrão metabólico da maioria das células; 
 Dilatação dos brônquios. 
 
PÂNCREAS 
O pâncreas é um órgão alongado que se situa transversalmente na parte superior do 
abdome, estendo-se do duodeno até o baço. A anatomia detalhada do pâncreas está 
descrita em Sistema Digestório. 
O pâncreas secreta dois hormônios: a insulina e o glucagon. As células que produzem 
esses hormônios são denominadas ilhotas pancreáticas (Langerhans). As ilhotas são 
constituídas de aglomerações esferoides ou elipsoides de células, dispersas no tecido 
exócrino, juntamente com células endócrinas esparsas, frequentemente solitárias. 
O pâncreas humano pode conter mais de um milhão de ilhas, geralmente mais numerosas 
na cauda. Essas ilhotas possuem dois tipos de células: os endocrinócitos alfa, que 
produzem glucagon e os endocrinóticos beta que produzem insulina. 
Esses dois hormônios ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue. O efeito da 
insulina é baixar os níveis de glicose enquanto que o glucagon aumenta esses níveis. 
Ação da Insulina: diminui os níveis de glicose através de dois mecanismos: 
 aumenta o transporte de glicose do sangue para o interior das células; 
 estimula as células a queimar glicose como combustível. A insulina é o único 
hormônio que diminui a glicose sanguínea. 
Ação do Glucagon: esse hormônio aumenta a glicose sanguínea de duas maneiras: 
 estimulando a conversão de glicogênio em glicose no fígado; 
 estimulando a conversão de proteínas em glicose. 
 
GÔNADAS (OVÁRIOS E TESTÍCULOS) 
As gônadas são glândulas sexuais, que constituem nos ovários (mulheres) e testículos 
(homens). Essas gônadas, além de produzirem os gametas (óvulos e espermatozoides), 
também secretam hormônios, que serão descritos abaixo. 
 Ovários: existem dois ovários localizados um de cada lado da cavidade pélvica. 
Sua anatomia detalhada está descrita em Sistema Genital Feminino. 
Os ovários produzem dois hormônios sexuais femininos: o estrógeno e a progesterona. 
Esses hormônios participam do desenvolvimento e do funcionamento dos órgãos genitais 
femininos e da expressão das características sexuais femininas, sendo que tais 
características desenvolvem-se principalmente em resposta ao estrógeno. Elas incluem: 
 
 Desenvolvimento das mamas; 
 Distribuição da gordura nos quadris, coxas e mamas; 
 Distribuição de pelos em áreas específicas do corpo; 
 Maturação de órgãos genitais; 
 Fechamento das cartilagens epifisiais dos ossos longos. 
Tanto o estrógeno como a progesterona são controlados por hormônios de liberação no 
hipotálamo, e pelas gonadotropinas da adenohipófise. 
 
 Testículos: estão localizados dentro do escroto. 
O principal hormônio secretado pelos testículos é a testosterona, um esteroide 
produzido por suas células intersticiais.O estímulo para secreção da testosterona é o 
hormônio luteinizante (LH), proveniente da adeno-hipófise. 
A testosterona auxilia na maturação dos espermatozoides e é responsável pelas 
características sexuais masculinas, tais como: 
 Crescimento e desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos; 
 Crescimento musculoesquelético; 
 Crescimento e distribuição dos pelos; 
 Aumento da laringe, acompanhado por alterações da voz. 
A secreção da testosterona é controlada por hormônios de liberação produzidos no 
hipotálamo, e pelos hormônios luteinizantes da adeno-hipófise. 
 
TIMO 
O timo possui determinadas funções secretoras hormonais e linfáticas (produzindo 
linfócitos T). Ele varia de tamanho e atividade, dependendo da idade, doença e do 
estado fisiológico, mas permanece ativo mesmo na idade avançada. Ao nascimento pesa 
cerca de 10 a 15 g, crescendo até a puberdade, quando ele pesa de 30 a 40 gm, ou seja, 
apresenta-se muito maior na criança do que no adulto, sendo que após a puberdade, a 
glândula involui, ou se torna menor, sendo substituído por tecido conjuntivo a adiposo. 
No início da vida, ele é de cor cinza-róseo, mole e finamente lobulado, constituído em 
dois lobos piramidais iguais, unidos por tecido conectivo frouxo. Após a meia idade, o 
timo torna-se amarelado devido à sua gradual substituição por tecido adiposo. 
O timo situa-se na parte superior da cavidade torácica, posteriormente ao esterno e das 
quatro cartilagens costais superiores, inferiormente à glândula tireoide. E 
anteriormente ao pericárdio, arco da aorta e seus ramos. Sendo mais preciso, o timo 
localiza-se nos mediastinos superior e inferior anterior, estendendo-se inferiormente até 
a quarta cartilagem costal, com suas partes superiores afilando-se em direção ao 
pescoço e, algumas vezes, alcançando os pólos inferiores da glândula tireoide. 
O timo tem a função de produzir diversas substâncias (inclusive hormônios) que regulam 
a produção de linfócitos, a diferenciação e as atividades no timo. Essas substâncias 
incluem quatro polipeptídeos principais quimicamente bem distribuídos: timulina, 
timopoetina, timosina alfa I e timosina beta IV. 
A timulina é produzida dentro do timo e precisa da presença de zinco para a atividade 
funcional (reage exclusivamente com as células T). A timopoetina intensifica diversas 
funções da célula T. A timulina e a timopoetina agem sistematicamente para dar 
regulação imune perfeitamente ajustadas das células T, auxiliando a manutenção do 
equilíbrio entre as atividades de seus diferentes subconjuntos. As atividades da 
timosina alfa I e beta IV não são bem claras. Sabe-se que as timosinas promovem 
maturação dos linfócitos no interior do timo e também estimulam o desenvolvimento e 
a atividade dos linfócitos no desempenho de suas funções linfáticas por todo corpo. 
 
CORPO (GLÂNDULA) PINEAL 
O corpo pineal ou epífise do cérebro é um pequeno órgão piriforme, cinza-avermelhado, 
que ocupa uma depressão entre os colículos superiores. Está inferiormente ao esplênio 
do corpo caloso, separado deste pela tela corióidea do terceiro ventrículo. O corpo 
mede aproximadamente 8 mm de comprimento. Sua base está presa por um pedúnculo 
que se divide em lâminas inferior e superior, separadas pelo recesso pineal do terceiro 
ventrículo. E contendo, respectivamente, as comissuras epitalâmicas e da habênula. 
O corpo pineal contém cordões e folículos de pinealócitos e células da neuróglia entre 
as quais se ramificam muitos vasos sanguíneos e nervos. Septos se estendem até o corpo 
a partir da pia-máter adjacente. 
O corpo pineal modifica a atividade da adeno-hipófise, neuro-hipófise, pâncreas 
endócrino, paratireoides, córtex e medula da glândula supra-renal e gônadas. As 
secreções pineais podem alcançar suas células-alvo via líquido cérebro-espinal ou 
através da corrente sanguínea. 
A glândula pineal secreta a melatonina, um hormônio que altera o ciclo reprodutivo, 
influenciando a secreção de hormônios de liberação do hipotálamo. Acredita-se também 
que a melatonina esteja relacionada com ciclo sono/vigília, possuindo um efeito 
tranquilizante. Ela tem sido chamada de “relógio biológico do corpo”, controlando a 
maioria dos biorritmos. 
 
OUTROS HORMÔNIOS 
Hormônios Associados a Sistema Orgânicos Específicos 
 Esses hormônios normalmente controlam as atividades de um órgão específico. 
Por exemplo, células produtoras de hormônios presentes no trato digestório 
secretam colecistoquinina, gastrina e secretina. Esses hormônios ajudam a 
regular a digestão. Os rins secretam eritropoietina, que auxilia a regular a 
produção de glóbulos vermelhos do sangue. 
 
PROSTAGLANDINAS 
As prostaglandinas são substâncias químicas (hormônios) derivados de ácidos graxos e 
do ácido aracdônico. São produzidas por diversos tecidos e geralmente agem próximo 
aos seus sítios de secreção. Elas exercem importante papel na regulação da contração 
do músculo liso e na resposta inflamatória. As prostaglandinas também são associadas 
ao aumento da sensibilidade das terminações nervosas para a dor. 
 
Resumo das Glândulas Endócrinas e Hormônios: 
 
GLÂNDULA 
ENDÓCRINA 
 
 
HORMÔNIO 
TECIDOS/ÓRGÃOS 
ALVO 
AÇÃO PRINCIPAL DO 
HORMÔNIO 
Hipotálamo 
 
Liberadores e 
inibidores 
Adenohipófise 
Liberadores: estimulam a 
secreção hormonal 
Inibidores: inibem a secreção 
hormonal 
Adenohipófise 
 Hormônio do 
crescimento (GH) 
(somatopropina) 
Prolactina (PRL) 
Tireoestimulante 
(TSH e Tireotropina) 
Adrenocorticotrópico 
(ACTH) 
Gonadotrofinas: 
– Folículo-estimulante 
(FSH) 
– Luteinizante (LH) 
Ossos e tecidos 
moles 
Glândulas mamárias 
Glândula tireóide 
Córtex da supra-
renal 
Ovários e testículos 
Ovários e testículos 
Promove crescimento de 
todos os tecidos 
Estimula a produção de leite 
Estimula a produção de T3 e 
T4 
Estimula a secreção de 
hormônios do córtex da 
supra-renal, principalmente o 
cortisol 
Estimula o desenvolvimento 
dos óvulos/espermatozóides e 
estrógeno nas mulheres 
Provoca a ovulação; estimula 
secreção de progesterona na 
mulher e testosterona nos 
homens 
Neurohipófise 
 
Antidiurético (ADH) 
Ocitocina 
Rins e vasos 
sanguíneos 
Útero e mamas 
Estimula reabsorção da água 
pelos rins e determina a 
constricção dos vasos 
sanguíneos 
Contração da musculatura 
uterina no parto e liberação 
ou ejeção do leite das 
glândulas mamárias 
Glândula 
Tireóide 
 
T3 e T4 
Calcitocina 
Todos os tecidos 
Ossos e rins 
Estimulam o padrão 
metabólico e regulam o 
crescimento e o 
desenvolvimento 
Favorece a formação de osso 
e diminui os níveis de cálcio 
Glândulas 
Paratireóides 
 
Paratireóideo (PTH) 
Ossos, rins e 
intestinos 
Determina a reabsorção 
óssea, aumenta os níveis de 
cálcio, estimula a absorção de 
cálcio pelos rins e intestinos e 
estimula a excreção de 
fosfato pelos rins 
Glândula 
Supra-renal 
Medula 
 
Epinefrina (em 
pequena quantidade a 
norefinefrina) 
Diversos tecidos, 
especialmente 
coração e vasos 
sanguíneos 
Estimula na elevação dos 
níveis de glicose e participa da 
resposta ao estresse. 
Glândula 
Supra-renal 
Córtex 
 
Glicocorticóides 
(cortisol) 
Mineralocorticóides 
(aldolterona) 
Hormônios sexuais 
Todos os tecidos 
Rins 
Órgãos sexuais, 
ossos, músculos e 
pele 
Auxiliam na regulação do 
metabolismo de proteínas, 
carboidratos e gorduras, 
elevam os níveis de glicose no 
sangue e participam na 
resposta ao estresse 
Estimulam os rins a reabsorver 
sódio e excretar potássio e 
auxiliam a regular o equilíbrio 
hídrico e eletrolítico 
Estimula o desenvolvimento 
das características sexuais 
secundárias em homens e 
mulheres 
Pâncreas 
(Ilhotas 
pancreáticas) 
Células Alfa 
 
Glucagon 
Fígado, músculos e 
tecido adiposo 
Eleva níveis de glicose no 
sangue 
Pâncreas 
(Ilhotas 
pancreáticas) 
Células Beta 
 
Insulina 
Fígado, músculos e 
tecido adiposo 
Regula o metabolismo de 
carboidratos, gorduras e 
proteínas e diminui os níveis 
de glicoseno sangue 
Gônadas 
Ovários 
 
Estrógenos e 
progesterona 
Órgãos sexuais, pele, 
ossos e músculos 
Estimulam o desenvolvimento 
dos óvulos e das 
características sexuais 
femininas 
Gônadas 
Testículos 
 
Andrógenos 
(testosterona) 
Órgãos sexuais, pele 
e músculos 
Estimulam o desenvolvimento 
dos espermatozóides e das 
características sexuais 
masculinas 
Timo 
 
Timosina Linfócitos T 
Estimula a maturação dos 
linfócitos T 
Glândula 
Pineal 
 
Melatonina Diversos tecidos 
Auxilia a ajustar o biorritmo e 
controla o sono 
 
 
SISTEMA REPRODUTOR 
O sistema reprodutor humano é importante para a manutenção da vida na Terra. O ser 
humano apresenta a reprodução sexuada e é por meio dela que existe uma troca de 
material genético entre indivíduos da mesma espécie. Através da fecundação pode-se 
criar um novo ser humano. 
 
 
FECUNDAÇÃO/FERTILIZAÇÃO 
É a união do óvulo (célula feminina) com o espermatozoide (célula masculina), a célula 
resultante dessa união chama-se zigoto ou ovo. Em condições normais, a fecundação 
acontece na tuba uterina. 
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
ESTRUTURAS QUE COMPÕE O SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
1. Escroto/Testículos: 
2. Epidídimo 
3. Canal ou Ducto deferente 
4. Vesícula Seminal 
5. Próstata 
6. Uretra 
7. Pênis 
 
1. ESCROTO/TESTÍCULOS: 
 O escroto é uma bolsa externa de pele e músculo que contém os testículos. 
 Nos testículos ocorre a produção de espermatozoides. 
 A testosterona (hormônio sexual masculino), também é produzida nos testículos, 
mais precisamente pelas células intersticiais. 
OBS: Os testículos e a temperatura: A formação dos espermatozoides 
(espermatogênese) é um processo sensível à temperatura elevada, e acontece em uma 
temperatura ideal de +-33°C. A localização dos testículos, abrigados no saco escrotal, 
fora da cavidade abdominal, propicia essa redução de temperatura. 
2. EPIDÍDIMO 
É a região em forma de “C” ou vírgula onde ocorre a maturação dos espermatozoides, 
além disso, este canal também armazena os espermatozoides e os conduz ao canal 
deferente através de movimentos peristálticos (contração muscular). Os 
espermatozoides permanecem por pelo menos 3 dias para receberem as caudas e os 
nutrientes dentro dos canais enrolados do epidídimo. 
3. CANAL OU DUCTO DEFERENTE 
O canal deferente tem a função armazenar e de transportar os espermatozoides em 
direção à uretra no momento do ato sexual. Além disso, ela ainda é responsável por 
reabsorver aqueles espermatozoides que não foram expelidos. 
OBS: Canal deferente x vasectomia 
Método de esterilização masculino, em que são realizados a secção (corte) dos canais 
deferentes, impedindo sua ligação com a uretra. 
4. VESÍCULA SEMINAL 
As vesículas seminais são duas glândulas que produzem um líquido viscoso alcalino (o 
líquido seminal), elas localizam-se abaixo da bexiga. O líquido seminal vai se misturar ao 
líquido produzido pela próstata e aos espermatozoides vindos do canal deferente, para 
formar o sêmen. É o local onde se produz a maior quantidade (60%) do líquido seminal. 
Esse líquido nutre os espermatozoides e facilita sua mobilidade. 
5. PRÓSTATA 
A principal função da próstata é armazenar e secretar um fluido claro (líquido 
prostático) levemente alcalino que constitui parte do fluido seminal, que, junto com os 
espermatozoides e o líquido seminal, constituem o sêmen. A alcalinidade do fluido 
seminal ajuda a neutralizar a acidez do trato vaginal, prolongando o tempo de vida dos 
espermatozoides. A próstata também contém alguns músculos que ajudam a expelir o 
sêmen durante a ejaculação. 
OBS: Importância do líquido seminal e do líquido prostático: São líquidos alcalinos, 
portanto que fazem com que o sêmen seja também seja alcalino. Isto é muito importante, 
pois o trato vaginal é ligeiramente ácido.Dessa forma, quando o sêmen é depositado na 
vagina a alcalinidade ajuda naneutralizar a acidez do trato vaginal. Quando isso 
acontece os espermatozoides têm uma chance melhor de sobreviver e alcançar o óvulo 
para fertilização. 
6. URETRA 
Canal condutor que, no aspecto da reprodução, possui a função de conduzir e expedir 
o esperma durante o processo de ejaculação. Também é responsável por expelir a urina. 
7. PÊNIS 
É através do pênis (uretra) que o sêmen é expelido. Além de servir de canal para 
ejaculação, é através deste órgão que a urina também é expelida. O prepúcio é uma 
dobra de duas camadas da pele e mucosa que cobre a glande do pênis e protege o meato 
urinário, quando o pênis não está ereto. 
Fimose é uma condição em que, no pênis humano, o prepúcio não pode ser 
completamente retraído para expor totalmente a glande. A dificuldade em expor a 
glande ocorre quando o prepúcio possui um anel muito estreito, ou seja, a abertura do 
prepúcio é muito pequena para que se possa expor a glande. O problema pode ser de 
origem genética ou adquirida. 
 
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 
ESTRUTURAS QUE COMPÕE O SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 
Estruturas Internas 
1. Ovários 
2. Tubas Uterinas 
3. Útero 
4. Vagina 
Estruturas Externas ou Pudendo 
1. Lábios Maiores 
2. Lábios Menores 
3. Clitóris 
4. Vestíbulo Vaginal 
 
1. OVÁRIOS 
São estruturas relacionadas com a produção de hormônios e com a formação de 
células reprodutivas, chamadas popularmente de óvulos, cujo nome correto é ovócito. 
Os ovários possuem duas funções básicas: produção células reprodutivas e também 
produção de hormônios sexuais, como o estrógeno e a progesterona. São esses dois 
hormônios os responsáveis pelo funcionamento adequado do ciclo ovulatório, além de 
atuar no surgimento de caracteres sexuais secundários. 
OVÁRIOS E A OVULAÇÃO 
A ovulação é o momento em que ocorre a liberação da célula reprodutiva feminina, 
ovócito secundário (ou ovócito II), que está pronta para ser fecundada. É quando o 
ovócito II sai dos ovários e é enviado para as tubas uterinas, por o auxílio de 
movimentos peristálticos. A ovulação ocorre em intervalos regulares em mulheres na 
fase reprodutiva e geralmente acontece na metade do ciclo menstrual. 
2. TUBAS UTERINAS 
Tubas uterinas são dois ductos que unem o ovário ao útero. É o local onde acontece a 
fecundação! Seu tecido interno é formado por células ciliadas. Os batimentos dos 
cílios microscópicos e os movimentos peristálticos das tubas uterinas enviam o gameta 
feminino, o óvulo, até o útero. 
OBS: Relembrando a informação lado começo: Fecundação/fertilização – É a união do 
óvulo (célula feminina) com o espermatozoide (célula masculina), a célula resultante 
dessa união chama-se zigoto ou ovo. Em condições normais, a fecundação acontece 
na tuba uterina. 
Se houver a fecundação o zigoto (ou ovo) irá até o útero. A parede interna do útero 
chamada de endométrio vai ficar mais espessa permitindo a fixação do embrião no 
útero. Se o ovócito não for fecundado, a parede do útero vai “descamar” e acontecerá 
a menstruação. 
TUBAS UTERINAS X LAQUEADURA 
Método de esterilização feminino. Realiza-se uma secção (corte) nas Tubas Uterinas, 
impedindo que o ovócito II chegue até o útero. 
3. ÚTERO 
É um órgão oco situado na cavidade pélvica anteriormente à bexiga e posteriormente 
ao reto, de parede muscular espessa e com formato de pêra. É revestido internamente 
por um tecido vascularizado rico em glândulas - o endométrio. O endométrio é a 
camada que reveste internamente o útero, essa camada fica mais espessa para receber 
o embrião. É o endométrio que permite o alojamento do embrião na parede do útero, 
esse processo de fixação do embrião na parede do útero chama-se nidação. É o 
endométrio que, durante os primeiros meses de gravidez, permite a formação da 
placenta, que vai proporcionar, ao longo de toda a gestação, nutrientes, oxigênio, 
anticorpos, e outros elementos, bem como eliminar todos os produtos tóxicos 
resultantes do metabolismo, essencial à sobrevivência, saúde e desenvolvimento do 
novo ser. O espessamento do endométrio é estimulado pelos hormônios ovarianos: 
estrogênio e progesterona.4. VAGINA 
A vagina é um canal com cerca de 7,5 a 10 centímetros que se estende do útero, órgão 
interno, à vulva, estrutura genital externa. Suas paredes normalmente se tocam e no 
exame clínico o médico utiliza um aparelho para afastá-las. O canal vaginal é 
responsável por receber o pênis durante a relação sexual e serve de canal de saída 
tanto para o fluxo menstrual quanto para o bebê no momento de parto normal.

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