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AULA 09 - Filosofia e ética

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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE CARATINGA 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE CARATINGA 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE CARATINGA – FUNEC 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA – UNEC 
NEAD 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA
DISCIPLINA: Filosofia e Ética
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA –
Prof. Cláudio Soares Barros: claudiobarros0108@gmail.com 
 
 
2.5 O desafio das diferenças
O presente texto é de autoria de Regina Helena Alves 
da Silva 
Centro Cultural da UFMG) 
rização da diversidade cultural enquanto um fenômeno 
global e determinante para as transformações sociais 
no mundo atual. Portanto busque, ao longo da leitura, 
compreender como a diversidade cultural se configura 
e de que man
almente.
 
 
Urbana e globalizada, a contemporaneidade defronta
terseção cultural. Grandes debates marcam, hoje, o campo da ciência e, mais part
cularmente, o das ciências humanas e sociais. O desenvolvimento tecnológico, as 
novas tecnologias e seus signific
da cultura e as interseções global / local, como 
reaparecimento dos grupos étnicos, o fortalec
mento de fundamentalismos de várias ordens, a 
organização e luta das 
diluição das fronteiras e a reconfiguração dos 
grupos de pertencimento e os sentimentos ide
titários; a homogeneização e a instantaneidade 
da informação concomitante à proliferação das 
formas comunicativas; a individualiz
sociedade e a personalização dos interesses, 
aliadas à busca das vivências grupais e à reat
vação dos laços comunitários; a presentificação da temporalidade contemporânea e 
o obscurecimento da ideia de futuro são temáticas que, acolhendo contradições e 
marcando a diversidade desafiadora do contemporâ
nhecimento. 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA 
DISCIPLINA: Filosofia e Ética 
– NEAD 
claudiobarros0108@gmail.com 
fio das diferenças 
O presente texto é de autoria de Regina Helena Alves 
da Silva (Professora do Departamento de História e Diretora do 
Centro Cultural da UFMG) e relaciona a importância da val
rização da diversidade cultural enquanto um fenômeno 
global e determinante para as transformações sociais 
no mundo atual. Portanto busque, ao longo da leitura, 
compreender como a diversidade cultural se configura 
e de que maneira sua valorização é tão importante at
almente. 
globalizada, a contemporaneidade defronta-se com permanente i
terseção cultural. Grandes debates marcam, hoje, o campo da ciência e, mais part
cularmente, o das ciências humanas e sociais. O desenvolvimento tecnológico, as 
novas tecnologias e seus significados éticos e sociais; a globalização da economia e 
da cultura e as interseções global / local, como 
reaparecimento dos grupos étnicos, o fortaleci-
mento de fundamentalismos de várias ordens, a 
organização e luta das minorias oprimidas; a 
eiras e a reconfiguração dos 
tencimento e os sentimentos iden-
titários; a homogeneização e a instantaneidade 
da informação concomitante à proliferação das 
formas comunicativas; a individualização da 
sociedade e a personalização dos interesses, 
aliadas à busca das vivências grupais e à reati-
vação dos laços comunitários; a presentificação da temporalidade contemporânea e 
o obscurecimento da ideia de futuro são temáticas que, acolhendo contradições e 
marcando a diversidade desafiadora do contemporâneo, instigam o trabalho do c
Figura 1 - O processo de Globalização tem 
levado o medo e o terror às minorias oprim
das pela questão da exclusão e do desamp
ro social a que estão submetidas.
 Página 1 
 
O presente texto é de autoria de Regina Helena Alves 
(Professora do Departamento de História e Diretora do 
relaciona a importância da valo-
rização da diversidade cultural enquanto um fenômeno 
global e determinante para as transformações sociais 
no mundo atual. Portanto busque, ao longo da leitura, 
compreender como a diversidade cultural se configura 
eira sua valorização é tão importante atu-
se com permanente in-
terseção cultural. Grandes debates marcam, hoje, o campo da ciência e, mais parti-
cularmente, o das ciências humanas e sociais. O desenvolvimento tecnológico, as 
ados éticos e sociais; a globalização da economia e 
vação dos laços comunitários; a presentificação da temporalidade contemporânea e 
o obscurecimento da ideia de futuro são temáticas que, acolhendo contradições e 
neo, instigam o trabalho do co-
O processo de Globalização tem 
levado o medo e o terror às minorias oprimi-
das pela questão da exclusão e do desampa-
ro social a que estão submetidas. 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA 
DISCIPLINA: Filosofia e Ética 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA – NEAD 
Prof. Cláudio Soares Barros: claudiobarros0108@gmail.com Página 2 
A globalização, os avanços tecnológicos e seus efeitos sobre o trabalho, a 
constituição da sociedade informacional, a ocidentalização da cultura e a superex-
posição da mídia são processos contemporâneos que produzem mudanças nos mo-
dos de estar e sentirem-se juntos, desarticulam formas tradicionais de coesão e mo-
dificam modelos de sociabilidade. 
A diversidade marca territorialmente nossos espaços de viver a partir de for-
mas de vida específicas, que se refletem em padrões de comportamento diversos e, 
às vezes, em tensões e conflitos. 
A gestão dessas tensões e a construção 
da convivência com o respeito à diferença são 
alguns dos desafios mais importantes que todas 
as sociedades enfrentaram ou têm enfrentado. 
A expressão da diversidade cultural, das ten-
sões daí advindas, da riqueza de possibilidades 
contidas nessa diversidade ocorre, preferenci-
almente, nas cidades. 
As cidades crescem e a população mun-
dial se concentra cada vez mais nas zonas ur-
banas. As cidades se convertem no principal lugar da diversidade cultural, dos con-
tatos e da criatividade cultural. Mas essa diversidade implica um desafio: encontrar 
os meios institucionais capazes de garantir a interculturalidade, principalmente nos 
tempos atuais, com um espírito de paz e democracia. 
Nesse contexto, as cidades aparecem como imensos caleidoscópios (mosai-
cos) de padrões, valores culturais, línguas e dialetos, religiões e seitas, etnias e ra-
ças. Modos distintos de ser passam a concentrar-se e a conviver em um mesmo lu-
gar. 
Os tempos atuais produzem, simultaneamente, o desenvolvimento de uma 
cultura de massa por intermédio dos meios de comunicação e o florescimento das 
chamadas culturas locais. Esses dois elementos da transformação cultural encon-
tram um lugar privilegiado nas cidades, onde formam parte de um processo amplo 
de construção de identidades. 
Figura 2 - A Diversidade Cultural representa 
todas as possibilidades de relações entre os 
povos em vários contextos históricos e proje-
tada pela possibilidade de afirmação pela 
Globalização. 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA 
DISCIPLINA: Filosofia e Ética 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA – NEAD 
Prof. Cláudio Soares Barros: claudiobarros0108@gmail.com Página 3 
As cidades são o espaço da diversidade, do encontro com o estrangeiro, do 
reconhecimento da distinção entre o “eu” e “os outros”. 
A tendência da globalização – um mundo “uno”, inter-
conectado e interdependente – supõe, simultaneamente 
e como parte de um mesmo processo, a reafirmação da 
diversidade cultural e das identidades locais e na-
cionais. 
Hoje, temos uma profunda mudança na compre-
ensão do que entendemos por diversidade. Até há al-
gum tempo, diversidade cultural era entendida como 
heterogeneidade radical entre culturas, cada uma delas 
enraizada em um território específico, dotada de um 
centro e de fronteiras nítidas. Qualquer relação com outra cultura se dava como es-
tranha / estrangeira e, concomitantemente, perturbação e ameaça em si mesma, 
para a identidade própria. 
O avanço tecnológico dos transportes e da comunicação“borrou” o tempo e o 
espaço, derrubando as barreiras que rodeavam as culturas. O processo de globali-
zação que agora vivemos, no entanto, é, ao mesmo tempo, um movimento de po-
tencialização da diferença e de exposição constante de cada cultura às outras, de 
minha identidade àquela do outro. 
Reaparece a noção de fronteira, 
dentro da cidade, à medida que a multi-
plicação de identidades está ligada à 
multiplicidade de territórios, às desi-
gualdades sociais e à distinta capacidade 
de acesso a serviços. Ao mesmo tempo, 
surge um futuro delineado por forças e-
conômicas, tecnológicas e ecológicas 
que exigem integração e uniformização e 
engendram comportamentos idênticos em toda parte, moldados por um padrão ur-
bano e cosmopolita (que é composto por indivíduos de origens culturais distintas). 
Figura 3 - A diversidade cultural 
além de afirmar a diferença como 
aspecto positivo das culturas deve 
preservar as identidades de seus 
aspectos particulares. 
Figura 4 - O espaço urbano, caracterizado pelo 
ambiente de vivência dos indivíduos é o local de 
"convívio" entre as manifestações culturais de 
origens diversas. 
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DISCIPLINA: Filosofia e Ética
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA –
Prof. Cláudio Soares Barros: claudiobarros0108@gmail.com 
Isso passa a exigir um permanente exercício de reconhecimento daquilo que 
constitui a diferença dos outros como enriquecimento potencial da nossa cultura, e 
uma exigência de respeito àquilo que, no outro, em sua diferença, há de intransfer
vel, não transigível e, inclusive, incomunicável. 
A cultura se encontra no centro dos debates contemporâneos sobre a ident
dade, a coesão social e o desenvolvimento de uma economia fundada no saber, que 
tem levantado algumas questões: 
 
 
 Quem há de garantir
que condicionam a criatividade coletiva e a vitalidade cult
ral? 
 Como combinar a universalidade dos direitos com o rec
nhecimento dos interesses sociais e os valores culturais pa
ticulares? 
 Como pensar os direitos c
dação da diversidade cultural como parte inseparável da 
consolidação dos direitos políticos, econômicos e humanos?
 
 
 
Responder a essas questões requer um olhar 
multifacetado, uma perspectiva que não ap
nas promova a uni
cimento, mas que seja capaz de articular um 
rompimento dessas fronteiras e de ampliá
las, propiciando o diálogo.
 
 
 
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA 
DISCIPLINA: Filosofia e Ética 
– NEAD 
claudiobarros0108@gmail.com 
Isso passa a exigir um permanente exercício de reconhecimento daquilo que 
constitui a diferença dos outros como enriquecimento potencial da nossa cultura, e 
uma exigência de respeito àquilo que, no outro, em sua diferença, há de intransfer
não transigível e, inclusive, incomunicável. 
A cultura se encontra no centro dos debates contemporâneos sobre a ident
dade, a coesão social e o desenvolvimento de uma economia fundada no saber, que 
tem levantado algumas questões: 
Quem há de garantir o vigor do debate e o diálogo público 
que condicionam a criatividade coletiva e a vitalidade cult
Como combinar a universalidade dos direitos com o rec
nhecimento dos interesses sociais e os valores culturais pa
ticulares? 
Como pensar os direitos culturais e a preservação e consol
dação da diversidade cultural como parte inseparável da 
consolidação dos direitos políticos, econômicos e humanos?
Responder a essas questões requer um olhar 
multifacetado, uma perspectiva que não ap
nas promova a união de fronteiras do conh
cimento, mas que seja capaz de articular um 
rompimento dessas fronteiras e de ampliá
las, propiciando o diálogo. 
 Página 4 
Isso passa a exigir um permanente exercício de reconhecimento daquilo que 
constitui a diferença dos outros como enriquecimento potencial da nossa cultura, e 
uma exigência de respeito àquilo que, no outro, em sua diferença, há de intransferí-
A cultura se encontra no centro dos debates contemporâneos sobre a identi-
dade, a coesão social e o desenvolvimento de uma economia fundada no saber, que 
o vigor do debate e o diálogo público 
que condicionam a criatividade coletiva e a vitalidade cultu-
Como combinar a universalidade dos direitos com o reco-
nhecimento dos interesses sociais e os valores culturais par-
ulturais e a preservação e consoli-
dação da diversidade cultural como parte inseparável da 
consolidação dos direitos políticos, econômicos e humanos? 
Responder a essas questões requer um olhar 
multifacetado, uma perspectiva que não ape-
ão de fronteiras do conhe-
cimento, mas que seja capaz de articular um 
rompimento dessas fronteiras e de ampliá-
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DISCIPLINA: Filosofia e Ética 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA – NEAD 
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2.5.1 Cultura e Diversidade: considerações sobre a multiplici-
dade das manifestações 
Milton Moura1 
 
A discussão sobre diversidade cultural ocupa lugar de destaque na ordem po-
lítica internacional. A Declaração Universal sobre Diversidade Cultural (UNESCO, 
2001), resultado da Conferência de Estocolmo, realizada em 1998, sinaliza a rele-
vância da temática. A diversidade cultural é colocada no mesmo plano dos direitos 
econômicos e sociais e remete a uma conceituação de cultura consideravelmente 
ampla, fortemente ancorada na discussão antropológica. 
Afirma-se em diversos momentos a diversidade 
cultural como compatível com a unidade do gênero hu-
mano e com o intercâmbio entre diferentes culturas. As-
pectos quantitativos e qualitativos são integrados no bojo 
de sua definição. Diante do impacto das novas tecnologias, 
o documento apresenta-se otimista no que se refere às 
possibilidades de diálogo. Em alguns trechos, diversidade 
cultural é identificada com democracia. 
São várias as questões que poderiam ser desdo-
bradas a partir destas observações iniciais. Aos efeitos da 
presente reflexão, cabe destacar aqueles que dizem res-
peito à definição daquilo que poderia ser tomado como 
uma unidade cultural. Em que sentido, em que medida, de 
que forma podemos falar em “uma cultura” ou “cada cultura”? Quando nos referimos 
aos nossos “campos”, muitas vezes plataformas de aplicação de nossos conceitos, 
problemáticas e hipóteses, não são raras expressões como “na cultura deles”, “são 
culturas completamente diferentes”, etc. 
 
1
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas e Professor Associado do Departamento de História na Universidade Federal da Bahia 
(UFBA) / Brasil. 
Figura 5 - O livro de José 
Márcio Barros (org.) retrata 
esta questão do intercâmbio 
cultural entre os povos e a 
forma de interpretação des-
sas transformações. 
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DISCIPLINA: Filosofia e Ética
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA –
Prof. Cláudio Soares Barros: claudiobarros0108@gmail.com 
Um problema que surge à primeira leitura dos documentos e da bibliografia 
ensaística dedicada ao tema se relaciona aos
ria das vezes de modo simplificado, “cultura latino
turas indígenas”, etc. Estas expressões são frequentes em formulações programát
cas e estratégicas de organismos como a 
versity (INCD) e a International Network for Cultural Policies (INCP).
esta temática alcançou uma visibilidade maior por ocasião da assembleia da 
Nations Conference on Trade and Development (UNCTAD),
Paulo em 2004. 
Apesar do esforço de diversas redes de discussão, de produção cultural e de 
militância política, restam lacunas a merecer equacionamento e aprofundamento. De 
Bernard (2005) coloca a necessidade de considerar cinco dimensões da diversidade 
cultural para que este conceito possa ser estabelecido de forma mais consistente: 
 
 Diversa, pelo qual a própria compreensão da diversidade cultural precisa s
perar a suposição de que a simples pluralidade ou multiplicidade já seria, por 
si, diversidade; 
 Cultural, repelindo o equívocode identificar biodiversidade e diversidade cu
tural, ou mesmo extrapolar a lógica histórica em busca de homologias ou an
logias entre os dois termos do binômio, porquanto a cultura é invenção h
mana e fluxo contínuo de cria
 Dinâmica, o que coloca sob suspeita a perspectiva simplificada 
simplória – de “preservar” ou “manter”; 
 Questão e resposta
percebidos na cena dramática da contempo
 Projeto, utopia, ponto de tensão, em vez de “ideal”.
 
 
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA 
DISCIPLINA: Filosofia e Ética 
– NEAD 
claudiobarros0108@gmail.com 
Um problema que surge à primeira leitura dos documentos e da bibliografia 
ensaística dedicada ao tema se relaciona aos contornos do que se chama, na mai
ria das vezes de modo simplificado, “cultura latino-americana”, “cultura negra”, “cu
turas indígenas”, etc. Estas expressões são frequentes em formulações programát
cas e estratégicas de organismos como a International Network for Cultural D
International Network for Cultural Policies (INCP).
esta temática alcançou uma visibilidade maior por ocasião da assembleia da 
Nations Conference on Trade and Development (UNCTAD),
Apesar do esforço de diversas redes de discussão, de produção cultural e de 
militância política, restam lacunas a merecer equacionamento e aprofundamento. De 
Bernard (2005) coloca a necessidade de considerar cinco dimensões da diversidade 
ltural para que este conceito possa ser estabelecido de forma mais consistente: 
, pelo qual a própria compreensão da diversidade cultural precisa s
perar a suposição de que a simples pluralidade ou multiplicidade já seria, por 
si, diversidade; 
, repelindo o equívoco de identificar biodiversidade e diversidade cu
tural, ou mesmo extrapolar a lógica histórica em busca de homologias ou an
logias entre os dois termos do binômio, porquanto a cultura é invenção h
mana e fluxo contínuo de criação e conflitividade; 
, o que coloca sob suspeita a perspectiva simplificada 
de “preservar” ou “manter”; 
Questão e resposta – política, social, pedagógica e econômica 
percebidos na cena dramática da contemporaneidade; 
, utopia, ponto de tensão, em vez de “ideal”. 
 Página 6 
Um problema que surge à primeira leitura dos documentos e da bibliografia 
contornos do que se chama, na maio-
americana”, “cultura negra”, “cul-
turas indígenas”, etc. Estas expressões são frequentes em formulações programáti-
twork for Cultural Di-
International Network for Cultural Policies (INCP). No Brasil, 
esta temática alcançou uma visibilidade maior por ocasião da assembleia da United 
Nations Conference on Trade and Development (UNCTAD), realizada em São 
Apesar do esforço de diversas redes de discussão, de produção cultural e de 
militância política, restam lacunas a merecer equacionamento e aprofundamento. De 
Bernard (2005) coloca a necessidade de considerar cinco dimensões da diversidade 
ltural para que este conceito possa ser estabelecido de forma mais consistente: 
, pelo qual a própria compreensão da diversidade cultural precisa su-
perar a suposição de que a simples pluralidade ou multiplicidade já seria, por 
, repelindo o equívoco de identificar biodiversidade e diversidade cul-
tural, ou mesmo extrapolar a lógica histórica em busca de homologias ou ana-
logias entre os dois termos do binômio, porquanto a cultura é invenção hu-
, o que coloca sob suspeita a perspectiva simplificada – às vezes, 
política, social, pedagógica e econômica – a desafios 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA
DISCIPLINA: Filosofia e Ética
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA –
Prof. Cláudio Soares Barros: claudiobarros0108@gmail.com 
Uma formulação assim radical de um projeto de reflexão aponta para bem 
mais que o estabelecimento da diversidade cultural 
turalismo – como mais um modismo. I
des grupos empresariais para os quais a diversidade bem poderia ser uma config
ração pictórica de diferentes, qual um 
vo da presença de militantes de diversas minorias s
xa de corresponder inclusive ao apelo consumista diante de novas categorias de 
consumidores. 
É interessante registrar as interseções genéticas entre os conceitos de dive
sidade cultural e de biodiversidade (SEGOVIA, 2005)
compreender o caráter até certo ponto sagrado de cada unidade chamada, numa 
simplificação às vezes inevitável, de “cultura”, na acepção de “uma cultura”, de “cada 
cultura”. Assim, cada cultura seria intransf
da contra as ameaças à sua continuidade. 
O desaparecimento de cada cultura seria 
uma perda irreparável, já que cada unidade 
cultural seria intransferível e irrecuper
Este paralelo, contudo, não deixa de ofer
cer dificuldades. 
No campo sociológico, a reflexão d
ve considerar outros elementos. Anthony 
Giddens (1991) deixou patente a importâ
cia dos mecanismos de transferência de 
elementos (inclusive culturais) de uma s
(2001), com o conceito de 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA 
DISCIPLINA: Filosofia e Ética 
– NEAD 
claudiobarros0108@gmail.com 
Uma formulação assim radical de um projeto de reflexão aponta para bem 
mais que o estabelecimento da diversidade cultural – ou multiculturalismo e intercu
como mais um modismo. Isto viria a coincidir com o interesse dos gra
des grupos empresariais para os quais a diversidade bem poderia ser uma config
ração pictórica de diferentes, qual um outdoor da CocaCola. O resultado cumulat
vo da presença de militantes de diversas minorias sociais na cena midiática não de
de corresponder inclusive ao apelo consumista diante de novas categorias de 
É interessante registrar as interseções genéticas entre os conceitos de dive
sidade cultural e de biodiversidade (SEGOVIA, 2005). É daí que se pode partir para 
compreender o caráter até certo ponto sagrado de cada unidade chamada, numa 
simplificação às vezes inevitável, de “cultura”, na acepção de “uma cultura”, de “cada 
cultura”. Assim, cada cultura seria intransferível, singular, a ser admirada e defend
da contra as ameaças à sua continuidade. 
O desaparecimento de cada cultura seria 
uma perda irreparável, já que cada unidade 
tural seria intransferível e irrecuperável. 
te paralelo, contudo, não deixa de ofere-
No campo sociológico, a reflexão de-
considerar outros elementos. Anthony 
Giddens (1991) deixou patente a importân-
cia dos mecanismos de transferência de 
elementos (inclusive culturais) de uma sociedade a outra. O próprio MiKhail Bakhtin 
(2001), com o conceito de dialogismo, já havia tematizado a importância dos trâns
Figura 6 - Dialogismo é uma figura de linguagem, 
porém podemos entender o termo como uma troca 
de elementos culturais e sua adaptação às novas 
condições deste termo em outra cultura.
 Página 7 
Uma formulação assim radical de um projeto de reflexão aponta para bem 
ou multiculturalismo e intercul-
sto viria a coincidir com o interesse dos gran-
des grupos empresariais para os quais a diversidade bem poderia ser uma configu-
. O resultado cumulati-
ociais na cena midiática não dei-
de corresponder inclusive ao apelo consumista diante de novas categorias de 
É interessante registrar as interseções genéticas entre os conceitos de diver-
. É daí que se pode partir para 
compreender o caráter até certo ponto sagrado de cada unidade chamada, numa 
simplificação às vezes inevitável, de “cultura”, na acepção de “uma cultura”, de “cada 
a ser admirada e defendi-
edade a outra. O próprio MiKhail Bakhtin 
o a importância dos trânsi-
é uma figura de linguagem, 
porém podemos entender o termo como uma troca 
de elementos culturais e sua adaptação às novas 
condições deste termo em outra cultura. 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA
DISCIPLINA: Filosofia e Ética
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA –
Prof. Cláudio Soares Barros: claudiobarros0108@gmail.com 
tos entre enunciados de sujeitos os mais distintos. Numa apropriação singular desta 
intuição, Ginzburg (1987) criou o conceito de circularidade cultural, que dá conta de 
trocas entre sujeitos situados em classessociais não soment
tagônicas. 
 
2.5.2 A diversidade
 
Não é raro observar que a visão veiculada pelas mídias acerca da diversidade 
cultural supõe o mundo como uma pluralidade de estados
definido, um governo efetivo e uma população e
muns (GOLDSMITH, 2005). E não é difícil imaginar que esta te
mônica nos ambientes e ocasiões em que os dif
se revelaram somatórios compl
cessos muito violentos foram r
uma unidade. Quase de r
países”... 
Entretanto, é mais fácil perceber à distância a 
falácia da unicidade cultural como contrapartida da 
unidade político-institucional. De perto, resulta de
confortável reconhecer que s
sos, e que a compatibilização de unidades muito dif
rentes é viabilizada mediante e
e nem sempre exitosas. Não é raro sentirmos certo 
escrúpulo cívico diante da pe
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– NEAD 
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tos entre enunciados de sujeitos os mais distintos. Numa apropriação singular desta 
intuição, Ginzburg (1987) criou o conceito de circularidade cultural, que dá conta de 
trocas entre sujeitos situados em classes sociais não somente diferentes, como a
iversidade cultural e o pluralismo 
Não é raro observar que a visão veiculada pelas mídias acerca da diversidade 
cultural supõe o mundo como uma pluralidade de estados-nações com um território 
definido, um governo efetivo e uma população estável com ligações culturais c
TH, 2005). E não é difícil imaginar que esta te
tes e ocasiões em que os diferentes estados
participar mediante seus repre
ais e/ou políticos. A unidade básica quando se fala 
de cultura, no caso, se pauta sobre as linhas do 
estado-nação; como se diz na linguagem comum, 
o “país”. 
A partir, sobretudo do final dos anos ’80, 
com o desmoronamento da Iugos
Soviética, o que pareciam simple
tórios complexos de unidades sócio-político-culturais que em pr
tos foram reunidos sob o mesmo Estado, configurando, no mapa, 
dade. Quase de repente, apareceram “outros 
Entretanto, é mais fácil perceber à distância a 
falácia da unicidade cultural como contrapartida da 
institucional. De perto, resulta des-
confortável reconhecer que somos múltiplos, diver-
ilização de unidades muito dife-
lizada mediante estratégias complicadas 
tosas. Não é raro sentirmos certo 
lo cívico diante da percepção de problemas relacionados à constatação de 
 Página 8 
tos entre enunciados de sujeitos os mais distintos. Numa apropriação singular desta 
intuição, Ginzburg (1987) criou o conceito de circularidade cultural, que dá conta de 
e diferentes, como an-
Não é raro observar que a visão veiculada pelas mídias acerca da diversidade 
nações com um território 
tável com ligações culturais co-
TH, 2005). E não é difícil imaginar que esta tendência seja hege-
rentes estados-nações se fazem 
esentantes intelectu-
ais e/ou políticos. A unidade básica quando se fala 
ta sobre as linhas do 
nação; como se diz na linguagem comum, 
A partir, sobretudo do final dos anos ’80, 
com o desmoronamento da Iugoslávia e da União 
Soviética, o que pareciam simplesmente “países” 
culturais que em pro-
tado, configurando, no mapa, 
dos à constatação de 
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que é artificial a “unidade da nação bras
vamos como “a pátria”, o con
parte dos agentes midiá
sil”, “nosso país”, etc.? Não seria mais cômodo cu
de sua compreensão como 
trar épocas em que o cultivo do c
reconhecimento da pluralid
Em cada unidade nacional politicamente definida, diversos tipos de elite t
mam para si a tarefa de registrar o que é “daqui” e o que é “dos outros”; que maneira 
de falar seria simplesmente a maneira de falar, que outras seriam “sotaques”; o que 
seria risível aqui e ali e o que, no âmbito do risível, seria ridículo; o que seriam o cu
to e o brega; o que seria o oportuno, o conveniente, o que sempre cabe corretame
te... e o que seria chulo, medíocre, impertinente.
Trata-se de administrar a diversidade para que sempre
ção pela unicidade da referência principal. As agências hegemônicas no campo da 
mídia – principalmente no caso da televisão 
em seus programas humorísticos, mediante o recurso da derrisão.
Esta é provavelmente a visibilidade mais grosseira de uma concepção de d
versidade mesquinha e perversa.
 
O que podemos concluir com esta análise pode ser e
tabelecida
manifestações culturais podem ser produzidas e rec
nhecidas em termos de sua diversidade? Neste sentido, 
colocam
blemática tem amadurecido no campo dos Estudos Cu
turais e, mais especificamente, em algumas análises 
como as da Socioantropologia. 
 
 
 
 
 
 
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que é artificial a “unidade da nação brasileira”. Onde ficaria, então, aquilo que cu
vamos como “a pátria”, o construto sócio histórico ao qual o senso comum e a maior 
áticos se referem como “a nação brasileira”,
etc.? Não seria mais cômodo cultuar a “nação”
mo unidade simplificada? A historiografia não co
pocas em que o cultivo do civismo e do ufanismo nacionalista coincide com o 
pluralidade ou do pluralismo. 
unidade nacional politicamente definida, diversos tipos de elite t
mam para si a tarefa de registrar o que é “daqui” e o que é “dos outros”; que maneira 
de falar seria simplesmente a maneira de falar, que outras seriam “sotaques”; o que 
e ali e o que, no âmbito do risível, seria ridículo; o que seriam o cu
to e o brega; o que seria o oportuno, o conveniente, o que sempre cabe corretame
te... e o que seria chulo, medíocre, impertinente. 
se de administrar a diversidade para que sempre tenda a uma subsu
ção pela unicidade da referência principal. As agências hegemônicas no campo da 
principalmente no caso da televisão – integram diversos ícones da diferença 
em seus programas humorísticos, mediante o recurso da derrisão.
ovavelmente a visibilidade mais grosseira de uma concepção de d
versidade mesquinha e perversa. 
O que podemos concluir com esta análise pode ser e
belecida a partir da seguinte pergunta: de que forma 
manifestações culturais podem ser produzidas e rec
nhecidas em termos de sua diversidade? Neste sentido, 
colocam-se elementos para perceber como esta pr
blemática tem amadurecido no campo dos Estudos Cu
turais e, mais especificamente, em algumas análises 
como as da Socioantropologia. 
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ileira”. Onde ficaria, então, aquilo que culti-
truto sócio histórico ao qual o senso comum e a maior 
“a nação brasileira”, “nosso Bra-
“nação” amada a partir 
nidade simplificada? A historiografia não costuma regis-
nismo nacionalista coincide com o 
unidade nacional politicamente definida, diversos tipos de elite to-
mam para si a tarefa de registrar o que é “daqui” e o que é “dos outros”; que maneira 
de falar seria simplesmente a maneira de falar, que outras seriam “sotaques”; o que 
e ali e o que, no âmbito do risível, seria ridículo; o que seriam o cul-
to e o brega; o que seria o oportuno, o conveniente, o que sempre cabe corretamen-
tenda a uma subsun-
ção pela unicidade da referência principal. As agências hegemônicas no campo da 
integram diversos ícones da diferença 
em seus programas humorísticos, mediante o recurso da derrisão. 
ovavelmente a visibilidade mais grosseira de uma concepção de di-
O que podemos concluir com esta análise pode ser es-
a partir da seguinte pergunta: de que forma 
manifestações culturais podem ser produzidas e reco-
nhecidas em termos de sua diversidade? Neste sentido, 
se elementos para perceber como esta pro-
blemática tem amadurecido no campo dos Estudos Cul-
turais e, mais especificamente, em algumas análises 
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A seguir iremos 
duasaulas relacionadas acima. Faça uma analogia do co
teúdo com as proposições e busque compreender suas rel
ções. Dessa forma podemos apreender melhor o conteúdo 
estudado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) Na regulamentação de 
família e dos consórcios semelhantes ao matrimônio, a aceitação de normas de 
segurança ou a delimitação das esferas pública e privada 
se amiúde apenas o autoentendimento ético
dominante por motivos históricos. Por causa de tais regras, implicitamente repre
sivas, mesmo dentro de uma comunidade que garanta formalmente a igualdade 
de direitos para todos, pode eclodir um conflito cultural movido 
desprezadas contra a cultura da maioria.
 
A reivindicação dos direitos culturais das minorias, como exposto no texto acima, 
encontra amparo nas democracias contemporâneas, na medida em que se alca
ça: assinale a alternativa CORRETA. 
a) a secessão, pela qual a minoria discriminada obteria a igualdade de direitos na 
condição da sua concentração espacial, num tipo de independência nacional.
b) a reunificação da sociedade que se encontra fragmentada em grupos de dif
rentes comunidades étnicas, c
da coesão de uma política cultural nacional.
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A seguir iremos realizar alguns exercícios relacionados às 
duas aulas relacionadas acima. Faça uma analogia do co
teúdo com as proposições e busque compreender suas rel
ções. Dessa forma podemos apreender melhor o conteúdo 
 
Na regulamentação de matérias culturalmente delicadas tais como a posição da 
família e dos consórcios semelhantes ao matrimônio, a aceitação de normas de 
segurança ou a delimitação das esferas pública e privada — em tudo isso reflete
se amiúde apenas o autoentendimento ético-político de uma cultura majoritária, 
dominante por motivos históricos. Por causa de tais regras, implicitamente repre
sivas, mesmo dentro de uma comunidade que garanta formalmente a igualdade 
de direitos para todos, pode eclodir um conflito cultural movido 
desprezadas contra a cultura da maioria. 
A reivindicação dos direitos culturais das minorias, como exposto no texto acima, 
encontra amparo nas democracias contemporâneas, na medida em que se alca
assinale a alternativa CORRETA. 
secessão, pela qual a minoria discriminada obteria a igualdade de direitos na 
condição da sua concentração espacial, num tipo de independência nacional.
a reunificação da sociedade que se encontra fragmentada em grupos de dif
rentes comunidades étnicas, confissões religiosas e formas de vida, em torno 
da coesão de uma política cultural nacional. 
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realizar alguns exercícios relacionados às 
duas aulas relacionadas acima. Faça uma analogia do con-
teúdo com as proposições e busque compreender suas rela-
ções. Dessa forma podemos apreender melhor o conteúdo 
matérias culturalmente delicadas tais como a posição da 
família e dos consórcios semelhantes ao matrimônio, a aceitação de normas de 
em tudo isso reflete-
olítico de uma cultura majoritária, 
dominante por motivos históricos. Por causa de tais regras, implicitamente repres-
sivas, mesmo dentro de uma comunidade que garanta formalmente a igualdade 
de direitos para todos, pode eclodir um conflito cultural movido pelas minorias 
A reivindicação dos direitos culturais das minorias, como exposto no texto acima, 
encontra amparo nas democracias contemporâneas, na medida em que se alcan-
secessão, pela qual a minoria discriminada obteria a igualdade de direitos na 
condição da sua concentração espacial, num tipo de independência nacional. 
a reunificação da sociedade que se encontra fragmentada em grupos de dife-
onfissões religiosas e formas de vida, em torno 
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c) a coexistência das diferenças, considerando a possibilidade de os discursos de 
autoentendimento se submeterem ao debate público, cientes de que estarão 
vinculados à coerção do melhor argumento. 
d) a autonomia dos indivíduos que, ao chegarem à vida adulta, tenham condições 
de se libertar das tradições de suas origens em nome da harmonia da política 
nacional. 
 
2) Dadas as afirmativas a respeito do conceito de Diversidade Cultural: 
I. A diversidade são diferenças culturais que existem entre os seres humanos. Há 
vários tipos, tais como: a linguagem, danças, vestuário e outras tradições como 
a organização da sociedade. 
II. O termo diversidade diz respeito à variedade e convivência de ideias, caracte-
rísticas ou elementos diferentes entre si, em determinado assunto, situação ou 
ambiente. 
III. Cultura é um termo com várias acepções, em diferentes níveis de profundida-
de e diferente especificidade. São práticas e ações sociais que seguem um 
padrão determinado no espaço / tempo. 
IV. A ideia de diversidade está ligada aos conceitos de pluralidade, multiplicidade, 
diferentes ângulos de visão ou de abordagem, heterogeneidade e variedade. 
Verifica-se que: 
a) I, II e III estão corretas. 
b) II, III e IV estão corretas. 
c) todas estão corretas. 
d) todas estão incorretas. 
 
3) A cultura, como código simbólico, apresenta-se como dinâmica viva. Todas as 
culturas estão em constante processo de reelaboração, introduzindo novos sím-
bolos, atualizando valores, adaptando seu acervo tradicional às novas condições 
historicamente construídas pela sociedade. (PCN – Parâmetros Curriculares Na-
cionais – Temas Transversais). 
A partir do fragmento acima, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) A cultura pode assumir sentido de sobrevivência, estímulo e resistência. 
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b) A cultura quando valorizada, reconhecida como parte indispensável das identi-
dades individuais e sociais, apresenta-se como componente do pluralismo pró-
prio da vida democrática. 
c) Fortalecer a cultura de cada grupo social, cultural e étnico que compõe a soci-
edade, promover seu reconhecimento, valorização e conhecimento mútuo, é 
fortalecer a igualdade, a justiça, a liberdade, o diálogo e, portanto, a democra-
cia. 
d) É necessário considerar que as formas de discriminação são processos natu-
rais, pois essas práticas fazem parte de todas as sociedades do mundo. 
 
4) A rede McDonald’s foi fundada na década de 1940 por Dick e Maurice McDonald, 
mas comprada e vastamente expandida por Ray Kroc a partir dos anos 1950. 
Kroc, um imigrante tcheco, foi aparentemente o primeiro empresário que aplicou 
os princípios da produção em massa a um setor de serviços. Em consequência de 
suas inovações, hoje cerca de 50 milhões de pessoas por dia comem em um Mc-
Donald’s em mais de 120 países do mundo. 
Adaptado de BURKE, Peter. "Folha de São Paulo", 15/04/2007. 
 
 
A rede McDonald’s tornou-se um dos símbolos de algumas das principais mudan-
ças, ocorridas em diversos países, nos últimos cinquenta anos. Sua história se 
confunde com a das relações econômicas internacionais. Uma mudança que po-
de ser representada pela expansão dessa rede e sua respectiva causa histórica 
seria: assinale a alternativa CORRETA. 
a) mundialização da cultura - extinção da dualidade local / global. 
b) padronização do consumo - expansão de empresas transnacionais. 
c) americanização dos costumes - internacionalização tecnológica do setor indus-
trial. 
d) uniformização dos hábitos alimentares - integração mundial dos mercados na-
cionais.

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