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DESCRIÇÃO
As técnicas de sobrevivência combinadas com as necessidades de busca de água e de
alimentos e a manipulação do fogo, além dos cuidados com os animais peçonhentos nas
regiões de salvamento.
PROPÓSITO
Os princípios de sobrevivência são caraterísticas ou regras gerais, as quais os sobreviventes
(vítimas) e os agentes que executarão a sobrevivência (socorristas e atendentes) deverão
seguir. Os socorristas e os atendentes devem compreender, identificar, respeitar, e ter em
mente que o importante é buscar recursos naturais, principalmente água potável e corrente, e
alimentos que possam aumentar as possibilidades de sobrevivência, além de utilizar o fogo
como elemento primordial para a sobrevivência. Também é preciso entender que o
reconhecimento dos animais peçonhentos é essencial para a sobrevivência humana em
situações de vulnerabilidade.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Reconhecer as regras gerais de sobrevivência
MÓDULO 2
Identificar os pontos de água e alimentos, e a importância do fogo para sobrevivência
MÓDULO 3
Reconhecer os animais peçonhentos
O estudo dos princípios de sobrevivência envolve os entendimentos básicos correlacionados
ao instinto do ser humano de sobreviver. É necessário entender os aspectos e as regras gerais
da sobrevivência, que começam com a psicologia da sobrevivência, passando pelo
entendimento de situações calamitosas e de catástrofes, para, então, compreender as
necessidades de um planejamento prévio, que pode garantir muitos dias de vida até a chegada
de ajuda. É na etapa de preparação e planejamento que se entende a relevância e a eficiência
das listas de materiais que levam a condições favoráveis, mesmo estando em situações
extremamente adversas. O checklist dos itens é uma importante fase do planejamento e pode
auxiliar o indivíduo ou o grupo de sobreviventes na busca de condições para se manter vivo e
fisicamente bem.
Neste conteúdo, veremos a importância do uso da água, de como encontrar alimentos, do bom
uso do fogo e da identificação dos animais peçonhentos, para que o ser humano se mantenha
vivo em condições de aguardar o resgate ou o salvamento. Encontrar água em condições de
uso é a primeira etapa de cunho fisiológico para sobreviver. Aqui, você verá onde e como
encontrar água para consumo imediato. Além disso, entenderá que a busca de alimentos de
origem vegetal e animal, associada aos conhecimentos de produção e manipulação do fogo,
serão essenciais em todo o processo de sobrevivência.
Por fim, você vai compreender que a identificação e o reconhecimento dos animais
peçonhentos em ambientes urbanos e, principalmente, fora das cidades, é extremamente
importante para o salvamento.
AVISO: orientações sobre unidades de medida.
AVISO
Em nosso material, unidades de medida e números são escritos juntos (ex.: 25km) por
questões de tecnologia e didáticas. No entanto, o Inmetro estabelece que deve existir um
javascript:void(0)
espaço entre o número e a unidade (ex.: 25 km). Logo, os relatórios técnicos e demais
materiais escritos por você devem seguir o padrão internacional de separação dos números e
das unidades.
REGRAS GERAIS DE SOBREVIVÊNCIA
PSICOLOGIA DA SOBREVIVÊNCIA
Nós, seres humanos, quando nos deparamos com uma situação de perigo, experimentamos a
inevitável sensação de medo, esta que é resultante da produção da adrenalina nos mamíferos,
em momentos inesperados, ou não, de plena adversidade atentatória à vida. Dessa maneira, a
adrenalina (produzida nas glândulas suprarrenais ou adrenais) desencadeia o mecanismo que
prepara os animais para enfrentar o perigo, aumentando a atividade cardíaca, amplificando os
sentidos e reduzindo a sensação de dor.
No entanto, o medo, quando não controlado e não dominado, leva ao pânico, que é o gerador
da sensação de não sobrevivência e, nesse contexto, pode colocar a vida em perigo, tal qual a
potencial irracionalidade das circunstâncias geradas pelo próprio medo. Ele configura a
MÓDULO 1
 Reconhecer as regras gerais de sobrevivência
resposta com maior potencial destrutivo nas situações de extrema dificuldade relacionadas à
busca da sobrevivência.
É impossível não ter medo, mas a coragem, mesmo com a sensação de medo, leva-nos a
seguir em frente, ainda que passemos por situações que despertem conflitos mentais
geradores do medo. O controle do medo pode ser conseguido com planejamento, treinamento
para situações extremas e adversas, e familiarização com situações emergenciais, pois ajudam
a diminuir os comportamentos que levam ao medo de não sobreviver.
Em situações de catástrofe, a condição mental é o fator mais importante, e a mente deve ser
ocupada com a análise e a saída da situação de crise e perigo, e com as tarefas imediatas que
levam à sobrevivência, atos que impedirão que o medo domine.
 ATENÇÃO
Quanto mais tempo você se sustentar vivo, maior é a probabilidade de encontrar ajuda pra sair
dos momentos difíceis. O maior lema é: NUNCA DESISTIR!
PREPARAÇÃO E PLANEJAMENTO
De forma antecipada é que se preveem situações e se controlam todas as possibilidades e
variáveis. Isso se reflete nas ações de preparação e planejamento, entendendo que, sempre
que possível, deve haver o planejamento, e com essa perspectiva, aumentam as chances de o
resultado final ser muito mais favorável às ações de sobrevivência.
É essencial, na medida do possível, fazer um reconhecimento do ambiente e, para isso,
devemos: conhecer os mapas da região; os locais de auxílio mais próximos (hospitais, polícia,
corpo de bombeiro, defesa civil, entre outros); os costumes locais (incluindo o estilo de vida
nativo); os desafios do terreno e o clima local.
O Manual de Introdução à Sobrevivência (2012) traz uma lista essencial de perguntas com a
finalidade de iniciar o planejamento:
Por quanto tempo estarei fora do ambiente normal onde vivo?
Tenho de levar mantimentos?
Quais são as condições que vou encontrar?
Existe algum equipamento/roupa adicional necessária?
Onde está situada a ajuda mais próxima?
 ATENÇÃO
Antes de uma viagem, passeio ou expedição, deve-se fazer o checklist dessas perguntas com
fidelidade nas perguntas e respostas.
SE A VIAGEM FOR EM GRUPO, PODEM SER
SEPARADAS AS RESPONSABILIDADES DO
CHECKLIST, FAZENDO COM QUE AS ÁREAS DE
RESPONSABILIDADE E DE ATUAÇÃO DE
PLANEJAMENTO SEJAM DO GRUPO, LEVANDO-
SE EM CONSIDERAÇÃO AS COMPETÊNCIAS DE
CADA INDIVÍDUO DO GRUPO. O ATO DE DIVIDIR
TAREFAS PERMITE MAIOR EFICIÊNCIA NO
PLANEJAMENTO.
A partir das perguntas do planejamento, pode ser gerado o plano de contingência, que
também é iniciado por questionamentos breves e incisivos, como os seguintes:
O que fazer no caso de alguém se perder?
O que fazer se alguém ficar impossibilitado de caminhar ou adoecer?
O que fazer se as condições climáticas forem desfavoráveis e diferentes das previstas?
 ATENÇÃO
As perguntas acima são variáveis e não existe uma quantidade ideal. Esse plano de
contingência atua de acordo com as necessidades.
O plano de contingência é uma ferramenta essencial para diversas situações de risco, sendo
elemento vital para a gestão de crise e de riscos que envolvam a saúde, os bens patrimoniais
privados e públicos e quaisquer outras situações calamitosas.
LIDANDO COM SITUAÇÕES DE CATÁSTROFE
O termo catástrofe é definido como um desastre, uma calamidade, na qual estão incluídos
eventos que causam risco de vida para os indivíduos que se encontram em tais circunstâncias.
Muitas vezes, dificuldades em encontrar ajuda são consequências de uma catástrofe. Uma
preparação e um planejamento adequados geram proteção e consistência nas situações de
adversidade. Nas grandes catástrofes não há, quase nunca, tempo para atuar eficientemente,
mas, previamente, houve tempo para planejar e preparar.
As situações de emergência e catástrofe podem ser desencadeadas por forças desconhecidas
(oriundas da natureza), por decorrência de falhas humanas ou de máquinas e equipamentos,
sendo importante compreender que mesmo situações de entretenimento ou lazer(idas ao
cinema, passeio no parque, pequenos acampamentos, passeios de barco, realização de trilhas
e outras atividades simples e cotidianas) podem gerar situações que terminam em emergência
e em catástrofe.
Agora, você poderá compreender como lidar com catástrofes e emergências, e como fazer a
revisão do estado de saúde, segundo os três passos a seguir:
ACONSELHAR AS MEDIDAS PREVENTI VAS
Antes, durante e depois da viagem, as medidas preventivas incluem: vacinação, medicação
preventiva de doenças tropicais, por exemplo, informação sobre higiene individual e coletiva,
cuidados com a água e com os alimentos. Também é necessário o fornecimento de dados e
informações sobre a assistência médica e segurança da região ou do país de destino, e o
devido preparo sobre os medicamentos e materiais de primeiros socorros que o viajante deve
levar.
AVALIAR AS CONDIÇÕES DE SAÚDE
As condições de saúde do viajante antes da viagem, principalmente das gestantes, das
crianças, dos idosos, e dos indivíduos com necessidades mais específicas e especiais devem
ser avaliadas com cautela e critério rigoroso.
PRESTAR ASSISTÊNCIA MÉDICA NO RETORNO DA
VIAGEM
É necessário diagnosticar problemas de saúde potencialmente contraídos durante a viagem e
efetuar o controle periódico de indivíduos que passam temporadas prolongadas em países ou
regiões onde o risco de contrair doenças é estatisticamente elevado.
OS KITS DE SOBREVIVÊNCIA
Após situações de catástrofe, os grupos de segurança e emergência/urgência iniciarão o
auxílio às populações (resgate, salvamento e orientações). No entanto, o apoio pode não ser
tão rápido quanto o esperado e, por isso, os indivíduos precisam compreender a gravidade da
situação e saber que os serviços básicos como eletricidade, comunicações, fornecimento de
água potável, saneamento, fornecimento de gás, entre outros, podem ficar suspensos por
muitos dias nos cenários de maior devastação.
Durante uma catástrofe, as fontes habituais de alimentos podem não estar disponíveis, por
destruição ou dificuldade de acesso, restando apenas o que for fornecido por grupos de
socorro ou que os próprios cidadãos levaram consigo. É aí que entra a extrema importância
dos kits individuais de emergência.
Você agora compreenderá que um kit de emergência deve ter todos os elementos necessários
para garantir a sobrevivência do indivíduo por três dias. A seguir, você pode ver a lista básica
de elementos que devem estar contidos nos kits:
Alimentos não perecíveis, para um período de três dias.
Água armazenada em embalagens apropriadas para um período mínimo de três dias, na
quantidade de 4L por pessoa/dia.
Rádio a pilhas e pilhas sobressalentes.
Lanterna e pilhas sobressalentes.
Estojo e Manual de Primeiros Socorros.
Itens para a higiene pessoal, como papel higiênico, absorventes, kits para higiene dental e
lenços umedecidos.
Fósforos ou isqueiros.
Muda de roupa (pelo menos roupa interior e roupa quente).
Apito.
Canivete multifunções, tipo suíço.
Cópias de documentos importantes.
Mapas regionais.
Global Positioning System (GPS), se disponível.
 RECOMENDAÇÃO
Podem ser incluídos outros elementos não descritos nessa lista, de acordo com as
necessidades individuais e regionais.
O CHECKLIST DOS KITS DE SOBREVIVÊNCIA
Uma lista de verificação ou um checklist deve ser utilizado com a finalidade de não deixar de
levar consigo elementos essenciais nos kits de sobrevivência individuais. É de extrema
importância que seu kit seja identificado e que outros indivíduos saibam onde ele se encontra
para manter o acesso aos itens.
A seguir, você verá um exemplo de checklist amplo que deve ser realizado antes dos eventos
aos quais o indivíduo se submeterá (viagens, passeios e outros eventos):
MODELO DE CHECKLIST AMPLO
CATEGORIA ITENS CHECK
Primeiros socorros
Medicamentos de uso
pessoal
✓
Gazes, esparadrapos e
algodão
✓
Lentes de contato ✓
Líquidos antissépticos ✓
Higiene
Toalhas ✓
Sabonete para as mãos ✓
Pasta e escova de dentes ✓
Protetor solar ✓
Barbeador ✓
Desodorantes ✓
Repelentes ✓
Líquidos para lentes de
contato
✓
Espelho ✓
Itens de higiene da mulher ✓
Papel higiênico ✓
Álcool em gel ou líquido a
70%
✓
Luvas de procedimento ✓
Ferramentas e acessórios Lanterna ✓
Pilhas de diversos tamanhos ✓
Isqueiro ou fósforo ✓
Pequeno kit de chaves ✓
Apito ✓
Pá pequena ✓
Plástico para cobertura ✓
Sacola plástica para
impermeabilizar
✓
Bússola ✓
Caneta, lápis e papel ✓
Relógio ✓
Mapa regional ✓
Pequeno extintor ✓
Tenda desmontável ✓
Itens de costura ✓
Luvas de trabalho ✓
Cozinha Abre latas ✓
Fogão portátil ✓
Sacos para alimentos ✓
Alimentos para três dias ✓
Água para três dias ✓
Canivete multifunções (suíço) ✓
Roupa
Para frio ✓
Para calor ✓
Íntimas ✓
Fraldas ✓
Chapéu ✓
Óculos de sol ✓
Capa de chuva ✓
Saco para dormir ✓
Documentos e demais papéis em
embalagens à prova d’água
Dinheiro ✓
Documentos pessoais ✓
Cartões de crédito e débito ✓
Cópias de documentos, como
certidões
✓
Cópias de chaves de
residência e automóveis
✓
Lista de contatos de
emergência
✓
Números de conta corrente ✓
Cópia de carteira de
vacinação atualizada
✓
Cópia de documentação de
seguradoras
✓
Cópia de documentação
bancária relevante
✓
Cópia de títulos de ações e
outros títulos
✓
Documentos de seus
dependentes
✓
Quadro: Modelo de checklist amplo.
Elaborado por Cheryl Gouveia Almada.
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
 ATENÇÃO
Os itens listados podem sofrer alterações de acordo com as necessidades pessoais, coletivas
e regionais.
Como nem sempre será possível manter e carregar um kit grande para três dias, existe uma
versão portátil ou reduzida, que contém apenas elementos essenciais.
MODELO DE CHECKLIST DE KIT DE EMERGÊNCIA
VERSÃO REDUZIDA (KEVR)
CATEGORIA ITENS CHECK
Mini kit para fogo Isqueiro ou fósforo ✓
Pederneira ✓
Algodão ✓
Barra de magnésio ✓
Mini kit para caça
Anzol ✓
Linha para pesca ✓
Corda fina ✓
Protetor solar ✓
Material de corte (faca para caça) ✓
Corda fina ✓
Mini kit para costura
Agulha ✓
Linhas de costura ✓
Outros itens Canivete multifunções ✓
Apito ✓
Vela ✓
Cantil ✓
Bússola ✓
Mini lanterna ✓
Pilhas ✓
Quadro: Modelo de checklist emergência.
Elaborado por Cheryl Gouveia Almada.
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
 ATENÇÃO
O material acima deve ser acondicionado em uma caixa pequena metálica não deformável.
Esse kit está disponível em lojas especializadas e pode ser encontrado facilmente à venda nos
grandes centros comerciais, em lojas de departamento e em lojas on-line.
A utilização dos itens de sobrevivência constantes nos kits deve ser moderada e realizada
somente quando for essencial, com a intenção de economizar os materiais ali contidos, pois
nunca se sabe quando o resgate e o salvamento chegarão e, nesses casos, as chances de
sobrevivência podem ampliar com essa economia. As necessidades básicas e fisiológicas não
devem ser privadas e as condições de higiene básica e saneamento são fundamentais para as
chances de sobrevivência em locais e condições instáveis e de grandes dificuldades. Exceto
quando é possível prever o momento do resgate, a economia é necessária e inevitável. Isso faz
parte do controle de elementos de escassez ou do contingenciamento de recursos existentes
para a sobrevivência.
FERRAMENTAS DE SOBREVIVÊNCIA
O especialista Alcebíades demonstrará o uso de ferramentas essenciais presentes em kits de
sobrevivência.
VEM QUE EU TE EXPLICO!
Psicologia da Sobrevivência Neste vídeo, o especialista fala sobre a Psicologia da
Sobrevivência.
O checklist dos kits de sobrevivência Neste vídeo, o especialista fala sobre o checklist dos kits
de sobrevivência.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. QUAIS SÃO OS MOMENTOS DURANTE A REVISÃO DE SAÚDE PARA O
PLANEJAMENTO DE UMA VIAGEM EM QUE SE ACONSELHAM AS
MEDIDAS PREVENTIVAS?
A) Durante e depois da viagem.
B) Somente antes da viagem.C) Antes e depois da viagem.
D) Antes, durante e depois da viagem.
E) Antes e durante a viagem.
2. A BARRA DE MAGNÉSIO É UM ITEM QUE PODE COMPOR QUAL
CATEGORIA DO KIT DE EMERGÊNCIA VERSÃO REDUZIDA (KEVR)?
A) Kit higiene
B) Kit de pesca
C) Mini kit para fogo
D) Mini kit para caça
E) Kit de primeiros socorros
GABARITO
1. Quais são os momentos durante a revisão de saúde para o planejamento de uma
viagem em que se aconselham as medidas preventivas?
A alternativa "D " está correta.
A revisão de saúde contempla, numa viagem, o aconselhamento de medidas preventivas
antes, durante e depois da mesma.
2. A barra de magnésio é um item que pode compor qual categoria do kit de emergência
versão reduzida (KEVR)?
A alternativa "C " está correta.
O mini kit para fogo é uma categoria do KEVR que contém isqueiro ou fósforo, pederneira,
algodão e a barra de magnésio.
PONTOS DE ÁGUA, BUSCA DE ALIMENTOS
E A IMPORTÂNCIA DO FOGO PARA
SOBREVIVÊNCIA
PONTOS DE ÁGUA
A primeira ação do sobrevivente em um ambiente qualquer é procurar por água potável, se
possível, em abundância. É sabido que a utilização da água é a primeira das necessidades
para as condições de sobrevivência de um ser humano. Veremos, agora, alguns locais/tipos de
armazenamento de água na natureza.
MÓDULO 2
 Identificar os pontos de água e alimentos, e a importância do fogo para sobrevivência
ÁGUAS PARADAS E SEMIPARADAS
Os seguintes locais apresentam armazenamento de água:
Lagos;
Igapós;
Pântanos;
Charcos, devendo ser usada só após a fervura.
Outro recurso, de fácil prática, é colhê-la de um buraco cavado a uma distância de 5 metros da
fonte de água, o qual, após algum tempo, pela porosidade do solo, vai encher de água filtrada.
ÁGUA DA CHUVA E ORVALHO
Poderão ser colhidas diretamente em recipientes ou em buracos preparados com revestimento
em material impermeável. Quando houver troncos pelos quais ela escorra, para colhê-la,
bastará interromper o fluxo com um pano, cipó ou algum tipo de folhagem, canalizando-a para
qualquer recipiente. Na falta de outro material, as próprias roupas poderão ser expostas a
chuva e, uma vez encharcadas e torcidas, a água delas resultante, deverá ser purificada
através da fervura.
PARTES BAIXAS DO TERRENO
Será comum na selva ou em mata fechada verificar a presença de ravinas temporariamente
secas, mas que poderão transformar-se, devido às chuvas, em leitos de igarapés ou igapós.
Nestas ravinas, a água poderá ser procurada em fossos cavados próximos aos tufos de
vegetação viçosa.
VEGETAIS
Alguns vegetais poderão fornecer água ou até mesmo indicar a sua presença. Os principais
são:
CIPÓ D’ÁGUA (CIPÓ DE FOGO)
Parasita de uns 10 centímetros de diâmetro, cor marrom-arroxeada e casca lenhosa, estando
pendurado entre os galhos e o solo, em grandes árvores. Basta cortar, primeiro em cima ou
onde é mais alto e se possa alcançar, e depois embaixo, de modo a ter, no mínimo, 1 metro de
cipó.
BAMBUS
Pode ser encontrada água no interior dos gomos do bambu, principalmente dos mais velhos e
amarelos, ou amarelados. Ao sacudir o bambu, é possível verificar a presença de água ou não.
Para sua utilização, basta fazer uma furação junto à base dos nós. Um gomo cortado pode
servir de recipiente para água, funcionando como um copo.
COCO
Um fruto bastante conhecido por ter uma parte comestível e uma abundância de água no seu
interior. Os mais esverdeados serão os com a maior capacidade de água. Deve-se considerar
que o excesso de consumo de água de coco pode ativar sua função de laxante natural.
BURITI
É uma palmeira que ocorre somente onde há água. A presença de um buritizal significa
abundância de água no local. Caso não haja igarapé próximo ao buritizal, basta cavar junto ao
mesmo que, com pouco esforço e baixa profundidade, você terá água para consumo imediato.
EMBAÚBA
Junto das suas raízes ou dentro de seus gomos, conforme a época do ano, poderá ser
encontrada pequena quantidade de água.
CACTOS
Há alguns tipos de cactos, como o bojudo de cabeça grande, que pode ser fonte de água
quando cortado.
Observação: a água só pode ser bebida se não apresentar gosto amargo e/ou um sumo de
características leitosas.
CARAGUATÁS OU GRAVATÁS
São parentes do abacaxi que podem ser achados no solo ou nos ramos de árvores, cujas
folhas são resistentes e dispostas de forma espiralada e próximas umas às outras. Estas folhas
formam uma espécie de copo ou tanque, que pode acumular boa quantidade de água da
chuva. Deve-se verificar como está a água para consumir. Em muitas situações, é necessário
filtrar a água.
FRUTAS COM GRANDE QUANTIDADE DE ÁGUA
Essas frutas podem ser ingeridas imediatamente e à vontade. São exemplos: melão, melancia,
maracujá, abacaxi e laranja.
TRILHAS DE ANIMAIS
Seguir as trilhas de animais bem identificadas, invariavelmente, conduzirá às fontes de água,
pois os animais, assim como os seres humanos, buscam água o tempo todo para a sua
sobrevivência. Deve-se seguir a trilha com extremo cuidado, para não cair em armadilhas
naturais e não se perder.
A SEDE FAZ COM QUE O SER HUMANO TOME
ATITUDES PRECIPITADAS EM BUSCA DE ÁGUA.
DEVE-SE TER CUIDADO PARA NÃO TOMAR
ÁGUA EMPOÇADA OU PARADA. ESSA ÁGUA É
POTENCIALMENTE CONTAMINADA, SENDO
NECESSÁRIO VERIFICAR SUA COLORAÇÃO,
ISTO É, SE ESTÁ TURVA OU SE HÁ PRESENÇA
DE ODORES OU DE MUITAS LARVAS E INSETOS
MORTOS. A ATENÇÃO DEVE SER REDOBRADA
NA VERIFICAÇÃO DE ANIMAIS MORTOS E
FEZES NAS PROXIMIDADES. A PRESENÇA DE
ÁGUA CORRENTE, POR SUA VEZ, É UM
EXCELENTE INDICADOR DE QUE A ÁGUA PODE
SER CONSUMIDA COM OS DEVIDOS CUIDADOS.
PURIFICAÇÃO DA ÁGUA
As águas vindas de igarapés e as colhidas diretamente das chuvas e cipós d'água não
necessitam ser purificadas para consumo imediato ou depois de um determinado tempo.
Entretanto, as de outras fontes poderão ser purificadas, como vemos a seguir:
Pela fervura, durante aproximadamente 5 minutos.
Pelo adicionamento de 8 a 10 gotas de tintura de iodo em um cantil e aguardando cerca de 30
minutos para consumo.
Filtração, fazendo o líquido passar através de um pano, que funciona como um coador
improvisado.
BUSCA DE ALIMENTOS
A busca de alimentos para a sobrevivência do indivíduo ou de grupos é essencial, assim como
a busca de água, sendo a água muito mais importante e essencial. Os alimentos de origem
vegetal são abundantes nas matas, mas é necessário compreender quais vegetais são
comestíveis. Os alimentos de origem animal, por sua vez, exigem habilidades especiais, como
a caça, a pesca ou a montagem de armadilhas.
ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL
Os vegetais comestíveis mais abundantes e conhecidos são:
Abiu
Abricó
Açaí
Açucena
Amapá
Bacabá
Bacuri
Bambu
Buriti
Cacau
Cajá ou taperebá
Caju
Camocamo
Capim elefante
Inhame
Caruru
Castanheira
Cupuaçu
Cupuaí
Fetos (samambaias) 
Fruta de guariba
Goiaba de anta
Graviola
Ingá
Jatobá
Jenipapo
Macaxeira ou mandioca
Mucajá
Pacovã
Palmeira
Pequiá
Pupunha
Tucumã
Uxi
Outras frutas conhecidas são: maracujá, banana, laranja, tangerina ou mexerica, manga,
jabuticaba, amora, morango, goiaba, caqui, entre muitas dezenas de frutas e frutos
encontrados em abundância na natureza.
ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL
Grande parte dos animais de sangue quente e que possuem pelos são cautelosos e difíceis de
se deixarem caçar. São necessárias habilidade e paciência na caça desses animais. A espera
é o melhor método de caça e os locais mais indicados para ela são as trilhas, os bebedouros e
os comedouros. A carne possui um valor energético muito maior que os vegetais, pela
quantidade de proteínas contidas. A dificuldade em caçar animais pode resultar em uma ótima
recompensa.
OS MAMÍFEROS
Depois de abatido o animal, deve-se iniciar o processo de esfola; vejamos as etapas para a
esfola de animais:
Sangrar o animal completamente e pendurá-lo pelas patas traseiras, abrindo-as para facilitar o
trabalho;
Fazer uma incisão transversal na parte mais alta do animal, abaixo dos joelhos, e outralongitudinal, até as entrepernas;
Com a ponta da faca, iniciar o esfolamento, liberando a pele do músculo através da fina
camada de gordura existente (hipoderme). Para os demais membros, deve-se seguir da
mesma forma.
Alguns animais podem ser descamisados, como, por exemplo, o macaco. Essa técnica
consiste em diversas incisões transversais e longitudinais para a retirada do couro. Depois de
descamisado, o animal deverá ser aberto para a retirada das vísceras, que não devem ser
aproveitadas para consumo.
 ATENÇÃO
A pele dos animais pode ser utilizada como abrigo, capote ou agasalho, ou até mesmo para
coletar água, mas, para isso, a pele deve ser seca ao sol ou ao fogo.
AS AVES
Segundo o Manual de Sobrevivência na Selva do IBGE (1993), existe uma imensa variedade
de aves: mutuns, jacus, nhambus-galinha, jacamins, papagaios, ciganas, socós, garças, dentre
outras, nos países tropicais.
Elas possuem muitos nutrientes e energia para o os sobreviventes que as consomem, e, por
isso, as formas de abatimento e de preparo são essenciais para o conhecimento do indivíduo
sobrevivente.
Depois do abatimento da ave, com ela ainda quente, se torna fácil a retirada das penas. Um
segundo processo para depenar as aves é o caseiro, com o emprego da água quente, porém
de difícil realização em condições desfavoráveis, como na selva ou em mata, sem recursos e
meios disponíveis, além de ser um processo mais moroso e, nesse caso, o tempo é crucial.
Existe ainda outro método, que é retirar as penas e a pele ao mesmo tempo, pelo método de
descamisamento. Mesmo sendo um processo rápido, há perda da pele, que consiste em
alimento que possui grande quantidade gordura e, por consequência, de calorias. O processo
do barro é eficiente, porém muito demorado também; a ave é levada ao fogo envolta no barro,
como numa panela improvisada. Pelo calor, haverá a desidratação e o tijolo assim obtido pelo
aquecimento do barro, quando partido, liberará a ave sem as penas. É um procedimento bem
complexo para as condições extremas dos sobreviventes.
As vísceras das aves podem ser aproveitadas, tais quais: o coração, o fígado e a moela. Os
ovos, tanto os das aves, quanto os dos quelônios, podem ser conservados por até 30 dias
quando cozidos e guardados em salmoura, ou, após cozidos, podem ser esfarelados e
desidratados no sol.
OS PEIXES, OFÍDIOS, JACARÉS E QUELÔNIOS
Devem ser descamados, sempre da parte posterior (cauda) para a anterior (cabeça), no
sentido contrário ao das escamas.
Há peixes, entretanto, cujo couro pode ser retirado juntamente com as escamas, numa
operação bem mais rápida e higiênica.
PEIXES
Há peixes cujo couro pode ser retirado juntamente com as escamas, numa operação bem mais
rápida e higiênica. Escamado, o peixe ou dele retirado o couro, retiram-se as barbatanas
(dorsais e ventrais) e as nadadeiras e, pela porção anterior (ventre), faz-se a retirada das
vísceras. Das vísceras dos peixes, serão aproveitáveis apenas as ovas.
OFÍDEOS
Nos ofídios, peçonhentos ou não, faz-se um corte longitudinal pelo ventre e pode ser esfolado
ou descamisado pela tração; retira-se, em média, um palmo a partir da cabeça e um palmo a
partir da cauda; feita a retirada das vísceras, toda carne do ofídio pode ser consumida, sem
maiores problemas ou preocupações.
LACERTÍDEOS E JACA RÉS
Nos lacertídeos e jacarés, a carne indicada para o consumo é a da cauda. Ao preparar para o
corte, devemos amarrar a boca e tomar cuidado com a cauda, mesmo depois da morte do
animal, pois as contrações musculares e reflexos poderão causar acidentes.
QUELÔNIOS
Os quelônios (jabutis, tracajás, tartarugas etc.) podem ser levados inteiros ao fogo. Entretanto,
convém bater com o facão nas laterais da carapaça ventral e, rompendo-a, pode o animal ser
eviscerado e, das vísceras, apenas aproveitados os ovos, se houver. O casco pode ser
reutilizado para diversas funções.
 ATENÇÃO
Das vísceras dos peixes, serão aproveitáveis apenas as ovas.
Dos ofídios, peçonhentos ou não:
Faz-se um corte longitudinal pelo ventre e pode ser esfolado ou descamisado pela tração;
Retira-se, em média, um palmo a partir da cabeça e um palmo a partir da cauda;
Feita a retirada das vísceras, toda carne do ofídio pode ser consumida, sem maiores
problemas ou preocupações.
Já nos lacertídeos e nos jacarés, a carne indicada para o consumo é a da cauda. Ao preparar
para o corte, devemos amarrar a boca e tomar cuidado com a cauda, mesmo depois da morte
do animal, pois as contrações musculares e reflexos poderão causar acidentes.
Os quelônios (jabutis, tracajás, tartarugas etc.):
Podem ser levados inteiros ao fogo.
Entretanto, convém bater com o facão nas laterais da carapaça ventral;
Rompendo-a, pode o animal ser eviscerado;
Das vísceras, apenas aproveitados os ovos, se houver;
O casco pode ser reutilizado para diversas funções.
A FOME SOBREPUJA TODA E QUALQUER
REPUGNÂNCIA (SENTIMENTO DE NOJO), POIS É
UMA NECESSIDADE VITAL E INTUITIVA. ASSIM,
ELA É SECUNDÁRIA AOS CHAMADOS
FISIOLÓGICOS DO CORPO.
A obtenção de sal em condições de selva ou mata fechada para o preparo dos alimentos ou
para a conservação dos mesmos pode ser conseguida:
Nas cinzas, que possuem certo teor salino.
No caruru, planta que, após totalmente seca ao sol, queimada e lavada, fornecerá um resíduo
de sal grosseiro.
Na moela das aves, que contém um depósito com pequenas quantidades de sal.
No sangue, que posto a ferver até secar, também fornecerá sal.
Para a conservação dos alimentos de origem animal, é importante saber que:
As carnes deverão ser fatiadas com cortes finos, com 2 dedos de espessura, no máximo, e
submetidas a um processo de desidratação, por defumação, por salga ou moquém.
Por períodos de até 8 horas, as carnes não desidratadas, não defumadas, não salgadas ou
não moqueadas poderão ser conservadas no interior de igarapés, cujas águas são frias,
funcionando como o gelo ou uma geladeira, porém com durabilidade bem menor.
O sal funcionará nos processos de desidratação e de conservação das carnes.
As carnes deverão ser guardadas envolvidas em panos, em papel ou em folhas.
Os nativos da selva amazônica conservam os alimentos, geralmente os peixes, por meio do
processo chamado mixira, que consiste em derreter o óleo do animal, que forma uma espécie
de banha, e colocar em um recipiente e, com aquele ainda quente, imergir totalmente a carne
cozida ou frita. Em casos de pedaços mais grossos, a carne deverá ser cozida. Depois que o
óleo se solidificar, o alimento continuará em condições de ser consumido em até 12 meses.
A IMPORTÂNCIA DO FOGO PARA A
SOBREVIVÊNCIA
O fogo é necessário para se aquecer, para se manter seco, para fazer sinalizações, para
cozinhar e para proteger o abrigo. Sua fumaça pode repelir os insetos voadores e sua chama
purifica a água pela fervura dos alimentos. O fogo é um dos principais elementos da
sobrevivência, sendo o segundo recurso que deve ser buscado em situações limítrofes.
 ATENÇÃO
Não é ideal fazer uma fogueira grande demais, pois as fogueiras menores exigem menos
combustível e são bem mais fáceis de controlar, e o seu calor pode ficar mais concentrado. Em
tempos mais frios, pequenas fogueiras dispostas em uma área circular são mais eficientes,
quando estão em volta de um indivíduo, porque produzem muito mais efeito do que uma única
fogueira grande.
A PREPARAÇÃO DO LOCAL PARA FAZER O
FOGO
É necessário preparar, com atenção e muito cuidado, o local para iniciar uma fogueira. A
primeira preocupação é evitar que sua fogueira alastre e se transforme num incêndio de
grandes proporções. Logo, deve-se limpar a área, formando um clarão no terreno, retirando
folhas, gravetos, capim seco e raminhos. Se possível, encontre um chão seco, mas se a terra
estiver úmida, a fogueira deverá ser acesa sobre uma plataforma de pequenas toras ou pedras
chatas.
Para manter o calor e proteger o fogo contra o vento, é necessário armar a fogueira junto a um
muro, rocha grande ou próxima a uma paredede troncos. Esses obstáculos servirão de
refletores do calor, para manter seu abrigo bem adequado para o mínimo conforto. A fogueira
para cozinhar deverá ser protegida por pequenos troncos e/ou pedras, para concentrar o calor
e servir de apoio à panela ou qualquer recipiente ou vasilhame que sirva de panela.
COMO ACENDER O FOGO E O USO DO
COMBUSTÍVEL
A maior parte dos combustíveis não se inflama ao contato direto de um fósforo aceso. Para
iniciar uma fogueira, será necessário um material facilmente inflamável. Alguns materiais são
de fácil ignição, tais como: os gravetos finos e bem secos, a casca de árvore bem seca, as
folhas de palmeira, os raminhos secos, os musgos soltos, finos e secos, que se encontram no
chão, o capim seco e os fetos de samambaias. Se o fogo tiver de ser “atiçado” com pequenos
pedaços de pau, como numa churrasqueira (acendimento do fogo, usando carvão até virar
brasa), rache-os e corte lasquinhas finas e compridas, que deverão ficar presas por uma ponta
ao pedaço principal. Papéis e caixas de papelão são excelentes materiais para começar o fogo.
Toda sobra de material dessa espécie deverá ser cuidadosamente resguardada da umidade.
Para obtenção de madeira para a fogueira, é importante saber que é bem fácil quebrar e rachar
madeira morta; basta bater com ela de encontro a uma rocha qualquer ou em pedaços mais
maciços de madeira, quando há madeira morta encontrada ainda de pé. Na madeira caída no
chão, como, por exemplo, num tronco de árvore, é possível que o cerne (o “miolo”) do próprio
tronco e das ramificações grossas esteja seco mesmo que a parte de fora esteja úmida. Quase
em toda parte é possível encontrar madeira verde que queime, especialmente quando picada
em pequenos fragmentos. Nas áreas sem árvores, você poderá achar outros combustíveis
naturais, como o capim seco, que poderá ser reunido em pequenos molhos, a turfa
(suficientemente seca para queimar), que você poderá encontrar na camada próxima à
superfície de barrancos marginais de um rio ou riacho, o esterco e a gordura animal.
 DICA
Se não for possível achar combustível natural algum e você estiver junto a uma aeronave, não
pretendendo abandoná-la, você poderá queimar gasolina e óleo lubrificante, porém, estes
deverão ser utilizados com extremo cuidado, devido ao altíssimo poder de combustão.
Os principais métodos para acender uma fogueira utilizam alguns materiais, uns de mais fácil
acesso e outros nem tanto. Vejamos:
Acendimento com fósforos e isqueiros.
Acendimento por meio de equipamento especial.
Acendimento com uso de pederneira de aço.
Acendimento com o uso de lentes de vidro.
Acendimento por atrito (método primitivo).
Acendimento com o uso de taquara de bambu (método primitivo).
AQUECENDO O ESTÔMAGO E O CORAÇÃO
O especialista Alcebíades demonstrará como fazer uma fogueira com a utilização de recursos
naturais e materiais para atrito, como isqueiro, pederneira, arco, entre outros.
VEM QUE EU TE EXPLICO!
Pontos de água Neste vídeo, o especialista fala sobre os pontos de água.
Busca de alimentos Neste vídeo, o especialista fala sobre a busca de alimentos.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 3
 Reconhecer os animais peçonhentos
ANIMAIS PEÇONHENTOS
Os acidentes ocasionados por animais peçonhentos, tais como as serpentes, os escorpiões, as
aranhas e as abelhas são considerados um grave problema de saúde nacional, além de
corresponder a um fator importante de cuidado com indivíduos sobreviventes em locais
desconhecidos.
A identificação dos animais peçonhentos é de extrema relevância para o futuro tratamento da
vítima atacada por eles. O sucesso do tratamento está diretamente correlacionado ao
reconhecimento das espécies de animais peçonhentos. As informações sobre as espécies são
úteis para saber os locais mais propícios de hábitat, os perigos e como evitar a aproximação
desses animais indesejáveis. A história natural das espécies e as medidas de primeiros
socorros, em caso de acidentes, são também essenciais para a sobrevivência do indivíduo que
sofre o ataque.
De acordo com o Guia de Bolso Animais Peçonhentos (FUNED, 2015), os animais
peçonhentos são aqueles que possuem glândulas de veneno que se comunicam com dentes,
ferrões ou aguilhões, estruturas por onde o veneno é injetado. Como exemplo destes animais,
podemos citar as abelhas africanizadas, as aranhas, escorpiões e algumas espécies de
serpentes. Os animais venenosos, por sua vez, produzem veneno, mas não possuem um
aparelho inoculador. O envenenamento ocorre por contato ou compressão. Algumas espécies
de sapos e de taturanas são animais venenosos.
A seguir, você verá algumas características essenciais para a identificação dos principais
animais peçonhentos encontrados na fauna brasileira.
ABELHAS
ABELHA AFRICANIZADA
Tamanho: 2cm em média. 
Alimentação: mel e pólen. 
Hábitat: Todo o país. Os enxames podem ser encontrados nos muros, nos bueiros, em partes
ocas de árvores, postes, nos pneus abandonados, nos telhados, dentre outros locais públicos. 
Características do animal: a cabeça e o tórax são pretos e os anéis abdominais são pretos e
amarelos.
ARANHAS
ARANHA ARMADEIRA
Tamanho: 15cm em média. 
Alimentação: somente insetos. 
Hábitat: bananeiras, sob cascas de diversas árvores, em pilhas de tijolos, telhas, entulhos e
cupinzeiros. 
Características do animal: agressivo, não produz teias para capturar alimento e possui uma
picada dolorosa.
ARANHA MARROM
Tamanho: 3cm em média. 
Alimentação: somente insetos. 
Hábitat: cavernas, sob cascas de árvores e em cupinzeiros. Nas regiões urbanas, abrigam-se
em tijolos, telhas, entulhos, em sótãos e porões. 
Características do animal: cor predominantemente marrom. Abdome ovalado. Não são
agressivas. Produzem teias com formatos irregulares. Sua picada é quase sempre indolor.
VIÚVA MARROM
Tamanho: 2cm em média. 
Alimentação: somente insetos. 
Hábitat: adaptada a ambientes urbanos. Produzem teias irregulares em paredes, janelas e
móveis. 
Características do animal: possui coloração marrom. O abdome é arredondado e possui
manchas claras no dorso. A porção anterior do abdome possui uma mancha alaranjada. Não
são agressivas. Picam apenas quando são comprimidas contra o corpo.
VIÚVA NEGRA
Tamanho: 2cm em média. 
Alimentação: somente insetos. 
Hábitat: são encontradas em arbustos, gramíneas, cupinzeiros, fendas de barracos e mourões
de madeira. Nas casas, podem ser encontradas em beiral de telhados, portas, janelas e sob
móveis antigos e em desuso. 
Características do animal: possui coloração preta com faixas vermelhas no abdome
arredondado. A porção anterior do abdome possui uma mancha vermelha. Não são agressivas.
Picam quando comprimidas contra o corpo. Produzem teias irregulares.
CARANGUEJEIRA
Tamanho: existem espécies de vários tamanhos, de pequeno à grande porte. 
Alimentação: insetos e pequenos vertebrados. 
Hábitat: são encontradas em frestas, cascas de árvores, barrancos e buracos no solo. 
Características do animal: a maioria das caranguejeiras possui o corpo coberto por pelos,
que podem ser lançados no ambiente quando o animal se sente ameaçado. Os pelos causam,
quase sempre, irritação em possíveis predadores ou nos seres humanos. Apesar de sua fama,
a maioria das espécies possui veneno com baixa toxicidade, podendo causar apenas dor leve
ou moderada no local da picada.
ARANHA DE GRAMA
Tamanho: 4,5cm em média. 
Alimentação: somente insetos. 
Hábitat: são frequentemente encontradas em pastos, gramíneas e próximas às casas. 
Características do animal: possuem coloração em tom marrom e uma forma negra no dorso
do abdome. São parecidas com as aranhas armadeiras, podendo ser confundidas com essa
espécie.
ESCORPIÕES
ESCORPIÃO AMARELO
Tamanho: 7cm em média. 
Alimentação: somente insetos. 
Hábitat: são encontrados em regiões urbanas, em pilhas de tijolos, telhas, entulhos e no
esgoto da cidade. Na natureza, ficam embaixo de cascas de árvores e madeiras envelhecidas
e emdecomposição. 
Características do animal: possuem pernas e cauda amareladas, e corpo marrom escuro.
ESCORPIÃO MARROM
Tamanho: 7cm em média. 
Alimentação: somente insetos. 
Hábitat: são encontrados em regiões urbanas, em pilhas de tijolos, telhas, entulhos e no
esgoto da cidade. Na natureza, ficam embaixo de cascas de árvores e madeiras envelhecidas
e em decomposição. 
Características do animal: possuem pernas amareladas com manchas escuras, corpo em
tom marrom escuro e cauda em tom marrom avermelhado.
SERPENTES
A seguir, você conhecerá um pouco mais sobre as especificidades das quatro dentições das
serpentes peçonhentas. A dentição das serpentes peçonhentas é especializada e pode ser
classificada como: áglifas, opistóglifas, proteróglifas e solenóglifas.
SERPENTES ÁGLIFAS
Conhecidas como aglifodontes, possuem dentes iguais e maciços, sem canais ou sulcos para
passar a peçonha. Costumam prender as presas, se enrolando nelas e provocando asfixia e
constrição, e sua mordida provoca ferimentos graves.
Ex.: sucuri.
SERPENTES OPISTÓGLIFAS
Conhecidas como opistoglifodontes, possuem um ou mais pares de presas na região posterior
dos maxilares superiores, com canais para passar a peçonha. O local de suas presas dificulta a
inoculação do veneno, isso acarreta em picadas leves e, na maioria das vezes, não ocasionam
acidentes sérios.
Ex.: muçurana e cobra-cipó.
SERPENTES PROTERÓGLIFAS
Conhecidas como proteroglifodontes, possuem presas na frente do maxilar superior, com
canais para passar a peçonha. Possuem a boca pequena, dificultando a inoculação do veneno,
mas sua mordida pode ser letal.
Ex.: coral-verdadeira e naja.
SERPENTES SOLENÓGLIFAS
Conhecidas como solenoglifodontes, possuem dentes grandes, que se localizam na região
anterior do maxilar superior e se projetam ao abrir a boca, devido a essa localização, a
inoculação de venenos é muito eficiente, sendo sua mordida, em muitas ocasiões, letal.
Ex.: jararaca e surucucu.
CASCAVEL
Dentição: solenóglifa. 
Alimentação: pequenos e médios roedores. 
Hábitat: matas e campos abertos, e cerrados. 
Comportamentos de defesa: bote defensivo e aviso por vibração do chocalho. 
Características do animal: presença de fosseta loreal, órgão sensorial termorreceptor que fica
num buraco entre o olho e a narina. Ela também possui um chocalho no final da cauda.
JARARACA
Dentição: solenóglifa. 
Alimentação: serpentes adultas, pequenos mamíferos, serpentes jovens e filhotes, anfíbios e
lagartos. 
Hábitat: matas e campos com cultivos recentes. 
Características do animal: presença de fosseta loreal. Animal longilíneo, com manchas
triangulares escuras e uma faixa preta próxima do olho.
URUTU CRUZEIRO
Dentição: solenóglifa. 
Alimentação: pequenos mamíferos. 
Hábitat: matas e campos cultivados. 
Características do animal: presença de fosseta loreal. Animal de porte médio, manchas em
formato de ferradura escuras com bordas claras em tom branco amarelado.
JARARACA DO RABO BRANCO OU JARARACA
PINTADA
Dentição: solenóglifa. 
Alimentação: pequenos mamíferos. 
Hábitat: matas e campos cultivados. 
Características do animal: presença de fosseta loreal. Animal de pequeno porte, manchas
marrons por toda extensão do corpo.
CAIÇACA
Dentição: solenóglifa. 
Alimentação: pequenos mamíferos. 
Hábitat: cerrado e áreas cultivadas. 
Características do animal: presença de fosseta loreal. Animal de grande porte, pele com
textura aveludada, manchas triangulares com bordas mais claras e região da boca com
escamas brancas.
JARARACUÇU
Dentição: solenóglifa. 
Alimentação: pequenos mamíferos e anfíbios. 
Hábitat: matas e áreas cultivadas. 
Características do animal: presença de fosseta loreal. Animal de grande porte, manchas em
formato de ferradura escurecidas, combinadas por áreas amareladas nas fêmeas e
acinzentadas nos machos (características de gênero).
SURUCUCU
Dentição: solenóglifa. 
Alimentação: roedores. 
Hábitat: Mata Atlântica e Floresta Amazônica. 
Características do animal: presença de fosseta loreal. Animal de grande porte, possui
escamas granulares, corpo alaranjado e manchas negras.
COBRA CORAL
Dentição: proteróglifa. 
Alimentação: anfisbenas e outras serpentes. 
Hábitat: campos e cerrado. 
Características do animal: anéis pretos, vermelhos e brancos, ou amarelos, em volta de todo
o corpo. Anéis pretos organizados em tríades (três anéis pretos separados por dois brancos ou
amarelos). Corpo cilíndrico, com cauda curta, cabeça pouco diferente do resto do corpo.
Apesar de sua fama, não é agressiva.
COBRA CIPÓ OU COBRA VERDE
Dentição: opistóglifa. 
Alimentação: anfíbios, pequenos e médios roedores e algumas aves. 
Hábitat: em florestas e demais áreas abertas. 
Características do animal: corpo longilíneo, coloração verde e faixa negra após o olho.
OCORRÊNCIA DE ACIDENTES COM
ANIMAIS PEÇONHENTOS
No Brasil, os acidentes ocasionados por animais peçonhentos são registrados em todo
território, sendo as suas vítimas mais comuns os trabalhadores de campo, o que os relaciona
ao acidente de trabalho. Os membros inferiores são as regiões mais atacadas no ser humano,
tendo os membros superiores como regiões de incidências secundárias. Em geral, os
acidentes são classificados como leves, moderados ou graves, de acordo com os sintomas
apresentados e a exposição e gravidade dos ferimentos. O tratamento deve ser realizado em
ambiente hospitalar e pode variar em função da gravidade do acidente. Devem-se usar soros
específicos, outros medicamentos e curativos, caso haja necessidade.
 ATENÇÃO
A identificação do animal que causou o acidente é extremamente importante para a efetivação
do tratamento e seu sucesso.
ACIDENTES OCASIONADOS POR ABELHAS
ABELHA AFRICANIZADA
Sintomas: dor, inchaço e vermelhidão no local da picada. 
Complicações: choque anafilático. 
Tratamento: anti-histamínicos, analgésicos, corticoides.
ACIDENTES OCASIONADOS POR ARANHAS
ARANHA MARROM
Sintomas: dor discreta, inchaço, lesão da pele, necrose, febre, vômitos, tontura e dor de
cabeça. 
Complicações: risco de amputação do membro, anemia e falência renal. 
Tratamento: soro antiaracnídico ou soro antiloxoscélico.
 
ARANHA ARMADEIRA
Sintomas: dor forte irradiada pelo membro, inchaço, sudorese, vômitos, hipertensão e
arritmias. 
Complicações: insuficiência cardíaca, convulsões, edema pulmonar e coma. 
Tratamento: soro antiaracnídico.
 
ARANHA VIÚVA NEGRA
Sintomas: dor intensa irradiada pelo membro. Dor por todo corpo, agitação, contrações
musculares e sudorese. 
Complicações: pressão alta, taquicardia, retenção urinária e choque. 
Tratamento: soro antilatrodectus.
ACIDENTES OCASIONADOS POR ESCORPIÕES
Sintomas: dor intensa irradiada pelo membro, formigamento, sudorese, vômitos, tremores,
pressão alta, excesso de salivação. 
Complicações: insuficiência cardíaca e edema pulmonar. 
Tratamento: soro antiescorpiônico.
ACIDENTES OCASIONADOS POR SERPENTES
JARARACAS (JARARACA, URUTU, JARARACUÇU,
CAIÇACA E JARARACA PINTADA)
Sintomas: sangramento, dor, inchaço e hematoma no local da picada. Podem surgir bolhas,
sangramentos na gengiva, nariz e escurecimento da urina. Pressão baixa. 
Complicações: infecção local, necrose, risco de amputação e falência renal. 
Tratamento: soro antibotrópico ou antibotrópico-crotálico. 
 
CASCAVEL
Sintomas: leve inchaço, dor, e sensação de formigamento no local da picada. Visão turva,
pálpebras caídas, dificuldade de deglutição, escurecimento da urina. 
Complicação: falência renal. 
Tratamento: soro anticrotálico ou antibotrópico-crotálico.
 
CORAIS
Sintomas: dor e sensação de formigamento no local da picada. Visão turva ou dupla,
pálpebras caídas, excesso de salivação e dificuldade respiratória. 
Complicação: insuficiência respiratória aguda. 
Tratamento: soro antielapídico.
 
SURUCUCU
Sintomas: dor, inchaço e hematoma no local da picada, que podem progredir para todo o
membro, sangramentos, sudorese, cólicas abdominais, náuseas, vômitos, diarreia, pressãobaixa. 
Complicações: necrose e risco de amputação. 
Tratamento: soro antilaquético ou antibotrópico-laquético. 
Agora você vai identificar as ações que devem ser tomadas em caso de acidente com animais
peçonhentos:
Lavar o local da picada com água corrente e sabão neutro sem esfregar com força;
Manter o membro afetado mais elevado que o resto do corpo;
Procurar atendimento médico especializado imediatamente.
Para as ocorrências de acidentes com cobras, aranhas e escorpiões, é essencial a captura do
animal, vivo ou morto, para que o mesmo possa ser identificado, caso não consiga ou saiba
identificá-lo. Fazer fotografias também é uma excelente forma de futura identificação e todos
esses processos agilizarão o tratamento;
Para as ocorrências de acidentes com abelhas, é necessário retirar o ferrão com auxílio de
lâmina ou material perfurocortante, devendo ser feita uma raspagem com extremo cuidado.
Não é recomendado retirar o ferrão com pinça, para não o comprimir ou colocá-lo mais para
dentro, o que ocasionaria a inoculação do veneno acumulado no ferrão.
 ATENÇÃO
É de extrema importância reconhecer e identificar as unidades hospitalares mais próximas do
local do acidente, para uma rápida evacuação da vítima.
ANIMAIS PEÇONHENTOS E VENENOSOS
A doutora Cheryl Gouveia explicará a técnica de identificação de animais peçonhentos na
natureza.
VEM QUE EU TE EXPLICO!
Animais peçonhentos Neste vídeo, o especialista fala sobre os animais peçonhentos.
Ocorrência de acidentes com animais peçonhentos Neste vídeo, o especialista fala sobre os
acidentes com animais peçonhentos.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante os três módulos deste conteúdo, vimos que os princípios de sobrevivência englobam o
estudo teórico ideal para servir de gatilho para a prática e o aprofundamento sobre os temas
propostos, quais sejam, as ações básicas de sobrevivência com a compreensão dos aspectos
psicológicos do sobrevivente, as ações de preparação e o planejamento para situações de
desastre, calamidade em que os indivíduos precisam de técnicas básicas para a manutenção
da vida. Além disso, vimos neste material a relevância dos kits de sobrevivência e suas
categorias e itens.
Você ainda conseguiu identificar as atividades de busca da água, como elemento essencial
para a sobrevivência do ser humano, as atividades ligadas à busca de alimentos de origem
vegetal e animal, e a obtenção, a manipulação e a manutenção do fogo para a busca
incessante da sobrevivência enquanto se espera um resgate.
Por fim, você conseguiu identificar com ilustrações e “fichas técnicas”, os animais peçonhentos
mais encontrados na fauna brasileira, como evitá-los e também como agir preventivamente ou
CONCLUSÃO
nos casos de necessidade de tratamento em ocorrências de acidentes com tais animais
perigosos.
 PODCAST
Agora, a doutora Cheryl Gouveia Almada finaliza falando sobre os dados epidemiológicos
envolvendo acidentes com animais peçonhentos
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de Busca e
Salvamento em Cobertura Vegetal de Risco. Coletânea de Manuais Técnicos de Bombeiros,
n. 33, 2006.
EXÉRCITO BRASILEIRO. Instruções Provisórias de Sobrevivência na Selva IP 21-80. 2.
ed. Brasília, DF, 1999.
FUNED. Guia de Bolso Animais Peçonhentos. Belo Horizonte, MG, 2015
JOHN, B. Manual de Sobrevivência– Editado para uso de civis e militares. The US Armed
Forces Survival Manual. EUA. Tradução de Loureiro Cadete, Edição Eletrônica de Pedro J. B.
Nunes, 1980.
PONTES, C. F. Manual de Sobrevivência na Selva. Rio de Janeiro, RJ: IBGE, 1993.
EXPLORE+
Pesquise o material Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por Animais
Peçonhentos, da FIOCRUZ, que informa sobre o controle de acidentes por animais
peçonhentos.
CONTEUDISTA
Henrique Luz Coelho

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