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FACULDADE FASIPE Ma. Fabiana de Freitas Figueiredo Saúde da criança e do adolescente AULA DE HOJE História Social da criança Políticas públicas de atenção integrak à saúde da criança A humanização da atenção à saúde da criança e do adolescente num contexto institucional SAÚDE DA CRIANÇA É uma etapa fundamental que vai inteferir diretamente na saúde da criança durante os anos posteriores da vida. Muita coisa que acontece na infância é resultado de como foi cuidado sua saúde na infância. MEUS OITO ANOS Ausência do sentimento de infância dentro da ssociedades tradicionais onde se está preocupado muito mais com a conservação dos bens e das tradições dentro dessa família e a infância ligada apenas à idéia de depêndencia. É possível localizar um novo lugar assumido pela criança e pela família nas sociedades modernas. ARGUMENTOS: A DESCOBERTA DA INFÂNCIA IDADES DA VIDA Infância - do nascimento aos 7 anos. Aquele que nasce é chamado de enfant (criança), que significa não falante. Adolescência - costuma ir dos doze aos vinte anos de idade. Nessa fase, ocorrem muitas transformações no corpo e na nossa mente. Fase adulta - consideramos que a fase adulta se inicia aos vinte e um anos de idade. Aqui, as mudanças que ocorrem na adolescência já se estabilizaram, e a responsabilidade aumenta bastante. Velhice - também chamada de terceira, ou melhor idade. Segundo o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) do Ministério da Saúde (MS), nascem, a cada ano, cerca de 3 milhões de crianças e, de acordo com o Censo Demográfico de 2010 realizado pelo IBGE, 28 milhões de crianças de zero a 9 anos viviam no Brasil, sendo mais da metade crianças de 5 a 9 anos (MAGALHÃES, 2011). Apesar de esse contingente estar declinando desde 2003, projeções realizadas pelo IBGE indicam que, na próxima década, a população de zero a 5 anos permanecerá superior a 15 milhões (PAES DE BARROS et al., 2010). Contextos Demográfico, Social e Econômico A desigualdade entre grupos socioeconômicos ao acesso adequado à água e ao saneamento ainda é significativa, embora avanços expressivos venham acontecendo ao longo da última década. O aumento da esperança de vida ao nascer é considerado uma das maiores conquistas sociais das últimas décadas, acompanhada da queda acentuada na mortalidade de todos os grupos etários, assim como da taxa de fecundidade que passou de 6,1 filhos por mulher em 1960 para 1,9 em 2010 (IBGE, 2012). POLÍTICAS E PROGRAMAS DE SAÚDE VOLTADOS À CRIANÇA BRASILEIRA A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (Pnaisc) está estruturada em princípios, diretrizes e eixos estratégicos. Tem como objetivo promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento materno, mediante atenção e cuidados integrais e integrados, da gestação aos nove anos de vida, com especial atenção à primeira infância e às populações de maior vulnerabilidade, visando à redução da morbimortalidade e um ambiente facilitador à vida com condições dignas de existência e pleno desenvolvimento. Promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento materno, mediante a atenção e cuidados integrais e integrados, da gestação aos 9 (nove) anos de vida, com especial atenção à primeira infância e às populações de maior vulnerabilidade, visando à redução da morbimortalidade e um ambiente facilitador à vida com condições dignas de existência e pleno desenvolvimento (BRASIL, 2015b, art. 2º). . OBJETIVO Os direitos da criança estão consagrados na Constituição Federal de 1988 e reafirmados no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que considera a criança, a pessoa até 12 anos incompletos, e o adolescente, a pessoa entre 12 e 18 anos de idade. A Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC) de 1989 considera a criança todo ser humano com menos de 18 anos de idade. Definição de Criança e Primeira Infância para a Pnaisc (BRASIL, 2015b, art. 3º). Aleitamento materno Existe estudos que comprovam que o aleitamento materno principalmente de forma exclusiva o sexto mês do bebê diminuem até 13% a mortalidade na infância que é ai a mortalidade em criança até 5 anos de vida. Existe diferença entre mortalidade na infância e mortalidade infantil? Mortalidade infantil = Óbitos em menores de um ano Mortalidade na infância = em menores de 5 anos Direito à vida e à saúde Prioridade absoluta da criança Acesso universal à saúde Integralidade do cuidado Equidade em saúde Ambiente facilitador à vida Humanização da atenção Gestão participativa e controle social 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. PRINCÍPIOS Gestão interfederativa das ações de saúde da criança Organização das ações e dos serviços na rede de atenção Promoção da Saúde Fomento à autonomia do cuidado e da corresponsabilidade da família Qualificação da força de trabalho do SUS Planejamento e desenvolvimento de ações Incentivo à pesquisa e à produção de conhecimento Monitoramento e avaliação Intersetorialidade DIRETRIZES 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Essa definição da primeira infância está alinhada com o Marco Legal da Primeira Infância, Lei n.º 13.257, de 8 de março de 2016 (BRASIL, 2016). Para atendimento em serviços de Pediatria no SUS, a Política abrange “crianças e adolescentes de zero a 15 anos, ou seja, até completarem 16 anos ou 192 meses, sendo este limite etário passível de alteração de acordo com as normas e rotinas do estabelecimento de saúde responsável pelo atendimento” (BRASIL, 2015b). Eixo Estratégico I – Atenção Humanizada e Qualificada à Gestação, ao Parto, ao Nascimento e ao Recém-Nascido Consiste na melhoria do acesso, cobertura, qualidade e humanização da atenção obstétrica e neonatal, integrando as ações do pré-natal e acompanhamento da criança na Atenção Básica com aquelas desenvolvidas nas maternidades, conformando-se uma rede articulada de atenção (BRASIL, 2015b, art. 6º, item I). Eixo Estratégico II – Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável Estratégia ancorada na promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, iniciando na gestação, considerando-se as vantagens da amamentação para a criança, a mãe, a família e a sociedade, bem como a importância de estabelecimento de hábitos alimentares saudáveis (BRASIL, 2015b, art. 6º, item II). Eixo Estratégico III – Promoção e Acompanhamento do Crescimento e do Desenvolvimento Integral Consiste na vigilância e estímulo do pleno crescimento e desenvolvimento da criança, em especial do “Desenvolvimento na Primeira Infância (DPI)”, pela Atenção Básica à saúde, conforme as orientações da Caderneta de Saúde da Criança, incluindo ações de apoio às famílias para o fortalecimento de vínculos familiares (BRASIL, 2015b, art. 6º, item III). Eixo Estratégico IV – Atenção Integral a Crianças com Agravos Prevalentes na Infância e com Doenças Crônicas Consiste em estratégia para o diagnóstico precoce e a qualificação do manejo de doenças prevalentes na infância e ações de prevenção de doenças crônicas e de cuidado dos casos diagnosticados, com o fomento da atenção e internação domiciliar sempre que possível (BRASIL, 2015b, art. 6º, item IV). Eixo Estratégico V – Atenção Integral à Criança em Situação de Violências, Prevenção de Acidentes e Promoção da Cultura de Paz Consiste em articular um conjunto de ações e estratégias da rede de saúde para a prevenção de violências, acidentes e promoção da cultura de paz, além de organizar metodologias de apoio aos serviços especializados e processos formativos para a qualificação da atenção à criança em situação de violência de natureza sexual, física e psicológica, negligência e/ou abandono, visando à implementação de linhas de cuidado na Rede de Atenção à Saúde e na rede de proteção social no território (BRASIL, 2015b, art. 6º, item V). Eixo Estratégico VI – Atenção à Saúde de Crianças com Deficiência ou em Situações Específicas e de Vulnerabilidadez Consiste na articulação de um conjunto de estratégias intrassetoriais e intersetoriais, parainclusão dessas crianças nas redes temáticas de atenção à saúde, mediante a identificação de situação de vulnerabilidade e risco de agravos e adoecimento, reconhecendo as especificidades deste público para uma atenção resolutiva (BRASIL, 2015b, art. 6º, item VI). Eixo Estratégico VII – Vigilância e Prevenção do Óbito Infantil, Fetal e Materno “Consiste na contribuição para o monitoramento e investigação da mortalidade infantil e fetal e possibilita a avaliação das medidas necessárias para a prevenção de óbitos evitáveis” (BRASIL, 2015b, art. 6º, item I). Obrigada
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