Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

Prévia do material em texto

HANSENÍAS
→Também conhecida como mal de Hansen, lepra ou simplesmente MH, a hanseníase é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen. Contagiosa, em alguns casos, a hanseníase é uma doença de curso crônico com períodos agudos denominados reações hansênicas.
→Em 2015, o Sistema de Informação de Notificação de Agravos (SINAM) registrou 28.761 casos novos de hanseníase no Brasil, o que corresponde a um coeficiente de detecção geral de 14,07 casos novos por 100 mil habitantes, e as regiões Nordeste, CentroOeste e Norte são as responsáveis pelo maior número de casos.
AGENTE ETIOLÓGICO
→A hanseníase é causada por um micro-organismo, denominado Mycobacterium leprae (também conhecido como bacilo de Hansen). Essa é a primeira bactéria relacionada à doença humana. Foi descoberta em 1873 pelo médico norueguês, bacteriologista e dermatologista, Armauer Hansen. O tempo de incubação de multiplicação do bacilo é de 10 a 16 dias e, depois de 7 dias, somente 1% parece permanecer viável no meio ambiente.
→O M. leprae (bacilo de Hansen) é álcool-ácido-resistente, parasita intracelular obrigatório, com afinidade por células cutâneas e células dos nervos periféricos (células de Schwann), sítios em que ele pode proliferar-se.
TRATAMENTO
→A hanseníase tem cura. Todo paciente deve ser informado no diagnóstico que, com o tratamento adequado, a doença será curada.
→Todos os indivíduos com hanseníase são tratados ambulatorialmente e de forma gratuita, de acordo com esquema padronizado em 1982 pela OMS e adotado pelo MS a partir de 1986, denominado PQT.
→O tratamento tem como objetivos principais curar o paciente, prevenir e tratar incapacidades e controlar a endemia.
REAÇÕES HANSÊNICAS
→As complicações mais frequentes em uma pessoa com hanseníase são as reações. As reações hansênicas ou estados reacionais são processos inflamatórios agudos ou subagudos no decorrer da infecção crônica hansênica. São desencadeadas por mecanismos imunológicos distintos, seja por alterações na imunidade celular, ou por distúrbios da imunidade humoral.
→As reações podem ocorrer antes (às vezes, levando à suspeição diagnóstica de hanseníase), durante ou após o término (meses a anos) do tratamento PQT.
Caso aconteçam durante o tratamento, este não deverá ser interrompido, mas, caso aconteçam posteriormente ao término da PQT, o mesmo não deve ser reiniciado.
QUANDO REFERENCIAR
Indivíduos com hanseníase poderão ser referenciados às unidades de referência nas seguintes situações:
● Suspeita de recidiva.
● Forma neural pura.
● Reações hansênicas que não responderem à terapêutica-padrão.
● Reações adversas aos medicamentos.
● Incapacidades físicas que necessitem de fisioterapia ou cirurgia reabilitadora.
● Dúvida diagnóstica
NÃO PRECISA TER BACILOSCOPIA POSITIVA
· SE TEM CLINICA, PODE DAR DX
**DX É CLÍNICO!! SE DER POSITIVO NA BACILOSCOPIA, OK, PODE AJUDAR -> É EXAME COMPLEMENTAR 
· LESAO HIPOCRONICA OU AVERMELHADA COM PERDA DE SENSIBILIDADE
**TESTE DE SENSIBILIDADE TERMICA: É A PRIMEIRA QUE SE PERDE!!
*A SEGUNDA É A DOLOROSA
CLASSIFICAÇÃO CONFORME OMS: é diferente o tempo e forma de tratamento
· Paucibacilar: até 5 lesões
· Multibacilar: >5 lesões
**Ou ate 5 lesoes, mas com baciloscopia positiva: multibacilar!!!
CLASSIFICAÇÃO CLINICA (MADRID)
*A maioria é forma indeterminada: hipocromica sem sensibilidade
**TRATAMENTO:
PACIENTE PAUCIBACILAR: 2 DROGAS
· Rifampicina dose mensal (TOMA NA UBS) E dapsona (diária, em casa) → 6 doses em até 9 meses (ideal 6 meses)
PACIENTE MULTIBACILAR: 3 drogas:
· rifampicina, dapsona e clofazimina
· 12 doses supervisionada: fazer até 18 meses
REAÇÃO HANSEMICA: REFERENCIAR PARA INFECTO!!

Mais conteúdos dessa disciplina