Distúrbio Hidroeletrolítico (1)

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS
Os distúrbios eletrolíticos possuem grande importância para avaliação clínica
do paciente que está em uma UTI, pois os paciente internados encontram-se
normalmente descompensados por distúrbios respiratórios, renais,
metabólicos, neurológicos, cardiológicos e outros.
O Sódio, potássio, cálcio, e o cloro são eletrólitos típicos encontrados no
organismo. Esses são componentes essenciais de fluidos corporais, como
sangue e urina e, ajudam a regular a distribuição de água ao longo do
organismo além de desempenhar um papel importante no equilíbrio ácido
básico.
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Com a falta e o excesso destes, temos os principais distúrbios:
Hiponatremia: Concentração do sódio menor que os valores normais no sangue;
Hipernatremia: Concentração do sódio maior que os valores normais no sangue;
Hipopotassemia e ou hipocalemia: Concentração do potássio menor que os valores
normais no sangue;
Hiperpotassemia ou hipercalemia: Concentração de potássio maior que os valores
normais no sangue;
Hipocalcemia: Concentração de cálcio menor que os valores normais no sangue;
Hipercalcemia: Concentração de cálcio maior que os valores normais no sangue;
Hipomagnesemia: Concentração de magnésio menor que os valores normais no sangue;
Hipermagnesemia: Concentração de magnésio maior que os valores normais no sngue;
Hipofosfatemia: Concentração de fosfato menor que os valores normais no sangue;
Hiperfosfatemia: Concentração de fosfato maior que os valores normais no sangue.
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Como são avaliados os níveis de eletrólitos no paciente:
O médico geralmente solicita vários exames de rotina diária, sendo
esses para verificação dos eletrólitos no organismo. Havendo alguma
alteração o médico realiza a reposição atraves das prescrições
normalmente juntamente com um soro com essas substâncias que
irão repor esse eletrólito no sangue.
Os eletrólitos são responsáveis pela condução e eletricidade, que é
necessária para a condução de diversas funções orgânicas corporais.
Isto ocorre quando eles estão dissolvidos em líquido, como, por
exemplo no sangue.
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# O que é “Equilíbrio eletrolítico”, é a movimentação dos eletrólitos para dentro ou fora da célula do corpo 
humano ajustando os níveis dos líquidos. A esse movimento, damos o nome de “equilíbrio eletrolítico” –
essencial para manter a proporção dos líquidos entre as células.
Os distúrbios hidroeletrolíticos são uma deficiência na quantidade de eletrólitos no corpo humano. Essa 
condição é responsável por diversos distúrbios.
# Isso porque o equilíbrio dos eletrólitos é essencial para que o corpo funcione normalmente, uma vez que 
estes distúrbios podem levar a morte. 
# As células do corpo humano (principalmente dos nervos, do coração e dos músculos) os utilizam para 
manter as voltagens elétricas de suas membranas e para transmitir os impulsos elétricos para outras 
células.
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Conheça algumas funções dos eletrólitos:
# Levar os impulsos elétricos dos nervos para as células e tecidos;
# Provocar os movimentos que são necessários para que os órgãos 
funcionem perfeitamente;
# Manter o equilíbrio ácido-base;
# Manter o equilíbrio hídrico, de água no corpo;
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Causas dos distúrbios:
Os distúrbios hidroeletrolíticos são causados pela perda de quantidade 
significativa de líquidos corporais e, consequentemente, de eletrólitos.
Essa perda pode ocorrer pelo suor excessivo, pela poliúria (excesso de urina), 
pelos vômitos e pela diarreia.
Estes eletrólitos precisam ser repostos rapidamente para que o funcionamento 
correto do organismo não seja comprometido.
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Distribuição:
O corpo humano é constituído por 60 a 70% de líquidos, sendo o restante representado 
por gorduras, sais minerais, proteínas e substâncias correlatas.
Os líquidos estão distribuídos em compartimentos. O compartimento intracelular que 
engloba dois terços do total de líquidos e o extracelular, o restante, compreendendo o 
intersticial e intravascular.
Líquido intracelular (LIC) – 40 a 50%
Líquido extracelular (LEC) – 20%
- Intersticial .................... – 15%
- Intravascular ................ _ 5%
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Valores normais de Eletrólitos plasmáticos:
Eletrólitos Plasmáticos 
CATIONTES mEq/1
Sódio........................................................142
Potássio........................................................5
Cálcio............................................................5
Magnésio......................................................3
TOTAL........................................................155
ANIONTES
Cloro (predominante)...............................103
Bicarbonato.................................................27
Fosfato...........................................................2
Ácidos orgânicos............................................6
Proteinas.......................................................16
Sulfato..............................................................1
TOTAL...........................................................155
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Com esta ingestão igual a eliminação o
equilíbrio do balanço hídrico está
presente. Diz-se que o balanço é positivo
quando a ingestão é superior à
eliminação e no caso inverso se registrará
o balanço negativo.
A perspiração insensível é calculada segundo alguns autores considerando-se a seguinte 
fórmula: O,5/Kg/h ou seja 12/Kg/dia.
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VIAS DE ADMINISTRAÇÃO:
Oral, GTT, JJT, intravenosa
Tipos de líquidos administrados:
Água livre – aquela que o paciente toma ao longo do dia;
Água associada à medicamentos – para tomar os medicamentos sólidos e 
triturados;
Medicamentos na forma líquida;
Alimentos na forma líquidas;
Soluções diversas intravenosos (soroterapias, sedação, drogas vasoativas, 
antibióticos, etc...);
OBS:O volume lançado no balanço hídrico é acima de 10ml no adulto.
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ELIMINAÇÃO:
# Presença de drenos, o que exige do volume e tipo de líquido perdido.
# Referência do paciente a sensação de sêde ou de fome.
# Presença de vômitos, diarréia, aspiração gastrointestinal, traqueostomia, fístulas ou qualquer outra via de 
perda de água e de eletrólitos.
# Controle de função renal. Volume de excreção urinária, densidade, pH, cor, aspecto e queixa do paciente 
referente à alteração na eliminação.
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Estas verificações fornecerão os dados necessários para o
diagnóstico e planejamento da assistência de enfermagem.
Diante destas alterações o desempenho da enfermagem junto ao
paciente, diagnosticando precocemente as alterações, assegura um
eficiente controle, o que leva a um esquema de segurança quanto ao
tratamento e retorno do equilíbrio dos sistemas que levarão ao
restabelecimento da homeostase.
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Tratamento:
É comum que todo paciente em estado grave sofra desequilíbrio hidroeletrolítico. Essa condição é 
identificada através de exame de sangue ou de urina, que mostrará a contagem de íons a reposição é 
realizada por via endovenosa.
É importantesaber interpretar a situação de maneira correta, escolher o tratamento adequado e ter perfeita 
ciência de quais serão os impactos na vida do paciente.
Isso irá refletir na qualidade do atendimento e poderá dar uma sobrevida maior à pessoa. 
O diagnóstico seja feito o mais rápido possível, principalmente se tratando de pacientes com doenças graves.
Casos severos de distúrbios hidroeletrolíticos podem trazer complicações neurológicas e cardíacas graves.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1. FERNANDES, N. L. - Alterações ácido-básicas na parada cardíaca. R. Med. IAMPSE 1 (2): 87-96, abr.-jun. 1970.
2. FERREIRA, J. R. et alii - controle hidro - eletrolítico e ácido - básico em cirurgia. In: Controle clínico do paciente 
cirúrgico 3. ed. Rio de Janeiro, Atheneu, p. 85-138, 1969. 
3. OLIVEIRA, C. - Atuação da enfermeira junto aos pacientes com distúrbios do metabolismo hidrossalino. Rev. Bras. Enf., 
R.J., 28 : 52-58, 1975.