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Geografia bíblica Escola de Desenvolvimento Ministerial 1 Ementa básica 2 INTRODUÇÃO A GEOGRAFIA GEOGRAFIA FÍSICA POVOS DO PERIODO BÍBLICO Avaliações Da matéria 3 Série 1 SABATINA 1 SABATINA 2 TRABALHO FINAL 1 1 8 avaliações 4 SABATINA EM SALA (1,0) SABATINA EM SALA (1,0) TRABALHO FINAL (8,0) HORAS EM SALA 26H 5 Série 1 EM SALA FALTAS 7.5 2.5 INTRODUÇÃO A GEOGRAFIA O QUE É A GEOGRAFIA? Geografia é, nos dias atuais, a ciência que estuda o espaço geográfico, produzido por meio da dinâmica das relações estabelecidas entre o homem e o meio. Em suma, a Geografia analisa a dinamicidade das relações entre a sociedade e a natureza, capazes de transformar o espaço geográfico. A maneira como essas relações são estabelecidas confere à Geografia sua identidade e importância. O QUE SIGNIFICA GEOGRAFIA? A palavra “geografia” tem origem grega e é formada pelos radicais “geo”, que significa Terra, e “grafia”, que significa descrição. Essa nomenclatura refere-se à definição antiga da ciência geográfica, que relacionava Geografia somente aos fenômenos que ocorrem na superfície terrestre. Ramos da geografia A Geografia é dividida em alguns ramos, o que não significa que essa ciência deve ser estudada de forma compartimentada. Essa divisão é feita apenas para nortear os estudos, visto que as relações entre o meio e a natureza são indissociáveis. As duas frentes principais da Geografia são: Geografia geral Geografia Humana: estuda a interação entre a sociedade e o espaço, envolvendo aspectos políticos, socioeconômicos e culturais. A Geografia Humana divide-se em categorias, como Geografia Urbana, Geografia Rural e Geografia Econômica. Geografia Física: estuda a dinâmica da Terra e dos fenômenos que ocorrem na superfície terrestre. A Geografia Física divide-se em categorias, como Climatologia, Geomorfologia, Geografia Ambiental e Hidrologia. Geografia regional A Geografia Regional estuda as regiões da Terra de forma descritiva, a fim de entender as características e particularidades de cada uma delas. Geografia bíblica Segundo Netta Kemp de Money: “A geografia bíblica ocupa-se do estudo sistemático do cenário da revelação divina e da influência que teve o meio ambiente na vida de seus habitantes.” Qual a Importância da geografia bíblica? Importância da geografia bíblica A geografia bíblica, portanto, é uma disciplina muito importante, pois auxilia a todos que querem conhecer melhor a história sagrada e o bíblico por meio de esclarecimentos quanto aos grupos humanos, as características físicas, os recursos econômicos e as transformações políticas das diversas regiões citadas na Bíblia. Além disso, ela nos permite localizar e situar os relatos bíblicos no espaço em que estes ocorreram, auxiliando-nos na reconstrução dos eventos. Geografia bíblica como auxilio interpretativo das escrituras Um dos pontos mais importantes da geografia bíblia é auxiliar a interpretação bíblica da forma mais correta. Vários fatores físicos e humanos descritos na Bíblia, podem ser explicados e tem suas interpretações mais elucidadas a partir de um estudo geográfico correto. Amazônia - Brasil Diferentes ambientes geográficos e culturais Alasca - EUA Diferentes ambientes geográficos e culturais Deserto do Saara – Continente Africano Diferentes ambientes geográficos e culturais Importância dos Aspectos geográficos Os diferentes aspectos ambientais formam diferente culturas, e não é diferente com os povos bíblicos. Aula 2 A tabela das Nações A tabela das nações Gênesis 10 é chamado com frequência, de “tabela das nações”. Na cosmovisão do escritor, as nações são relacionadas como descendentes de um dos três filhos de Noé: Sem, Cam e Jafé. Em termos bastante gerais, os nomes dos filhos de Noé são aplicados, com base para determinar os povos, “semíticos” do Oriente Próximo, “camíticos” da África e Ásia, e Jafé abrange os povos “indo-europeus”. A tabela das nações A tabela das nações Apesar de várias identificações permanecerem incertas, podemos usar a “tabela das nações” de forma aproximada para delimitar o mundo do autor. A “tabela das nações” era basicamente, um mapa verbal do mundo do Antigo Testamento e poucos acontecimentos do Antigo Testamento ocorrem fora desses limites. A tabela das nações Descendência O Crescente Fértil O crescente fértil O Crescente Fértil não é mencionado na Bíblia, por ser uma nomenclatura recente. Compreende uma área de 2.184.000 km² e recebe esse nome porque tem forma de meia-lua. Essa região é cercada a leste e ao norte por montanhas elevadas, que fazem parte de quatro cordilheiras: Amanos, Ararate, Tauros e Zagros. A “porta” ocidental do crescente chega até o mar Mediterrâneo, e o vazio abrande os desertos da Síria central e da Arábia, estendendo-se para o oeste até o deserto de Parã, na área hoje conhecida como península do Sinai, que separa a Terra Santa do Egito. O crescente fértil O local que chamamos de crescente fértil na antiguidade é onde hoje está hoje localizada a região da atual Palestina, Jordânia, Israel, Líbano, Kuwait e Chipre, além de algumas partes do Egito, da Síria, do Irã e da Turquia. É o berço da civilização O crescente fértil O crescente fértil foi uma importante região, especialmente para o início da sedentarização de diversos povos. Ela leva este nome porque, localizada entre os rios Tigre, Eufrates, Jordão e Nilo, tem um formato que se assemelha ao de uma lua crescente. Foi nessa região que se desenvolveram as primeiras populações sedentárias da humanidade, que passou pela revolução agrícola e, posteriormente, pela revolução urbana. O Crescente Fértil Mesopotâmia Mesopotâmia Mesopotâmia, que em grego quer dizer “terra entre rios”, situava-se entre os rios Eufrates e Tigre e é conhecida por ser um dos berços da civilização humana. Localizada no Oriente Médio, atualmente está histórica região constitui o território do Iraque. Há cerca de 4.000 a.C., grupos tribais da Ásia Central e das montanhas da Eurásia chegaram ao local devido às extensas áreas férteis próximas aos rios, além da vantagem de terem água próxima, fornecendo subsídio para pesca, alimentação e transporte. Mesopotâmia - Os Sumérios Sumérios são os habitantes ou as pessoas naturais da Suméria, Sul da Mesopotâmia, onde atualmente se localiza o Iraque e o Kuwait. Durante muitos anos acreditou-se que teria sido a primeira civilização a se desenvolver nessa região, localizada entre os rios Tigre e Eufrates. Estudos mostram que a atividade humana na Mesopotâmia, porém, é ainda anterior a 4000 a.C. Mesopotâmia - Os Sumérios A civilização suméria se destacou em várias áreas: organização política (cidade-estado), arquitetura, agricultura, comércio. O calendário surgiu entre esse povo, em 2700 a.C. Antes disso, surge a escrita cuneiforme e, por volta de 3200 a.C., os livros têm origem também com os sumérios. O desenvolvimento do seu comércio garantiu a riqueza desse povo. Eles produziam e vendiam artesanato, cerâmica, bem como produtos agrícolas, e eram responsáveis por um sistema de irrigação bastante complexo. Mesopotâmia - Babilônia Babilônia é a forma grega do hebraico Babel (Gn 10.10). O nome da cidade confunde-se com o do império. A cidade foi fundada por Ninrode em cerca de 3.000 a.C., e nos tempos de Daniel alcançou um esplendor jamais superado por qualquer outra cidade. Os Jardins Suspensos da Babilônia eram uma das sete maravilhas do mundo antigo. O país da Babilônia (também Sinar ou Sinear, Gn 10.10) passou a se chamar Caldéia, isto é, “terra dos caldeus” (Ez 12.13), depois do Exílio. Mesopotâmia - Babilônia Mesopotâmia - Babilônia Apesar de sua antiguidade, a Babilônia só se tornou um reino poderoso por volta de 1850 a.C., que entrou em declínio após umas poucas gerações. Só voltou a ser proeminente 1.200 anos depois, quando Nabopolassar derrotou os assírios. O filho desse rei foi Nabucodonosor, que conquistou Judá. As Escrituras relatam o final do império Babilônico. No ano de 538a.C., enquanto o rei Belsazar se embriagava em uma orgia oferecida aos principais do reino, o general Dario, a serviço do Ciro II, tomou de surpresa a Babilônia, matando Belsazar e dando início ao Império Medo-Persa (Dn 5) Mesopotâmia - Babilônia Isaias profetizou a destruição da Babilônia (Is 13.19;14.22). Ela simbolizava a grandeza segundo os padrões mundanos, o esplendor conquistado pelos mais vis, tanto que a Babilônia simbólica (talvez Roma) é chamada “ A grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra” (Ap 17.5). Mesopotâmia - Assírios Quando foi fundada, por volta de 2.300 a.C., a Assíria correspondia apenas ao distrito da cidade de Assur, que tem o nome do ancestral desse povo, que era filho de Sem e neto de Noé (Gn 10.22). Mesopotâmia - Assírios Mesopotâmia - Assírios Mais tarde, porém, o seu terreitório se expandiu, sendo que as suas fronteiras variavam conforme as vitórias e derrotas que sofria nas guerras com outros povos. Nínive, fundada por Ninrode (Gn 10.8,11), foi estabelecida por Sargão I como a capital do Império Assírio já em tempos bem remotos. Aula 3 Egito O Egito é uma das mais antigas e avançadas civilizações do mundo, que se desenvolveu nos 4% de terra fértil de seu território, que é de cerca de 1 milhão de quilômetros quadrados, porém quase totalmente desértico. A parte fértil compreende um vale de cerca de 1.200 quilômetros ao longo do Nilo, cuja largura média é de 16 km, e a parte onde esse vale se alarga, formando um delta, isto é, um triângulo, que mede cerca de 160 km de norte a sul e 240 km de leste a oeste. No início da história egípcia, o vale e o delta do Nilo constituíam dois reinos, até que um rei do vale “alto Egito”, por volta do ano 3000 a.C., derrotou o soberano do delta “baixo Egito” e unificou o território. O rei vencedor, que, segundo a tradição egípcia, se chamava Menés, tornou-se o primeiro faraó de todo o Egito. Para isso, mandou construir a cidade de Mênfis, que se tornou a capital do reino. Menés, deu inicio ao governo das dinastias, isto é, famílias de reis, que governaram o país por cerca de 3 mil anos – ao todo, trinta dinastias. Foi nessa época que os egípcios experimentaram extraordinário avanço cultural, passando a utilizar a escrita e o calendário de 365 dias. Egito O chamado Antigo Império (c. 2600-2200 a.C.) foi uma época de reis poderosos. Esse período também é conhecido com Idade das Pirâmides, uma referência aos imensos túmulos de pedra construídos pelos faraós. O final dessa fase história egípcia foi marcado por desordens e rebeliões, quando o poder enfraqueceu na gestão de reis menos capacitados. O Egito voltou a se dividir, mas foi reunificado por um faraó da dinastia de Tebas. O Médio Império (c. 2060-1786 a.C.), em sua inicial, experimentou grandes conquistas militares e desenvolvimento econômico. Deve ter sido nessa época que Abraão desceu ao Egito para escapar da fome (Gn 12.10). Por volta de 1780 a.C., porém, o governo passou à mão de reis mais fracos, e o Egito acabou sendo dominado pelos hicsos (nação de pastores proveniente da Ásia), que só foram expulsos em cerca de 1550 a.C. José deve ter chegado ao país nessa época gloriosa. Egito O Novo império (c. 1580-1200 a.C.) foi caracterizado pela sede de conquista de seus governantes. Nessa época, a Síria foi conquistada por Tutmés III, que também subjugou os cananeus, os fenícios e os assírio, obrigando-os a pagar-lhe tributo. O egito também entrou em guerra com os heteus, que dominavam a Ásia, mas não conseguiu derrota-los, e um acordo de paz foi firmado entre os dois imérios. O Êxodo ocorreu nessa época (Ex 13). O império Egípsio tornou-se decadente após esse período, depois que “começou a sofrer sucessivas intervenções: líbia, etíope, indo-européia, assíria, persa, grega e romana. Em linhas gerais, essa nação cujo passado foi tão glorioso, pertenceu ao Império Romano, durante 400 anos, ao Império Bizantino, durante 300 anos. No século VII d.C., fica sob a tutela dos muçulmanos. A partir de 1400, torna-se protetorado inglês. Em 1922, conquista sua idependência, Hoje, porém, não passa de um apagado reflexo de sua primeira glória. A história do Egito segue paralela à Israel durante 430 anos, desde que a família de Jacó desceu ao Egito, a convite de José, e ali se multiplicou, segundo mais tarde escravizada (Gn 46 e 47; Êx 1.1-14). Israel deixou o Egito por volta de 1446 a.C. As duas nações enfrentaram-se no período dos reis, no período interbíblico e em épocas recentes. A média e a pérsia As histórias da Pérsia e da Média estão interligadas. A Média corresponde a Madai (Gn 10.1). Após a destruição de Nínive, os medos firmaram um acordo com os caldeus e dividiram o Império Assírio recém-conquistado. A Média ficou com o território a leste do rio Tigre, enquanto o Império Babilônico ocupava o Crescente Fértil. Nessa época, a pèrsia era um Estado submisso à Média, embora a convivência fosse pacífica, mas com o tempo a Pérsia foi se tornando mais poderosa. Em 555 a.C., Ciro II rebelou-se contra a Média e conquistou todo o império. Antes que os reinos vizinhos pudessem reagir, ele tomou também a Lídia e a Babilônia (na noite em que morreu Belsazar). O rei Ciro (539-530 a.C.) tratava com humanidade os inimigos vencidos, tanto que permitiu que o povo de Judá retornasse à sua terra natal, chegando a devolver os tesouros do templo que haviam sido levados para a Babilônia por Nabucodonosor (Ed 1.1-7). A média e a pérsia Outros reis persas são mencionados na Bíblia: Ataxerxes, que provavelmente é Cambises (530-522 a.C.), que suspendeu as obras do Templo (Ed 4.7-24); Dario I, que deu permissão para que o templo fosse concluído (Ed 6.1-7); Assuero (Xerxes, 485-464 a.C.), que se casou com Ester (Et 2.17); Ataxerxes I (464-423 a.C.), que autorizou Neemias a reconstruir Jerusalém (Ne 2.1-8). A história do AT encerra por de 430 a.C., sendo Judá, portanto, uma província da Pérsia. E o fim do império Persa é assim descrito por H. H. Halley: O último rei persa, Dario III, foi derrotado por Alexandre, o Grande, da Macedônia, na famosa batalha de Arbela, em 331 a.C., perto do local onde Nínive havia existido. O fim do Império persa marcou o começo da ascensão da Grécia. Pela primeira vez na história, o centro do poderio mundial transferiu-se da Ásia para a Europa. Posteriormente, iria deslocar-se ainda mais para o oeste, para Roma, e para o maior império que o mundo já vira -o Império Romano – do qual os judeus e sua pátria faziam parte na época do NT. O mundo Antigo: Montanhas, mares, rios e desertos Outros reis persas são mencionados na Bíblia: Ataxerxes, que provavelmente é Cambises (530-522 a.C.), que suspendeu as obras do Templo (Ed 4.7-24); Dario I, que deu permissão para que o templo fosse concluído (Ed 6.1-7); Assuero (Xerxes, 485-464 a.C.), que se casou com Ester (Et 2.17); Ataxerxes I (464-423 a.C.), que autorizou Neemias a reconstruir Jerusalém (Ne 2.1-8). A história do AT encerra por de 430 a.C., sendo Judá, portanto, uma província da Pérsia. E o fim do império Persa é assim descrito por H. H. Halley: O último rei persa, Dario III, foi derrotado por Alexandre, o Grande, da Macedônia, na famosa batalha de Arbela, em 331 a.C., perto do local onde Nínive havia existido. O fim do Império persa marcou o começo da ascensão da Grécia. Pela primeira vez na história, o centro do poderio mundial transferiu-se da Ásia para a Europa. Posteriormente, iria deslocar-se ainda mais para o oeste, para Roma, e para o maior império que o mundo já vira -o Império Romano – do qual os judeus e sua pátria faziam parte na época do NT. Monte Ararat Monte Ararat, Monte Arará ou Monte Ararate é uma montanha vulcânica localizada à leste da Turquia (antigamente Armênia), e uma das maiores, em volume, no mundo, chegando a 5,165 metros ou 16,945 pés. Acima de 14,000 pés, grande parte da superfície é coberta por uma capa de gelo que é de cerca de 17 quilômetros quadrados de tamanho e é de até 300 metros de profundidade. Seria o local onde a Arca deNoé pousou, conforme Gn 8.4 O mundo Antigo: Montanhas, mares, rios e desertos Monte Moriá Moriá é a designação dada a uma colina rochosa onde o Rei Salomão construiu o templo para Deus. A "terra de Moriá", onde Abraão, às ordens de Deus,ofereceu o seu filho. (Génesis 22:11,12; ). Parece evidente que o monte Moriá não era habitado no tempo de Abraão, sendo portanto um local isolado e adequado para a realização do sacrifício. Salém, o povoado que mais tarde deu origem à capital do Reino de Israel, Jerusalém, deveria situar-se a alguma distância daquele local. Localizado a Leste de Sião,tem uma altura média de 800 metros ao nível do Mediterrâneo. No tempo de Abraão, Moriá não designava propriamente um monte, mas uma região. Atualmente, o santuário islâmico conhecido como Domo do Rocha ou Cúpula da Rocha fica no alto do monte Moriá. O mundo Antigo: Montanhas, mares, rios e desertos Monte Sinai/Horebe Os nomes “Monte Sinai” e “Monte Horebe” parecem ser aplicados de forma alternada ao mesmo local. O monte Sinai está localizado no Egito. O mundo Antigo: Montanhas, mares, rios e desertos Monte Sinai/Horebe Horebe ou Horeb, em hebraico hörëb, significa “o seco”, “o desolado”, característica apropriada do deserto no qual o monte se localiza. Segundo os estudiosos, o Monte Horebe é também chamado de “Monte Sinai”, nome que os israelitas deram ao “Monte de Deus”, onde Javé apareceu a Moisés e concluiu a sua aliança com Israel, entregando-lhes as “Tábuas da Lei” ou “Dez mandamentos”. Segundo alguns estudos, há a possibilidade de “Horeb” ter sido o nome de toda a montanha, e “Sinai” o de um determinado cume, onde, seria o lugar específico em que a Lei foi dada aos israelitas. O mundo Antigo: Montanhas, mares, rios e desertos Monte Gerizim e Ebal Gerizim é um monte de 869 metros de altitude, ao sul da entrada do vale de Sicar. O Monte Ebal (900m) é um pouco mais alto do que o Gerizim. Ebal e Gerizim são chamados montes gêmeos, pois são muito semelhantes, próximos um do outro, estando apenas separados por um vale, onde situava a cidade samaritana de Sicar, a moderna Nablus. Sobre o Ebal e o Gerizim foram lidas as bênçãos e as maldições conforme Dt 11:29; 27:11-13. Depois da separação do reino de Israel, o Monte Gerizim acabou se tornando o local de adoração do Reino do Norte, rivalizando com Jerusalém. (Jo 4;20) O mundo Antigo: Montanhas, mares, rios e desertos Monte Gerizim e Ebal Situa-se na parte norte da Cisjordânia, ao sul do monte Ebal, do qual é separado por um vale estreito. Na saída ocidental deste vale, está a cidade bíblica de Siquém, atualmente Nablus. O mundo Antigo: Montanhas, mares, rios e desertos Monte Carmelo No Hebraico significa “jardim” “campo fértil”. É uma cadeia de montanhas situada na parte central da Palestina (Samaria). Tem aproximadamente 30 quilômetros de extensão, com o ponto mais elevado de 575 metros acima do nível do mar. É de excelente vegetação e coube a tribo de Áser (Js 19:26). É constituído de rochas calcarias e ao lado da cordilheira abrem-se algumas cavernas. Relaciona-se com a história de Elias e Eliseu. Nesse Monte Elias desafiou e derrotou os profetas de Baal e Aserá (1Rs 18:19). Dali Elias orou e Deus enviou chuva depois de uma seca que duraram três anos e meio. No Carmelo, Eliseu recebeu a visita da mãe cujo filho fora ressuscitado. O mundo Antigo: Montanhas, mares, rios e desertos Monte Carmelo Monte Carmelo é uma montanha na costa de Israel com vista para o Mar Mediterrâneo. A grande cidade israelita de HAIFA localiza-se parcialmente sobre este monte O mundo Antigo: Montanhas, mares, rios e desertos Monte Hermon O Monte Hérmon (em hebraico: , transl. Har Hermon, “montanha sagrada”; em língua árabe: Djabal el-Sheikh, “montanha do xeque”, ou “montanha nevada”) é uma montanha localizada na porção terminal sul da cordilheira do Antilíbano, na fronteira Líbano-Síria. Com 2814 metros de altitude, o seu pico está quase sempre coberto de neve, enquanto as terras ao redor queimam pelo sol de verão. O mundo Antigo: Montanhas, mares, rios e desertos Monte Hermon O Monte Hermon está localizado no extremo norte de Israel, ao norte de Dan e leste de Tiro. É um dos pontos mais altos da região. Também é chamado de 'monte grisalho' por ser constantemente coberto de neve, o orvalho que desce sobre suas alturas está em contraste permanente com a aridez das áreas circundantes. Rega toda a terra, alimentando córregos e rios, inclusive o Rio Jordão, principal fonte de água na região. Esse banho de orvalho torna a região fértil e cercada por carvalhos, pinheiros e vinhas abundantes. O mundo Antigo: Montanhas, mares, rios e desertos Monte Gileade Na Bíblia, "Gileade" significa o "monte de testemunho" ou "monte de testemunha", (Gênesis 31:21), uma região montanhosa a leste do rio Jordão, situado no Reino da Jordânia. Também é referido pelo nome aramaico Jegar-Saaduta, que carrega o mesmo significado que o hebraico (Gênesis 31:47). Devido a sua característica montanhosa é chamada de "o monte de Gileade" (Gênesis 31:25). É também chamada de "a terra de Gileade" (Números 32:1), e às vezes simplesmente de "Gileade" (Salmos 60:7, Gênesis 37:25). Como um todo, incluiu os territórios da tribo de Gade, Rúben e a metade oriental de Manassés (Deuteronômio 3:13; Números 32:40). Foi delimitada a norte por Basã e ao sul por Moabe e Amom (Gênesis 31:21; Deuteronômio 3:12-17). O mundo Antigo: Montanhas, mares, rios e desertos Monte Tabor Monte Tabor é uma alta colina da Galileia, na secção leste do vale de Jizreel, 17 km a oeste do Mar da Galileia. O topo tem 575 metros acima do nível do mar. Muitos acreditam que foi no topo deste monte que, segundo os Evangelhos do Novo Testamento da Bíblia, teria ocorrido a transfiguração de Jesus Cristo O mundo Antigo: Montanhas, mares, rios e desertos Monte das Oliveiras O Monte das Oliveiras é um monte situado a leste da Cidade Antiga de Jerusalém, em Israel, pertencente a uma cadeia de colinas com três picos, dispostos de norte a sul, dos quais o mais alto, at-Tur, se eleva a 818 metros. Recebe seu nome pelas oliveiras que cobriam, antigamente, suas encostas. O Monte das Oliveiras é sagrado para judeus, cristãos e muçulmanos, e muitas tradições estão associadas a ele. Segundo a Bíblia, por exemplo, Jesus teria transmitido ali alguns de seus ensinamentos (Atos 1:12). No Monte das Oliveiras está situado o jardim do Getsêmani. O mundo Antigo: Montanhas, mares, rios e desertos Monte Sião Localizado na parte Leste de Jerusalém, o monte Sião ergue-se ali soberano e altivo. Com aproximadamente 800 metros de altitude, ao nível do Mediterrâneo, é a mais alta montanha da cidade Santa. Designa-o desta forma o profeta Joel: "E vós sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus, que habito em Sião, o monte da minha santidade; e Jerusalém será santidade; estranhos não passarão mais por ela" (Jl 3.17). O Monte Sião era habitado pelos Jebuseus e Davi os expulsou de lá.. A partir de então, aquela singular elevação passou a ser a capital do Reino de Israel. Em virtude de sua posição privilegiada, era uma fortaleza natural para a cidade de Jerusalém. O mundo Antigo: Montanhas, mares, rios e desertos Rio Tigre O rio Tigre ou Tígris é o mais oriental dos dois grandes cursos de água que delineiam a Mesopotâmia, junto com o Eufrates, que corre desde as montanhas de Anatólia através do Iraque. De fato, o nome "Mesopotâmia" significa terra entre os rios. O Tigre tem 1 900 km de extensão. Nasce nos montes Tauro da Turquia oriental e corre geralmente para sudeste até unir-se ao rio Eufrates, próximo a Al Qurna no sul do Iraque. Os dois rios formam o canal de Xatalárabe, que desemboca no golfo Pérsico. Neste rio desembocam muitos afluentes, como o Diala e o Zab. O mundo Antigo: Montanhas, mares, rios e desertos Rio Eufrates O rio Eufrates, é o mais longo e um dos mais historicamente importantes rios da ÁsiaOcidental. Juntamente com o Tigre, é um dos dois rios que definem a Mesopotâmia. Originário no leste da Turquia, o Eufrates flui através da Síria e do Iraque para se unir ao Tigre no Xatalárabe, que desemboca no golfo Pérsico. O Eufrates é o rio mais longo da Ásia Ocidental com perto de 3.00km. O mundo Antigo: Montanhas, mares, rios e desertos Rio Nilo O rio Nilo é um dos maiores rios do mundo, com cerca de 6.650 km de extensão. Localiza-se na porção nordeste do continente africano. Sua nascente é o rio Kagera, em Burundi, que desemboca no lago Vitória, em Uganda. Do lago Vitória, o Nilo segue por Uganda, Sudão do Sul e Sudão. Recebe o nome de Nilo Branco ao sair do Sudão do Sul, e na cidade de Cartum (capital do Sudão) se une ao Nilo Azul, depois recebe o rio Atbara. Então o Nilo prossegue até o Cairo, no Egito, onde forma o Delta do Nilo, que deságua no Mar Mediterrâneo. O mundo Antigo: Montanhas, mares, rios e desertos Rio Jordão O rio Jordão é um curso de água de grande importância religiosa que se situa em Israel, formando o talvegue do Vale do Jordão, a fronteira natural entre Israel e a Jordânia. Jordão significa aquele que desce ou também lugar onde se desce (bebedouro). O rio desagua no mar Morto. As suas margens, são muito aproveitadas para agricultura, tanto do lado de Israel como do lado da Jordânia. O mundo Antigo: Montanhas, mares, rios e desertos Rio Jordão Nasce na encosta do monte Hérmon, atravessa os lago Hulé e segue depois até ao mar da Galileia, para desaguar no mar Morto. O rio tem profundidade máxima de 5,20 metros e largura máxima de 18,30 metros. Na maior parte de seu curso o rio se encontra abaixo do nível do mar, chegando a 390 metros abaixo deste nível ao desembocar no Mar Morto. O mundo Antigo: Montanhas, mares, rios e desertos Mar Grande/Mediterrâneo Também chamado de Mar Ocidental Dt. 11:24;34:2, e o Grande Mar Js. 1:4; 9:1; Dn. 7:2.O único grande mar conhecido dos hebreus já que os grandes oceanos dos nossos dias lhes eram desconhecidos. Torna-se importante na história bíblica devido o seu significado dentro do quadro profético da Bíblia. O mundo Antigo: Montanhas, mares, rios e desertos Mar Negro Antigamente o Mar Asquenaz cuja parte do sul banha a Ásia menor, e realmente pertence a geografia do Velho Testamento. Situa-se atualmente ao sul da Rússia européia e ao norte da Turquia. Nos dias do mundo antigo "as ilhas das nações das suas terras..." Gn. 10:15 e muitas vezes simplesmente, "as ilhas..." Sl. 72:10; 97:1; Is. 42:4,10 Sf. 2:11, ficavam ao lado Ocidental do Mar Negro. O mundo Antigo: Montanhas, mares, rios e desertos Mar Morto Chamado também de Mar de Arabá, Mar de Campina do Jordão e Mar Salgado (Gn, 13:10; 14:3; Is. 3:16; 15:2). Fica dentro da terra da Palestina, ao sul e ao norte do braço oriental do Mar Vermelho. Até hoje as suas águas tem fama devido aos ricos depósitos de fosfatos que produzem uma salinidade fora do comum. Aliás, tal condição faz da região uma das mais ricas do mundo atual. As cidades de Sodoma e Gomorra se situavam ao lado oriental do Mar Morto. Gn. 13:10. O mundo Antigo: Montanhas, mares, rios e desertos Mar vermelho Situado ao sudeste do mundo antigo. Conserva seu nome até o dia de hoje. Apenas dois braços superiores que formavam a Península do Sinai é que pertencem ao mundo Bíblico. Ex. 13:18; 14:26-31; I Reis 9:26; At. 7:36; Heb. 11:29. Não sabe ao certo a origem do nome, mas, não tem a ver com a coloração da água. O mundo Antigo: Montanhas, mares, rios e desertos Mar da Galiléia O mar da Galileia, também conhecido como mar de Tiberíades ou lago de Genesaré é um extenso lago de água doce localizado no Distrito Norte de Israel. É o maior lago do país e tem comprimento máximo de cerca de 19 quilômetros e largura máxima de cerca de 13 km, sendo que sua área total abrange 166,7 km² O mundo Antigo: Montanhas, mares, rios e desertos Deserto do Sinai O deserto do Sinai, que abrange toda a parte sul da península, incluindo o monte Sinai, bem como a parte oriental da mesma até o fundo do golfo de Acaba. Desertos extra-palestínicos Oeste O mundo Antigo: Montanhas, mares, rios e desertos Aula 4 Cronograma Atualizado 11/nov - Aula Hoje 18/nov - Início Segunda Parte 23/nov - Prova 25/nov - Aula Segunda Parte 02/dez - Aula Segunda Parte 09/dez - Aula Segunda Parte 14/dez - Trabalho em Casa 16/dez - Data entrega trabalhos e "Finais" A palestina é uma faixa de terra situada entre a Síria ao norte, o Egito a sudoeste e a península do Sinai ao sul, o rio Jordão a leste e o Mar Mediterrâneo a oeste. É uma área pequena de 26.390 km2, sendo menor que o estado das Alagoas. Essa faixa de terra, insignificante se comparada aos grandes impérios da época, foi a terra que Deus escolheu para nela colocar o povo que ia formar a partir de Abraão. Palestina Canaã É o nome mais antigo, do tempo dos Patriarcas. O nome deriva do neto de Noé, filho de Cão, chamado Canaã (Gn 10: 6; 15-18), e foi dado à terra para designá-la como terra habitada pelo povo de Canaã. A entretanto, autores que atribuem a palavra “canaã” o sentido de “habitantes de terras baixas”. Palestina: Nomes da palestina Palestina: Nomes da palestina Palestina É uma adaptação da palavra “filistéia” que significa “terra dos filisteus” que haviam desempenhado um papel muito importante na história hebraica, pelo que os escritores gregos e latinos, aplicaram a todo o território. Palestina: Nomes da palestina Terra da Promessa Esse nome foi dado ao pais por causa da promessa que Deus fez a Abraão quando mandou que saísse de Ur dos Caldeus, sua terra natal, e depois de Harã, promessa posteriormente reiterada várias vezes de que lhe daria a terra de sua peregrinação. Palestina: Nomes da palestina Terra de Israel Ocorre várias vezes no Antigo Testamento para designar a terra pertencente aos filhos de Israel (Jacó) que formaram 12 tribos. Quando o reino se dividiu esse nome ficou sendo aplicado somente a terra ocupada pelas dez tribos de Israel. Terra de Judá Nome do território que ficou pertencendo as duas tribos que formaram o reino do sul, após a divisão, Judá e Benjamim Palestina: viagem dos patriarcas Egito Vivendo no Egito. A família de Jacó passa a viver no Egito, onde permanecem por 400 anos. Conforme os anos passam, eles se tornam numerosos e passam a preocupar os egípcios que tratam então de torná-los escravos. Depois de uma longa escravidão, Deus então levanta Moisés como libertador do seu povo Egito: Moisés foge do Egito Moisés Foge Antes de libertar seu povo, Moisés foge do Egito e passa a viver como pastor de ovelhas junto com Jetro e sua família, nas terras de Midian, onde hoje seria a Arábia Saudita. 1-Ramessés Israel foi tirado do Egito (Êx. 12; Núm. 33:5). 2-Sucote Depois que os Hebreus partiram deste primeiro local de acampamento, o Senhor os guiou por meio de uma nuvem durante o dia e de uma coluna de fogo à noite (Êx. 13:20–22). 3-Pi-Hairote Israel atravessou o Mar Vermelho (Êx. 14; Núm. 33:8). ÊXODO: Caminho do ÊXODO 4-Mara O Senhor curou as águas de Mara (Êx. 15:23–26). 5-Elim Israel acampou junto a 12 fontes de água (Êx. 15:27). 6-Deserto de Sim O Senhor enviou maná e codornizes para alimentar Israel (Êx. 16). 7-Refidim Israel lutou contra Amaleque (Êx. 17:8–16). ÊXODO: Caminho do ÊXODO 8-Monte Sinai (Monte Horebe) O Senhor revelou os Dez Mandamentos (Êx. 19–20). 9-Deserto do Sinai: Israel construiu o tabernáculo (Êx. 25–30). 10-Acampamentos do Deserto Setenta anciãos foram chamados para ajudar Moisés a governar o povo (Núm. 11:16–17). 11-Eziom-Geber Israel atravessou em paz as terras de Esaú e de Amom (Deut. 2). ÊXODO: Caminho do ÊXODO 12-Cades-Barneia Moisés enviou espias à terra prometida; Israel rebelou-se e não pôde entrar na terra; Cades serviu como o principal acampamento de Israel por muitos anos (Núm. 13:1–3, 17–33; 14; 32:8; Deut. 2:14). 13-Deserto Oriental Israel evitouentrar em conflito com Edom e Moabe (Núm. 20:14–21; 22–24). 14-Ribeiro de Arnom Israel destruiu os amorreus que lutaram contra eles (Deut. 2:24–37). ÊXODO: Caminho do ÊXODO 15-Monte Nebo Moisés viu a terra prometida (Deut. 34:1–4). Moisés proferiu seus três últimos discursos (Deut. 1–32). 16-Planícies de Moabe O Senhor disse a Israel que dividisse a terra e desapossasse os habitantes (Núm. 33:50–56). ÊXODO: Caminho do ÊXODO 17-Rio Jordão Israel atravessou o rio Jordão em terra seca. Próximo a Gilgal, algumas pedras do leito do rio Jordão foram colocadas como monumento alusivo à divisão das águas do rio (Jos. 3:1–5:1). 18-Jericó Os filhos de Israel tomaram e destruíram a cidade (Jos. 6). ÊXODO: Caminho do ÊXODO Passado 400 anos depois que Jacó e seus filhos saíram da palestina (Canaã) agora ao voltar, muito mais numerosos, Israel vai precisar tomar posse desta terra, tirando os atuais habitantes desta região. Quais seria os povos que habitavam a palestina no tempo da conquista? A Palestina: Povos Edom ou Edonitas Foi um país da Transjordânia na Idade do Ferro. Fazia fronteiras com Moabe a nordeste, Arava a oeste e o deserto da Arábia a sul e leste. Edom é o nome que foi dado a Esaú, o primogênito de Isaque, que vendeu seu direito de primogenitura a seu irmão Jacó por um prato de sopa, cuja cor vermelha deu seu nome - "Adom". O país que mais tarde Esaú e seus descendentes habitaram se chamava "o campo de Edom" ou "a terra de Edom ou Idumaea ou Idumea. Pensa-se que o nome, à parte de sua etimologia bíblica, tenha se originado do arenito avermelhado típico da região. A Palestina: Povos Moabe ou Moabitas Os moabitas foram um povo nômade que se estabeleceu a leste do Mar Morto por volta do século XIII a.C., na região que mais tarde seria chamada de Moabe. Eram aparentados com os hebreus, com os quais tiveram vários conflitos. Segundo a Biblia (Gênesis 19.30-38), deu-se origem o povo moabita através de um incesto, promovido pela filha mais velha de Ló, sobrinho de Abraão. Elas embebedaram o pai e as conceberam cada uma, um filho do próprio pai. A mais velha gerou Moabe, patriarca do povo moabita e a mais nova gerou Ben-Ami, patriarca do povo de Amom, os amonitas. A Palestina: Povos Moradores das Montanhas de Seir Monte Seir formava a fronteira sul-leste de Edom e Judá, e também pode repercutir a antiga e histórica fronteira do Egito e Canaã. Ele foi a região montanhosa repartida aos descendentes de Esaú, os Edomitas. O Monte Seir é especificamente observado como o lugar em que Esaú construiu sua casa (Gênesis 36:8; Josué 24:4), e onde os israelitas teriam rodeado antes de entrarem na Terra Prometida (Deuteronômio 2:1). Ele foi nomeado para Seir, o horeu, cujos filhos habitavam a terra (Gênesis 36:20). Os filhos de Esaú lutaram contra os horeus e os destruíram (Deuteronômio 2:12). O Monte Seir também é citado no livro de Ezequiel 35:10 ("Uma Profecia Contra Edom"). A Palestina: Povos Amorreus Amori , significa "orgulhoso”, foi um dos filhos de Canaã, filho de Cam e, posteriormente, filho de Noé. Seus descendentes, habitantes das terras altas, ou montanheses, foram conhecidos como amoritas, mas são inúmeras vezes referidos como Amorreus, pois são encontradas inscrições assírias e egípcias chamando-os de Amurra ou Amurri. Eles foram conquistar a Babilônia, subsequentemente produzindo um dos mais famosos reis do mundo antigo, Hammui, cujo próprio nome contém a designação Amarru. A Palestina: Povos Amom ou Amonitas Os amonitas, também conhecidos como Amom ou filhos de Amom, foram uma antiga nação que, de acordo com o Antigo Testamento e outras fontes, ocuparam uma área ao leste do Rio Jordão, de Gileade e do mar morto, na atual Jordânia. A cidade principal do país foi Rabá, ou Rabá Amom, localidade da moderna cidade de Amã, capital da Jordânia. Milcom e Moloque (que podem ser o mesmo), são citados na Bíblia como os deuses de Amom. Assim como os Moabotas, são frutos de uma relação incestuosa entre Ló e suas filhas! A Palestina: Povos Heveus Hivi significa "vilarejo”, foi um dos filhos de Canaã, filho de Cam . Seus descendentes foram conhecidos como heveus. Gênesis 15:18-21 não lista os heveus como sendo a terra que foi prometida aos descendentes de Abraão. No entanto, cerca de 100 anos mais tarde, Gênesis 36:2 menciona que uma das esposas de Esaú foi "Oolibama, filha de Aná, que é filha de Zibeão, o heveu"; que também é descrita como "das filhas de Canaã". A referência a "as filhas de Canaã" é considerada para se relacionar com a sua descendência da antepassada Canaã e para ser uma referência a uma distinção cultural ou afiliação tribal, mais do que uma referência à área geográfica de Canaã. A Palestina: Povos Girgaseus Gergashi significa "vivendo em solo arenoso“, foi um dos filhos de Canaã, filho de Cam e, posteriormente, filho de Noé. Seus descendentes foram conhecidos como girgaseus e viveram ao leste do rio Jordão e do mar da Galileia, e foram uma das tribos cananitas na terra de Canaã, que, posteriormente viria se tornar o reino de Israel, com Josué liderando os israelitas A Palestina: Povos Ferezeus ou Perezeus Os Ferezeus ou Perizeus grupo de pessoas mencionado diversas vezes na bíblia como tendo habitado em Canaã antes da chegada dos Judeus. De acordo com o Livro de Josué, os perizeus estavam localizados na região montanhosa de Judá e Efraim. Suas origens, bem como origens raciais são desconhecidas. É possível que seu nome tivesse uma aplicação generalizada: ou seja, ele se referia àqueles que viviam em aldeias (ao contrário de serem nômades), ou se referia àqueles cujas origens eram desconhecidas. Ou perizeus pode se referir a uma amálgama de vários povos. A Palestina: Povos Hititas Os hititas são mencionados na Bíblia em diversas passagens, sempre com a denominação heteus. São listados no livro de Gênesis 10,15 (a tabela das nações) como a segunda das doze nações cananeias, descendentes de Hete ,eles são mencionados várias vezes como vivendo em ou próximo a Canaã, desde o tempo de Abraão (estimado entre 2 000 a.C. e 1 500 a.C.) até o tempo de Esdras após o retorno do cativeiro babilônico (cerca de 450 a.C.). Hete é descrito em Gênesis como sendo um dos filhos de Canaã, filho de Cam, filho de Noé. São descritos geralmente como pessoas que viveram entre os Israelitas mas que tinham seus próprios reis e território, e eram suficientemente poderosos para pôr um exército sírio em fuga segundo o registro bíblico. Urias, marido de Betsabá, era hitita segundo a Bíblia. A Palestina: Povos Jebuseus Os jebuseus foram, de acordo com a Bíblia hebraica, uma tribo cananeia que viviam em Jerusalém (cidade que haviam fundado) antes da sua ocupação pelo rei Davi. O Livro dos Reis afirma que Jerusalém era conhecida como Jebus antes da ocasião. De acordo com certas cronologias bíblicas, a cidade foi reconquistada por Davi em 1003. Devido à vantagem militar que possuíam e à segurança garantida pelas muralhas da cidade, também conhecida por fortaleza de Sião, os jebuseus não foram expulsos durante a conquista de Canaã pelos israelitas, tornando-se então um território neutro na fronteira entre as tribos de Benjamim e de Judá. A Palestina: Povos Amalequitas Amaleque é uma figura da Bíblia e da Torá que, de acordo com estes livros , foi o filho de Elifaz e da concubina Timna e neto de Esaú e Adah (Gn 36:12; 1Cr 1:36). Esaú, filho de Isaque e Neto de Abraão, era irmão de Jacó, patriarca dos hebreus. Amaleque foi chefe de uma tribo Idomeia (Gn 36:16). A sua mãe era horita, uma tribo de cujo território os descendentes de Esaú se apoderaram. Acredita-se que o povo amalequita descendia de Amaleque. A Palestina: Povos Filisteus Os filisteus foram um povo que ocupou a costa sudoeste de Canaã, com seu território nomeado como Filístia em contextos posteriores. Teoriza-se que eles se originaram entre os "povos do mar”. A arqueologia moderna também sugeriu os primeiros laços culturais com a Grécia. Apesar de eles terem adotado a línguae a cultura local cananéia antes de deixar quaisquer textos escritos (e posteriormente adotarem a língua Aramaica), uma origem indo-europeia tem sido sugerida para um grande número de palavras filisteias conhecidas que sobreviveram como estrangeirismos em hebraico. Segundo estudiosos, os filisteus derrotaram os israelitas porque sabiam fazer o aço, enquanto os israelitas ainda estavam na era do bronze. A Palestina: Povos A Palestina foi repartida por Josué entre as tribos de forma desigual. Haviam territórios do que outros, e também melhores. Nove tribos e meia ficaram entre o Jordão e o Mediterrâneo, a Palestina Ocidental e duas tribos e meia, ficaram nas terras conquistadas além do Jordão. O mandamento era de conquistar as terras, porém houve negligência neste sentido. Josué exortou para isto, mas o povo não ouviu. Acabou havendo muitos casos de miscigenação entre os hebreus e os cananeus. A Palestina: divisão das tribos por josué Sob o reinado de Salomão, de aproximadamente 970 a.C a 931 a.C., houve uma grande expansão do reino. Quando Salomão morre em 931 a.C. seu filho Roboão quer aumentar o jugo imposto por seu pai: taxas e trabalhos para suprir a mesa do rei, a corte e o exército às tribos, através dos seus prefeitos ou intendentes cf. 1 Rs 4,21-28. As dez tribos do Norte sob a liderança de Jeroboão se rebelam contra isso e se unem constituindo um novo reinado – o do Norte, com a denominação de Israel. No Sul ficam apenas duas tribos apoiando o filho de Salomão, Roboão, a de Benjamim e a de Judá, constituindo o Reino do Sul sob a denominação de Judá. A divisão do reino A divisão do reino As características geográficas do mundo dos tempos de Jesus foram totalmente favoráveis a pregação do evangelho: Paz Romana; Inexistência de Fronteiras Uma língua comum; Moral Decadente; Sinagogas no mundo todo; Filosofia a religiões que não ofereciam esperança; Redes de estradas construídas pelo Império Romano somavam mais de 80 mil km. O mundo no tempo de jesus A divisão política da Palestina nos tempos de Jesus era muito simples. Basicamente são três províncias do lado oeste do Jordão e duas províncias do lado leste. Lado Oeste do Jordão: Judéia Samaria Galiléia Lado Leste do Jordão Decápolis Peréira O mundo no tempo de jesus Lado Oeste do Jordão Judéia Era a maior província, compreendendo terras que nos tempos antigos pertenciam a tribos de Judá, Simeão, Dã e Benjamim. Excetuando-se as regiões de Belém, Betânia, Hebrom, e alguns declives ferteis, a paisagem é monótona, com ar de solidão e rudeza. Essa província tinha quatro portos no mediterrâneo, do norte para o sul: Jope, Azoto, Escalon e Gaza. O mundo no tempo de jesus Lado Oeste do Jordão Judéia - Povo Era habitada por Judeus “puro sangue”, sem miscigenação de raças. Havia contudo uma classe superior, helenizada de um lado e constituída de outro por sacerdotes de outro. Havia um zelo nacionalista por parte da sua população. Eram apegados a lei a aos costumes. O mundo no tempo de jesus Lado Oeste do Jordão: Samaria Situada no centro, entre a Judéia e a cordilheira do Carmelo. Possuía férteis planícies que davam grande produção de cereais e frutas. Nos dias de Jesus os habitantes de Samaria, tinha hostilidade para com os Judeus, obrigando viajantes que vinham da Galiléia dar uma volta pelas terras além Jordão, passando por Betânia. O mundo no tempo de jesus Lado Oeste do Jordão: Samaria - Povo Sua população era miscigenada, formada por Israelitas do Reino do Norte e outros habitantes trazidos pelos Assírios. Esses estrangeiros trazem para Samaria seus ídolos e seus costumes, formando uma nova cultura. Havia entre Judeus e Samaritanos uma grane hostilidade. O mundo no tempo de jesus Lado Oeste do Jordão Galiléia Situada ao norte da parte ocidental, limita-se ao sul pela Samaria e ao norte pelo Monte Líbano, ao leste pelo Mar da Galiléia e a oeste pelo Mar Mediterrâneo e a Fenícia. Era possuidora de terras férteis que possuíam fama por suas belezas. Foi o local da infância de Jesus e do início do seu ministério. Possuía rotas importantes do império e sua agricultura, pesca e comercio eram prósperos. O mundo no tempo de jesus Lado Oeste do Jordão Galiléia - Povo Durante muito tempo foi formada por estrangeiros, mas com o retorno dos Judeus do cativeiro Babilônico, acabou sendo ocupada por Judeus. Foi o lugar do início do ministério de Jesus e também a terra dos primeiros discípulos O mundo no tempo de jesus Lado Leste do Jordão Decápolis Vasto território situado ao sul do Mar da Galiléia, estendendo-se para leste. Em 200 aC. Os gregos dominaram algumas cidades a leste do Jordão. Mais tarde, em 63 aC. Pompeu separou mais algumas cidades e as vinculou ao governo da Síria, sob seu domínio. No ano I da era cristã, essas cidades formavam uma liga de dez cidades visando o comercio e a defesa mútua. Muitos de seus habitantes se juntaram a multidão que seguia a Cristo. Aqui Jesus libertou um endemonhiado, e a grane quantidade de porcos, sugere que era habitada por gentios. O mundo no tempo de jesus Lado Leste do Jordão Decápolis - Povo Habitada principalmente por gregos na parte sul e por gentios de diversas nacionalidades na parte norte O mundo no tempo de jesus Lado Leste do Jordão: Peréia: Faixa de terra ao longo do Jordão, começando pouco ao sul da cidade de Pela, de Decápolis e indo até o Ribeiro de Arnon, que desemboca no Mar Morto. Ao leste, confunde-se com o deserto com o deserto arábico. Tinha poucos habitantes e não teve papel fundamental no ministério de Jesus, sendo citada apenas como rota de passagem para a Judéia. O mundo no tempo de jesus Lado Leste do Jordão: Peréia/Povo: Como na Judéia, seus habitantes eram quase puramente judeus, embora alguns gregos tenham se estabelecido em suas terras O mundo no tempo de jesus
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