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Apresentação sobre influenza

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Curso: Bacharel em Enfermagem
Disciplina: Risco Biológico
Docente: Karla 
Discentes: Aryana
	 Cristiano
	 Henia
	 Kamila
	 Maria Aparecida
	 Naiara
	 Rosimeire
INFLUENZA
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Conceito
A influenza, comumente conhecida como gripe, é uma doença viral aguda do sistema respiratório, de elevada transmissibilidade e distribuição global. Um indivíduo pode contraí-la várias vezes ao longo da vida e, em geral tem evolução autolimitada
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Definição
Influenza sazonal:
Classicamente, o quadro clínico da influenza sazonal tem início abrupto, com febre ≥38°C, tosse seca, dor de garganta, mialgia, dor de cabeça e prostração, com evolução autolimitada, de poucos dias. 
Sua principal complicação são as pneumonias, responsáveis por um grande número de internações hospitalares no país.
No Brasil, o padrão de sazonalidade varia entre as diversas regiões, sendo mais marcado naquelas que têm estações climáticas bem definidas
A influenza sazonal pode manifestar-se por meio de surtos anuais de magnitude, gravidade e extensão variáveis. É também frequentemente confundida com outras viroses respiratórias, por isso o diagnóstico para confirmação geralmente é feito mediante exame laboratorial específico.
Influenza Pandêmica:
Os vírus da influenza A e B possuem vários subtipos que sofrem contínuas mutações, surgindo novas cepas. 
Em geral, as novas cepas que passam a infectar humanos apresentam diferentes graus de distinção em relação àquelas até então circulantes, devido ao referido processo de mutação, possivelmente por meio da recombinação de genes entre cepas que infectam diferentes espécies animais.
Quando isso acontece, o risco de produção de epidemias ou pandemias é muito elevado, em virtude da suscetibilidade das populações aos novos subtipos.
Em abril de 2009, foi decretada pandemia provocada pelo novo vírus da Influenza A(H1N1)2009 pandêmica, que está circulando em mais de 170 países, o que colocou em alerta a Saúde Pública mundial.
Influenza A(H1N1)
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Conceito
A gripe H1N1, ou influenza A, é provocada pelo vírus H1N1 da influenza do tipo A. Ele é resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus humano da gripe, do vírus da gripe aviária e do vírus da gripe suína, que infectaram porcos simultaneamente.
Agente etiológico
A doença é causada pelos vírus Influenza, pertencente à família Orthomyxoviridae, com genoma RNA de hélice única. Existem 3 tipos de vírus influenza: A, B e C.
 O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.
Agente etiológico
Os vírus influenza A são ainda classificados em subtipos de acordo com as proteínas de superfície, hemaglutinina (HA ou H) e neuraminidase (NA ou N). 
A proteína H está associada ao reconhecimento e infecção das células do trato respiratório, onde o vírus se multiplica; enquanto a proteína N está envolvida na liberação das partículas virais da superfície das células infectadas. 
Agente etiológico
Dentre os subtipos de vírus influenza A, os subtipos A(H1N1) e A(H3N2) circulam atualmente em humanos. Alguns vírus influenza A de origem aviária também podem infectar humanos causando doença grave, como no caso do A(H5N1) e A(H7N9).
O vírus influenza C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possui impacto na saúde pública e não está relacionado com epidemias.
Reservatório
Os vírus da influenza A estão presentes na natureza em diversas espécies, incluindo humanos, aves, suínos, cavalos, focas e baleias.
Os vírus influenza B e C têm como reservatório somente seres humanos.
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Histórico da influenza A(H1N1)
Durante o século passado, ocorreram importantes pandemias de Influenza: 
“Gripe Espanhola” de 1918 a 1920;
“Gripe asiática” entre 1957 a 1960 
A gripe de “Hong Kong”, entre 1968 a 1972
Destaca-se ainda uma pandemia de 1977 a 1978, chamada de “Gripe Russa”, que afetou principalmente crianças e adolescentes, 
Recentemente a “Gripe Influenza Pandêmica (H1N1) 2009”, que se propagou rapidamente por vários países.
Transmissão
A transmissão ocorre por meio de pequenas gotículas de aerossol, expelidas pelo indivíduo infectado com o vírus influenza, a pessoas suscetíveis, ao falar, espirrar ou tossir.
Também pode ocorrer transmissão de modo indireto, por meio das mãos, que após contato com superfícies contaminadas por secreções respiratórias de um indivíduo infectado, podem carrear partículas virais diretamente para mucosas oral, nasal e ocular.
Transmissão 
Apesar da transmissão inter-humana ser a mais comum, já foi documentada, para a influenza A(H1N1)2009 pandêmica, a transmissão direta do vírus, entre seres de espécies diferentes, especialmente a partir de aves e suínos para o homem.
Apesar de o vírus da Gripe A (H1N1) humana conter componentes genéticos de suínos, aves e humanos, os produtos da suinocultura brasileira não oferecem risco de disseminação de doenças.
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Período de incubação 
Em geral de 1 a 4 dias. 
Informações da OMS, a partir de dados produzidos por alguns países, indicam que, atualmente, o período de incubação relacionado ao vírus da influenza A (H1N1), pode variar de 1 a 7 dias.
Período de transmissibilidade
O período de transmissibilidade em humanos geralmente se inicia 24 horas antes do início dos sintomas e dura até 5 a 10 dias após o surgimento dos sintomas. Em crianças esse período dura em média 10 dias e em pacientes imunossuprimidos, por mais tempo.
Suscetibilidade e imunidade
Os vírus influenza acometem pessoas de todas as faixas etárias. Nos adultos sadios, a recuperação geralmente é rápida. 
Complicações graves podem ocorrer em indivíduos como idosos e crianças menores de 2 anos, o que pode determinar elevados níveis de morbimortalidade.
A imunidade aos vírus da influenza resulta de infecção natural ou por meio de vacinação anterior com o vírus homólogo.
Sintomas clínicos
Inicia-se com a instalação abrupta de febre alta, em geral acima de38°C
Mialgia
Dor de garganta
Prostração
Cefaleia
Tosse seca
A febre é, sem dúvida, o sintoma mais importante e perdura em torno de 3 dias.
Sintomas
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Complicações
Quadros graves podem ocorrem juntamente com:
Pneumonia
Insuficiência respiratória
Morte
Assim como a gripe comum, a gripe H1N1 pode agravar outras enfermidades crônicas.
Diagnóstico 
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada. As amostras de secreções respiratórias devem ser coletadas preferencialmente no 3° dia após o início dos sintomas e, no máximo, até o 7° dia.
Diagnóstico 
A técnica de diagnóstico preconizada pela OMS para confirmação laboratorial do novo vírus da influenza A(H1N1)2009 pandêmica é o RT-PCR.
Não é recomendada a metodologia de imunofluorescência indireta (IFI) para detecção desse novo subtipo de influenza A(H1N1)2009 pandêmica, no momento atual.
Indicação para a coleta de amostras no indivíduo doente
Diante de um caso suspeito de doença respiratória aguda grave (apresentando ou não fator de risco para complicações), poderão ser coletadas amostras clínicas de:
secreção nasofaringeana – para detecção de vírus influenza;
sangue para hemocultura – para realização de pesquisa de agentes microbianos e avaliação da resistência antimicrobiana;
outras amostras clínicas – serão utilizadas apenas para monitoramento da evolução clínica do paciente e/ou para realização de diagnóstico diferencial, conforme hipóteses elencadas pelo médico do hospital de referência e as evidências geradas pela investigação epidemiológica.
Tratamento
 Os princípios ativos fosfato de oseltamivir e zanamivir, presentes em alguns antigripais (Tamiflu e Relenza) já são utilizados no tratamento da gripe aviária, e têm-se mostrado eficazes contra o vírus H1N1, especialmente se ministrados nas primeiras 48 horas, que se seguemao aparecimento dos sintomas.
Hidratação, boa alimentação e repouso
Aspectos epidemiológicos 
As regiões que acumularam o maior número de casos de SRAG registrados no período foram o Sul, com 53,8% (11.041), e o Sudeste, com 37,0% (7.595). Os estados com maior número de casos confirmados para influenza foram Santa Catarina e Paraná, representando 48,2% (1.936) dos casos de influenza do país, com predomínio de influenza A(H1N1)pdm09, 76,1% e 64,7%, respectivamente (Tabela 2).
Tabela 2 – Distribuição dos casos e óbitos por síndrome respiratória aguda grave, segundo Região/Unidade Federada de residência e vírus identificado. Brasil, 2012
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Medidas de controle
Lavar frequentemente as mãos com bastante água e sabão ou desinfetá-las com produtos à base de álcool;
Jogar fora os lenços descartáveis usados para cobrir a boca e o nariz, ao tossir ou espirrar;
Evitar aglomerações e o contato com pessoas doentes;
Não levar as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo;
Medidas de controle
Não compartilhar copos, talheres ou objetos de uso pessoal;
Suspender, na medida do possível, as viagens para os lugares onde haja casos da doença;
Procurar assistência médica se surgirem sintomas que possam ser confundidos com os da infecção pelo vírus da influenza tipo A;
Utilizar mascara cirúrgica no rosto;
Realizar a vacinação contra a influenza;
Imunização 
A vacina é a melhor estratégia disponível para a prevenção da influenza e suas consequências, proporcionando impacto indireto na diminuição do absenteísmo no trabalho e dos gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias, das internações hospitalares e da mortalidade evitável.
A vacina utilizada no Brasil é constituída por três tipos de cepas dos vírus influenza, sendo dois tipos de vírus de influenza A e um vírus de influenza B. Para conferir proteção adequada, a vacina deve ser administrada a cada ano, já que sua composição também varia anualmente, em função das cepas circulantes.
Indicação para a imunização
Indivíduos com 60 anos ou mais
Grávidas
Crianças de 6 a 24 meses de idade
Profissionais de saúde
Profissionais que viajam muito
Aquaviários
Profissionais da aviação
Profissionais que trabalham com crianças
Pessoas consideradas de maior risco para a doença e suas complicações (portadores de cardiopatias, nefropatias, diabetes mellitus insulinodependente, cirrose hepática, hemoglobulinopatias, DPOC, imunocomprometidos)
Cuidados de enfermagem
Manter o paciente em quarto privativo com vedação na porta e boa ventilação c/ entrada sinalizada com alerta referindo isolamento de Influenza A(H1N1),
Restringir visita (controle de acesso),
Proporcionar terapêutica com hidratação, boa alimentação e repouso,
Administrar medicação conforme prescrição médica,
Disponibilizar e orientar quanto ao uso de máscara cirúrgica para os visitantes
Não circular dentro do hospital usando os EPI; estes devem ser imediatamente removidos após a saída do quarto, enfermaria ou área de isolamento; 
Referências Bibliográficas
O vírus Influenza H1N1 e os trabalhadores da suinocultura: uma revisão. Rev. bras. saúde ocup. vol.35 no.122 São Paulo July/Dec. 2010. Disponível em <www.scielo.com.br> Acesso em 03 de nov. 2014.
Infecção pelo vírus Influenza A (H1N1) de origem suína: como reconhecer, diagnosticar e prevenir. Jornal. Brasileiro de pneumologia. Vol.35 no. 5 São Paulo May 2009. Disponível em <www.scielo.com.br> Acesso em 03 de nov. 2014.
Manifestações da infecção pelo novo vírus influenza A (H1N1) na tomografia computadorizada de tórax. Radiol Bras vol.42 no.6 São Paulo Nov./Dec. 2009. Disponível em <www.scielo.com.br> Acesso em 03 de nov. 2014.
Referências Bibliográficas
Boletim Epidemiológico. Portal sobre Influenza do Ministério da Saúde. Disponível em <http://portal.saude.gov.br> Acesso em 03 de nov. 2014.
Plano de Preparação para o Enfrentamento da Pandemia de Influenza (Nota Técnica – Influenza A(H1N1) / Ministério da Saúde). Disponível em <http://portal.saude.gov.br> Acesso em 03 de nov. 2014.
Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 7. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009.
Ministério da Saúde - Mudanças no manejo clínico de casos suspeitos de infecção pela Influenza A (H1N1). Disponível em <http://portal.saude.gov.br> Acesso em 03 de nov. 2014.
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