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ZOONOSES EM CAPRINOS NA REGIÃO DO SEMIÁRIDO PIAUIENSE UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS – CCA DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E POLÍTICA AGRÍCOLA /CCA CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA DE EXTENSÃO AGROPECUÁRIA DOCENTE: DR. MARUZANETE PEREIRA DE MELO COMPONENTES: Alison Pinheiro Leal Bianka Maria Silva Sales Bruna Stefany de Sousa Gomes Cleiton Martins de Freitas Francisca Andreza de Sousa Brandão Mariane Gabriela de Lima Vasconcelos G R U P O 5 Z O O N O SE S E M C A P R IN O S N A R E G IÃ O D O SE M IÁ R ID O P IA U IE N SE INTRODUÇÃO Criação de ovinos e caprinos: atividade de grande potencial no Nordeste; Ovinocaprinocultura: importante papel socioeconômico; Fonte Alimentar; Rebanho do Nordeste: produção de subsistência e baixa produtividade. Z O O N O SE S E M C A P R IN O S N A R E G IÃ O D O SE M IÁ R ID O P IA U IE N SE Não adoção de controle profilático, pelos produtores familiares; Deficiência nutricional, condição fisiológica e fatores etários do rebanho; Baixo desempenho produtivo. Z O O N O SE S E M C A P R IN O S N A R E G IÃ O D O SE M IÁ R ID O P IA U IE N SE Condições precárias e falta de tecnologia impactam negativamente; A relação saúde/doença do rebanho é determinada por fatores ligados ao manejo; Perdas produtivas estão associadas a erros de ordem sanitária; divulgações cientificas; extensões rurais; trocas de conhecimentos entre a comunidade cientifica (conhecimento através de métodos); agricultores familiares (conhecimento empírico); Se fazem necessárias pesquisas aliadas à extensão que trabalhem com alternativas de produção e técnicas de manejos sanitários adequados e preventivos; É preciso: Promoção de uma agropecuária sustentável. Z O O N O SE S E M C A P R IN O S N A R E G IÃ O D O SE M IÁ R ID O P IA U IE N SE Z O O N O SE S E M C A P R IN O S N A R E G IÃ O D O SE M IÁ R ID O P IA U IE N SE assistência técnica: resolução de problemas técnicos e tecnológicos com o objetivo, apenas, do aumento na produtividade agropecuária, econômico; extensão rural: visão holística que transcende os sistemas produtivos e preocupa-se com a melhoria de vida das pessoas que vivem no campo, sob suas mais diversas dimensões. A extensão de conhecimentos e tecnologias ao campo transita entre duas nomenclaturas, são elas: Z O O N O SE S E M C A P R IN O S N A R E G IÃ O D O SE M IÁ R ID O P IA U IE N SE O Semiárido Piauiense No Piauí exitem diversos fatores que contribuem paraaproliferação de doenças entre caprinos e ovinos; Região do semiárido: clima classificado como Bsh (classificação Köppen); Caracterizado por elevadas temperaturas (médias anuais em tomo de 26°C), fracas amplitudes térmicas anuais e chuvas escassas (médias anuais em torno de 380 e 760 mm). Z O O N O SE S E M C A P R IN O S N A R E G IÃ O D O SE M IÁ R ID O P IA U IE N SE PRINCIPAIS ZOONOSES DE CAPRINOS NO SEMIÁRIDO formação de pápulas, vesículas e pústulas, seguidas de crostas espessas que recobrem uma área elevada na pele. O ectima contagioso é causado por um parapoxvirus da família Poxviridae, de distribuição mundial, que afeta ovinos e caprinos lactentes e pós-desmame. Z O O N O SE S E M C A P R IN O S N A R E G IÃ O D O SE M IÁ R ID O P IA U IE N SE ECTIMA CONTAGIOSO ECTIMA CONTAGIOSO EM HUMANOSECTIMA EM ANIMAIS Z O O N O SE S E M C A P R IN O S N A R E G IÃ O D O SE M IÁ R ID O P IA U IE N SE ECTIMA CONTAGIOSO DIAGNÓSTICO Realizado clinicamente; Identificação do agente; Histopatologia; Cultivo de células. MÉTODOS DE CONTROLE Vacinação de todos os animais após o final da parição; Vacinação imediata: casos de surtos. Z O O N O SE S E M C A P R IN O S N A R E G IÃ O D O SE M IÁ R ID O P IA U IE N SE RAIVA Acomete animais e humanos; O vírus pertence ao gênero Lyssavírus, da família Rhabdoviridae e causa uma encefalite não-supurativa; Transmissão: portador do vírus morde ou contamina com saliva uma ferida recente de um animal sadio; Caprinos: mordida de morcegos hematófagos. Z O O N O SE S E M C A P R IN O S N A R E G IÃ O D O SE M IÁ R ID O P IA U IE N SE RAIVA Sinais de incoordenação nos membros posteriores; Paralisia, decúbito esternal e depois lateral; Movimentos de pedalagem, opistótono, dificuldade na deglutição e salivação espumosa; Morte. Z O O N O SE S E M C A P R IN O S N A R E G IÃ O D O SE M IÁ R ID O P IA U IE N SE RAIVA DIAGNÓSTICO MÉTODOS DE CONTROLE Clínico: suspeita da doença; Laboratorial: amostras obtidas post mortem. Identificação imunoquímica do antígeno viral: testes. Vacinação; Reduzir a população de morcegos em abrigos naturais ou artificiais. Z O O N O SE S E M C A P R IN O S N A R E G IÃ O D O SE M IÁ R ID O P IA U IE N SE LEPTOSPIROSE Doença infecciosa febril aguda, de etiologia bacteriana, causada por espiroquetídeos do gênero Leptospira; Principais reservatórios de leptospiras na natureza: roedores sinantrópicos (que se adaptam a viver junto ao homem); Caprinos: perda de peso, anorexia, letargia, icterícia, hipertermia, abortos, mortalidade superior a 40% em casos agudos. Sorologias; Cultura para isolamento da leptospira; Pesquisas moleculares; Soroaglutinação. Z O O N O SE S E M C A P R IN O S N A R E G IÃ O D O SE M IÁ R ID O P IA U IE N SE LEPTOSPIROSE DIAGNÓSTICO Z O O N O SE S E M C A P R IN O S N A R E G IÃ O D O SE M IÁ R ID O P IA U IE N SE LEPTOSPIROSE MÉTODOS DE CONTROLE Medidas preventivas nos três estágios da cadeia de transmissão: 1) fontes de infecção; 2) vias de transmissão (água, solo e fômites contaminados); 3) suscetíveis. Bloqueio da introdução de animais portadores da bactéria nos rebanhos; Limpeza do ambiente; Vacinação. Z O O N O SE S E M C A P R IN O S N A R E G IÃ O D O SE M IÁ R ID O P IA U IE N SE LEPTOSPIROSE MÉTODOS DE CONTROLE Medidas preventivas nos três estágios da cadeia de transmissão: 1) fontes de infecção; 2) vias de transmissão (água, solo e fômites contaminados); 3) suscetíveis. Bloqueio da introdução de animais portadores da bactéria nos rebanhos; Limpeza do ambiente; Vacinação. ZO O N O S ES E M C A P R IN O S N A R EG IÃ O D O S EM IÁ R ID O P IA U IE N S E Importante zoonose causada por bactérias do gênero Brucella; Abortos. Transmissão entre animais ocorre principalmente através das mucosas da orofaringe, trato respiratório superior, conjuntiva e trato genital; consumo de produtos lácteos feitos a partir de leite cru proveniente de animais infetados, queijo fresco feito com leite que não sofreu tratamento térmico, pasteurização ou fervura. Humanos - risco de contrair a doença: BRUCELOSE Z O O N O SE S E M C A P R IN O S N A R E G IÃ O D O SE M IÁ R ID O P IA U IE N SE BRUCELOSE MÉTODOS DE CONTROLEDIAGNÓSTICO Observar a ocupação, o contacto com animais, e a ingestão de alimentos de risco; Isolamento do agente ou identificação de anticorpos; Hemoculturas; Sorologia. Medidas de higiene e eliminação dos animais infectados ou reagentes. Alojamento individualizado para as cabras terem suas crias. Desmame precoce, para separar os cabritos das mães e do ambiente; Vacinação. Z O O N O SE S E M C A P R IN O S N A R E G IÃ O D O SE M IÁ R ID O P IA U IE N SE LINFADENITE CASEOSA Mal – do – caroço, pseudo-tuberculose; Enfermidade infectocontagiosa de evolução crônica; Zoonose Ocupacional. Causada pelo Corynebacterium pseudotuberculosis; Caracteriza-se pela formação de abscesso de conteúdo purulento de coloração amarelo esverdeado e consistência viscosa,podendo se apresentar clinicamente de duas maneiras: Superficiais – acomete linfonodos palpáveis, acontece mais frequentemente; Viscerais – acomete os linfonodos interno. 1. 2. Z O O N O SE S E M C A P R IN O S N A R E G IÃ O D O SE M IÁ R ID O P IA U IE N SE LINFADENITE CASEOSA MÉTODOS DE CONTROLEDIAGNÓSTICO Diagnostico é baseado no isolamento e identificação do agente e sorologicamente pode se realizar Elisa, teste de hipersensibilidade conhecido como linfadenina. Identificar e remover os animais infectados do rebanho; As instalações, como estábulos, canzis e cercas devem ser construídas para não provocar lesões na pele dos animais; Práticas de manejo: limpeza e desinfecção de baias, estábulos, comedouros, bebedouros e de equipamentos utilizados no manejo dos animais (agulhas, alicates e tatuadores); Z O O N O SE S E M C A P R IN O S N A R E G IÃ O D O SE M IÁ R ID O P IA U IE N SE REFERÊNCIAS FIALHO, REGINA CELIA DE JESUS. AVALIAÇÃO DOS FATORES DE RISCO E PREVALÊNCIA DA LEPTOSPIROSE EM CAPRINOS NA MICRORREGIÃO DO ALTO MÉDIO GURGÉIA NO ESTADO DO PIAUÍ. 2016. NÓBREGA JR, Jandui E. et al. Ectima contagioso em ovinos e caprinos no semi-árido da Paraíba. Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 28, p. 135-139, 2008. PESSEGUEIRO, Pedro; BARATA, Conceição; CORREIA, José. Brucelose–uma revisão sistematizada. Medicina Interna, v. 10, n. 2, p. 91-100, 2003. RIET CORREA, Franklin; SIMÕES, Sara Vilar Dantas; AZEVEDO, Edísio Oliveira de. Principais enfermidades de caprinos e ovinos no Semiárido Brasileiro. In: XV Congreso Latinoamericano de Buiatría/XXXIX Jornadas Uruguayas de Buiatría. Centro Médico Veterinario de Paysandú, 2011.
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