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PSICOLOGIA CRIMINAL E INVESTIGATIVA – O Psicólogo na cena do Crime · LIVROS: Criminal profiling perfil criminal. Profiling criminal Desvio, crime e vitimologia. Profiling vitimologia e ciências forenses. · Teorias do crime: - critério formal: qualquer conduta contra a norma penal, considerando todo ato humano proibido pela lei penal. - fato que comine em pena de reclusão ou detenção; - aspecto material: ação ou omissão que fere o bem jurídico penalmente tutelado (dano causado a alguém ou algo); - determinadas condutas que exponham a perigo qualquer bem jurídico tutelado; - critério analítico: analisa os elementos principais do crime, estudando-o como unitário; · Elementos do crime: - tipicidade: inclui a conduta (atirar em alguém), resultado (pessoa morrer), nexo casual e tipicidade (homicídio); - ilicitude: contrariedade de uma ação praticada por alguém que vai contra ao ordenamento jurídico e leis; - culpabilidade: imputabilidade (responsabilidade) e exigibilidade de uma conduta diversa e consciência da conduta ilícita; - pessoa que age em legítima defesa, não se enquadra da ilicitude; pessoa que age criminosamente em surto psicótico, não se enquadra na culpabilidade; · Psicologia e Criminologia: - psicologia jurídica: forense, penitenciária, policial, investigativa e criminal. - psicologia criminal: estuda as condições psíquicas do criminoso e o modo pelo qual nele se origina e se processa a ação criminosa; - não se foca apenas no crime, mas também à exploração das variáveis preditoras do comportamento criminoso. origem e como “nasce” o comportamento criminoso; - desejos, pensamentos, intenções e reações dos criminosos, de forma a traçar perfis e contribuir na solução de crimes (aspectos emocionais, motivacionais, psicopatológicos); - estuda também as vítimas e intervenientes; - há teorias que defendem que não é o criminoso que faz o crime, mas a combinação de todos os fatores que envolvem, até mesmo características da vítima; - ninguém nasce criminoso, são os fatores biopsicossociais que o fazem assim. - ATÉ QUE PONTO O CRIMINOSO NÃO ERA VÍTIMA TAMBÉM? E O LEVOU A SE TORNAR CRIMINOSO? exemplo: abusadores são comuns que tenham sido abusados também. · Victim Profiling (vitimologia forense, vitimismo e vitimização): - vitimologia forense: estuda a vítima enquanto sujeito passivo de crime e sua participação na dinâmica delativa; - vitimismo: se coloca em posição de vítima sem sê-la X vitimização: fatores que influenciaram para que aquela pessoa se tornasse uma vítima sem culpabiliza lá; exemplo: pessoa foi dormir tarde -> acordou atrasada -> estava com pressa -> atravessou a rua no sinal vermelho -> foi atropelada -> faleceu; - até que ponto a vítima contribuiu para que o crime acontecesse (não que seja responsável); - se o comportamento da vítima estimulou a ação do criminoso; essencial para determinar como o ato de um criminoso pode advir das atitudes do próprio sujeito paciente; - casos de seriais killers tem que entender os perfis das vítimas; - cabe ao psicólogo traçar o perfil e compreender as reações das vítimas perante a infração penal; - vitimologia dedica-se também à aplicação de medidas preventivas e à prestação de assistência às vítimas, visando, assim, à reparação de danos causados pelo delito; · Psicologia Investigativa: Vestígios Comportamentais na cena do Crime - psicologia investigativa: processo de análise criminal que une as competências do investigador criminal e do especialista em comportamento humano; - analisa os motivos e intenções dos criminosos, observando todos os vestígios psicológicos e comportamentais por eles deixados na cena do crime; - relações entre as ações dos ofensores e suas características de personalidade; - a psicologia tem que partir de dados estatísticos de um padrão comportamental; - Canter: entrevistou 100 estupradores que tamparam os rostos das vítimas após o crime -> resultado: 90% sentiram remorso e crime após o crime que resultou nisso; 85% dos criminosos que arrumam os corpos são aqueles que tinham afeição pela vítima (afeição = possível pessoa conhecida); - análises comportamentais que contribuem para a perícia e investigação do crime; - como a psicologia pode contribuir na investigação criminal? - quais aspectos do crime são os salientes? (tipo de arma? a vítima?...) -> vítima que morreu com um machado na cabeça -> tipo de pessoa que tem domínio sob um machado -> lenhador, açougueiro... -> ajuda MUITO na investigação; - onde se deve procurar informações sobre o suspeito? -> crimes que tiveram o mesmo modus operante -> morreram com machado na cabeça; - qual dos suspeitos é o mais provável de ter cometido o crime? - onde é mais provável do criminoso residir? -> padrões geográficos das atividades criminosas geram probabilidades de onde procurar pelo ofensor; -> criminosos mais organizados não cometem seus crimes perto de onde residem; - quais crimes têm alta probabilidade de terem sido cometidos pelo mesmo criminosos? -> “assinaturas” de criminosos; - onde e quando vai o criminoso cometer seu próximo crime e de que forma pode ocorrer? -> prever esses fatores pode impedir os próximos crimes a ocorrerem; - de que forma pode a investigação policial ser melhorada? - como a coleta de dados pode tornar a investigação mais eficiente? - como avaliar as informações disponíveis? -> o psicólogo é capaz de determinar a confiabilidade e validez de informações coletadas; - que sentido pode ser extraído do delito para ajudar a organizar o caso para o julgamento? -> saber o que ou como perguntar no interrogatório no julgamento... · perfilador criminal nas cenas de crime: 1. O QUE ACONTECEU? -> estudar a vitimologia do crime violento; 2. POR QUE ESTE CRIME ESPECÍFICO? POR QUE ESTA VÍTIMA EM PARTICULAR? POR QUE NESTE MOMENTO? POR QUE NESTE LOCAL? POR QUE DESTA FORMA? 3. COMO O CRIME FOI COMETIDO? 4. QUEM? -> análise aprofundada de todas as provas e eliminação de hipóteses; · Criminalística: Vestígios físicos na cena do crime - ciência destinada à observação, interpretação e descrição dos elementos sensíveis na cena do crime; - responsável por demonstrar e explicar o crime e sua dinâmica; - local onde o crime é praticado: local do crime; - exame do local: exame pericial forense para a caracterização do local e recolha dos vestígios do crime, feita por peritos criminais; - vestígios: elementos técnicos presentes, ou não, no local do crime (matéria, corpo, objetos...); modificações físicas ou psíquicas, provocadas por conduta humana; - vestígios que têm ligação com o crime se torna em indícios ou evidências;
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