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Universidade de Brasília Instituto de Física Relatório 02: Movimento retilíneo uniformemente variado e Relação entre trabalho e energia cinética. Grupo: 5 Pedro Antônio Silva de Souza MAT: 202015625 Daniel Ferreira Putini MAT: 202055700 Rafael Marques Elesbão de Araújo MAT: 211064914 28 de Junho de 2022 1 1 Objetivo O experimento tem como objetivo medir os tempos de deslocamento e a velocidade do carrinho deslizando sobre um trilho de ar. E verificar se a variação da energia cinética no sistema é igual ao trabalho realizado pela força externa. 2 Materiais utilizados • Um trilho de 120cm conectado a uma unidade de fluxo de ar; • Um cronômetro digital multifunções com fonte DC 12V; • Um sensor fotoelétrico com suporte fixador; • Uma eletroímã com bornes e haste; • Um fixador de eletroímã com manípulo; • Uma chave liga-desliga; • Um Y de final de curso com roldana raiada; • Um suporte para massas; • Uma massa de ~10g com furo central de diâmetro de 2,5mm; • Uma massa de ~20g com furo central de diâmetro de 2,5mm; • Um pino para carrinho com fixador para eletroímã; • Um carrinho para trilho; • Um pino para carrinho para interrupção de sensor; • Um pino para carrinho com gancho; • Uma balança digital • Um paquímetro. 3 Dados Experimentais • Para determinar o movimento retilíneo uniformemente variado vamos começar medindo a massa do carrinho, do suporte e as massas que serão adicionadas ao suporte. Tabela 1 – Massas utilizadas Massa (g) Erro Instrumental = 0,1g Massa do carrinho = 218,34g Massa do suporte = 8,21g Massa adicional = 29,98g • Com um paquímetro vamos medir o diâmetro do pino para interrupção do senso. Tabela 2 – Diâmetro do pino ∆𝐿 = 0,645𝑚𝑚 2 • Logo após a medição do diâmetro do pino para a interrupção do senso, ligamos o compressor de ar que se encontrava sob a bancada e colocando o carrinho fixado no eletroímã determinamos sua posição inicial (𝑆0) Tabela 3 - Posição inicial 𝑆0 = 25,6𝑐𝑚 • Vamos colocar o sensor numa posição (𝑆 ) a 10,00 cm da posição inicial do carrinho. Colocamos o cronometro na função F2. Desligando a chave do eletroímã liberando o carrinho vamos obter o tempo do deslocamento do carrinho no trilho e aumentando em 10,00 cm. Tabela 4 – Tempo de deslocamento na função F2 𝑆(𝑐𝑚) ∆𝑆(𝑐𝑚) 𝑡1 𝑡2 𝑡3 𝑡4 𝑡5 25,6 10,00 0,376 0,373 0,371 0,372 0,382 25,6 20,00 0,532 0,533 0,537 0,534 0,544 25,6 30,00 0,656 0,657 0,656 0,655 0,658 25,6 40,00 0,756 0,756 0,755 0,756 0,754 25,6 50,00 0,849 0,848 0,845 0,844 0,848 25,6 60,00 0,925 0,924 0,926 0,926 0,927 25,6 70,00 0,999 0,989 0,998 1,001 0,999 25,6 80,00 1,069 1,069 1,070 1,068 1,070 • Em seguida vamos definir o tempo de interrupção do sensor na função F3. Tabela 5 – Tempo da interrupção do sensor na função F3 𝑆(𝑐𝑚) ∆𝑆(𝑐𝑚) ∆𝑡1 ∆𝑡2 ∆𝑡3 ∆𝑡4 ∆𝑡5 25,6 10,00 0,013 0,013 0,013 0,013 0,013 25,6 20,00 0,010 0,009 0,010 0,010 0,010 25,6 30,00 0,008 0,008 0,007 0,008 0,008 25,6 40,00 0,007 0,007 0,007 0,007 0,007 25,6 50,00 0,006 0,006 0,006 0,006 0,006 25,6 60,00 0,006 0,006 0,006 0,005 0,005 25,6 70,00 0,006 0,006 0,006 0,006 0,005 25,6 80,00 0,005 0,005 0,005 0,005 0,005 Tabela 6 – Erros das medidas Erro na medida da posição = 0,5mm Erro na medida do deslocamento = 0,5mm Erro instrumental na medida do tempo = 0,001s 3 4 Análise de dados • Massas utilizadas. Tabela 7 – Massas utilizadas Massa total suspensa = 8,21g Massa do conjunto (carrinho + suspensa) = 256,53g • Vamos calcular o tempo de deslocamento com a melhor estimativa e a incerteza da medição Tabela 8 – Tempo de deslocamento 𝑡 ± ∆𝑡 (𝑠) ∆𝑆 ± ∆(∆𝑆)(𝑚) 0,375 ± 0,004s 0,1 ± 0,0005m 0,536 ± 0,004s 0,2 ± 0,0005m 0,656 ± 0,001s 0,3 ± 0,0005m 0,755 ± 0,001s 0,4 ± 0,0005m 0,847 ± 0,002s 0,5 ± 0,0005m 0,925 ± 0,001s 0,6 ± 0,0005m 0,997 ± 0,004s 0,7 ± 0,0005m 1,070 ± 0,001s 0,8 ± 0,0005m 𝜎 = √ ∑ (𝑡𝑖 − 𝑡𝑚)2 𝑛 𝑖=1 (𝑛 − 1) • Tabela 9 – Velocidade instantânea (𝑉) no final de cada deslocamento (∆𝑆) 𝑆𝑚 ± ∆𝑆(𝑚) ∆𝑡 ± ∆(∆𝑡) 𝑉𝑚 ± ∆𝑉(m/s) 0,1 ± 0,0005m 0,375 ± 0,004s 0,27 ± 0,004(m/s) 0,2 ± 0,0005m 0,536 ± 0,004s 0,373 ± 0,004(m/s) 0,3 ± 0,0005m 0,656 ± 0,001s 0,457 ± 0,004(m/s) 0,4 ± 0,0005m 0,755 ± 0,001s 0,472 ± 0,004(m/s) 0,5 ± 0,0005m 0,847 ± 0,002s 0,6 ± 0,003(m/s) 0,6 ± 0,0005m 0,925 ± 0,001s 0,649 ± 0,002(m/s) 0,7 ± 0,0005m 0,997 ± 0,004s 0,702 ± 0,005(m/s) 0,8 ± 0,0005m 1,070 ± 0,001s 0,748 ± 0,094(m/s) 𝜎 = √ ∑ (𝑡𝑖 − 𝑡𝑚)2 𝑛 𝑖=1 (𝑛 − 1) 4 5 Determinando o Trabalho • Determinando a massa e calculando a melhor estimativa e a incerteza da medição do peso da massa total suspensa usando o valor da aceleração da gravidade. Tabela 10 – Peso com a aceleração gravitacional. Peso (P) = 80,458 ± 9,604𝑁 𝑃𝑚 = 𝑚2 ⋅ 𝑔 ∆𝑃 𝑃𝑚 = ∆𝑚 𝑚2 ⋅ 𝑔 • Determinando e calculando a melhor estimativa e a incerteza do trabalho realizado pela força peso. Tabela 11 – Trabalho (𝑊) em função do deslocamento (∆𝑆). ∆𝑆 ± ∆(∆𝑆) (𝑚) 𝑊𝑚 ± ∆𝑊 (𝐽) 0,1 ± 0,0005 8,046 ± 1,000 0,2 ± 0,0005 16,091 ± 2,001 0,3 ± 0,0005 24,137 ± 2,961 0,4 ± 0,0005 32,183 ± 3,922 0,5 ± 0,0005 40,220 ± 4,842 0,6 ± 0,0005 48,275 ± 5,802 0,7 ± 0,0005 56,320 ± 6,763 0,8 ± 0,0005 64,366 ± 7,723 ∆𝑊 𝑊𝑚 = ∆𝑃 𝑃𝑚 + ∆𝑆 𝑆𝑚 5 • Determinando e calculando a variação da energia cinética do conjunto para cada deslocamento. Tabela 12 - Variação da energia cinética (∆𝐾) em função do deslocamento (∆𝑆). ∆𝑆𝑚 ± ∆(∆𝑆) (𝑚) ∆𝐾 ± ∆(∆𝐾) (𝐽) 0,1 ± 0,0005 9,051 ± 0,271 0,2 ± 0,0005 17,274 ± 0,377 0,3± 0,0005 25,93 ± 0,394 0,4± 0,0005 27,66 ± 0,714 0,5± 0,0005 44,67 ± 0,465 0,6± 0,0005 52,3 ± 0,343 0,7± 0,0005 61,186 ± 0,9 0,8± 0,0005 69,468 ± 1,885 ∆𝐾 = 𝐾 ( ∆𝑀 𝑀 + 2∆𝑉 𝑉𝑚 ) • Analisando se há discrepâncias significativas entre o trabalho realizado pela força peso e a variação da energia cinética. Tabela 13 - Discrepância entre trabalho e energia cinética |𝑊 − ∆𝐾| ∆𝑊 + ∆(∆𝐾) Discrepância 1,005 1,271 Não há discrepância 1,183 2,378 Não há discrepância 1,793 3,355 Não há discrepância 4,523 4,636 Não há discrepância 4,441 5,305 Não há discrepância 4,025 6,145 Não há discrepância 4,866 7,663 Não há discrepância 5,102 9,608 Não há discrepância Haveria discrepância se |𝑊 − ∆𝐾| > ∆𝑊 + ∆(∆𝐾) 6 7 Conclusão O experimento tinha como objetivo determinar o movimento retilíneo uniformemente variado e apos determinar se a variação da energia cinética do sistema é igual ao trabalho exercido pela força externa. Começamos calculando o peso do sistema e realizando o experimento onde consistia em colocar o carrinho encima do trilho com uma unidade de ar, prendendo a corda com o peso na ponta e encostando o carrinho no eletroímã. Usamos a função F2 do cronometro para determinar o tempo do deslocamento do carrinho até o sensor e depois usamos a função F3 para determinar o tempo de interrupção do sensor e assim calcular a velocidade instantânea na determinada posição (tabela 9). Com essas informações passamos a determinar o trabalho e a variação da energia cinética, e a partir dos resultados obtidos no experimento podemos determinar que o trabalho é igual à variação da energia cinética pois a diferença entre os dois é praticamente igual (tabela 13). Universidade de Brasília Relatório 02: 28 de Junho de 2022 1 Objetivo 2 Materiais utilizados 3 Dados Experimentais Logo após a medição do diâmetro do pino para a interrupção do senso, ligamos o compressor de ar que se encontrava sob a bancada e colocando o carrinho fixado no eletroímã determinamos sua posiçãoinicial (,𝑆-0.) Tabela 3 - Posição inicial Vamos colocar o sensor numa posição (𝑆 ) a 10,00 cm da posição inicial do carrinho. Colocamos o cronometro na função F2. Desligando a chave do eletroímã liberando o carrinho vamos obter o tempo do deslocamento do carrinho no trilho e aumentando em ... Tabela 4 – Tempo de deslocamento na função F2 Em seguida vamos definir o tempo de interrupção do sensor na função F3. Tabela 5 – Tempo da interrupção do sensor na função F3 Tabela 6 – Erros das medidas 4 Análise de dados 7 Conclusão O experimento tinha como objetivo determinar o movimento retilíneo uniformemente variado e apos determinar se a variação da energia cinética do sistema é igual ao trabalho exercido pela força externa. Começamos calculando o peso do sistema e realizand...
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