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Matéria Nutrição na Prática Esportiva - Métodos de Cálculos das Necessidades de Energia

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Prévia do material em texto

Métodos de Cálculos das Necessidades de 
Energia
APRESENTAÇÃO
A preocupação dos atletas quanto à alimentação, visando a um melhor desempenho em suas ativ
idades, é bastante comum. Uma oferta adequada de calorias ao dia é fundamental para que o atle
ta possa satisfazer plenamente seus requerimentos, sem falta ou excesso, e atingir seus objetivos 
e melhorar a performance esportiva.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar as recomendações de energia para atletas, ass
im como os principais métodos de cálculos para identificar tais requerimentos e conhecer os nutr
ientes que fornecem energia ao organismo. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar os nutrientes que fornecem energia ao organismo.•
Reconhecer a variação dos requerimentos nutricionais conforme as modalidades esportiva
s.
•
Demonstrar alguns métodos que podem ser utilizados para estimar as necessidades de ener
gia aos atletas.
•
DESAFIO
Você é nutricionista da equipe de natação feminina da cidade de Vale das Princesas, que está se 
preparando para participar de uma competição em 15 dias. Os treinamentos são diários, de segu
nda à sexta-feira, e têm duração de 3 horas.
Baseado nesta situação hipotética, responda:
A) Usando a fórmula da FAO/OMS (1985) e acrescentando a energia para a atividade esportiva 
em MET (para competição), quais seriam as necessidades totais de energia de uma das atletas da 
equipe, que tem 21 anos, 70 kg, 1,78 m, que faz atividades moderadas no dia a dia, além dos trei
namentos?
B) Quanto à distribuição dos macronutrientes, que são os componentes alimentares fornecedores 
de energia, quais seriam as quantidades em gramas de cada um deles, seguindo a distribuição de 
64 % de carboidratos, 11 % de proteínas e 25 % de lipídios, em relação ao VET dessa atleta?
INFOGRÁFICO
No infográfico, você vai ver que as necessidades de energia variam conforme a modalidade do e
sporte, a intensidade e a duração dos treinos e competições. Portanto, conhecer e aplicar método
s pertinentes ao cálculo das demandas energéticas de atletas torna-se fundamental para que os re
querimentos possam ser contemplados e a melhor performance esportiva seja atingida. Confira!
CONTEÚDO DO LIVRO
No trecho do material disponível, a autora destaca de que forma a alimentação diária deve ofere
cer ao organismo, em quantidade e qualidade adequadas, todos os nutrientes necessários para a 
manutenção das funções vitais e das atividades de trabalho, lazer e exercício físico.
Acompanhe o capítulo Métodos de Cálculos das Necessidades de Energia, base teórica desta Un
idade de Aprendizagem.
Boa leitura! 
NUTRIÇÃO NA 
PRÁTICA ESPORTIVA
Sandra Muttoni
Métodos de cálculos das 
necessidades de energia
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Identificar os nutrientes que fornecem energia ao organismo.
 � Reconhecer a variação dos requerimentos nutricionais conforme as 
modalidades esportivas.
 � Demonstrar alguns métodos que podem ser utilizados para estimar 
as necessidades de energia dos atletas.
Introdução
A preocupação dos atletas quanto à alimentação, buscando o melhor de-
sempenho em suas atividades, é bastante comum. Uma oferta adequada 
de calorias ao dia é fundamental para que o atleta satisfaça plenamente 
seus requerimentos, sem falta ou excesso, atinja seus objetivos e melhore 
a performance esportiva. 
Neste texto, você vai estudar as recomendações de energia para 
atletas e os principais métodos de cálculos para identificar tais reque-
rimentos. Além disso, você vai conhecer os nutrientes que fornecem 
energia ao organismo.
Os componentes alimentares fornecedores 
de energia 
Você sabia que a alimentação diária deve oferecer ao organismo todos os 
nutrientes necessários para a manutenção das funções vitais e das atividades 
de trabalho, lazer e exercício físico? Todo o necessário deve ser em quantidade 
e qualidade adequadas. Os alimentos são compostos por macronutrientes e 
micronutrientes, além de fibras e água. Cada um desses compostos desem-
penha funções específicas, as quais, muitas vezes, se complementam. 
Chamamos de caloria a unidade de energia que se refere à capacidade dos 
alimentos em fornecer “calor” ao organismo. Na linguagem mais prática, é a 
representação e a abreviatura de quilocaloria (cal). A energia de que precisa-
mos para viver e realizar nossas atividades é fornecida especificamente pelos 
macronutrientes, que são representados por carboidratos, proteínas e lipídios. 
A Figura 1 mostra as diferentes quantidades necessárias desses elementos.
Figura 1. Os macronutrientes e o fornecimento de calorias. 
Fonte: Wardlaw e Smith (2013, p. 36). 
Carboidratos 
Os carboidratos representam a principal fonte de energia para o organismo, 
sobretudo para as células do cérebro e do sistema nervoso, além das hemácias 
(glóbulos vermelhos do sangue). Os carboidratos também fornecem energia 
para os músculos, de forma constante, com o intuito de manter as atividades 
do dia a dia e para o exercício físico. 
A quantidade de energia fornecida em cada grama de carboidrato é 4 cal. 
Essa energia é prontamente disponibilizada para todas as células do corpo ou 
armazenada sob a forma de glicogênio no fígado e nos músculos. Os alimen-
tos que mais fornecem carboidratos são açúcar de mesa, mel, geleia, frutas, 
Nutrição na prática esportiva2
doces, arroz, batatas, milho, pães, biscoitos, macarrão, mandioca, feijões e 
farináceos em geral. Para ter equilíbrio na qualidade energética proveniente 
dos alimentos, os carboidratos devem oferecer de 45 a 65% da energia total 
necessária ao dia. Muitas pessoas acreditam que os alimentos fonte de car-
boidrato fornecem apenas calorias, sendo os únicos que provocam ganho de 
peso (sobrepeso ou obesidade). Isso não é verdade, pois os alimentos ricos em 
carboidratos também fornecem outros nutrientes/compostos muito benéficos 
para a saúde, como vitaminas, minerais e fibras. 
Na prática esportiva, a alimentação precisa ser composta, em grande parte, 
por alimentos fonte de carboidratos, correspondendo a até 65% do total de 
calorias da alimentação diária (média de 60%). Para otimizar a recuperação 
muscular, o consumo de carboidratos é de 5 a 8 gramas/kg de peso/dia. Em 
atividades de longa duração e/ou treinos intensos, há necessidade de até 10 
gramas/kg de peso/dia para a adequada recuperação do glicogênio muscular 
e/ou o aumento da massa muscular. Para provas longas, os atletas devem 
consumir entre 7 e 8 gramas/kg de peso/dia ou 30 a 60 gramas de carboidrato 
para cada hora de exercício.
Proteínas 
A maioria das estruturas e substâncias do organismo é composta por proteínas, 
totalizando 17% do peso corporal. São essenciais à manutenção e regulação 
do corpo. As seguintes funções corporais dependem das proteínas: 
 � coagulação do sangue; 
 � balanço hídrico; 
 � produção de hormônios e enzimas; 
 � formação e recuperação de tecidos
 � transporte de diversas substâncias na corrente sanguinea. 
A quantidade de energia obtida a partir das proteínas é de 4 cal/grama 
(mesma quantidade de cada grama de carboidrato). As principais fontes 
alimentares de proteína são as carnes em geral e seus derivados, os laticínios 
e ovos (proteínas de alto valor biológico), além dos feijões e das oleaginosas 
(proteínas de baixo valor biológico). Em relação à qualidade da energia prove-
niente da alimentação, as proteínas devem oferecer 10 a 15% das necessidades 
energéticas diárias do indivíduo, e este percentual é fácil de ser atingido. 
O principal papel das proteínas é formar e manter os tecidos corporais 
(função estrutural). Para que isso ocorra, as necessidades calóricas (de energia) 
3Métodos de cálculos das necessidades de energia
do indívíduo precisam ser atingidas de maneira adequada. Caso contrário, 
as proteínas serão desviadas, provocando desequilíbrio no metabolismo e 
podendo desencadear o surgimentode doenças. 
Quanto às modalidades esportivas, os exercícios físicos de força exigem 
maior consumo de proteínas quando comparados aos exercícios de resistência. 
Para os praticantes de atividades de endurance, a ingestão de 1,2 a 1,4 grama 
de proteína por quilo de peso corporal é suficiente para contemplar a demanda 
metabólica. Quando o objetivo é a hipertrofia muscular (modalidade de força), 
atletas ou praticantes teriam suas necessidades atingidas com o consumo entre 
1,6 e 1,7 grama de proteína por quilo de peso corpóreo ao dia, o que pode ser 
contemplado a partir de uma alimentação equilibrada, na maioria das vezes. 
Lipídios
Os lipídios, também conhecidos como gorduras, representam o macronu-
triente que mais oferece calorias ao organismo. Cada grama deste componente 
alimentar fornece 9 cal, representando mais que o dobro da energia oferecida 
em 1 grama de carboidrato ou de proteína. Esse fato exige atenção quanto 
ao consumo, pois a ingestão excessiva de calorias e tem como consequência 
o ganho de peso. Assim como os carboidratos e as proteínas, os lipídios são 
fundamentais para a manutenção da saúde e, de modo geral, devem contribuir 
com 20 a 35% da ingestão total de calorias. 
Os principais alimentos fonte de lipídios são óleos vegetais, margarina, 
manteiga, creme de leite, banha, toucinho e oleaginosas. O abacate e o coco 
são frutas com bastante quantidade de gordura em sua composição. Em geral, 
as recomendações para os praticantes de atividade física e esportes devem ser 
as mesmas utilizadas para a população sedentária. O percentual de lipídios 
em relação ao valor energético total (VET) diário deve ser de cerca de 20 a 
30%, quantidade considerada suficiente para proporcionar ácidos graxos e 
triglicerídeos para a obtenção de energia durante o exercício físico. 
O tipo de gordura deve ser levado em consideração. Evitam-se as fontes 
alimentares de gorduras saturadas e colesterol, priorizando-se o consumo 
de alimentos fonte de gorduras insaturadas. Quando a prática de atividade 
física é feita para reduzir os depósitos de gordura corporal (perda ponderal), 
recomenda-se a menor ingestão de lipídios na dieta, pois os resultados plane-
jados serão obtidos mais rapidamente. Neste caso, o percentual de gorduras 
em relação ao VET pode situar-se em torno de 20%, valor mais baixo indicado 
dentro da faixa de recomendação.
Nutrição na prática esportiva4
O álcool não é considerado um nutriente, mas também fornece calorias ao organismo 
e em quantidade muito próxima àquela proveniente dos lipídios. Cada grama de álcool 
fornece ao organismo 7 cal. O corpo aproveitará a energia fornecida pelas bebidas 
alcoólicas conforme o estado nutricional, a frequência e o modo de consumo. O álcool 
pode gerar sobrepeso e obesidade em consumidores moderados e desnutrição em 
usuários crônicos. 
O atleta e suas demandas de energia 
Você sabia que a demanda energética é específica para cada indivíduo? Ela 
varia conforme o estágio de vida em que a pessoa se encontra e de acordo com 
o seu estado de saúde. O esforço físico desenvolvido é também um fator que 
influencia nos requerimentos energéticos, dependendo do tipo, da intensidade 
e da duração da atividade esportiva. 
O ideal é que a energia consumida seja peculiar às demandas do indivíduo, 
caso contrário, ele poderá ter ganho ou perda de peso, além de alterações na 
sua composição corporal. Nos atletas, o peso e a composição corporal reper-
cutem diretamente no condicionamento físico, causando impacto importante 
no rendimento. 
Equilíbrio energético 
O equilíbrio energético tem grande importância na eficácia do treinamento 
e da competição, pois o aumento ou a redução de peso, por menor que seja, 
deve receber controle adequado. A necessidade do atleta é a ingestão de um 
número suficiente de calorias, que forneça a energia que o organismo precisa. 
Se isso não ocorrer, sua performance pode ficar abaixo do esperado. 
Quando é frequente uma reserva baixa de calorias no organismo, o 
atleta perde peso conforme utilizando a energia armazenada no seu corpo. 
Já quando o atleta consome uma quantidade demasiada de calorias, estas 
são armazenadas sob a forma de gordura e afetam negativamente o nível de 
rendimento. Perceba, então, que o equilíbrio energético acontecerá quando 
5Métodos de cálculos das necessidades de energia
a ingestão calórica for proporcional às necessidades totais do atleta, seja em 
dias de treinamento ou de competições.
Necessidades de energia
O componente mais importante para o atleta – no treinamento esportivo e no 
desempenho físico bem sucedido – é o fornecimento de quantidades ade-
quadas de calorias. Assim, ele consegue suportar o gasto energético e manter 
a força, a resistência, a massa muscular e o estado de saúde. A necessidade de 
energia varia conforme diversos fatores, como peso corporal, altura, idade, 
gênero, taxa metabólica e tipo, frequência, intensidade e duração da atividade. 
Para atletas em geral, considera-se que a atividade física aumente as ne-
cessidades energéticas de 1,5 a 1,7 vez a energia produzida, ou seja, cerca 
de 37 a 41 cal/kg de peso corporal por dia, podendo ter variação de 30 a 50 
cal/dia, conforme os objetivos propostos para cada atleta. Assim, as calorias 
necessárias ao treinamento, ou à competição esportiva, precisam ser somadas 
às necessárias no dia a dia, sendo que os requerimentos energéticos totais 
podem variar bastante, conforme a especificidade do exercício. A Tabela 1 
mostra alguns exemplos de dispêndio energético por atividade.
Atividade
cal/
kg/h
Total 
de 
cal/h Atividade
cal/
kg/h
Total 
de 
cal/h
Aeróbica – pesada 8 544 Equitação 5,1 346
Aeróbica – média 5 340 Patinação no 
gelo (18 km/h)
5,8 394
Aeróbica – leve 3 204 Corrida – média 9 612
Trilha com mochila 9 612 Corrida – lenta 7 476
Basquete 
– vigoroso
10 680 Ficar deitado 
– relaxado
1,3 89
Boliche 3,9 265 Frescobol – social 8 544
Tabela 1. Gasto energético aproximado de diferentes atividades e gastos calóricos proje-
tados para um indivíduo com 68 kg (valores referentes ao gasto energético total)
(Continua)
Nutrição na prática esportiva6
Atividade
cal/
kg/h
Total 
de 
cal/h Atividade
cal/
kg/h
Total 
de 
cal/h
Ginástica 
calistênica 
– pesada
8 544 Patinação 
com rodas
5,1 346
Ginástica 
calistênica – leve
4 272 Correr ou marchar 
(18 km/h)
13,2 897
Canoagem 
(4 km/h)
3,3 224 Esqui em 
montanha 
(18 km/h)
8,8 598
Limpeza (feminina) 3,7 253 Dormir 1,2 80
Limpeza 
(masculina)
3,5 236 Natação (0,4 km/h) 4,4 299
Cozinhar 2,8 190 Tênis 6,1 414
Ciclismo (20 km/h) 9,7 659 Vôlei 5,1 346
Ciclismo (5 km/h) 3 204 Caminhada 
(6 km/h)
4,4 299
Vestir/tomar banho 1,6 106 Caminhada 
(4 km/h)
3 204
Dirigir 1,7 117 Esqui aquático 7 476
Comer (sentado) 1,4 93 Levantamento de 
peso – pesado
9 612
Fazer compras no 
supermercado
3,6 245 Levantamento 
de peso – leve
4 272
Futebol (toque) 7 476 Limpeza de janela 3,5 240
Golfe (usando 
carrinho 
motorizado)
3,6 244 Escrever (sentado) 1,7 118
(Continuação)
Tabela 1. Gasto energético aproximado de diferentes atividades e gastos calóricos proje-
tados para um indivíduo com 68 kg (valores referentes ao gasto energético total)
7Métodos de cálculos das necessidades de energia
As modalidades de resistência – também chamadas de endurance ou 
aeróbio – consistem na realização de exercícios que necessitam do oxigênio 
para a produção de energia, como corrida, ciclismo e remo. Estes exercícios 
são fundamentais para aprimorar as capacidades pulmonar e cardiovascular 
e requerem maior quantidade de energia quando comparados às atividades 
de força.
O treinamento de força é um conjunto de exercícios cujos objetivo é au-
mentar a força física do praticante. Trata-se de uma modalidade de exercícios 
resistidos na qual o indivíduo realiza movimentos musculares contra uma força 
de oposição, como os exercícios com pesos, por exemplo. No treinamento de 
força, há aumento do dispêndio/gasto energético nos exercícios queenvolvem 
grandes grupos musculares. Esse tipo de treino envolve também alta inten-
sidade, grande volume de atividades e menores intervalos de recuperação, o 
que pode gerar perda de massa corporal gorda. Por isso, sua aplicabilidade é 
muito importante em pessoas que estão acima do peso.
O excesso de peso pode influenciar o rendimento esportivo e a performance do atleta 
de modo negativo. Na avaliação da composição corporal, verificando-se excesso de 
gordura, o indivíduo deve ser orientado a reduzir a ingestão de alimentos, em cerca 
de 200 a 500 cal/dia, e associar essa conduta a um programa de exercícios regulares, 
até que o percentual de gordura desejável seja alcançado. 
O melhor desempenho físico do atleta é influenciado muito mais pelo bom hábito 
alimentar do que pela eliminação de alguns alimentos. Não há alimentos ou combinação 
destes que compensem a falta de treinamento. 
Como estimar as necessidades de energia para 
atletas? 
O desempenho físico durante o exercício depende de vários fatores. Um 
deles, que merece destaque, é o valor energético total (VET), definido como 
a quantidade total de calorias que uma pessoa deve consumir. Portanto, o 
primeiro alvo a ser atingido é o consumo satisfatório de um nível calórico 
adequado. É claro que a necessidade de ganho, perda ou manutenção do peso 
Nutrição na prática esportiva8
deve ser sempre considerada nesse cálculo, além do volume e da intensidade 
do exercício físico. 
Estima-se que um programa de exercício físico, durante 30 a 45 minutos 
diários três vezes por semana, possa ser cumprido com uma dieta habitual 
(1.800 a 2.400 cal/dia ou de 25 a 30 cal/kg de peso/dia). Essa estimativa se dá 
porque a demanda oriunda desse tipo de programa, em geral, não ultrapassa 
200 a 400 cal por sessão. Entretanto, programas mais intensos, com 2 a 3 horas 
por dia, 5 a 6 vezes por semana, podem exigir de 600 a 1.200 cal, ou até mais, 
por hora de exercício (50 a 80 cal/kg de peso/dia).
Há duas maneiras muito precisas para definir o gasto energético no exer-
cício: os testes ergoespirométricos – que medem o volume de oxigênio 
consumido – e os equivalentes metabólicos gastos (METs). Os METs re-
presentam o consumo de oxigênio do indivíduo da seguinte forma: 1 MET 
corresponde a cerca de 3 mL/kg/min de oxigênio consumidos em repouso. 
O gasto energético na atividade física pode ser expresso em múltiplos de 
MET, ou seja, um exercício pode apresentar dispêndio energético de 3 MET, 
significando três vezes a energia gasta em repouso. 
No trabalho com atletas profissionais, a acurácia dos testes ergoespiro-
métricos torna-os praticamente indispensáveis. Porém, o custo elevado dos 
equipamentos e de operação pode inviabilizar o método. Nesse momento, as 
equações que estimam o gasto energético são alternativas viáveis (mesmo que 
apresentem resultados menos precisos), ainda mais no atendimento de pessoas 
fisicamente ativas. Podem ser utilizadas as equações de predição da Dietary 
Reference Intakes (DRI) (IOM, 2000) ou da Organização das Nações Unidas 
para Alimentação e Agricultura (FAO/OMS, 1985). 
A necessidade de energia total diária deve ser o somatório de: taxa me-
tabólica basal em repouso (TMB), gasto energético nas atividades cotidianas 
(ocupacionais, de laser, locomoção), energia para a prática de atividade física 
e ajustes necessários para promover modificações na composição corporal, 
quando necessário. Para atletas, as tabelas com estimativas do gasto energé-
tico durante determinado período de tempo (em MET ou em calorias, para 
diferentes tipos de atividades físicas) podem ser muito úteis na presença de 
limitações financeiras ou de tempo para a aplicação de métodos mais precisos. 
Veja a seguir uma das maneiras mais utilizadas para definição das neces-
sidades de energia de atletas (AINSWORTH et al., 2000):
9Métodos de cálculos das necessidades de energia
Energia gasta com a atividade = 
MET x peso (kg) x tempo de atividade (min)__________________________________
60
Um boxeador de 78 kg, durante uma luta de 45 minutos de duração, teria um acréscimo 
de 702 cal em suas necessidades diárias (12 MET x 78 kg x 45 min / 60).
A Tabela 2 mostra a você alguns valores de MET para o cálculo dos re-
querimentos energéticos diários de atletas. Confira!
Atividade física MET
Alongamento 2,5
Arco e flecha 3,5
Atletismo (peso, disco, martelo) 4,0
Atletismo (obstáculo, barreira) 10,0
Balé 4,8
Basquete (competição) 8,0
Boxe (luta) 12,0
Caminhada (marcha) 6,5
Futebol casual 7,0
Futebol (competição) 10,0
Tabela 2. Equivalentes metabólicos (MET) conforme o tipo de modalidade esportiva
(Continua)
Nutrição na prática esportiva10
Tabela 2. Equivalentes metabólicos (MET) conforme o tipo de modalidade esportiva
A fórmula de Harris-Benedict é outro método muito utilizado para es-
timar as necessidades calóricas diárias para que o organismo mantenha o 
peso corporal atual. Este método baseia-se em cinco parâmetros diferentes 
para calcular o numero de calorias recomendado: sexo, altura, peso, idade e 
atividade física. Se o indivíduo consumir a quantidade de calorias sugeridas 
pela fórmula, pode manter o peso e satisfazer as demandas energéticas diárias. 
TMB masculino = 66,47 + (13,7 X P) + (5 X A) – (6,7 X I)
TMB feminino = 655,1 + (9,56 X P) + (1,85 X A) – (4,68 X I)
Em que: 
 � P: peso corporal (kg)
 � I: idade (anos)
 � A: altura (cm)
Atividade física MET
Ginástica em geral 4,5
Hidroginástica 4,0
Jiu-jitsu 10,0
Judô 10,0
Caratê 10,0
Natação 8,5
Corrida 9,0
Spinning 9,0
Tênis 7,0
(Continuação)
11Métodos de cálculos das necessidades de energia
Para um homem de 70 kg, altura de 1,80 metro e 30 anos, isso equivale a 
1.721 calorias de metabolismo basal. Uma mulher de mesma idade, 55 kg e 
altura de 1,60 metro gasta 1.330 calorias em seu metabolismo basal. 
Após o cálculo da TMB, multiplica-se o valor encontrado pelo gasto calórico 
específico, conforme a modalidade esportiva e o tempo praticado. Assim, para 
saber o total de calorias que a pessoa deve ingerir, considera-se o quanto ela 
gasta por minuto em determinado esporte, de acordo com seu peso corporal 
e intensidade do exercício. Esse é um cálculo estimado, e o gasto por minuto 
em corrida pode variar entre os praticantes. Veja alguns exemplos na Tabela 3.
Atividade Gasto calórico
Basquete 10 kcal/minuto
Boxe 11 kcal/minuto
Ciclismo 6 kcal/minuto
Corrida 10 kcal/minuto
Futebol 9 kcal/minuto
Ginástica olímpica 6 kcal/minuto
Handebol 12 kcal/minuto
Jiu-Jitsu 12 kcal/minuto
Judô 12 kcal/minuto
Musculação 5 kcal/minuto
Natação 9 kcal/minuto
Tênis 8 kcal/minuto
Vôlei 6 kcal/minuto
Tabela 3. Calorias gastas por minuto segundo a atividade realizada
Nutrição na prática esportiva12
Um indivíduo de 70 kg, altura de 1,80 e 30 anos, tem metabolismo basal de 1.721 kcal. 
Ele pratica corrida de uma hora por dia, gastando 600 cal adicionais (10 cal/min), as 
quais serão somadas ao metabolismo basal. A necessidade energética deste corredor 
é dada pela soma do resultado da Harris Benedict (1.721 cal) com o fator de atividade 
física (600 cal), chegando a 2.321 cal/dia.
Para atletas que adotam uma alimentação fracionada, pode-se acrescentar 
também a ação dinâmica específica que, em média, corresponde a 10% do 
metabolismo basal e é calculada por meio da fórmula de Harris-Benedict. 
Confira a fórmula:
VCT = Harris-Benedict + ADE (10% de Harris-Benedict) + AF 
Em que:
 � VCT: valor calórico total
 � ADE: ação dinâmica específica
 � AF: fator atividade física
Então, para este indivíduo, seria: VET = 1.721 cal + 172 cal + 600 kcal = 
2.493 cal.
De maneira geral, também podem ser utilizados os seguintes fatores 
atividade: 
 � atividades leves (1 a 3 vezes por semana): 1.375; 
 � atividade moderada (3 a 5 vezes por semana): 1.55; 
 � atividade intensa (6 a 7 vezes por semana): 1.725; 
 � atividade extremamente alta (atletas profissionais): 1.9
Outro método que pode ser usado para calcular as necessidades de energia 
de atletas é a equaçãoda FAO/OMS, desenvolvido em 1985:
 � VET = TMB x FA, em que:
 � VET: valor energético total
13Métodos de cálculos das necessidades de energia
 � TMB: taxa metabólica basal
 � FA: fator atividade
A Tabela 4 apresenta as eequações para o cálculo da TMB.
Idade (anos) Masculino Feminino
0-3 60,9 P – 54 61,0 P – 51
3-10 22,7 P + 495 22,5 P + 499
10-18 17,5 P + 651 12,2 P + 746
18-30 15,3 P + 679 14,7 P + 496
30-60 11,6 P + 879 8,7 P + 829
Maior que 60 13,5 P + 487 10,5 P + 596
Tabela 4. Equações para o cálculo da TMB.
Na Tabela 5 você confere os valores para o fator atividade.
Categoria de 
atividade Masculino Feminino
Leve 1,55 1,56
Moderada 1,78 1,64
Pesada 2,10 1,82
Tabela 5. Valores para o fator atividade.
Nutrição na prática esportiva14
Tome por base o mesmo indivíduo corredor citado no exemplo anterior. Seu gasto 
basal é de 1.750 calorias com atividade física moderada. Pelo método de fator atividade, 
ele deveria consumir 3.115 calorias por dia (1.750 cal x 1,78).
Como você viu, essa equação da FAO/OMS utiliza peso, idade e sexo 
como base de um cálculo que serve também para estimar as necessidades de 
energia de indivíduos não atletas.
Em 2001, uma nova versão dessa fórmula foi publicada. Assim como a de 1985, 
ela estima a taxa metabólica basal do paciente, que deverá ser posteriormente 
multiplicada pelo fator atividade para oferecer o gasto energético total do indivíduo.
Assim, pelo método FAO/OMS/ONU (2001), podemos estimar as neces-
sidades energéticas de esportistas, com:
GET = GEB × FA
onde:
 � GET = gasto energético total
 � GEB = gasto energético basal
 � FA = fator atividade física
As equações para o cálculo do GEB estão descritas na Tabela 6.
Idade (anos) Masculino Feminino
Menor que 3 59,512 × P – 30,4 58,317 × P – 31,1
3–10 22,706 × P + 504,3 20,315 × P + 485,9
10–18 17,686 × P + 658,2 13,384 × P + 692,6
18–30 15,057 × P + 692,2 14,814 × P + 486,6
30–60 11,472 × P + 873,1 8,126 × P + 845,6
Maior que 60 11,711 × P + 587,7 9,082 × P + 658,5
Tabela 6. Equações para cálculo de GEB
15Métodos de cálculos das necessidades de energia
Definido o GEB, seu resultado deverá ser multiplicado pelo fator atividade 
correspondente, conforme exposto na Tabela 7, para encontrarmos o valor 
do GET.
Atividade Intervalo de fatores
Sedentário ou atividade leve 1,40–1,69
Ativo ou atividade moderada 1,70–1,99
Vigoroso ou atividade vigorosa 2,00–2,40
Tabela 7. Fatores de atividade para definição de GET
Como você aprendeu na leitura deste texto, muitos métodos preditivos 
podem ser aplicados para definir as necessidades de energia de atletas. Caberá 
a você, profissional nutricionista, estipular qual método é o mais apropriado 
para o momento do atleta, visto que nenhum mostra fidedignidade total quando 
comparado a métodos “padrão-ouro”, como a calorimetria direta e a calorime-
tria indireta, por exemplo. Uma alternativa é você usar dois ou três métodos 
de predição e calcular a média das necessidades de energia encontradas, 
tornando o valor mais próximo possível em termos de adequação. Em geral, a 
recomendação é que atletas homens que se exercitam por mais de 90 minutos 
por dia tenham uma ingestão energética acima de 50 cal/kg; para mulheres 
com o mesmo tempo diário de atividade, a ingestão é de 45 a 50 cal/kg.
Caso o atleta apresente fadiga com muita frequência, a primeira medida 
a ser tomada é verificar se a ingestão calórica está adequada aos valores 
propostos. Assim, a manutenção de um registro cuidadoso sobre o consumo 
alimentar diário representa um aspecto fundamental no processo de controle 
do equilíbrio energético e da performance esportiva.
Nutrição na prática esportiva16
AINSWORTH, B. E. et al. Compendium of physical activities: na updateof activity 
codes and MET intensities. Medicine & Science in Sports & Exercise, Indianapolis, v. 32, 
supl. 9, p. S498-S504, 2000.
CLARK, N. Guia de nutrição desportiva. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.
FAO/WHO. Energy and protein requirements. Geneva: World Health Organization, 1985.
HERNANDEZ, A. J.; NAHAS, R. M. Diretriz da Sociedade Brasileira de Medicina do Es-
porte: modificações dietéticas, repo sição hídrica, suplementos alimentares e drogas: 
comprovação de ação ergogênica e potenciais riscos para a saúde. Revista Brasileira 
de Medicina do Esporte, Rio de Janeiro, v. 15, n. 3, supl., p. 3-12, 2009. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/pdf/rbme/v15n3s0/v15n3s0a01.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2016.
INSTITUTE OF MEDICINE (IOM). Dietary reference intakes for vitamin C, vitamin E, selenium, 
and carotenoids. Washington, DC: National Academy Press, 2000.
LONGO, S. Manual de nutrição para o exercício físico. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2016.
MCARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Nutrição para o esporte e o exercício. 3. ed. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
SILVA, S. M. C. S. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. 2. ed. São Paulo: Roca, 2010.
TIRAPEGUI, J. Nutrição: fundamentos e aspectos atuais. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2006. 
WARDLAW, G. M.; SMITH, A. M. Nutrição contemporânea. 8. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013.
Leituras recomendadas
CARVALHO, F. G. et al. Métodos de avaliação de necessidades nutricionais e consumo 
de energia em humanos. Revista Simbio-Logias, Botucatu, SP, v. 5, n. 7, dez. 2012.
DUTRA, L. N. et al. Estimativa do gasto energético da caminhada. Revista Brasileira de 
Medicina do Esporte, Rio de Janeiro, v. 13, n. 5, set./out. 2007 Disponível em: <http://
www.scielo.br/pdf/rbme/v13n5/08.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2016.
PANZA, V. P. et al. Consumo alimentar de atletas: reflexões sobre recomendações 
nutricionais, hábitos alimentares e métodos para avaliação do gasto e consumo ener-
géticos. Revista Nutrição, Campinas, v. 20, n. 6, p. 681-692, nov./dez. 2007. Disponível 
em: <http://www.scielo.br/pdf/rn/v20n6/a10v20n6.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2016.
PINTO, R. S.; LUPI, R.; BRENTANO, M. A. Respostas metabólicas ao treinamento de 
força: uma ênfase no dispêndio energético. Revista Brasileira de Cineantropometria e 
Desempenho Humano, Florianópolis, v. 13, n. 2, p. 150-157, 2011. Disponível em: <http://
www.scielo.br/pdf/rbcdh/v13n2/11.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2016.
17Métodos de cálculos das necessidades de energia
DICA DO PROFESSOR
Nesta Dica do professor, você vai ver um exemplo de cálculo das necessidades de energia para u
m jogador de basquete. Assista e acompanhe!
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
EXERCÍCIOS
1) Coeficiente de equivalente metabólico que representa o consumo de oxigênio do indiv
íduo, sendo utilizado para estimar as calorias necessárias a atividade esportiva (gasto 
energético decorrente da atividade): 
A) 
a) TMB.
B) 
b) VET.
C) 
c) GEB.
D) 
d) MET.
E) 
e) GER.
2) Jairo é um maratonista de 24 anos, que tem 72 kg, com uma rotina de treinamento di
ário de 3 horas. Quais seriam suas necessidades de energia (VET), a partir do método 
da FAO/OMS (198, considerando um Fator Atividade de 1,78 (para as atividades coti
dianas) e o valor de 9 MET (considerar o resultado arredondado)? 
A) 
a) 3.169 kcal.
b) 5.113 kcal.
B) 
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/ee76741a7d95b5ec0e58e72aa075a31a
 
 
 
Cálculo do VET do atleta
VET = TMB (taxa metabólica basal) X FA
TMB = 15,3 x P + 679
TMB = 15,3 x 72 + 679
TMB = 1.780,60 kcal
VET = 1.780,60 x 1,78
VET = 3.169,46 kcal/dia
Energia Gasta com a Atividade = 9 x 72 x 180 / 60 = 1.944 kcal
VET = 3.169,46 + 1.944 = 5.113,46 kcal (5.113 kcal)
 
C) 
c) 1.944 kcal.
D) 
d) 1.781 kcal.
E) 
e) 3.725 kcal.
3) Para atletas, de uma maneira geral, considera-se que a atividade física ocasione um a
umento nas necessidades energéticas de quantas vezes a energia produzida? 
A) 
a) 1,5 a 1,7 vezes.
B) 
b) 1,2 a 1,4 vezes.
C) 
c) 37 a 41 vezes.
D) 
d) 3,7 a 4,1 vezes.
E) 
e) 30 a 50 vezes.
4) Dos nutrientes que fornecem energia para o organismo, qual deve ser priorizadona a
limentação do atleta? 
A) 
a) Proteína.
B) 
b) Lipídio.
C) 
c) Vitaminas.
D) 
d) Minerais.
E) 
e) Carboidrato.
5) O ideal é que oferta energética seja peculiar às demandas. Caso isso não ocorra, pode
rá surgir ganho ou perda de peso e alterações na composição corporal. No caso dos at
letas, quais consequências essas alterações podem gerar? 
A) 
a) Ganho de peso e de massa muscular.
B) 
b) Perda de peso e de massa muscular.
C) 
c) Essas alterações repercutem diretamente no condicionamento físico do atleta, acarretand
o impactos importantes no rendimento.
D) 
d) Ganho de peso e de massa muscular, com benefícios para o rendimento esportivo.
E) 
e) Redução de peso e ganho de massa muscular.
NA PRÁTICA
O componente mais importante para o atleta, tanto para o treinamento esportivo como para o des
empenho físico bem sucedido, é o fornecimento de quantidades adequadas de calorias, a fim de 
que ele suporte o gasto energético e mantenha a força, a resistência, a massa muscular e o estado 
de saúde, conforme o peso corporal, a altura, a idade, o gênero e a taxa metabólica, e também o t
ipo, a frequência, a intensidade e a duração da modalidade esportiva. Diversas equações de predi
ção podem ser utilizadas para calcular as necessidades de energia de atleta.
Confira as necessidades de energia em algumas modalidades esportivas, assim como métodos pr
áticos para calcular as necessidades de proteínas no exercício.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
 
SAIBA +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professo
r:
Consumo alimentar de atletas: reflexões sobre recomendações nutricionais, hábitos alimen
tares e métodos para avaliação do gasto e consumo energéticos
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Respostas metabólicas ao treinamento de força: uma ênfase no dispêndio energético
http://www.scielo.br/pdf/rn/v20n6/a10v20n6.pdf
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
Estimativa do gasto energético da caminhada
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
http://www.scielo.br/pdf/rbcdh/v13n2/11.pdf
http://www.scielo.br/pdf/rbme/v13n5/08.pdf

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