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(REVISADO) TCC II Farmácia -Evellyn-esse -hoje-convertido-convertido

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1 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DO FARMACÊUTICO NA PROMOÇÃO AO USO CONSCIENTE 
DE MEDICAMENTOS 
 
Evellyn Priscilla Vieira Ramos de Oliveira ¹; Marcela Maria Pereira de Lemos Pinto Moura² 
1.
Discente do Curso de Farmácia do Centro Universitário Maurício de Nassau; ² Orientadora, Centro Universitário Maurício de 
Nassau. 
 
E-mail evellynramoss@hotmail.com 
 
RESUMO 
 
 
Introdução: A automedicação é uma pratica utilizada pela população para diminuir algum sintoma ou 
em busca da cura de alguma doença, porém isso pode ocasionar sérios riscos a saúde. Isso ocorre 
muitas vezes por que as pessoas não querem ir a busca de uma consulta ou até mesmo por 
recomendação de uso de um remédio que sérvio para o tratamento de alguma doença. A oferta de 
fármacos de livre comércio aumenta os índices de automedicação, isso porque são muitos os 
medicamentos isentos de receitas que são vendidos livremente. Método: O presente trabalho foi 
realizado por meio de uma revisão bibliográfica, realizada em base de dados através do Google 
acadêmico e a Scielo, para nortear a pesquisa. Objetivo: buscou-se descrever a importância do 
farmacêutico na utilização de remédios isentos de prescrição, como objetivos específicos foram 
dispostos o que leva a população a se automedicar, riscos e sintomas, os principais fármacos que 
são utilizados na automedicação e como o farmacêutico atua na prescrição de remédios de livre 
comercio para a população. Resultados principais: Alcançou-se o proposto, pois visto que o 
profissional da área de farmácia pode auxiliar a população de forma para que essa tenha 
conhecimento sobre os riscos que a automedicação pode trazer para a saúde, sendo esses maiores 
que os benefícios observados. Conclusão: Assim a automedicação deve ser feita de forma 
consciente sobre supervisão e orientação de um profissional. 
 
 
PALAVRAS-CHAVE: Automedicação. Fármacos. Riscos. Saúde 
 
ABSTRACT 
 
Self-medication is a practice used by the population to reduce some symptom or in search of a cure 
for some disease, but this can cause serious health risks. This often occurs because people do not 
want to go in search of a consultation or even because of the recommendation to use a drug that 
serves to treat some disease. The supply of free-trade drugs increases the rates of self-medication, 
because there are many prescription-free drugs that are sold freely. Method: The present work was 
carried out through a bibliographic review, carried out in a database through Google academic and 
Scielo, to guide the research. Objective: we sought to describe the importance of the pharmacist in the 
use of over-the-counter medicines, as specific objectives were set out what leads the population to 
self- medicate, risks and symptoms, the main drugs that are used in self-medication and how the 
pharmacist acts in the prescription of free trade drugs for the population. Main results: The proposed 
was achieved, since the pharmacy professional can help the population so that they are aware of the 
risks that self-medication can bring to health, which are greater than the observed benefits, 
Conclusion: Thus, self-medication must be done consciously under the supervision and guidance of a 
professional. 
 
KEYWORDS: Self-medication. drugs. Scratchs. Health 
mailto:evellynramoss@hotmail.com
2 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
A automedicação é influenciada por diversos fatores, dentre eles estão, o 
estilo de vida e fácil acesso aos fármacos; aumento da prevalência dos transtornos 
de humor; aumento da expectativa de vida e o consequente aumento da carga de 
doenças crônicas; além dos surgimentos de doenças resultantes da degradação do 
meio ambiente1. Nesse cenário, os medicamentos configuram-se como uma forma 
de diminuição dos sintomas ou cura de doenças e problemas relacionados à saúde 
de modo geral2. Quando pacientes se automedicam, mesmo sendo considerada por 
especialistas como forma comum de autocuidado, pode ser potencialmente perigosa 
tanto individual quanto coletivamente, principalmente pelo fato de que nenhum 
medicamento é inócuo ao organismo3. 
Essa prática pode induzir a ampliação dos efeitos adversos dos 
medicamentos, além daqueles manifestados pela própria doença, e também os 
sintomas de uma determinada patologia podem ser mascarados, o que pode gerar 
um retardo no início do tratamento adequado, dificuldades na obtenção de um 
diagnóstico preciso e até mesmo criar dependência física ou psicológica do paciente 
ao fármaco em questão4. Para minimizar danos da reutilização de drogas de 
interrupção de tratamentos anteriores e de prescrições antigas, o ideal seria que a 
utilização dos medicamentos ocorresse após indicação de um profissional de saúde 
qualificado, seja ele médico, dentista ou farmacêutico. 
Visto que, é necessário ter conhecimentos em farmacologia, bioquímica, 
fisiologia, patologia, microbiologia e das interações medicamentosas5. O 
farmacêutico é o profissional habilitado a orientar o usuário quanto ao uso correto 
dos medicamentos, bem como, dos riscos envolvidos na terapia, tendo como base 
as necessidades de saúde de cada paciente6.. Conforme o Conselho Regional de 
Farmácia de São Paulo, desde agosto de 2013, esse profissional ganhou novas 
prerrogativas, com a regulamentação da prescrição farmacêutica7. Nesse sentido, 
uma estratégia a ser utilizado no momento o aprazamento da medicação é a 
participação do farmacêutico junto ao enfermeiro responsável pelo paciente. 
Esse é um profissional que pode contribuir com orientações sobre o correto 
uso dos medicamentos e esclarecer dúvidas referentes ao tratamento8. Além disso, 
3 
 
o farmacêutico é fundamental para garantir o uso e seguro dos medicamentos 
alertando quanto aos erros de medicação e como preveni-los9. Em relação ao 
conceito de Atenção Farmacêutica, vários estudiosos segue uma linha de raciocínio 
que ressalta a prática realizada como aquela que abre caminho para uma maior 
efetivação e interação entre paciente e farmacêutico, tornando assim mais fácil a 
compreensão dos sintomas e o uso assertivo da medicação indicada, facilitando a 
adesão ao tratamento com significado, sem a preocupação de seu uso indevido. 
Quando essa relação é estabelecida, cria-se um vínculo de confiança e um 
cuidado multidisciplinar 11. Além disso, uma avaliação integral do paciente pelo 
farmacêutico permite a identificação da necessidade do compartilhamento dos casos 
dos pacientes com outros profissionais de saúde, gerando um cuidado 
interdisciplinar o que vai permitir um acompanhamento de maior relevância do 
paciente11. No estudo 12 de acordo a resolução nº 586 de 29 de agosto de 2013, no 
Art.5º- cita que o farmacêutico poderá realizar a prescrição de medicamentos e 
outros produtos com finalidade terapêutica, cuja dispensação não exija prescrição 
médica, incluindo medicamentos industrializados e preparações medicinais, dentre 
outros. 
Muitas vezes, o conceito de Atenção Farmacêutica é confundido com o de 
Assistência Farmacêutica, porém, esses são termos distintos. A Atenção 
Farmacêutica é definida como uma atividade pertencente à Assistência. Esses 
conceitos apesar de serem confundidos têm suas distinções por fazerem parte de 
gerenciamentos diferentes. Gestão de medicamentos se refere de garantia de seus 
direitos à adesão ao tratamento medicamentoso, porém, o acompanhamento dessa 
adesão relaciona-se ao atendimento e acompanhamento do uso correto da 
medicação, que será acompanhada pelo farmacêutico em sua função13. 
O farmacêutico, estando presente nas farmácias e drogarias, tem a 
capacidade e o dever em informar e tomar decisões pautadas no conhecimento 
técnico-científico e na legislação vigente e assumir uma postura proativa na prática 
da dispensação, sem esperar sinais do paciente quanto à compreensão do seu 
tratamento14. Diante desse cenário, o objetivo desse trabalho foi analisara 
importância do farmacêutico na promoção ao uso consciente de medicamentos,através de uma pesquisa bibliográfica. 
4 
 
MATERIAIS E MÉTODOS 
 
 
Foram utilizadas como fontes bibliográficas para o estudo proposto: a) Artigos 
Científicos disponíveis na Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e na Pubmed, 
artigos de revistas especializadas em atenção farmacêutica, dissertações e 
monografias, assim como a ferramenta de busca de trabalhos científicos do Google 
Acadêmico; b) Manuais da Sociedade Brasileira de Diabetes; Cadernos de Atenção 
Básica do Ministério da Saúde; Revistas dos conselhos federais e regionais de 
farmácia, dentre outros; e c) Livros especializados em atenção farmacêutica, livros 
especializados em Farmacologia e fisiologia médica, focando a busca por o papel do 
farmacêutico e das drogarias para com os pacientes e o uso consciente de 
medicamentos. 
O método utilizado trata-se de uma revisão sistemática da literatura, foram 
utilizados como descritores: Automedicação. Fármacos. Riscos. Saúde, não 
havendo a necessidade de envio do trabalho ao Comitê de Ética em pesquisa, por 
se tratar de uma revisão da literatura. Em relação aos aspectos éticos, todas as 
fontes utilizadas neste trabalho foram devidamente referenciadas conforme as 
normas Vancouver. Ao optar pela pesquisa bibliográfica, pela automedicação, não 
houve nenhum risco de que demandasse uma forte influencia em agir de forma 
contrária a automedicação, mas sim um amaior conhecimento sobre o tema. 
 
RESULTADOS 
 
A assistência farmacêutica constitui-se em um conjunto de condutas 
direcionadas a promoção, proteção e recuperação da saúde. Ao desempenhá-la, o 
farmacêutico exerce um papel fundamental no auxílio ao paciente, buscando 
assegurar a máxima eficácia em seu tratamento. Na análise aos estudos 
pesquisados, foram encontrados esses resultados. 
 
 
AUTORES OBJETIVO DO 
TRABALHO 
METODOLOGIA 
UTILIZADA 
CONSIDERAÇÕES 
5 
 
 
Souza ASA, Pereira SR, et al. 
Caracterização da População 
Usuária de Medicamentos isentos 
de prescrição no Brasil. Revista 
de Psicologia [Internet] 2018. 
[Acesso em 2022 abril];Disponível 
em: REVISTA DE PSICOLOGIA 
Link 
http://www.periodicos.ufc.br/psicol 
ogiaufc/issue/view/1109. 
Caracterizar a população 
usuária de medicamentos 
isentos de prescrição no Brasil. 
Pesquisa sistemática de 
revisão 
 
Promoção ao autocuidado seja 
estimulada pelas esferas de 
atenção à saúde. 
Arrais PSD., Fernandes MEP, 
Pizzolli TSD., Ramos 
LR,Mengueiv SS, Luizav VL., 
Tavares NU, Farias LM., 
OLIVEIRAV, RM. A., BERTOLDIV 
AD. Revista Saúde Pública. 
Prevalência da automedicação no 
Brasil e fatores associados. 
Revista Saúde Pública,. v. 2,(n. 
13,):n. 13, 2016 
Analisar a prevalência e os 
fatores associados à utilização 
de medicamentos por 
automedicação no Brasil. 
Entrevistas em domicílio. A automedicação é prática 
corrente no Brasil e envolve, 
principalmente, o uso de 
medicamentos isentos de 
prescrição, devendo os usuários 
ficarem atentos aos 
seus possíveis riscos. 
Brasil. Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária. O que 
devemos saber sobre 
medicamentos Brasília, editor. 
2010. 
[Acesso em 2022 abril]; 
http://www.vigilanciasanitaria.sc.g 
Resolução dispõe sobre os 
critérios para a prescrição, 
dispensação, controle, 
embalagem e rotulagem de 
medicamentos. 
RESOLUÇÃO RDC Nº 471, 
DE 23 DE FEVEREIRO DE 
2010. 
 
Dispõe sobre os critérios para a 
prescrição, dispensação, 
controle, embalagem e rotulagem 
de medicamentos à base de 
substâncias classificadas como 
antimicrobianos de uso sob 
prescrição, isolados ou em 
associação, listadas em 
Instrução Normativa específica. 
ov.br › 
Selvaraj K.; Kumar, S. G.; 
Ramalingam. Prevalenceof self- 
medication practices and its 
associate dfactors in 
Urban..Perspect., editor. v. 
5,(Puducherry,):32–6.-2014. 
Conhecer a prevalência de 
automedicação para 
medicamentos alopáticos e 
fatores associados entre os 
domicílios da comunidade 
urbana 
Este 
est 
udo 
transversal 
Puducherry, através de 
entrevista. 
A educação em saúde do público 
e a regulamentação das 
farmácias podem auxiliar na 
limitação das práticas de 
automedicação. 
Silva FM, Goulart F C, Lazarini 
CA. Caracterização da prática de 
automedicação e fatores 
associados entre universitários do 
curso de Enfermagem [Internet]. 
Rev. Eletr. Enfermagem. v. 16, n. 
3, p. 644-651, 2014.[Acesso em 
2022 abril]; 
https://doi.org/10.18378/rebes.v10 
i3.7972 
Caracterizar a prática de 
automedicação e os fatores 
associados entre estudantes 
ingressantes e concluintes do 
curso de Graduação em 
Enfermagem 
Os dados foram coletados 
Observação direta durante 
um período de 
21 dias, revisão de 
294 prescrições e 
entrevista com 40 
profissionais de saúde. 
O processo de comunicação em 
vigor deve ser revisto para 
garantir um sistema de 
medicação hospitalar de 
qualidade que proporcione uma 
assistência segura ao 
paciente. 
Lopes DMA et al. Análise da 
rotulagem de medicamentos 
semelhantes: potenciais erros de 
medicação. [AMB rev. Assoc. 
MedBras]; [acesso em abril 2012]; 
https://ramb.amb.org.br 
Analisar as embalagens e 
rótulos de medicamentos, 
identificando semelhanças 
entre os mesmos que possam 
conduzir a erros de medicação 
passíveis de ocorrer por troca, 
em diferentes setores da 
farmácia de um hospital 
universitário do nordeste do 
Brasil. 
Estudo observacional e 
transversal, que brangeu 
300 apresentações 
farmacêuticas, 
Identificaram semelhanças 
relativas à rotulagem de 
medicamentos com 
potencial, principalmente, para 
erros de dispensação, 
armazenamento e 
Administração se medidas 
preventivas não forem adotadas. 
http://www.periodicos.ufc.br/psicol
http://www.vigilanciasanitaria.sc.g/
6 
 
 
Hepler CD, Strand LM. 
Oportunities and 
responsabilitiesin 
pharmaceuticalcare [Am Jhosp 
Pharm.]; 1990.47:533-543. 
[Acessoem2022abril]; 
https://doi.org/10.1093/ajhp/47.3.5 
33... 
Mudar o foco da prática de 
produtos e sistemas biológicos 
para garantir a melhor terapia 
medicamentosa 
Entrevista O registro das atividades é feito 
principalmente em prontuário do 
usuário, sistema informatizado e 
documento próprio arquivado na 
farmácia, o que dificulta a 
circulação das informações entre 
os profissionais. 
Angonesi D; G. Sevalho. 
Farmacêutica: fundamentação 
conceitual e crítica para um 
modelo brasileiro. Ciência & 
Saúde Coletiva,; , Rio de Janeiro, 
v. 15, p. 3603-14, 2010. 
Reconstrução da prática 
farmacêutica no Brasil a fim de 
resgatar a relação 
farmacêutico-paciente nas 
farmácias comunitárias. 
Estudo de caso A filosofia que orienta a Atenção 
Farmacêutica, o enfoque 
centrado no paciente. 
Bovo, F. et al. Atenção 
Farmacêutica: papel do 
farmacêutico na promoção da 
saúde. Revista Bio saúde, 
Londrina - PR, v. 11, n. 1, p. 43- 
56, jan./jun. 2009.[acesso em 
abril 2022]; 
http://www.uel.br/revistas/uel/inde 
x.php/biosaude. 
Analisar os principais conceitos 
e aplicações da Atenção 
Farmacêutica, bem como os 
principais empecilhos para o 
não exercício desta prática. 
Revisão de artigos 
científicos. 
Muito trabalho há a ser feito para 
que o farmacêutico consiga 
ocupar seu devido papel no 
sistema de saúde público e 
privado brasileiro. 
Franco, JMPL. et al. O papel do 
farmacêutico frente à resistência 
bacteriana ocasionada pelo uso 
irracional de antimicrobianos. 
Semana Acadêmica. Fortaleza, v. 
1, n. 72, p. 1-17, 2015. [acesso 
em abril 2022]; 
http://dx.doi.org/10.5123/s2176- 
6223201900041 
O papel do farmacêutico no 
controle do uso racional de 
antibióticos 
Revisão bibliográfica. Para que as ações de prevenção 
a resistência bacteriana sejam 
eficazes, é indispensável a 
interação de todos os 
profissionais 
de saúde, com o objetivo 
principal de prevenir a 
propagação e eliminar o 
patógeno resistente. 
Domingues PHF, Galvão TF, 
Andrade KRC, Araújo PC, Silva 
MT, Pereira MG. Prevalência e f 
atores associados à 
automedicação em adultos no 
Distrito Federal: estudo 
transversal de base populacional.Epidemiol Serv Saude. 2017; 26 
(2): 319-330. [citado em 21 
de abril de 2022]. Disponível em: 
http://www.scielo.br/pdf/ress/v26n 
2/2237 -9622-ress-26-02- 
00319.pdf 
Avaliar a prevalência da 
automedicação e investigar 
seus fatores associados em 
adultos residentes no Distrito 
Federal, Brasil. 
Estudo transversal de base 
populacional realizado com 
adultos selecionados por 
amostragem probabilística; 
a automedicação esteve 
associada a adultos jovens e 
com problemas na realização de 
atividades diárias. 
https://doi.org/10.1093/ajhp/47.3.533
https://doi.org/10.1093/ajhp/47.3.533
http://www.uel.br/revistas/uel/inde
http://dx.doi.org/10.5123/s2176-
http://www.scielo.br/pdf/ress/v26n
7 
 
 
Rocha ALR. Uso Racional de 
Medicamentos [monografia] 
[internet]. Rio de Janeiro: 
Fundação Oswaldo Cruz; 2014. 
[citado em abril de 2022]. 
Disponível em: 
https://www.arca.fiocruz.br/bitstre 
am/icict/11634/1/25.pdf 
Mostrar o papel do 
farmacêutico na prática da 
automedicação. 
Revisão bibliográfica A participação do profissional de 
farmácia na assistência 
farmacêutico como orientador 
sobre os efeitos da medicação e 
seu correto modo de uso, traz 
mais qualidade de vida para o 
paciente. 
Arrais PSD, Fernandes MEP, 
Pizzol TSD, R amos LR, Mengue 
SS, Luiza VL, et al. Prevalência 
da automedicação no Brasil e 
fatores associados. Ver Saude 
Publica. 2016; 50 (supl 2): 13s. 
[citado em 21 de março de 2 018]. 
Disponível em: http://www.scielo 
.br/pdf/rsp/v50s2/pt_0034-8910- 
rsp-s2-S01518- 
87872016050006117.pdf 
Analisar a prevalência e os 
fatores associados à utilização 
de medicamentos por 
automedicação no Brasil. 
Entrevistas em domicílio. A automedicação é prática 
corrente no Brasil e envolve, 
principalmente, o uso de 
medicamentos isentos de 
prescrição, devendo os usuários 
ficarem atentos aos seus 
possíveis riscos. 
Beckhauser GC, Souza JM, 
Valgas C, Piovezan AP, Galato D. 
Utilização de medicamentos na 
Pediatria: a p rática da 
automedicação em crianças po r 
seus responsáveis. Revista 
Paulista de Pediatria [internet]. 
2010; 28 (3): 2 62 -268. 
[citado em abril de 
2022]. Disponível em: 
http://www.redalyc.org/pdf/4060/4 
06038934002. pdf 
Conhecer o comportamento 
dos estudantes do ensino 
médio self-medication 
em relação à automedicação. 
Estudo transversal, com 
amostra de 79 
adolescentes de ensino 
médio, com idade 
adolescente de 14 a 18 
anos, de ambos os sexos. 
O consumo de medicamentos 
sem orientação médica pelas 
mães mostrou ser um fator de 
influência na automedicação. 
Macedo GR, Carmo BB, Castro 
GFP, Correa J B. O poder do 
marketing no consumo excessivo 
de medicamentos no Brasil. Rev 
Transformar [internet]. 2016; 114- 
128. Citado em abril de 2022]. 
Disponívelem:http://www.fsj.edu.b 
r/transformar/index.php/transform 
ar/article/view/79/ 75 
A automedicação no Brasil 
existe em uma grande parcela 
da sociedade e a sua prática é 
bastante evidente, devido às 
crises no setor de saúde. 
Pesquisa b ibliográfica. É necessário tomar medidas 
preventivas de modo a contribuir 
para a diminuição de riscos 
causados pela automedicação e 
consequentemente a visibilidade 
e a conscientização da 
população quanto ao perigo dos 
efeitos adversos que os fármacos 
podem causar. 
Domingues PHF, Galvão TF, 
Andrade KRC, Sá PTT, Silva MT, 
Pereira M. Prevalência da 
automedicação na 
população adulta do 
Brasil: revisão sistemática. 
Rev Saúde Pública. 2015; 49 
(36): 1-8.[citado em abril de 
2020]. 
Avaliar a prevalência da 
automedicação na população 
adulta do Brasil. 
Revisão sistemática de 
estudos transversais de 
base populacional. 
Sugere-se padronização entre os 
métodos dos futuros estudos que 
avaliem a prática da 
automedicação no Brasil. 
Moura EC, Gomes R, Pereira 
GMP. Percepções sobre a saúde 
dos homens numa perspectiva 
relacional de gênero. Ciên. Saúde 
colet.2017; 22 (1): 291-300. 
[citado em maio 
2022]. Disponível em: 
https://www.scielosp.org/scielo.ph 
p?script=sci_arttext&pid=S1413- 
81232017000100291 
Avaliar percepções sobre a 
saúde dos homens nas óticas 
masculina e feminina. 
Amostra aleatória de 1.894 
homens e 1.991 mulheres 
entre 20 e 59 anos de 
idade, usuários do Sistema 
Único de Saúde. 
A automedicação atinge mais de 
40% dos homens e quase 30% 
das mulheres. 
http://www.arca.fiocruz.br/bitstre
http://www.arca.fiocruz.br/bitstre
http://www.redalyc.org/pdf/4060/4
http://www.fsj.edu.b/
http://www.scielosp.org/scielo.ph
http://www.scielosp.org/scielo.ph
8 
 
 
Cunha MFC. A racionalidade da 
mercantilização da doença [tese] 
[internet]. São Paulo: Faculdade 
de Saúde Pública; 2008 [citado 
em 21 de abril de 2022]. 
Disponíve 
em:http://www.teses.usp.br/teses/ 
disponiveis/6/6135/tde-24102008- 
160756/publico/MarceloCunha.pd 
f 
O papel do farmacêutico na 
prática da automedicação. 
Revisão bibliográfica A assistência do farmacêutico na 
automedicação traz benefícios 
para população. 
Silva DVR, Evangelista WD, Mota 
HF , Mota BC, F Royo VA. 
Automedicação e atenção 
[farmacêutica sobre analgésicos 
em drogaria de Montes Claros – 
MG. Ver Multitexto: 2013, 0 2 (1): 
45 -49. [citado em 26 de abril de 
2022]. Disponível em: 
http://www.ead.unimontes.br/multi 
texto/index.php/rmcead/article/vie 
w/122 
Definir o perfil do consumo de 
analgésicos e verificar a 
qualidade da atenção farma- 
cêutica em uma drogaria de 
Montes Claros – MG. 
Trata-se de um estudo 
descritivo quantitativo, 
constituído de uma 
amostra de 100 indivíduos 
que foram selecionados 
aleatoriamente. 
É evidente a necessidade de que 
seja difundida a atenção 
farmacêutica no Brasil baseada 
na busca pela saúde e bem-estar 
dos pacientes. 
Silva IM, Catrib AMF, Matos VC, 
Gondim APS.Automedicação na 
adolescência: um desafio para a 
educação em saúde. Cienc. 
Saúde Colet. 2009; 16 (Supl. 1): 
1651-1660.F[citado 
em 24 de março 
de2022]. Disponívelem: 
http://www.scielo.br/pdf/csc/v16s1 
/101v16s1.pd 
Analisar o conhecimento dos 
estudantes de escolas públicas 
e privadas do município de 
Fortaleza (CE) sobre o uso de 
medicamentos e suas 
implicações para a saúde 
Trata-se de um estudo 
descritivo, com 722 
adolescentes matriculados 
em dez escolas do 
município de Fortaleza, 
através de questionários. 
O conhecimento dos 
adolescentes sobre 
medicamentos e suas 
implicações na saúde é bastante 
incipiente e desprovido de 
qualquer noção básica sobre o 
uso racional deles. 
Naves JOS, Castro LLC, 
Carvalho CMS, Merchan-Hamann 
E. Automedicação: uma 
abordagem qualitativa de suas 
motivações. Ciênc. & Saúde 
Colet. 2010; 15 (Supl. 1): 1751- 
1762. [citado em 20 de abril de 
2018]. Disponível em: 
http://www.scielo.br/pdf/csc/v15s1 
/087.pdf 
Investigar a ocorrência da 
automedicação, suas 
motivações e a qualidade do 
atendimento em farmácias. 
Pesquisa qualitativa. Verificou-se insatisfação com a 
qualidade do atendimento nas 
farmácias, vistas como 
estabelecimentos comerciais, 
mas que se apresentam como 
alternativa de fácil acesso. 
Fernandes WS, Cembranelli JC. 
Automedicação e o uso irracional 
de medicamentos: o papel do 
profissional farmacêutico no 
combate a essas práticas. Rev 
Univap.2015; 21 (37): 1-12. 
[citado em 2 3 de março de2018]. 
Disponívelem:nhttps://revista.univ 
ap.br/index.php/revistaunivap/arti 
cle/viewFile/265/2 59 
Enfatizar questões sobre a 
automedicação, o uso 
irracional de medicamentos e, 
ainda, demonstrar a 
importância do profissional 
farmacêutico no combate a 
essas práticas. 
revisão de literatura. Portanto, o profissional 
farmacêutico assume importante 
papel como orientador e agente 
sanitário, contribuindo para o 
uso racional de medicamentos e 
amenizando problemas 
relacionados ao uso inadequado 
de fármacos. 
Israel ALM. Atenção, dispensação 
e prescrição farmacêutica em 
homeopatia. Biblioteca Virtual em 
Saúde [internet]. São Paulo: 
2016. [a cesso em 2022 mar 28]. 
Disponível em: 
http://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/hom-11136 
Descrever as percepções 
sobre homeopatia na 
perspectiva de discentes dos 
cursos de saúde 
de um centro universitário 
privado em Recife-PE. 
Um estudo transversal, 
descritivo e quantitativo a 
partir da aplicação de 
questionário a 500 
estudantes de cursos de 
saúde, 
entre outubro e novembro 
de 2018. 
Existe interesse dos estudantes 
de saúde em incluir 
homeopatia como disciplina na 
grade de seus cursos, afim de 
estarem aptos para oferecer um 
atendimento integral aos 
pacientes 
http://www.teses.usp.br/teses/
http://www.ead.unimontes.br/multi
http://www.scielo.br/pdf/csc/v16s1
http://www.scielo.br/pdf/csc/v15s1
http://www.scielo.br/pdf/csc/v15s1
http://pesquisa.bvsalud.org/portal/
9 
 
 
Oliveira JFM. Internações 
hospitalares e mortalidade por 
intoxicação medicamentosa em 
São Paulo [tese] [internet]. São 
Paulo: Faculdade de Saúde 
Pública; 2017 [citadoemabril de 
2022]. Disponível em: 
http://www.teses.usp.br/teses/disp 
oniveis/6/6135/tde-17042017- 
083842/pt-br.php 
Descrever os óbitos por 
intoxicação com medicamentos 
ocorridos no Estado de São 
Paulo e internações por 
intoxicação com medicamentos 
ocorridos no município de São 
Paulo e investigar fatores que 
possam estar associados aos 
agravos. 
Revisão bibliográfica. As estatísticas de mortalidade 
são importante fonte de dados 
para conhecer o perfil 
epidemiológico de uma área, 
analisar tendências, indicar 
prioridades, avaliar programas, 
entre outras finalidades. 
 
 
Discussão 
 
 
Quando se utiliza medicação por conta própria e há o uso de medicamentos 
sem nenhuma prescrição médica, os resultados nem sempre são os esperados. 15. A 
automedicação sem acompanhamento do farmacêutico e sem orientação médica 
acarretará falta de segurança, de eficácia, de controle e consequentemente de 
benefícios para a saúde16. Quando há o uso de medicamentos sem direcionamento 
de um profissional de saúde, coloca-se em risco a vida das pessoas, pela falta de 
conhecimento, pela inviabilização da dosagem correta, pelo desconhecimento da 
substância, causando assim um impacto negativo em seu organismo 17. 
Um fato evidenciado nos estudos, com relação à dificuldade de adesão ao 
tratamento medicamentoso racional, é o atendimento oferecido pela saúde pública, 
pois mesmo com todo o avanço na área médica, a dificuldade de acesso aos 
serviços de saúde ainda é grande, fator que aliado às propagandas de 
medicamentos isentos de prescrição e à cultura da farmácia caseira constituem 
fatores para a prática da automedicação18. Sobre o uso racional da medicação, 24 
qundo se estabelece critérios determinantes para a racionalidade e utilização, 
observa-se a eficácia, perguntando-se se o medicamento é eficaz contra a mazela a 
que será dedicado, e não somente se gerará efeitos adversos. 
Na Lei nº 12.021/2014, evidencia-se o papel do farmacêutico25. Em seu artigo 
6º entende-se que as farmácias necessitam de autorização de funcionamento das 
autoridades responsáveis, seja ela de qualquer natureza e terá a presença de um 
farmacêutico durante todo o horário de funcionamento9. Nessa vigência da 
legislação, o maior objetivo é a fiscalização das ações farmacêuticas em relação às 
atividades desenvolvidas durante sua assistência 25. No artigo 10 da Lei nº 
12.021/2014, o farmacêutico é visto como o proprietário dos estabelecimentos 
http://www.teses.usp.br/teses/disp
10 
 
farmacêuticos e suas ações serão significativos para os clientes por eles atendidos, 
orientando-os e compreendendo-os em sua realidade de vida, objetivando a 
realização do encaminhamento e a promoção do uso racional dos medicamentos 25. 
Ao considerar a necessidade de tornar racional o uso de medicamentos, a 
importância do papel do farmacêutico fica bastante evidente
26
, haja vista que o 
profissional farmacêutico, junto ao paciente deve preocupar-se com sua relação de 
confiabilidade, buscando resultados concretos e melhoria da qualidade de vida dos 
mesmos. Os autores evidenciam esses resultados baseando-se na eliminação de 
sintomas ou sua redução, bem como no processo de cura ou até mesmo prevenção 
de patologia. Observa-se que o papel do farmacêutico acontece de forma limitada, 
apesar de existir todo um embasamento da Lei nº 13.021/2014, sobre a orientação 
farmacêutica em relação à utilização e orientação do tratamento medicamentoso27. 
Ainda amplia uma visão sobre o farmacêutico na conscientização do seu 
verdadeiro papel e das ações que possam minimizar os riscos do uso inadequado de 
medicação. Há coerência em alguns estudos, quando se afirmam que os índices 
elevados de automedicação, têm relação direta na forma como os remédios são 
prescritos, em relevância ao grupo de medicamentos que não tem informações 
precisas sobre sua utilização, o que proporciona um maior uso irracional provocando 
um erro irreparável, assim como os fatores que a mídia oferece com publicidades 
que disseminam o uso de medicações isentos de prescrição27. 
A identidade do farmacêutico se via muitas vezes confundida com a do 
balconista ou vendedor sem habilitação técnica sendo essa uma das razões do 
afastamento do profissional da farmácia da atividade de orientação dos pacientes 28. 
No entanto, sabe-se que o farmacêutico na real visão de suas habilidades é 
procurado muitas vezes antes mesmo do serviço hospitalar, como sendo uma porta 
de acesso disponível, e que dentro de sua preparação e habilitação deve prestar 
atenção farmacêutica aos pacientes sempre pensando na melhor opção 27. A 
importante intervenção do farmacêutico na orientação de uso consciente de 
medicamentos acontece de forma significativa e impactante, uma vez que o paciente 
sentir-se-á seguro para utilizar de forma racional o remédio e fazer uso do 
tratamento medicamentoso com orientações prescritas pelo médico, evitando assim 
a automedicação 29. 
O usuário procura uma farmácia por ser uma instituição de saúde de acesso 
11 
 
fácil e gratuito, em busca de orientação segura do farmacêutico30 Sendo assim, 
ainda de acordo com o que postula a autor, é imprescindível que o profissional seja 
capacitado e tenha noção do nível de sua competência, bem como seus limites o de 
suas intervenções, sendo hábil para tomar a atitude correta para cada caso, sempre 
avaliando a situação do paciente e se necessário, conduzindo-o ao estabelecimento 
hospitalar30. Em síntese, pode-se considerar que o papel do farmacêutico na 
automedicação é orientar o paciente sobre a utilização do medicamento de forma 
que o uso possa acontecer de maneira racional, mostrando confiança, 
conscientizando para os males advindos do uso irracional31, 25, 29. 
A automedicação é o meio mais rápido que o paciente encontra para 
resolução de seus sintomas em casos de doenças leves, sem levar em conta a 
importância de se buscar um serviço médico apropriado para seus sintomas, 
decorrente de algum mal causado pelo desconforto de sintomas que classifica como 
atenuantes passageiros, sem ter em mente os riscos que corre sem essa orientação 
e pelo fato de se dirigir a algum estabelecimento farmacêutico próximo a sua casa27, 
29. O uso de medicação sem a orientação de profissionais da saúde pode trazer 
complicações para a saúde de usuários, agravando seu estado inicial de doenças 24. 
As informações de uso em relação à dosagem, horário e contra indicações, 
precisam ser analisadas com significado em relação a sua eficácia. 
Quando não se tem a segurança de um acompanhamento direto e preventivo 
da medicação, o resultado pode ser inseguro e sem efetivação. Por isso, as políticas 
de segurança de medicamentos se fazem necessário e eficaz 32. O uso irracional de 
medicamentos se torna inviável quando ha automedicação por longo tempo, 
podendo o paciente sofrer alterações em seu quadro clínico gerando outras 
comorbidades de agravamento à saúde29, 32. Percebe-se nos dados do sistema de 
informações de segurança dos medicamentos, sobreações de tóxico farmacológicos 
33 que indicam casos de automedicação com sequelas em pacientes, levando-os ao 
agravamento de sua saúde e até ao seu óbito. 
Pelo protocolo de acesso a porta de entrada do sistema de saúde pública, no 
estudo27, observa-se que sem o acompanhamento ou direcionamento dos 
profissionais da saúde, em questão o farmacêutico, o uso de medicamentos podem 
ocorrer no paciente mais problema de saúde do que os já existentes tornando a 
automedicação um fator de agravamento, pois os utiliza com orientações de pessoas 
12 
 
não capacitadas, dando vazão aos relatos de casos particulares, sem ter noção de 
reações adversas que isso pode causar 29,32. Porém, o tratamento medicamentoso 
por conta própria, pode trazer sérias consequências ao indivíduo que ingerir de 
forma incorreta ou diferenciada. 
O farmacêutico é considerado a categoria profissional que desempenha um 
papel essencial para o atendimento ao ser humano em todas as suas dimensões, e 
a busca pela sua assistência tem um fator significante no acolhimento, na orientação 
e no aconselhamento, pois é de fato que antes mesmo de procurar uma unidade de 
saúde ou cuidados médicos, o paciente procura assistência no farmacêutico por 
confiabilidade evitando assim um aprofundamento de seus sintomas 26,30. 
 
Considerações finais 
 
 
Por meio da análise do material encontrado compreende-se o conceito de 
automedicação, o comportamento de quem se automedica, as consequências dessa 
ação e o estabelecimento da relação do farmacêutico com os clientes. E a partir 
deste estudo, emergiram dados que possibilitaram ampliar a compreensão sobre a 
importância desta temática no campo da prática do farmacêutico. Dessa forma pode- 
se afirmar que os fatores que determinam o uso de medicamentos sem orientação 
de profissionais da saúde, são causados por uma cultura social que promove a 
automedicação sem receio de que algo mais grave possa acontecer. 
A automedicação é vista muitas vezes como uma solução imediata para o 
alívio de sintomas que causam mal estar, e o acesso imediato aos medicamentos 
existentes em farmácias que estão localizadas em todos os lugares próximos a 
residência, bem como a dificuldade de acesso a saúde pública, por conta do 
protocolo de atendimento, acaba sendo mais fácil a prática de se automedicar, 
subestimando as substâncias, os efeitos e as consequências desse ato, que pode 
causar grandes agravos ao organismo e consequentemente um maior problema de 
saúde. 
Dentro do que se pode considerar automedicação, pesquisadores afirmam 
que o ato de adquirir medicamentos sem a receita médica, bem como compartilhar 
com família ou conhecidos ou reutilizar prescrições antigas ou o medicamento que 
sobrou de uma prescrição também fazem parte da prática de se automedicar. E 
13 
 
mesmo na adesão do tratamento medicamentoso com orientação e prescrição 
médica, se houver um uso prolongado ou a desistência do tratamento, esse 
comportamento é definido como automedicação, porque compromete o tratamento 
eficaz. 
No entanto a mudança dessa prática é viável para o bem estar do paciente. O 
profissional farmacêutico pode ajudar a população em relação ao conhecimento 
sobre os riscos que causam a automedicação a sua saúde, para usufruir de uma 
forma consciente a medicação que em vez de agravamento da saúde, promovendo 
o bem estar de seus clientes. Afirma ainda que aqueles medicamentos chamados 
MIPs (medicamentos isentos de prescrição) são autorizados pelas autoridades 
sanitárias como tratamento para sintomas e males de menor intensidade, e que com 
a devida utilização da bula e rótulos informativos, bem como orientação 
farmacêutica, são bastante seguros 20. 
 
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Disponível 
em: https://sinitox.icict.fiocruz.br/sites/sinitox.icict.fiocruz.br/files//Brasil9_0.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.scielo.br/pdf/csc/v15s1/087.pdf
http://www.scielo.br/pdf/csc/v15s1/087.pdf
http://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/hom-11136
http://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/596.pdf
http://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/596.pdf
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-17042017-083842/pt-br.php
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-17042017-083842/pt-br.php
https://sinitox.icict.fiocruz.br/sites/sinitox.icict.fiocruz.br/files/Brasil9_0.pdf
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ANEXO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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