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1 A IMPORTÂNCIA DO FARMACÊUTICO NA PROMOÇÃO AO USO CONSCIENTE DE MEDICAMENTOS Evellyn Priscilla Vieira Ramos de Oliveira ¹; Marcela Maria Pereira de Lemos Pinto Moura² 1. Discente do Curso de Farmácia do Centro Universitário Maurício de Nassau; ² Orientadora, Centro Universitário Maurício de Nassau. E-mail evellynramoss@hotmail.com RESUMO Introdução: A automedicação é uma pratica utilizada pela população para diminuir algum sintoma ou em busca da cura de alguma doença, porém isso pode ocasionar sérios riscos a saúde. Isso ocorre muitas vezes por que as pessoas não querem ir a busca de uma consulta ou até mesmo por recomendação de uso de um remédio que sérvio para o tratamento de alguma doença. A oferta de fármacos de livre comércio aumenta os índices de automedicação, isso porque são muitos os medicamentos isentos de receitas que são vendidos livremente. Método: O presente trabalho foi realizado por meio de uma revisão bibliográfica, realizada em base de dados através do Google acadêmico e a Scielo, para nortear a pesquisa. Objetivo: buscou-se descrever a importância do farmacêutico na utilização de remédios isentos de prescrição, como objetivos específicos foram dispostos o que leva a população a se automedicar, riscos e sintomas, os principais fármacos que são utilizados na automedicação e como o farmacêutico atua na prescrição de remédios de livre comercio para a população. Resultados principais: Alcançou-se o proposto, pois visto que o profissional da área de farmácia pode auxiliar a população de forma para que essa tenha conhecimento sobre os riscos que a automedicação pode trazer para a saúde, sendo esses maiores que os benefícios observados. Conclusão: Assim a automedicação deve ser feita de forma consciente sobre supervisão e orientação de um profissional. PALAVRAS-CHAVE: Automedicação. Fármacos. Riscos. Saúde ABSTRACT Self-medication is a practice used by the population to reduce some symptom or in search of a cure for some disease, but this can cause serious health risks. This often occurs because people do not want to go in search of a consultation or even because of the recommendation to use a drug that serves to treat some disease. The supply of free-trade drugs increases the rates of self-medication, because there are many prescription-free drugs that are sold freely. Method: The present work was carried out through a bibliographic review, carried out in a database through Google academic and Scielo, to guide the research. Objective: we sought to describe the importance of the pharmacist in the use of over-the-counter medicines, as specific objectives were set out what leads the population to self- medicate, risks and symptoms, the main drugs that are used in self-medication and how the pharmacist acts in the prescription of free trade drugs for the population. Main results: The proposed was achieved, since the pharmacy professional can help the population so that they are aware of the risks that self-medication can bring to health, which are greater than the observed benefits, Conclusion: Thus, self-medication must be done consciously under the supervision and guidance of a professional. KEYWORDS: Self-medication. drugs. Scratchs. Health mailto:evellynramoss@hotmail.com 2 INTRODUÇÃO A automedicação é influenciada por diversos fatores, dentre eles estão, o estilo de vida e fácil acesso aos fármacos; aumento da prevalência dos transtornos de humor; aumento da expectativa de vida e o consequente aumento da carga de doenças crônicas; além dos surgimentos de doenças resultantes da degradação do meio ambiente1. Nesse cenário, os medicamentos configuram-se como uma forma de diminuição dos sintomas ou cura de doenças e problemas relacionados à saúde de modo geral2. Quando pacientes se automedicam, mesmo sendo considerada por especialistas como forma comum de autocuidado, pode ser potencialmente perigosa tanto individual quanto coletivamente, principalmente pelo fato de que nenhum medicamento é inócuo ao organismo3. Essa prática pode induzir a ampliação dos efeitos adversos dos medicamentos, além daqueles manifestados pela própria doença, e também os sintomas de uma determinada patologia podem ser mascarados, o que pode gerar um retardo no início do tratamento adequado, dificuldades na obtenção de um diagnóstico preciso e até mesmo criar dependência física ou psicológica do paciente ao fármaco em questão4. Para minimizar danos da reutilização de drogas de interrupção de tratamentos anteriores e de prescrições antigas, o ideal seria que a utilização dos medicamentos ocorresse após indicação de um profissional de saúde qualificado, seja ele médico, dentista ou farmacêutico. Visto que, é necessário ter conhecimentos em farmacologia, bioquímica, fisiologia, patologia, microbiologia e das interações medicamentosas5. O farmacêutico é o profissional habilitado a orientar o usuário quanto ao uso correto dos medicamentos, bem como, dos riscos envolvidos na terapia, tendo como base as necessidades de saúde de cada paciente6.. Conforme o Conselho Regional de Farmácia de São Paulo, desde agosto de 2013, esse profissional ganhou novas prerrogativas, com a regulamentação da prescrição farmacêutica7. Nesse sentido, uma estratégia a ser utilizado no momento o aprazamento da medicação é a participação do farmacêutico junto ao enfermeiro responsável pelo paciente. Esse é um profissional que pode contribuir com orientações sobre o correto uso dos medicamentos e esclarecer dúvidas referentes ao tratamento8. Além disso, 3 o farmacêutico é fundamental para garantir o uso e seguro dos medicamentos alertando quanto aos erros de medicação e como preveni-los9. Em relação ao conceito de Atenção Farmacêutica, vários estudiosos segue uma linha de raciocínio que ressalta a prática realizada como aquela que abre caminho para uma maior efetivação e interação entre paciente e farmacêutico, tornando assim mais fácil a compreensão dos sintomas e o uso assertivo da medicação indicada, facilitando a adesão ao tratamento com significado, sem a preocupação de seu uso indevido. Quando essa relação é estabelecida, cria-se um vínculo de confiança e um cuidado multidisciplinar 11. Além disso, uma avaliação integral do paciente pelo farmacêutico permite a identificação da necessidade do compartilhamento dos casos dos pacientes com outros profissionais de saúde, gerando um cuidado interdisciplinar o que vai permitir um acompanhamento de maior relevância do paciente11. No estudo 12 de acordo a resolução nº 586 de 29 de agosto de 2013, no Art.5º- cita que o farmacêutico poderá realizar a prescrição de medicamentos e outros produtos com finalidade terapêutica, cuja dispensação não exija prescrição médica, incluindo medicamentos industrializados e preparações medicinais, dentre outros. Muitas vezes, o conceito de Atenção Farmacêutica é confundido com o de Assistência Farmacêutica, porém, esses são termos distintos. A Atenção Farmacêutica é definida como uma atividade pertencente à Assistência. Esses conceitos apesar de serem confundidos têm suas distinções por fazerem parte de gerenciamentos diferentes. Gestão de medicamentos se refere de garantia de seus direitos à adesão ao tratamento medicamentoso, porém, o acompanhamento dessa adesão relaciona-se ao atendimento e acompanhamento do uso correto da medicação, que será acompanhada pelo farmacêutico em sua função13. O farmacêutico, estando presente nas farmácias e drogarias, tem a capacidade e o dever em informar e tomar decisões pautadas no conhecimento técnico-científico e na legislação vigente e assumir uma postura proativa na prática da dispensação, sem esperar sinais do paciente quanto à compreensão do seu tratamento14. Diante desse cenário, o objetivo desse trabalho foi analisara importância do farmacêutico na promoção ao uso consciente de medicamentos,através de uma pesquisa bibliográfica. 4 MATERIAIS E MÉTODOS Foram utilizadas como fontes bibliográficas para o estudo proposto: a) Artigos Científicos disponíveis na Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e na Pubmed, artigos de revistas especializadas em atenção farmacêutica, dissertações e monografias, assim como a ferramenta de busca de trabalhos científicos do Google Acadêmico; b) Manuais da Sociedade Brasileira de Diabetes; Cadernos de Atenção Básica do Ministério da Saúde; Revistas dos conselhos federais e regionais de farmácia, dentre outros; e c) Livros especializados em atenção farmacêutica, livros especializados em Farmacologia e fisiologia médica, focando a busca por o papel do farmacêutico e das drogarias para com os pacientes e o uso consciente de medicamentos. O método utilizado trata-se de uma revisão sistemática da literatura, foram utilizados como descritores: Automedicação. Fármacos. Riscos. Saúde, não havendo a necessidade de envio do trabalho ao Comitê de Ética em pesquisa, por se tratar de uma revisão da literatura. Em relação aos aspectos éticos, todas as fontes utilizadas neste trabalho foram devidamente referenciadas conforme as normas Vancouver. Ao optar pela pesquisa bibliográfica, pela automedicação, não houve nenhum risco de que demandasse uma forte influencia em agir de forma contrária a automedicação, mas sim um amaior conhecimento sobre o tema. RESULTADOS A assistência farmacêutica constitui-se em um conjunto de condutas direcionadas a promoção, proteção e recuperação da saúde. Ao desempenhá-la, o farmacêutico exerce um papel fundamental no auxílio ao paciente, buscando assegurar a máxima eficácia em seu tratamento. Na análise aos estudos pesquisados, foram encontrados esses resultados. AUTORES OBJETIVO DO TRABALHO METODOLOGIA UTILIZADA CONSIDERAÇÕES 5 Souza ASA, Pereira SR, et al. Caracterização da População Usuária de Medicamentos isentos de prescrição no Brasil. Revista de Psicologia [Internet] 2018. [Acesso em 2022 abril];Disponível em: REVISTA DE PSICOLOGIA Link http://www.periodicos.ufc.br/psicol ogiaufc/issue/view/1109. Caracterizar a população usuária de medicamentos isentos de prescrição no Brasil. Pesquisa sistemática de revisão Promoção ao autocuidado seja estimulada pelas esferas de atenção à saúde. Arrais PSD., Fernandes MEP, Pizzolli TSD., Ramos LR,Mengueiv SS, Luizav VL., Tavares NU, Farias LM., OLIVEIRAV, RM. A., BERTOLDIV AD. Revista Saúde Pública. Prevalência da automedicação no Brasil e fatores associados. Revista Saúde Pública,. v. 2,(n. 13,):n. 13, 2016 Analisar a prevalência e os fatores associados à utilização de medicamentos por automedicação no Brasil. Entrevistas em domicílio. A automedicação é prática corrente no Brasil e envolve, principalmente, o uso de medicamentos isentos de prescrição, devendo os usuários ficarem atentos aos seus possíveis riscos. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O que devemos saber sobre medicamentos Brasília, editor. 2010. [Acesso em 2022 abril]; http://www.vigilanciasanitaria.sc.g Resolução dispõe sobre os critérios para a prescrição, dispensação, controle, embalagem e rotulagem de medicamentos. RESOLUÇÃO RDC Nº 471, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2010. Dispõe sobre os critérios para a prescrição, dispensação, controle, embalagem e rotulagem de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos de uso sob prescrição, isolados ou em associação, listadas em Instrução Normativa específica. ov.br › Selvaraj K.; Kumar, S. G.; Ramalingam. Prevalenceof self- medication practices and its associate dfactors in Urban..Perspect., editor. v. 5,(Puducherry,):32–6.-2014. Conhecer a prevalência de automedicação para medicamentos alopáticos e fatores associados entre os domicílios da comunidade urbana Este est udo transversal Puducherry, através de entrevista. A educação em saúde do público e a regulamentação das farmácias podem auxiliar na limitação das práticas de automedicação. Silva FM, Goulart F C, Lazarini CA. Caracterização da prática de automedicação e fatores associados entre universitários do curso de Enfermagem [Internet]. Rev. Eletr. Enfermagem. v. 16, n. 3, p. 644-651, 2014.[Acesso em 2022 abril]; https://doi.org/10.18378/rebes.v10 i3.7972 Caracterizar a prática de automedicação e os fatores associados entre estudantes ingressantes e concluintes do curso de Graduação em Enfermagem Os dados foram coletados Observação direta durante um período de 21 dias, revisão de 294 prescrições e entrevista com 40 profissionais de saúde. O processo de comunicação em vigor deve ser revisto para garantir um sistema de medicação hospitalar de qualidade que proporcione uma assistência segura ao paciente. Lopes DMA et al. Análise da rotulagem de medicamentos semelhantes: potenciais erros de medicação. [AMB rev. Assoc. MedBras]; [acesso em abril 2012]; https://ramb.amb.org.br Analisar as embalagens e rótulos de medicamentos, identificando semelhanças entre os mesmos que possam conduzir a erros de medicação passíveis de ocorrer por troca, em diferentes setores da farmácia de um hospital universitário do nordeste do Brasil. Estudo observacional e transversal, que brangeu 300 apresentações farmacêuticas, Identificaram semelhanças relativas à rotulagem de medicamentos com potencial, principalmente, para erros de dispensação, armazenamento e Administração se medidas preventivas não forem adotadas. http://www.periodicos.ufc.br/psicol http://www.vigilanciasanitaria.sc.g/ 6 Hepler CD, Strand LM. Oportunities and responsabilitiesin pharmaceuticalcare [Am Jhosp Pharm.]; 1990.47:533-543. [Acessoem2022abril]; https://doi.org/10.1093/ajhp/47.3.5 33... Mudar o foco da prática de produtos e sistemas biológicos para garantir a melhor terapia medicamentosa Entrevista O registro das atividades é feito principalmente em prontuário do usuário, sistema informatizado e documento próprio arquivado na farmácia, o que dificulta a circulação das informações entre os profissionais. Angonesi D; G. Sevalho. Farmacêutica: fundamentação conceitual e crítica para um modelo brasileiro. Ciência & Saúde Coletiva,; , Rio de Janeiro, v. 15, p. 3603-14, 2010. Reconstrução da prática farmacêutica no Brasil a fim de resgatar a relação farmacêutico-paciente nas farmácias comunitárias. Estudo de caso A filosofia que orienta a Atenção Farmacêutica, o enfoque centrado no paciente. Bovo, F. et al. Atenção Farmacêutica: papel do farmacêutico na promoção da saúde. Revista Bio saúde, Londrina - PR, v. 11, n. 1, p. 43- 56, jan./jun. 2009.[acesso em abril 2022]; http://www.uel.br/revistas/uel/inde x.php/biosaude. Analisar os principais conceitos e aplicações da Atenção Farmacêutica, bem como os principais empecilhos para o não exercício desta prática. Revisão de artigos científicos. Muito trabalho há a ser feito para que o farmacêutico consiga ocupar seu devido papel no sistema de saúde público e privado brasileiro. Franco, JMPL. et al. O papel do farmacêutico frente à resistência bacteriana ocasionada pelo uso irracional de antimicrobianos. Semana Acadêmica. Fortaleza, v. 1, n. 72, p. 1-17, 2015. [acesso em abril 2022]; http://dx.doi.org/10.5123/s2176- 6223201900041 O papel do farmacêutico no controle do uso racional de antibióticos Revisão bibliográfica. Para que as ações de prevenção a resistência bacteriana sejam eficazes, é indispensável a interação de todos os profissionais de saúde, com o objetivo principal de prevenir a propagação e eliminar o patógeno resistente. Domingues PHF, Galvão TF, Andrade KRC, Araújo PC, Silva MT, Pereira MG. Prevalência e f atores associados à automedicação em adultos no Distrito Federal: estudo transversal de base populacional.Epidemiol Serv Saude. 2017; 26 (2): 319-330. [citado em 21 de abril de 2022]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ress/v26n 2/2237 -9622-ress-26-02- 00319.pdf Avaliar a prevalência da automedicação e investigar seus fatores associados em adultos residentes no Distrito Federal, Brasil. Estudo transversal de base populacional realizado com adultos selecionados por amostragem probabilística; a automedicação esteve associada a adultos jovens e com problemas na realização de atividades diárias. https://doi.org/10.1093/ajhp/47.3.533 https://doi.org/10.1093/ajhp/47.3.533 http://www.uel.br/revistas/uel/inde http://dx.doi.org/10.5123/s2176- http://www.scielo.br/pdf/ress/v26n 7 Rocha ALR. Uso Racional de Medicamentos [monografia] [internet]. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz; 2014. [citado em abril de 2022]. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/bitstre am/icict/11634/1/25.pdf Mostrar o papel do farmacêutico na prática da automedicação. Revisão bibliográfica A participação do profissional de farmácia na assistência farmacêutico como orientador sobre os efeitos da medicação e seu correto modo de uso, traz mais qualidade de vida para o paciente. Arrais PSD, Fernandes MEP, Pizzol TSD, R amos LR, Mengue SS, Luiza VL, et al. Prevalência da automedicação no Brasil e fatores associados. Ver Saude Publica. 2016; 50 (supl 2): 13s. [citado em 21 de março de 2 018]. Disponível em: http://www.scielo .br/pdf/rsp/v50s2/pt_0034-8910- rsp-s2-S01518- 87872016050006117.pdf Analisar a prevalência e os fatores associados à utilização de medicamentos por automedicação no Brasil. Entrevistas em domicílio. A automedicação é prática corrente no Brasil e envolve, principalmente, o uso de medicamentos isentos de prescrição, devendo os usuários ficarem atentos aos seus possíveis riscos. Beckhauser GC, Souza JM, Valgas C, Piovezan AP, Galato D. Utilização de medicamentos na Pediatria: a p rática da automedicação em crianças po r seus responsáveis. Revista Paulista de Pediatria [internet]. 2010; 28 (3): 2 62 -268. [citado em abril de 2022]. Disponível em: http://www.redalyc.org/pdf/4060/4 06038934002. pdf Conhecer o comportamento dos estudantes do ensino médio self-medication em relação à automedicação. Estudo transversal, com amostra de 79 adolescentes de ensino médio, com idade adolescente de 14 a 18 anos, de ambos os sexos. O consumo de medicamentos sem orientação médica pelas mães mostrou ser um fator de influência na automedicação. Macedo GR, Carmo BB, Castro GFP, Correa J B. O poder do marketing no consumo excessivo de medicamentos no Brasil. Rev Transformar [internet]. 2016; 114- 128. Citado em abril de 2022]. Disponívelem:http://www.fsj.edu.b r/transformar/index.php/transform ar/article/view/79/ 75 A automedicação no Brasil existe em uma grande parcela da sociedade e a sua prática é bastante evidente, devido às crises no setor de saúde. Pesquisa b ibliográfica. É necessário tomar medidas preventivas de modo a contribuir para a diminuição de riscos causados pela automedicação e consequentemente a visibilidade e a conscientização da população quanto ao perigo dos efeitos adversos que os fármacos podem causar. Domingues PHF, Galvão TF, Andrade KRC, Sá PTT, Silva MT, Pereira M. Prevalência da automedicação na população adulta do Brasil: revisão sistemática. Rev Saúde Pública. 2015; 49 (36): 1-8.[citado em abril de 2020]. Avaliar a prevalência da automedicação na população adulta do Brasil. Revisão sistemática de estudos transversais de base populacional. Sugere-se padronização entre os métodos dos futuros estudos que avaliem a prática da automedicação no Brasil. Moura EC, Gomes R, Pereira GMP. Percepções sobre a saúde dos homens numa perspectiva relacional de gênero. Ciên. Saúde colet.2017; 22 (1): 291-300. [citado em maio 2022]. Disponível em: https://www.scielosp.org/scielo.ph p?script=sci_arttext&pid=S1413- 81232017000100291 Avaliar percepções sobre a saúde dos homens nas óticas masculina e feminina. Amostra aleatória de 1.894 homens e 1.991 mulheres entre 20 e 59 anos de idade, usuários do Sistema Único de Saúde. A automedicação atinge mais de 40% dos homens e quase 30% das mulheres. http://www.arca.fiocruz.br/bitstre http://www.arca.fiocruz.br/bitstre http://www.redalyc.org/pdf/4060/4 http://www.fsj.edu.b/ http://www.scielosp.org/scielo.ph http://www.scielosp.org/scielo.ph 8 Cunha MFC. A racionalidade da mercantilização da doença [tese] [internet]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública; 2008 [citado em 21 de abril de 2022]. Disponíve em:http://www.teses.usp.br/teses/ disponiveis/6/6135/tde-24102008- 160756/publico/MarceloCunha.pd f O papel do farmacêutico na prática da automedicação. Revisão bibliográfica A assistência do farmacêutico na automedicação traz benefícios para população. Silva DVR, Evangelista WD, Mota HF , Mota BC, F Royo VA. Automedicação e atenção [farmacêutica sobre analgésicos em drogaria de Montes Claros – MG. Ver Multitexto: 2013, 0 2 (1): 45 -49. [citado em 26 de abril de 2022]. Disponível em: http://www.ead.unimontes.br/multi texto/index.php/rmcead/article/vie w/122 Definir o perfil do consumo de analgésicos e verificar a qualidade da atenção farma- cêutica em uma drogaria de Montes Claros – MG. Trata-se de um estudo descritivo quantitativo, constituído de uma amostra de 100 indivíduos que foram selecionados aleatoriamente. É evidente a necessidade de que seja difundida a atenção farmacêutica no Brasil baseada na busca pela saúde e bem-estar dos pacientes. Silva IM, Catrib AMF, Matos VC, Gondim APS.Automedicação na adolescência: um desafio para a educação em saúde. Cienc. Saúde Colet. 2009; 16 (Supl. 1): 1651-1660.F[citado em 24 de março de2022]. Disponívelem: http://www.scielo.br/pdf/csc/v16s1 /101v16s1.pd Analisar o conhecimento dos estudantes de escolas públicas e privadas do município de Fortaleza (CE) sobre o uso de medicamentos e suas implicações para a saúde Trata-se de um estudo descritivo, com 722 adolescentes matriculados em dez escolas do município de Fortaleza, através de questionários. O conhecimento dos adolescentes sobre medicamentos e suas implicações na saúde é bastante incipiente e desprovido de qualquer noção básica sobre o uso racional deles. Naves JOS, Castro LLC, Carvalho CMS, Merchan-Hamann E. Automedicação: uma abordagem qualitativa de suas motivações. Ciênc. & Saúde Colet. 2010; 15 (Supl. 1): 1751- 1762. [citado em 20 de abril de 2018]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v15s1 /087.pdf Investigar a ocorrência da automedicação, suas motivações e a qualidade do atendimento em farmácias. Pesquisa qualitativa. Verificou-se insatisfação com a qualidade do atendimento nas farmácias, vistas como estabelecimentos comerciais, mas que se apresentam como alternativa de fácil acesso. Fernandes WS, Cembranelli JC. Automedicação e o uso irracional de medicamentos: o papel do profissional farmacêutico no combate a essas práticas. Rev Univap.2015; 21 (37): 1-12. [citado em 2 3 de março de2018]. Disponívelem:nhttps://revista.univ ap.br/index.php/revistaunivap/arti cle/viewFile/265/2 59 Enfatizar questões sobre a automedicação, o uso irracional de medicamentos e, ainda, demonstrar a importância do profissional farmacêutico no combate a essas práticas. revisão de literatura. Portanto, o profissional farmacêutico assume importante papel como orientador e agente sanitário, contribuindo para o uso racional de medicamentos e amenizando problemas relacionados ao uso inadequado de fármacos. Israel ALM. Atenção, dispensação e prescrição farmacêutica em homeopatia. Biblioteca Virtual em Saúde [internet]. São Paulo: 2016. [a cesso em 2022 mar 28]. Disponível em: http://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/hom-11136 Descrever as percepções sobre homeopatia na perspectiva de discentes dos cursos de saúde de um centro universitário privado em Recife-PE. Um estudo transversal, descritivo e quantitativo a partir da aplicação de questionário a 500 estudantes de cursos de saúde, entre outubro e novembro de 2018. Existe interesse dos estudantes de saúde em incluir homeopatia como disciplina na grade de seus cursos, afim de estarem aptos para oferecer um atendimento integral aos pacientes http://www.teses.usp.br/teses/ http://www.ead.unimontes.br/multi http://www.scielo.br/pdf/csc/v16s1 http://www.scielo.br/pdf/csc/v15s1 http://www.scielo.br/pdf/csc/v15s1 http://pesquisa.bvsalud.org/portal/ 9 Oliveira JFM. Internações hospitalares e mortalidade por intoxicação medicamentosa em São Paulo [tese] [internet]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública; 2017 [citadoemabril de 2022]. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disp oniveis/6/6135/tde-17042017- 083842/pt-br.php Descrever os óbitos por intoxicação com medicamentos ocorridos no Estado de São Paulo e internações por intoxicação com medicamentos ocorridos no município de São Paulo e investigar fatores que possam estar associados aos agravos. Revisão bibliográfica. As estatísticas de mortalidade são importante fonte de dados para conhecer o perfil epidemiológico de uma área, analisar tendências, indicar prioridades, avaliar programas, entre outras finalidades. Discussão Quando se utiliza medicação por conta própria e há o uso de medicamentos sem nenhuma prescrição médica, os resultados nem sempre são os esperados. 15. A automedicação sem acompanhamento do farmacêutico e sem orientação médica acarretará falta de segurança, de eficácia, de controle e consequentemente de benefícios para a saúde16. Quando há o uso de medicamentos sem direcionamento de um profissional de saúde, coloca-se em risco a vida das pessoas, pela falta de conhecimento, pela inviabilização da dosagem correta, pelo desconhecimento da substância, causando assim um impacto negativo em seu organismo 17. Um fato evidenciado nos estudos, com relação à dificuldade de adesão ao tratamento medicamentoso racional, é o atendimento oferecido pela saúde pública, pois mesmo com todo o avanço na área médica, a dificuldade de acesso aos serviços de saúde ainda é grande, fator que aliado às propagandas de medicamentos isentos de prescrição e à cultura da farmácia caseira constituem fatores para a prática da automedicação18. Sobre o uso racional da medicação, 24 qundo se estabelece critérios determinantes para a racionalidade e utilização, observa-se a eficácia, perguntando-se se o medicamento é eficaz contra a mazela a que será dedicado, e não somente se gerará efeitos adversos. Na Lei nº 12.021/2014, evidencia-se o papel do farmacêutico25. Em seu artigo 6º entende-se que as farmácias necessitam de autorização de funcionamento das autoridades responsáveis, seja ela de qualquer natureza e terá a presença de um farmacêutico durante todo o horário de funcionamento9. Nessa vigência da legislação, o maior objetivo é a fiscalização das ações farmacêuticas em relação às atividades desenvolvidas durante sua assistência 25. No artigo 10 da Lei nº 12.021/2014, o farmacêutico é visto como o proprietário dos estabelecimentos http://www.teses.usp.br/teses/disp 10 farmacêuticos e suas ações serão significativos para os clientes por eles atendidos, orientando-os e compreendendo-os em sua realidade de vida, objetivando a realização do encaminhamento e a promoção do uso racional dos medicamentos 25. Ao considerar a necessidade de tornar racional o uso de medicamentos, a importância do papel do farmacêutico fica bastante evidente 26 , haja vista que o profissional farmacêutico, junto ao paciente deve preocupar-se com sua relação de confiabilidade, buscando resultados concretos e melhoria da qualidade de vida dos mesmos. Os autores evidenciam esses resultados baseando-se na eliminação de sintomas ou sua redução, bem como no processo de cura ou até mesmo prevenção de patologia. Observa-se que o papel do farmacêutico acontece de forma limitada, apesar de existir todo um embasamento da Lei nº 13.021/2014, sobre a orientação farmacêutica em relação à utilização e orientação do tratamento medicamentoso27. Ainda amplia uma visão sobre o farmacêutico na conscientização do seu verdadeiro papel e das ações que possam minimizar os riscos do uso inadequado de medicação. Há coerência em alguns estudos, quando se afirmam que os índices elevados de automedicação, têm relação direta na forma como os remédios são prescritos, em relevância ao grupo de medicamentos que não tem informações precisas sobre sua utilização, o que proporciona um maior uso irracional provocando um erro irreparável, assim como os fatores que a mídia oferece com publicidades que disseminam o uso de medicações isentos de prescrição27. A identidade do farmacêutico se via muitas vezes confundida com a do balconista ou vendedor sem habilitação técnica sendo essa uma das razões do afastamento do profissional da farmácia da atividade de orientação dos pacientes 28. No entanto, sabe-se que o farmacêutico na real visão de suas habilidades é procurado muitas vezes antes mesmo do serviço hospitalar, como sendo uma porta de acesso disponível, e que dentro de sua preparação e habilitação deve prestar atenção farmacêutica aos pacientes sempre pensando na melhor opção 27. A importante intervenção do farmacêutico na orientação de uso consciente de medicamentos acontece de forma significativa e impactante, uma vez que o paciente sentir-se-á seguro para utilizar de forma racional o remédio e fazer uso do tratamento medicamentoso com orientações prescritas pelo médico, evitando assim a automedicação 29. O usuário procura uma farmácia por ser uma instituição de saúde de acesso 11 fácil e gratuito, em busca de orientação segura do farmacêutico30 Sendo assim, ainda de acordo com o que postula a autor, é imprescindível que o profissional seja capacitado e tenha noção do nível de sua competência, bem como seus limites o de suas intervenções, sendo hábil para tomar a atitude correta para cada caso, sempre avaliando a situação do paciente e se necessário, conduzindo-o ao estabelecimento hospitalar30. Em síntese, pode-se considerar que o papel do farmacêutico na automedicação é orientar o paciente sobre a utilização do medicamento de forma que o uso possa acontecer de maneira racional, mostrando confiança, conscientizando para os males advindos do uso irracional31, 25, 29. A automedicação é o meio mais rápido que o paciente encontra para resolução de seus sintomas em casos de doenças leves, sem levar em conta a importância de se buscar um serviço médico apropriado para seus sintomas, decorrente de algum mal causado pelo desconforto de sintomas que classifica como atenuantes passageiros, sem ter em mente os riscos que corre sem essa orientação e pelo fato de se dirigir a algum estabelecimento farmacêutico próximo a sua casa27, 29. O uso de medicação sem a orientação de profissionais da saúde pode trazer complicações para a saúde de usuários, agravando seu estado inicial de doenças 24. As informações de uso em relação à dosagem, horário e contra indicações, precisam ser analisadas com significado em relação a sua eficácia. Quando não se tem a segurança de um acompanhamento direto e preventivo da medicação, o resultado pode ser inseguro e sem efetivação. Por isso, as políticas de segurança de medicamentos se fazem necessário e eficaz 32. O uso irracional de medicamentos se torna inviável quando ha automedicação por longo tempo, podendo o paciente sofrer alterações em seu quadro clínico gerando outras comorbidades de agravamento à saúde29, 32. Percebe-se nos dados do sistema de informações de segurança dos medicamentos, sobreações de tóxico farmacológicos 33 que indicam casos de automedicação com sequelas em pacientes, levando-os ao agravamento de sua saúde e até ao seu óbito. Pelo protocolo de acesso a porta de entrada do sistema de saúde pública, no estudo27, observa-se que sem o acompanhamento ou direcionamento dos profissionais da saúde, em questão o farmacêutico, o uso de medicamentos podem ocorrer no paciente mais problema de saúde do que os já existentes tornando a automedicação um fator de agravamento, pois os utiliza com orientações de pessoas 12 não capacitadas, dando vazão aos relatos de casos particulares, sem ter noção de reações adversas que isso pode causar 29,32. Porém, o tratamento medicamentoso por conta própria, pode trazer sérias consequências ao indivíduo que ingerir de forma incorreta ou diferenciada. O farmacêutico é considerado a categoria profissional que desempenha um papel essencial para o atendimento ao ser humano em todas as suas dimensões, e a busca pela sua assistência tem um fator significante no acolhimento, na orientação e no aconselhamento, pois é de fato que antes mesmo de procurar uma unidade de saúde ou cuidados médicos, o paciente procura assistência no farmacêutico por confiabilidade evitando assim um aprofundamento de seus sintomas 26,30. Considerações finais Por meio da análise do material encontrado compreende-se o conceito de automedicação, o comportamento de quem se automedica, as consequências dessa ação e o estabelecimento da relação do farmacêutico com os clientes. E a partir deste estudo, emergiram dados que possibilitaram ampliar a compreensão sobre a importância desta temática no campo da prática do farmacêutico. Dessa forma pode- se afirmar que os fatores que determinam o uso de medicamentos sem orientação de profissionais da saúde, são causados por uma cultura social que promove a automedicação sem receio de que algo mais grave possa acontecer. A automedicação é vista muitas vezes como uma solução imediata para o alívio de sintomas que causam mal estar, e o acesso imediato aos medicamentos existentes em farmácias que estão localizadas em todos os lugares próximos a residência, bem como a dificuldade de acesso a saúde pública, por conta do protocolo de atendimento, acaba sendo mais fácil a prática de se automedicar, subestimando as substâncias, os efeitos e as consequências desse ato, que pode causar grandes agravos ao organismo e consequentemente um maior problema de saúde. Dentro do que se pode considerar automedicação, pesquisadores afirmam que o ato de adquirir medicamentos sem a receita médica, bem como compartilhar com família ou conhecidos ou reutilizar prescrições antigas ou o medicamento que sobrou de uma prescrição também fazem parte da prática de se automedicar. E 13 mesmo na adesão do tratamento medicamentoso com orientação e prescrição médica, se houver um uso prolongado ou a desistência do tratamento, esse comportamento é definido como automedicação, porque compromete o tratamento eficaz. No entanto a mudança dessa prática é viável para o bem estar do paciente. O profissional farmacêutico pode ajudar a população em relação ao conhecimento sobre os riscos que causam a automedicação a sua saúde, para usufruir de uma forma consciente a medicação que em vez de agravamento da saúde, promovendo o bem estar de seus clientes. Afirma ainda que aqueles medicamentos chamados MIPs (medicamentos isentos de prescrição) são autorizados pelas autoridades sanitárias como tratamento para sintomas e males de menor intensidade, e que com a devida utilização da bula e rótulos informativos, bem como orientação farmacêutica, são bastante seguros 20. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS(Estilo Vancouver). 1- Souza ASA, Pereira SR, et al. Caracterização da População Usuária de Medicamentos isentos de prescrição no Brasil. Revista de Psicologia [Internet] 2018. [Acesso em 2022 abril];Disponível em: REVISTA DE PSICOLOGIA Link http://www.periodicos.ufc.br/psicologiaufc/issue/view/1109. 2- Arrais PSD., Fernandes MEP, Pizzolli TSD., Ramos LR,Mengueiv SS, Luizav VL., Tavares NU, Farias LM., OLIVEIRAV, RM. A., BERTOLDIV AD. Revista Saúde Pública. Prevalência da automedicação no Brasil e fatores associados. Revista Saúde Pública,. v. 2,(n. 13,):n. 13, 2016 3- Silva FM, GoulartF C, Lazarini CA. 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