Buscar

PTCI 2 - Automedicação na População Idosa

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Automedicação na população idosa
Self-medication in the elderly population
									
Beatriz de Oliveira Ferreira [footnoteRef:2] [2: Alunos concluintes do Curso de Bacharelado em Farmácia da Universidade Paulista – UNIP – Campus Sorocaba.
] 
Guilherme Antunes Curaçá de Sousa 1
Gláucio Yoshio Nakayama 1
Alessandra Stroka [footnoteRef:3] [3: 
 Professora Me. da disciplina de Farmacologia do Curso de bacharelado emFarmácia da Universidade Paulista – UNIP – Campus Sorocaba.] 
Resumo
Com o avanço da ciência e tecnologia, há um aumento na qualidade de vida das pessoas, o que leva a um aumento na expectativa de vida, e vivendo por mais tempo, os seres humanos deparam com múltiplos problemas crônicos de saúde, como diabetes, dores, problemas cardiovasculares, etc. Então em busca de uma solução imediata esses idosos acabam se automedicando, sendo um costume utilizado principalmente pelas comunidades mais pobres e sem acesso a médicos. É uma pratica iniciada pelo paciente em que este acredita que ira obter resultados benéficos, no tratamento e sintomas que possui. Mas a realidade é diferente, a automedicação acaba mascarando sintomas e aumentando o risco de intoxicações, prejudicando assim a saúde do idoso. Este trabalho consisti em análise descritiva desenvolvida por meio de revisão de literatura, será verificado os motivos que leva a população idosa a se automedicar, os males que isso pode provocar e as possíveis soluções que possam ser implementada no auxilio dessas populações idosas.
Palavras-chave: Automedicação, Idosos, atenção farmacêutica, farmácia domiciliar, polifarmacia.
Abstract
With the advancement of science and technology, there is an increase in people's quality of life, which leads to an increase in life expectancy, and living longer, human beings face multiple chronic health problems such as diabetes, , cardiovascular problems, etc. So, in search of an immediate solution, these elderly people end up self-medicating, being a custom used mainly by the poorest communities and without access to doctors. It is a practice initiated by the patient in which he believes that he will obtain beneficial results, in the treatment and symptoms he has. But the reality is different, self-medication ends up masking symptoms and increasing the risk of intoxication, thus harming the health of the elderly. This work consists of a descriptive analysis developed through a literature review, it will be verified the reasons that lead the elderly population to self-medicate, the harms that this can cause and the potencial solutions that can be implemented to help the elderly population.
Keywords: Self-medication, Elderly, pharmaceutical care, home pharmacy, polypharmacy.
Introdução
	O número de pessoas com mais de 60 anos vem aumentando devido a melhoria da qualidade de vida e os avanços da medicina, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), porém esse grande aumento na expectativa de vida, traz consigo um cenário preocupante, tendo em vista a grande necessidade de cuidados especiais que essa parcela da população demanda e ao fato de muitas vezes serem leigos em relação aos cuidados e utilização correta dos medicamentos que possuem, também não pode ser ignorado o difícil acesso aos serviços de saúde, a dificuldade de memorização de horários, somado ao baixo grau de escolaridade que os indivíduos dessa faixa etária muitas vezes possuem1,2,3.
	À medida que um indivíduo envelhece, torna-se necessária a utilização de medicamentos para a melhoria da saúde, sendo bem visível esse aumento no consumo de fármacos em indivíduos a partir dos 40 anos4.
	Por serem mais propensos a doenças crônicas e terem mais algias, os Idosos tem esse costume de se automedicar, acreditando que isso irá trazer o bem estar e a cura de sua doença, dor ou desconforto que estejam sentindo, porém, esses medicamentos são ingeridos sem passar por nenhuma avaliação médica, como um processo de autocuidado, sem achar que isso possa gerar resultados negativos. Desta forma, a automedicação é vista como um dos maiores problemas da saúde pública1,3.
	A automedicação é um costume que existe na humanidade desde os primórdios da civilização, com pequenas diferenças através do tempo, sendo uma prática utilizada principalmente pelas comunidades mais pobres e sem acesso a médicos. A definição de automedicação de acordo com Paulo Sérgio D. Arrais “a automedicação é um procedimento caracterizado fundamentalmente pela iniciativa de um doente, ou de seu responsável, em obter ou produzir e utilizar um produto que acredita lhe trará benefícios no tratamento de doenças ou alívio de sintomas”5.
	Geralmente o consumidor se automedica em busca de soluções imediatas ao problema que possui, porém a falta de conhecimento do usuário pode levar ao uso errôneo do medicamento, mascaramento de sintomas, intoxicação, entre outros riscos que consequentemente prejudicam a saúde6.
	Em nosso país este costume está enraizado na nossa cultura, sendo passada de geração em geração. Como os medicamentos isentos de prescrição e sem retenção de receita são os mais utilizados como forma de automedicação, isso faz com que muitas pessoas não procurem uma unidade de saúde para realizar consulta médica para um diagnóstico efetivo de alguma doença, ou uma prescrição e orientação do uso correto de medicamentos, preferindo consultar pessoas não habilitadas, como familiares, amigos e vizinhos7.
	Sendo assim o abuso de medicamentos, podem trazer uma série de efeitos adversos e consequências graves, onde o uso indiscriminado é um problema de saúde pública, no Brasil o medicamento é o principal agente causador de intoxicações8.
	Com o objetivo de manter a própria saúde, um dos aspectos que favorece a automedicação é o fato de o idoso morar sozinho. Sendo o único responsável pelo seu cuidado ele se considera apto a selecionar o medicamento que acha ser adequado para a solução dos problemas de saúde tidos como pequenos. A facilidade de acesso aos Medicamentos Isentos de Prescrição (MIP), propagandas e ausência de legislação brasileira, contribui para essa prática9.
	O consumo de MIP de forma não criteriosa apresenta risco a população idosa, a automedicação nesse grupo etário ainda é pouco explorada. O uso indevido de medicação sem acompanhamento profissional habilitado ocasiona reações adversas, aparecimento de sintomas inespecíficos e piora da condição de saúde6.
	Neste sentido, não podemos falar sobre automedicação sem citar as farmácias domiciliares, compostas muitas vezes não só por remédios comprados através de recomendação de amigos e familiares sem a orientação de um profissional ou pelo próprio livre arbítrio do indivíduo consumidor, mas também, pelas sobras de medicamentos adquiridos através de prescrições médicas, onde após o termino do período de tratamento, o “paciente” decide estocar o que restou, pensando ser uma “contra medida” no caso de precisar novamente um dia10,11,12.
	Segundo a OMS, foram feitas estimativas apontando que 50% dos medicamentos dispensados são acondicionados, manuseados e administrados de forma incorreta, somando isso ao grande número de medicamentos acumulados nesse “estoque doméstico” percebe-se uma grande dificuldade em relação ao controle de validade e descarte dos mesmos, sendo também, em sua grande maioria, consumidos de forma irracional e não responsável. Com isso em mente, é notado uma grande preocupação da saúde pública, pois essa falta de controle causada pela farmácia doméstica, não só contribui para o aumento de acidentes domésticos, mas também, o uso incorreto de medicamentos é uma das principais causas de mortalidade10,11,13,14.
	Diante deste contexto, percebe-se a importância da orientação para a sociedade nos aspectos de saúde, onde o farmacêutico exerce um papel imprescindível. Neste sentido, o farmacêutico possui o papel de identificar e solucionar problemas através da orientação, abrangendo possíveis interações e o perigo da toxicidade além de esclarecer os cuidados necessários para lidar com o armazenamento, aplicaçãoe descarte dos medicamentos, garantindo uma dispensação segura7,15,16. 
	O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura sobre a automedicação em idosos, suas complicações e formas de prevenção, bem como a importância da atenção farmacêutica voltada para a população idosa.
Materiais e métodos
	Este trabalho foi realizado através de uma análise descritiva desenvolvida por uma revisão bibliográfica sobre a automedicação em idosos, de acordo com consultas e pesquisas em bases de dados científicas tais como Scielo, Pubmed e Lilacs, OMS, Ministério da Saúde, assim como em livros e artigos científicos publicados.
	Todo material selecionado, envolvendo o tema proposto,abrange o período entre 1997 a 2020.
Revisão de literatura
População idosa no Brasil
	Desde 1940, graças as ações da saúde pública, o número de brasileiros que conseguem atingir uma idade mais avançada vem tendo grande aumento, não só com a melhoria do saneamento básico, inicio da vacinação ou com o próprio planejamento familiar, que junto com a urbanização, causaram uma marca significativa na década de 60, mas também em razão dos próprios avanços da medicina, que tem dado muita esperança para aqueles que desejam ultrapassar a “barreira” dos 70 anos17,18.
	Esse notável crescimento no número indivíduos que alcançam a “terceira idade” é sim uma grande conquista na realidade do Brasil, mas também trouxe à tona uma nova preocupação que vem demandando uma grande atenção e esforço das áreas associadas a assistência de saúde17.
	Mesmo sendo um processo universal, cumulativo, irreversível e inevitável, o envelhecimentopode variar de pessoa para pessoa dependendo do seu estilo de vida, doenças crônicas entre outros fatores19,20.
	Segundo Birren e Schroots (1996) para melhorar a compreensão do processo de envelhecimento, eles subdividem esse “sistema” em três partes: o envelhecimento primário ou envelhecimento normal, que atinge todos os humanos, sendo uma característica genética da espécie, mesmo sofrendo constante influência dos fatores contidos no estilo de vida de cada um, continua atingindo o organismo gradualmente e de forma cumulativa19.
	O envelhecimento secundário ou patológico, que é variável entre os indivíduos, sendo resultado das interferências externas como fatores geográficos, cronológicos ou culturais, geralmente caracterizados por sintomas clínicos e doenças que não fazem parte do processo normal de envelhecimento19.
	O envelhecimento terciário ou terminal, que é caracterizado pelas perdas nas funções cognitivas e físicas, sendo resultado do envelhecimento primário e secundário, somado as patologias dependentes da idade.Com o passar do tempo, muitos estudos foram criados sobre o processo de envelhecimento, avaliando sobre várias perspectivas a forma como a vida de um indivíduo passa ao decorrer do tempo, sobre as influencias de fatores genéticos, ambientais e do estilo de vida único de cada um19.
	 A velhice traz consigo uma necessidade constante de cuidados, sempre chegará um momento onde aquilo que era fácil, se tornará difícil ou impossível de se fazer sozinho, pois muitas vezes é necessária uma grande quantidade de medicamentos para controlar a saúde, gerando muita dificuldade no controle dos horários de administração e nas doses máximas que podem ser administradas do fármaco em questão, além de tornar o acesso aos serviços de saúde mais dificil3.
Alterações fisiológicas e farmacológicas no idoso
	Tendo em vista que o ápice das funções orgânicas em um indivíduo é atingido por volta dos 30 anos e a partir dos 60 anos se dá início a uma diminuição nas mesmas, se torna necessário uma atenção mais especial para as formas de tratamento que sendo utilizadas. Nessa fase, inicia-se o envelhecimento celular, trazendo alterações bioquímicas, moleculares e estruturais20.
	Em termos mais técnicos, conforme a idade aumenta, o corpo começa a passar por muitas modificações fisiológicas, aumentando a perda do teor de água total e da quantidade de proteínas plasmáticas, reduzindo o fluxo sanguíneo e produção de suco gástrico, diminuindo a atividade das enzimas hepáticas e reduzindo a velocidade de esvaziamento gástrico, e trazendo também um aumento no teor de tecido adiposo total. Nessa faixa etária também ocorre redução de massa muscular e óssea, entre várias alterações que diminuem consideravelmente os sentidos e causam grandes alterações no sistema imune, cardiovascular, respiratório, digestório, urinário e nervoso, essa somatória de fatores faz com que fique bem visível a necessidade de cuidados especiais necessários para esses individuos1,3,17.
	Falando de forma mais ampla, os processos de absorção, distribuição, metabolização e excreção sofram muitas modificações com o envelhecimento, tendo maiores alterações no fígado e nos rins. Por sua vez, todas essas modificações causadas pelo envelhecimento colaboram para a formação da polifarmácia, ao mesmo tempo que necessita de uma análise mais minuciosa para que a utilização desses medicamentos não gere complicações e auxiliem para o bem estar do idoso.20
	Essas alterações causadas afetam a sensibilidade do idoso aos medicamentos, modificando as interações fármaco-receptor, trazendo muitas vezes efeitos indesejados como resultado dos tratamentos1.
Farmácia domiciliar
	Atualmente, graças aos constantes incentivos da mídia e a grande facilidade de obtenção de fármacos, o acumulo de medicamentos e a polifarmácia se tornou algo normal na vida da população.Ainda mais, pelo fato de que os medicamentos que são considerados como de uso mais simples ou simplesmente “medicamentos comuns”, podem facilmente ser obtidos sem que seja requerido a apresentação de uma receita medica (medicamentos classificados como mips)10,20.
	Em sua grande maioria, esse acúmulo de medicamentos nas residências tende a levar ao uso irracional dos mesmos, gerando grande risco de interações e até mesmo o uso incorreto de algum fármaco através da recomendação erronia de não profissionais da saúde, utilizando medicamentos sem a certeza de seus efeitos10,11,21.
	Os riscos das farmácias caseiras não são relacionados apenas a aplicação errada dos medicamentos ou ao grande número de remédios sendo usados simultaneamente, mas também a atenção quanto a validadee a forma como esses produtos farmacêuticos são armazenados. Fatores como temperatura, umidade, luminosidade, radiação e a presença de oxigênio podem fazer com que o medicamento perca a estabilidade.Essa somatória de fatores compromete a qualidade dos medicamentos, podendo ser prejudicial não só ao indivíduo que estará consumindo, mas também ao meio ambiente20,21,22.
	Outro problema causado pelas farmácias domiciliares se dá pelo fato de que mesmo nos dias de hoje, ainda não existe um “sistema” que exija o descarte correto de medicamentos, dependendo unicamente da consciência do próprio indivíduo. A falta de conhecimento dos métodos corretos de descarte gera grande risco a saúde humana e animal, por conta dos da geração de contaminantes que afetem o meio ambiente, como o solo e a água (principalmente no caso de o descarte ser feito por meio das redes de esgoto)22,23,24.
	Na população idosa, com um número grande de medicamentos armazenados, a falta de conhecimento e as dificuldades causadas pela idade avançada, prestar atenção em detalhes como o prazo de validade dos medicamentos que irá consumir acaba passando despercebido, assim como os cuidados na hora de armazenar e evitar a contaminação dos medicamentos, muitas vezes fazendo com que esses indivíduos dependam de amigos mais jovens e/ou de sua família para conseguir lidar com seus medicamentos sem correr riscos desnecessários3,12,23.
	Diante do exposto, as farmácias domiciliares representam um certo grau de risco para todo o círculo familiar e especialmente para a população idosa, que na maioria das vezes, além de não se atentarem a todos os detalhes necessários sobre os cuidados que precisam ter, se automedicam de acordo com o que acreditam ser melhor pra eles, não procurando ajuda profissional3,12,13.
Automedicaçãono idoso
A iniciativa de um indivíduo de usar um produto achando que trará benefícios no tratamento de doenças ou alívio de sintomas sem a indicação de um médico é conhecida como “automedicação”. Muitas vezes é decorrente do compartilhamento dos medicamentos com familiares, vizinhos ou amigos, da utilização das sobras de medicamentos de outras prescrições, da reutilização de receitas, do prolongamento do tratamento medicamentoso indicado na receita, além da aquisição do produto sem prescrição médica25,26.
O consumo de medicamento não criterioso apresenta um risco maior ao idoso, sendo um fenômeno pouco explorado nesse grupo etário. Tendo em vista que nenhum medicamento é 100% eficaz e totalmente seguro, é uma prática potencialmente nociva à saúdee que pode ocasionar reações adversas, aparecimento de sintomas inespecíficos e piora da condição de saúde, principalmente para a população idosa27. 
Os produtos frequentemente mais consumidos são anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e analgésicos. Também é importante notar a ênfase no consumo de suplementos vitamínicos e minerais pelos idosos e a reutilização de medicamentos prescritos anteriormente pelos médicos28.
A grande variedade de produtos farmacêuticos disponíveis, a facilidade de comercialização de remédios e a cultura e comodidade assimilada pela sociedade que vê na farmácia um local onde se vende de tudo, acabam influenciando cada vez mais o costume de se automedicar; outro fator é disponibilidade de informações médicas, sobretudo em sites, blogs e redes sociais, que contribuem para a automedicação, onde o paciente compara as informações fornecidas e faz um diagnóstico errado sobre o problema que possui27.
A principal causa responsável por estimular a automedicação é a insatisfação com a acessibilidade e com a qualidade do atendimento nos serviços de saúde, a deteriorada relação entre profissionais de saúde e pacientes,além do papel central do medicamento nas práticas dos profissionais de saúde e nas expectativas dos usuários, aparecendo como principal opção para a solução dos problemas de saúde27.
Os hábitos de consumo dos indivíduos, as relações interpessoais dos profissionais de saúde com os pacientes e as percepções e atitudes diante dos medicamentos são fenômenos culturais que podem ser utilizados como estratégia de mercado e mostram os reflexos dos determinantes estruturais do setor farmacêutico27.
Existe dois grupos distintos que influenciam a automedicação: o biológico e o social, sendo o primeiro expresso através dos sintomas que o idoso sente, seja de um patógeno ou das condições físicas e fisiológicas do idoso, tendo a dor como o sintoma mais citado, seguido de febre, depressão, ansiedade, insônia e diarreia; já os fatores sociais estão relacionados a situações vividas no seu cotidiano, como problemas familiares, condições sociais, culturais, políticas e econômicas29.
Em uma pesquisa feita, um questionário foi apresentado para 4420 indivíduos, das quais 4174 foram analisados, contando com 5.332 especialidades farmacêuticas citados, correspondendo a 1.124 nomes comerciais distintos. Em 79,0% dos questionários foi encontrada apenas uma especialidade farmacêutica, em 25,0% duas e em 6,0% três ou mais por questionário25. 
O número de princípios ativos presentes nas especialidades foi de 10.938, incluindo as repetições com 785 fármacos distintos. Do total de 5.332 especialidades farmacêuticas, 50,0% continham um único princípio ativo, 24,0% dois e 26,0% três ou mais. Em 1.593 dos casos (30,0%) as especialidades foram compradas para uso compartilhado (uso familiar) e em 3.739 (70,0%) para uso individual; 59,0% (nº= 2.193) para uso de pessoas do sexo feminino e 41,0% (nº= 1.546) do sexo masculino. A idade média dos consumidores em uma faixa etária de 0 a 95 anos foi de 32 anos. O grupo maioritário foi o das mulheres de idade compreendida entre os 16 e 45 anos. Os homens foram relevantes sobretudo em idades extremas (0-15 e 56-65)25.
	
Em um estudo feito no México, 26,7% dos idosos entrevistados sofreram com reações adversas aos medicamentos, e 75% tiveram efeitos negativos com medicamentos comprados sem prescrição médica28.
A população idosa requer acompanhamento constante devido à prevalência de doenças crônicas e múltiplas de longa duração, sendo a faixa etária que utiliza mais serviços médicos; por causa desse fator, aumenta-se o consumo de medicamentos. Os medicamentos são usados para melhorar a qualidade de vida, no entanto, entre aqueles que precisam de tratamento, o aumento no consumo do medicamento sem orientação pode piorar a doença, trazer reações adversas, diagnóstico tardio e até mesmo o envenenamento; neste sentido, pode-se perceber a importância de um profissional perito no uso de medicamentos e fármacos30.
Profissão farmacêutica no Brasil 
	O Farmacêutico é o profissional da saúde com maior conhecimento sobre medicamentos e seus efeitos sobre o corpo humano. Combinando esses conhecimentos com o fácil acesso ao público, está em uma posição ideal para melhorar a atenção prestada ao paciente. Seu papel no sistema de saúde é orientar e educar no que se refere ao uso racional de medicamentos. Nos tempos atuais, a profissão farmacêutica está em uma fase de transição na qual tenta-se resgatar o papel do farmacêutico como responsável pela farmacoterapia31,32.
Até o século XIX os farmacêuticos, então denominados boticários, realizavam todo o processo de produção dos medicamentos artesanalmente, além de acompanhar o tratamento farmacológico de seus pacientes, sendo profissionais reconhecidos pela sociedade. No entanto, em meados do século XX, as funções antigamente exercidas exclusivamente pelos farmacêuticos, como a pesquisa e a produção, passaram a ser realizadas pela indústria, restando ao farmacêutico as preparações extemporâneas e a dispensação de medicamentos31.	
O Código de Ética Farmacêutico caracteriza o farmacêutico como profissional da saúde, responsável por executar atividades específicas ao seu âmbito de atuação, de modo a promover ações em educação dirigidas à comunidade e contribuir para a salvaguarda da saúde pública, porém, a Lei n.º5.991/1973 e a rotulação de comerciante conferida ao farmacêutico representaram um retrocesso no entendimento das farmácias e drogarias33.
Nesse contexto, o Conselho Federal de Farmácia (CFF), os Conselhos Regionais de Farmácia e regulamentações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) têm resgatado lentamente o papel social do farmacêutico como profissional da saúde por meio de algumas deliberações34.
· a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n.º 357 de 20 de abril de 2001, que regulamenta as boas práticas em farmácias e drogarias35.
· A RDC n.º499 de 17 de dezembro de 2008, que define os serviços farmacêuticos e aprova o acompanhamento da terapêutica farmacológica36.
· a RDC n.º 44 de 17 de agosto de 2009, que reafirma a obrigatoriedade de presença do farmacêutico durante todo o horário de funcionamento das farmácias e drogarias, assegura ao usuário o direito à informação e orientação quanto ao uso de medicamentos e dispõe sobre assuntos relevantes como a realização da Atenção Farmacêutica nesses estabelecimentos37.
· O Projeto Farmácia Estabelecimento de Saúde do Conselho Regional de Farmácia (CRF) do estado de São Paulo, que busca reorientar as farmácias e drogarias, tornando-as capazes de atuar verdadeiramente como estabelecimentos de saúde e de auxiliar o Estado na implantação de diversas políticas de orientação, prevenção e recuperação da saúde dos cidadãos34.
· A RDC n.º585 de 29 de agosto de 2013, que regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providências 31.
· A RDC n.º586 de 29 de agosto de 2013, que regula a prescrição farmacêutica e dá outras providências. 38.
	Portanto, esta crise de identidade exigiu mudanças na atitude profissional, que está evoluindo em direção à recuperação de um papel respeitável do farmacêutico na sociedade, com maior responsabilidade frente ao paciente31.
	Em relação ao controle da automedicaçãonos idosos, como profissional da saúde, o farmacêutico possui papel imprescindível na instrução e orientação responsável ao cliente e na utilização de maneira coesa dos fármacos, visto que a sociedade usa a farmácia como primeira escolha para cuidados médicos, é necessário o esclarecimento de que a utilização de maneira irracional de fármacos pode acarretar graves danos à saúde39.
	Os medicamentos são utilizados com a função de tratar ou aliviar sintomas, mas muitas vezes, podem causar efeitos tóxicos, incluindo reações adversas, dependências e interações medicamentosas.Levando em consideração que o risco não é apenas em função do medicamento, mas também em relação ao indivíduo que está fazendo uso do mesmo e se este é adequado ao problema de saúde ao qual o medicamento estará sendo direcionado, pois, a automedicação deve ser evitada em populações de risco, como os idosos40.
	Entre as doenças crônicas mais comuns em pacientes geriátricos, destacam-se a hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes mellitus (DM), que, em conjunto, são consideradas fatores de risco para o acometimento de complicações renais, cardíacas e cerebrovasculares, desta forma, representando, altos custos médicos e socioeconômicos, relativos a complicações que acompanham essas41.
	Diante do contexto de problemas relacionados à manutenção da farmacoterapia de doenças crônicas em idosos, questiona-se: quais as dificuldades encontradas por esses pacientes para manterem a farmacoterapia adequada? Como resposta provável a esse questionamento, diferentes fatores são apontados pelos estudos, dentre esses, ressaltam-se a deficiência na atenção primária a saúde, prescrição por profissionais despreparados, falta de ações educativas para cuidados da terapia dos idosos, o não conhecimento de sua patologia, os riscos da não adesão ao tratamento, a automedicação, a polifarmácia, o desconhecimento sobre os medicamentos e forma de administração, além das limitações da faixa etária41.
	Um fator importante é ter a assistência domiciliar, onde o cuidador do idoso tem papel fundamental para ser bem-sucedida, pois sem ele não há continuidade da atenção farmacêutica. O cuidador pode ser membro da família ou da comunidade que, idealmente, deve atuar como colaborador para a equipe de saúde e a família, pois em geral não tem vínculo legal com a instituição que presta assistência domiciliar42.
	Para exemplificar, foi destacado que, no caso do idoso dependente, verifica-se que a família tem papel determinante no processo de cuidar/curar, portanto não pode ser excluída no momento da determinação das intervenções para a resolução dos problemas farmacoterapêuticos e de saúde. Isso se justifica pelo fato de que os problemas da farmacoterapia e da prática do cuidado constituem frutos de fenômenos sociais das coletividades38.
	Ao prestar o cuidado farmacêutico domiciliar, o profissional se responsabiliza por garantir que o paciente possa cumprir os esquemas farmacoterapêuticos e seguir o plano assistencial, de forma a alcançar resultados positivos. A ênfase no cumprimento da dose, posologia, influência dos alimentos, interações medicamentosas, o reconhecimento dos potenciais RAM, entre outros, são elementos importantes no cuidado farmacêutico42.
	Os idosos requerem uma atenção especial, pois necessitam de atendimentos freqüentes na monitoração das doenças crônicas, e na maioria das vezes precisam ser orientados39.
	Os idosos apresentam maior número de patologias e, conseqüentemente, recebem maior quantidade de medicamentos quando comparados a outros grupos etários, aumentando o potencial para a ocorrência de interações medicamentosas, posto que este potencial se eleve com o avanço da idade, com o número de medicamentos em uso e com o número de médicos que cuidam do mesmo indivíduo40.
	Nesse cenário, o farmacêutico torna-se um importante protagonista na prevenção e manutenção da saúde desta faixa etária. A preocupação central é oferecer a este grupo uma qualidade de vida melhor, através do esclarecimento e do atendimento baseado nas diretrizes da assistência farmacêutica43.
	Cerca de 10% das interações resultam em eventos clínicos significativos, sendo a morbidade de baixo nível freqüentemente observada no idoso. É sugerido que os idosos recebam farmacoterapia individualizada, uma vez que as alterações fisiológicas, as patologias, influências ambientais e genéticas, são variáveis que interferem diferentemente nos aspectos farmacocinéticos e farmacodinâmicos, contribuindo para a ocorrência de interações40.
	Medicamentos que normalmente são usados por idosos como, betabloqueadores, antiinflamatórios não esteroidais (AINES), inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA), depressores do sistema nervoso central, diuréticos são potencialmente interativos, como por exemplo, cimetidina e omeprazol que, frequentemente se encontram envolvidos nas interações medicamentosas e que ameaçam de qualquer forma a saúde do idoso44.	Partindo do princípio de que nenhuma substância farmacologicamente ativa é nociva ao organismo, principalmente no idoso, a automedicação pode vir a ser prejudicial à saúde individual e coletiva44.
	Abolir a automedicação é impossível, mas é possível minimizá-la de modo a garantir o bem-estar da população, através do estabelecimento de uma estreita relação entre farmacêutico e paciente45.
	Um dos papeis mais importantes de um farmacêutico é a educação do paciente, comumente referida como aconselhamento, o qual é benéfico para ambas as partes. Assim, a comunicação com os pacientes é uma forma importante para evitar erros de medicação e ajudá-los a entender os efeitos pretendidos, bem como os efeitos colaterais de seus medicamentos46.
	Como responsável pelo uso apropriado da automedicação, o farmacêutico deve identificar as necessidades terapêuticas do indivíduo, tomar decisões para o paciente baseado em dados objetivos e subjetivos. Este profissional é essencial na cadeia multidisciplinar do cuidado. Descreves-se a importância do cuidado farmacêutico na cadeia multidisciplinar devido ao seu conhecimento sobre medicamentos47.
Assistência e atenção farmacêutica ao idoso
	A farmácia clínica é uma prática que melhora a habilidade do médico para fazer boas decisões sobre os medicamentos que serão utilizados, cabendo farmacêutico dever de fornecer serviços de suporte adequados e conhecimentos especializados sobre a utilização do medicamento; com isso a farmácia clínica veio para melhorar a vida do paciente e fortalecer ainda mais a atuação do farmacêutico na sua área46.
	Atenção farmacêutica é “a provisão responsável da farmacoterapia com o objetivo de alcançar resultados definidos que melhorem a qualidade de vida dos pacientes” englobando a visão filosófica de Strand sobre o que é a prática farmacêutica mais o pensamento de Hepler quanto a responsabilidade do farmacêutico no cuidado ao paciente46.
	Trazendo como resultado: cura de uma patologia, redução ou eliminação dos sintomas do paciente e interrupção ou retardamento da doença, ou resguardo de uma enfermidade ou de um sintoma. É importante lembrar que segundo o conceito brasileiro, assistência e atenção farmacêutica são distintas. A primeira envolve um conjunto mais amplo de ações, com características multiprofissionais, enquanto a última no que se diz respeito a um modelo de prática e as atividades especificas do farmacêutico no campo da atenção à saúde do paciente 46.
	A assistência farmacêutica e a atenção farmacêuticas caminham juntas, mas cada uma tem suas particularidades e cabe ao farmacêutico como um profissional da área saber como fazer uso delas em cada situação para conseguir um resultado positivo no tratamento dos pacientes 46.
	A atenção farmacêutica a pacientes idosos é de suma importância, visto que, com o envelhecimento, a busca por medicamentos aumenta consideravelmente, e o cuidado com esses indivíduos demanda habilidade e conhecimento do profissional de saúde, a intervenção do farmacêutico por meio de orientação e ações educativas proporciona benefícios à manutenção daterapia41.
	O papel do farmacêutico na atenção aos idosos é o monitoramento da prescrição, a garantia da efetividade e segurança da farmacoterapia, tendo como objetivo principal minimizar impactos sobre a saúde desses indivíduos. A prática de atenção ao idoso tem como objetivo diminuir o número de hospitalizações e óbitos referentes aos agravos das doenças crônicas, auxiliar o prescritor na seleção de medicamentos apropriados, nos aspectos relacionados à adesão farmacoterapêutica e sobre os riscos da automedicação, ou seja, colaborar diretamente para reduzir as dificuldades para manutenção da terapia e garantir a melhora na qualidade de vida destes pacientes41.
	O objetivo da atenção farmacêutica é melhorar a qualidade de vida de cada paciente por meio de resultados definidos na terapia medicamentosa. Os resultados buscados são a cura de uma doença do paciente; a eliminação ou a redução da sintomatologia; a detenção ou a diminuição do progresso da doença; e a prevenção de uma doença ou de uma sintomatologia. Cada um desses resultados envolve três funções principais48:
· Identificar problemas reais e potenciais relacionados com os medicamentos48.
· Resolver problemas reais relacionados com os medicamentos48.
· Prevenir problemas potenciais relacionados com a terapia medicamentosa de um paciente específico48.
	A prescrição medicamentosa deve estar atenta às mudanças propiciadas a idade, em todos os sentidos, dos diferentes órgãos e sistemas que podem alterar a farmacocinética e a farmacodinâmica de muitos medicamentos. Neste contexto, quanto maior o número de medicamentos prescritos, maior o risco de o paciente estar recebendo um medicamento potencialmente inapropriado ao idoso (MPII) que pode levar à cascata iatrogênica e ainda estar exposto a IM. Estima-se que a denominada tríade iatrogênica, chamada de polifarmácia, IM e RAMs ocorrem em aproximadamente um terço dos idosos usuários de medicamentos49.
	Nas duas últimas décadas, os farmacêuticos ao redor do mundo receberam autorização para prescrever uma gama crescente de medicamentos. Em alguns países, incluindo o Reino Unido, Estados Unidos, Canadá e Nova Zelândia, farmacêuticos já podem legalmente prescrever diversos medicamentos previamente prescritos somente por médicos. A literatura internacional demonstra os benefícios da prescrição por farmacêuticos, sendo realizada tanto de forma independente ou em colaboração com outros profissionais da equipe de saúde31.
	Vale frisar a relevância da sanção em 2009 da RDC nº 44 pela ANVISA que, além de encaminhar as ações do farmacêutico no que se refere a fármacos que não necessitam de prescrição médica, estabeleceu ações para diminuir a automedicação e impedir a utilização irracional de remédios. Enfatizando, que o código de ética farmacêutico libera estes profissionais a fazer a prescrição, concedendo-lhes assim a autoridade da deliberação terapêutica em proteção da saúde do cliente, todavia, ressalva que a prescrição apenas será operativa e concedida se os profissionais forem capacitados a tal, realizando um trabalho de qualidade. Conseqüentemente, os prescritores necessitam estar habilitados a respeito aos fármacos predestinados à prescrição, pois, a prática de prescrever não é meramente substituir o receituário e sim, tem de abranger vários aspectos como a disponibilização de informações e a análise dos quais irá usar tais remédios38.
	A inclusão do farmacêutico clínico na equipe da saúde proporciona o melhor acompanhamento das condições clínicas dos pacientes, por meio de prescrições racionais e mais seguras, além de contribuir para o atendimento prestado pela equipe médica. A importância deste profissional, sobretudo no cuidado ao idoso crítico, é fundamentada no monitoramento e controle do uso de medicamentos de baixo índice terapêutico e de medicamentos potencialmente inapropriados; no acompanhamento e em recomendações de ajustes de doses e no uso de medicamentos, contribuindo para a redução de desconfortos e para recuperação total do paciente. O significativo número de intervenções aceitas pela equipe da saúde reforça o papel que o farmacêutico clínico tem a desempenhar na equipe multiprofissional, principalmente no cuidado de idosos50.
Discussão
	Foi evidenciado que os constantes avanços tecnológicos e as melhorias na qualidade de vida, resultaram no aumento da expectativa de vida, assim possibilitando que mais pessoas conseguissem atingir uma idade mais avançada,porém, estudos mostram que esse grande aumento no número de indivíduos que conseguem chegar até a terceira idade acabou gerando uma nova grande preocupação para OMS, ao se deparar com o fato de que o envelhecimento trás com sigo a necessidade de uma atenção mais minuciosa para com a saúde desses indivíduos1,2,17,18.
	O envelhecimento é um processo com o qual nos deparamos desde o início de nossas vidas. Pesquisadores mostram que a velhice é influenciada por vários fatores, variando de pessoa para pessoa, porém, sempre traz consigo a diminuição ou perda das funções cognitivas e físicas, outros estudos relatam que o baixo grau de escolaridade que esses indivíduos muitas vezes possuem, somados a dificuldade de memorização e a falta de instrução fazem com a realização de certas tarefas se torne cada vez mais difícil ou até mesmo impossível de se fazer sozinho3, 19.
	De acordo com estudos, a partir dos 60 anos de idade, começamos a passar pelo que os pesquisadores chamam de envelhecimento celular, onde a maioria das funções do nosso organismo começam a diminuir modificando a forma como o organismo dos idosos responderá aos fármacos e também contribuindo para a formação da polifarmacia1, 20.
	Foi retratado em análises que mesmo sendo uma medida terapêutica para a promoção da saúde, a utilização de medicamentos também é um fator que pode levar a morbidade. A escolha errônea de um medicamento ou uso indevido do mesmo irá levar a reações adversas que podem interferir na qualidade de vida do idoso51.
	Da mesma forma como a utilização de medicamentos se torna extremamente necessária para uma melhor qualidade de vida durante a velhice, foi comprovado que a maior parte dos medicamentos utilizados não passam por uma avaliação e aprovação profissional, assim gerando várias modificações não desejadas no organismo do idoso, alterando processos essenciais como a digestão, respiração, metabolização entre vários outros processos3, 51.
	Enquanto alguns defendem que a automedicação ocorre pela falta de informações e orientação dada aos consumidores, autores relatam que um dos maiores responsáveis para o aumento da utilização de medicamentos sem supervisão de um profissional se dá pela grande facilidade em adquirir os medicamentos, contribuindo diretamente para a formação da polifarmácia e resultando na utilização indevida dos medicamentos1, 51.
	Segundo os estudos realizados, os autores ressaltam a grade importância do farmacêutico como profissional dos medicamentos, sendo aquele que precisa tomar a frente e usar toda sua competência para auxiliar no processo de recuperação, manutenção e prevenção da saúde do idoso7, 15,16.
Conclusão
	Esse estudo demonstrou que, apesar de ser um risco comprovado à saúde, a automedicação tornou-se uma prática recorrente pela população idosa.Conforme observado nos artigos estudados, percebeu-se a alta prevalência da automedicação por este público, onde o uso regular de medicamentos acaba contribuindo para o aumento da incidência de riscos à saúde, especialmente no que diz respeito às intoxicações, doenças secundárias e interações medicamentosas.
	Nesse sentido, com a finalidade de reduzir a morbimortalidade, a população idosa deveria ser alvo de iniciativas públicas de promoção à saúde e uso racional de medicamentos como forma de prevenir intoxicações e outros efeitos não desejados causados pela automedicação.
	Finalizando, é preciso reconhecer a importância e o papel do profissional farmacêutico nesse processo,por meio da prática e atenção farmacêutica, incorporando-o efetivamente às equipes de saúde, com o objetivo de promoveruma melhor orientação à população idosa sobre o uso correto e mais seguro de seus medicamentos.
Referências
1. NEGRÃO, Janielen Aparecida da Silva. Os Malefícios da Automedicação na Terceira Idade. RSM - Revista Saúde Multidisciplinar [Internet]. 2019 [acesso em 27 de setembro de 2021]; 5-14. Disponível em: https://fampfaculdade.com.br/wp-content/uploads/2019/11/1-OS-MALEF%C3%8DCIOS-DA-AUTOMEDICA%C3%87%C3%83O-NA-TERCEIRA-IDADE.pdf
2. ANDRADE, F. L. J.; P. LIMA, J. M. R.; FIDELIS, K. N. M.; JEREZ-ROIG, J.; LIMA, K. C. Incapacidade cognitiva e fatores associados em idosos institucionalizados em Natal, RN, Brasil. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., Rio de Janeiro, 2017. [acessado em 24 de setembro de 2021]
3. Tavares De França Silva B, Carneiro M, Gonçalves M, Barros R, Silva De Aquino D, Quintas A, et al. Boletim Informativo Geum • Boletim Informativo Geum Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas -Universidade Federal do Piauí O papel do farmacêutico no controle da automedicação em idosos O papel do farmacêutico no controle da automedicação de idosos [Internet]. 2017 [acesso em 20 de setembro de 2021] p. 18–31. Disponível em: 
https://ojs.ufpi.br/index.php/geum/article/viewFile/5934/4258
4. de Almeida Silva Y, Fontoura R. Principais Consequências da Automedicação em Idosos. Revista de Divulgação Científica Sena Aires [Internet]. 20 de janeiro de 2014 [acesso em 21 de setembro de 2021]; 3 (1): 69–75. Disponível em: 
http://revistafacesa.senaaires.com.br/index.php/revisa/article/view/118/70
5. ARRAIS, Paulo Sérgio D., Perfil da automedicação no Brasil. Rev. Saúde Pública, 31 (1): 71-7, 1997. Acesso em 18/09/2021. 
https://www.scielosp.org/article/ssm/content/raw/?resource_ssm_path=/media/assets/rsp/v31n1/2212.pdf
6. Naves J de OS, Castro LLC de, Carvalho CMS de Merchán-Hamann E. Automedicação: uma abordagem qualitativa de suas motivações. Ciência & Saúde Coletiva [Internet]. 1 de junho de 2010 [acesso em 14 de maio de 2021]; 15 (01/09/2008): 1751–62. Disponível em: 
https://www.scielosp.org/article/csc/2010.v15suppl1/1751-1762/
7. Azeredo Soterio, K., & Araújo dos Santos, M. (2016). A Automedicação no Brasil e a Importância do Farmacêutico na Orientação do Uso Racional de Medicamentos de Venda Livre: uma revisão. Revista da Graduação, 9(2). Acesso em 25/09/2021. Recuperado de 
https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/graduacao/article/view/25673.
8. Sousa H. W. O. e, Silva J. L., Neto M. S. Vista do A Importância do Profissional Farmacêutico no Combate à Automedicação no Brasil [Internet]. Revistas.ufg.br. 2021 [acesso em 28 de setembro de 2021]. Disponível em: 
https://www.revistas.ufg.br/REF/article/view/4616/3938
9. Secoli, Silvia Regina et al. Tendência da prática de automedicação entre idosos brasileiros entre 2006 e 2010: Estudo SABE. Revista Brasileira de Epidemiologia [online]. 2019, v. 21, n. Suppl 02 [Acesso 22 Setembro 2021] , e180007. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1980-549720180007.supl.2>. Epub 04 Fev 2019. ISSN 1980-5497. 
https://doi.org/10.1590/1980-549720180007.supl.2. 
10. SantinPOR, Virtuoso S, Oliveira SMMD. Farmácia Domiciliar: Uma Caixa de Surpresas. Visão Acadêmica [Internet]. 2007 [acesso em 28 de setembro de 2021]; 8 (2). Disponível em: 
https://revistas.ufpr.br/academica/article/view/11672/8228
11. Schwingel D, Souza J de, Simonetti E, Rigo MPM, Ely LS, Castro LC de, et al. Farmácia Caseira x Uso Racional de Medicamentos. Revista Caderno Pedagógico [Internet]. 24 de dezembro de 2015 [acesso em 28 de setembro de 2021]; 12 (3). Disponível em:
http://www.meep.univates.br/revistas/index.php/cadped/article/view/973/961
12. Schenkel P, Carvalho Fernándes L, Sotero, Mengue S. Como São Armazenados Os Medicamentos Nos Domicílios? [Internet]. 2005 [acesso em 20 de setembro de 2021]. Disponível em: 
http://www.latamjpharm.org/trabajos/24/2/LAJOP_24_2_5_2_D695807SJ6.pd
13. Tourinho FSV, Bucaretchi F, Stephan C, Cordeiro R. Baús de remédios caseiros e sua relação com a automedicação em crianças e adolescentes. Jornal de Pediatria [Internet]. 21 de setembro de 2008; [acesso em 24 de setembro de 2021]. Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/jped/a/7DZPtNyLspW639ghzBLrZyb/?format=pdf&lang=pt
14. Fernandes MR, Figueiredo RC, Silva LG, Rocha RS, Baldoni AO. Armazenamento e descarte dos medicamentos vencidos em farmácias caseiras: problemas emergentes para a saúde pública. einstein (São Paulo).2020;18:eAO5066. [acesso em 24 de setembro de 2021]	http://dx.doi.org/10.31744/ einstein_journal/2020AO5066
15. FREITAS, Maria Rosalina Sanade. O Papel do Farmacêutico no Combate a Automedicação, 2020. Acesso em: 23 set. 2021. Dispinível em: http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/2829
16. BISPO V dos S, GALVÃO EV, ABREU CR de C. A Automedicação na Terceira Idade: um Estudo Bibliográfico | Revista JRG de Estudos Acadêmicos. revistajrgcom [Internet]. 30 de março de 2021 [acesso em 24 de setembro de 2021]; IV (01/10/2021). Disponível em: 
http://revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/208/319
17. Nóbrega O de T, Karnikowski MG de O. A terapia medicamentosa no idoso: cuidados na medicação [Internet]. SciELO. 2005. [acesso em 09 de outubro de 2021]. Disponível em:
https://www.scielosp.org/article/ssm/content/raw/?resource_ssm_path=/media/assets/csc/v10n2/a08v10n2.pdf
18. Lima LCV de, Bueno CMLB. Envelhecimento e Gênero: A Vulnerabilidade de Idosas no Brasil. Saúde e Pesquisa [Internet]. 2009 Sep 15 [aceso em 09 de outubro de 2021]. 2(2):273–80. Disponível em:
https://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/saudpesq/article/view/1173/792
19. Rommel Almeida Fechine B. O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO: AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES QUE ACONTECEM COM O IDOSO COM O PASSAR DOS ANOS. Inter Science Place. 2012 Feb 13;1(20):106–32. [acesso em 09 de outubro de 2021]. Disponível em: 
http://www.fonovim.com.br/arquivos/534ca4b0b3855f1a4003d09b77ee4138-Modifica----es-fisiol--gicas-normais-no-sistema-nervoso-do-idoso.pdf
20. Oliveira HSB de, Corradi MLG. Aspectos farmacológicos do idoso: uma revisão integrativa de literatura. Revista de Medicina. 2018 Jun 15;97(2):165. [acesso em 20 de outubro de 2021]. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revistadc/article/view/140603
21. Bueno CS, Weber D, Oliveira KR. Farmácia caseira e descarte de medicamentos no bairro Luiz Fogliatto do município de Ijuí – RS. Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada [Internet]. 2009 May 1 [acesso em 15 de outubro de 2021];30(2). Disponível em:
 http://rcfba.fcfar.unesp.br/index.php/ojs/article/view/447/445
22. Silva JR, Souza M de, Paiva AS. Avaliação do uso racional de medicamentos e estoque domiciliar. Ensaios e Ciência C Biológicas Agrárias e da Saúde [Internet]. [acesso em 15 de outubro de 2021] 2012;16(1). Disponível em: https://ensaioseciencia.pgsskroton.com.br/article/view/2821
23. Fernandes MR, Figueiredo RC, Silva LG, Rocha RS, Baldoni AO. Armazenamento e descarte dos medicamentos vencidos em farmácias caseiras: problemas emergentes para a saúde pública. einstein (São Paulo). 2020;18:eAO5066. [acesso em 15 de outubro de 2021]. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/eins/a/FZhGMt4PRwvRmZXxshxbJks/?format=pdf&lang=pt
24. Santos RC, Lopes ML de S. A farmácia domiciliar e a utilização de medicamentos em residências da zona rural do município de Ubá (MG). REVISTA CIENTÍFICA DA FAMINAS [Internet]. 2017 Sep 11 [acesso em 15 de outubro de 2021];12(2). Disponível em: 
https://periodicos.faminas.edu.br/si/ojs/index.php/RCFaminas/article/view/376
25. ARRAIS, Paulo Sérgio D., Perfil da automedicação no Brasil. Rev. Saúde Pública, 31 (1): 71-7, 1997. [acesso em 23 de outubro de 2021]. Disponível em: 
https://www.scielosp.org/article/ssm/content/raw/?resource_ssm_path=/media/assets/rsp/v31n1/2212.pdf
26. Naves, Janeth de Oliveira Silva et al. Automedicação: uma abordagem qualitativa de suas motivações. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2010, v. 15, suppl 1 [Acesso em 22 Setembro 2021], pp. 1751-1762. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000700087
27. Secoli, SilviaRegina et al. Tendência da prática de automedicação entre idosos brasileiros entre 2006 e 2010: Estudo SABE. Revista Brasileira de Epidemiologia [online]. 2019, v. 21, n. Suppl 02 [Acesso em 22 Setembro 2021], e180007. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1980-549720180007.supl.2>. Epub 04 Fev 2019. ISSN 1980-5497. https://doi.org/10.1590/1980-549720180007.supl.2
28. Locquet, M., Honvo, G., Rabenda, V. et al. Adverse Health Events Related to Self-Medication Practices Among Elderly: A Systematic Review. DrugsAging 34, 359–365 (2017). [Acesso em 22 Setembro 2021] disponível em: https://doi.org/10.1007/s40266-017-0445-y
29. Santos, Talianne Rodrigues; Alves, Fabiana Paulino; Coutinho, Bertran Gonçalves; França, Inácia Sátiro Xavier de Fatores determinantes da automedicação por idosos: uma revisão sistemática / Determinantfactorsof self medicationbytheelderly: a systematic review Rev. enferm. UFPE on line; 7(3,n.esp): 831-839, mar. 2013. [Acesso em 22 Setembro 2021]. Disponível em:
https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/11547/13466
30. Moreira, Ericka Maria de Farias; Lima, Ana Lídia Vieira de; Sousa, Milena Nunes Alves de;Riscos da automedicação entre idosos,Risksof self-medicationamongtheelderlyBioethicsArchives, Management and Health v. 1, n. 1, p. 169-178, 2021. [Acesso em 22 setembro 2021] disponível em: https://biamah.com.br/index.php/biomah/article/view/17
31. ACERVO DIGITAL UFPR. ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO EM FARMÁCIAS COMUNITÁRIAS PRIVADAS E PESQUISA DE EVIDÊNCIAS SOBRE MEDICAMENTOS ISENTOS DE PRESCRIÇÃO, 2015. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/40349 . Acesso em: 09 out. 2021
32. SCIELO BRASIL. A EVOLUÇÃO DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA E A PERSPECTIVA PARA O BRASIL, 2008. Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/rbcf/a/d9zrdFQdY8tSqMsCXQ8WWBC/abstract/?lang=pt . Acesso em: 08 out. 2021
33. BRASIL. Lei n.º 5.991, de 17 de dezembro de 1973. Dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos. DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, Brasília, DF, 17 dez. 1973.
34. CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO. FARMÁCIA NÃO É UM SIMPLES COMÉRCIO - Sua vida não tem preço. Fascículo 1. Projeto Farmácia Estabelecimento de Saúde. Brasília: Organização Pan-americana de Saúde, 2010.
35. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. RESOLUÇÃO Nº 357 DE 20 DE ABRIL DE 2001
Disponível em: https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/357.pdf Acesso em: 10 out. 2021
36. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. RESOLUÇÃO Nº 499 DE 17 DE DEZEMBRO DE 2008. Disponível em:
 https://www.cff.org.br/userfiles/20%20-%20BRASIL_%20CONSELHO%20FEDERAL%20DE%20FARM%C3%81CIA_%202009%20Resolucao_499_2008_CFF.pdf Acesso em: 10 out. 2021
37. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. RESOLUÇÃO Nº 44 DE 17 DE AGOSTO DE 2009. Disponível em: 
https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/044.pdf Acesso em: 10 out. 2021
38. FREITAS. MARIA ROSALINA SANA DE. O PAPEL DO FARMACÊUTICO NO COMBATE A AUTOMEDICAÇÃO, 2020. Dispinível em: 
http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/2829Acesso em: 23 set. 2021
39. CASTRO, R. V. UMA ABORDAGEM TEÓRICA SOBRE AUTOMEDICAÇÃO NO BRASIL, 2014. Disponivel em: 
http://131.0.244.66:8082/jspui/123456789/1145 Acesso em 23 set. 2021
40. CARVALHO, JÉSSICA CORRÊA; SENA, CAMILA FILIZZOLA DE ANDRADE. PROBLEMAS RELACIONADOS À MANUTENÇÃO DO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO EM PACIENTES IDOSOS E AS CONTRIBUIÇÕES DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA. 2017. Disponível em: http://jornalold.faculdadecienciasdavida.com.br/index.php/RBCV/article/view/112. Acesso em: 17 out. 2018
41. SANTOS, JONAS BASTOS et al. CUIDADO FARMACÊUTICO DOMICILIAR NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA. 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/physis/a/MnSwQJgncwLz33tyvvSb7kK/?lang=pt. Acesso em 16 out. 2021
42. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. RESOLUÇÃO Nº 586 DE 29 DE AGOSTO DE 2013. Disponível em:
https://www.cff.org.br/userfiles/file/noticias/Resolu%C3%A7%C3%A3o586_13.pdf Acesso em. 10 out. 2021
43. BOLETIM INFORMATIVO GEUM. O PAPEL DO FARMACÊUTICO NO CONTROLE DA AUTOMEDICAÇÃO EM IDOSOS, 2017. Disponível em: https://revistas.ufpi.br/index.php/geum/article/view/5934/4258 Acesso em 09 out. 2021
44. SILVA. Y. A; FONTOURA. R. PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS DA AUTOMEDICAÇÃO EM IDOSOS, Revista de Divulgação Científica Sena Aires, 2014; Janeiro-Junho (1): 75-82. Disponível em:
http://revistafacesa.senaaires.com.br/index.php/revisa/article/view/118/7 Acesso em: 24 set. 2021
45. SOUZA et al. A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL FARMACÊUTICO NO COMBATE À AUTOMEDICAÇÃO NO BRASIL,Revista Eletrônica de Farmácia, 2008. Disponível em:
 https://www.revistas.ufg.br/REF/article/view/4616/3938 . Acesso em: 22 set. 2021
46. ACERVO DIGITAL UFPR. ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO EM FARMÁCIAS COMUNITÁRIAS PRIVADAS E PESQUISA DE EVIDÊNCIAS SOBRE MEDICAMENTOS ISENTOS DE PRESCRIÇÃO, 2015. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/40349 Acesso em: 09 out. 2021
47. NUNES, GRASIELLA MOURA. A AUTOMEDICAÇÃO E O PAPEL DO FARMACÊUTICO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. 2015. Disponível em: https://ri.ufs.br/handle/riufs/6862 Acesso em: 18 out. 2021
48. ANDRADE, MARCIENI ATAIDE et al. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA COMO ESTRATÉGIA PARA O USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS EM IDOSOS; 2004. Disponível em: 
https://www.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/3626 Acesso em: 19 out. 2021
49. MOREIRA, LUCIANA DOS SANTOS, et al. CONTRIBUIÇÃO DO FARMACÊUTICO CLÍNICO NO PROCESSO DE TRANSIÇÃO DE CUIDADOS DO IDOSO. 2021. Disponível em:<https://doi.org/10.34119/bjhrv4n3-234>. Acesso em: 20 out. 2021	
50. VIANA, STÉPHANIE DE SOUZA COSTA, et al. Intervenções do farmacêutico clínico em uma Unidade de Cuidados Intermediários com foco no paciente idoso; 2016. Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/eins/a/pFsKYyFVxbSSpDv97M53gKN/?lang=pt Acesso em: 21 out. 2021
51. Rezende R, Alonso V. AUTOMEDICAÇÃO ENTRE OS IDOSOS COMUNITÁRIOS. Disponível em:
https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/cneh/2018/TRABALHO_EV114_MD4_SA3_ID404_26092018201316.pdf. Acesso em 18 mar 2022.
22

Continue navegando