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Holocausto Brasileiro


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RESENHA – HOLOCAUSTO BRASILEIRO: Vida, genocídio e 60 mil mortes no 
 maior hospício do Brasil
REFERÊNCIA
ARBEX, DANIELA. Holocausto Brasileiro. 1° ed. São Paulo: Geração Editorial, 2013.
ISBN 978-85-8130-156-3
Palavra-chave: 1. Direitos humanos – Violação 2. Genocídio 3. Hospitais psiquiátricos 4. Hospital Colônia – Barbacena (MG) – História 5. Livro-reportagem 6. Pacientes hospitalizados – Maus-tratos (fonte Geração Editorial).
ESCRITORA
Daniela Arbex, nasceu em 19 de abril de 1973.Formada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Juiz de Fora em 1995, iniciou a carreira no jornal Tribuna de Minas, do qual foi repórter especial por mais de duas décadas (Wikipédia, 2021).
OBRAS
HOLOCAUSTO BRASILEIRO. Editorial: 2013.
COVA 312 :Editora: Editorial: 2015. 
TODO DIA A MESMA NOITE. Intrínseca: 2017.
OS DOIS MUNDOS DE ISABEL: Intrínseca: 2020.
PRÊMIOS E MENÇÕES
· 2020: Vencedora do Troféu Mulher Imprensa na categoria Repórter Investigativa.
· 2020: Medalha Rosa Cabinda.
· 2018: Medalha do Mérito Legislativo em Direitos Humanos pela Câmara Municipal de Juiz de Fora.
· 2016: Vencedora do prêmio Jabuti na categoria livro-reportagem com o livro Cova 312
· 2014 Segundo lugar no prêmio Jabuti na categoria livro-reportagem com o livro Holocausto brasileiro.
· 2014 Agraciada com o Prêmio Carrano de Luta Antimanicomial e Direitos Humanos
· 2013 Vencedora do prêmio da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA) na categoria literária pelo Holocausto brasileiro, eleito o melhor livro reportagem do ano
· 2012 Vencedora do Prêmio Esso na Categoria Regional Centro-Oeste
· 2012 Menção Honrosa no Prêmio IPYS de Melhor Investigação Jornalística da América Latina e Caribe (Transparência Internacional e Instituto Prensa y Sociedad) com a série Holocausto brasileiro- eleita pelo júri popular a melhor investigação do Colpin 2012
· 2010 Vencedora do Knight International Journalism Award (Estados Unidos)
· 2009 Vencedora do Prêmio IPYS de Melhor Investigação Jornalística de um Caso de Corrupção na América Latina e Caribe (Transparência Internacional e Instituto Prensa y Sociedad)
· 2009 Menção Honrosa no Prêmio Vladimir Herzog- categoria especial educação
· 2004 Vencedora do Prêmio Inclusão Social Saúde Mental
· 2004 Prêmio Imprensa Embratel: finalista Região Sudeste
· 2002 Vencedora do Prêmio Esso – Categoria especial interior[3]
· 2002 Menção Honrosa no Prêmio Vladimir Herzog
· 2002 Menção Honrosa no Prêmio Lorenzo Natali (Bélgica)
· 2000 Vencedora do Prêmio Esso de Jornalismo – categoria especial interior
· 2000 Diplomada “Jornalista Amiga da Criança” – ANDI
· 2000 Prêmio Eloísio Furtado pela melhor reportagem do ano – Tribuna de Minas
· 1999 Finalista do Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo- categoria impresso
· 1999 Prêmio Eloísio Furtado pela melhor reportagem do ano – Tribuna de Minas
· 1998 Finalista do Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo- categoria impresso
· 1998 Prêmio Eloísio Furtado pela melhor reportagem do ano – Tribuna de Minas
· 1997 Prêmio Eloísio Furtado pela melhor reportagem do ano – Tribuna de Minas
· 1996 Prêmio Eloísio Furtado pela melhor reportagem do ano – Tribuna de Minas
RESUMO
Com uso de palavras de fácil entendimento, a escritora Daniela Arbex, conta as barbáries ocorridas no Hospital Psiquiátrico Colônia fundado em 1903, localizado em Barbacena, onde segundo a autora, morreram mais de 60 mil pessoas, ela prossegue informando que 70% dos internos não tinham diagnóstico de loucura, eram pessoas que sofriam com tristeza profunda, doenças como epilepsia, alcoolismo, alguns eram extremamente tímidos, havia prostitutas, esposas rejeitadas, filhos desajustados e pelo menos 33 crianças. Todos tratados como não seres humanos, morriam de frio, fome, choques. 
A jornalista relata que houve dias que morriam média de 16 pacientes, e ainda que entre 1969 e 1980, 1.853 corpos de pacientes foram vendidos para dezessete faculdades de medicina do país. E ao menos 30 bebês foram retirados das mães que estavam no Colônia e doados.
A escritora, investigou profundamente, viajava todas as manhãs por 95 km e retornava de tarde, fez contatos, conseguiu localizar e conversar com alguns sobreviventes, ex-funcionários, ao todo fez mais de 100 entrevistas, há vários relatos de sobreviventes e de ex-funcionários, entre os ex-funcionários é comum sentimento de culpa por não ter feito algo para evitar tamanha desumanidade, no entanto, à época se sentiam impotentes.
Houve reportagens denunciando as más condições, todavia, passada a comoção pouco era feito. Somente a partir de 1979 começou-se a desenhar um movimento que iria trazer mudanças, denúncias de psiquiatras renomados, reportagens, fizeram com que o porão da loucura fosse aberto.

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