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P3 ECONOMIA - VERNIER

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PROVA 3 – ECONOMIA: 
 
1) COMO SE DEU O PROCESSO DE SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES 
NO BRASIL (1930ao II PND)? 
 
Até a República Velha o Brasil tinha sua economia baseada no sistema 
agroexportador de café, dependendo diretamente das exportações e 
importações para seu desenvolvimento econômico. Com a crise econômica dos 
EUA, em 1930, houve uma rápida queda na demanda por café e uma reversão 
nos fluxo de capital. O Brasil na tentativa de reduzir os impactos da crise do 
sistema agroexportador e proteger a economia nacional adotou políticas como 
a de “manutenção de renda” e a de “deslocamento da demanda” que por si só, 
através de baixa na taxa de juros, desvalorização cambial e aumento das 
tarifas alfandegárias, induziram ao crescimento e desenvolvimento industrial. 
A partir daí o café deixava de ser o produto que norteava a economia 
brasileira e a indústria passa a determinar os níveis de renda e de emprego do 
país. Essa queda de rentabilidade do setor cafeeiro também levou a 
transformações políticas, como a Revolução de 30, que derrubou a oligarquia 
cafeeira e nomeou Getúlio Vargas como presidente instituindo uma nova visão 
econômica e política para o país. 
Vargas instituiu o período ditatorial do Estado Novo, no qual o Estado 
assumia o papel indutor de um desenvolvimento industrial de caráter 
nacionalista. Pós Vargas, Gaspar Dutra que viu a economia nacional ser 
afetada pelos reflexos da II Guerra Mundial, optou pela adoção de um sistema 
de governo liberal que gerou um superávit na balança comercial, graças a um 
aumento das exportações do café e redução do número de importações, e 
trouxe crédito bancário para o desenvolvimento da indústria nacional. 
Quando Vargas retomou o poder, em 1951, em plena Guerra Fria, 
continuou a investir no desenvolvimento de uma indústria nacionalista, 
implantou a indústria de bens de capital e bens intermediários e fortaleceu o 
crescimento da indústria de bens de consumo e bens de luxo. Com a restrição 
da participação de capitais estrangeiros na forma de investimentos diretos e 
possibilidades de financiamento externo desses projetos, o presidente fez uso 
do dinheiro público e de financiamentos do BNDE para viabilizar de projetos de 
infra-estrutura de transporte e energia e de projetos de implantação industrial. 
Essa política nacionalista gerou descontentamento de grupos econômicos 
representativos e levou a queda do presidente. Seus sucessores buscaram 
combater a inflação e derrubar os obstáculos à livre entrada de capital estrangeiro, 
sem sucesso, freando o PSI. 
Em 1956, no entanto, JK instituiu o Plano de Metas de 31 metas, incluída 
a meta síntese: a construção de Brasília. Este plano identificou necessidades e 
procurou desenvolver os seguintes setores: energia, transporte, alimentação, indústria 
base e educação. A política do plano dava tratamento preferencial ao capital 
estrangeiro e aumentava a participação do Estado na formação de capital, 
estimulando a acumulação privada. 
O crescimento industrial durante o Plano de Metas foi liderado pelo crescimento 
do departamento produtor de bens de capital e bens de consumo duráveis, 
consolidando o PSI. No entanto, as empresas multinacionais passaram a dominar 
amplamente a produção industrial brasileira e devido às escalas de produção e à 
intensidade de capital necessária, foi inevitável a supremacia do capital externo. 
Após um período de intenso crescimento do PIB (1956-1962), a economia 
brasileira sofreu uma desaceleração que perdurou até 1967. A sociedade 
brasileira atravessou, a partir da posse e precoce renúncia do presidente Jânio 
Quadros, um período de grande instabilidade que resultou na instauração da 
Ditadura Militar, em 1964. 
O regime militar tinha como prioridade inicial a normalização das relações com 
os organismos financeiros internacionais, aumentando ainda mais a dependência 
externa. Resultado: aumento da dívida externa e predomínio ainda maior de empresas 
multinacionais. 
Ainda em 1964, Castelo Branco implementa o Plano De Ação Econômica Do 
Governo com o objetivo de controlar a inflação e retomar o desenvolvimento. Esse 
plano teve resultados positivos, como a redução da inflação e o aumento do PIB e da 
produção industrial, no entanto, a dívida externa também crescia e as questões sociais 
se agravavam (aumento da concentração de renda e decréscimo do bem-estar social). 
Entre 1972 e 1975, afim de impulsionar o crescimento econômico, os ditadores 
instituíram o I e o II Plano Nacional de Desenvolvimento. 
O principal objetivo do PND I era preparar a infra-estrutura necessária para o 
desenvolvimento do Brasil nas décadas seguintes além de prever investimentos em 
ciência e tecnologia e a expansão das indústrias, no entanto a crise do petróleo de 
1974 interrompeu esse ciclo e forçou uma mudança de rumo na economia, levando o 
general Geisel a lançar um II Plano Nacional de Desenvolvimento. Esse II PND, tinha 
um enfoque em superar a crise econômica e o subdesenvolvimento do país através da 
promoção de um ajuste estrutural, com objetivo de reorganizar as bases da 
economia brasileira onde se propunha a: aumentar provisoriamente os déficits 
comerciais e a dívida externa, mas construindo uma estrutura industrial 
avançada; aumentar a prospecção de petróleo e da produção de energia 
elétrica e nuclear; aumentar a indústria de bens de capital. 
O plano conseguiu êxito parcial, uma vez que, pela primeira vez na 
história, o Brasil conseguiu dominar todo o ciclo produtivo industrial. Contudo 
essa industrialização ocorreu via empréstimos externos, que fizeram a dívida 
externa explodir, resultando na moratória, no final de 1982. 
 
2) ANOS 80 – QUE CRISE OCORREU? E COMO SE COMPORTOU A 
INFLAÇAO? 
 
A década de 80 foi marcada, inicialmente, por uma disputa política sobre 
os rumos da economia nacional: de um lado estava a corrente do pensamento 
ortodoxo – que pregava a retomada do crescimento através da implementação 
uma política contracionista – e do outro os desenvolvimentistas – que 
pregavam o desenvolvimento a qualquer custo. Com a vitória dos 
desenvolvimentistas, o II choque do petróleo em 1979 e moratória mexicana 
em 1979 o Brasil entrou em recessão. 
A recessão dos anos 1980 está profundamente relacionada com a 
questão do endividamento externo, iniciado a partir do final dos anos 1960. 
Aliado a isso, o choque do petróleo e o aumento das taxas internacionais de 
juros durante os anos 1970 e 1980, somados a decorrente moratória mexicana 
geraram um cenário adverso onde, além de promover o crescimento dos 
encargos da dívida externa os credores internacionais passaram a temer novas 
moratórias e deixam de financiar a rolagem das dívidas dos países em 
desenvolvimento. 
O Estado entrou em crise, precisou recorrer ao FMI e diante dos fortes 
ajustes fiscais recessivos para poder saldar os encargos da dívida a economia 
brasileira teve um crescimento pífio durante a década de 1980, ficando 
conhecida como a “década perdida”. 
Além da estagnação econômica a década de 1980 foi marcada pela 
aceleração inflacionária, com o segundo choque do petróleo a inflação nacional 
dispara a 100%a.a.. Dessa forma, passada a recessão mais crítica, entre 1981 
e 1983, em 1984, e com a economia voltando a crescer, fruto, principalmente, 
de uma recuperação da economia norte-americana, às preocupações do 
Estado viram-se para o combate à inflação. 
A crise inflacionária brasileira que se inicia em meados da década de 
1970 possuía uma característica muito peculiar, que a diferenciava de crises 
inflacionárias em outros países: a sua longa duração. Hiperinflações não 
costumam ter vida longa, todavia a crise inflacionáriabrasileira durou anos, ou 
até mesmo décadas, e acabou tornando-se uma espécie de doença crônica. 
Em conseqüência disso, as pessoas aprenderam a conviver com a inflação. 
Em outras palavras, as pessoas descobriram uma forma de se defender da 
inflação, indexando preços. Chamamos de indexação o ato de corrigir os 
preços do período presente com base na inflação passada. O grande problema 
da indexação é que ela acaba reproduzindo a inflação passada no momento 
presente, tornando-a um problema auto-alimentador. Quando isso ocorre, 
dizemos que a inflação tem um componente inercial. 
Baseado nessa ideia, o governo começa a implementar uma série de 
programas de estabilização, os famosos “pacotes econômicos” (Plano 
Cruzado, Bresser, Verão, Collor I e Collor II), que baseavam-se na luta contra o 
componente inercial da inflação brasileira, através principalmente do 
congelamento de preços. No entanto todos esses planos falharam e o 
resultado foi o descontrole inflacionário e uma intensa recessão econômica. 
 
3) ANOS 90 – COMO SE DEU A ABERTURA COMERCIAL E A INSERÇÃO 
DA ECONOMIA BRASILEIRA? 
 
Supõe-se que o livre comércio pode proporcionar desenvolvimento com 
melhoria da qualidade de vida da população, possibilitado pelo crescimento 
econômico advindo da melhor eficiência alocativa dos fatores de produção. 
Em 1998, ainda no governo de José Sarney, o processo de abertura 
começou com a eliminação dos controles quantitativos e administrativos sobre 
as importações e uma proposta de redução de tarifas. Tal procedimento estava 
em sintonia fina com o fim do modelo de desenvolvimento baseado na 
substituição de bens importados. 
Collor, em 1990, assume o poder e acelera a abertura da economia 
brasileira. Sua principal medida nesta área foi determinar a redução gradual da 
tarifa nominal média de importações. Essa abertura provocou uma profunda 
reestruturação industrial e gerencial no Brasil, beneficiando os consumidores 
com maior disponibilidade de bens e serviços, melhores preços e tecnologia, 
embora com impacto negativo sobre o nível de emprego. A indústria nacional, 
ao contrário dos concorrentes internacionais, foi prejudicada por tributação e 
juros elevados, carência de infra-estrutura e excessiva burocracia. Além disso, 
houve uma desaceleração das exportações. 
Para tentar estabilizar o processo inflacionário, foi preciso adotar, na 
seqüência, dois planos de estabilização, os planos Collor I e II, e ambos 
implicaram numa queda substancial da atividade econômica como resultado 
direto das medidas fiscais e monetárias restritivas adotadas (visava a restringir 
a liquidez financeira do país para combater o excesso de demanda). 
Durante esses planos o governo adotou uma nova base para a política 
industrial, centrada na questão da competitividade, em contraponto às políticas 
adotadas anteriormente, que objetivavam a expansão da capacidade produtiva 
mediante o incentivo à substituição das importações. A combinação dessa 
nova política industrial com a recessão provocada pela política de estabilização 
em vigor (Plano Collor) implicou, por parte das empresas, um severo ajuste que 
se estenderia ao longo dos anos subsequente: demissões no setor operacional; 
reestruturação administrativa e produtiva; e especialização. 
Dada o esgotamento do modelo de industrialização por substituição de 
importações e crise fiscal do Estado foi implementado o Programa Nacional de 
Desestatização baseado no argumento da incapacidade gerencial do governo e, 
também, na ausência de capital financeiro suficiente para tornar essas empresas 
competitivas frente ao novo cenário internacional. As empresas privatizadas, de um 
modo geral, tornaram-se mais eficientes e lucrativas. Todavia, os principais 
beneficiados com esse aumento nos lucros foram os novos proprietários, o que 
agravou o já bastante delicado problema de desigualdade brasileiro. 
 
4) EXPLIQUE O PLANO REAL 
O Plano Real foi executado em três etapas distintas. A primeira delas 
consistia em um ajuste das contas públicas. Posteriormente, o governo lançou 
a URV, que era uma forma de gerar uma indexação total na economia. A 
terceira fase do Plano foi o lançamento da nova moeda, o real. Para garantir o 
sucesso do Plano, o governo lançou mão de uma política baseada em juros 
elevados, evitando a explosão do consumo, e câmbio valorizado, visando o 
controle de preços. Essa política gerava déficits na balança comercial, que 
eram financiados pela conta movimentação de capitais. Para manter as contas 
externas em equilíbrio, o país dependia da entrada de capitais estrangeiros o 
que gerava um problema de vulnerabilidade externa. Para sanar esse 
problema, o governo poderia desvalorizar o câmbio, mas havia o temor de que 
isso trouxesse de volta o descontrole inflacionário. As crises da Ásia, em 1997, 
e da Rússia, em 1998, deixaram a economia brasileira em uma situação ainda 
mais difícil. Em janeiro de 1999, o Brasil abandonou o câmbio fixo e deixou o 
real se desvalorizar em relação ao dólar. 
 
5) DESCREVA O BRASIL ATUAL. 
 
O Produto Interno Bruto brasileiro tem se mostrado inconstante e 
fortemente afetado pela economia externa. Apesar dos avanços significativos 
em 2010 o PIB não se manteve em crescimento. Os escândalos da Petrobrás e 
o período eleitoreiro construíram um ambiente de incertezas que afetou a 
confiança de empresários e consumidores, gerando quedas bruscas nos 
investimento. Além disso, a situação econômica desfavorável de países como 
os da Zona do Euro, a China, os Estados Unidos e a Argentina também 
enfraqueceram a economia nacional, gerando redução de investimentos e 
exportações. Os juros mais altos, a inflação pressionada e crédito mais 
escasso também frearam a economia. 
Quanto ao IDH o Brasil apresentou melhoras consistentes da condição de 
vida das pessoas nos últimos 30 anos. O aumento substancial do índice foi 
puxado por algumas variáveis como a estabilidade econômica e a 
implementação de programas de saúde pública, educação e assistência social. 
No entanto, cabe ressaltar que o Brasil ainda esta de ter equidade de renda. 
O Brasil encontra-se em um estágio avançado do processo de transição 
demográfica. A taxa bruta de mortalidade (TBM) atingiu o seu nível mais baixo 
em 2005 e a taxa bruta de natalidade (TBN) deve continuar caindo até se 
estabilizar, em seu nível mais baixo, na segunda metade do século XXI. Em 
meados do atual século as duas curvas devem se inverter e a população 
brasileira vai iniciar um período de declínio do número de habitantes. Já a 
transição da estrutura etária da população brasileira teve início quando a TBN 
começou a cair em meados da década de 1960. A partir desta data teve início 
o processo de envelhecimento demográfico brasileiro. Entre 1950 e 2000 o 
Índice de Envelhecimento passou de 12 para 28, mas vai passar para 100 em 
2030, indicando que o processo de envelhecimento já vem ocorrendo a 
tempos, mas vai se acelerar nas próximas décadas 
Frente ao cenário preocupante da economia brasileira nos anos 90, onde 
o desemprego e a informalidade aumentavam, os anos 2000 registraram a 
recuperação do mercado de trabalho com a reestruturação econômica. Os 
ajustes do Plano Real trouxeram estabilidade contribuindo para a expansão do 
crédito, além de um cenário externo mais favorável. As reformas estimularam o 
setor de serviços e, aos poucos, os níveis de desemprego foram diminuindo, 
assim como o índice de trabalho informal. Além disso, houve uma mudança na 
distribuição do emprego, o setor de serviços tem gerado mais vagas do que os 
demais setores e o baixo crescimento da oferta de mão de obra parece reduzir 
o número de admissõesnecessárias para estabilizar a taxa de desemprego, 
“falta mão de obra no mercado”. 
Com o envelhecimento da população a reforma da previdência social 
pode hoje ser considerada como uma das principais variáveis a definir o futuro 
econômico e social do Brasil. As despesas da Previdência brasileira vem 
subindo consideravelmente e o governo não tem adotado medidas incisivas 
para contornar o problema, apenas a adoção de ajustes nas pensões, que tem 
sido praticados atualmente, não são suficientes para garantir a seguridade 
social. 
 
6) DESCREVA AS FUNÇÕES DA MOEDA, BEM COMO OS 
INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MONETÁRIA. 
Moeda é o conjunto de ativos na economia que as pessoas usam 
regularmente para comprar bens e serviços de outras pessoas. Inclui apenas 
os poucos tipos de riqueza que são comumente aceitos por vendedores em 
troca de bens e serviços. Suas principais funções são: 
 Intermediária de trocas/ meio de pagamentos: agilizar e flexibilizar as 
transações comerciais; 
 Unidade de Conta: estabelece uma medida de valor (quantidade de 
unidades monetárias) para qualquer bem ou serviço prestado; 
 Reserva de Valor: Mantem poder de compra ao longo do tempo para 
investimentos futuros. 
 
 Instrumentos de política monetária: 
 Os Recolhimentos compulsórios são depósitos – sob forma de 
reservas bancárias – que cada banco é obrigado legalmente a manter 
no Banco Central em reserva bancária, sendo calculados como um 
percentual sobre os depósitos. Restringe ou estimula o processo de 
expansão dos meios de pagamento. Um PM contracionista 
(desinflação) ↑ TRC, enquanto uma PM exapnsionista (combate a 
inflação ou estímulo a produção) ↓TRC 
 Redesconto de liquidez são empréstimos, na forma de crédito em 
reservas bancárias concedidos pelo Banco Central aos bancos, 
voltadas normalmente para atender necessidades momentâneas de 
caixa. As TRDS são altas para evitar que os bancos assumam riscos 
morais. 
 As Operações de mercado aberto são o instrumento mais eficaz para a 
realização do gerenciamento de liquidez de que dispões o Banco 
Central, já que opera diretamente sobre as reservas bancárias. O 
BACEN faz isso, através da negociação de títulos diretamente com as 
instituições financeiras (controla o volume de moeda e faz a 
manipulação das taxas de juros) ou através da negociação entre as 
próprias instituições financeiras, com uso de DEALERS (revendedores) 
(agiliza a condição de liquidez). Uma PM contracionista – vende títulos, 
↓liquidez ↑taxas de juros. E uma PM expansionista – compra títulos 
↑liquidez ↓taxas de juros. 
 
7) DESCREVA O BANCO CENTRAL E O SISTEMA MONETÁRIO 
Sistema monetário é o conjunto de moedas utilizadas num país por 
imposição de curso legal, isto é, obrigatoriedade de aceitação em pagamento 
de mercadorias, débitos ou serviços. Constitui-se de uma moeda fundamental 
(moeda padrão), que serve de unidade de valor (padrão de medida de valores) 
e de moedas auxiliares, cujos valores são múltiplos ou submúltiplos daquela. O 
sistema é formado pelas instituições que podem criar moeda: bancos 
comerciais, que criam moeda escritural, e o Banco Central, que cria moeda 
manual. Somente parte do papel moeda emitido está em poder do público, 
parte fica em poder dos bancos comerciais e parte com o próprio Banco 
Central,a soma desses valores representa a base monetária da nação. 
Dessa forma, o BACEN é uma entidade independente ou ligada ao 
Estado cuja função é gerir a política econômica, ou seja, garantir a estabilidade 
e o poder de compra da moeda de cada país e do sistema financeiro como um 
todo. Faz-se isso através da definição de políticas monetárias (controle de taxa 
de juros e de câmbio, entre outras), onde o banco opta por interferir mais ou 
menos no mercado financeiro, vendendo papéis do tesouro, regulando juros e 
avaliando os riscos econômicos para o país. 
 
8) O BRASIL ADOTA O REGIME DE METAS DE INFLAÇÃO. EXPLIQUE. 
Dado os problemas históricos do Brasil com a hiperinflação, a introdução 
do regime de câmbio flutuante em 1999 e, num primeiro momento, a 
desvalorização acentuada do real, o Estado optou pela adoção do regime de 
metas para a inflação em julho do mesmo ano com intuito de estabilizar a 
inflação. O regime de metas de Inflação, nada mais é, que uma política 
econômica onde principal objetivo dos países que adotam é diminuir e manter 
a inflação em níveis baixos, através de um anúncio prévio de uma meta 
numérica para a inflação em prazo predeterminado, dadas as previsões 
econômicas, e do comprometimento ao cumprimento da meta fixada pelo 
Banco Central. Para alcançar a meta estabelecida, tem-se como principal 
instrumento a taxa de juros de curto-prazo, no entanto, muitas vezes o BACEN 
ainda faz uso de alterações na base monetária e na taxa de câmbio. 
O regime de metas mantêm a estabilidade dos preços, aprimora a 
comunicação entre o público, o setor empresarial e os mercados, 
proporcionando disciplina, prestação de contas ao público, transparência e 
alguma flexibilidade e economia. Na medida em que o Banco Central do Brasil 
anuncia sua estratégia de política monetária e comunica a avaliação das 
condições econômicas, os mercados têm melhores condições de compreender 
o padrão de resposta da política monetária aos desenvolvimentos econômicos 
e aos choques. Com isso, o prêmio de risco dos ativos financeiros diminui. Os 
movimentos de política monetária passam a ser mais 11 previsíveis ao 
mercado no médio prazo e as expectativas de inflação podem ser formadas 
com mais eficiência e precisão. A partir do momento em que a política 
monetária ganha credibilidade, os reajustes de preços tendem a ser próximos à 
meta. 
 
9) EXPLIQUE A ESTRUTURA OPERACIONAL DA POLÍTICA MONETÁRIA: 
OBJETIVOS FINAIS, METAS, INSTRUMENTOS E FUNÇÕES DE REAÇÃO. 
Política monetária é a atuação de autoridades monetárias sobre a 
quantidade de moeda em circulação, de crédito e das taxas de juros 
controlando a liquidez global do sistema econômico. 
Objetivos finais: o bem estar da sociedade, visando garantir estabilidade 
de preços e nível de emprego. 
Metas intermediárias e operacionais: determinam basicamente as taxas 
de juros básicas (LP e CP) e o controle das reservas bancárias e agregados 
monetários. O Banco Central NÃO controla ambas simultaneamente. 
Instrumentos: emissão de papel moeda, depósito compulsório, compra e 
venda de títulos, redesconto, definição de taxa de juros e crédito. 
Funções de reação: Regra de Taylor – ferramenta que o Banco Central 
utiliza (junto a análise de outros fatores) para a determinação da taxa de juros a 
curto prazo. 
 
 
10) COMO É A OPERACIONALIDADE DA POLÍTICA MONETÁRIA PARA A 
FORMAÇÃO DA TAXA DE JUROS? 
A reserva bancária é a conta de depósito em espécie que todos os 
bancos mantêm no Banco Central. Essa conta tem basicamente duas 
finalidades: registrar e receber os recolhimentos compulsórios estabelecidos 
pelo Banco Central; e efetuar a liquidação e a compensação dos pagamentos e 
recebimentos entre os bancos. Cada vez que um agente nãofinanceiro faz um 
depósito ou compra um titulo emitido pelo banco, vai haver um impacto na 
conta de reservas bancárias da instituição. Com intuito de garantir o equilíbrio 
das reservas o BACEN faz uma análise sobre a oferta e a demanda, controle, 
das reservas bancárias e sobre os objetivos econômicos pré-estabelecidos e 
determina a formação da taxa de juros. A partir daí, utiliza-se da combinação 
dos instrumentos de políticas monetárias, como sistemas de liquidez, para 
“determinar” essa taxa no mercado bancário, criando um “consenso” a respeito 
da taxa de juros quedeve prevalecer. 
 
11.1) EXPLIQUE O MECANISMO DE TRANSMISSÃO DA POLÍTICA 
MONETÁRIA. 
 
Os mecanismos de transmissão da política monetária são os elos que 
conectam os instrumentos do BACEN aos efeitos produzidos pela política 
monetária na economia. Os principais canais de transmissão da política 
monetária são: taxa de juros, taxa de câmbio, preço dos ativos, crédito e 
expectativas. Ao afetar essas variáveis, as decisões de política monetária 
influem sobre os níveis de poupança, investimento e gasto de pessoas e 
empresas, que, por sua vez, afetam a demanda agregada e, por último, a taxa 
de inflação. 
Por exemplo: a valorização da taxa de câmbio ↓R$ produtos importados 
deslocando a demanda por importados, ↓demanda agregada e a pressão sobre 
o nível de preços; ou por sua vez a taxa de juros tem relevância nas taxas de 
investimento, ↑taxa de juros ↓investimento que por sua vez ↓taxas de consumo. 
 
 
 
11.2) COMO SÃO ALTERADOS: A BASE MONETÁRIA? E OS MEIOS DE 
PAGAMENTO? 
 
A base monetária refere-se a emissão primária da moeda. É mais 
abrangente que a moeda manual utilizada no conceito de meios de pagamento, 
uma vez que inclui além da moeda em poder público, as reservas dos bancos 
comerciais. Por determinação legal, o Banco Central controla diretamente o 
tamanho da base monetária e indiretamente o multiplicador monetário através 
dos instrumentos de política monetária: open market, das reservas 
compulsórias, das taxas de juros e dos redescontos. O multiplicados nada mais 
é, que a razão entre meios de pagamento e a base monetária, a partir das 
alterações na base o multiplicador estima as alterações dos meios de 
pagamento. 
 
12) EXPLIQUE AS RELAÇÕES E OS MERCADOS FINANCEIROS 
Uma unidade com superávit está disposta a emprestar o seu lucro a uma 
unidade com déficit, desde que a mesma se comprometa a pagar de volta o 
valor com o seu futuro lucro. São levado em conta vários fatores para se definir 
o percentual “extra” a ser pago pela unidade deficitária, inclusive são utilizados 
critérios que podem impedir a concessão do empréstimo. Os mercados 
financeiros se dividem em mercados de: créditos, títulos, primário, secundários, 
públicos e privados 
 
13) DESCREVA A IMPORTÂNCIA E O FUNCIONAMENTO DOS BANCOS 
COMERCIAIS 
 
Através da sua atividade de intermediação financeira, os bancos comerciais 
participam no processo de “criação de moeda”,pois ao receber pagamentos, os 
mesmos costumam ser feitos em dinheiro. Então o banco tem dinheiro para oferecer 
crédito, logo o banco oferece mais crédito do que ele possui em dinheiro e após o 
tempo de acordo, receberá esse valor em dinheiro, gerando o que é conhecido como 
fator multiplicativo bancário -Intermediária de poupança ou criador de crédito 
 
14) FAZ SENTIDO REGULAR E SUPERVISIONAR AS INSTITUIÇÕES 
FINANCEIRAS? 
Sim, pois os bancos precisam ser capazes de honrar a obrigação de 
converter depósitos à vista em moeda legal. Caso o banco não tenha 
condições, as pessoas irão exigir essa conversão de depósitos em moeda 
legal. Isso levaria o sistema à quebra, pois os bancos comerciais trabalham 
com mais crédito do que realmente possuem de moeda legal. Para evitar essa 
quebra do sistema, existe o Banco Central que controla os demais bancos 
comerciais. O controle é feito através da estipulação de reservas monetárias 
que os bancos comerciais precisam deixar depositadas no Banco Central, 
visando garantir um controle no fator multiplicativo dos bancos e garantir a 
conversão dos depósitos em moeda. 
 
15) EXPLIQUE AS INOVAÇÕES FINANCEIRAS E AS TRANSFORMAÇÕES 
ESTRUTURAIS DOS SISTEMAS FINANCEIROS 
Assim como os demais setores, o financeiro também evolui e muda a sua 
forma de operação e funcionamento.O aumento de concorrência de empresas que 
prestam serviços financeiros e o avanço tecnológico são fatores influentes no 
processo de inovação financeira. Podemos citar como exemplos os serviços de 
Home Banking, que facilitaram a vida dos correntistas dos bancos e ainda ampliaram 
a possibilidade dos bancos oferecerem serviços bancários mais flexíveis, atendendo 
as particularidades de seus correntistas. Outro exemplo que pode ser dado é o 
número crescente de pessoas que tem investido na bolsa de valores. Neste caso a 
inovação tecnológica ajudou na facilitação do processo de compra e venda de 
ações.

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