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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA CURSO DE FISIOTERAPIA ABNER SILVA LOPES ANA PAULA MORAES DA CRUZ EFICÁCIA DA FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA OSTEOARTRITE DE JOELHO: Uma revisão integrativa SALVADOR/BA 2018 ABNER SILVA LOPES ANA PAULA MORAES DA CRUZ EFICÁCIA DA FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA OSTEOARTRITE DE JOELHO: Uma revisão integrativa Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial obrigatório para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia pelo Centro Universitário Estácio da Bahia, sob a orientação do professor Marcelo Lemos. SALVADOR/BA 2018 AGRADECIMENTOS Ofertamos nossa gratidão em primazia ao nosso amado Deus, que é e sempre será a base de toda a nossa história, quem segurou nossa mão com firmeza e nos provou que tudo é possível ao que crê. Aos nossos familiares pelo contínuo apoio, compreensão e acima de tudo o imensurável amor que nos tem ofertado. A esta universidade, seu corpo docente, direção e administração que nos deu em tempo oportuno a possibilidade de vislumbrar um horizonte superior. Ao nosso orientador Marcelo Lemos, pelo auxílio, orientações, correções e paciência para conosco. Ao professor Paulo Lopes, excelente profissional, que sempre esteve disponível a ofertar seus conhecimentos, dando o suporte necessário em sala de aula. Aos amigos mais chegados que irmãos como Henrique Costa, Ianaê Franca e Bia Leite que nos assistiu com valedoura ajuda quando precisamos. Agradecemos também em especial a nossa querida professora Kelly Lima que foi coadjuvante para conquista desse tão ansiado objetivo. Por fim, agradecemos a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da nossa formação. LISTA DE ABREVIATURAS ADM – AMPLITUDE DE MOVIMENTO AVD’S – ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA ECR – EXERCÍCIOS CONTRA RESISTÊNCIA EENM – ELETROESTIMULAÇÃO NEUROMUSCULAR FEP – EXERCÍCIOS DE EQUILIBRIO E FORÇA ASSOCIADOS À POMPAGEM FM – FORÇA MUSCULAR GC – GRUPO CONTROLE OA – OSTEOARTRITE OMS – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAUDE PICO – POPULAÇÃO, INTERVENÇÃO, COMPARAÇÕES E DESFECHO QSE – EXERCÍCIOS DE FORTALECIMENTO DO QUADRÍCEPS QV – QUALIDADE DE VIDA TENS – ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA USC – ULTRASSOM CONTÍNUO USP – ULTRASSOM PULSADO WBVT – TREINAMENTO VIBRATÓRIO DE CORPO INTEIRO LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Fluxograma do processo de seleção dos artigos.........................................15 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Apresentação da síntese de artigos incluídos na revisão integrativa..............16 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO GERAL ......................................................................................…8 REFERENCIA INTRODUÇÃO GERAL .................................................................10 2 ARTIGO ....................................................................................................................11 RESUMO ......................................................................................................................11 ABSTRACT ..................................................................................................................11 2.1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................12 2.2 METODOLOGIA ...................................................................................................13 2.3 RESULTADOS ......................................................................................................14 2.4 DISCUSSÃO ..........................................................................................................19 2.5 CONCLUSÃO ........................................................................................................21 REFERÊNCIAS ...........................................................................................................21 ANEXO A – NORMAS DA REVISTA IN CENA ...................................................23 8 1 INTRODUÇÃO GERAL A osteoartrite (OA) é uma doença crônica degenerativa de etiologia multifatorial, com interrelação entre fatores sistêmicos e locais. Fatores sistêmicos incluem etnia, idade avançada, sexo, estado hormonal, fatores genéticos, densidade óssea e fatores nutricionais. Fatores locais resultam em estresse mecânico anormal nas articulações afetadas, e incluem obesidade, alterações na mecânica articular (frouxidão ligamentar, desalinhamento articular e fraqueza muscular), déficits proprioceptivos, história de lesão da articulação, fatores ocupacionais e efeitos das atividades físicas e esportivas. (MAGALHÃES; KIRKWOOD, 2016). A Organização Mundial de Saúde (OMS) enfatiza que a osteoartrite seria a quarta causa mais importante de incapacidade entre as mulheres e a oitava entre os homens. Estima-se que 10% da população mundial com mais de 60 anos sofra dos sintomas dessa doença degenerativa inerente ao processo de envelhecimento que afeta órgãos, tecidos e sistemas orgânicos. (ALMEIDA et al, 2016). A osteoartrite acomete 16,2% da população brasileira, representando cerca de 30% a 40% das consultas especializadas em sistema articular osteomuscular. (PAULA et al, 2009). A osteoartrite é uma condição clínica altamente prevalente e debilitante que limita seriamente a saúde e o bem-estar, particularmente na população idosa, como consequência da degeneração progressiva da cartilagem articular e do osso subcondral, sendo o joelho, a articulação de suporte de carga mais acometida, afetando principalmente o compartimento tibiofemoral medial, suscetibilidade que ocorre entre 60 e 80% no ciclo da marcha por aumento das cargas mecânicas articulares. (LAIRES et al, 2017; FERNANDES; NOGUEIRA, 2016; MAGALHÃES; KIRKWOOD, 2016). As osteoartrites de joelho têm na dor sua principal manifestação clínica, acompanhada de crepitação articular e limitação da amplitude de movimento, caracterizada pela perda da flexibilidade, resistência e força muscular, além de distúrbios do alinhamento derivados da perda de cartilagem articular e alterações ligamentares, alterações funcionais que refletem na qualidade de vida. (NAHAS et al, 2016; FERNANDES; NOGUEIRA, 2016). O diagnóstico é confirmado por radiografias simples que permitem também classificar a gravidade. Os critérios sobre o grau de gravidade da osteoartrite do joelho proposto por Kellgren e Lawrence são amplamente utilizados atualmente e incluem: grau 0: sem osteófitos 9 (sem alterações radiográficas), 1: osteófitos possíveis (incerteza na alteração radiográfica), 2: osteófitos definidos e possível redução do espaço articular (OA leve), 3: múltiplos esporões ósseos e estreitamento do espaço articular, esclerose e possível deformidade do contorno ósseo (OA moderada), e 4: grandes osteófitos, esclerose grave, deformidade definida do contorno ósseo e significativo redução no espaço articular (OA grave). (NAHAS et al, 2016; MAGALHÃES; KIRKWOOD, 2016). Pela própria natureza da doença, a abordagem terapêutica inicial é de preferência não cirúrgica, com condroprotetores, anti-inflamatórios não hormonais e hormonais, por via oral, tópico e infusões, reabilitação por meios físicos e cinesioterápicos, exercícios físicos associado a programas de dieta e qualidade de vida e viscossuplementação. (NAHAS et al, 2016). Neste conjunto de possíveis alterações causados pela osteoartrite, cabe à Fisioterapia atuar na prevenção, promoção da saúde e qualidade de vida (QV) desses indivíduos, intervindo com exercícios que preservem sua mobilidade, equilíbrio, postura, amplitude de movimento (ADM), levar à restauração biomecânica normal dos membros e promovero controle dos sintomas desta patologia, reduzindo suas dores, suas limitações e lhes permitindo realizar suas (AVD’s) de modo funcional e independente. (AGUIAR et al, 2016). A literatura no campo da fisioterapia reabilitadora revela inúmeros tipos de técnicas e dispositivos para tratamento da osteoartrite de joelho, os quais têm sido amplamente utilizados para a melhora da coordenação motora e do equilíbrio, e que também contribui para a melhora na qualidade de vida, reduz a instabilidade postural, diminui a dor, a rigidez articular e o risco de quedas, proporcionando consequentemente maior independência nas atividades de vida diária (AVD’s) dos indivíduos acometidos pela afecção. (ALMEIDA et al, 2016). 10 REFERENCIAS INTRODUÇÃO GERAL AGUIAR GC, ROCHA SG, REZENDE GAS, NASCIMENTO MR. Efeitos do treinamento resistido em indivíduos com osteoartrite do joelho. Fisioter. mov. vol.29 no.3 Curitiba julho / setembro 201 ALMEIDA FJF, ARAÚJO AERA, CARVALHO CA, FONSÊCA PCA, NINA VJS, MOCHEL EG. Aplicação da cinesioterapia e eletrotermoterapia no tratamento de idosos com osteoartrose do joelho: um estudo comparativo. Fisioter. mov. vol.29 no.2 Curitiba abril / junho 2016 FERNANDES RSC, NOGUEIRA MP. Efeitos da orientação da atividade física em pacientes com osteoartrite avançada do joelho. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. São Paulo, vol.22 no.4 July/Aug. 2016 LAIRES PA, LAINS J, MIRANDA LC, CERNADAS R, RAJAGOPALAN S, TAYLOR SD, SILVA JC. Alívio inadequado da dor entre pacientes com osteoartrite primária do joelho. Rev. Bras. Reumatol vol.57 no.3 São Paulo maio / junho 2017 MAGALHÃES CMB, KIRKWOOD RN. Estratégias para reduzir a carga articular no compartimento medial do joelho durante a marcha em indivíduos com osteoartrite: uma revisão da literatura. Fisioter. mov., vol.29 no.4 Curitiba Out./Dec. 2016 NAHAS RM, PORTO LCK, IKEMOTO RY, TENÓRIO FA, ZILIO G, COSTA RA, LANNA RMS, MONTENEGRO TB. Viscossuplementação no tratamento de artrite pós- traumática de joelho durante 12 meses. Rev Bras Med Esporte vol.22 no.6 São Paulo Nov./Dec. 2016 PAULA BL, SOARES MB, LIMA GEG. A cinesioterapia e o crioterapia nos pacientes portadores de osteoartrite de elevação podem ser utilizados no Algo-Funcional de Lequesne. R Bras Ci e Mov. 2009; 17 (4): 18-26. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1517-8692&lng=en&nrm=iso 11 2 ARTIGO EFICÁCIA DA FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA OSTEOARTRITE DE JOELHO: Uma revisão integrativa Efficacy of physiotherapy in the treatment of knee osteoartrite: an integrative review Ana Paula Moraes da Cruz; Abner Silva Lopes; Marcelo Lemos RESUMO Introdução: A osteoartrose é uma afecção reumática crônica, atinge preferencialmente as articulações que suportam grandes quantidades de peso e que requerem frequente utilização, como é o caso dos joelhos. É atualmente definida como uma doença inflamatória articular, tem sua denominação atualizada para osteoartrite (OA). Avanços recentes no tratamento da osteoartrite permitiram melhores condições no curso evolutivo da doença, favorecendo um melhor prognóstico aos pacientes. Dentre os tipos de tratamento mais utilizados está a fisioterapia. Objetivo: revisar alguns aspectos relacionados aos efeitos de recursos fisioterapêuticos na otimização do tratamento da osteoartrite de joelho. Método: Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, que se fundamenta em verificar a efetividade dos recursos fisioterapêuticos no tratamento da osteoartrite de joelho entre os anos 2008 e 2018. Adotou-se a revisão integrativa da literatura. Seguindo os critérios de inclusão, de 103 estudos, apenas 12 foram escolhidos para análise. Resultados: Observou-se que os recursos terapêuticos utilizados são relacionados a diminuição da dor, melhora da ADM (amplitude de movimento), FM (força muscular), Equilíbrio e funcionalidade. Conclusão: Decorrente da revisão efetuada tornou-se claro que a fisioterapia bem como seus diversos recursos, enquanto forma de tratamento, é eficaz na melhora dos sinais e sintomas da osteoartrite de joelho. Palavras-Chave: Fisioterapia, osteoartrite, joelho. ABSTRACT Introduction: Osteoarthrosis is a chronic affection if you prefer as joints that support large amounts of weight and frequency of use, as is the case of the knees. The association is defined as a joint disease, has its genetic designation for osteoarthritis (OA). The recent advances in the treatment of osteoporosis were not more favorable to the evolutionary course of the disease, favoring a better prognosis to the patients. Among the types of treatment most used is a physiotherapy. Objective: To review some aspects related to the effects of physiotherapeutic resources in optimizing the treatment of osteoarthritis of the knee. Method: This is a quantitative study based on the effectiveness of physiotherapeutic resources in the treatment of knee osteoarthritis between 2008 and 2018. An integrative review of the literature was adopted. Following the inclusion criteria, of 103 studies, only 12 were chosen for analysis. Results: It was observed that the therapeutic resources used are related to decreased pain, improved ROM (range of motion), FM (muscle strength), balance and functionality. Conclusion: From the physical review it became clear that the physiotherapy and symptoms of osteoarthritis of the knee. Keywords: Physiotherapy, osteoarthritis, knee. 12 2.1 INTRODUÇÃO A osteoartrose é uma afecção reumática crônica, atinge preferencialmente as articulações que suportam grandes quantidades de peso e que requerem frequente utilização, como é o caso dos joelhos. É determinada por alterações estruturais específicas da articulação, inclusive degradação focal da cartilagem articular, processos inflamatórios no tecido sinovial, alterações bioquímicas no líquido sinovial e remodelamento do osso subcondral com formação de osteófitos nas margens da articulação, é atualmente definida como uma doença inflamatória articular, tem sua denominação atualizada para osteoartrite (OA), considerada assim não mais como uma simples degeneração da articulação (HOCHBERG, 2012). Diversos estudos epidemiológicos avaliaram fatores de risco para osteoartrite do joelho, encontrando uma associação consistente entre incidência ou progressão da doença com a idade, obesidade, mudança de peso, sexo, história de lesão no joelho, demandas físicas ocupacionais, atividade física, estilo de vida e regiões geográficas (HAQ; DAVATCHI, 2011). Esta patologia é razão de grande limitação de atividades, restrição física, uso excessivo de serviços de saúde e redução da qualidade de vida (HOCHBERG, 2012). Os sinais e sintomas inicialmente podem apresentar crepitação, aumento de volume da articulação, derrame articular, atrofia muscular por desuso, deformidades em varo, dor mecânica, que tem relação direta com o movimento articular, períodos de dor inflamatória, que correspondem a surtos inflamatórios secundários às alterações mecânicas, edema, frouxidão ligamentar. O grau de diminuição e/ou perda do movimento (no início da artrose) se desenvolve em etapas podendo progredir do grau I ao grau IV (REZEND; CAMPOS, 2013). Em países desenvolvidos os gastos diretos com a osteoartrite chegam a 4 bilhões de dólares ao ano em soma com os dias que o paciente não trabalha, onde ocorre a diminuição da produtividade, perda de emprego, entre outros fatores, porém os custos indiretos excedem quatro vezes mais os custos diretos (MEDICAL CARE, 2017). Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, 2017 a osteoartrite representa nacionalmente cerca de 30 a 40% das consultas em ambulatórios reumatológicos, é responsável por 7,5% de todos os afastamentos do trabalho; trata-se da segunda doença entre as que justificam o auxílio-inicial, com 7,5% do total;é a segunda também em relação ao auxílio- doença (em prorrogação) com 10,5%; é a quarta a determinar aposentadoria (6,2%). Quanto ao 13 sexo, a incidência é semelhante entre homens e mulheres, porém no sexo feminino a articulação do joelho é a mais afetada principalmente após os 60 anos de idade. (BRASIL. Sociedade Brasileira de Reumatologia, 2017) Avanços recentes no tratamento da osteoartrite permitiram melhores condições no curso evolutivo da doença, favorecendo um melhor prognóstico aos pacientes. Dentre os tipos de tratamento mais utilizados está a fisioterapia que através de recursos como a cinesioterapia, eletroterapia, ultrassom terapêutico, hidroterapia e outros não menos importantes, oferece respostas significativas aos distúrbios cinéticos funcionais dos órgaos e sistemas. Esses recursos terapêuticos são empregados como uma medida de intervenção, que visa otimizar a mobilidade articular, o aumento da força muscular, a melhora da dor e equilíbrio, dentre os vários fatores desencadeantes da sintomatologia da doença (ALMEIDA et al, 2016). Pelo fato de os métodos e recomendações de reabilitação para indivíduos portadores de doenças reumáticas como a OA estarem em permanente discussão no âmbito da Fisioterapia, é imperativa a constante consulta a documentos atualizados que proporcionem a ampliação de conhecimentos sobre esta temática. Conforme o exposto, o objetivo da pesquisa foi evidenciar os efeitos de diferentes recursos fisioterapêuticos na otimização do tratamento da osteoartrite de joelho a partir de publicações científicas. 2.2 METODOLOGIA Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, que se fundamenta em verificar a efetividade dos recursos fisioterapêuticos no tratamento da osteoartrite de joelho entre os anos 2008 e 2018. Adotou-se a revisão integrativa da literatura, uma vez que ela contribui para o processo de sistematização e análise dos resultados e tem como objetivo a compreensão de determinado tema, a partir de outros estudos independentes. Este tipo de estudo propõe desde o início o estabelecimento de critérios bem definidos sobre a coleta de dados, análise e apresentação dos resultados, a partir de um protocolo de pesquisa previamente elaborado. Para tanto, foram adotadas algumas etapas indicadas para a constituição da pesquisa: Seleção da pergunta de pesquisa; definição dos critérios de inclusão de estudos; seleção da amostra; análise crítica dos achados identificando diferenças e conflitos; interpretação dos resultados e reportar, de forma clara, a evidência encontrada. A estratégia de identificação e seleção dos estudos foi a busca de publicações indexadas na base de dados Medical Literature 14 and Retrivial System on Line (MEDLINE), LÍLACS e Scientific Eletronic Librare Online (SCIELO) entre agosto e novembro de 2018. Foram adotados os seguintes critérios para seleção dos artigos: somente artigos originais apenas voltados para humanos; artigos com resumos e textos completos disponíveis para análise; aqueles publicados nos idiomas português e inglês, entre os anos 2008 e 2018, e artigos que contivessem em seus títulos e/ou resumos as seguintes palavras chaves: Fisioterapia, osteoartrite, joelho. Os critérios de exclusão dos artigos foram: estudos de caso, artigos de revisão, artigos não disponíveis gratuitamente e artigos que não se encaixaram com o tema. Do material obtido, procedeu-se à leitura minuciosa de cada resumo/artigo, destacando aqueles que responderam ao objetivo proposto por este estudo, a fim de organizar e tabular os dados. Para a organização e tabulação dos dados, os pesquisadores elaboraram instrumento de coleta de dados contendo: Referências (autor, ano), tipo de artigo, objetivo geral do artigo, amostra, resultados e conclusão. Seguindo os critérios de inclusão, 12 estudos foram escolhidos para investigação. Procedeu-se à análise para caracterização dos estudos selecionados. Posteriormente, foram extraídos os conceitos abordados em cada artigo e de interesse dos pesquisadores, sintetizados no quadro pela estratégia PICO. 2.3 RESULTADOS Através da pesquisa foram encontrados 103 estudos, nas bases de dados MEDLINE, LILACS e SciELO. À vista dos critérios estabelecidos, foram excluídos 16 artigos de revisão, 53 artigos que não estavam inseridos no tema sugerido, 7 artigos incompletos e 16 artigos datados fora dos anos propostos. Assim sendo, restaram somente 11 artigos que estavam dentro dos critérios de inclusão, os quais foram selecionados para a amostra, destes, 4 estão na língua inglesa e 7 na língua portuguesa. Observou-se na composição da amostra que a maioria dos recursos terapêuticos utilizados são relacionados a diminuição da dor, FM (força muscular), melhora do equilíbrio, aumento da ADM (amplitude de movimento), impacto na marcha e capacidade de realizar AVD’s. Quanto as modalidades terapêuticas estão inseridas a EENM (Eletroestimulação Neuromuscular, Exercícios contra resistência, cinesioterapia, pompagem, fisioterapia aquática, Ultrassom, TENS, ondas curtas, plataforma vibratória e outros exercícios terapêuticos. Os indivíduos participantes dos estudos possuem idade média de 65 anos, onde 90% é do sexo feminino e todos possuem diagnóstico comprovado de osteoartrite de joelho. 15 Figura 1- Fluxograma do processo de seleção dos artigos Fonte: Autores, 2018. Os artigos desta pesquisa estão expostos em síntese na tabela abaixo, na qual são identificados o autor/ano, objetivo, população, intervenção, comparações e desfecho. (TABELA-1) Artigos identificados nas bases de dados Artigos excluídos=92 Revisões=16 Fora do tema=53 Fora do corte=16 Incompletos=7 Artigos selecionados=11 Inglês= 4 Português=7 Medline= 47 Lilacs=31 SciELO=25 Total= 108 16 Tabela -1. Apresentação da síntese de artigos incluídos na revisão integrativa. AUTOR/ANO OBJETIVO POPULAÇÃO INTERVENÇÃO COMPARAÇÕES DESFECHO DADALTO, TV. et al. 2013 Ganho de força extensora de joelho, na diminuição da dor e na recuperação da função motora em pacientes com OA primária do joelho comparando 2 intervenções. n=26 - Eletroestimulação X -Exercícios resistidos X -Grupo controle -3x/semana - 24 sessões - EENM (n=10) -ECR (n=10) -GC (n=6) -EENM-Maior ganho de força extensora do joelho em relação ao grupo ECR e GC GONDIM, ITGO. et al. 2017 Investigar efeitos de um programa de exercícios terapêuticos associados à pompage sobre dor, equilíbrio e força muscular em idosas com OA de joelhos n=22 -Exercícios de equilíbrio e força para os músculos extensores e flexores do joelho, associados à pompagem do joelho. 2 sessões semanais de 60 min durante 12 semanas - FEP (n=11) -GC (n=11) -FEP- redução da dor, aumento da força e equilíbrio em relação ao GC KÜMPEL, C. et al. 2016 Avaliar os efeitos de um programa de hidrocinesioterapia sobre a capacidade de realização de atividades da vida diária em pacientes com osteoartrite n=26 -Hidrocinesioterapia, na piscina terapêutica aquecida a 30 Cº. 2x semanais (50 min) totalizando 15 sessões. -Pacientes alocados em apenas um grupo -Houve melhora na capacidade de realização das atividades de vida diária. ALMEIDA, FJF. et al. 2016 Verificar os efeitos de dois protocolos terapêuticos em mulheres idosas com Osteoartrose de joelho. n=30 -Cinesioterapia X Eletrotermoterapia -36 Sessões durante 12 semanas. -Grupo I - Cinesioterapia Grupo II - eletrotermoterapia -Diminuição significativa no nível de dor dos pacientes submetidos à cinesioterapia e à eletrotermoterapia. 17OVANESSIAN V. et al. 2008 Avaliar a eficácia da aplicação de ondas curtas pulsadas na redução da dor e melhora funcional dos pacientes com osteoartrite de joelho. Investigar se há alguma diferença no tratamento entre os grupos com doses de 17 ou 33 kilobytes. n=42 -Ondas curtas pulsadas com doses de 17 kilojoules X 33 kilojoules X Grupo controle 3 aplicações semanais num total de 9 sessões. -Grupo I= 17kj -GrupoII=33kj Este estudo demonstrou que a aplicação de ondas curtas pulsadas com doses de 17 ou 33kilojoules é eficaz no tratamento da osteoartrite de joelho. MORGAN, CR.; SANTOS FS. 2011 Avaliar o efeito da estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) nível sensório para tratamento de dor em pacientes com diagnóstico de osteoartrose de joelho, utilizando escalas de avaliação de dor. n=10 -TENS, com parâmetros de 80 Hz e 140 μs, 30 min. -10 Sessões durante 4 semanas. -Pacientes alocados em apenas um grupo Nossos resultados sugerem que a TENS pode ser utilizada como uma terapia coadjuvante ao tratamento de paciente com OA em joelho, WANG, P. et al. 2016 Comparar os efeitos do treinamento vibratório de corpo inteiro (WBVT) com o exercício de fortalecimento do quadríceps (QSE) n= 39 -WBVT: frequência de 35 Hz; amplitude de 4 a 6 mm de deslocamento (teoricamente fornecendo 1,0 g adicional de aceleração de pico); e exposição total -30 minutos / dia (vibração 60 segundos, intervalo de descanso 60 segundos) 5 dias semanais durante 12 semanas -Grupo I- WBVT + QSE -Grupo II-QSE sozinho WBVT em combinação com QSE melhorou sintomas, função física e parâmetros espaço- temporais em pacientes com osteoartrite do compartimento medial do joelho, e levou a uma melhora maior do que a QSE sozinha nas escalas WOMAC (função física), TUG, 6MWD e cadência. YAMADA, EF. et al. 2016 Analisar a eficácia de exercícios terapêuticos baseados no treino de marcha ou de equilíbrio no ganho de funcionalidade (força muscular e equilíbrio) e na diminuição da dor em pacientes com OA de joelho. n=20 -Exercícios de agilidade por meio do treino de marcha; - Exercícios de Treino de Equilíbrio - 12 Sessões -Grupo I= Marcha -Grupo II= Equilíbrio Os resultados indicaram que os exercícios de marcha foram eficazes no grau de dor, ADM, força muscular e qualidade de vida, após as duas intervenções. 18 CARLOS, KP. et al. 2012 Comparar o exercício isolado ao ultrassom pulsado (USP) e contínuo (USC) associados a exercício na redução da dor, melhora da amplitude de movimento (ADM), força muscular (FM), qualidade de vida (QV) e funcionalidade de pacientes com OA de joelhos. n=30 -Nas quatro primeiras semanas foi aplicado USC ou USP e, nas demais foram realizados os exercícios. -3x/semana no total de 8 semanas. -Grupo USC exercícios) -Grupo USP + exercícios) - Grupo EXE (exercícios). -A associação do USC a exercícios foi mais efetiva na melhora da dor, da mobilidade articular, funcionalidade e QV em pacientes com OA de joelho, quando comparada à associação do USP a exercícios ou à aplicação isolada de exercícios. SOUZA, AA. et al. 2017 Avaliar a efetividade de um programa de fisioterapia aquática na capacidade aeróbia, dor, rigidez, equilíbrio e função física de idosos com OA de joelho. n=10 - Fisioterapia aquática, com ênfase em exercícios aeróbios, de fortalecimento e alongamento muscular. -9 Semanas -Os pacientes foram alocados em apenas um grupo. A intervenção da fisioterapia aquática trouxe importante resposta na melhora da dor, da capacidade funcional e da capacidade aeróbia de idosos com OA de joelho. AGUIAR, GC. et al. 2016 Avaliar o impacto de um treinamento sistematizado de resistência muscular no desempenho funcional e na qualidade de vida em indivíduos com OA de joelho. n=27 - Resistência muscular e alongamentos. -12 Semanas (3 sessões de 80’ por semana). -Os pacientes foram alocados em apenas um grupo. A combinação de exercícios de resistência dos músculos quadríceps, glúteos e abdômen foi viável para melhora da funcionalidade e da qualidade de vida de pacientes com OA de joelho. Fonte: Autores, 2018. 19 2.4 DISCUSSÃO Segundo DADALTO et al (2013), a presença de dor está associada a diminuição da função motora, portanto essas duas variáveis se relacionam e são influenciadas uma pela outra. Observou-se que um estímulo elétrico no músculo quadríceps feito com EENM (eletroestimulação neuromuscular) que causa a contração muscular passiva, quando associada a uma contração isométrica voluntária da mesma musculatura com ausência de movimento articular, permite o aumento da força extensora de joelho com melhora da estabilidade ativa e consequente diminuição da dor com mais eficácia quando comparado a ECR (exercícios contra resistência), pois a EENM protege a articulação do Stress compressivo e do cisalhamento produzido pelo movimento da articulação. No entanto AGUIAR et al (2016), em seu estudo afirma que o treino de resistência dos músculos quadríceps, glúteos médio e máximo e isquiostibiais leva a redução da dor refletindo na melhora do desempenho funcional e aumento da velocidade habitual de caminhada, entretanto deve-se ter cuidado com o manuseio da carga e a relação entre o tempo e a duração dos exercícios. GONDIM et al (2017), buscando resultados positivos na redução da dor e equilíbrio postural dos indivíduos com OA de joelho, percebe que, o programa de exercícios terapêuticos, como exercícios estáticos e dinâmicos de equilíbrio e força para os músculos extensores e flexores do joelho associados à pompagem de joelho promove redução da queixa dolorosa, contudo há uma maior relevância no aumento do equilíbrio postural. A ação da pompagem sobre a dor pode estar associada ao efeito da técnica na descompressão articular, restabelecendo o equilíbrio hídrico e limitando a secura da cartilagem com consequente combate da degeneração cartilaginosa, já os exercícios estáticos e dinâmicos de equilíbrio e força sugere um impacto no equilíbrio postural mediante melhora na oscilação ântero posterior que representa a capacidade de manter a postura ortostática. KÜMPEL et al (2016), percebem em seu estudo que, após a intervenção do programa de hidrocinesioterapia, por ser um tratamento realizado em ambiente que permite o exercício livre dos efeitos negativos da sustentação de peso sobre as articulações, dando suporte para realização do movimento, apresenta resultados positivos no ganho de ADM (amplitude de movimento), aumento da flexibilidade, ganho de equilíbrio e coordenação, o que mostra efetividade sobre a capacidade física e de realização de AVD’s com relevante melhora na qualidade de vida. Confirmando este estudo, SOUZA et al (2017) entendem que a eficácia do tratamento feito na água acontece principalmente pela redução do processo inflamatório que 20 diminui o quadro álgico aumentando a capacidade de realizar os exercícios promovendo um efeito positivo na funcionalidade de idosos com OA de joelho. ALMEIDA et al (2016), comparando os efeitos da cinesioterapia e eletroestimulação, especificamente o uso da TENS, observam um considerável aumento nas médias de amplitude de movimento após a intervenção da cinesioterapia, pois seus efeitos fisiológicos promovem a preservação da cartilagem articular através de sua melhor hidratação, além de melhor mobilidade da articulação. Já a TENS traz respostasrelevante no fortalecimento dos músculos do joelho, alívio da dor e melhora da funcionalidade. Os resultados do estudo corroboram os estudos de Assunção et al (2010) e Loyola-Sánchez et al (2010), que apontam a cinesioterapia e as terapias baseadas em calor como tratamento de baixo custo e seguro, com efeitos significativos na redução da dor e na melhora da amplitude de movimento dos pacientes. Em concordância, MORGAN; SANTOS, (2011), também propõe a melhora da dor e da amplitude de movimento com a utilização da TENS em joelhos com OA, aumentando a capacidade de realização de atividades funcionais como subir e descer escadas ou deambular, porquanto a TENS, aplicada na periferia, ou seja, no local da lesão, ativa as fibras aferentes primárias que transmite informação para a medula espinhal e o resultado é a inibição da dor com consequente aumento da capacidade física. Os resultados de OVANESSIAN et al (2008), também apresentam um meio eficaz para redução a dor e melhora da função utilizando ondas curtas pulsado (PSW) em pacientes com OA do joelho. A utilização de doses de 17Kj e 33Kj por 19 e 38 minutos, respectivamente repercute relevante melhora na EVA. Observou-se ainda que uma aplicação prolongada nem sempre é necessário, um tempo total de aproximadamente 20 minutos é o suficiente para alcançar a janela terapêutica sugerido na literatura. WANG et al (2016), constatou que o treinamento vibratório de corpo inteiro (WBVT) associado a exercícios de fortalecimento do quadríceps não oferece resultados satisfatórios na melhora da marcha, observou ainda que os exercícios de fortalecimento de quadríceps de forma isolada também não ofertam eficácia na evolução da marcha em indivíduos com OA de joelho moderada a grave, porém SIMÃO et al (2012) afirma que ambos os programas de intervenção levam a melhorias semelhantes nos parâmetros espaço-temporais da marcha. Além disso, os dois programas de intervenção levam a melhorias semelhantes nos resultados clínicos, incluindo dor, rigidez e função física (Avelar et al, 2011). YAMADA et al (2016), ao compararem resultados de um treino de equilíbrio e um treino de marcha separadamente, sendo que o treino de equilíbrio consistiu em exercícios de 21 perturbação de equilíbrio unipodal sobre um travesseiro e de perturbação de equilíbrio unipodal sobre a prancha de equilíbrio, e o treino de marcha compreendeu exercícios de agilidade por meio da marcha para frente, lateral, com passos cruzados no sentido anterior e posterior respectivamente, cruzada lateralmente e com mudanças de direção ao comando do terapeuta, observou que houve melhora significativa e semelhantes nas duas intervenções nos componentes dor, ADM de flexão e extensão de joelho, força muscular de quadríceps, equilíbrio, funcionalidade e qualidade de vida . CARLOS et al (2012), observam que o ultrassom (US) promove analgesia, melhora da função e da qualidade de vida (QV). Acredita-se que o alívio da dor ocorra devido ao controle da inflamação periarticular causada pelo US aplicado em pontos específicos preconizados pela World Association of Laser Therapy (WALT – 2006) sobre a cápsula articular do joelho. Constatou-se ainda, que o ultrassom continuo (USC) associado a exercícios é mais eficaz no tratamento da dor, no aumento da amplitude de movimento (ADM), na recuperação da função e melhora da qualidade de vida quando comparado ao ultrassom pulsado (USP). CETIN et al 2008, conclui que a aplicação do US antes do exercício ocasiona um aumento do desempenho na realização do exercício ao diminuir a dor incapacitante. 2.5 CONCLUSÃO Decorrente da revisão efetuada, tornou-se claro que a fisioterapia bem como seus diversos recursos, enquanto forma de tratamento, é eficaz na melhora dos sinais e sintomas da osteoartrite de joelho, percebeu-se ainda que a relevância dos recursos no tocante a diminuição da dor foi unânime. Os resultados obtidos nesta pesquisa sugerem que se dê continuidade à esta temática no campo prático. REFERENCIAS AGUIAR GC, ROCHA SG, REZENDE GAS, DO NASCIMENTO MR, SCALZO PL. Effects of resistance training in individuals with knee osteoarthritis. Fisioter. Mov. Curitiba, v. 29, n. 3, p. 589-596, Jul./Set. 2016 ALMEIDA FJF, ARAÚJO AERA, CARVALHO CA, FONSÊCA PCA, NINA VJS, MOCHEL EG. Aplicação da cinesioterapia e eletrotermoterapia no tratamento de idosas com osteoartrose de joelho: estudo comparativo, Fisioter. Mov. Curitiba, v. 29, n. 2, p. 325-334, Apr./June 2016. 22 CARLOS KP, BELLI BS, ALFREDO PP. Efeito do ultrassom pulsado e do ultrassom contínuo associado a exercícios em pacientes com osteoartrite de joelho: estudo piloto. Fisioter Pesq. 2012;19(3):275-281 DADALTO TV, SOUZA CP, SILVA EB. Eletroestimulação neuromuscular, exercícios contrarresistência, força muscular, dor e função motora em pacientes com osteoartrite primária de joelho. Fisioter. 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Os artigos deverão ter entre 30 mil e 50 mil caracteres, com espaço, entrelinhas 1.5, formato de página A4, fonte Times New Roman, 12 pt. 4. Cada proposta de artigo deve incluir: resumo em português e inglêscom, no máximo, 200 palavras e três palavras-chave. É desejável que o resumo apresente: objetivos do estudo realizado, método, síntese de resultados e conclusão. 5. Notas numeradas devem ser inseridas como notas de rodapé, times new roman, corpo 10, espaçamento simples. 6. Os créditos das citações devem ser incluídos no corpo do texto a partir do seguinte modelo de formatação: (Sobrenome, ano de publicação: número da página). 7. As referências bibliográficas devem ser listadas ao final do texto, seguindo as normas da Abnt. 8. Citações de até três linhas devem vir entre aspas, seguidas do nome do autor, data e página. Com mais de três linhas, devem vir com recuo de 4 cm na margem esquerda, corpo menor (fonte11), espaçamento simples, também seguidas do nome do autor, em caixa alta, data e página e sem aspas e sem negrito, itálico ou sublinhado. 9. Indicar, em nota, se alguma versão do texto já houver sido apresentada em congresso, seminário, simpósio etc. 10. Resenhas deverão ter extensão de 10.000 a 15.000 caracteres (sem espaços), segundo o mesmo padrão descrito acima. Em hipótese alguma o (s) autor (es) pode (m) se identificar. A única identificação da autoria é a que deve constar no cadastro do sistema de submissão de textos à Revista Ciência (In) Cena. 24 Condições para submissão Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores. 1. A contribuição deve ser original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista; caso contrário, deve-se justificar em "Comentários ao editor". 2. O arquivo da submissão está em formato Microsoft Word (DOC ou DOCX) e não deve ultrapassar 2 MB de tamanho. 3. O texto está em espaço 1.5; usa uma fonte de 12-pontos, times new roman; emprega itálico em vez de sublinhado (exceto em endereços URL); as figuras e tabelas estão inseridas no texto, não no final do documento, como anexos. 4. Remove a identificação de autoria do trabalho e do arquivo na opção Propriedades no Word.
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