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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
Instituto de Ciências da Saúde 
Curso de Biomedicina 
Campus Chácara 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DOS VALORES DE REFERÊNCIA DO LÍQUIDO 
CEFALORRAQUIDIANO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2021 
 
Alice Colombo de Almeida RA: N629126 
Annabelle Oliveira Ferreira da Costa RA: F328BG4 
Giovanna Costa Reis RA: N3179G2 
Luísa Cristina dos Santos RA: F14BAG8 
Rhauana Almeida Pavani RA: G160GH4 
Rosana Maria Alves de Oliveira RA: F17DAG7 
Sara Azevedo Nunes Lopes RA: G15JCF4 
Thielle Soares Pereira RA: N576286 
Valesca Alcântara Araújo RA: N241861 
Yasmin Gonçalves dos Santos RA: N5995G9 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DOS VALORES DE REFERÊNCIA DO LÍQUIDO 
CEFALORRAQUIDIANO 
 
 
 
Trabalho de Atividade Prática Supervisionada (APS) 
apresentado à Universidade Paulista do campus 
Chácara Santo Antônio, como parte das exigências 
para a obtenção de aprovação em atividade prática 
supervisionada (APS) vinculada a disciplina de 
Biologia Molecular. 
Orientadora: Prof.ª Adriana Taveira da Cruz Peres 
 
 
 
São Paulo 
2021 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4 
2. OBJETIVOS ....................................................................................................... 4 
3. METODOLOGIA ................................................................................................. 4 
4. DESENVOLVIMENTO ........................................................................................ 5 
4.1. LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO (LCR) .......................................................... 5 
5. COLETA DO LCR ............................................................................................... 6 
6. SANGUE E GLICEMIA DO LCR ........................................................................ 7 
7. IDENTIFICAÇÃO DE INFLAMAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL ...... 8 
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................ 8 
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 9 
10. COPYSPIDER .................................................................................................. 10 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
O líquido cefalorraquidiano (LCR) é um fluido corporal dinâmico amplamente 
utilizado no diagnóstico de muitas doenças tumorais, inflamatórias, infecciosas, 
vasculares e degenerativas. Vários parâmetros do LCR, como proteínas, glicose, 
lactato, glóbulos brancos e vermelhos, entre outros, são medidos sistematicamente, e 
seus padrões podem sugerir a presença de um processo patológico em particular 
(DOMINGUES, 2019). 
No geral, o líquido cefalorraquidiano constitui um eficiente amortecedor de choques 
para proteger o encéfalo e a medula espinhal de impactos. Em sua função circulatória, 
o líquido distribui substâncias nutritivas filtradas do sangue e remove as impurezas e 
substâncias tóxicas produzidas pela célula do encéfalo e da medula espinal. É 
produzido nos plexos coroides dos ventrículos cerebrais e no epitélio ependimário 
sendo que 70% do LCR é derivado de filtração passiva do sangue e secreção através 
do plexo coroide (FONSECA, 2019). 
Neste trabalho será apresentado detalhadamente as funções e constituições que 
possui o líquido cefalorraquidiano, com enfoque em seus valores de referência, já que 
a definição dos valores de referência é uma tarefa desafiadora para todos os 
laboratórios clínicos, sendo fundamental para que os laboratórios forneçam 
informações fidedignas e que os clínicos possam interpretar corretamente os 
resultados e optar pelas melhores condutas diante da população assistida 
(DOMINGUES, 2019). 
2. OBJETIVOS 
O presente trabalho tem como objetivo realizar uma revisão integrativa acerca da 
associação do líquido cefalorraquidiano, caracterizando os principais fatores 
existentes que convergem para os valores de referência do líquor e suas 
características. 
3. METODOLOGIA 
A atividade prática supervisionada será uma revisão de literatura, em que se tem 
o principal foco analisar os diferentes valores de referência do líquido 
cefalorraquidiano. Será utilizado como fonte de pesquisa principal o artigo “Análise 
5 
 
dos valores de referência do líquido cefalorraquidiano” além das demais fontes de 
pesquisa como bases de dados online: Google Acadêmico, SciELO (Scientific 
Eletronic Library Online). O trabalho será desenvolvido de acordo com tema proposto. 
 
4. DESENVOLVIMENTO 
4.1. LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO (LCR) 
O Líquido Cefalorraquidiano, também conhecido como líquor ou LCR é um fluido 
corporal incolor caracterizado por ser uma solução saliva pura, é encontrado no 
cérebro e na medula espinhal pelo espaço subaracnóideo, ventrículos cerebrais e o 
canal central da medula. A formação do líquido é pelo plexo corporais, pelo epitélio 
ventricular e o espaço subaracnóidea (GNUTZMANN, 2016). 
 O líquido cefalorraquidiano é um fluido corporal estéril incolor, e é encontrado no 
espaço situado entre as meninges pia-máter e aracnoide, como representado na 
Figura 1 - Localização do líquido cefalorraquidiano no corpo humano. Atua na 
absorção de impactos e movimentos, protegendo o cérebro e a medula espinhal 
(COMAR, 2009). 
 
Figura 1: Localização do líquido cefalorraquidiano no corpo humano. 
Fonte: LIFE, Anatomia em. Líquido Cefalorraquidiano Função e Anatomia, setembro 2020. 
 
A produção do LCR se dá nos ventrículos cerebrais por estruturas conhecidas 
como plexo coróides. Esses plexos são redes vasculares formadas por capilares 
fenestrados e dilatados. Esses plexos secretam o LCR, nos ventrículos, canal central 
da medula e espaço subaracnóideo (PUCCIONI, 2002). 
https://www.anatomiaemfoco.com.br/sistema-nervoso/sistema-nervoso-central/meninges/
https://www.anatomiaemfoco.com.br/sistema-nervoso/medula-espinhal/
6 
 
Por mais que o líquido cefalorraquidiano seja responsável pelo transporte de 
nutrientes, ele é constituído de baixas concentrações de proteínas, potássio, 
magnésio, lactato, glicose. Isso vai ocorrer porque o LCR tem uma filtração muito 
seletiva de todos esses componentes e faz uma análise quantitativa total dessas 
substancias que detectam as doenças ou anormalidades no sistema e possui maiores 
concentrações de sódio e cloreto. O LCR também é constituído pela proteína TAU, o 
peptídeo AB1-42 e pela enzima (ENE), eles vão estabilizar os microtúbulos para a 
formação e manutenção dos contatos Inter neurais (BRAS, 2020). 
As duas principais funções do LCR são relacionadas à homeostase: Proteção e 
Circulação. Proteção com a pia-aracnoide e em circulação com a filtração (FRAGA, 
2018). 
O tecido do Sistema Nervoso Central é pouco resistente e, por isso pode ser 
facilmente lesionado. Consequentemente, o encéfalo e a medula estão contidos em 
cavidades ósseas e protegidos contra os choques por um almofadado de líquido 
envolta. Esse almofadado é a pia-aracnoide, cujos as fendas estão cheios de um fluido 
tissular modificado, que se chama liquido cefalorraquidiano. A pia-aracnoide cheia de 
líquido circula completamente o encéfalo e a medula, atuando por isso como um 
amortizador hidráulico de choques dessas estruturas, que se acham submetidas aos 
choques e sacolejos da vida diária (FRAGA, 2018). 
Em sua função circulatória, o líquido distribui substâncias nutritivas filtradas do 
sangue e remove as impurezas e substâncias tóxicas produzidas pela célula do 
encéfalo e da medula espinal (FRAGA, 2018). 
5. COLETA DO LCR 
A coleta da amostra de LCR pode ser realizada por três vias clássicas: lombar que 
é a mais utilizada na rotina. Faz-se a punção lombar entre L3 e L4, L4 e L5 ou L5 e 
S1, que são os espaços entre as vértebras lombares, a posição para a coleta está 
expressa na Figura 2 - Posição para exame de coleta do LCR (FONSECA, 2017).7 
 
 
Figura 2: Posição para exame de coleta do LCR. 
Fonte: Atas de Ciências da Saúde, São Paulo, Vol.4, N°.3, pág. 1-24, julho 2016. 
 
As boas práticas na coleta do LCR recomendam a utilização de três frascos 
estéreis sem anticoagulantes onde, um será utilizado para análises bioquímicas e 
sorológicas, outro para exames microbiológicos e o terceiro para contagem celular. 
Dessa foram o primeiro tubo é destinado ao setor de análise bioquímica e sorológica, 
o segundo para o setor de microbiologia e o terceiro para o setor de citologia. Se a 
coleta for efetuada apenas em um frasco, deve-se realizar primeiro os exames 
bacteriológicos, seguido do hematológico/citológico e por último o sorológico (BRAS, 
2020). 
6. SANGUE E GLICEMIA DO LCR 
Os níveis anormais de glicose no LCR podem indicar a presença de tumores, 
inflamações as infecções no SNC. Já os baixos níveis de glicose podem identificar 
hipoglicorriquia causando tumores, as células do tumor consumam glicose para 
crescimento. A infecção como meningite pode ser diagnosticada também com baixos 
níveis de glicose no LCR (GNUTZMANN, 2016). 
O aparecimento de hemácias no LCR indica que está ocorrendo uma hemorragia, 
na qual possa ter surgido através da punção (acidente de punção) ou ser devido a um 
processo hemorrágico que atingiu o Líquido Cefalorraquidiano (COMAR, 2009). 
 
 
8 
 
7. IDENTIFICAÇÃO DE INFLAMAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
O mais sensível parâmetro para identificar uma inflamação do Sistema Nervoso 
Central é a contagem total de leucócitos no LCR. O aumento do número de leucócitos 
é denominado pleocitose e está relacionado à vigência de um processo inflamatório 
liquórico. A quantidade de células ou o tipo celular encontrado e/ou predominante pode 
determinar o tempo de evolução da patologia e o agente ou grupo de agentes 
causais (GNUTZMANN,2016). 
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Em virtude dos fatos mencionados pode-se relacionar que o líquido 
cefalorraquidiano é visto como responsável pelo transporte de nutrientes, está 
acoplado no Sistema Nervoso Central. O funcionamento do cérebro é realizado 
através de energia que é produzida por glicose que se dá no LCR, o excesso de 
glicose pode desenvolver infecções, inflamações e até mesmo tumores. 
Ainda convém lembrar que o aumento do número de leucócitos pode variar de 
acordo com agente infeccioso sendo possível detectar o desenvolvimento de células 
que pode acarretar patologias como a meningite considerada uma inflamação do 
sistema nervoso central. 
O Sistema Nervoso central pode ser lesionado facilmente com isso o encéfalo e a 
medula espinal são protegidos por ossos e pelo Liquido cefalorraquidiano. A nutrição 
de sua circulação se dá através do sangue, filtrando nutrientes e removendo 
impurezas das células. 
Portanto é necessário realizar o exame de Líquido cefalorraquidiano quando se 
tem suspeita de patologias e para prevenção de doenças. 
 
 
 
 
 
9 
 
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BRAS, Patol. Med. Lab. 56 • 2020 Líquido cefalorraquidiano: história, técnicas de 
coleta, indicações, contraindicações e complicações. 2017. 
COMAR, SR, Machado NA, Dozza TG, Haas P. Análise citológica do líquido 
cefalorraquidiano. Estud Biol. 2009. 
DOMINGUES, Renan. Assessment of cytological and biochemical parameters stability 
in cerebrospinal fluid: Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial [online]. 
2019. 
FONSECA, Gabriel Cangussu; ROSSI, Tiago Caneu. Líquido cefalorraquidiano – o 
que o anestesista deve saber. Revista Ciência e Estudos Acadêmicos de Medicina, v. 
1, n. 07, 2017. 
FRAGA, Thalyta Porto. Análise citopatológica do líquor em pacientes com leucemia 
linfoblástica aguda. 2018. 
GNUTZMANN, Laísa Vieira et al. Análise dos valores de referência do líquido 
cefalorraquidiano. Revista Brasileira de Análises clínicas, v. 48, n. 3, p. 189-97, 2016. 
PUCCIONI, Marzia et al. Coleta do líquido cefalorraquidiano, termo de consentimento 
livre e esclarecido e aspectos éticos em pesquisa: recomendações do Departamento 
Científico de LCR da Academia Brasileira de Neurologia. Arquivos de Neuro-
Psiquiatria [online]. 2002. 
VERMES, LMS. Proteínas do líquido cefalorraqueano. Arq. Neuro-Psiquiatria. 
1983;41(1):10-24. 2018. 
 
 
 
 
 
10 
 
10. COPYSPIDER

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