Prévia do material em texto
A StuDocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade 3 - Espirometria - Resumo Guyton e Hall - Fisiologia medica 13 ed. Fisiologia Humana (Universidade Luterana do Brasil) A StuDocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade 3 - Espirometria - Resumo Guyton e Hall - Fisiologia medica 13 ed. Fisiologia Humana (Universidade Luterana do Brasil) Baixado por Daniele Moraes (danielemoraes1@unigranrio.br) lOMoARcPSD|9147776 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=3-espirometria-resumo-guyton-e-hall-fisiologia-medica-13-ed https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-luterana-do-brasil/fisiologia-humana/3-espirometria-resumo-guyton-e-hall-fisiologia-medica-13-ed/4384942?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=3-espirometria-resumo-guyton-e-hall-fisiologia-medica-13-ed https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-luterana-do-brasil/fisiologia-humana/3002670?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=3-espirometria-resumo-guyton-e-hall-fisiologia-medica-13-ed https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=3-espirometria-resumo-guyton-e-hall-fisiologia-medica-13-ed https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-luterana-do-brasil/fisiologia-humana/3-espirometria-resumo-guyton-e-hall-fisiologia-medica-13-ed/4384942?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=3-espirometria-resumo-guyton-e-hall-fisiologia-medica-13-ed https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-luterana-do-brasil/fisiologia-humana/3002670?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=3-espirometria-resumo-guyton-e-hall-fisiologia-medica-13-ed 3 – Espirometria MEDIDA DA RESPIRAÇÃO Utilizado para avaliar a medida de ar que entra e sai dos pulmões. Faz a avaliação da permeabilidade das vias aéreas, capacidade e elasticidade pulmonar; ou seja avalia quanto o pulmão capta, acumula e expande/contrai nos movimentos respiratórios. Mede também a mobilidade da parede torácica INDICAÇÕES: Diagnosticar e avaliar doenças pulmonares; DPOC —BC/E – dimensão da gravidade dessas doenças Detecção precoce de patologias respiratórias – casos iniciais de DPOC por ex... Monitorar medidas terapêuticas Estabelecer prognósticos Avaliação pré-operatória – em alguns casos para saber a capacidade respiratória do paciente e se esse pode ser submetido ao quadro operatório – AVALIAR POSSÍVEIS RISCOS CIRURGICOS Avaliar grau de incapacidade respiratória Medicina do esporte Estudos epidemiológicos populacionais VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES: VC= VOLUME CORRENTE: é o volume de ar inspirado ou expirado em cada respiração normal +- 500mL VRE = VOLUME DE RESERVA EXPIRATÓRIO: é o volume máximo adicional de ar que pode ser eliminado por expiração forçada; após o término da expiração normal +- 1.100mL. VRI = VOLUME DE RESERVA INSPIRATÓRIO: é o volume máximo adicional de ar que pode ser inspirado além do volume corrente normal +- 3.300mL VR = VOLUME RESIDUAL: É o volume máximo de ar que permanece nos pulmões após o esforço expiratório máximo +- 1.200mL. Baixado por Daniele Moraes (danielemoraes1@unigranrio.br) lOMoARcPSD|9147776 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=3-espirometria-resumo-guyton-e-hall-fisiologia-medica-13-ed CAPACIDADES PULMONARES: EVENTOS DO CICLO PULMONAR DESCRITOS COM DOIS OU MAIS VOLUMES EM CONJUNTO. CI = CAPACIDADE INSPIRATÓRIA: é = a soma do VC + VRI (500 + 3.000 = 3.500mL) quantidade que a pessoa pode inspirar do nível inspiratório normal até o máximo da distensão pulmonar. CPT= CAPACIDADE PULMONAR TOTAL: VOLUME MÁXIMO QUE OS PULÕES PODEM ALCANÇAR AO MÁXIMO DO ESFORÇO. É igual a soma de todos os volumes incluindo o VR – 5.8L TUDO O QUE O PULMÃO RETÉM DE AR CPT = VR + VC + VRE + VRI 5.800 = 1.200 + 500 + 1.100 + 3.000 CV = CAPACIDADE VITAL: Quantidade máxima de ar expelido dos pulmões após inspiração máxima forçada e expiração máxima forçada +- 4.6L CV = VC + VRI + VRE 4.600= 500 + 3.000 + 1.100 VC CPT VRE VRI VR VC CV VRI VRE Comparação entre um pulmão normal VS pulmão enfisematoso: Pode-se notar que o pulmão normal não ocupa toda a caixa torácica, enquanto que o pulmão com enfisema, devido a formação de bolhas de ar tem seu volume residual de ar muito aumentado, expandindo os diâmetros da caixa torácica. Também é visível a alteração da CPT, uma vez que o pulmão com enfisema, por estar expandido acumula mais ar no seu interior, o que não significa boa oxigenação. Uma vez aumentado o VR, diminue a CV, ou seja, diminui o volume de ar corrente , o VRI e VRE, O QUE PREJUDICA A RESPIRAÇÃO DO PACIENTE, POIS MENOS AR ENTRA E SAI DOS PULMÕES. Espirometria -Parâmetros funcionais Baixado por Daniele Moraes (danielemoraes1@unigranrio.br) lOMoARcPSD|9147776 Capacidade Vital Forçada (CVF) – Inspiração e expiração forçados para medir a CV do pulmão. Volume Expiratório Forçado no 1°segundo (VEF1) – Mede o ar que saí no 1° segundo de expiração, o ar das vias aéreas maiores, condutoras e superiores. Sua avaliação busca averiguar quadros de doenças obstrutivas –DPOC, BC, E QUANDO O AR SAI MAIS LENTAMENTE PODE INDICAR OBSTRUÇÃO NAS VIAS AÉREAS SUPERIORES E – devido a liberação de proteases há destruição da parede dos alvéolos e dos septos alveolares radiais dos broquiolos indicando DPO. Fluxo Expiratório Forçado 25% a 75% da CVF (FEF 25-75%) Pico de Fluxo Expiratório (PFE) Relação VEF1/ CVF (índice deTiffeneau) RELAÇÃO VEF1/CVF – MEDE A RELAÇÃO ENTRE O VOLUME DE AR EXPIRADO NO 1° SEGUNDO DA EXPI. FORÇADA EM RELAÇÃO AO VOLUME DA CVF (VOLUME DE AR INSPI. E EXPI. VALOR NORMAL: ENTRE 75-85% Doenças obstrutivas: ASMA, BC, DPOC, EF Em casos de DPOC o VEF1 é menor em relação a uma pessoa normal, uma vez que as vias aéreas estão obstruídas e o ar sai mais lentamente. OBSTRUTIVAS – VEF1/CVF 70% Doenças restritivas: Fibrose, cifoescoliose, obesidade Vef1 não diminui, o que diminui é a CVF pois o pulmão não consegue se distender tão facilmente, o que reduz o seu tamanho e consequentemente o volume de ar – CVF DOENÇAS RESTRITIVAS – VEF1/CVF – NORMAL OU POUCO ALTERADO CVF VEF1 Relação VEF1/CVF VEF1 = 4 = 0,8 - NORMAL CVF 5 DOENÇA OBSTRUTIVA INDICADA QUANDO VEF1 E RELAÇÃO VEF1/CVF MENOR QUE 70% VEF1 = 2,5 = 0,5 – 50% DO AR CVF 5 DOENÇA RESTRITIVA Indicada com CVF E VEF1 E RELAÇÃO VEF1/CVF NORMAL , PORÉM COM CVF E VEF1 ABAIXO DOS PARAMETROS ESPERADOS. VEF1 = 2 = 0,8 – 80% DO AR CVF 2,5 CURVA VOLUME-TEMPO Indica a relação do volume de ar expirado em relação ao tempo de expiração. É possível observar a quantidade de ar em L expirados no VEF1. O TEMPO NORMAL DE EXPIRAÇÃO VARIA DE 4-5s. Em casos de DPOC esse tempo de se exceder indicando que há alguma obstrução da via aérea. CURVA FLUXO-VOLUME Demonstra em expiração o fluxo de ar que sai dos pulmões e entra nos pulmões pela inspiração. Também é possível visualizar o pico de fluxo Expiratório PFE, ponto do gráfico onde há maior saída de ar/segundo. Baixado por Daniele Moraes (danielemoraes1@unigranrio.br) lOMoARcPSD|9147776 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=3-espirometria-resumo-guyton-e-hall-fisiologia-medica-13-ed Para correta análise e interpretação é preciso analisar a morfologia da curva para evitar erros técnicos na realização do exame. O exameé realizado 3 vzs e para ser considerado, as 3 etaps tem que possuir o mesmo grau de esforço, ESFORÇO ADEQUADO, com total CPT antes do esforço e evitando fechamento precoce da via respiratória com ar ainda nos pulmões. ESPIROMETRIA Serve para identificar distúrbios ventilatórios a partir da inspiração e expiração do ar.Os distúrbios podem ser: Obstrutivos: ASMA BRONQUIOLITES BRONQUIECTASIAS DPOC Restritivos: Pleural (derrame, pneumotórax) comprimem o pulmão Alveolar (edema, sangue, pús) diminuem o espaço de ventilação do pulmão Interstitial (Fibrose) diminui a elasticidade e comprime o pulmão - tamanho Neuromuscular (miastenia) Inpedem o correto funcionamento muscular – distrofias musculares Thoracic wall (cifoescoliose, obesidade) comprimem a parede torácica impedindo os movimentos resp. P A I N T = PLEURAL ALVEOLAR INTERSTICIAL NEUROMUSCULAR THORACIC WALL Mistos CURVA FLUXO VOLUME EM DOENÇAS PULMONARES RESTRITIVAS Baixado por Daniele Moraes (danielemoraes1@unigranrio.br) lOMoARcPSD|9147776 Menor volume (CVF), VR e CPT, em relação a normal Menor pico de fluxo expiratório, em relação ao normal Menor volume de ar inspirado Em resumo, o gráfico tem desenho similar ao normal porem com menores dimensões. CURVA FLUXO VOLUME EM DPO – OBSTRUÇÃO: Maior CPT, Maior VR, Lentificação na expiração do ar Menor pico de fluxo expiratório ACHATAMENTO DA CURVA FLUXO-VOLUME DEVIDO A MENOR SAÍDA DE AR Para que serve a parte inferior da curva de fluxo- volume? MEDIDA DA INSPIRAÇÃO -DEMONSTRA O FLUXO DE AR DA REGIÃO SUPERIOR DO SISTEMA RESPIRATÓRIO. OBSTRUÇÃO FIXA EXTRA-TORÁCICA- AS DUAS CURVAS DOS GRÁFICOS MUDAM –ex: estenose traqueal, bócio OBSTRUÇÃO VARIÁVEL EXTRA TORÁCICA:- CURVA MUDA EM BAIXO ex- paralisia da corda vocal por tumor maligno Baixado por Daniele Moraes (danielemoraes1@unigranrio.br) lOMoARcPSD|9147776 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=3-espirometria-resumo-guyton-e-hall-fisiologia-medica-13-ed OBSTRUÇÃO TORÁCICA VARIÁVEL INTRA- TORÁCICA: - CURVA MUDA EM CIMA E MUITO POUCO EM BAIXO. – EX traqueomalácia, doença que afeta o tecido cartilaginoso das vias condutoras tornando-o flexível Interpretação Abaixo de 70% = DV OBSTRUTIVO VEF1/CVF Normal = Normal ou DV restritivo DV OBSTRUTIVO VEF1 LEVE: 80-60% MODERADO: 59-40% GRAVE: < 40% DV RESTRITIVO CVF LEVE: 80-60% MODERADO: 59-50% GRAVE: < 50% PROVA FAMACODINÂMICA – RESPOSTA A UM BRONCODILATADOR Salbutamol / Fenoterol –400 mcg Quando aplicado, se a variação da VEF1 > 12% E 200ml SIGNIFICA QUE O BRONCODILATADOR TEVE BOA RESPOSTA PARA O TRATAMENTO DA DOENÇA OBSTRUTIVA – GERALMENTE ASMA VEF1 > 12% e 200 ml Broncodilatadores não funcionam para distúrbios ventilatórios restritivos. Casos para análise: VEF1 = 2,8 l (95% do previsto) CVF = 3,3 l (98% do previsto) VEF1 / CVF = 85% Espirometria normal 2 VEF1 = 1,9 l (70% do previsto) CVF = 3,0 l (85% do previsto) VEF1 / CVF = 63% Distúrbio Ventilatório Obstrutivo Leve Baixado por Daniele Moraes (danielemoraes1@unigranrio.br) lOMoARcPSD|9147776 3 VEF1 = 1,5 l (70% do previsto) CVF = 1,7 l (50% do previsto) VEF1 / CVF = 88% Distúrbio Ventilatório Restritivo Moderado 4 VEF1 = 1,0 l (30% do previsto) CVF = 3,0 l (75% do previsto) VEF1 / CVF = 33% Distúrbio Ventilatório Obstrutivo Grave 5 Obstrução extra-torácica variável 6 Obstrução extra-torácica fixa Baixado por Daniele Moraes (danielemoraes1@unigranrio.br) lOMoARcPSD|9147776 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=3-espirometria-resumo-guyton-e-hall-fisiologia-medica-13-ed