Buscar

Gestão Ambiental para Sustentabilidade

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Sistemas de gestão ambiental
Aula 2: Gestão ambiental para responsabilidade
socioambiental
Apresentação
A preocupação com o esgotamento dos recursos naturais surgiu com a percepção, após a Revolução Industrial, de que a
capacidade do ser humano de alterar o meio ambiente aumentou signi�cativamente, levando a consequências positivas e
negativas e evidenciando uma interdependência entre a economia e o meio ambiente. A constatação de existência de
limites ambientais ao crescimento econômico vem levando a uma preocupação crescente com a elaboração de políticas
que permitam a conciliação da economia com o ambiente.
No século XXI, as empresas tendem a incorporar a gestão ambiental em suas práticas de forma proativa. Algumas já
estão se antecipando às exigências legais ou indo além do que a lei exige. O efeito da produção é avaliado desde a seleção
da matéria-prima até o descarte dos resíduos pelo consumidor, passando pelo melhor aproveitamento dos insumos e
resíduos.
Esse tipo de perspectiva na produção, mais do que trazer resultados em termos ambientais, é uma gestão que reduz
desperdícios de recursos e, em geral, diminui custos, desmisti�cando a existência de um con�ito inevitável entre economia
e ecologia.
Objetivo
Reconhecer as dimensões da sustentabilidade para a responsabilidade socioambiental;
Descrever as variáveis de padrão de consumo, sistema sociopolítico, tecnologias, recursos naturais e energia
disponível, utilização do espaço e incremento populacional;
Esclarecer os mecanismos de participação da sociedade nos sistemas decisórios de gestão ambiental.
 Dimensões da sustentabilidade
A busca por um desenvolvimento sustentável re�ete o consenso internacional, sobretudo quanto à íntima relação entre pobreza
e degradação, o que permitiu a superação da visão tradicional que opõe a melhoria da qualidade ambiental ao
desenvolvimento.
Consolida-se a nova visão de que os problemas ambientais e sociais são resultantes da dinâmica e da estratégia de um
determinado modelo de desenvolvimento, ou de um modelo de crescimento econômico que não promove o desenvolvimento
social e se revela nefasto na apropriação do patrimônio natural.
Desse modo, há um consenso de que a condução do desenvolvimento sustentável abrange as dimensões sociais, econômicas
e ecológicas. Esse desenvolvimento considera, como suas características fundamentais:
1
A equidade da distribuição dos bens econômicos e
ecológicos.
2
O consenso social dos seus propósitos econômicos.
3
A prudência na apropriação dos recursos ambientais.
Para Sachs (1993), o planejamento do desenvolvimento deve considerar as seguintes dimensões da sustentabilidade:
SOCIAL
Visa à construção de uma civilização com maior equidade na distribuição de renda e de bens, de modo a reduzir o
abismo entre os padrões de vida dos ricos e dos pobres.
CULTURAL
Inclui a procura de raízes endógenas de processos de modernização e de sistemas agrícolas integrados. Os processos
devem buscar mudanças dentro da continuidade cultural e traduzir o conceito normativo de ecodesenvolvimento, em
um conjunto de soluções específicas para o local, o ecossistema, a cultura e a área.
ESPACIAL
Deve ser dirigida para a obtenção da configuração rural-urbana mais equilibrada e de melhor distribuição territorial dos
assentamentos humanos e das atividades econômicas, com ênfase na proteção da biodiversidade, na redução da
concentração excessiva das áreas metropolitanas, na reversão da destruição de ecossistemas frágeis, na exploração do
potencial da industrialização descentralizada, e na busca de nova geração de tecnologias, entre outros.
ECONÔMICA
Deve ser viabilizada pela alocação e pelo gerenciamento mais eficientes dos recursos de um fluxo constante de
investimentos. A eficiência econômica deve ser avaliada em termos macrossociais, e não apenas pelo critério de
rentabilidade empresarial de caráter microeconômicos.
ECOLÓGICA
Pode ser melhorada por: 
 
• Ampliação da capacidade de carga da Terra; 
• Intensificação do uso do potencial de recursos dos diversos ecossistemas, com um dano mínimo aos sistemas de
sustentação da vida; 
• Limitação do consumo de combustíveis fósseis e de outros recursos e produtos, que são facilmente esgotáveis ou
danosos ao meio ambiente, substituindo-os por recursos ou produtos renováveis e/ou abundantes, usados de forma não
agressiva; 
• Redução do volume de resíduos e de poluição, conservação de energia e de recursos e da reciclagem; 
• Estímulo à pesquisa para obtenção de tecnologias de baixo teor de resíduos e eficientes no uso de recursos.
Os processos de intervenção e/ou apropriação dos recursos ambientais para o atendimento das necessidades básicas
das atuais e futuras gerações devem ser priorizados e regidos pelo enfoque da sustentabilidade.
Entretanto, o advento da sustentabilidade como parte integrante do desenvolvimento torna-se um desa�o na lógica de
formulação e implementação das intervenções públicas.
O desa�o primordial para a implementação dessa forma de desenvolvimento reside na efetivação da perspectiva de
integração. Essa efetivação exige uma adoção e aplicação de novos enfoques metodológicos de condução do processo
de planejamento governamental.
AtenÁ„o! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conte˙do online
 Gestão ambiental
A crescente preocupação da sociedade com as questões relacionadas ao meio ambiente tem propiciado avanços importantes
no que se refere às medidas tomadas pelos governos para o enfrentamento dos problemas ambientais. Com o imperativo de
uma atuação efetiva para o equacionamento da problemática em relação ao meio ambiente, tornou-se indispensável a
condução sistematizada de um conjunto de ações com o objetivo de promover a gestão ambiental.
A superação dos problemas ambientais é uma preocupação básica da gestão ambiental. Nesse sentido, a abordagem
convencional da gestão ambiental enfatiza a ação de restringir o uso dos recursos ambientais, tornando esta forma de atuação
a perspectiva de equacionamento da questão ambiental.
Tal perspectiva exprime o senso comum de que a gestão ambiental se destina a controlar os limites de uso dos recursos
biofísicos, ou seja, de�nir e �scalizar as restrições de uso e de qualidade ambiental que devem ser considerados nas
intervenções promovidas pelas atividades humanas. Caberia, então, o seguinte questionamento:
Restringir ou estabelecer limites de uso seria satisfatório para lograr o equacionamento dos problemas ambientais?
O campo de atuação da gestão ambiental deve envolver ações que possam evitar os impactos indesejáveis, mediante a
restrição de usos como também e, sobretudo, a indução de atividades que contribuam para a perspectiva da sustentabilidade
do modelo de desenvolvimento.
À medida que as demandas sociais exigem tanto a disponibilidade dos recursos naturais e dos ecossistemas para o uso social
e econômico quanto a preservação das suas condições de uso, impõem-se mediações que garantam a compatibilização
desses propósitos potencialmente con�itantes, ou seja, a gestão ambiental.
A gestão ambiental consiste na harmonização de con�itos de interesses sociais quanto às destinações dos recursos naturais e
quanto aos requisitos para assegurar a manutenção das condições ambientais para a qualidade de vida da sociedade e outras
formas de vida.
O equacionamento adequado desses con�itos deve considerar o uso intrínseco ou de existência dos recursos e sistemas
ambientais envolvidos como essencial para preservar a integridade de determinados recursos ou ecossistemas. O uso de
existência representa a preservação de determinadas espécies ou ecossistemas e constitui um valor fundamental da ética da
sustentabilidade. Negligenciar o uso de existência signi�ca um reducionismo no equacionamento dos con�itos.
A efetivação da gestão da gestão ambiental consiste na condução harmoniosa dos diversos processos de intervenções
humanas, visando à sustentabilidade do desenvolvimento. Isto signi�ca exercer uma real in�uência ou interferêncianas
diversas atividades que constituem os diferentes modos de interação humana com o ambiente, mediante formas e
instrumentos de gestão sociocultural que implementem um processo de desenvolvimento compatível com as capacidades
ecológicas do ambiente natural e com as aspirações de qualidade de vida da população.
A gestão ambiental deve compreender ações destinadas a assegurar a manutenção das condições indispensáveis a um
ambiente sadio, ou melhorar essas condições, bem como ações que promovam a condução de alternativas de
desenvolvimento social com sustentabilidade ambiental.
Desse modo, a gestão ambiental envolve ações para garantir as condições da qualidade ambiental indispensável para a vida
em todas as suas formas e induz a produções de bens e serviços sustentáveis para atender as reais demandas da sociedade.
Diante desse universo de atuação, a condução da gestão ambiental não pode se restringir às ações governamentais e muito
menos estar limitada a uma agência governamental especí�ca. Ao contrário, conduzir a gestão ambiental torna-se um desa�o
para os atores sociais e gera uma responsabilidade coletiva. Assim, uma gestão ambiental efetiva deve superar a visão
convencional de contrapor ambiente natural com ambiente social e concentrar-se na busca da construção coletiva de uma
sustentabilidade para o desenvolvimento em suas distintas dimensões.
Abrangência e variáveis de atuação
Uma gestão ambiental comprometida com a sustentabilidade representa atuar na orientação ou indução dos processos de
intervenção nos recursos ambientais, visando à promoção da condução de alternativas ambientalmente sustentáveis para o
desenvolvimento social, sem o comprometimento de sua base de sustentação, o patrimônio ambiental.
Agir a partir da perspectiva de viabilizar a sustentabilidade ambiental do desenvolvimento signi�ca equacionar as demandas e
formas de intervenções sociais. A necessidade de identi�car alternativas que compatibilizem essas duas dimensões tem
promovido o surgimento de visões e proposições estratégicas. A compatibilização dessas dimensões requer uma estratégia de
harmonização do processo de desenvolvimento com a gestão ambiental, envolvendo áreas críticas de ação:
Padrão de consumo Sistema sociopolítico Tecnologias utilizadas a partir de
recursos naturais e de energia
Padrão de uso do espaço População (número, taxa de
crescimento e distribuição)
Esse equacionamento requer determinações orientadas pelas seguintes variáveis-chave:
Estrutura de produção e
consumo
De�nição das demandas e os
bens essenciais para a
sociedade. Essa variável é a
função do regime sociopolítico e
suas implicações em termos dos
padrões de produção e consumo
que se pretende promover.
Fatores 
locacionais
Determinação sobre a ocupação
do território, indicando onde as
intervenções podem ser
desenvolvidas, ou seja, a
de�nição dos fatores locacionais
Opções 
tecnológicas
Como fazer as intervenções, ou
seja, os fatores tecnológicos
requeridos na de�nição das
tecnologias poupadoras de
recursos naturais ou que
que devem determinar a
compatibilidade das intervenções
com as condições ambientais.
suscitem poucas perdas de
materiais e não geradoras de
resíduos.
A gestão ambiental não pode se restringir ao gerenciamento das manifestações dos problemas da qualidade ambiental; deve,
sobretudo, atuar nos componentes determinantes do modelo de desenvolvimento, expressos na estrutura de consumo, na
organização especial e nas opções tecnológicas. Diante dessa abrangência de ações, o processo de gestão do ambiente exige
uma atuação sistêmica que possa in�uenciar as diversas instâncias de decisão da sociedade.
As ações de gestão ambiental devem se voltar para a incorporação da questão ambiental na formulação e execução das
políticas, que precisam ser condicionadas pelo grau de conhecimento sobre as formas de exploração e de transformação dos
recursos, bem como pelo conhecimento das potencialidades. Desse modo, torna-se fundamental a adoção de mecanismos de
participação da sociedade nos sistemas decisórios da gestão ambiental.
A perspectiva da sustentabilidade ambiental impõe novas concepções de atuação das instituições responsáveis, visando à
superação das concepções vigentes, orientadas essencialmente para ações relativas aos problemas ambientais e constituídas
das seguintes características:
Para efetivar a gestão ambiental regida pela sustentabilidade, essa concepção reativa deve ser substituída pela concepção
global e prospectiva de caráter proativo, cuja característica fundamental compreende a abordagem dos princípios da
precaução e prevenção, integrando os diferentes componentes do ambiente natural e social e os agentes intervenientes no
processo de desenvolvimento. Nesse propósito, torna-se indispensável uma abrangência maior do universo de atuação que
compreenda os aspectos a seguir:
Interrelações entre sistemas socioeconômicos e sistemas naturais;
Participação nas de�nições sobre as opções de desenvolvimento;
Planejamento inscrito em um contexto mais amplo de gestão permanente de recursos, espaço e da qualidade do
ambiente natural e construído;
Estratégias buscando modular as demandas sociais;
Inserção no processo de desenvolvimento sustentável;
Adoção do enfoque sistêmico como alternativa de interação e integração dos diferentes enforques de gestão e das ações
dos diferentes níveis de governo;
Incorporação da dimensão ambiental nos processos decisórios;
Responsabilidade setorial (gestão corresponsável);
Materialização da participação pública;
Participação na formulação das políticas públicas;
Conhecimento e dimensionamento da realidade ambiental (diagnóstico integrado).
Conforme se pode depreender observando as principais características dessas duas concepções, a gestão ambiental proativa
requer um esforço de coordenação e integração do poder público e a efetivação satisfatória da participação pública. Nesse
sentido, a gestão ambiental demanda um arranjo institucional que determine a responsabilidade de todas as instituições
públicas e estabeleça mecanismos de participação pública nas suas instâncias decisórias.
AtenÁ„o! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conte˙do online
 Participação da sociedade civil
A participação da sociedade civil em processos de gestão ambiental ocorre com o intuito de oferecer uma resposta efetiva à
incessante busca por um regime democrático capaz de confrontar problemas e con�itos ambientais que são, extremamente
complexos e, portanto, não fáceis de serem resolvidos por uma perspectiva unidisciplinar, mas, sim, por uma ótica
multidisciplinar.
Representantes da sociedade civil participam praticamente de todas as decisões em todos os conselhos e comitês gestores
estaduais e federais. De nada adianta se a participação efetiva não ocorrer. O problema associado a isso é a falta de
reconhecimento da necessidade de participação prévia e contínua e, igualmente, uma ausência de abertura para repensar um
projeto na ocasião em que o público seja efetivamente envolvido.
Segundo Coletti (2012), os tipos de participação podem ser representados por uma escada ascendente como descrito na
sequência:
Nos dois primeiros degraus – manipulação e terapia
É entendido que não existe participação, visto que é o setor
público quem conduz todo o processo. Desse modo, a real
pretensão desses degraus é não deixar que as pessoas
participem do planejamento e/ou tomadas de decisões.
Objetivam, assim, permitir que os detentores do poder
eduquem ou curem os participantes. Ou seja, as pessoas
são colocadas em comitês de consultoria com o expresso
desejo de obter seu apoio. Mascara-se, por conseguinte, a
participação.
Nos três degraus seguintes – informação, consulta e
aplacação
Que são chamados de graus intermediários, os atores
sociais não participam da tomada de decisão, mas podem
ouvir e são ouvidos. Nesse nível, não há nenhuma garantia
de que o status quo será mudado. É um nível em que ocorre
uma participação demagógica.Nos três últimos degraus – aliança, poder delegado e
controle cidadão
Que são considerados o máximo em participação, pretende-
se que o cidadão governe junto com o governante. O degrau
seis permite apenas negociação e acordos. Já nos degraus
sete e oito, os cidadãos possuem a maioria dos assentos
nas tomadas de decisão, mantendo um poder
administrativo completo. Esse é um objetivo utópico, mas
considerado o ideal para se obter a sustentabilidade
ambiental.
Por �m, a participação da sociedade na gestão ambiental não diz respeito apenas a um princípio democrático, mas,
essencialmente, a uma parte indispensável na construção de um novo processo de gestão dos recursos públicos. Tal
forma de intervenção social permitirá que a sociedade atue como representantes da coletividade que, ao compartilharem
uma determinada situação, têm a oportunidade de se sentirem sujeitos integrantes de um mesmo processo, com
interesses, expectativas e demandas comuns, detendo, igualmente, a autonomia necessária para transformá-los em
ação coletiva, frente a outros atores sociais e políticos”.
AtenÁ„o! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conte˙do online
 Atividade
1) Considerando as diferentes dimensões da sustentabilidade, assinale a alternativa que identi�ca corretamente quais são elas:
I. Sustentabilidade ecológica
II. Sustentabilidade cultural
III. Sustentabilidade social
IV. Sustentabilidade econômica
V. Sustentabilidade espacial
a. Inclui processos de mudanças para o local, o ecossistema, a cultura e a área.
b. Visa construir uma sociedade equilibrada na distribuição de riqueza, diminuindo a discrepância nos padrões de vida dos
ricos e dos pobres.
c. Faz a limitação do consumo de combustíveis fósseis e produtos que são facilmente esgotáveis ou danosos ao meio
ambiente, substituindo-os por recursos ou produtos renováveis e/ou abundantes.
d. Considera a alocação e o gerenciamento e�ciente dos recursos de um �uxo constante de investimentos.
e. Compete na con�guração rural-urbana mais equilibrada, com ênfase na proteção da biodiversidade, na redução da
concentração excessiva das áreas metropolitanas.
a) I-c; II-a; III-b; IV-d; V-e.
b) I-a; II-b; III-c; IV-d; V-e.
c) I-c; II-b; III-e; IV-d; V-a.
d) I-a; II-b; III-d; IV-e; V-c.
e) I-b; II-d; III-c; IV-e; V-a.
2) O conceito de desenvolvimento sustentável se �rma em três pilares básicos: o crescimento econômico, a equidade social e o
equilíbrio ecológico. Nesse contexto, um tema recorrente na contemporaneidade é a formulação de políticas públicas voltadas
para o desenvolvimento sustentável. Sobre essa temática, assinale a alternativa incorreta quanto às dimensões da
sustentabilidade.
a) A sustentabilidade social trata de assuntos como a criação de postos de trabalho que permitam a obtenção de uma renda individual
adequada à melhor condição de vida e maior qualificação profissional e produção de bens dirigida prioritariamente às necessidades
básicas sociais.
b) A sustentabilidade econômica está relacionada à redução dos abismos norte/sul, por meio de um fluxo permanente de investimentos
públicos e privados.
c) A sustentabilidade ecológica diz respeito à qualidade do meio ambiente e à preservação das fontes de recursos energéticos e naturais.
d) A sustentabilidade espacial está associada à maior equidade na distribuição de renda e bens.
e) A sustentabilidade cultural se destina a evitar conflitos culturais.
3) Responda se a a a�rmativa a seguir é verdadeira ou falsa. Justi�que sua resposta.
“As referidas diretrizes re�etem a discussão a respeito das mudanças climáticas e estabelecem a sustentabilidade
socioambiental como meta universal, a ser desenvolvida como prática educativa integrada, contínua e permanente das
unidades escolares”.
4) Quais são as variáveis-chave associadas a gestão ambiental? Explique.
5) Durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, foram servidas 14 milhões de refeições nos refeitórios da Vila
Olímpica e outras áreas da competição. O Comitê Organizador trabalhou com as ONGs WWF e Conservação Internacional para
selecionar os critérios de rastreabilidade para a carne, já que a carne de boi precisou vir de fornecedor que garantiu não
comprar de pecuarista em área de desmatamento ilegal. Essas preocupações re�etem quais ações?
a) Marketing de eventos.
b) Neutralização de emissões com créditos de carbono.
c) Dimensionamento de alimentos e bebidas.
d) Responsabilidade socioambiental em eventos.
e) Marketing esportivo.
NotasReferências
CALIJURI, Maria do Carmo; CUNHA, Davi Gasparini Fernandes. Engenharia ambiental: conceitos, tecnologia e gestão. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2013. 789p. Eixo 5 – Gestão Ambiental – Capítulo 27, 695-713p.
COLETTI, Roseli Nunes. A participação da sociedade civil em instrumentos da política ambiental brasileira. Revista Brasileira
de Gestão Ambiental. V.6, n.1, p. 1-12, jan-dez. 2012.
SACHS, Ignacy. Estratégias de transição para o século XXI: desenvolvimento e meio ambiente. São Paulo: Studio Nobel, 1993.
103p.
Próxima aula
Objetivos e metas da política ambiental;
Evolução da política ambiental no Brasil;
Normas ambientais associadas à gestão ambiental – série ABNT ISO 14000.
Explore mais
Pesquise na internet, sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto.
Em caso de dúvidas, converse com seu professor online por meio dos recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem.

Continue navegando