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RELATORIO DA PRATICA DE DEUTEROSTOMADOS

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RELATÓRIO DA PRÁTICA DE DEUTEROSTOMADOS 
ALUNA: Camilla Gomes Santana 
MATRÍCULA: 20111020121 
DISSECAÇÃO DE PEIXE ÓSSEO 
 CLASSE OSTEICHTYES 
INTRODUÇÃO- A classe Osteichthyes é formada por peixes que possuem um esqueleto 
formado por ossos. Possuem uma pele com muitas glândulas produtoras de muco, com 
escamas de origem mesodérmica, nadadeiras, boca na posição terminal e com dentes, bolsas 
olfativas dorsais, olhos grandes e sem pálpebras, muitas vértebras, coração com duas câmaras, 
respiração branquial ou pulmonar, excreção feita por rins mesonéfricos que excretam amônia, 
ectotérmicos e dióicos com fecundação externa. Sendo suas funções vitais totalmente 
dependentes de água. É importante ressaltar que existem duas grandes subclasses dentro dos 
Osteichthyes: Actinopterygii (que são peixes ósseos com nadadeiras raiadas) e Sarcopterygii 
(que são peixes ósseos com nadadeiras carnosas). Sendo que os actinopterígios possuem um 
grande valor econômico, pois são utilizados na alimentação humana e os sarcopterígios 
possuem importância evolutiva. 
OBJETIVO- Caracterizar e definir os principais órgãos externos e internos de um peixe ósseo, 
ou seja, deve conheçer a morfologia do sistema respiratório do peixe, comparar o sistema 
respiratório do peixe com o sistema respiratório dos seres vivos mamíferos e das minhocas, 
Compreender como se processa a hematose branquial. Nessa prática foi utilizado uma corvina 
(Micropogonias furnieri). 
MATERIAIS UTILIZADOS- Peixe; Pinça de dissecação; Tesoura; Agulha de dissecação; Tabuleiro; 
Papel de limpeza; Dispositivo com capacidades fotográficas. 
PROCEDIMENTOS: 
1. Colocamos o peixe em estudo num tabuleiro de metal: 
2. Com a ajuda da pinça e da tesoura abrimos o opérculo do peixe onde encontramos as suas 
brânquias: 
Os opérculos são placas ósseas localizadas nos lados da cabeça, antes das guelras (contando da 
cabeça do peixe para a cauda), e cobrem a fenda branquial. Podem ser lisos, cobertos de 
escamas ou ornamentados com cristas ou espinhos. As brânquias ou guelras podem ser 
encontradas em diversos tipos de organismos. No caso dos peixes, ajuda nas trocas gasosas 
(respiração). Embora as brânquias tenham como principal objetivo captar oxigênio, elas não 
funcionam muito bem fora de água, isto porque na água o peso das brânquias é bem 
sustentado, mas no ar elas não conseguem sustentar o próprio peso bloqueando, assim, as 
trocas gasosas de que o peixe necessita. 
3. Também com a ajuda da tesoura e pinça abrimos a zona inferior do peixe expondo as suas 
ovas e a bexiga natatória: 
Bexiga Natatória Ovas 
Bexiga Natatória: A bexiga natatória é uma espécie de bolsa ovalada, de paredes moles, 
localizada na cavidade abdominal, logo abaixo da coluna espinhal. Esta bexiga propicia a 
sustentação necessária para que atinjam a flutuabilidade neutra. Muitos peixes possuem uma 
bexiga natatória, excepto os peixes que habitam no fundo do mar, visto que estes não 
precisam de flutuar até à superfície. 
Conclusão: Os peixes, ao contrário dos mamíferos e insetos, respiram através das brânquias 
enquanto que os mamíferos respiram através dos pulmões e os insetos através das traqueias. 
Para um peixe respirar ele feixa os opérculos e abre a boca deixando água com oxigénio 
dissolvido passar para as brânquias onde se dá a hematose branquial, isto é, o sangue que 
irriga as brânquias capta oxigénio rico em O2 e liberta CO2 que depois é expulso pelos 
opérculos. O Peixe em estudo estava grávido quando foi capturado, é por essa razão que se 
encontram bastantes ovas a cobrir a bexiga natatória na imagem anterior. O Peixe que 
estudamos habitava numa zona longe do fundo do mar visto que precisava de uma bexiga 
natatória para lhe ajudar a flutuar. A respiração da minhoca é cutânea, ou seja, as trocas 
gasosas ocorrem através da pele ao longo de todo seu corpo. A dos mamíferos é pulmonar 
porque as trocas gasosas ocorre nos pulmões e a dos peixes é branquial porque ocorre nas 
brânquias.

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