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Relatório de Prática 1 - Deuterostomados

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RELATÓRIO DE PRÁTICA
DIVERSIDADE BIOLÓGICA DOS DEUTEROSTOMADOS
DISSECAÇÃO DE PEIXE ÓSSEO
TILÁPIA DO NILO (Oreochromis niloticus)
Aluna: Drielle Rocha Leite
Matrícula: 17212020026
Polo: Nova Friburgo
Curso: Ciências Biológicas
INTRODUÇÃO
Os peixes ósseos, também chamados de osteíctes ou osteichthyes, são o grupo de vertebrados mais vasto e diverso de peixes atuais, incluindo representantes de água doce e salgada. São extremamente variados quanto à forma, cores e hábitos de vida.
Estes animais habitam todos os tipos de água, doce, salobra, salgada, quente ou fria (embora a maioria seja limitada a temperaturas entre 9 e 11ºC). Esta é a classe mais recente do ponto de vista filogenético. A taxonomia dentro desta classe tem sido frequentemente alterada, devido à descoberta de novas espécies, bem como de novas relações entre as já conhecidas.
Como o próprio nome sugere, esses animais possuem esqueleto formado principalmente por ossos, entretanto, em algumas espécies, são encontradas partes compostas por cartilagem. As escamas dos peixes ósseos possuem origem dérmica, sendo uma característica importante na diferenciação desse grupo com os peixes cartilaginosos. Além dessas características, esses animais possuem glândulas de muco em seu corpo que facilitam a natação.
Uma das características mais marcantes e de fácil visualização é a presença do opérculo, estrutura que protege as brânquias desses animais.
Podemos dividir os osteíctes em duas classes:
- Sarcopterygii – Grupo com nadadeiras carnosas e com um suporte ósseo. Apresentam como representantes os peixes pulmonados e os celacantos. Espécies desse grupo foram mais abundantes no Devoniano, hoje existem apenas poucas viventes. Acredita-se que esse grupo é ancestral dos vertebrados terrestres. Os peixes pulmonados apresentam uma característica extremamente interessante, que é a respiração por pulmões primitivos. Como exemplo, podemos citar a piramboia, espécie encontrada na região da Amazônia.
- Actinopterygii – Grupo com maior número de representantes. Apresentam por característica principal as nadadeiras sustentadas por raios (nadadeiras raiadas). Exemplos: cascudo, bagre, atum e salmão.
Principais características dos peixes ósseos:
- Apresentam esqueleto ósseo.
- A maioria das espécies dos peixes ósseos apresentam escamas dérmicas ósseas. Em algumas espécies ocorre ausência de escamas. Quando ocorrem perdas de escamas, o organismo do peixe as substitui.
- Brânquias com ausência de espiráculos e protegidas com opérculos.
- Com relação ao habitat, podem ser dulcícolas ou marinhos.
- Possuem bexiga natatória com a função de flutuar. 
- A maioria dos peixes ósseos apresenta fecundação externa, sendo que as larvas são conhecidas como alevinos. Já o desenvolvimento destes peixes é indireto.
- Possuem dentes pequenos em formato de cones.
- Não apresentam glândulas salivares na boca.
- O sistema circulatório é fechado.
- Possuem boca anterior.
- A respiração pode ser por brânquias ou pulmões, dependendo da espécie.
- A amônia é o principal elemento excretado por estes peixes.
OBJETIVO
O objetivo da prática foi dissecar e identificar os principais órgãos internos e externos de um peixe ósseo.
MATERIAIS
Para a realização da pratica foi utilizado os seguintes materiais:
1 - Peixe Ósseo Tilápia do Nilo
2 – Bandejas de dissecação
1 – Tesoura
2 – Pinças
1 – Faca
Luva de látex
PROCEDIMENTOS
Primeiramente observamos toda a parte externa do peixe e suas características, depois foi feito uma abertura com a tesoura do sentido anal para o abdominal do peixe. Foram observados os órgãos abdominais, em seguida foram retirados os órgãos e colocados na bandeja um por um para serem observados separadamente. Foi identificado cada órgão e foi feita uma breve explicação sobre suas funções. Fotografamos todo o processo e cada órgão para posterior visualização.
IDENTIFICAÇÃO INTERNA E EXTERNA
Foi observada toda anatomia externa do peixe, principalmente o opérculo, anus e nadadeiras. Observamos um animal de corpo fusiforme e de simetria bilateral. O corpo é coberto por escamas cicloides, de coloração acinzentada, contém a linha horizontal para que os cardumes andem juntos, nadadeiras dorsal, anal e caudal, tem um formato mais arredondado.
Na região da cabeça foi observado a boca que diz muito sobre o habito de vida do animal e as narinas nessa região a água entra e sai, foi explicado que é um órgão sensorial, responsável pela sensação de odores e orientação dentro na água. O animal possui olhos lateralizados.
Foi observado também que na nadadeira lateral existe uma abertura branquial protegida por uma placa óssea recoberta por pele e escamas, chamada de opérculo que serve para proteger as brânquias, órgãos da respiração, é nelas que ocorrem as trocas gasosas entre o sangue e a água.
Após o corte que partiu do ânus, passando pelo abdômen até a cabeça do animal, foi observado alguns órgãos do sistema excretor do animal como os rins e do sistema digestório como o intestino e reprodutor as gônadas. E foram sendo retirados e colocados na bandeja também, o fígado, vesícula, o estômago. Foi sentido a textura do fígado que é bem macio. 
Foi observado também que no intestino tem umas invaginações chamados cecos pilóricos que tem a função de secretar muco para hidrólise de componentes proteicos; aumentar a superfície de absorção de nutrientes; armazenar alimento; aumentar o pH do bolo alimentar para torná-lo alcalino e assim deixá-lo pronto para ser rapidamente aproveitado, desde a porção inicial do intestino.
Foi feito outro corte em quadrado, uma espécie de janela na parte lateral do peixe, foi possível observar que a parede é bastante muscular, também foi observado a bexiga natatória que ainda continha ar, de aparência prateada.
 BEXIGA NATATÓRIA
Foi observado melhor o estomago, intestino, pâncreas e o baço e uma estrutura que possivelmente era a vesícula biliar. Foi retirada as brânquias bem avermelhadas e foi possível observar pequenos filamentos onde passa a água e é realizada as trocas gasosas, sendo uma região muito capilarizada, o coração foi facilmente identificado pero das brânquias devido a troca gasosa e a propulsão do sangue, facilitando o percurso e limitando a perca no transporte.
 
 CORAÇÃO
 
 BRÂNQUIAS
Foi retirada o cristalino dos olhos e podemos sentir a sua textura e ver sua aparência clara e translucida. 
 CRISTALINO
CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS
Foi possível identificar de forma clara as estruturas e órgãos internos e externo do peixe, e relacionar com o seu funcionamento tanto na natação quanto a sobrevivência e o seu sucesso evolutivo.
A armadura óssea que esses animais possuem foi um fator muito importante para seu sucesso na evolução, protegendo órgãos vitais e dificultando predadores.
Uma outra característica observada é a bexiga natatória um grande saco de paredes flexíveis e impermeáveis aos gases que ocupa a região dorsal do corpo dos peixes. Ela atua como um órgão hidrostático, com a função de facilitar o nado e a permanência do peixe a uma determinada profundidade. Para isso, ajusta a relação de pressão interna do peixe à pressão externa através da expansão ou contração das suas paredes. Podemos dizer que a bexiga natatória funciona como uma bóia que facilita a flutuação.
As gônadas também foram muito bem observadas ela tem função de produzir as células sexuais (Gametas) necessárias para a reprodução. Além da sua função reprodutiva, as gônadas são também glândulas do sistema endócrino, responsáveis pela produção de hormônios sexuais.
A aula pratica possibilita uma maior aprendizagem do que somente em sala de aula, pois é muito melhor completar o conhecimento teórico com o prático. Essa pratica deu sentido ao aprendizadoe incentiva na formação acadêmica.
REFERÊNCIAS:
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Osteíctes"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/osteictes.htm. Acesso em 21 de agosto de 2019.
Diversidade Biológica dos Deuterostomados – Oscar Rocha-Barbosa e Ronaldo Novelli – vol.1 / CEDERJ
Diversidade Biológica dos Deuterostomados – Oscar Rocha-Barbosa e Ronaldo Novelli – vol.2 / CEDERJ
Biologia Marinha. Pereira, R. C., & Soares-Gomes, A. (2002). Rio de Janeiro: Interciência, 2, 608.
Encyclopedia Britannica. https://www.britannica.com/science/swim-bladder
Eu quero biologia. http://www.euquerobiologia.com.br/site/wp-content/uploads/2016/01/3-Osteichthyes-Actinopterygii.pdf
Rede Simbiótica de Biologia e Conservação da Natureza. http://simbiotica.org/osteictis.htm

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