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Acidente ambiental- Brumadinho -MG

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Acidente ambiental: Tragédia em Brumadinho- MG (Jan/2019)
	
	Impactos qualidade ambiental e de saúde pública
	A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) concluiu que a população afetada pelo rompimento da barragem em Brumadinho corre risco de surto de doenças como febre amarela, dengue, esquistossomose e leptospirose — além do agravamento de doenças respiratórias, problemas de hipertensão e transtornos mentais como depressão e ansiedade.
	Contaminação da água e peixes
	Causam doenças esquistossomose e leptospirose, também podem ter aumento no número de casos
	Esquistossomose
	Doença parasitária ou parasitose é uma doença infecciosa causada por um parasito protozoário ou metazoário. Um exemplo desse tipo de enfermidade é a esquistossomose: infecção causada por verme parasita da classe Trematoda. Ocorre em diversas partes do mundo de forma não controlada (endêmica). No Brasil, a esquistossomose é causada pelo Schistossoma mansoni. O principal hospedeiro e reservatório do parasita é o homem sendo a partir de suas fezes e urina que os ovos são disseminados. Possui ainda um hospedeiro intermediário que são os caramujos, caracóis ou lesmas, onde os ovos passam a forma larvária. Esta última dispersa principalmente em águas não tratadas, como lagos, infecta o homem pela pele causando uma inflamação da mesma. Já no homem o parasita se desenvolve e se aloja nas veias do intestino e fígado causando obstrução das mesmas, sendo esta a causa da maioria dos sintomas da doença que pode ser crônica e levar a morte.
	Situação do local
	A tragédia em Brumadinho desencadeou a morte de vários outros animais e da vegetação. Assim que a barragem se rompeu, uma grande avalanche de lama formou-se, arrastando a fauna e também a flora local. Segundo dados disponibilizados pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), os rejeitos ocuparam, desde a barragem até o rio Paraopeba, uma área de 290,14 hectares e destruiu uma área de vegetação de 147,38 hectares.
Ao atingir o rio Paraopeba, a lama também causou a morte de plantas e animais aquáticos, além, é claro, de tornar a água imprópria para o consumo humano. Segundo as Secretarias de Estado de Saúde (SES-MG), de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), e de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), a água do rio apresenta riscos à saúde humana e também animal.
	Mitigação dos riscos
	
O monitoramento das condições de saúde de populações que sofreram grandes desastres, naturais ou tecnológicos, incluindo uma coleta estruturada de dados que permitam avaliações contínuas da saúde física e mental, além de avaliações periódicas das exposições ambientais, permite o adequado planejamento das ações de saúde da região atingida.
Referencias:
https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/esquistossomose-e-outras-doencas-parasitarias
http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252020000200012
https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2019/02/05/brumadinho-pode-ter-surto-de-doencas-infecciosas-diz-fiocruz.ghtml
https://www.preparaenem.com/biologia/tragedia-ambiental-brumadinho.htm

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