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Doenças da coluna vertebral anomalias

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A maioria dessas anomalias não causam clínicas (dores), e a maior parte delas são de fundos 
genéticos e hereditário, o animal já nasce com essa forma ou pode ser adquirido por um trauma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
anomalias 
 
VERTEBRAS EM BLOCOS 
É a fusão de uma ou mais vértebras onde os arcos 
podem ou não estarem fundidos, às vezes, o espaço 
intervertebral pode ser identificado radiograficamente 
como uma fina camada radioluscente. 
(radiotransparente) 
 
HEMIVERTEBRAS 
Comuns em cães como Buldogue, Buldogue Frances, 
Boston Terriers e animais braquicefálicos, essa anomalia 
é resultado da falência de desenvolvimento com eventual 
ossificação de parte da vértebra. Podem causar clínicas, 
por conta do espaço intervertebral ficar diminuído, 
causando dor e problemas nas colunas. 
T11 – anticlinal – sentido caudocranial 
 
VERTEBRAS TRANSICIONAIS 
São causadas entre transição como, cérvicotoráxica, 
toracolombar e lombosacral, sacrocaudal (bem difícil de 
acontecer), trata-se de vertebras que assumem 
características de dois tipos de vertebras. 
 
São comuns de serem observadas nas transições da 
coluna vertebral. 
S1 – processo transverso imitando a L7, nesses casos 
o animal sente muita dor, síndrome da cauda equina 
 
ESPINHA BÍFIDA 
Ocorre em maior frequência nas regiões da coluna, 
causa clínica, tem defeito de crescimento do arco 
vertebral e pode estar associada a defeitos do tubo 
neural, como meningocele e meningomielocele, 
tipicamente ocorre não formação do processo 
espinhoso da vertebra. 
 
doencas da 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUBLUXACÃO ATLANTOAXIAL 
Ocorre quando o axis (C1) é deslocado dorsalmente em 
relação ao atlas (C2), provocando compressão medular. 
Pode ser decorrente de má formação congênita ou 
trauma, com distensão dos ligamentos atlantoaxiais. Nas 
más formações congênitas, o dente do axis pode estar 
ausente. 
 
DOENCA DO DISCO INTERVERTEBRAL 
Os sinais clínicos resultam da distensão do disco 
intervertebral, da compressão do canal medular ou das 
raízes nervosas. Tais compressões se dão por 
protusão, extrusão, hernia, expulsão ou prolapso. 
Radiograficamente essas lesões podem ser difíceis de 
caracterizar, sua protrusão tem sido usada para 
quaisquer massas que colidam com o canal medular ou 
com as raízes nervosas, e por isso, é o melhor termo 
para utilização radiográfica. TC e RM são as melhores 
ferramentas de imagens para o diagnóstico da doença 
de disco intervertebral. 
São muito comuns em raças condrodistróficas 
(Dachshund, Lapso, Shih Tzu, Pequinês, Beagle), em 
Dobermanns, são comuns as Espondilomielopatias 
Cervicais (Síndrome de Wobbler) e, nos Pastores 
Alemães, a Síndrome da Cauda Equina. Os locais de 
maior incidência são: C2-C3; C3-C4; T12-T13; T13-L1 e 
L7-S1. 
Em gatos, apesar de apresentarem poucos sinais 
clínicos, por que os gatos de elasticidade maior que os 
cães, podem afetar animais com 6 anos ou mais de 
idade. 
Ocorrem dois tipos: 
 
Protrusão do Tipo I – degeneração da cartilagem, 
condroide do núcleo pulposo com eventual expulsão do 
material nuclear desidratado, para dentro do canal 
medular – produzem sinais neurológicos agudos devido 
a rápida expulsão do material discal. 
Protrusão do Tipo II – degeneração fibroide do núcleo 
e metaplasia fibroide do núcleo pulposo. Nesse tipo o 
anel fibroso pode estar esticado, rompido ou 
hipertrofiado – sinais neurológicos crônicos. Afetam 
mais idosos, principalmente no tempo frio. 
Usar-se rotineiramente a radiografia para a avaliação 
da doença. Não devem ser utilizadas para determinar 
tipo e nem localização da lesão para fins de 
descompressão cirúrgica. 
Nos sinais radiográficos podem ser vistos facilmente 
na radiografia: diminuição do espaço intervertebral, 
diminuição do espaço articular no processo articular 
intervertebral, diminuição do forame intervertebral, 
aumento da opacidade de tecidos moles no forame 
intervertebral, mineração do disco intervertebral, 
dentro do canal medular (crônico). 
A ocorrência de um sinal radiográfica já é suficiente 
para um diagnóstico PROVAVEL da doença do disco 
intervertebral. Os espaços intervertebrais nos 
segmentos C5-C6; T10-T11 e L5-L6 são, naturalmente, 
mais estreitos, são utilizados como marcadores 
vertebrais. 
IMPORTANTE 
A espodilose deformante esta relacionada ao 
estreitamento dos espaços interverbrais sem 
protrusão 
Os forames intervertebrais pequenos e o 
estreitamento dos espaços do processo articular são 
resultados do colapso parcial do espaço entre duas 
vertebras. 
A maior opacidade do forame intervertebral é causado 
pelo material discoide expelido no canal vertebral ou 
pela inflamação local da gordura epidural no local da 
extrusão. 
EXEMPLOS 
- Diminuição do espaço intervertebral no segmento L1-
L2 e ocorrência de ESPONDILOSE DEFORMANTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(biquinho de papagaio) nas epífises caudal de L1 e 
proximal de L2, indicando alguma cronicidade da lesão. 
 
- Calcificação do material do disco intervertebral no 
segmento L3-L4, demonstrando cronicidade da lesão. 
Observe que o forame intervertebral é ligeiramente 
menor se comparado ao forame do segmento L4-L5. 
 
- No segmento T11-T12 há uma mineralização do disco 
intervertebral, que demonstrar uma degeneração 
discal (não é importante clinicamente). Nos segmentos 
T12-T13 a uma diminuição do espaço intervertebral, 
com importância clínica muito aguda. 
 
- Discoespondilite 
NÃO CONFUNDIR COM ESPONDILOSE OU COM 
ESPONDILOSE DEFORMANTE (ANQUILOSANTE). 
 
São afecção inflamatória do disco intervertebral e das 
epífises vertebrais adjacentes, podem ser 
decorrentes da disseminação de infecções no sistema 
geniturinário, principalmente de cães de meia idade, das 
raças de grande porte. 
Os sinais radiográficos inicialmente ocorrem lise (perda) 
irregular nas epífises vertebrais, com prolongamento 
em sentido ao corpo vertebral, com a progressão da 
doença ocorre colapso do espaço intervertebral, 
escleroses periféricas às epífises vertebrais que 
sofreram lise e produção de entesófitos ventrais. 
 
ESPONDILOSE DEFORMANTE 
É definida como a anquilose da articulação 
intervertebral. Como é uma condição degenerativa a 
melhor forma de designar é ESPONDILOSE 
DEFORMANTE, mesmo que não estejam ocorrendo 
anquiloses. São comuns em cães de grande porte, em 
cães com coluna vertebral alongada (Teckel, Basset 
Hound, Lapso, Shih-Tzu etc.) 
A causa exata da espondilose deformante é 
desconhecida, mas alguns fatores podem predispor, 
como, o trauma repetitivo, instabilidade, desgaste por 
envelhecimento e predisposição hereditária. 
As pontes formadas nos bordos ventrais das epífises 
vertebrais são costumeiramente denominadas 
osteofitos. Porém tal denominação é errada, uma vez 
que os OSTEOFITOS são apenas formados nas junções 
osteocondrais das articulações sinoviais. Portanto, o 
que se encontram nas Espondiloses Deformantes são 
ENTESEOFITOS, pois são esporões formados pela 
proliferação óssea, decorrente de processo de 
disrrupção das fibras de Sharpey. 
Nem sempre a ocorrência de Espondilose Deformante 
tem evidência clínica, sendo um achado muito comum 
em cães de meia idade a idosos, sem que ocorra, 
necessariamente, uma evidência clínica da doença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
inflamatórios, condições degenerativas podem afetar a 
junção lombossacral de cães e gatos, causando dor, 
disfunção neural e restrição de movimentos. Porque a 
maioria dessas condições envolve a cauda equina. Vários 
outros termos são usados em conjunção com a 
Síndrome da Cauda Equina, tais como Doença 
Lombossacral, Estenose Lombossacral, Estenose 
Lombossacral Degenerativa etc. 
Na maioria das vezes as condições da doença são 
decorrentes de compressão, inflamação,isquemia 
e/ou ruptura da cauda equina. Condições tais como 
doença do disco intervertebral, instabilidade 
lombossacral, estenoses por remodelamento nas 
espondiloses deformantes, bem como tumores, 
fraturas, discoespondilites, são potencialmente 
causadoras da Síndrome da Cauda Equina 
Na radiográfica as projeções mais utilizadas para se 
ter uma melhor visualização da SCE são: ventrodorsal 
e laterolateral. A mielografia poderia ser útil, porém o 
saco dural termina de forma variável, podendo não se 
estender até a junção lombossacral, o que inviabiliza o 
exame. 
Sinais radiográficos: esclerose de osso subcondral, 
diminuição do espaço intervertebral no segmento L7-
S1, entesopatia (região que conecta os tendões aos 
ossos), formação de espondilose deformante na 
maioria das vezes. 
 
 
 
Pode ocorrer a anquilose intervertebral, o que 
invariavelmente produz incômodo e dor. A Doença do 
Disco Intervertebral pode predispor o aparecimento da 
Espondilose Deformante, porém não é sinal 
patognomônico da doença. A espondilose deformante 
pode, por sua vez, predispor o aparecimento da 
Doença do Disco Intervertebral do Tipo II. 
 
EXEMPLOS 
- Mielografia (exame de medula espinhal), 
demonstrando DDI do Tipo II, com compressão 
ventrodorsal do canal medular e diversas espondiloses 
deformantes. 
 
SÍNDROME DA CAUDA EQUINA 
A articulação sacroilíaca é única devido à sua estrutura, 
à grande quantidade de movimentos e por ser o local 
da distribuição das raízes nervosas derivadas da medula 
espinhal. 
- A medula espinhal termina nos cães entre L6 e L7 
(dependendo da raça) e em L7 nos gatos. 
A Cauda Equina refere-se à aparência do conjunto de 
raízes nervosas derivadas da medula espinhal e saem 
do canal medular através do forame intervertebral, 
dando o aspecto de uma causa de cavalo. 
Várias condições, neoplasias, traumas, problemas

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