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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS GESTÃO PATRIMONIAL Livro Eletrônico PRESIDENTE: Gabriel Granjeiro VICE-PRESIDENTE: Rodrigo Teles Calado COORDENADORA PEDAGÓGICA: Élica Lopes ASSISTENTES PEDAGÓGICAS: Francineide Fontana, Kamilla Fernandes e Larissa Carvalho SUPERVISORA DE PRODUÇÃO: Emanuelle Alves Melo ASSISTENTES DE PRODUÇÃO: Giulia Batelli, Jéssica Sousa, Juliane Fenícia de Castro e Thaylinne Gomes Lima REVISOR: Nathália Souza Medeiros Rodrigues DIAGRAMADOR: Charles Maia da Silva CAPA: Washington Nunes Chaves Gran Cursos Online SBS Quadra 02, Bloco J, Lote 10, Edifício Carlton Tower, Sala 201, 2º Andar, Asa Sul, Brasília-DF CEP: 70.070-120 Capitais e regiões metropolitanas: 4007 2501 Demais localidades: 0800 607 2500 Seg a sex (exceto feriados) / das 8h às 20h www.grancursosonline.com.br/ouvidoria TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – De acordo com a Lei n. 9.610, de 19.02.1998, nenhuma parte deste livro pode ser fotocopiada, gravada, reproduzida ou armazenada em um sistema de recupe ração de informações ou transmitida sob qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico sem o prévio consentimento do detentor dos direitos autorais e do editor. © 01/2019 O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br/ouvidoria ADRIEL SÁ Professor de Direito Administrativo, Administra- ção Geral e Administração Pública em diversos cursos presenciais e telepresenciais. Servidor público federal da área administrativa desde 1999 e, atualmente, atuando no Ministério Pú- blico Federal. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Santa Catarina, com especialização em Gestão Públi- ca. Foi militar das Forças Armadas por 11 anos, sempre atuando nas áreas administrativas. É coautor da obra “Direito Administrativo Facili- tado” e autor da obra “Administração Geral e Pública - Teoria Contextualizada em Questões”, ambas publicadas pela Editora Juspodivm. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 4 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá SUMÁRIO 1. Gestão Patrimonial ..................................................................................5 1.1. Introdução ..........................................................................................5 1.2. Classificação Patrimonial .......................................................................6 1.3. Ativo Imobilizado ...............................................................................12 1.4. Administração do Ativo Imobilizado ......................................................12 1.5. Inventário de Materiais .......................................................................26 Resumo ...................................................................................................30 Questões de Concurso ...............................................................................38 Gabarito ..................................................................................................44 Gabarito Comentado .................................................................................45 Referências ..............................................................................................62 O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 5 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá 1. GESTÃO PATRIMONIAL 1.1. Introdução Na prática, os bens patrimoniais estão fora do tema Administração de recursos materiais. São assuntos, na verdade, da Administração Patrimonial. Até agora, estudamos os bens materiais, por isso, é relevante que se faça uma diferenciação (já com enfoque na Administração Pública). Conforme Decreto n. 99.658/1990 material é designação genérica de equipa- mentos, componentes, sobressalentes, acessórios, veículos em geral, matérias-pri- mas e outros itens empregados ou passíveis de emprego nas atividades dos órgãos e entidades públicas federais, independentemente de qualquer fator. Recursos materiais não são bens permanentes, enquanto os recursos patrimo- niais o são. Bens permanentes consiste nos bens móveis de uma organização que, em razão de seu uso, não perde a sua identidade física ou tem durabilidade supe- rior a 2 anos1. São artefatos do tipo: móveis em geral, computadores, veículos etc. Já recursos patrimoniais, de acordo com Martins e Campos (2009, p. 286), são instalações utilizadas nas operações do dia a dia da empresa, mas são adquiridos esporadicamente, como prédios, equipamentos e veículos. Pozo (2010, p. 190) discorre também nesse sentido: Os recursos patrimoniais constituem os elementos primordiais para uma organização poder operar, produzir produtos e serviços que irão atender às demandas de mercados. Os recursos patrimoniais compreendem instalações, máquinas, elementos e veículos que fazem possível sua existência, ou seja, sua operação. São todos os bens neces- sários para a empresa operar, criar valor e proporcionar satisfação ao cliente. Os bens patrimoniais não são adquiridos todos de uma só vez, mas durante sua existência. 1 Portaria 448/2002 da Secretaria do Tesouro Nacional. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 6 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá Indo além, segundo Martins e Campos, a administração de recursos patri- moniais “trata da sequência de operações, assim como a administração de recur- so a materiais, tem início na identificação do fornecedor, passando pela compara e recebimento do bem, para depois lidar com sua conservação, manutenção ou, quando for o caso a alienação”. 1.2. Classificação Patrimonial Na análise contábil, mister destacar que direitos e obrigações que podem ser avaliados monetariamente também são classificados como patrimônio. Portanto, patrimônio consiste no seguinte: Vejamos a diferença de cada um: Bens – são bens qualquer coisa que tem valor econômico e que são utilizados para satisfazer as necessidades de pessoas e empresas na realização do seu obje- tivo. Os bens classificam-se em: • bens móveis – são itens tangíveis que podem ser removidos sem dano ( dinheiro, veículos, móveis, utensílios etc.); • bens imóveis – são bens que não podem ser retirados de seu lugar sem des- truição ou dano, ou seja, são fixos no local (edifícios, terrenos etc.). O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 7 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá • bens tangíveis– também chamados de bens corpóreos e bens mate- riais, são tangíveis os bens que constituem uma forma física, bens concretos, que podem ser tocados. • bens intangíveis – também chamados de bens incorpóreos e bens ima- teriais, são intangíveis os bens que não constituem uma realidade física e que não podem ser tocados. • bens disponíveis – quando podem ser utilizados de imediato; • bens indisponíveis – quando sua utilização não pode ser imediata; • bens fungíveis - quando podem ser substituídos por outros de mesma na- tureza; • bens infungíveis - quando não pode ser substituído (são únicos); • bens de capital – os bens podem ser utilizados na geração de novos serviços ou produtos; • bens de consumo duráveis – aqueles que tem duração de mais de um pe- ríodo fiscal; • bens de Consumo não duráveis – são consumidos normalmente em prazo inferior a um ano (período fiscal). Direitos – são obrigações de terceiros para com a instituição (recursos que a empresa tem a receber, como por exemplo, uma venda parcelada). Os bens fazem parte do ATIVO (patrimônio bruto). Exemplos de direitos: duplicatas a receber, salários a receber, aluguéis a receber, contas a receber, títulos a receber etc. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 8 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá Obrigações – as obrigações, por outro lado, são obrigações da empresa para com terceiros (dívidas, salários a pagar, impostos, fornecedores etc.). Vamos aproveitar que estamos falando de classificações, e falar sobre mais al- gumas: Patrimônio Imobiliário – são bens imóveis aqueles que se forem movidos perdem sua forma física, ou que não podem ser deslocados. À luz do Código Civil: Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificial- mente. Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais: I – os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram; II – o direito à sucessão aberta. Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis: I – as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem re- movidas para outro local; II – os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem. Patrimônio Mobiliário – constitui-se dos bens móveis. São aqueles que podem ser movimentados sem que percam sua constituição física. Também são chamados de inventariáveis, imobilizados no ativo não circulante, depreciados ou amortizados em função de sua vida útil. À luz do Código Civil: Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social. Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais: I – as energias que tenham valor econômico; II – os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes; III – os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações. Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem emprega- dos, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio. Art. 85. São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade. Art. 86. São consumíveis os bens móveis cujo uso importa destruição imediata da pró- pria substância, sendo também considerados tais os destinados à alienação. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 9 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá Bens Permanentes x Bens de Consumo A classificação de um bem como permanente ou de consumo é, predominante- mente, uma classificação contábil, pois é referente à Natureza de Despesa, no âm- bito do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI). De modo geral, podemos traçar as seguintes definições: Material de Consumo É aquele que, em razão de seu uso corrente, perde normalmente sua identi- dade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos. Material Permanente É aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde sua identidade física, mesmo quando incorporado a outro bem, e/ou apresenta uma durabilidade superior a dois anos. A Portaria n. 448/2002 da Secretaria do Tesouro Nacional apresenta algumas con- dições excludentes para a classificação de um bem como permanente. Assim, é ma- terial de consumo aquele que se enquadrar em um ou mais dos seguintes quesitos: Art. 3º Na classificação da despesa serão adotados os seguintes parâmetros excluden- tes, tomados em conjunto, para a identificação do material permanente: I – Durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de funcionamento, no prazo máximo de dois anos; II – Fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificação, por ser quebradiço ou deformável, caracterizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade; III – Perecibilidade, quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se deteriora ou perde sua característica normal de uso; IV – Incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser retirado sem prejuízo das características do principal; e V – Transformabilidade, quando adquirido para fim de transformação. Correia (2009) ainda elenca outras características dos bens permanentes: • não ser caracterizado como material de consumo; • não ser peça de reposição; • ter seu prazo de vida útil superior a dois anos conforme o artigo 15, parágrafo 2º, da Lei n. 4.320/1964. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 10 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá Vida útil é o período de tempo em que o bem consegue exercer as funções que dele se espera e depende de como o bem foi utilizado e mantido. A vida útil diz respeito à capacidade física de produção de certo equipamento. Falando e vida útil, podemos falar de depreciação. Este, corresponde à diminui- ção do valor do bem resultante do desgaste pelo uso ou pelo tempo (veremos à frente). Patrimônio Público x Patrimônio Privado Os bens pertencentes aos particulares têm as mais diversas finalidades e podem ser alienados livremente (vendidos). Quanto ao patrimônio público, o que muda é basicamente seu dono e finalidade. De acordo com MARTINS (2004), patrimônio público é o conjunto de bens e direitos que pertence a todos e não a um determi- nado indivíduo ou entidade, é um direito difuso, um transindividual, de natureza indivisível de que são titulares pessoas indeterminadas e ligadas pelo fato de serem cidadãos, serem o povo, para o qual o Estado e a Administração existem. Os bens públicos são todos aqueles que pertence à Administração Pública, de forma direta ou indireta. Por sua vez, todos os demais bens são considerados par- ticulares. Para AMARAL (2006, p.334) bens públicos são as coisas corpóreas ou incorpóre- as pertencentes ao Estado, ou seja, as pessoas jurídicas de direito público interno. Bens particulares são os outros, seja qual for a pessoa a que pertencerem. O CódigoCivil demonstra que a destinação do bem é utilizada para a classifica- ção dos bens públicos: Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem. Art. 99. São bens públicos: I – os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 11 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá II – os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabe- lecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; III – os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito públi- co, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado. Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar. Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei. Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião. Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem Por precaução, gostaria de compartilhar com você a classificação que MARTINS (2004) ensina: CLASSIFICAÇÃO QUANTO À MATÉRIA Corpóreos: quando possui uma forma identificável, um corpo. Incorpóreos: são os bens não constituídos de matéria, não possuem corpo ou forma (como direito de uso de marca, fórmula, imagem). Materiais: quando possuem substância material, palpável (mesa, cadeira, veículo). Imateriais: os que não possuem matéria (como registros de jazidas, e projetos de produtos). Tangíveis: quando possuem substância ou massa (caneta, folha de papel). Intangíveis: são os que não possuem substância ou massa (como patentes e direitos autorais). CLASSIFICAÇÃO QUANTO À MOBILIDADE Móveis: quando podem ser deslocados sem alteração de sua forma física (móveis e utensílios, máquinas e veículos). Imóveis: quando não podem ser deslocados sem perder sua forma física (prédios, pon- tes) ou não podem ser locomovidos (terrenos). CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DIVISIBILIDADE Divisíveis: quando podem ser divididos sem que as partes percam sua característica inicial (terrenos, lotes, fazendas). Indivisíveis: quando não tem possibilidade de divisão, constituindo uma unidade (automóvel). CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FUNGIBILIDADE Fungíveis: podem ser substituídos por outro da mesma natureza (commodities: trigo, algodão, arroz e ouro). Infungíveis: Insubstituíveis, únicos. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 12 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá 1.3. Ativo Imobilizado Ativos imobilizados são o conjunto de ativos (em regra permanentes) que são utiliza- dos para a produção de bens (tangíveis) ou fornecimento de serviços (intangíveis). Esse bem não é processado, mas é utilizado para o processamento (máquinas, edifícios etc.). Vale lembrar que a marca também é um ativo (Abstrato, nesse caso) e também é utilizado na produção (um hambúrguer pode ter, por exemplo, a mesma fórmula e ingredientes do Bic Mac, mas a marca McDonald’s (utilizada para comercializar o produto) é um ativo que faz vender muito mais daquele que não tem essa marca. Além disso, os bens materiais que ficam nos serviços administrativos de uma fábrica, como por exemplo computadores, mesas, cadeiras etc.) e as duplicatas a receber, royalties, direitos autorais, tudo isso é um bem patrimonial. Assim, na análise contábil, os recursos patrimoniais da organização são classifi- cados com o ATIVOS IMOBILIZADOS. 1.4. Administração do Ativo Imobilizado As atividades envolvidas na “vida” de um bem patrimonial podem ser agrupadas da seguinte forma: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 13 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá Cada uma das atividades acima enseja medidas administrativas a serem toma- das pela administração de recursos patrimoniais. Didaticamente, podemos fazer a seguinte divisão: Operação Atividade Medida Administrativa Entrada Recebimento Tombamento Registro Alocações internas Guarda e conservação Transferência Movimentação Saída Desfazimento Alienação ou Baixa 1.4.1. Tombamento de Bens Após o recebimento definitivo, o bem deve ser INCORPORADO ao patrimônio da instituição/empresa. Tombamento nada mais é que um procedimento administra- tivo que identifica um bem permanente e o registra no patrimônio da organização. Um dos aspectos principais do tombamento consiste no controle de quem ficará responsável pela distribuição e guarda do material permanente. O registro envolve o cadastro de todas as informações identificadoras do item (preço, características, dimensões, data de aquisição etc.) e então é gerado o nú- mero patrimonial. Se você já teve oportunidade de trabalhar em algum órgão pú- blico ou mesmo organização privada já deve ter visto um destes: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 14 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá Além disso, não são todos os bens que serão tombados. Anote: • Bens Controlados: são os materiais em que o valor de aquisição justifica o tombamento enseja um controle mais rigoroso. CUIDADO!!! Alguns bens, cujas características não possibilitem a afixação de plaquetas, apesar de não terem a etiqueta identificadora, também serão tombados (ex. obras de arte, livros, fones de ouvido etc.). • Bens Relacionados: materiais dispensados de tombamento. Nesse caso, terão controle simplificado. Observa-se que, embora um bem tenha sido adquirido como permanente, o seu con- trole patrimonial deverá ser feito baseado na relação custo/benefício desse controle. Nesse sentido, a Constituição Federal prevê o Princípio da Economicidade (artigo 70), que se traduz na relação custo-benefício, assim, os controles devem ser suprimidos quando se apresentam como meramente formais ou cujo custo seja evidentemente superior ao risco. Desse modo, se um material for adquirido como permanente e ficar comprovado que possui custo de controle superior ao seu benefício, deve ser controlado de forma simpli- ficada, por meio de relação-carga, (...), não havendo necessidade de controle por meio de número patrimonial. No entanto, esses bens deverão estar registrados contabilmente no patrimônioda entidade.” (Secretaria do Tesouro Nacional, 2014, p. 97) Os números patrimoniais apostos aos materiais devem ser sequenciais. Essa é a determinação da Instrução Normativa (IN) n. 205, de 1988 da Secretaria de Ad- ministração Pública da Presidência da República (SEDAP), veja a seguir: 7.13. Para efeito de identificação e inventário os equipamentos e materiais permanentes receberão números sequenciais de registro patrimonial. 7.13.1. O número de registro patrimonial deverá ser aposto ao material, mediante gra- vação, fixação de plaqueta ou etiqueta apropriada. 7.13.2. Para o material bibliográfico, o número de registro patrimonial poderá ser apos- to mediante carimbo. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 15 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá 1.4.2. Vida Útil e Depreciação A depreciação de um bem está diretamente relacionada à vida útil do mesmo. O uso decorrente, deterioração e obsolescência tecnológica são os principais fatores dessa depreciação. A depreciação é o declínio do potencial de geração de serviços por ativos de longa duração, ocasionada pelos seguintes fatores: deterioração física, desgaste com uso e obsolescência” (SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL, 2014, p. 160). Por exemplo, se você comprar um carro hoje e vendê-lo daqui há 5 anos, o valor dele está bem diferente (menor) daquele pago na concessionária. Isso, pois, o carro teve uso, deteriorou-se pelo uso ou exposição ao sol e chuva e, além disso, possivelmente teremos um ou dois modelos mais novos (a Honda, por exemplo, lança uma nova geração de veículos a cada 3 ou 4 anos). Na iniciativa privada, o cálculo da depreciação é padronizado pela Receita Fede- ral por meio do IN n. 162/1998. A seguir, apresento alguns exemplos (RFB): Bens Vida Útil (anos) Taxa anual de depreciação Veículos automotores para transporte de mercadorias 4 25% Barcos de Pesca 20 5% Máquina de lavar roupa 10 10% O setor público utilizou essa padronização por muito tempo, pois não havia nor- mativo próprio. Atualmente, a depreciação na administração pública é padronizada pelo Manual de Regularizações Contábeis da Secretaria do Tesouro Nacional. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 16 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá Esse normativo nos ensina alguns bons conceitos relacionados à depreciação: • depreciação – é a redução do valor de um ATIVO IMOBILIZADO pelo desgas- te ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência ao longo de sua vida útil. A depreciação não cessa quando o ativo se torna obsoleto ou é retirado temporariamente de operação. Ainda, a depreciação, a amortiza- ção ou a exaustão de um ativo começa quando o item estiver em condições de uso, ou seja, mesmo que o ativo não estiver em uso, ocorre depreciação. • amortização – é a redução do valor aplicado na aquisição de direitos de propriedade e quaisquer outros, inclusive ativos intangíveis, com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado. • vida útil econômica – é o período de tempo definido ou estimado tecni- camente, durante o qual se espera obter fluxos de benefícios futuros de um ativo. • vida útil – é o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo ou o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo. • exaustão – é a perda do valor, decorrente da exploração de direitos, cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa explo- ração. • mensuração – é o ato de constatação de valor monetário para itens do ativo ou passivo, expresso no processo de evidenciação dos atos e fatos da admi- nistração, revelado mediante a aplicação de procedimentos técnicos suporta- dos em análises tanto qualitativas quanto quantitativas. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 17 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá • valor de aquisição – é a soma do preço de compra de um bem com os gastos suportados direta ou indiretamente para colocá-lo em condição de uso. • valor depreciável, amortizável e exaurível – é o valor original de um ativo deduzido do seu valor residual, quando possível ou necessária a sua determinação. • valor residual – é o montante líquido que a entidade espera, com razoável segurança, obter por um ativo no fim de sua vida útil econômica, deduzidos os gastos esperados para sua alienação. O cálculo da depreciação nos órgãos da Administração Pública direta, autarquias e fundações públicas é realizado pelo sistema de controle patrimonial de cada ór- gão, seguindo as orientações e critérios desta orientação. Já as empresas públicas e sociedades de economia mista devem seguir a Lei n. 6.404/1976. 1.4.3. Vida Útil Econômica Segundo o Manual de Regularizações Contábeis da Secretaria do Tesouro Nacio- nal, os seguintes fatores devem ser considerados ao se estimar a vida útil econô- mica de um ativo: a) a capacidade de geração de benefícios futuros; b) o desgaste físico decorrente de fatores operacionais ou não; c) a obsolescência tecnológica; e d) os limites legais ou contratuais sobre o uso ou a exploração do ativo. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 18 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá Para tanto, o gestor deve seguir a tabela de vida útil e valor residual definido pelo mesmo normativo. A seguir, alguns exemplos dessa tabela: Excepcionalmente, poderão ser utilizados parâmetros de vida útil e valor residu- al diferenciados para bens singulares. Como regra, a depreciação será́ iniciada a partir do primeiro dia do mês seguinte à data da colocação do bem em utilização e será reconhecida até́ que o valor líquido contábil do ativo seja igual ao valor residual. Salvo por algumas exceções, o método de cálculo dos encargos de depreciação a ser utilizado para toda a Administração Pública direta, autárquica e fundacional é o das quotas constantes, também conhecido como método linear. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 19 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá Em que: Dt = Parcela anual da depreciação P = Valor inicial do bem (custo) VR = Valor Residual N = Vida útildo bem Obs.:� o método linear de depreciação não representa a depreciação real durante a vida útil. Os valores calculados de depreciação são muito baixos no início da vida útil e muito altos ao final. Na realidade, a depreciação real é maior no início da sua vida útil e menor ao final. E, caso ao final da vida útil, caso o bem ainda exista fisicamente, o que acontece? Nesse caso, o bem deve ser reavaliado! 6.8. Ao final do período de vida útil, os ativos podem ter condições de ser utilizados. Caso o valor residual não reflita o valor adequado, deverá ser realizada a reavaliação do bem atribuindo a ele um novo valor, baseado em laudo técnico. A partir daí́, pode-se iniciar um novo período de depreciação (MANUAL SIAFI). Veja alguns exemplos de aplicação dessa equação: Questão 1 (CESPE/2015/FUB) O engenheiro de certa construtora deve considerar a depreciação linear de um equipamento próprio da empresa para compor os cus- tos de determinado serviço, sendo o valor de aquisição desse equipamento avaliado em um milhão de reais. A vida útil do equipamento é de oito anos e seu valor resi- dual, após esse período, será de duzentos mil reais. O equipamento será utilizado na obra por um período de seis meses. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 20 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá Com base nessa situação hipotética, julgue o próximo item. O custo de depreciação desse equipamento é de cinquenta mil reais. Certo. Basta aplicar a equação: Mas não para por aí! A questão fala que o equipamento será utilizado por um perío- do de 6 meses, ou seja, se o cálculo que fizemos foi para um ano, 6 meses equivale à metade. Nesse caso, 50.000. Questão 2 (CESPE/2010/ABIN) Determinada empresa comprou uma máquina para uso no valor de R$ 100.000,00. A vida útil desse ativo é estimada em 10 anos, ao fim dos quais a empresa espera um valor residual de R$ 20.000,00. Nessa situa- ção, admitindo-se que a empresa utilize o método de depreciação linear, ela deverá contabilizar, anualmente, uma despesa de depreciação no valor de R$ 8.000,00. Certo. Vamos calcular: Questão 3 (FGV/2018/CÂMARA SALVADOR) Um bem adquirido por R$ 1.000.000,00 possui uma depreciação anual de R$ 85.000,00. Adotando o método de depreciação linear, o valor residual desse bem no 6º ano, em reais, será: a) 660.000,00; b) 575.000,00; O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 21 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá c) 490.000,00; d) 405.000,00; e) 320.000,00. Letra c. Aqui não precisa nem utilizar a equação. Veja, a questão já informou a depreciação anual. Nesse caso, basta multiplicar a taxa de depreciação pelo período e após di- minuir este resultado do valor original do bem: 1.000.000 – (85.000 x 6) = 490.000 Questão 4 (FCC/2015/CNMP) Determinada autarquia pública pretende realizar a depreciação de um bem pelo método das quotas constantes. Valor contábil do bem R$ 20.000,00; foi determinado o valor residual de R$ 4.000,00; a vida útil do bem é de cinco anos. Assim, o valor depreciável e o valor da depreciação anual, são, em reais, respectivamente, a) 20.000,00 e 4.000,00. b) 16.000,00 e 4.000,00. c) 18.000,00 e 3.600,00. d) 16.800,00 e 3.200,00. e) 16.000,00 e 3.200,00. Letra e. Vamos calcular: Esse é o valor da depreciação anual. E qual seria o valor depreciável? Você já cal- culou: 20.000 – 4.000 = 16.000 O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 22 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá 1.4.4. Amortização Segundo o MANUAL SIAFI, o cálculo da amortização nos órgãos da Adminis- tração Pública direta, autarquias e fundações públicas será́ realizado pelo sistema de controle patrimonial de cada órgão, seguindo as orientações e critérios desta orientação. 11.2. São exemplos de ativos intangíveis amortizáveis: a) Softwares; b)Patentes, direitos autorais e direitos sobre filmes cinematográficos adquiridos; c) Direitos sobre recursos naturais; d) Franquias e direitos de comercialização adquiridos; e) Gastos na fase de desenvolvimento da pesquisa; e f) Outros direitos contratuais de qualquer natureza adquiridos A amortização de ativos intangíveis com vida útil definida deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver disponível para uso. A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda, quando estiver totalmente amortizado ou na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro. 13.1. O método de amortização que deve ser utilizado para toda a Administração públi- ca direta, autárquica e fundacional será́ o das quotas constantes, devendo constar em notas explicativas. As empresas públicas e sociedades de economia mista devem seguir a Lei n. 6.404/1976. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 23 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá 1.4.5. Baixa e Desfazimento O desfazimento (ou saída) é efetuada quando o bem é alienado. A alienação é uma medida administrativa correspondente ao desfazimento (alienação é a trans- ferência da propriedade do bem mediante venda, permuta ou doação). Existem outras formas de desfazimento, tais como inutilização ou abandono. Acredito ser válido citar o Decreto n. 99.658/1990 que aborda um conceito mais amplo de alienação: Art. 3º Para fins deste decreto, considera-se: I – material – designação genérica de equipamentos, componentes, sobressalentes, acessórios, veículos em geral, matérias-primas e outros itens empregados ou passíveis de emprego nas atividades dos órgãos e entidades públicas federais, independentemen- te de qualquer fator; II – transferência – modalidade de movimentação de material, com troca de res- ponsabilidade, de uma unidade organizacional para outra, dentro do mesmo órgão ou entidade; III – cessão – modalidade de movimentação de material do acervo, com transferência gratuita de posse e troca de responsabilidade, entre órgãos ou entidades da Administra- ção Pública Federal direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo ou entre estes e outros, integrantes de qualquer dos demais Poderes da União; IV – alienação – operação de transferência do direito de propriedade do material, me- diante venda, permuta ou doação; V – outras formas de desfazimento – renúncia ao direito de propriedade do material, mediante inutilização ou abandono. Em qualquer das hipóteses, é necessária a baixa do bem. A baixa do bem é a retirada do acervo patrimonial. Uma vez baixado, deixa de fazer parte do ativo imobilizado. Os motivos mais comuns para baixa é a alienação, destruição, cessão, extravio, roubo, furto,sinistro etc. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 24 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá Uma vez baixado, em hipótese alguma o número patrimonial relativo ao bem desfeito pode ser utilizado em outro bem. Quando o bem é baixado, o número patrimonial continua vinculado aquele. Sobre a cessão, importante destacar o que diz a IN 205/1988: 11. A cessão consiste na movimentação de material do Acervo, com transferência de posse, gratuita, com troca de responsabilidade, de um órgão para outro, dentro do âmbito da Administração Federal Direta. 11.1. A Alienação consiste na operação que transfere o direito de propriedade do material mediante, venda, permuta ou doação. 11.2. Compete ao Departamento de Administração ou à unidade equivalente, sem prejuízo de outras orientações que possam advir do órgão central do Sistema de Serviços Gerais – SISG: 11.2.1. Colocar à disposição, para cessão, o material identificado como inativo nos almoxarifados e os outros bens móveis distribuídos, considerados ociosos. 11.2.2. Providenciar a alienação do material considerado antieconômico e irrecu- perável. Mister destacar também que a alienação de bens públicos é subordinada à existência de interesse público. Além disso, a Lei n. 8.666 estabelece as se- guintes normas: Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas: I – quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da adminis- tração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada está nos seguintes casos: a) dação em pagamento; O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 25 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas f, h e i; c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24 desta Lei; d) investidura; e) venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo; f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, lo- cação ou permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administra- ção pública; g) procedimentos de legitimação de posse de que trata o art. 29 da Lei n. 6.383, de 7 de dezembro de 1976, mediante iniciativa e deliberação dos órgãos da Adminis- tração Pública em cuja competência legal inclua-se tal atribuição; h) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, lo- cação ou permissão de uso de bens imóveis de uso comercial de âmbito local com área de até 250 m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) e inseridos no âmbito de programas de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por ór- gãos ou entidades da administração pública; i) alienação e concessão de direito real de uso, gratuita ou onerosa, de terras públi- cas rurais da União e do Incra, onde incidam ocupações até o limite de que trata o § 1o do art. 6o da Lei n. 11.952, de 25 de junho de 2009, para fins de regularização fundiária, atendidos os requisitos legais; e II – quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos: a) doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após ava- liação de sua oportunidade e conveniência socioeconômica, relativamente à escolha de outra forma de alienação; b) permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração Pública; c) venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica; d) venda de títulos, na forma da legislação pertinente; e) venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da Admi- nistração Pública, em virtude de suas finalidades; f) venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou entidades da Adminis- tração Pública, sem utilização previsível por quem deles dispõe. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 26 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá É possível ainda que alguns materiais sejam inservíveis à Administração Públi- co. Nesse caso, a entidade também pode se desfazer dos bens. Novamente, vamos recorrer ao Decreto n. 99.658/1990 para sabermos o que é um material inservível: Art. 3º, Parágrafo único. O material considerado genericamente inservível, para a repartição, órgão ou entidade que detém sua posse ou propriedade, deve ser classifi- cado como: a) ocioso – quando, embora em perfeitas condições de uso, não estiver sendo aprovei- tado; b) recuperável – quando sua recuperação for possível e orçar, no âmbito, a cinquenta por cento de seu valor de mercado; c) antieconômico – quando sua manutenção for onerosa, ou seu rendimento precário, em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo; d) irrecuperável – quando não mais puder ser utilizado para o fim a que se destina devido à perda de suas características ou em razão da inviabilidade econômica de sua recuperação. 1.5. Inventário de Materiais O inventário é nada mais do que a contagem física dos materiais existentes em estoque confrontando o levantamento com os registros da empresa. Para a Instrução Normativa n. 205/1998, são objetivos do inventário: 8. Inventário físico é o instrumento de controle para a verificação dos saldos de esto- ques nos almoxarifados e depósitos, e dos equipamentos e materiais permanentes, em uso no órgão ou entidade, que irá permitir, dentre outros: a) o ajuste dos dados escriturais de saldos e movimentações dos estoques com o saldo físico real nas instalações de armazenagem; b) a análise do desempenho das atividades do encarregado do almoxarifado através dos resultados obtidos no levantamento físico; c) o levantamento da situação dos materiais estocados no tocante ao saneamento dos estoques; d) o levantamento da situação dos equipamentos e materiais permanentes em uso e das suas necessidades de manutenção e reparos; e e) a constatação de que o bem móvel não é necessário naquela unidade. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 27 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá Você já deve ter visto em algum comércio “fechado para balanço”. Isso, porque,o ideal é estabelecer um momento de corte (cut off) para que os materiais sejam contados, pois isso deve refletir fielmente os registros contábeis. INSTRUÇÃO NORMATIVA 205/1988 8.1. Os tipos de Inventários Físicos são: a) anual – destinado a comprovar a quantidade e o valor dos bens patrimoniais do acer- vo de cada unidade gestora, existente em 31 de dezembro de cada exercício – consti- tuído do inventário anterior e das variações patrimoniais ocorridas durante o exercício. b) inicial – realizado quando da criação de uma unidade gestora, para identificação e registro dos bens sob sua responsabilidade; c) de transferência de responsabilidade – realizado quando da mudança do dirigente de uma unidade gestora ; d) de extinção ou transformação – realizado quando da extinção ou transformação da unidade gestora; e) eventual – realizado em qualquer época, por iniciativa do dirigente da unidade ges- tora ou por iniciativa do órgão fiscalizador. 8.1.1. Nos inventários destinados a atender às exigências do órgão fiscalizador (SISTE- MA DE CONTROLE INTERNO), os bens móveis (material de consumo, equipamento, ma- terial permanente e semoventes) serão agrupados segundo as categorias patrimoniais constantes do plano de Contas Único (I.N./STN n. 23/86). 8.2. No inventário analítico, para a perfeita caracterização do material, figurarão: a) descrição padronizada; b) número de registro; c) valor (preço de aquisição, custo de produção, valor arbitrado ou preço de avaliação); d) estado (bom, ocioso, recuperável, antieconômico ou irrecuperável); e) outros elementos julgados necessários. 8.2.1. O material de pequeno valor econômico que tiver seu custo de controle eviden- temente superior ao risco da perda poderá ser controlado através do simples relacio- namento de material (relação carga), de acordo com o estabelecido no item 3 da I.N./ DASP n.142/83. 8.2.2. O bem móvel cujo valor de aquisição ou custo de produção for desconhecido será avaliado tomando como referência o valor de outro, semelhante ou sucedâneo, no mes- mo estado de conservação e a preço de mercado. 8.3. Sem prejuízo de outras normas de controle dos sistemas competentes, o Departa- mento de Administração ou unidade equivalente poderá utilizar como instrumento ge- rencial o Inventário Rotativo, que consiste no levantamento rotativo, contínuo e seletivo dos materiais existentes em estoque ou daqueles permanentes distribuídos para uso, feito de acordo com uma programação de forma a que todos os itens sejam recenseados ao longo do exercício. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 28 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá 8.3.1. Poderá também ser utilizado o Inventário por Amostragens para um acervo de grande porte. Esta modalidade alternativa consiste no levantamento em bases mensais, de amostras de itens de material de um determinado grupo ou classe, e inferir os resul- tados para os demais itens do mesmo grupo ou classe. 8.4. Os inventários físicos de cunho gerencial, no âmbito do SISG deverão ser efetuados por Comissão designada pelo Diretor do Departamento de Administração ou unidade equivalente, ressalvado aqueles de prestação de contas, que deverão se subordinar às normas do Sistema de Controle Interno. 1.5.1. Modalidades de Inventário Nós temos duas modalidades de estoque: • INVENTÁRIO GERAL – realizado ao final do exercício contábil e abrange o levantamento de todos os itens em estoque de uma só vez. Para isso, a área que está sendo inventariada precisa “suspender” o funcionamento para per- mitir a conciliação ou ajustes necessários. • INVENTÁRIO ROTATIVO – é aquele realizado periodicamente a cada mês e não exige a paralização da área inventariada. • Segundo Viana (2002), existem três tipos de inventários rotativos, que são: − 1) Inventário automático: trata-se da solicitação em sistema de um in- ventário item a item, mediante a ocorrência de eventos indicadores de pos- sível divergência e/ou que visem a garantir a confiabilidade de estoques de materiais. É utilizado quando há divergências (saldo zero, material crítico não recebido, requisição não atendida, transferência de localização etc.); − 2) Inventário programado: trata-se da solicitação em sistema de um inventário por amostragem de itens, em períodos estabelecidos; − 3) Inventário a pedido: trata-se de um input para solicitação em sistema de um inventário item a item, por interesse dos órgãos de administração de materiais e de controladoria, por motivos como: falhas de processamento; solicitações de almoxarife ou da gestão; solicitações de auditoria. 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É aqueles que se contabiliza todos os itens mas com paraliza- ções de partes para a contagem, sob o sistema de portas fechadas. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 30 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá RESUMO Recursos Patrimoniais De acordo com Martins e Campos (2009, p. 286), são instalações utilizadas nas operações do dia a dia da empresa, mas são adquiridos esporadicamente, como prédios, equipamentos e veículos. Bens São bens qualquer coisa que tem valor econômico e que são utilizados para sa- tisfazer as necessidades de pessoas e empresas na realização do seu objetivo. Os bens classificam-se em: • CLASSIFICAÇÃO QUANTO À MATÉRIA: − Corpóreos: quando possui uma forma identificável, um corpo. − Incorpóreos: são os bens não constituídos de matéria, não possuem corpo ou forma (como direito de uso de marca, fórmula, imagem). − Materiais: quando possuem substância material, palpável (mesa, cadeira, veículo). − Imateriais: os que não possuem matéria (como registros de jazidas, e pro- jetos de produtos). − Tangíveis: quando possuem substância ou massa (caneta, folha de papel). − Intangíveis: são os que não possuem substância ou massa (como patentes e direitos autorais). • CLASSIFICAÇÃO QUANTO À MOBILIDADE: − Móveis: quando podem ser deslocados sem alteração de sua forma física (móveis e utensílios, máquinas e veículos). − Imóveis: quando não podem ser deslocados sem perder sua forma física (prédios, pontes) ou não podem ser locomovidos (terrenos). O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.brhttp://www.grancursosonline.com.br 31 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá • CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DIVISIBILIDADE: − Divisíveis: quando podem ser divididos sem que as partes percam sua ca- racterística inicial (terrenos, lotes, fazendas). − Indivisíveis: quando não tem possibilidade de divisão, constituindo uma unidade (automóvel). • CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FUNGIBILIDADE : − Fungíveis: podem ser substituídos por outro da mesma natureza (commo- dities: trigo, algodão, arroz e ouro). − Infungíveis: insubstituíveis, únicos. Ativo Imobilizado Ativos imobilizados são o conjunto de ativos (em regra permanentes) que são utilizados para a produção de bens (tangíveis) ou fornecimento de serviços (intan- gíveis). Esse bem não é processado, mas é utilizado para o processamento (máqui- nas, edifícios etc.). Administração do Ativo Imobilizado • As atividades envolvidas na “vida” de um bem patrimonial podem ser agru- padas da seguinte forma: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 32 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá • Cada uma das atividades acima enseja medidas administrativas a serem to- madas pela administração de recursos patrimoniais. Didaticamente, podemos fazer a seguinte divisão: Operação Atividade Medida Administrativa Entrada Recebimento Tombamento Registro Alocações internas Guarda e conservação Transferência Movimentação Saída Desfazimento Alienação ou Baixa Tombamento de Bens • Após o recebimento definitivo, o bem deve ser INCORPORADO ao patrimônio da instituição/empresa. Tombamento nada mais é que um procedimento ad- ministrativo que identifica um bem permanente e o registra no patrimônio da organização. • Um dos aspectos principais do tombamento consiste no controle de quem fi- cará responsável pela distribuição e guarda do material permanente. • Além disso, não são todos os bens que serão tombados. Anote: − Bens Controlados: são os materiais em que o valor de aquisição justifi- ca o tombamento enseja um controle mais rigoroso. CUIDADO!!! Alguns bens, cujas características não possibilitem a afixação de plaquetas, apesar de não terem a etiqueta identificadora, também serão tombados (ex. obras de arte, livros, fones de ouvido etc.). − Bens Relacionados: materiais dispensados de tombamento. Nesse caso, terão controle simplificado. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 33 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá Vida Útil e Depreciação • A depreciação de um bem está diretamente relacionada à vida útil do mesmo. O uso decorrente, deterioração e obsolescência tecnológica são os principais fatores dessa depreciação. • O setor público utilizou essa padronização por muito tempo, pois não havia normativo próprio. Atualmente, a depreciação na administração pública é pa- dronizada pelo Manual de Regularizações Contábeis da Secretaria do Tesouro Nacional. • Esse normativo nos ensina alguns bons conceitos relacionados à depreciação: − depreciação – é a redução do valor de um ATIVO IMOBILIZADO pelo des- gaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência ao longo de sua vida útil. A depreciação não cessa quando o ativo se torna obsoleto ou é retirado temporariamente de operação. Ainda, a depreciação, a amortização ou a exaustão de um ativo começa quando o item estiver em condições de uso, ou seja, mesmo que o ativo não estiver em uso, ocorre depreciação. − amortização – é a redução do valor aplicado na aquisição de direitos de propriedade e quaisquer outros, inclusive ativos intangíveis, com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado. − vida útil econômica – é o período de tempo definido ou estimado tecni- camente, durante o qual se espera obter fluxos de benefícios futuros de um ativo. − vida útil – é o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo ou o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 34 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá − exaustão – é a perda do valor, decorrente da exploração de direitos, cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa ex- ploração. − mensuração – é o ato de constatação de valor monetário para itens do ativo ou passivo, expresso no processo de evidenciação dos atos e fatos da administração, revelado mediante a aplicação de procedimentos técnicos suportados em análises tanto qualitativas quanto quantitativas. − valor de aquisição – é a soma do preço de compra de um bem com os gastos suportados direta ou indiretamente para colocá-lo em condição de uso. − valor depreciável, amortizável e exaurível – é o valor original de um ativo deduzido do seu valor residual, quando possível ou necessária a sua determinação. − valor residual – é o montante líquido que a entidade espera, com razoável segurança, obter por um ativo no fim de sua vida útil econômica, deduzidos os gastos esperados para sua alienação. Vida Útil Econômica Segundo o Manual de Regularizações Contábeis da Secretaria do Tesouro Nacio- nal, os seguintes fatores devem ser considerados ao se estimar a vida útil econô- mica de um ativo: a) a capacidade de geração de benefícios futuros; b) o desgaste físico decorrente de fatores operacionais ou não; c) a obsolescência tecnológica; e d) os limites legais ou contratuais sobre o uso ou a exploração do ativo. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 35 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá Como regra, a depreciação será́ iniciada a partir do primeiro dia do mês seguin- te à data da colocação do bem em utilização e será reconhecida até́ que o valor líquido contábil do ativo seja igual ao valor residual. Salvo por algumas exceções, o método de cálculo dos encargos de depreciação a ser utilizado para toda a Administração Pública direta, autárquica e fundacional é o das quotas constantes, também conhecido como método linear. Em que: Dt = Parcela anual da depreciação P = Valor inicial do bem (custo) VR = Valor Residual N = Vida útil do bem O método linear de depreciação não representa a depreciação real durante a vida útil. Os valores calculados de depreciação são muito baixos no início da vida útil e muito altos ao final. Na realidade, a depreciação real é maior no início da sua vida útil e menor ao final. Amortização • A amortização de ativos intangíveis com vidaútil definida deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver disponível para uso. A amortiza- ção deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda, quando estiver totalmente amortizado ou na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 36 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá Baixa e Desfazimento • O desfazimento (ou saída) é efetuada quando o bem é alienado. A alienação é uma medida administrativa correspondente ao desfazimento (alienação é a transferência da propriedade do bem mediante venda, permuta ou doação). Existem outras formas de desfazimento, tais como inutilização ou abandono. • Acredito ser válido citar o Decreto n. 99.658/1990 que aborda um conceito mais amplo de alienação: Art. 3º Para fins deste decreto, considera-se: I – material – designação genérica de equipamentos, componentes, sobressalentes, acessórios, veículos em geral, matérias-primas e outros itens empregados ou passíveis de emprego nas atividades dos órgãos e entidades públicas federais, independentemen- te de qualquer fator; II – transferência – modalidade de movimentação de material, com troca de res- ponsabilidade, de uma unidade organizacional para outra, dentro do mesmo órgão ou entidade; III – cessão – modalidade de movimentação de material do acervo, com transferência gratuita de posse e troca de responsabilidade, entre órgãos ou entidades da Administra- ção Pública Federal direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo ou entre estes e outros, integrantes de qualquer dos demais Poderes da União; IV – alienação – operação de transferência do direito de propriedade do material, me- diante venda, permuta ou doação; V – outras formas de desfazimento – renúncia ao direito de propriedade do material, mediante inutilização ou abandono. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 37 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá Inventário de Materiais O inventário é nada mais do que a contagem física dos materiais existentes em estoque confrontando o levantamento com os registros da empresa. Modalidades de Inventário Nós temos duas modalidades de estoque: • INVENTÁRIO GERAL – realizado ao final do exercício contábil e abrange o levantamento de todos os itens em estoque de uma só vez. Para isso, a área que está sendo inventariada precisa “suspender” o funcionamento para per- mitir a conciliação ou ajustes necessários. • INVENTÁRIO ROTATIVO – é aquele realizado periodicamente a cada mês e não exige a paralização da área inventariada. Tipos de Inventário • Inventário de Portas Abertas – a contagem é feita simultaneamente a movimentação de materiais. Apenas a movimentação do material que está sendo contabilizado que é interrompida. • Inventário de Portas Fechadas – é mais indicado para estoques de pe- queno e médio porte. Não permite movimentação (entrada/saída) durantes o período inventariado (daí o nome “portas fechadas”). • Inventários de Portas Semifechadas – é o mais indicado para estoques de grande porte. É aqueles que se contabiliza todos os itens mas com paraliza- ções de partes para a contagem, sob o sistema de portas fechadas. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 38 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá QUESTÕES DE CONCURSO Questão 1 (CESPE/ANTAQ/2014) Os bens de uma empresa são considerados re- cursos patrimoniais e são classificados, quanto à sua mobilidade, como móveis, imóveis, corpóreos e incorpóreos. Questão 2 (CESPE/TJ-RR/2006/ADAPTADA) Patentes e direitos autorais são re- cursos patrimoniais intangíveis. Questão 3 (CESPE/FUNESA-SE/2008) Prédios, terrenos, jazidas, caldeiras, reato- res, veículos, computadores e móveis são considerados bens patrimoniais. Questão 4 (CESPE/MPU/2010) A durabilidade, a incorporabilidade e a tangibilida- de são parâmetros para identificação de material permanente. Questão 5 (CESPE/MPU/2010) Nas organizações públicas, todo bem listado como material permanente, independentemente de suas características físicas, deve ser identificado com plaqueta específica para isso. Questão 6 (CESPE/MPU/2010) Considere que, em uma organização pública, de- terminado lote de bens tenha sido adquirido por baixo custo unitário. Nessa situa- ção, admite-se que esse bem não seja incorporado ao patrimônio da organização, podendo o seu controle ser feito em separado. Questão 7 (CESPE/STM/2011) Para efeito de identificação e inventário, os equipa- mentos e materiais permanentes devem receber códigos alfanuméricos ou numé- ricos, não necessariamente sequenciais, que devem ser apostos ao material, por meio de gravação, fixação de plaqueta ou etiqueta. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 39 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá Questão 8 (ESAF/SUSEP/2010/ADAPTADA) Classificam-se como permanentes os bens móveis cuja vida útil seja superior a um ano. Questão 9 (CESPE/MINISTÉRIO DA SAÚDE/2008) Em organizações públicas, ape- nas os bens móveis permanentes de alto custo precisam ser cadastrados no siste- ma de controle patrimonial. Questão 10 (CESPE/MPU/2010) No processo de depreciação total, quando o bem ainda existe fisicamente, mas alcança 100% de depreciação, ele deve ser automa- ticamente baixado contabilmente, a despeito de sua utilidade. Questão 11 (IPAD/SENAC/2008) Depreciação é a perda de valor que um recurso patrimonial tem decorrente da má utilização. Questão 12 (CESPE/TJ-RR/2006) Depreciação de um bem patrimonial é a perda de seu valor por causa do uso, obsolescência ou deterioração. O cálculo da depre- ciação é embasado em parâmetros definidos pela organização detentora do bem. Questão 13 (CESPE/EBSERH/2018) As perdas com a desvalorização de materiais permanentes mantidos em estoque são consideradas custos de depreciação na gestão de um estoque. Questão 14 (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/2012) De acordo com o modelo de depreciação linear, a depreciação de uma impressora é calculada com base na média de impressões que a máquina é capaz de produzir durante a sua vida útil. Questão 15 (CESPE/BACEN/2013) De acordo com o método da depreciação linear, se um bem, cujo valor inicial era de R$ 10.000,00, for avaliado, após 5 anos, em R$ 2.000,00, o resultado do cálculo da depreciação sofrida por esse bem será igual a R$ 400,00 por ano. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição,sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 40 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá Questão 16 (CESPE/MP-PI/2012) A depreciação linear representa a depreciação real do valor de um equipamento durante a sua vida útil. Questão 17 (CESPE/UFBA/2014) A empresa “ABC” adquiriu um equipamento para uso em suas atividades operacionais por R$100.000,00. Adicionalmente, a empre- sa teve os seguintes gastos: frete para o transporte até a sua fábrica no valor de R$10.000,00; instalação no valor de R$5.000,00 e tributos incidentes na aquisição no valor de R$7.000,00. Por meio de análises do uso previsto para o equipamen- to, a empresa constatou que ele terá vida útil de 10 anos e um valor residual de R$8.000,00. Com base nos dados apresentados, é correto afirmar: Considerando-se o método das quotas constantes para cálculo da depreciação, o saldo contábil do equipamento, após 18 meses de uso, será de R$104.900,00. Questão 18 (CESPE/STM/2018) A tabela a seguir mostra, com valores em reais, a composição do ativo imobilizado de um ente público ao final do ano de 2016. Móveis e utensílios 240.000 Depreciação acumulada 48.000 Perda do Valor Recuperável 12.000 Nessa situação, de acordo com as informações apresentadas, o valor contábil do ativo imobilizado, determinado pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada e das provisões de perdas para recuperabilidade, é de R$ 180.000. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 41 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá Questão 19 (QUADRIX/CFO-DF/2017) A depreciação e a amortização devem ser reconhecidas até que o ativo se torne obsoleto ou enquanto estiver retirado de operação. Questão 20 (CESPE/CGM JOÃO PESSOA-PB/2018) A depreciação dos bens que estão sob controle de entidades do setor público será interrompida se tais bens se tornarem obsoletos ou forem temporariamente retirados de operação. Questão 21 (CESPE/SEDF/2017) A depreciação de um ativo somente deve ser contabilizada a partir do momento em que o ativo estiver efetivamente em uso. Questão 22 (CESPE/MPOG/2015) Uma instituição pública federal adquiriu, em 2/1/2008, por R$ 77.000,00, um software de gestão e mapeamento de riscos, cujo período de benefícios esperados era de seis anos, estimando-se um valor residual de R$ 5.000,00. A instituição também adquiriu, na mesma data, dez com- putadores novos do tipo desktop pelo valor total de R$ 10.000,00, com vida útil estimada em cinco anos e valor residual nulo, para utilização nas atividades de administração da entidade. A respeito dessa situação hipotética e dos aspectos contábeis a ela relacionados, julgue o item a seguir. O software em questão deverá ser registrado como ativo intangível da referida instituição, devendo-se registrar sua depreciação mensal de R$ 1.000,00. Questão 23 (CESPE/SEAD FUNESA-SE/2008) O inventário rotativo, ou periódico, é realizado em períodos determinados, normalmente no encerramento dos exer- cícios fiscais. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 42 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá Questão 24 (CESPE/STF/2008) Caso, durante a realização do inventário, a comis- são designada para o trabalho identifique e localize bens sem valor conhecido, o procedimento recomendado é atribuir-se um valor simbólico aos bens encontrados. Questão 25 (CESPE/AGU/2010) Os inventários rotativos são efetuados no final de cada exercício fiscal da empresa e incluem a totalidade dos itens de estoque de uma só vez. Questão 26 (CESPE/MPU/2010) O número de patrimônio de um bem baixado deve ser repassado a versões atualizadas que venham a substituí-lo na organização. Questão 27 (CESPE/SEDF/2017) O inventário físico realizado em um órgão públi- co em função da mudança do gestor da unidade é denominado inventário eventual. Questão 28 (CESPE/EBSERH/2018) A contagem dos estoques físicos de medica- mentos de um ambulatório em razão da mudança do gestor da unidade é conside- rada um inventário de transferência de responsabilidade. Questão 29 (CESPE/EBSERH/2018) Móveis que eventualmente sejam furtados de um hospital deverão ser baixados do inventário de bens dessa entidade e os seus números de patrimônio poderão ser reutilizados em novos móveis que forem ad- quiridos no mesmo padrão. Questão 30 (QUADRIX/SEDF/2017) Um dos aspectos primordiais do tombamento dos bens móveis consiste no controle dos agentes responsáveis pela distribuição e guarda do material permanente. Questão 31 (CESPE/SEDF/2017) O tombamento consiste na exclusão do material do estoque da organização. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 43 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá Questão 32 (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/2012) Considera-se controlado o bem móvel sujeito a controle simplificado, mas não o sujeito a tombamento. Questão 33 (CESPE/ANATEL/2012) Se um bem patrimonial for considerado an- tieconômico e irrecuperável, o procedimento correto para o seu descarte será o tombamento. Questão 34 (CESPE/IBAMA/2012) O material, se for de pequeno valor, estará su- jeito a tombamento e controle simplificado. Questão 35 (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/2012) Para o inventário de mate- rial permanente, deve-se considerar o material cuja vida útil estimada seja superior a dois anos. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 44 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá GABARITO 1. E 2. C 3. C 4. E 5. E 6. C 7. E 8. E 9. E 10. E 11. E 12. E 13. C 14. E 15. E 16. E 17. C 18. C 19. E 20. E 21. E 22. E 23. E 24. E 25. E 26. E 27. E 28. C 29. E 30. C 31. E 32. E 33. E 34. E 35. C O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 45 de 64www.grancursosonline.com.br ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Gestão Patrimonial Prof. Adriel Sá GABARITO COMENTADO Questão 1 (CESPE/ANTAQ/2014) Os bens de uma empresa são considerados re- cursos patrimoniais e são classificados, quanto à sua mobilidade, como móveis, imóveis, corpóreos e incorpóreos. Errado. É consenso que, quanto à mobilidade, os bens se classificam em: móveis e imóveis. Bens móveis são os bens
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