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Resumo para prova de Histologia_Tecido ósseo Compacto_UESB

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Tecido Ósseo Compacto é formado por tecido ósseo secundário, maduro ou lamelar preparado através da técnica de desgaste. Ligar o microscópio, aumentando a intensidade 
luminosa. Iniciar o processo de focalização com objetiva de menor aumento (4x). Centralizar a amostra para que o feixe luminoso atravesse essa estrutura (charriot). Subir 
completamente a platina (parafuso macrométrico). Observar através das lentes oculares para finalizar o processo de focalização com os parafusos macro e micrométrico. 
 
 
 
 
 
Para confeccionar uma lâmina de um tecido ósseo, é preciso definirmos qual dos 
componentes nós queremos observar, pois com as técnicas de rotina nós não vamos 
conseguir preservar os componentes orgânicos e inorgânicos do osso ao mesmo 
tempo, por isso, precisamos definir o que queremos ver. Para observar a parte 
mineral do tecido ósseo é necessário utilizar a técnica de desgaste sem o emprego de 
fixadores. A técnica consiste na obtenção de curte do osso por serra e depois esses 
fragmentos são desgastados em uma espessura muito fina que permita a visualização 
em um microscópio óptico, assim, a luz do microscópio tem que conseguir atravessa 
o fragmento ósseo e formar uma imagem nítida. O micrótomo não consegue cortar o 
osso, pois ele é uma estrutura muito rígida. Esse tipo de preparado é muito 
importante para demostrar a arquitetura do osso compacto, porém ele vai preservar 
apenas a parte mineralizada, a parte inorgânica do tecido ósseo. Nós não vamos 
conseguir observar nem células e nem a parte orgânica da matriz. Para preservar a 
parte orgânica é necessário fazermos a descalcificação desse tecido ósseo, passando 
por todo o processamento, de coleta, coloração, corte por micrótomo, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vários Sistema de Havers (ou ósteon), que corresponde a Unidade estrutural do osso 
compacto. Os ósteons são estruturas cilíndricas com eixos longitudinais orientados em paralelo 
ao eixo longitudinal do osso. No centro do ósteon temos o canal osteonal ou canal de Havers, 
in vivo esse canal contém vasos sanguíneos, nervos e é revestido pelo endosteal (fonte de 
nutrientes e oxigenação), porém aqui não foram preservadas por ser uma técnica por 
desgaste. 
As camadas ou lamelas concêntricas organizadas em torno do canal central do 
ósteon . 
Entre as lamelas ósseas temos 
as lacunas (espaços escuros, 
organizadas concentricamente), 
elas abrigavam os osteócitos. 
Canalículos são estriações que 
partem a partir das lacunas que 
vão abrigar os prolongamentos 
dos osteócitos que se 
comunicam entre si e também 
com o canal osteonal e outras 
estruturas, por junções 
comunicantes, pois não há 
difusão na matriz mineralizada 
necessitando de comunicações 
para se interligarem. 
As lamelas intersticiais são 
resquícios de ósteons pré-
existentes, pois durante o 
crescimento ósseo existe uma 
constante remodelação do osso, 
envolvendo a destruição de 
ósteon e a formação de novos 
ósteons, área mais escura da 
matriz por conta da 
mineralização dessa região. 
Canais perfurantes ou canais de 
Volkmann são canais oblíquos ou 
transversais que estabelecem 
comunicação entre os ósteons, 
Sistema de Havers ou periósteo 
externamente, permitindo que os 
vasos sanguíneos alcance esses 
locais. Eles são extremamente 
importantes por oferecer essa 
comunicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disco Epifisário de cartilagem hialina entre 
a epífise e a diáfise. Esse disco é 
responsável pelo crescimento do osso 
longitudinalmente, ou seja, do nosso 
crescimento 
Diáfise. A ossificação endocondral acontece primeiro 
na região da diáfise com a formação de um centro de 
primário, depois ossificam as epífises, formando um 
centro de ossificação secundário, isso ainda na vida 
intrauterina Ossificação endocondral que acontece a partir de um molde de 
Cartilagem Hialina responsável pela formação de ossos longos. 
Ex.: Ossos do esqueleto axial dos dedos e também de ossos 
curtos. 
Parte de um osso longo estará sendo 
observado, dividido em Epífise. 
Próximo a epífise temos a Zona de Cartilagem em Repouso ou de 
Reserva, aqui temos os Condrócitos sem nenhuma alteração, ainda 
não começaram a participar do crescimento ósseo, ainda pequenos 
e não estão agrupados, estão dispersos. Porém, elas podem ser 
ativadas ou por estímulo hormonal ou pela liberação de fatores de 
crescimento, começando a se proliferar. Com essa proliferação 
teremos a 2ª Zona ou Zona de Cartilagem Proliferativa. 
Zona de Cartilagem Proliferativa. Aqui os condrócitos vão 
sofrer diversas divisões mitóticas, passando a se organizar 
em fileiras, colunas ou em séries (Zona de Cartilagem 
Seriada). Temos aqui um crescimento intersticial da 
cartilagem a partir da divisão mitótica dos condrócitos, 
formando os grupos isógenos organizados em fileira. Esses 
condrócitos são bem basófilos (roxo escuro) e maiores que 
os condrócitos da zona de cartilagem em repouso 
Cartilagem ou Disco Epifisário. 
Zona de Cartilagem hipertrófica, mesmo estando organizadas em fileira, 
elas já pararam de se dividir apresentando uma hipertrofia, ficando mais 
volumosas e menos basófilas (acúmulo de glicogênio que se perde durante 
a preparação da lâmina). Por serem células maiores, a quantidade de 
matriz acaba reduzindo também (matriz delgada). 
 
 
 
 
 
 
 
Zona de Calcificação. Aqui vai começar a impregnação de sais de cálcio na 
matriz cartilaginosa, com a calcificação dessa matriz, há a impossibilidade da 
difusão de nutrientes nesse local, sendo a cartilagem avascular, os condrócitos 
ficaram sem nutrientes e oxigênio e começam a morrer, sendo removidos, eles 
deixam as lacunas vazias, deixando áreas de matriz cartilaginosa calcificada 
(áreas mais basófilas), ficando cada vez mais delgadas pela destruição. Vários 
fatores de crescimento são liberados nessa região, por ex. o fator de 
crescimento endotelial, formando novos vasos sanguíneos (angiogênese). 
Angiogênese 
As células osteoprogenitoras migram para essa região de cartilagem calcificada 
se diferenciando em osteoblastos irá sintetizar a matriz óssea, a parte orgânica 
da matriz, formando a última zona, a Zona de Ossificação. Regiões mais 
acidófilas já são os tecidos ósseos. 
Regiões mais azuladas são 
resquícios de matriz cartilaginosa, 
servindo como suporte do tecido 
ósseo. 
Osteoblastos estão na periferia do 
tecido ósseo. 
Osteócitos que são células 
aprisionadas. 
 
 
 
 
 
 
Osteoclastos são células muito 
grandes, multinucleadas (mais 
basófila), tem a função de 
reabsorver a matriz óssea. 
Com a formação do tecido ósseo e 
das cavidades medulares, cavidade 
central da Diáfise, começa a 
produção das células sanguíneas 
pela medula óssea vermelha. A 
cavidade medular se forma pela 
reabsorção intensa do tecido ósseo 
(osteoclastos) no centro da diáfise. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na região mais periféricas podemos observar 
espículas ósseas coradas mais intensamente vão 
se compactar para forma o osso compacto nessa 
região da diáfise. 
Ainda mais externamente, temos um tecido 
conjuntivo denso que vai formar o periósteo 
Mais internamente temos o endosteal. 
Tecido muscular e adiposo 
Na região mais externa da epífise encontramos uma 
outra estrutura que é a cartilagem articular que 
também é formada por cartilagem hialina, desprovida 
do pericôndrio, sendo nutrida pelo líquido sinovial. 
A Epífise sofrendo processo 
de ossificação, onde essas 
estruturas mais acidófilas 
corresponde ao tecido ósseo 
Começa a formar cavidades 
medulares revestidas pelo 
endosteal, onde no interior 
dessas cavidades medulares 
encontramos a medula 
óssea, onde essas células 
mais esbranquiçadas são os 
adipócitos uniloculares. 
 
 Tecido mesenquimal que é o tecido indiferenciado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ossificação Intramembranosa é um tipo de ossificação que acontece dentro de uma membranaconjuntiva, de um tecido mesenquimal. E esse tipo de ossificação é responsável pela formação de 
ossos planos do crânio como por exemplo o osso frontal, parietal, parte do occipital, temporal e 
também dos maxilares superior e inferior. 
Essa é uma lâmina de um corte frontal da face de um embrião em desenvolvimento, com 
várias estruturas sendo formadas, vários tecidos diferentes em formação também. Esse 
processo de ossificação da face acontece inicialmente, o tecido mesenquimal que é o tecido 
indiferenciado. Nós vamos encontrar as células mesenquimais ou mesenquimatosas 
indiferenciadas, que são essas células dispersas nesse tecido. Essas células mesenquimais 
vão se diferenciar em células osteoprogenitoras ou osteogênicas. Essas células 
osteogênicas vão se diferenciar em osteoblastos (células formadoras do osso). Com a 
formação dos osteoblastos, eles vão começar a sintetizar e depositar os componentes 
orgânicos da matriz óssea, como colágeno, proteoglicanos, as glicoproteínas e 
glicosaminoglicanos. 
Células Mesenquimais ou Mesenquimatosas Indiferenciadas 
Quando se fala em osso compacto e osso esponjoso, a classificação é ANATÔMICA. 
Histologicamente temos o Tecido Primário ou Imaturo e o Tecido Ósseo Secundário, maduro ou Lamelar. A diferença consiste basicamente na organização das fibras colágenas. No 
Tecido Primário ou Imaturo (em desenvolvimento), as fibras colágenas não tem uma organização definida. Já no Tecido Ósseo Secundário, Maduro ou Lamelar (osso compacto), as fibras 
colágenas já estão organizadas, definida, que pode ser uma Organização concêntrica ou pode ser uma Organização Paralela. O Tecido Primário ou Imaturo vai ser gradativamente 
substituído pelo Tecido Ósseo Secundário ou Maduro. 
 
 
 
 
 
 
Essa região já tem o processo de formação óssea (Matriz óssea com Tecido Primário, 
imaturo ou em desenvolvimento), a partir da ossificação Intramembranosa, ou seja, já está 
dentro de uma membrana conjuntiva, uma membrana mesenquimal. Região da maxila em 
desenvolvimento que encontramos na região lateral. Esse estágio ainda é um estágio inicial 
de desenvolvimento. O tecido ósseo corresponde a toda essa região mais acidófila corado 
com rosa mais intenso (corado pela eosina por ter grande quantidade de colágeno tipo 1 
que faz parte do componente orgânico da matriz óssea), consiste basicamente em espículas 
ósseas ou traves ósseas, que possuem tamanhos e formatos variados, ficando 
interconectadas. 
Tecidos Mesenquimais com células Mesenquimatosas Indiferenciadas, essa parte mais 
clarinha. Como falado anteriormente células Mesenquimatosas Indiferenciadas vão se 
diferenciar em células osteoprogenitoras ou osteogênicas, que irão se diferenciar em 
osteoblastos que vão começar a reposição da matriz óssea. 
Célula aprisionada a Matriz óssea, que são os osteócitos. Ficam dentro de cavidades ósseas ou lacunas. 
Na superfície da Matriz óssea encontramos os osteoblastos. Nós podemos 
encontrar os osteoblastos em diferentes níveis de atividades por exemplo, 
os osteoblastos ativos estão sintetizando ativamente os componentes 
orgânicos da Matriz se apresentando como células cúbicas ou colunares 
baixas. São células basófilas que se cora intensamente em tom de lilás ou 
roxo, e essa Basofilia é devido a quantidade de tecido endoplasmático 
rugoso e também de ribossomos livres. Ao redor desse osteoblastos ativos 
temos uma região de matriz que se cora de um tom bem clarinho que são 
chamadas de osteóide que corresponde a matriz óssea recém sintetizada 
(mineralização da matriz), onde essas células ficam aprisionadas a matriz 
óssea. 
Osteóide 
Os osteócitos, embora 
não sejam células de 
síntese intensa como 
os osteoblastos, eles 
são extremamente 
importantes para a 
manutenção da Matriz 
Óssea, atuando na 
mecanotransdução, 
respondendo as forças 
mecânicas que são 
aplicadas naquele osso 
especificamente, 
contendo diversos 
prolongamentos que 
estão dentro de 
canalículos, eles se 
comunicam com os 
osteócitos vizinhos. 
Osteoclastos (citoplasma mais 
acidófilo devido a grande 
quantidade de lisossomos- rosa, 
coloração por eosina) são células 
tronco que derivam de células 
hematopoiéticas da medula óssea. 
Que são células grandes e 
multinucleadas que se localizam na 
superfície do osso, fazendo a 
reabsorção óssea. Tem uma 
depressão formada pela reabsorção 
dos osteoclastos e se chama 
Lacuna de Howship. 
Temos também os osteoblastos que não estão mais ativos, os inativos que aparecem como 
células mais achatadas na superfície do osso.

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