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Competência Internacional Concorrente Réu domiciliado no Brasil: • Qualquer nacionalidade • PJ estrangeira: agência, filial ou sucursal no Brasil Obrigação tiver de ser cumprida no Brasil: • Por contrato internacional ou pela lei • STJ: Brasil como local de cumprimento da obrigação – não importa que a contraprestação foi paga no exterior Fato ocorrido ou ato praticado no Brasil: • Não importa o local de cumprimento da obrigação Alimentos internacionais: a) Credor domiciliado ou residente no Brasil; b) Réu mantiver vínculos no Brasil – posse, propriedade de bens, recebimento de renda ou obtenção de benefícios econômicos. • STJ: o Devedor domiciliado no Brasil: Justiça Federal o Devedor domiciliado no exterior: Justiça Estadual o Credor (alimentando) pode ajuizar ação onde tiver domicílio ou residência Relações de consumo internacionais: • Consumidor domiciliado ou residente no Brasil • STJ: vulnerabilidade, por si só, não provoca alargamento da competência concorrente da justiça nacional Litispendência e coisa julgada estrangeira: • Ação no exterior não causa litispendência – pode ser proposta no Brasil também • Ação pendente de julgamento na justiça brasileira não impede homologação de sentença estrangeira pelo STJ • Ações tramitando simultaneamente – STJ, SEC 854/EX: o Sentença estrangeira transita em julgado primeiro: ação proposta na justiça brasileira deve ser extinta sem resolução do mérito; o Sentença brasileira transita primeiro: decisão estrangeira não poderá ser homologada pelo STJ – coisa julgada Cláusula de Eleição de Foro Internacional: • Até citação do réu: pode ser afastada de ofício se abusiva – remessa dos autos para o juízo do foro de domicílio do réu • Após citação: arguida pelo réu na contestação, sob pena de prorrogação de competência • Se versar sobre competência exclusiva: cláusula ineficaz