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Dominic Slater Brothers, Book One L.A. Casey Este livro é dedicado à minha irmã mais nova - mesmo que você seja estranha e me deixe maluca 99,9 % do tempo, eu não seria capaz de escrever Dominic e organizar o restante dos livros da série Slater Brothers sem nossas sessões de ideias à meia noite. Eu te amo, mana. Depois que um acidente de carro matou seus pais quando ela era criança, Bronagh Murphy escolheu se afastar das pessoas em um esforço para se proteger da dor futura. Se ela não fizer amizade com as pessoas, falar com eles ou reconhecê-los de alguma forma, eles a deixam sozinha como ela quer. Quando Dominic Slater entra em sua vida, ignorá-lo é tudo o que ela tem que fazer para chamar a atenção dele. Dominic é acostumado à atenção, e quando ele e seus irmãos, se mudam para Dublin, Irlanda, para o negócio da família, ele não ganha nada, exceto atenção. Atenção de todos, exceto da linda morena com uma língua afiada. Dominic quer Bronagh e a única maneira que ele pode chegar até ela, é arrastando-a do canto da caixa que ela se aprisionou da única maneira que ele sabe... pela força. Dominic a quer, e o que Dominic quer, Dominic consegue. Aviso: Se você não gosta de homens líderes que são idiotas possessivos, Dominic NÃO é para você. Se você não gosta de mulheres líderes que são cadelas teimosas, Dominic NÃO é para você. Se você não gosta de personagens que têm mau temperamento, Dominic NÃO é para você. Acima de tudo, se você não gosta de personagens que XINGAM MUITO e dizem EXATAMENTE o que eles sentem e estão pensando sem o açúcar que o cobre, então Dominic REALMENTE NÃO é para você. Eu estava atrasada para a escola hoje, mas não era minha culpa; a culpa era da Branna. Branna era minha irmã mais velha e se tornou minha guardiã legal há nove anos, quando nossos pais morreram em um acidente de carro. Ela tinha vinte e oito anos de idade, enquanto eu estava chegando aos dezoito. Ela podia ser a minha guardiã, mas a garota era toda irmã quando me irritava. Ela monopolizou o banheiro por 25 minutos essa manhã. Vinte e cinco malditos minutos! Ela era a única razão pela qual eu estava 15 minutos atrasada para a escola e por que eu parecia uma merda. Eu estava entrando na escola, quando a vontade de me ‘arrumar’ levou a melhor sobre mim. Fiz uma pausa no meio do caminho e, em seguida, me virei em direção ao banheiro feminino. Eu não estava constantemente pensando sobre a minha aparência, mas eu queria estar tão bem quanto eu pudesse antes de ir para a aula. Quando cheguei ao banheiro feminino, eu fiz o meu negócio no banheiro e, em seguida, fui até a pia para lavar as mãos. Quando terminei olhei para o pequeno espelho sobre a pia e franzi a testa para a minha aparência. Meus olhos verdes brilhantes pareciam cansados, as bolsas sob eles me provaram que eu estava correta. Eu estava um pedaço de merda hoje. Eu não tive tempo para fazer muito mais do que uma trança francesa no meu cabelo castanho escuro que batia no meu quadril, para mantê-lo sob controle, em seguida, aplicar algumas pinceladas de rímel nos meus cílios longos e escovar meus malditos dentes. Minhas bochechas rechonchudas estavam vermelhas por causa da queimadura do vento e os meus lábios rosados geralmente pálidos estavam um pouco rachados e inchados. Eu tinha certeza de que se a morte fosse uma pessoa, então essa pessoa pareceria comigo. Fiquei ereta e me virei para o espelho de corpo inteiro do banheiro para me olhar. Suspirei; eu era tão branca que poderia competir com o Gasparzinho. Eu era irlandesa, e minha pele repelia qualquer tipo de bronzeamento. Qualquer bronzeamento natural. Eu era provavelmente a única garota na escola que não fazia bronzeamento artificial e usava maquiagem que realmente combinava com o meu tom de pele, em vez de tentar ficar mais morena do que eu realmente era. Por que tentar ser algo que eu não era? Eu era branca pálida com um respingo de sardas leves na ponta do meu nariz e sob meus olhos. Branna dizia que elas me faziam parecer adorável e que eu deveria aceitá-las; então aceitar minha brancura pálida e sardas era o que eu estava fazendo. Arrumei minha saia, puxei minhas meias para cima e ajustei o colete do uniforme. Passei a mão sobre o meu uniforme para alisá-lo. Inclinei a cabeça para a esquerda, como se me estudasse. Eu gostava da minha aparência. Eu tenho quadris largos e cintura fina; não tenho seios grandes, mas tinha outra coisa que era enorme. Virei para o lado e revirei os olhos; se eu pudesse mudar uma coisa no meu corpo seria minha bunda. Era grande, e mais do que algumas vezes eu recebi comentários grosseiros sobre o assunto. Isso me deixava louca porque mexia com a minha necessidade de ser ignorada. Eu gostava de ser praticamente invisível. Eu grunhi quando saí do banheiro e passei pelo corredor para a registration class1. Era uma aula estúpida que tínhamos todas as manhãs; nossa 1 Aula de Registro, onde o conteúdo didático é apresentado e os alunos escolhem o que irão cursar durante o ano letivo. tutora - a pessoa a qual íamos se entrássemos em problemas ou precisássemos de passe para o banheiro - pegava a presença e, em seguida, fazíamos o que queríamos durante quarenta minutos até que a aula acabasse. Normalmente todo mundo conversava sobre coisas aleatórias, mas eu não tinha nenhum amigo, então eu só ficava sozinha. Isso soava patético, mas eu realmente não tinha nenhum amigo. Não era por falta de tentativa de parte dos meus colegas; na verdade, era tudo culpa minha. Desde que meus pais morreram, eu me fechei e resguardei. Eu não gosto da ideia de me apegar a alguém novo sabendo que eles poderiam ser tirados de mim. É por isso que eu escolhi não fazer amizade com alguém na escola ou quem quer que fosse, era muito arriscado. Branna falava que era estúpido e que eu não podia me manter fechada para as pessoas para sempre, porque não era saudável. Eu sabia que era estranho - eu era estranha - apenas querendo ficar sozinha o tempo todo, mas eu estava contente desse jeito então eu não deixava as palavras dela me afetarem. Quando cheguei à minha sala de aula, eu abri a porta e olhei diretamente para a minha tutora. — Desculpe o atraso, senhorita. — eu disse, esperando parecer preocupada com o meu atraso. Minha tutora acenou com a cabeça para mim como se eu soubesse que ela faria. Eu nunca chegava atrasada na aula, e se eu não tornasse isso um hábito, eu duvido que ela coloque avisos de atraso no meu diário escolar, porque ela gostava de mim. Eu era a sua aluna mais silenciosa. Atravessei a sala e, como de costume, nenhum dos meus colegas se preocupou comigo, mas por alguma razão, hoje todo mundo estava muito falante e vertiginoso. Foi quando eu caminhei até a minha mesa que percebi o porquê. Eu olhei para os rapazes que estavam sentados na minha mesa; eles eram gêmeos idênticos, isso era óbvio. Um tinha cabelos brancos como a neve, enquanto o outro tinha uma cor muito parecida com a minha, castanho escuro. Não demorei olhando para eles, porque eles pareciam estar se divertindo com os olhares sugestivos das minhas colegas de classe, então eu abaixei o olhar quando me aproximei deles. — Essa é a minha mesa. — eu disse quando cheguei a eles, o meu tom baixo. O gêmeo com o cabelo louro branco fez um movimento para se levantar, mas seu irmão moreno, o que estava no meu lugar, colocou a mão no ombro dele parando seus movimentos. — Sua mesa? Será que ela tem o seu nome ou algo assim? — ele perguntou com a sobrancelha levantada. Seu sotaque era óbvio, não era irlandês. Meu palpite era americano, mas eu não perguntei. Eu olhei para ele e encarei. Ele tinha os olhos cinzentos que pareciam um pouco prateados quando as luzes os atingiam.Eu me chutei interiormente por ter até mesmo notado isso sobre ele e me reorientei. Eu simplesmente me inclinei sobre a mesa e apontei para o canto. — Sim, tem. — eu respondi e apontei para o meu nome sobre a mesa. Eu o tinha esculpido sobre a mesa no primeiro ano, quando eu estava entediada. — Bro-o quê? — o gêmeo moreno leu em voz alta e um tom confuso que me fez revirar os olhos. — Bronagh. — eu disse claramente. Eu odiava quando as pessoas estrangeiras pronunciavam meu nome, eles completamente o massacravam. — Bro-nah? — o gêmeo moreno falou, em seguida, murmurou sobre a estupidez do G não ser pronunciado. Revirei os olhos. — Sim, é o meu nome e está na minha mesa, como você pode ver claramente. O gêmeo loiro bufou. — Ela te tem pelas bolas nisso, mano. Vamos sair do caminho desta adorável mulher e sentar na fileira de trás ao lado das moças bonitas. O fato das garotas da minha turma rirem e os gêmeos sorrirem por causa disso, fez o meu estômago virar em desgosto. Eu não gosto de garotos bonitos que eram cheios de si; já tínhamos um nesta escola, e ele era um idiota absoluto. Nós não precisamos de outro, muito menos de mais dois. O gêmeo loiro sorriu para mim quando ele se levantou, eu não sorri de volta. O gêmeo moreno levantou lentamente do meu assento. Ele não sorriu para mim, ele gargalhou. Minha raiva só transformou sua gargalhada em um sorriso malicioso. — Eu aqueci para você. — ele piscou. — Não se esqueça de agradecer ao seu traseiro por mim. — revirei os olhos quando passei por ele e sentei no meu lugar, afundei na minha mesa e coloquei minha mochila na cadeira ao lado, puxando-a para perto de mim também. Era óbvio que eu estava afirmando que não queria ninguém sentado ao meu lado. Eu ouvi a risada do gêmeo moreno quando ele foi para o fundo da classe. — Qual é o problema dela? — ele perguntou, em voz alta. — Quem? Bronagh? Nada. — Alannah Ryan respondeu. — Ela só não gosta de atenção ou muito de pessoas, ela prefere ficar sozinha. Alannah era uma garota legal; ela sempre sorria para mim quando passava e ao contrário de todos os outros estudantes do nosso ano, ela me deixava em paz. Ela parecia entender que eu estava contente em ficar por conta própria, e eu realmente gostava disso nela. Eu achava que ela era muito legal por causa disso. — Ela não gosta de pessoas? — o gêmeo moreno bufou e perguntou: — Há algo de errado com ela? Eu poderia ser uma pessoa tranquila e gostava de ser ignorada, mas eu não era fácil; se alguém me irritava, você poderia apostar sua bunda que eu despejaria tudo nele. Minha mente não tinha um filtro também. Eu tendia a dizer que eu estava pensando sem pensar. — Eu tenho certeza que existem muitas coisas erradas comigo de acordo com você, mas te garanto menino bonito, que ouço perfeitamente bem. — eu digo em voz alta, sem me virar. Então ouvi algumas risadas e quando eu olhei de relance vi a Srta. McKesson sorrindo sobre o seu livro. — A voz interior, mano. — o gêmeo loiro falou com riso abafado. — Menino bonito? — o gêmeo moreno resmungou, então murmurou para quem eu assumi que foi tanto para ele, quanto para o seu irmão. — Com quem essa puta acha que está falando? Eu bufei interiormente com seu pequeno vacilo. Ele achava que eu era uma puta? Como se eu desse a mínima. — Ok, menos disso. — disse Srta. McKesson, levantando-se, uma vez que ela ouviu a palavra puta. — Bronagh, estes rapazes são os nossos novos alunos, que vieram dos Estados Unidos da América. Quando eu percebi que meus colegas estavam olhando para mim esperando algum tipo de reação, eu girei meu dedo no ar tentando parecer entusiasmada, mesmo que eu não pudesse me importar menos. — Vá E.U.A. Senhorita McKesson mordeu o lábio inferior e balançou a cabeça. — Os meninos Slater são gêmeos, obviamente. É fácil distingui-los por causa da cor diferente do cabelo. Nico tem cabelos castanhos e Damien tem cabelos loiros, bem, mais branco do que loiro. Nico era o nome dele? — Eu vou ter a certeza de me lembrar disso, senhorita, obrigada. — eu disse sarcasticamente, com um sorriso radiante. Alguns bufos depois senhorita McKesson me apresentou. — E esta moça encantadora, rapazes, é Bronagh Murphy. — É um prazer, senhorita Murphy. — disse Nico. Eu bufei. — Eu duvido seriamente disso, Sr. Slater. — respondi fazendo a classe rir. Eu não me importava que eles provavelmente estivessem rindo de mim porque, obviamente, não era um prazer me conhecer, mas tanto faz, eu não me importava. — Tudo bem, voltem ao que quer que estivessem fazendo antes de Bronagh entrar na sala. — senhorita McKesson disse com um aceno de mão. Nem um segundo mais tarde as perguntas das meninas para os gêmeos estouraram da esquerda, direita e centro, e isso me fez suspirar. Eu esperava que não fosse assim todos os dias, porque essa merda ia ficar velha e me incomodar muito rapidamente. — Senhorita? — eu murmurei para a minha tutora. Quando Srta. McKesson olhou para cima, eu balancei meu iTouch para ela e ela balançou a cabeça, dando-me a permissão silenciosa para ouvir. — Merda, vocês estão autorizados a ouvir iPods aqui? — ouvi Nico perguntar. — Hein? Oh não, apenas Bronagh. Ela faz seus trabalhos todos os dias, por isso, ela está autorizada a ouvir, desde que o volume esteja baixo. — a voz de Alannah respondeu a Nico. Eu sabia que isso fazia de mim uma nerd, mas eu meio que era, não do ‘eu era seriamente inteligente’, mas do tipo que ‘fazia meu trabalho em dia’. Eu realmente não tenho muito mais o que fazer na escola além dos trabalhos, mantê-los em dia nunca foi um problema. Não ouvi a resposta de Nico para Alannah, porque eu liguei minha música. Eu a saudei e gostei do fato de que o som bonito afogou todo mundo para fora. Peguei meu caderno de Inglês e li a dissertação que escrevi ontem à noite para a aula de hoje mais tarde. Corrigi qualquer erro que achei e, em seguida, reli. Quando estava satisfeita com ela, coloquei de volta na minha mochila e a fechei. Eu chequei a hora e vi que faltavam menos de dois minutos para acabar a aula. Sentei ereta e tirei os meus fones de ouvido, então, desliguei meu iTouch e guardei no bolso. Levantei ao mesmo tempo em que o sinal tocou. Eu empurrei a cadeira debaixo da minha mesa, saí da sala e me dirigi para a aula de marcenaria. Eu amava essa aula; eu realmente gostava de fazer coisas novas para os projetos. Eu sempre fazia caixas para joias, porta-maquiagem para Branna ou prateleiras e estantes legais. Ficava mais criativa à medida que fazia, e Branna os amava, então me fazia feliz. Quando cheguei à aula, acenei para o Sr. Kelly. Ele era o professor de marcenaria, e ele era agradável. Ele sempre me deixava sozinha e só se aproximava de mim quando eu precisava de ajuda. Ele era legal assim; ele parecia saber como eu trabalhava, e eu gostava disso nele. — Bom dia, Bronagh. — o senhor sorriu. — Bom dia, senhor, posso ouvir meu iTouch? Só vou lixar, já cortei todas as peças na sexta-feira, então vou montá-las. Eu não vou ficar perto das máquinas perigosas onde a música me distrairia. Prometo. O senhor concordou com a cabeça. — Sem problemas, se você precisar cortar ou serrar alguma coisa certifique-se de tirar os fones de ouvido, está bem? — eu fiz uma continência o que o fez rir quando ele me dispensou. Coloquei minha mochila debaixo da minha bancada e fui até o armário de materiais no fundo da sala; peguei um avental e o vesti, em seguida, coloquei os fones de volta nos meus ouvidos e liguei a música. Eu voltei para a sala de aula e percebi com o canto do meu olho que o resto dos meus colegas estava entrando. Eu era a única garota na classe; todas as outras meninas escolheram artesanato em metal em vez de artesanato em madeira, o que estava bem para mim. Eu não tinha que ouvi-las fofocar sobre quem estava saindo com quem, quando eunão estava com os meus fones de ouvido. Enquanto os rapazes colocavam suas coisas debaixo das suas bancadas, fui para a direita da sala e entrei na sala de suprimentos que era conectada à sala de artesanato. Eu peguei umas lixas novas, e depois voltei para a sala de aula para pegar a lixadeira portátil no suporte na parede. Eu estava cuidando da minha vida, quando voltei para a minha bancada, só para chegar a um impasse. — Saia do meu assento. — eu rosnei enquanto arrancava meus fones de ouvidos. Nico olhou para mim e sorriu quando perguntou sarcasticamente: — O seu nome está nesta mesa também? Ele, obviamente, pensava que ele era engraçado, mas ele não era. Eu não o achei nem um pouco divertido, achei extremamente irritante. Nossa primeira interação não foi das melhores, mas agora eu sabia que ele estava propositadamente tentando me irritar, e eu instantaneamente não gostei dele por causa disso. — Mexa-se. — eu respondi, ignorando sua pergunta. Ele balançou a cabeça, então eu agarrei a minha lixadeira como um bastão e me movi para ele apenas para ser bloqueada pelo corpo do senhor. — Bronagh, abaixe a lixadeira. — Sr. Kelly disse calmamente com as mãos levantadas em um movimento ‘eu estou desarmado, não me machuque’. Revirei os olhos. — Eu não ia bater nele com isso. — eu menti. Eu ia bater nele com isso. Provavelmente não tão forte, mas eu ainda ia acertá-lo com isso, no entanto. — Por que você está segurando-a como uma arma, então? — o senhor me perguntou com uma sobrancelha levantada. Dei de ombros, em seguida, resmunguei: — Ele está no meu lugar! Diga- lhe para sair. O senhor suspirou e se virou. — Esta é a bancada de Bronagh - espere, você é novo aqui, filho? — Filho? — eu balbuciei. — Não o chame assim, ele é um estúpido... — Bronagh! — o senhor me interrompeu em um tom baixo de aviso. Alguns dos rapazes na classe se exaltaram com o que eu disse, enquanto eu soltava fumaça em silêncio. — Sim, senhor, eu sou novo. Comecei hoje. — Nico respondeu. O senhor olhou para mim com as sobrancelhas levantadas. — Você ia atacar um aluno novo? — ele questionou. Será que eu ficaria com menos problemas se eu atacasse um velho? — Eu não gosto dele. — eu respondi, fazendo com que o senhor suspirasse e balançasse a cabeça enquanto apertava a ponta do nariz. — Isso não significa que você pode atacá-lo, Bronagh. Eu grunhi e fiquei furiosa com o fato. — Eu sei, as regras da escola são estúpidas. O senhor parecia estar lutando contra um sorriso antes de se virar e ficar de costas para mim novamente. — Qual é seu nome, filho? — ele perguntou. Eu bufei. — Nico. — Fuckface2 respondeu. Eu bufei interiormente, eu gostei de chamá-lo de Fuckface em vez de Nico. — Que é a abreviação de? — o senhor perguntou, curioso. — Dominic, mas todos me chamam de Nico. Eu prefiro assim. — Dominic respondeu. Todo mundo podia chamá-lo de Nico e ele podia preferir desse jeito, mas eu não era todo mundo, então se eu tivesse que me dirigir a ele, seria como Dominic ou Fuckface. O mais provável é que seja o último. — Bem, é muito bom conhecer você Nico, mas essa aqui é geralmente a bancada de Bronagh. Mas você pode ficar com o outro lado da mesa, uma vez que ela tem essa para ela. — Não! — eu gritei ao mesmo tempo em que Dominic disse: — Obrigado, senhor. Isto não podia estar acontecendo! — Senhor, isso não é justo, eu nunca tive que dividir a bancada com ninguém. Gosto de tê-la inteira para mim, você sabe disso. — eu lamentei. O senhor suspirou e se virou para mim. — Eu sei, garota, mas todas as outras bancadas estão cheias uma vez que estou consertando as duas próximas à porta. Eu cruzei meus braços. — Isto é uma maldita besteira. — eu murmurei. O senhor sorriu - ele era ótimo assim, nunca se importava com os alunos xingando - e me deu um tapinha nas costas. — Coloque seus fones de ouvido e você ficará magnífica, garota. Eu bufei quando o senhor se afastou. 2 Apelido que ela deu ao Nico, significa idiota, babaca, etc. — Você terminou a sua pequena birra, docinho? — Fuckface me perguntou, sorrindo. Eu olhei para ele enquanto colocava minha lixadeira na minha bancada então pressionei minhas mãos ao lado dele e me inclinei para frente. — Ouça- me, seu idiotinha irritante. Eu não gosto de você e quero que você fique bem longe de mim, senão eu vou enfiar esta lixadeira no seu estúpido crânio bonito. Estamos claro a esse respeito, Dominic? — eu rosnei, minha voz gelada. Os lábios de Dominic se contraíram enquanto ele me olhou de cima a baixo, como se estivesse me avaliando. — Cristalino. — ele respondeu quando seus olhos cinzentos pousaram nos meus. — Ótimo, agora mexa-se, porra. — eu assobiei. Eu estava um pouco chocada que estivesse com tanta raiva; a única pessoa que podia chegar a mim tão facilmente, sem fazer muito, era Jason Bane. Ele era o garoto mais bonito nesta escola e sempre tinha sido um idiota comigo. Ele estava atualmente de férias em algum lugar na Austrália e estaria por todo o verão. Ele não iria voltar até o final de setembro, o fim deste mês. Tinha sido o melhor verão e início de ano letivo, sem ele por perto para me intimidar. Ele era um bastardo malvado, de boa aparência, e o fato de que esse idiota do Dominic pudesse ser uma versão americana de Jason assustou o inferno fora de mim. Eu pensei sobre isso enquanto eu esperava que Dominic passasse para o outro lado da bancada. Coloquei meus fones de ouvido e liguei a minha música novamente quando ele estava longe de mim. Eu podia sentir seus olhos em mim, provavelmente para tentar me irritar, mas mal sabia ele que eu era muito boa em ignorar as pessoas. Após os primeiros cinco minutos sem receber uma reação minha, ele ficou entediado, eu soube disso porque ele se levantou e foi até o senhor. Eu olhei para cima quando o senhor apontou alguns materiais de madeira diferentes para Dominic, e eu sabia que ele estava prestes a começar a fazer o seu primeiro projeto. Isso me agradou, esperançosamente o manteria ocupado e longe de mim. Era o fim do segundo período, quando terminei de lixar todas as minhas peças para nova caixa de maquiagem de Branna. Ela ia ser grande com muitos compartimentos espaçosos. Branna tinha um monte de maquiagem então ela ficaria muito contente com isso. Peguei as peças base e fui até a estação de pistola de cola. Apanhei uma pistola, peguei um novo bastão encaixei e, em seguida, liguei. Esperei dois minutos para a pistola aquecer e derreter a cola. Eu alinhei minhas peças como eu queria que elas ficassem, então generosamente apliquei a cola à madeira, cuidadosamente juntando as peças. Eu abaixei a pistola e recuei, olhando as minhas peças. Inclinei-me para frente e pressionei com força a madeira, forçando a saída das bolhas de ar entre os espaços abertos da madeira e usei a mão livre para pegar um pedaço de papelão para tirar o excesso de cola, que agora estava morna. Eu fiz isso por cerca de vinte segundos, em seguida, peguei algumas lixas usadas na minha bancada para passar em algumas das áreas que eu tinha perdido. Ao fazer isso, eu senti como se estivesse sendo observada, então quando olhei de relance por cima do meu ombro, fiquei surpresa quando descobri que alguns dos rapazes na classe estavam olhando para mim. Alguns pareciam se divertir enquanto outros estavam rindo para Dominic, que estava sorrindo para mim. — O que é tão engraçado? — eu perguntei quando tirei meus fones de ouvido. — Nada. — os rapazes que estavam olhando para mim, disseram em uníssono, em seguida, voltaram para os seus trabalhos. Isso obviamente significava alguma coisa, então eu olhei para Dominic. — O que você fez, Fuckface? Dominic ficou um pouco de queixo caído com o meu insulto antes de se recompor. — Fuckface? Isso é meio malvado, Bronagh. Estreiteimeus olhos. — O que você fez, Dominic? — repeti com os dentes cerrados. Dominic sorriu e disse: — Eu só tirei uma foto. Contei mentalmente até dez. — Uma foto de que? — perguntei eventualmente. — Não vou falar. Seria um burro3 de verdade se eu dissesse. — Dominic respondeu, rindo. Eu enrolei minhas mãos em punhos e considerei bater nele, mas, em vez disso coloquei meus fones de volta e o ignorei. Eu sabia que ele tinha tirado uma foto da minha bunda; era óbvio com o que ele disse e a maneira que os garotos estavam rindo e sorrindo para ele. Eu me forcei a não me importar. Foda-se ele e foda-se este dia de escola. Ele estava se transformando em um dia de merda. 3 No original ass, fazendo referência à bunda da Bronagh. — Que diabos deu em sua bunda a semana toda, Bronagh? — Branna gritava ao mesmo tempo em que tirava violentamente minha coberta de cima do meu corpo. Fui acordada com a sacudida e gemi de cansaço e irritação. Eu só queria ser deixada sozinha e em paz para que eu pudesse dormir! — Branna, me deixa, estou dormindo aqui! — eu bati no meu travesseiro, mantendo meus olhos bem fechados. Eu senti uma pancada na minha bunda, o que me fez gritar e me fez pular para os meus pés, de modo que eu estava de pé na minha cama. — Isso é abuso infantil! — gritei para Branna, que estava no final da minha cama com os braços cruzados e seus olhos se estreitaram para mim. Merda. Ela não parecia nem um pouco divertida. Eu fiz alguma coisa errada. — O que eu fiz? Por que você está aqui me acordando e batendo em mim? Eu sou sua irmã você não pode me bater... — Pode parar, eu escutei você esta manhã, desligando o seu alarme e voltando para a cama. Você faltou à escola hoje e isso não é legal, não é nada legal. Você tem sido uma loucura hormonal desde que chegou da escola na segunda-feira. O que há de errado com você? Eu gemi, não querendo explicar porque eu estive desligada a semana toda. — Nada, eu simplesmente não me sinto bem hoje. Eu não estava dizendo a verdade completa. Eu realmente não me sinto muito bem, mas toda a verdade era que eu não queria ir para a escola hoje, porque eu não queria lidar mais um dia com Dominic enquanto eu me sentia mal. Se Branna soubesse que ele estava me intimidando, ela iria ligar para a escola e exigir uma reunião, o que me envergonharia. Ou ela iria descobrir onde Dominic vive e assassiná-lo. E isso me deixaria uma sem-teto desde que ela tecnicamente é proprietária da nossa casa e pagou por tudo. Além disso, matar Dominic iria mandar a sua bunda para Mountjoy Prison4 e eu seria deixada por minha conta. — Eu vou deixar passar desta vez, porque você está sempre na escola, mas no futuro, me diga se você estiver doente, está bem? Vou marcar uma consulta médica para você. Eu balancei minha cabeça. — Eu acho que é devido meu período menstrual, acho que isso é o que tem me deixado doente e irritada. Era devido o meu período menstrual, mas o que me fez toda irritada era um idiota americano chamado Dominic. Após essa primeira reunião na escola na segunda de manhã, ele fez de sua missão pessoal chegar o mais perto de mim que podia durante a semana na escola, porque ele sabia o quanto eu o odiava. Eu até lhe dei um tapa no rosto na quarta-feira, quando ele agarrou 4 Prisão de segurança media localizada em Phibsboro no centro de Dublin, na Irlanda. minha bunda. Ele disse que havia uma aranha sobre ela, e ele estava apenas tirando para mim. Era uma besteira absoluta, e ele sabia disso. Ele apertou minha bunda, porra, ao ponto de doer, e é por isso que ele tinha um sorriso no rosto, enquanto fingia ser um benfeitor. Sim, eu estava realmente grata, tão grata que eu deixei uma marca de mão decente no rosto que ficou visível pelo resto do dia, que o deixou resmungando e seu irmão sorridente. Falando de seu irmão, descobri que Damien era o oposto de Dominic, ele era bom e não me irritava. Eu fiz dupla com ele em um experimento científico e durante essa aula, ele pediu desculpas pelo comportamento de Dominic e gentilmente me pediu para não seguir até o fim em todos os planos que eu poderia ter formado para assassiná-lo, porque ele gostava dele vivo e respirando, mas só um pouco. Ele era extremamente paquerador, mas eu não dei ideia e apenas foquei no projeto que estávamos juntos. Ele pareceu compreender que eu não estava interessada em flertar ou falar com ele em tudo. Ele nem sequer tentou após os primeiros minutos que não conseguiu nenhuma resposta de mim, o que eu silenciosamente comemorei muito. Agora, se seu irmão apenas desistisse tão facilmente, então eu estaria nas nuvens. O bufo alto de Branna me puxou de meus pensamentos e me fez olhar para ela. — O quê? — Nada. — ela riu. — Só pensando em você estando em trabalho de parto com um bebê. Você não seria capaz de lidar com qualquer aspecto do parto, se não consegue lidar com dores menstruais. Revirei meus olhos. — Ah, e você é uma perita em parto? Uh, pergunta estúpida. — Não, mas em comparação com você sobre o assunto eu sou um especialista. Eu sou uma estudante de medicina, estudando para ser uma obstetra, afinal de contas. Estou no meu quarto ano, o que significa que eu posso estar presente na sala de parto agora enquanto as mulheres dão à luz para que eu consiga um bom entendimento do que farei quando me formar. Eu tremi. — Você é tão desagradável, que você realmente quer olhar para um presunto de 4 kg e meio vindo de uma vagina! Branna soltou uma gargalhada. — Não chame um bebê de presunto, sua puta! Eu tremi de novo e gemi antes de esfregar o meu rosto algumas vezes com as mãos. — Agora estou imaginando alguém dando a luz, eu te odeio! Branna começou a rir de novo, então se mudou para minha janela e abriu as minhas cortinas, me fazendo silvar com a luz do sol que entrava no meu quarto. — Levante-se e se vista, vampira. Desde que você não está na escola você pode fazer as compras enquanto eu estiver no hospital, trabalhando. Isso era justo. — Você está no hospital o dia todo? Quando Branna não estava na faculdade fazendo um milhão de trabalhos, escrevendo artigos de ensaio, ou estudando para os testes rígidos e loucos, ela estava no voluntariado da maternidade. Todos os estudantes de medicina em seu campo escolhido devem ser voluntários para ter várias horas para obter alguma experiência ao vivo na hora do parto. Não é necessário que ela receba o pagamento, porque ela tem que se oferecer para a experiência, mas seu hospital paga. Não era muito, mas era o suficiente para nós sobrevivermos. Nós realmente não precisamos do salário de Branna para sobreviver. Ainda tínhamos muito dinheiro deixados a nós por nossos pais, que nós usaríamos até Branna se tornar uma obstetra e ter uma renda constante. Assim que eu terminar o meu último ano na escola e me formar, eu vou conseguir um emprego de verão que poderia vir a se transformar em um trabalho permanente com o tempo, até que eu comece a faculdade para que eu não tenha que ser uma sanguessuga de Branna para tudo. — Sim, eu consigo ver como os bebês vêm ao mundo hoje, isto não é brilhante? — Branna sorriu e bateu palmas, recebendo minha atenção novamente. Eu dei-lhe um olhar inexpressivo fazendo-a bufar. — Bem, tudo bem, eu sei que você não gosta, porque você pira em coisas como o que eu faço, mas só acho que, um dia você vai dar a luz a um bebê, e eu poderia ajudá-la na hora do parto. Branna soava animada demais com esse pensamento. — Eu nunca vou ter filhos! Por que ter filhos, só para se preocupar com sua saúde e segurança pelo resto da sua vida? Esse estresse é demais para eu lidar, muitoobrigado. Branna revirou os olhos. — Alguém vai mudar sua maneira de pensar um dia, irmã caçula. Eu não vou ser a única pessoa que você vai amar e cuidar. Alguém vai entrar nessa caixa que você guardou seu coração e vai montar acampamento por um longo tempo, e não haverá uma coisa que você possa fazer sobre isso. — Não me ameace! — eu retruquei. Branna riu e perguntou: — Desejar que você encontre o amor é uma ameaça? — Sim! — Bronagh, você realmente precisa sair mais. Revirei os olhos, mas decidir ir ao humor dela. — Tudo bem, mana, eu vou começar achando o amor indo ao supermercado e fazendo compras. Nunca se sabe, eu poderia encontrá-lo no corredor do frango. Branna riu, agitando a cabeça para mim. — Uau, ótimo começo. — disse ela com sarcasmo antes de me dar uma piscadela e deixar meu quarto. Revirei os olhos para o céu e cai de costas na minha cama. Gemendo, eu fechei meus olhos. Fiquei assim por tanto tempo que eu finalmente cochilei e quando acordei, não era mais tão brilhante lá fora. Olhei o relógio no meu quarto e vi que eram 16h32min. Eu bocejei, levantei da cama e me espreguicei; eu segurei minha barriga enquanto as dores atacavam. Fui para o banheiro e gemi. Com certeza, o meu período chegou como previsto. Eu fiquei limpa, lavada e vestida antes de descer para tomar alguns analgésicos. Branna já tinha saído para o trabalho horas atrás e deixado à lista de compras que eu precisava fazer no balcão junto com o dinheiro para pagar os itens. Enfiei a lista e o dinheiro em minha calça jeans, e, em seguida, trancei meu cabelo para trás do meu rosto. Eu não me incomodei em colocar maquiagem, porque eu me sentia como merda e estaria indo para a cama assim que eu chegasse em casa de qualquer maneira, então eu sai de casa. Coloquei meus fones de ouvido enquanto eu caminhava pela rua e pressionei execução aleatória no meu iTouch. Passei por duas pessoas no caminho, mas se eu passei por mais eu não percebi porque eu estava muito ocupada desfrutando a vista deslumbrante que eu tinha à minha esquerda. Suspirei um pouco, vivendo na parte inferior das montanhas de Dublin realmente tinha suas vantagens. Eu nunca canso da vista oferecida; penhascos da montanha, as trilhas, os vários tons de verde, as árvores enormes e, claro, algumas ovelhas ao longe. Satisfeita e feliz eu olhei para longe da minha esquerda e olhei para a direita, o que só aumentou meu sentimento de felicidade. À minha esquerda eu tinha uma vista para a montanha e para a minha direita, a vista da cidade. Meu conjunto habitacional era mais alto do que o resto das propriedades na minha área, porque estávamos do lado da montanha. Isso significava que eu olhava para toda a cidade de cima, o que era maravilhoso. Eu geralmente nunca pensava que onde eu morava era bonito, mas era, uma vez que você olhasse o suficiente. Minha caminhada para Centro Comercial Citywest foi rápida e antes que eu percebesse, estava em Dunnes Stores andando, empurrando um carrinho. Peguei a lista que Branna fez e comecei a pegar os itens que ela escreveu. Eu adicionei alguns biscoitos e outras guloseimas no carrinho, porque era aquela época do mês e eu precisava deles. Eu estava inclinada para pegar os cookies de chocolate triplos - melhores cookies de sempre - na prateleira de baixo. Eu tive que me ajoelhar, porque havia apenas dois pacotes sobrando e eles estavam bem no fundo. Quando os peguei, me levantei e virei para atirá-los em meu carrinho eu congelei no meio da etapa. — O que diabos você está fazendo aqui? — eu rosnei. Um sorriso discreto no rosto de Dominic Slater se transformou em um sorriso completo. — O que você acha que eu estou fazendo em um supermercado? Tomando banho? Puxei uma careta para ele. — É chamado de supermercado, seu maldito idiota. — eu disse friamente antes de ir para o meu carrinho. Dominic deu um passo na minha frente, bloqueando meu caminho. Eu soltei um grande suspiro. — Mova-se. Agora! — Por que você não estava na escola hoje? — ele perguntou, ignorando a minha ordem. Ele percebeu que eu não fui hoje? Provavelmente porque ele não tinha mais ninguém para intimidar já que eu não estava lá. — Eu estou doente. — eu disse e tentei passar por ele mais uma vez. Ele bloqueou meu caminho novamente pisando para o mesmo lado que eu, ao mesmo tempo. — Você não parece doente. — ele comentou. Eu olhei para ele. — Mostra o quanto você sabe, não é? — eu rosnei. Eu debrucei um pouco para frente quando a pressão explodiu em meu abdome inferior e me causou imensa dor. — Dominic, saia da minha frente! — Você vai vomitar? — ele perguntou, ainda bloqueando meu caminho. — Sim, eu vou vomitar, e eu estou mirando em você, então saia! — eu avisei. Dominic bufou. — Não, não parece que você vai vomitar. Você está, obviamente, com dor de estômago embora. — Obrigada por essa observação doutor Fuckface, agora mova-se! — eu cuspi. Dominic riu de mim, em seguida, olhou para as minhas mãos. — Eu vou passar alegremente... quando você me der esses cookies. Eu abracei os cookies contra o meu peito como eu faria com um bebê recém-nascido. — Porra nenhuma, eu os peguei primeiro! Dominic revirou os olhos. — Eles são provavelmente os últimos cookies de chocolate triplo em toda a loja, uma vez que você teve que pegá-los do fundo da prateleira. Se você quer que eu saia, então você vai dá-los para mim. — Eles eram os últimos dois pacotes na loja, mas eu não estou lhe dando qualquer um deles, e se você não se mover eu vou gritar estupro e você vai preso! — eu avisei. Ele inclinou a cabeça para trás e riu, então eu aproveitei a oportunidade e manobrei em torno dele. Eu usei uma mão para segurar os cookies contra o meu peito e a outra para pegar o meu carrinho. — Oh, não, você não! Quando senti as mãos vir em volta do meu estômago por trás, eu quase morri. Ele estava me tocando! Dominic Slater estava com as mãos na minha barriga e teve seu corpo pressionado em minhas costas. Oh, meu Jesus. Será que esse filho da puta tem um desejo de morte? — Eu vou dar-lhe três segundos para levar suas mãos e corpo para longe de mim, caso contrário eu vou bater em você, porra! A risada de Dominic no meu ouvido fez meu corpo ficar mais tenso do que já estava. — Você acha que pode me pegar, menina bonita? Menina bonita? Ele estava tentando ser engraçado ou algo assim? — Eu faço! — retruquei então disse: — Não me chame assim novamente! — Eu posso chamá-la do que eu gosto e dizer que eu gosto de você, liberdade de expressão e tudo isso. — Você é estúpido pra cacete e mente pequeno... sai de mim! — retruquei então engasguei quando um de seus braços se aproximou e tentou agarrar os meus cookies. De. Nenhuma. Fodida. Maneira. Eu levantei minha perna e chutei de volta contra a canela de Dominic; ele grunhiu quando pulou para trás de mim. Eu me virei e olhei para ele enquanto ele sacudiu a perna, provavelmente, tentando acabar com a dor. — Sua puta de merda! — ele assobiou. Eu sorri para ele. — Isso vai acontecer em suas bolas se você me tocar novamente. Você não aprendeu a lição que me tocando resulta eu batendo em você? Ele revirou os olhos e esfregou o rosto, como se ainda sentisse a dor do tapa que eu dei nele na quarta-feira por tocar minha bunda. Ele deixou cair as mãos e sorriu para mim. — Você tem uma bunda gorda, eu não poderia evitar ter uma apalpada. Eu ofeguei. Ele só me chamou de gorda. Ele, de fato, só me chamou de gorda. Eu não me importava se eu parecia do tamanho de uma baleia; você simplesmente não chama uma menina de gorda, especialmente na porra da cara dela. O insulto me machucou, e eu odiava isso. Eu queria machucar Dominic de volta para que eu jogasse o insulto de volta para ele mesmo que ele não seja nada, mas aparado muscular. — Você está gordo! — eu disparei, virando e pegando meu carrinho comuma mão para empurrá-lo. Fuckface me parou embora. Ele se colocou entre mim e meu carrinho. Eu não gostava disso, nem um pouco. — Eu não te chamei de gorda. Mentiroso sujo! Eu rosnei para ele. — Você fez também, seu mentiroso saco de merda! — Eu disse que você tem uma bunda gorda, há uma diferença. — afirmou. O que? — Não, não existe, você disse que minha bunda é gorda... — Gorda, tipo sexy. — ele ronronou. Olhei para ele, reprimindo a vontade de bater nele até a morte com meus cookies. — Gordura não é sexy. — eu disse. — Quando você tem uma bunda gorda é. — disse Dominic, ainda parado na minha frente. — Eu não quero dizer gordura como gordura, eu só quis dizer isso como boa, tipo, grande, não um tipo obeso de grande. Você tem uma bunda grande, e isso é sexy. Por que diabos estávamos tendo essa conversa sobre a minha bunda gorda, mas não gorda? — Eu não dou à mínima. Eu e minha bunda gorda queremos seguir em frente com o nosso carrinho, assim, saia do caminho. Dominic sorriu, estendeu a mão e disse: — Cookies primeiro. Segurei os cookies mais apertado. — Você vai ter que erguê-los de meus dedos frios e mortos, seu bastardo pele e osso. Dominic sorriu e deu um passo em minha direção; entrei em pânico e virei meu braço pegando-o no rosto com a mão. Na verdade, ele tropeçou para o lado e para fora do meu caminho enquanto ele segurava seu rosto. Eu atirei para frente, agarrei o meu carrinho, e corri para o corredor. — Bronagh! — ele gritou. Eu me virei e fui direto para o caixa do supermercado, mais do que pronta para pagar os itens e chegar em casa. As pessoas, obviamente, ouviram os gritos de Dominic e estavam olhando para o corredor onde eu saí. Fingi estar confusa também; eu não queria que ninguém pensasse que eu era a Bronagh que Dominic estava gritando. Eu pulei em uma fila e comecei a descarregar os meus itens do carrinho para a esteira, enquanto mentalmente gritava com a mulher na minha frente se apressar e arrumar as coisas dela. — Eu poderia tê-la presa por agressão, você sabe disso, não é? Você me bateu duas vezes lá atrás. Eu suspirei, sabendo que ele propositalmente escolheu vir a este caixa só para me irritar. — Foi legítima defesa, você colocou suas mãos em mim primeiro, sem permissão. — eu cuspi quando cutuquei meu carrinho para frente, sem olhar para ele. — Isso é besteira. — Dominic rosnou. Revirei os olhos. — Supere isso, seu grande bebê. Eu avancei quando a senhora na minha frente havia terminado, e felizmente, a mulher me servindo tinha minhas coisas digitalizadas e ajudou-me a embalá-las em tempo recorde. — Esses cookies são os mais agradáveis em toda a loja, eles estão sempre esgotados. — a mulher sorriu quando ela os enfiou dentro de uma sacola. Eu olhei para Dominic, que estava olhando para mim. Isso me fez sorrir antes de eu olhar para a mulher. — Eu concordo, eles são deliciosos. — Cadela Má. — Dominic murmurou, fazendo a mulher virar a cabeça para ele, e me levando a bufar um pouco. Eu paguei a mulher, peguei as três sacolas e coloquei para baixo. Elas estavam pesadas, e eu odiava que Branna não estava aqui com seu carro para me ajudar a leva-las para casa. Puxei um grande fôlego e me dirigi para a saída da loja apenas para fazer uma pausa nas portas, quase chorando ali mesmo. A chuva estava absolutamente chicoteando lá fora. Eu não sabia por que eu estava tão surpresa, isso sempre acontecia. Pode ser leve e fresco aqui em Dublin um minuto e chuva castigando no próximo. Suspirei e olhei para o céu depois de um minuto de apenas olhando para a chuva. — Você simplesmente não pode me dar uma pausa, você pode, Jesus? — Eu não acho que ele responde a pessoas que atacam inocentes. Eu pulei em sua voz, e ele riu. Eu balancei minha cabeça, sem olhar para Dominic, quando ele veio para ficar ao meu lado. — Como diabos você arrumou suas coisas e pagou por elas tão rápido? — eu questionei. — Mágica. — ele respondeu. Revirei os olhos. — Bem, use um pouco de magia e desapareça de minha presença. Dominic bufou. — Você gostaria disso, não é? Eu olhei para ele, estreitei os olhos e sorri. — Eu adoraria nada mais do que você desaparecer da face da terra, Fuckface. Dominic parecia de repente que queria me matar, então eu me afastei dele. — Não é de admirar que você comprasse tampões, deve ser aquela época do mês. — ele balançou a cabeça. Ele viu meus tampões? Oh, Deus! Senti meu rosto corar. — Cala a boca! Ele sorriu para mim. — Você quer dizer a sério que está em seu período. Oh, meu Deus! Tirem-me o inferno fora daqui. — Bem, isso foi horrível, eu espero que nós não nos encontremos por aqui - ou em qualquer lugar - nunca mais. Um mau dia para você, senhor. — baixei a cabeça e saí para a chuva. Eu senti um arrepio pela minha espinha, então eu me endireitei, ignorando a dor das sacolas plásticas cavando meus dedos, e me empurrei a andar. — Você quer uma carona5? — eu ouvi a voz de Dominic gritar na minha esquerda. Arfei e me virei na direção dele, notando que ele estava se movendo em direção a um grande jipe preto. — Seu bastardo sujo! Como se atreve a me perguntar isso! — eu gritei. Dominic parou seu passo e olhou para mim com as sobrancelhas levantadas, antes dele rir. — Merda, eu quis dizer uma carona para casa no meu carro. Eu não queria uma carona, como no sentido de que um passeio é por aqui... eu não estou pedindo para você me montar, Bronagh. Senti-me corar. — Seja como for, eu não preciso de uma carona! — virei-me e continuei caminhando para fora do parque de estacionamento e para a via. A chuva caía com tanta força que foi escorrendo nos meus olhos, tornando-se difícil de ver. Eu esfreguei os olhos no meu ombro e pressionei. Eu nunca me importei com a chuva - eu estava acostumada - e, na verdade, gostava de andar nela quando chovia forte. Mas não quando eu estava carregando coisas pesadas. Eu olhei para o jipe de Dominic quando ele passou 5 No original ride. Palavra que também pode significar cavalgar. Dando duplo sentido à posição sexual. por mim, então gritei quando ele chegou perto do caminho e jogou água suja em cima de mim. — Seu idiota! — eu gritei o mais alto que pude. Eu tinha deixado cair as minhas sacolas de compras durante a imersão, então eu rapidamente me abaixei para pegá-las. Juro que Dominic tem sorte, tudo que eu comprei estava em embalagens lacradas e não seria destruída pela água. — Eu sei que você não vai acreditar em mim, mas eu estava realmente passando ao seu lado para lhe oferecer uma carona de novo. Eu realmente não tive a intenção de deixá-la toda molhada. — a voz de Dominic gritou para fora de seu carro - a janela do lado do passageiro foi abaixada - depois seguiu com uma risada. Ele estava realmente rindo de mim! Eu rosnei enquanto eu olhava para a minha direita e olhei para a janela aberta de Jeep de Dominic. Eu usei o meu ombro para tirar a água dos meus olhos novamente antes de lançar fora da minha boca. — VAI SE FODER. — eu gritei. — APENAS ME DEIXE EM PAZ, EU TE ODEIO! Suas sobrancelhas subiram um pouco em meu grito, mas eu não me importei. Foda-se ele. Eu me virei e praticamente corri para longe e todo o caminho para casa. Eu não parei de me mover até que eu estava em segurança dentro da minha casa. Eu afundei até a minha bunda com a porta da sala pressionada em minhas costas. — Bronagh? É você? Eu saí cedo e tentei ligar para você e ver se você precisava de... — a voz de Branna foi cortada no meio da frase antes de uma gargalhada abafada rapidamente encher o silêncio. — Você parece um rato encharcado! Rosnei e inclinei minha cabeça contra a porta e fechei os olhos. Estremeci um pouco quando meu estômago começou a fisgar, deixando o meu dia de merda ainda mais horrível. — Eu não acho que estáchovendo tanto. Você está seriamente encharcada, Bee6. O que aconteceu? Eu grunhi enquanto eu continuava sentada no chão, sacolas de compras reunidas em volta de mim. Eu poderia facilmente dizer-lhe que um idiota americano me deixou encharcada com seu carro depois de me assediar dentro do supermercado, mas eu sinceramente não quero falar sobre Dominic, ou mesmo pensar sobre o babaca. — Eu não quero falar sobre isso. Fumegando que eu estava encharcada até os ossos e irritada que eu tenho um sistema reprodutor feminino, eu inclinei minha cabeça contra a porta e fechei os olhos novamente antes de expirar ruidosamente. Dominic foi praticamente o responsável por uma dessas coisas, então eu decidi culpar tudo o que havia de errado comigo a ele também. Era oficial, agora e para sempre, eu odeio Dominic Slater. 6 Abelha. — Eu não quero ir, ainda me sinto como merda. Por favor, Branna, não me faça ir. Se você me ama, você não vai me obrigar a fazer isso. — eu lamentei e joguei meus membros ao redor como se fosse da conta de ninguém. Branna grunhiu enquanto continuava puxando minha cintura, tentando me soltar da maçaneta da porta do passageiro de seu carro. — Eu vou me atrasar para a aula e você também, então solte e vamos logo! Segurei a maçaneta do carro mais apertado. — Nunca! Branna suspirou alto. — Eu não queria ter que fazer isso, mas você não me deixa escolha. Eu franzi minhas sobrancelhas me perguntando sobre o que ela estava falando... — Ahh! — eu gritei, cortando meus pensamentos. — Não, Branna, não me faça cócegas! Misericórdia, misericórdia! Ela não mostrou misericórdia, ela fez cócegas em minhas axilas e minhas costelas até que eu me tornei uma bagunça me contorcendo e pulei para longe do carro e dela. Ela rapidamente trancou o carro apertando um botão em suas chaves assim que eu fiquei um ou dois metros de distância. Eu estava alisando minhas roupas e tremendo um pouco em consequência das cócegas quando Branna cruzou os braços sobre o peito e ergueu a sobrancelha para mim, desafiando-me a voltar para ela e o carro novamente. Eu gemi. — Você é a pior irmã do mundo, eu estou morrendo aqui! Branna revirou os olhos. — Você tomou seus analgésicos e comeu um pouco de comida, você não pode perder aula só para deitar na cama e não fazer nada, então vá! Estreitei meus olhos para ela. — Quando chegar o dia em que você estiver em um trabalho de parto com um bebê eu vou rir de você e lembrá-la deste dia! — com isso dito, me virei e atravessei o caminho do estacionamento até a entrada da minha escola. — Tenha um bom dia, seu bebezão! — Branna gritou atrás de mim, rindo. Cadela! Eu entrei na escola quando o sinal tocou, então apertei meu passo para uma leve corrida. Eu não queria ganhar um carimbo de atraso e ser repreendida pelos professores, porque isso só faria com que eu me sentisse ainda pior. Eu cheguei à registration class cerca de três minutos depois de a aula começar, então quando entrei na sala, todos já estavam sentados e olharam para a porta quando a abri. Eu não olhei para ninguém, só para minha tutora, que sorriu para mim quando entrei. Ela parecia um pouco feliz demais em me ver. — Bem vinda de volta, Bronagh, sentimos sua falta na sexta-feira. Claro. — Huh, desculpe o atraso, dormi demais. — eu murmurei. A senhorita me dispensou. — Não é um incômodo, você na verdade é a menina que eu preciso que faça um trabalho para mim uma vez que você já está em pé. Oh, merda. — Huh, tudo bem. — eu murmurei. Ela virou para o resto da classe. — Preciso de outro voluntário do sexo feminino para este trabalho em especial. Nem uma menina levantou a mão, e eu não as culpei, fazer ‘trabalhos’ para os professores sempre era uma merda. A senhorita suspirou. — Ok, eu vou escolher alguém então... Destiny. Destiny gemeu alto fazendo com que todos, exceto eu, rissem. — Tudo bem, qual é o trabalho? — ela suspirou. — Bem, como todos sabem, hoje é o dia do nosso evento anual Raise To Praise7, e este ano as classes do segundo ano e tutores são responsáveis por decorar o salão e organizar os jogos. Mas como sempre, há apenas um trabalho que duas meninas sênior devem fazer, as meninas mais jovens não podem fazê- lo. Fui convidada para escolher duas adoráveis meninas da minha classe para o trabalho. Um sorriso iluminou o rosto de Destiny, enquanto um olhar de puro horror ultrapassou o meu. Esqueci-me tudo sobre o dia do evento Raise To Praise; eu teria me trancado no meu quarto, se eu tivesse me lembrado dele! — A barraca do beijo! — Destiny e eu dissemos em uníssono, só que o meu tom de voz era de desgosto enquanto o tom de Destiny era de emoção. — É isso. — a senhorita sorriu de alegria. Alguns dos rapazes da classe gritaram fazendo Destiny rir alegremente. 7 Arrecadar para aplaudir. Virei para a senhorita. — Senhorita, escolha outra pessoa, por favor. Esse dia é para arrecadar dinheiro para a equipe de esportes; você vai perder dinheiro se eu ajudar na barraca do beijo, eu lhe garanto isso. Algumas pessoas riram, mas eu não me importei; nós sabíamos que era verdade. Eu não parecia em nada com Destiny; ela era magra, com quadris curvilíneos, peitos grandes, cabelo vermelho flamejante e um rosto bonito que praticamente não precisava de maquiagem. Ela era naturalmente deslumbrante, enquanto eu... não era. Eu sabia que não era gorda, mas eu não era magra como Destiny também. Como mencionei antes, eu tinha um quadril em forma de pera, o que significava que eu tinha pequenos seios e cintura com uma bunda grande e coxas que me fazia parecer enorme, a menos que eu usasse a roupa certa. — Oh, que absurdo, não diga isso. Você e Destiny são ambas muito bonitas como podem ser, então, sem recuar. — a senhorita disse, puxando-me dos meus pensamentos e me fazendo suspirar. — Tanto faz. — eu murmurei e arrastei meus pés enquanto caminhava até a minha mesa, não olhando para a fileira de trás. Abaixo na parte de trás era onde ele sentava. Infelizmente, o primeiro período passou com um estalar dos meus dedos e isso me fez gemer interiormente e desejar que a aula continuasse por mais tempo. — Todos podem ir até o salão principal agora; se divirtam, e não façam nada que irá colocá-los em uma detenção comigo. Entendido? Todo mundo murmurou um sim para a senhorita, o que a deixou feliz, quando todos nos conduzimos da sala de aula para o salão principal. Eu senti um toque firme no meu ombro quando cheguei lá dentro, e isso me fez saltar um pouco. — Desculpe. — Destiny expressou rindo quando se virou para mim. — Não quis assustá-la. Sim, eu acredito nisso. — Você não assustou. — eu menti. Destiny sorriu um pouco antes de sorrir plenamente. — Vamos para a barraca do beijo e começar a trabalhar. Ela virou e se dirigiu com arrogância em direção ao fundo do salão onde a barraca do beijo sempre ficou localizada. Eu relutantemente a segui com a cabeça baixa e os ombros caídos. Quando cheguei à barraca, Destiny já estava sentada em seu lugar. Então eu deslizei para o meu, coloquei minha mochila no chão ao meu lado, fechei os olhos e comecei a desejar que eu estivesse morta. — Dois euros por beijo, moças. Peguem o dinheiro primeiro. Abri os olhos e assenti para o professor do sexo masculino que estava falando comigo e Destiny. — A barraca do beijo está aberta, rapazes. — o senhor gritou em seguida. Eu gemi, depois deixei cair minha cabeça em minhas mãos; isso era muito embaraçoso. Cerca de dois minutos se passaram até que um grupo de rapazes do primeiro ano teve a coragem de avançar na direção da barraca. — Nós temos dinheiro. — um dos rapazes disse. Eu não pude deixar de recuar um pouco; esses rapazes tinham todos apenas treze anosou mais, e era possível que Destiny ou eu estávamos prestes a ser seu primeiro beijo. Esse pensamento não me fez sentir bem. — Tudo bem, rapazes. Nenhuma loira este ano por isso aqueles que preferem ruivas façam fila na minha frente e aqueles que preferem morenas façam fila na frente de Bronagh. — Destiny disse assumindo o comando da fila que as meninas que trabalham na barraca a cada ano tinham que fazer. Era uma maneira rápida de conseguir formar a fila na frente das garotas que iria beijar e deixando menos estranha a situação do rapaz que não sabia qual escolher. Havia oito rapazes e cinco deles alinhados à minha frente, o que me chocou pra caramba. Imaginei que eles iriam escolher Destiny, mesmo se eles preferissem as morenas, porque ela era muito mais bonita do que eu, mesmo em um dia ruim. Eu pisquei quando o primeiro rapaz se aproximou de mim, estendeu dois euros e despejou na minha cesta de coleta. — Sou Toby. — ele sorriu e revelou a lacuna mais bonita entre os dentes da frente. — Oi Toby, sou Bronagh. — eu sorri e me forcei a não vomitar. Este rapaz era tão bonito, e eu senti como se estivesse prestes a violá-lo. Ele mudou de posição e apenas olhou para mim como se estivesse à espera da luz verde para me beijar, então soltei um suspiro, franzi os lábios e me inclinei em direção a ele. Ele pulou um pouco, sorriu, depois imitou minhas ações e encontrou meus lábios, pressionando-os contra o seus. Era o tipo de beijo que era de cinco segundos de duração e de boca fechada. O tipo que você daria a alguém como um rápido beijo na bochecha, mas, em vez disso, foi em meus lábios, e Toby parecia estar feliz com isso. — Obrigado. — ele respirou. Quando eu recuei, ele apenas ficou olhando para mim com um sorriso brilhante e os olhos arregalados. — Toby, é a minha vez de beijá-la agora. — um rapaz atrás de Toby gritou. Toby franziu a testa, mas logo sorriu para mim novamente, antes de se mover para fora. Os quatro rapazes que se seguiram depois de Toby, todos tiveram os mesmos cinco segundos de um longo beijo, de boca fechada, e posteriormente, eles agiram como se meus seios brilhassem com a forma que olhavam para mim. — Isso é divertido. — Destiny gorjeou à minha esquerda. Eu olhei para ela, meu rosto torcido em horror. — Eles eram praticamente bebês! Ela revirou os olhos. — Por favor, somos quatro ou cinco anos mais velhas que eles. Além disso, foi só por dois segundos. Cinco segundos. Eu balancei minha cabeça. — Eu ainda não acho que foi divertido. — Você vai quando os rapazes mais velhos se aglomerarem e chegarem. Eu suspirei e disse: — Eu ficaria feliz em deixá-la para lidar com eles, já que você parece gostar disso. —Sério? Brilhante, valeu! Eu bufei virando a cabeça e olhando ao redor do salão para o resto das armadilhas para ganhar dinheiro. Havia jogos, assados para venda, dança e outras coisas que eu não conseguia ver de onde estava sentada. — Você sabe que Jason voltou de suas férias mais cedo, certo? E que ele prefere morenas a ruivas? Por que ela continua falando comigo? Espere, ela disse Jason voltou das férias... mais cedo? — Essa notícia me fez morrer por dentro. Destiny bufou, então eu olhei para ela e disse: — Ele vai escolher você ao invés de mim, ele sabe que eu não gosto dele. Isso era um eufemismo; Jason sabia que eu o odiava. Jason era o capitão do time de futebol e tinha sido uma dor na minha bunda desde a segunda série na escola primária quando ele decidiu me intimidar para sua diversão pessoal. O capitão de cada equipe de esportes sempre tinha que ir até a barraca do beijo e trazer seus jogadores junto. Por alguma razão, os outros garotos da escola faziam a mesma merda que eles, e os professores sabiam, por isso eles fizeram um acordo com as equipes para promover a barraca do beijo para que pudessem ganhar mais dinheiro para seus uniformes e outras coisas. Quer dizer, o dinheiro que todos nós levantássemos iria diretamente para suas equipes, por isso eles tinham bastantes mãos - lábios - sobre isso a cada ano e faziam com que a barraca do beijo ganhasse mais dinheiro. Porque de acordo com eles, era o mais divertido durante todo o evento. A risada de Destiny chamou minha atenção. — Exatamente, é por isso que ele vai escolher você, porque ele vai fazer você ficar louca, e ele vive para isso. — Ele não gosta de mim também, por que ele iria querer me beijar, só para me irritar? — Eu não sei, mas você pode perguntar a ele já que ele e a equipe de futebol estão vindo agora. — Senhoras. — Jason sorriu e esfregou as mãos, quando ele parou em frente à barraca. — Bem, senhora e Bronagh. Eu olhei para ele, em seguida, para a equipe e assumi o comando em vez de Destiny. — Você sabe o que fazer, se você gosta de ruivas se alinhe à frente de Destiny e se você quiser um soco no rosto, se alinhe em frente a mim porque eu sou sua garota. Eu odiei que sequer uma quantidade da equipe separou em filas, alguns me escolheram e isso me fez piscar. — Vocês não me ouviram dizer que eu os socarei no rosto? — eu os questionei. Eu recebi de volta risadas, sorrisos falsos e até mesmo um ‘eu vou arriscar’. — Eu tenho uma afta. — eu soltei, na esperança de que eles iriam fugir horrorizados. Eles não fizeram, apenas riram. — Nós somos clientes pagando, você tem que nos beijar. Está nas regras. — Gavin Collins sorriu quando empurrou o seu caminho para frente da fila. Eu estava em um monte de aulas com Gavin, e ele parecia ser um bom rapaz. Ele era muito bonito também, então quando meu rosto ficou vermelho, não foi porque eu fiquei com raiva dele. Ele era um daqueles rapazes que tinha seriamente uma boa aparência, alto e magro, mas ainda permanecia agradável e não era arrogante. O que o fazia o homem perfeito dos sonhos de muitas garotas. — Tanto faz. — eu murmurei, tentando minimizar o meu rubor. Gavin deu um passo para frente, derrubou quatro euros em minha cesta e sorriu para as minhas sobrancelhas levantadas. — Eu quero um beijo extra longo. Eu me senti horrorizada e lisonjeada ao mesmo tempo. — O quê? Por quê? Gavin me deu um olhar 'duh', mas eu não entendi o que era para eu fazer, então eu só olhei para ele até que ele riu e se inclinou totalmente até mim, colocou a mão na parte de trás de meu pescoço e puxou minha cabeça para a dele. Então ele me beijou, e porque eu estava tão chocada, eu abri a minha boca que ele encheu com a sua língua. Eu não podia me afastar e da maneira que sua mão segurava meu rosto, eu não podia fazer nada, apenas imitar suas ações e beijá-lo de volta. Este foi o meu primeiro beijo de verdade. Isso é tudo o que eu conseguia pensar durante o beijo; ele não deixou muito tempo para realmente apreciá-lo. Pisquei os olhos abertos quando Gavin se afastou de mim sorrindo. — Isso valeu mais do que quatro euros, então aqui tem outros dois. — ele riu e jogou mais dois euros na minha cesta. Eu só pisquei para ele antes de limpar a garganta. — Huh, obrigada? Gavin riu, depois piscou quando se moveu de lado na fila. Os rapazes seguintes me beijaram exatamente como Gavin fez, e isso me fez sentir estranha. Esses rapazes nunca prestaram atenção em mim durante todo o nosso tempo na escola, não que eu lhes dei atenção também, e ainda assim eles me beijaram como se eu fosse a sua primeira e única. Os beijei de volta assim como eles me beijaram, mas não houve intensidade por trás dos meus beijos. Eu estava apenas movendo minha boca e língua. Meus lábios estavam começando a doer e os senti um pouco inchados, por isso, quando o último rapaz da equipe na fila se aproximou de mim, eu estava feliz que estava acabando. Embora, eu não fiquei feliz quando vi quem era último rapaz. — De jeito nenhum. — eu assobiei. — Vá para Destiny! Jason sorriu para mim e disse: — Eu sou um homem de morena, Bronagh, não pode quebrar as regras.Eu disse para ele. — Isso é besteira, você me odeia e eu te odeio. Isso não está acontecendo! Ele deu um passo em minha direção, e eu rosnei. — Problemas em me beijar, Bronagh? — Jason sorriu. — Eu tenho uma lista de merda extensíssima! — estalei fazendo-o rir silenciosamente. Eu fiz uma careta. Eu o odiava tanto, provavelmente ainda mais do que eu odiava Dominic. Eu gemi então; Jason estava de volta à escola e Dominic estava aqui, bem agora. Ambos faziam da minha vida um inferno e seriam totalmente culpados se um dia eu me matasse. Jason se aproximou de mim novamente, então eu balancei o meu punho direito fazendo-o rir e saltar de volta. Eu ouvi uma risada profunda por trás de Jason, uma risada que me fez querer murchar e morrer. — Estou sentindo um pouco de ciúmes aqui, Bronagh, eu pensei que eu era o único cara que você agredia fisicamente por aqui. Rosnei quando Dominic saiu de trás de Jason e sorriu para mim. O bastardo pele e osso! — Você deve ser Nico? — Jason disse ganhando a atenção de Dominic. Dominic olhou para ele e assentiu, o que fez Jason sorrir quando ele disse. — Alguns dos rapazes me disseram que você atormentou Bronagh enquanto eu estive fora. Eu aprecio isso, cara. Eu não quero que ela fique muito entediada sem alguém para irritá-la. Eu zombei. Que idiota! — Depois que vocês terminarem de inflar tanto o outro, você pode gentilmente ir se foder. — reprimi para fora trazendo ambos de volta para mim e sorrindo. Eu olhei para os dois. — As regras dizem que você tem que beijar qualquer um entre as idades de treze e dezoito anos se eles estão pagando. — Jason sorriu para mim. Eu queria chutá-lo no rosto. — Eu conheço a merda das regras, mas por que eu? Por que não Destiny? Vocês dois me odeiam, e eu os odeio! Ambos sorriram, e eu rosnei. Chicoteei meus olhos atrás dos rapazes e vi uma menina que pela primeira vez me deixou feliz em vê-la. — Micah. — eu gritei. — Seu namorado está tentando comprar um beijo! O rosto de Jason ficou vermelho quando ele olhou por cima do ombro e viu Micah Daley, sua namorada igualmente malvada, andando em nossa direção. — Sua vadia de merda! — Jason sussurrou para mim. Ele virou para Micah e levantou as mãos para seu rosto. — Eu sou o capitão da equipe, eu tenho que beijar uma delas, e eu tive que pegar uma morena, porque elas são a minha preferência, mas eu estava apenas indo para plantar um na bochecha eu juro. Micah olhou para ele. — Como se eu fosse beijar qualquer menina quando eu tenho você, baby. Especialmente Bronagh. Micah, ela é nojenta. Obrigada pelo voto de confiança, idiota. Revirei os olhos. — Dê-me dois euros. — Micah estalou e estendeu a mão. Jason deu-lhe o seu dinheiro, em seguida, virou o corpo para olhá-la quando ela se virou e se aproximou de mim. Foda-se! — Eu não iria deixá-lo me beijar na bochecha, eu juro. — eu soltei e resisti jogando meus braços na frente do meu rosto. Você vê, Micah era uma lutadora de kickboxer8 e provavelmente poderia me matar com um soco ou chute, e eu realmente não queria morrer assim. Micah revirou os olhos. — É obrigatório para as equipes esportivas ajudar beijando na barraca, uma vez que faz mais dinheiro, mas Jason não está beijando você ou Destiny. Vou substituí-lo. Liguei meus olhos para Jason e notei sua boca aberta; seus amigos e Dominic pareciam tão chocados quanto ele. Olhei para Micah e encolhi os ombros, eu preferia ela beijando minha bochecha do que Jason a qualquer dia. Eu me mantive no jogo. — Tudo bem. Micah revirou os olhos para a minha rigidez e se inclinou para mim. Virei à cabeça para deixá-la beijar minha bochecha, mas ela pegou meu queixo com a mão e me forçou a olhar para ela. Ela fez algo, então, que fez os rapazes quase colapsarem e eu quase ter um ataque cardíaco. Ela me beijou, nos lábios, na frente de todos, e ela enfiou a língua dentro da minha boca. Imaginei se os rumores sobre seu balanço em ambos os lados eram verdade, afinal. Eu tinha o mesmo problema com os gays, pessoas bi, pessoas heterossexuais e praticamente qualquer pessoas em geral que me tocasse. Eu não gostava de ser tocada, falada, ou notada de forma alguma. Micah estava fodendo com um grande momento, porque ela realmente estava desfrutando em me beijar e atraindo grande quantidade de atenção por causa disso. Eu tinha meus olhos arregalados e minha boca aberta quando ela se afastou de mim. Ela bufou da minha expressão facial antes de se virar e pavonear-se longe como se ela estivesse em algum tipo de passarela. — Estou tão feliz que foi você e não eu; ela quase desgastou seu rosto fora. — Destiny gargalhou. 8 Um estilo de arte marcial. — Foda-se! — eu cuspi antes de limpar a boca com as costas da minha mão. — Isso foi... — Tão fodidamente... — Sexy. Meus olhos pousaram em Dominic quando sua voz disse a palavra sexy; ele estava olhando para mim e lambendo os lábios. Eu olhei para os outros garotos e notei que eles estavam fazendo a mesma coisa. Isso detonou o alarme na minha cabeça. — Um beijo por... pessoa! — eu disse em voz alta o que fez alguns dos rapazes murmurarem maldições antes de se afastarem. Eu não poderia dizer exatamente um beijo por rapaz desde que Micah tinha acabado de me beijar na frente de todos. Isso me faria sexista ou homo fóbica ou algo parecido. Dominic deu um passo na minha frente, mas eu o ignorei enquanto continuava a limpar a minha boca. — Acho que você não gosta que uma menina beije você? Eu senti meus olhos se contorcerem. — Não, eu sou hetero e me sinto um pouco traumatizada com o que aconteceu, mas vou chamar Micah de volta para a segunda rodada se isso vai levá-lo a cair fora ou entrar na fila de Destiny em seu lugar. Dominic riu. — Foi tão erótico o beijo entre você e Micah, que eu acho que quero uma chance em seus lábios. Corei, eu realmente corei, porra! — Você tem que estar brincando comigo, certo? Ele balançou a cabeça. —Mas... mas... você me odeia! — eu balbuciei. Dominic sorriu. — Seja como for, eu sou um homem de morenas. — Você me disse essa semana que era um homem de ruiva, Dominic. Você disse que na próxima semana seria loira e esta semana era semana de ruiva, lembra que você me disse isso? — a voz de Destiny veio do meu lado esquerdo. Eu dei a Dominic um olhar enojado, o babaca realmente classifica as meninas que iria transar pela cor do cabelo e as separa por semanas. O maldito galinha - espere, se ele disse que era um homem de ruiva esta semana, significa que eu estou fora do gancho para um beijo desde que eu sou uma morena. Juro que vi fogos de artifício iluminar em torno de mim por causa disso. — Oh, sério? Você não pode quebrar as regras Dominic. Elas estão lá por um motivo então vá para Destiny, ruiva da semana, para o seu beijo, por favor. Ele rosnou para a minha felicidade e rapidamente se inclinou para mim com os lábios franzidos. Eu, no entanto, virei minha cabeça tão rápido que seus lábios pressionaram contra minha bochecha. — Ha! — eu ri e arranquei seus dois euros de sua mão. — Esse foi o seu único beijo de mim, bastardo! Ele parecia tão bravo quando se afastou de mim e, em seguida, ainda mais irritado quando eu fiz uma pequena dança da vitória, quando me sentei na minha cadeira. Ele cavou mais dois euros do bolso, cuspiu algumas maldições e insultos para mim. Ele foi até Destiny, jogou dois euros em sua cesta, e em seguida, pegou o rosto dela e colidiu sua boca sobre a dela. Eu me senti tão desconfortável; eles ficaram gravemente se acariciando e faltavam puxar a roupa um do outro nos dez segundos do beijo. Eu não podia fazer nada além de sentar ao lado deles. Então, enquanto se beijavam, eu fiz uma grande demonstração de olhar para os cartazes em todo o corredor. Alguns minutos se passaram e alguns rapazes dos terceirosanos vieram para a barraca do beijo. Mesmo aqueles que queriam beijar Destiny tiveram que me beijar porque Dominic e ela ainda estava se acariciando. No momento em que pararam de beijar, eu tinha envelhecido vinte anos. — Uau. — a voz de Destiny sussurrou em reverência. Eu não poderia deixar de fungar quando apliquei algum batom nos meus lábios doloridos. O olhar de Dominic cortou para mim. — Ciúmes, bunda gorda? — ele me perguntou com um rosnado. Eu me irritei um pouco com o insulto antes de sorrir. — Ciúmes? Por beijar você? Sem chance no inferno, Fuckface. — olhei para Destiny e em seguida disse: — Ele lhe deve, pelo menos, dez euros por aquele beijo, dois euros não vão cobri-lo. Ela bufou em seguida olhou para Dominic que revirou os olhos. Ele cavou uma nota do bolso e colocou em sua cesta. — Foi um prazer, milady. — Dominic se curvou fazendo Destiny dar uma risadinha. Revirei os olhos e dei-lhe o dedo antes dele se virar e correr para alguma das barracas de jogos. — Puta merda, ele beijou pra caramba. Meus lábios estão realmente inchados de beijar! — Destiny gritou ao tocar seus lábios vermelhos e inchados. Eu poderia relacionar desde que meus lábios estavam tão inchados que você teria pensado que alguém me deu um soco. Eu ri com o quão estúpida Destiny ficou sobre esse espécime e disse: — Eu, pessoalmente, acho que ele é um idiota e não quero dizer nada agradável sobre ele, mas ele está afim de você, você deve ficar presa nele. Nenhum rapaz iria beijar uma garota desse jeito se ele não gostasse dela. — Você tem razão, você tem toda a razão! — Destiny sorriu, em seguida pegou o telefone e começou a bater na tela. Eu sorri interiormente, tive a sensação que Dominic beijou Destiny do jeito que ele fez só para me deixar desconfortável, porque eu estava sentada ao lado dela e tinha feito ele de bobo, o enganando para beijar minha bochecha. Destiny mandando mensagens para ele pode irritá-lo embora, e eu faria de tudo para irritá-lo. Você realmente pode dizer que depois que Dominic me chamou de bunda gorda na frente de Destiny, irritá-lo seria aquilo para o que eu viveria agora. — Filho da puta! Eu mordi meu lábio para eu não rir. Se eu risse iria me tornar o seu alvo número um. Então eu fiz o que todo mundo na classe fez quando Dominic gritou e amaldiçoou como uma menina. Eu pulei de susto e virei minha cabeça ao redor para ver o que estava errado com ele. — O quê? Que é isso? — senhorita McKesson perguntou; sua voz soando muito alta e em pânico. Dominic estava de pé, com as mãos em suas nádegas com a testa pressionada contra a parede na parte de trás da sala. Todos observaram enquanto ele tirou as mãos de sua bunda com um puxão forte que o levou a sibilar de dor. Quando ele se virou e caíram tachinhas em sua mesa, todos nós estremecemos. Eu estremeci pela revelação, mas o que eu realmente queria fazer era dar uma gargalhada como uma bruxa malvada. Você vê, eu não sou boa em me vingar de alguém, porque eu normalmente só tive que lidar com Jason e tudo o que ele fez foi me irritar com palavras. Mas Dominic, ele entrou no meu espaço pessoal e realmente tentou ficar sob minha pele. Seu comentário sobre minha bunda gorda na frente de Destiny, na semana passada, durante o evento Raise to Prise realmente me incomodou; decidi devolver, colocando tachinhas na cadeira por isso, quando ele se sentou os pinos de agulha afundaram em sua bunda e, obviamente, ferem como o inferno. Deixe sua bunda machucar mais chamando a minha bunda de gorda! Ha, ha, porra, ha! O fato de que hoje era meu aniversário de dezoito anos fez tudo melhor. Eu não me importava se isso me fez uma sádica, este foi o melhor presente de aniversário de sempre! — Quem os colocou lá? — Dominic resmungou seus olhos piscando ao redor da sala. Eu, como todo mundo, dei de ombros. — Tenho certeza que elas foram deixadas ali por acidente... — Há dez tachinhas, isto não é por acidente. — Dominic cortou a senhorita com um rosnado. Damien se recostou na cadeira e olhou para a bunda de seu irmão. — Eu acho que você está sangrando um pouco, mano. — Foda-se. — Dominic resmungou e colocou as mãos em sua bunda novamente. Quando ele tirou dela, havia de fato sangue em suas mãos. Não em grande quantidade, mas mais do que alfinetadas devem ter causado. Imaginei que as tachinhas picaram o idiota muito bem. Eu odiei que eu bufei com meus pensamentos, porque chamou a atenção de todos, e eu quero dizer todos. — Você! — Dominic rosnou em minha direção. Eu levantei minhas sobrancelhas em choque e levantei minhas mãos para cima. — Eu? Não fiz nada, eu estava prestes a espirrar, isso é tudo. Dominic olhou para mim. — Eu não acredito em você, você é a primeira pessoa a chegar aqui todos os dias. Você teve a oportunidade perfeita para colocá-los em meu lugar. Revirei os olhos. — Eu não gosto dessas falsas acusações, Sr. Slater. Quando os alunos riram, o rosto de Dominic ficou vermelho de raiva. — Eu sei que você fez isso. Eu balancei minha cabeça. — Bem, você está errado. — Abra sua mochila. — ele retrucou. Eu senti meu estômago sacudir. — O quê? Por quê? — eu perguntei, tentando não parecer em pânico mesmo que eu realmente podia sentir-me começando a quebrar em suor. Ele, portanto não estava olhando dentro da minha mochila. — Por que você está tão nervosa, puta? — Dominic questionou. Puta? Eu era a pessoa mais frígida nesta escola inteira, incluindo os juniores! Eu definitivamente não era a porra de uma puta. Eu olhei para ele. — Porque você está me culpando de algo que eu não fiz, viado! Suspiros coletivos soaram em torno da sala em nossas trocas desagradáveis de xingamentos. — É isso aí, vocês dois peguem suas mochilas e saiam para o corredor. Agora! — senhorita McKesson estalou. Eu deixei cair meu maxilar. — Mas senhorita, ele é o único... — Vocês dois usaram um sujo e nojento linguajar, interromperam a minha aula, saiam para o corredor e fiquem lá até que a aula termine, e eu estarei pronta para falar com vocês dois! Eu fiquei chocada. Senhorita McKesson nunca levantou a voz para mim ou me expulsou da classe; eu nunca fui expulsa de qualquer classe. Nunca. — Está bem. — eu murmurei quando me levantei, peguei minha mochila e fiz a caminhada da vergonha para fora da sala de aula junto com Dominic. Ele tentou sair primeiro, mas eu o empurrei em uma mesa fazendo alguns alunos rirem e ele rosnar. Quando chegamos do lado de fora e a porta para a sala de aula foi fechada, ele imediatamente me apoiou contra a parede ao lado da porta da sala, colocou as mãos em cada lado da minha cabeça e se inclinou para mim. Havia literalmente apenas alguns centímetros de espaço entre o seu rosto e o meu. — Eu sei que você fez isso. — ele rosnou quando ele inclinou a cabeça para mim, fechando a distância entre nós ainda mais. Eu estava intimidada por ele, e eu odiava isso. Ele era quase uns bons trinta centímetros mais alto que eu, mais amplo do que eu e tinha músculos nele. Eu pesava sessenta e alguma coisa e tinha um metro e sessenta e um. Eu não podia exatamente assustá-lo com meu corpo, mas eu provavelmente poderia com minhas respostas e atitudes sarcásticas, então eu revirei os olhos, em seguida, foquei e olhei diretamente nos olhos dele. — Não, você quer que eu tenha feito isso para que você possa me intimidar um pouco mais! Ele estreitou os olhos em fendas e rosnou. — Eu não intimido você. Eu zombei e ri sem humor. — Sim, você faz e você sabe disso. Você é patético, implicando com uma menina só porque lhe dá patadas. Você é lamentável, um pequeno rapaz lamentável. Dominic sorriu. — Não há nada pequeno sobre mim, querida. Eu balancei minha cabeça, porque claramente ele
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