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Dicas para construir argumentos na redação do vestibular

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“Argumentação no vestibular: o que não fazer na hora de construir os argumentos na redação”.
A redação, no vestibular, é uma das tarefas que causa maior receio nos estudantes, já que se trata de um gênero textual não tão simples de ser elaborado: a dissertação-argumentativa. Por isso, é importante que o aluno tenha domínio sobre a estrutura desse gênero e conheça as técnicas para a sua construção. Mais do que isso, é imprescindível que seja capaz de elaborar parágrafos de argumentação – o ‘coração’ da dissertação-argumentativa – consistentes e convincentes. Portanto, para ajudar você nessa missão, aqui vão algumas dicas sobre o que não fazer no momento de construir a sua argumentação:
1) Parágrafos expositivos: lembre-se de que você está escrevendo uma dissertação-argumentativa, ou seja, é preciso que estruture o texto a partir de fatos, dados e referências de modo a defender seu ponto de vista. Isso significa que, junto à exposição de informações, é necessário trazer um caráter analítico à redação: analise tudo o que está sendo apresentado para que seu posicionamento fique muito claro, ok? 
2) Informações que não dialogam com o tema: quem nunca ouviu que, a fim de produzir uma redação mais erudita, é necessário fazer uso de grandes filósofos e sociólogos, certo? A verdade é que: não, não está certo. De nada adianta fazer uso dessa suposta erudição se ela não estiver bem articulada aos argumentos do texto. O importante, mesmo, é que o candidato use, a seu favor, o repertório sociocultural que possuir, e isso significa que o bom texto é aquele que traz a referência certa, no momento certo e bem articulada às reflexões que estão sendo construídas, ou seja, realmente ajuda na sustentação daquilo que está sendo defendido.
3) Ignorar a coletânea: aqui, é preciso que fique claro que os textos motivadores também fazem parte da sua proposta de redação e que são importantíssimos para o completo entendimento da frase (ou pergunta) temática, para a construção da discussão e, também, para a elaboração dos argumentos. Isso porque, além de ajudarem a dar um start no seu raciocínio, dão o direcionamento daquilo que deve ser ‘destrinchado’ dentro do espectro do tema. Por isso, leia a coletânea, sempre, com muita atenção.
4) Uso de argumentos subjetivos: um dos princípios para se produzir um bom texto é ter o conhecimento da interlocução – aquele para quem se direciona a sua escrita. No nosso caso, trata-se de um leitor universal, o qual precisa ser capaz de entender todo o texto e ser convencido sobre a ideia que está sendo defendida. Logo, sua missão é construir uma redação a partir de uma argumentação baseada na lógica. Por isso, nada de sustentar seu posicionamento a partir de subjetividades, como preceitos religiosos, por exemplo – por mais que devam ser respeitados, não é uma boa referência para persuadir. A persuasão, portanto, existe a partir do momento que conseguimos descobrir o que é adequado a cada caso com o fim de persuadir. Por isso, para uma boa dissertação, procure por fatos (históricos ou atuais), dados estatísticos, argumentos de autoridade, literaturas etc. 
É claro que, junto a tudo isso – como sempre digo aos alunos –, dedicação e planejamento são o que realmente fazem a diferença no vestibular. E seguindo todas as dicas que acabei de dar, garanto que seu ponto de vista ficará bem mais interessante e consistente! Bons estudos!

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