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Outorga de uso da Água, licença ambiental e registro de aquicultor. Entraves burocráticos ou beneficência ao setor Em pleno século XXI é salutar refletir sobre a importância da água como um recurso hídrico essencial para a continuidade das atividades que envolvem a aquicultura. Assim como o próprio conceito do nome já diz, a outorga dos recursos hídricos é um instrumento que assegura o controle de uso da água e o efetivo acesso aos recursos hídricos, culminando em diversas entraves para os aquicultores que possuem propriedades de cultivos de pequeno porte, e/ou até mesmo de subsistência familiar. Dessa forma, em um mundo globalizado é quase impossível se manter fechado no contexto que rege o acesso a água como um bem comum e de acesso a todos. Esse direito, por muitos anos favoreceu a estruturação, construção e dosagem do uso da água, porém com o passar dos anos, o contexto que rege a outorga, passou de algo saudável para uma questão de preceitos exclusivistas de cunho capitalista, que dificultam o acesso a água para aquicultores de pequeno porte que não possuem um alto retorno econômico. Esse fator influenciou diretamente na exclusão de indivíduos adeptos a novas culturas que transcende a aquicultura nacional e na evolução de um país altamente tecnológico e em desenvolvimento, visto que a burocratização e exigência do acesso a este bem acabam levando a desistência da propagação desse importante setor de produção. Dessa forma, cabe ao Ministério do Meio Ambiente, por meio de base legislativa, implementar conceitos adeptos e atualizados sobre o acesso à água e aos recursos hídricos, conscientizando todo o setor sobre a importância deste bem e suas possíveis consequências caso seja prejudicada de alguma forma, na intenção de propagar o crescimento da aquicultura abrangendo todos os setores que a compreendem.
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