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1. O século XX foi marcado por tensões e pelo belicismo entre as nações, dentre os quais é vinculada a formação dos Estados Modernos a relação abaixo destacada CORRETAMENTE : A ascensão do nazifascismo na década de 1930 do século XX derivou dos interesses nacionalistas revanchistas e das intolerâncias contra os grupos étnico-culturais minoritários pós-segunda guerra mundial. A crise econômica derivada da queda da bolsa de valores de Nova Iorque ficou restrita ao governo dos Estados Unidos, país mais abalado com o fim das duas grandes guerras mundiais. O século XVIII presenciou crises econômicas no interior do capitalismo, o que intensificou as divergências entre o capitalismo e o socialismo e dentro do próprio capitalismo: entre o modelo liberal e o totalitário. Fruto do Nacionalismo semeados no século XVI e XIX, que permitiu visualizar a luta entre os países industrializados por expandir seus interesses por todos os continentes. A Revolução Russa, iniciada em 1917, possibilitou a transformação da sociedade e das relações sociais de produção, extinguindo a propriedade privada e socializando os meios de produção na Europa Ocidental. 2. Retiraremos do discurso em que, a 15 de março de 1844, Lord Ashley apresentou a sua moção sobre a jornada de 10 horas à Câmara dos Comuns alguns dados que não foram refutados pelos industriais sobre a idade dos operários e a proporção de homens e mulheres. (...) Sobretudo o trabalho das mulheres desagrega completamente a família; porque, quando a mulher passa cotidianamente 12 ou 13 horas na fábrica e o homem também trabalha aí ou em outro emprego, o que acontece às crianças? Crescem, entregues a si próprias como a erva daninha, entregam-nas para serem guardadas fora (...), e podemos imaginar como são tratadas. É por essa razão que se multiplicam de uma maneira alarmante, nos distritos industriais, os acidentes de que as crianças são vítimas por falta de vigilância. (...) As mulheres voltam à fábrica muitas vezes três ou quatro dias após o parto, deixando, bem entendido, o recém- nascido em casa. (...). ENGELS, Friedrich. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. São Paulo: Global, 1986. p. 170-171. Os dados apresentados por Engels no texto escrito em 1845 referem-se a alguns dos efeitos da Revolução Industrial na Inglaterra. Com base nessas informações, conclui-se que, ao longo do século XIX, a incorporação da mulher ao mercado de trabalho: causou um aumento sensível nos índices de mortalidade infantil, como conseqüência da irresponsabilidade das mães operárias. produziu o aumento de separações, pois as mulheres passaram a assumir o papel de chefes de família, antes restrito aos homens. favoreceu a emancipação feminina, garantindo o acesso a serviços profissionais de educação infantil. contribuiu para o aumento da criminalidade, devido ao surgimento de gerações de crianças criadas por terceiros e carentes de cuidados maternos. resultou, principalmente, da necessidade de complementar a renda familiar, diante do crescente custo de vida na cidade industrial. 3. Ao longo do ano de 1848, o continente europeu passou por uma série de revoluções configurando um momento que muitos historiadores vieram a denominar de "Primavera dos Povos". Sobre esses movimentos, é CORRETO afirmar que: essas revoluções estavam associadas às demandas burguesas por maior integração comercial e pelo fim das políticas mercantilistas intervencionistas ainda em vigor em países europeus dominados pela velha classe política aristocrática. este conjunto de revoluções, de caráter liberal e nacionalista, foi iniciado com demandas por governos constitucionais e, ao longo do processo, trabalhadores e camponeses se manifestaram contra os excessos da exploração capitalista. o movimento de 1848 deu prosseguimento às reformas religiosas estendendo o protestantismo para a Europa centro-oriental e enfraquecendo a posição dos regimes autocráticos católicos em países da região como a Áustria e Polônia. a "Primavera dos Povos" está relacionada à publicação do Manifesto Comunista em fevereiro de 1848 e com a organização de ações políticas revolucionárias de cunho anarquista, republicano e secular. as revoluções de 1848 foram movimentos em defesa do retorno dos regimes monárquicos, uma vez que as tentativas de reformas políticas e econômicas de caráter burguês tinham fracassado e produzido uma grave crise econômica e social. 4. A crítica social-democrata ao imperialismo tem no liberal-democrata inglês John Atkinson Hobson e no filósofo austríaco Karl Johann Kautsky seus principais representantes. Assinale, entre as alternativas abaixo, aquela que melhor resume o argumento dos dois autores. Hobson defendeu a efetivação de políticas públicas que minimizassem o empobrecimento dos diversos proletariados nacionais, diminuindo, assim, a necessidade da expansão imperialista. Já Kautsky convidou as nações capitalistas a redimensionarem suas ambições pelo lucro, construindo relações internacionais menos tensas. Kautsky convidou as nações capitalistas a redimensionarem suas ambições pelo lucro, construindo relações internacionais menos tensas. Já Hobson apoiou o imperialismo, endossando a tese do livre mercado e da livre competição. Enquanto Hobson apoiou o imperialismo, endossando a tese do livre mercado e da livre competição, Kaustky se manteve próximo dos marxistas revolucionários. Kautsky endossou a tese de Lenin de que o imperialismo seria a última fase da evolução do capitalismo, com a diferença que o marxista russo já propunha o salto direto ao comunismo, enquanto o social-democrata austríaco propunha o intermédio socialista. Já Hobson defendeu a efetivação de políticas públicas que minimizassem o empobrecimento dos diversos proletariados nacionais, diminuindo, assim, a necessidade da expansão imperialista. Enquanto Kautsky endossou a tese da "expansão vital alemã", o que o tornou uma das principais referências do nacional-socialismo que se desenvolveria naquele país na década de 1930, Hobson se manteve perto dos marxistas revolucionários. Explicação: O estudante deve saber que tanto Hobson como Kautsky trataram o imperialismo na chave analítica, e política, social-democrata, o que sugere a possibilidade do capitalismo se auto reformular, através da ação do Estado, no sentido de se tornar menos agressivo e violento. 5. Tanto Lenin como Rosa Luxemburgo desenvolveram teorias críticas ao imperialismo a partir da orientação teórica marxista. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor diferencia as teorias desenvolvidas pelos autores. Rosa Luxemburgo fundamenta sua crítica ao imperialismo na noção de "subconsumo", argumentando que as nações imperialistas se expandem porque o empobrecimento de seus operariados internos cria a necessidade de alargar o consumo para seus produtos. Já Lenin está preocupado, exclusivamente, com a dimensão militar da ação imperialista, antecipando que a tática da guerra de trincheiras seria a grande característica do conflito transnacional que resultaria do imperialismo. Rosa Luxemburgo interpretou a atividade imperialista a partir da ideia de "subconsumo", sugerindo que as nações imperialistas se expandiam por causa do empobrecimento de suas respectivas classes operárias, o que restringia sua capacidade de consumo. Já Lenin afirma que a expansão imperialista é a fase mais aguda do desenvolvimento capitalista, pois traduz a conversão da livre competição em monopólio, sendo impulsionada pela busca por maximização dos lucros. Tanto Rosa Luxemburgo como Lenin fundamentam suas críticas ao imperialismo na ideia de "lucro". A diferença é que Lenin está mais preocupado com o lucro obtido em atividades agrárias, enquanto Luxemburgo está preocupada com o lucro obtido em atividadesurbano-industriais. A crítica que Rosa Luxemburgo direciona ao imperialismo está fundada na ideia de "lucro", enquanto a de Lenin está baseada na ideia de "consumo". Enquanto Lenin afirmava que as nações imperialistas se expandem com o objetivo de ampliar seu mercado de consumo, em virtude do empobrecimento de seus operariados internos, Luxemburgo argumenta que a atividade imperialista se dá pelo acirramento da disputa entre os atores do capital pelo lucro. Tanto Rosa Luxemburgo como Lenin fundamentam suas críticas ao imperialismo na ideia de consumo. A diferença é que Lenin está mais preocupado com o consumo de bens não duráveis, enquanto Luxemburgo está mais preocupada com o consumo de bens duráveis. Explicação: O estudante precisa saber que Rosa Luxemburgo fundamenta sua teoria crítica do imperialismo na noção de "subconsumo", sugerindo que o empobrecimento do operariado europeu impulsionou as nações europeias à ação imperialista. Já Lenin aprofunda a tese de Marx que associa a disputa pelo lucro com a monopolização dos mercados, afirmando que a o imperialismo seria o momento de apogeu do desenvolvimento capitalista. 6. Em 1884, com o objetivo de definir as regras de ocupação e colonização do continente africano, todas as potências europeias e os Estados Unidos se reuniram. Como ficou conhecido esse evento? Tratado de Versalhes. Conferência de Berlim. Tratado de Genebra. Conferência de Ialta. Conferência de Potsdan. Explicação: De 1880 a 1914, a maior parte do mundo era dividida, formalmente, em territórios sob governo direto ou sob dominação política indireta de um ou outro Estado central ao capitalismo. Um marco desse processo foi a Conferência de Berlin um evento que contou com a participação de todas as potências europeias e dos Estados Unidos, com o objetivo de definir as regras de ocupação e colonização do continente africano. 7. A seguinte potência internacional NÃO participou, como membro, da Liga das Nações no período entreguerras: França Japão Itália E.U.A Grã-Bretanha 8. A Guerra Fria constitui um dos fenômenos mais importantes da História Contemporânea. Considerada uma atualização da Doutrina Monroe, a Doutrina Truman foi a primeira formulação política com caráter universal a esboçar-se na política externa norte- americana. Sobre a Guerra Fria podemos fazer as seguintes afirmativas, EXCETO: O receio do poderio bélico das potências mundiais acabaram por, paradoxalmente, evitar que conflitos locais fugissem ao controle e alcançassem proporções mundiais. A Guerra Fria ficou caracterizada por certa estabilidade, além de padrões previsíveis de confrontos. A queda do muro de Berlim e a Guerra do Golfo são ícones das tensões a Guerra Fria. Os Estados Unidos da América e a União Soviética enfrentavam-se indiretamente por meio de seus satélites e zonas de influência. A questão alemã é o primeiro grande conflito entre Estado Unidos e URS, ainda que sejam marcadas por um tratado, demonstram o antagonismo marcante. 9. No seu nascedouro, a palavra "descolonização" já vem carregada de ideologia, parecendo definir um destino histórico dos povos colonizados: depois de ter colonizado, o europeu "descoloniza", estando, pois, implícita a vontade do país colonizador de abrir mão de pretensos direitos adquiridos em determinado momento. A generalização do termo implica, de certa forma, uma interpretação eurocêntrica da História, ou seja, a noção de que só a Europa possui uma história ou é capaz de elaborá-la. Os outros não têm história: nem passado a ser contado nem futuro a ser elaborado. LINHARES, Maria Yedda Leite. Descolonização e lutas de libertação nacional. In: REIS FILHO, Daniel Aarão; FERREIRA, Jorge; ZENHA, Celeste (orgs.). O século XX. O tempo das dúvidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. 3 v. Vol. 3: p. 41. Nas décadas de 1950 e 1960, as reivindicações das ex-colônias africanas e asiáticas resultaram em alterações na dinâmica bipolar do sistema internacional da Guerra Fria. Por meio do Movimento de Países Não-Alinhados (MPNA), os países do "Terceiro Mundo" buscaram (re)escrever a sua história e elaborar projetos próprios para o futuro. A respeito das formas de negação do domínio das potências americanas e soviéticas podemos afirmar: um dos fatores que fragilizou a URSS foi a resistência de afegãos e de países que compunham a própria URSS. o discurso terceiro-mundista, esboçado na Conferência de Bandung, consolidou-se no ; MPNA, denunciando o subdesenvolvimento como fruto da dominação imperialista. o não-alinhamento implicou a recusa a qualquer forma de cooperação com alguma das duas superpotências. a Conferência de Bandung contou com a participação exclusiva de países subdesenvolvidos e excluiu das discussões os países alinhados aos EUA ou à URSS. o MPNA entrou em declínio nas décadas de 1970 e 1980, devido à "diplomacia do pingue-pongue", à crise do pan-arabismo e ao fracasso militar das lutas de libertação nacional. 10. Referindo-se à Revolução Francesa, ocorrida no século XVIII, o historiador britânico Eric Hobsbawm cita Holland Rose, para quem este evento histórico teria sido: "a série de acontecimentos mais terrível e momentosa em toda a história (...) o ponto de partida real para a história do século XIX; pois esse grande levante afetou profundamente a vida política e, mais ainda, a vida social do continente europeu". (HOBSBAWM, Eric. Ecos da Marselhesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1996, p. 20). A respeito da Revolução Francesa, considere as afirmações a seguir: I. Duas vertentes distintas podem ser identificadas dentro da Revolução Francesa: uma em 1789, marcada pela crítica a autoridade, as tradições hierárquicas das classes e a exploração no campo e outra em 1793, em que se intensifica a Revolução como princípio e sua defesa como transformação política e volta-se mais para as questões relativas à igualdade, liberdade e fraternidade como conceito. II. A transformação dos Estados Gerais em Assembleia Nacional, depois a dissolução da própria Assembleia Nacional significou uma tendência revolucionária porque modificou diversas vezes a proposição da organização política, rompendo com o poder real, de absolutista, mas dialogando para um modelo constitucional, depois a de ruptura com as tradições políticas anteriores, propondo modelos republicanos. III. A França no século XVIII foi palco de uma grande tensão social, expressa no antagonismo entre uma organização feudal - hierárquica, desigual, com privilégios de grupos vinculados a monarquia - e as novas aspirações das classes revolucionárias: urbanas, clericais e vinculada a baixa nobreza e a burguesia. Assinale a alternativa CORRETA : somente II é verdadeira. somente I e II são verdadeiras. I, II e III são verdadeiras somente I e III são verdadeiras. somente II e III são verdadeiras. Explicação: A resposta correta é: somente II é verdadeira. (??)
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