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ROTEIRO AULA PRÁTICA PARA ALUNO - CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA

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Prévia do material em texto

Prof. Dr. Andrey Rogério Campos Golias 
 
 
CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA 
 CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA 
1. Todos os campos do Formulário Padrão deverão ser devidamente preenchidos.
2. Esta é uma atividade individual. Caso seja identificado plágio, inclusive de colegas,
a atividade será zerada.
3. Cópias de terceiros como livros e internet, sem citar a fonte caracterizam-se como plágio,
sendo o trabalho zerado.
4. Ao utilizar autores para fundamentar seu Projeto Integrador, os mesmos devem
ser referenciados conforme as normas da ABNT.
5. Ao realizar sua atividade, renomeie o arquivo, salve em seu computador,
anexe no campo indicado, clique em responder e finalize a atividade.
6. Procure argumentar de forma clara e objetiva, de acordo com o conteúdo da disciplina.
Formatação exigida: documento Word, Fonte Arial ou Times New Roman tamanho 12. 
 
ATIVIDADE PRÁTICA DE APRENDIZAGEM 
Avaliação Fisioterapêutica Parte I – GONIOMETRIA E POSTURA 
Compreender o que está acontecendo com o indivíduo é o intuito principal da Avaliação 
Fisioterapêutica. Sem esta, o profissional não é capaz de direcionar a conduta correta para cada pessoa e 
cada uma das possíveis disfunções presentes no segmento ou corpo. 
A goniometria é um dos métodos da Avaliação Fisioterapêutica, sendo fundamental para verificar a 
execução e movimentos articulares. Já a avaliação postural verifica o alinhamento corporal, dos seus 
segmentos e explica como algumas disfunções podem provocar algias nos indivíduos. 
Assim, os objetivos desta Atividade Prática de Aprendizagem são: 
- Conhecer e aplicar as práticas relacionadas à teoria aprendida;
- Compreender a aplicabilidade da goniometria e da avaliação da postura nas Avaliações Fisioterapêuticas;
- Capacitar o aluno a realizar avaliação goniométrica e da postural corporal.
ATIVIDADE PRÁTICA DE APRENDIZAGEM 
Caro aluno (a), 
Na presente atividade prática, você irá utilizar um ambiente, sendo que este deve ser plano, 
claro, de pelo menos 10 metros quadrados, próximo a uma parede branca. Também será necessário 
duas cadeiras ou bancos e uma maca (ou cama). 
Obs.: Caro aluno, no caso de atividades práticas em ambientes profissionais, você deve verificar o 
calendário destas atividades com o seu polo de apoio presencial UniFatecie. Caso haja dúvidas, ou não 
possuir polo, entre em contato com seu tutor. 
 
ATIVIDADE PRÁTICA DE APRENDIZAGEM 
VÍDEO-POCKET LEARNING 
EMBASAMENTO TEÓRICO 
A goniometria é uma importante parte da avaliação das articulações e dos tecidos moles que as 
envolvem. Uma avaliação completa começa por uma entrevista do indivíduo, a fim de obter informações 
relevantes sobre história clínica anterior, sintomas, habilidades funcionais, atividades ocupacionais e 
recreacionais. 
Os valores obtidos com a goniometria podem fornecer informações para: Determinar a presença ou 
não de disfunção; estabelecer um diagnóstico; estabelecer os objetivos do tratamento; avaliar o 
procedimento de melhora ou recuperação funcional; modificar o tratamento; realizar pesquisas que 
envolvam a recuperação de limitações articulares; direcionar a fabricação de órteses. 
Os movimentos articulares ocorrem em três planos: sagital, frontal e transverso; e será nestes planos 
que o goniômetro será posicionado para a verificação dos movimentos articulares. Para compreender 
melhor os planos e a sua utilização na goniometria, imagine que o plano que você está estudando é uma 
grande página de um caderno. Ao colocar esta página naquele determinado plano, o movimento do 
segmento (braço, por exemplo), ocorre deslizando naquela página de caderno. 
Amplitude de movimento (ADM) é a quantidade de movimento de uma articulação. A posição inicial 
para se medir a ADM de todas as articulações, com exceção dos movimentos de rotação é a posição 
anatômica. Para a verificação fidedigna, é importante salientar algumas considerações sobre a expressão 
numérica. Na postura anatômica ereta, as articulações acham-se a zero grau de movimento. Nesta posição 
anatômica os pés estão em ângulo reto com as pernas, as mãos voltadas para a frente. Assim, o arco de 
movimento começa em zero grau e vai até um máximo de 180º, sendo que a exceção fica por conta dos 
movimentos de rotação (MARQUES, 2014). 
Ao fazer a goniometria de uma articulação, esta pode ter movimentos normais, diminuídos ou 
aumentados. Se estiverem diminuídos, chamamos de hipomóveis e se estiverem aumentados chamamos 
de hipermóveis. Na prática clínica, o que é mais comum é a restrição dos movimentos, normalmente 
causada por dor, encurtamento, fraqueza, incapacidade de realização daquele movimento. 
Já a boa postura é um bom hábito que contribui para o bem estar do indivíduo. A estrutura e a função 
do corpo provêm o potencial para se atingir e se manter uma boa postura. Entretanto, uma má postura é 
um mau hábito e, infelizmente, é muito comum. Defeitos ou alterações posturais têm sua origem no uso 
incorreto das capacidades providas pelo corpo, não na estrutura e função do corpo normal (MAGEE, 2010). 
Escaneie ou clique 
sobre o QR Code 
https://www.youtube.com/watch?v=wnK0j5MPlDc&list=PLMygX6qaUk9J_A-VkNz-5MYYIWtNPgmCv&index=1
https://www.youtube.com/watch?v=wnK0j5MPlDc&list=PLMygX6qaUk9J_A-VkNz-5MYYIWtNPgmCv&index=1
Há uma alta incidência de defeitos posturais em crianças, adolescentes e adultos, sendo que isto se 
relaciona a variados fatores. Nos adultos, congrega relação com a tendência de uma atividade 
laborativa altamente especializada ou de padrão repetitivo. Nas crianças e adolescentes, os maus hábitos 
posturais podem se iniciar na fase de crescimento (estirão de crescimento), idade escolar (em que o 
mobiliário pode não se adequar exatamente ao crescimento musculoesquelético individual), sendo está a 
idade em que a maturação sexual se apresenta e com esta alterações hormonais, volumes diferentes no 
corpo que podem provocar alterações compensatórias, entre outras. 
A relação entre dor e alteração postural é constantemente estudada por pesquisas científicas. Para 
compreender a dor em relação à postura defeituosa, é fundamental o conceito de que os efeitos cumulativos 
de pequenos estresses constantes ou repetidos durante um longo período podem dar origem ao mesmo 
tipo de dificuldades que surge com o estresse súbito e intenso. Casos de dor postural são extremamente 
variáveis no que concerne ao seu início e à gravidade dos sintomas. Em algumas situações, apenas se 
manifestam sintomas agudos, geralmente como consequência de estresse ou de lesão não usual. Em 
outras, o início é agudo e há sintomas dolorosos crônicos. Outros ainda apresentam sintomas crônicos que 
se tornam agudos posteriormente (MAGEE, 2010). 
A avaliação da postura propriamente dita baseia-se em todo este contexto e também é pautada numa 
posição base, nos planos anatômicos, como a goniometria e a avaliação da força muscular. Isto porque a 
postura normal é reconhecida através de uma posição que adotamos como padrão. Esta posição inicial, 
muito parecida com a anatômica, é chamada de posição zero e se difere da anatômica apenas pelo fato de 
que as mãos ficarem direcionadas para o corpo e os antebraços ficarem a meio caminho entre a supinação 
e a pronação. 
O alinhamento esquelético ideal ou padrão envolve uma quantidade mínima de estresse e de tensão 
e é favorável à eficiência máxima do corpo. É essencial que o padrão satisfaça esses requisitos para que 
todo o sistema de treinamento postural elaborado em torno dele seja eficiente (MAGEE, 2010). 
Na posição padrão, a coluna vertebral apresenta as curvas normais, e os ossos dos membros 
inferiores estão em alinhamento ideal para a sustentação de peso. A posição neutra da pelve é favorável ao 
bom alinhamento do abdome e do tronco e das extremidades abaixo. O tórax e o dorso estão numa posição 
que favorece a função ideal dos órgãos respiratórios. A cabeça permanece ereta e numa posição bem 
equilibradaque minimiza o estresse sobre a musculatura do pescoço (KAPANDJI, 2013). 
A posição em pé pode ser considerada como um alinhamento composto de um indivíduo a partir de 
quatro vistas: anterior, lateral direita, lateral esquerda e posterior. Desta forma, a avaliação postural é 
realizada na seguinte sequência: orientação e explicação para o paciente; retirada de roupas e adornos que 
poderiam influenciar nas vistas; escolha de um local plano e iluminado para a verificação; orientação para 
que o paciente se posicione no local; utilização de uma parede branca próxima ou de um simetrógrafo 
(instrumento quadriculado que pode ficar na frente ou atrás do paciente e permitirá maior precisão nas 
verificações; escolha de uma vista para iniciar (por exemplo a vista anterior); verificar todas as regiões do 
corpo; passando para as demais vistas. 
ATIVIDADE PRÁTICA DE APRENDIZAGEM 
ATIVIDADE PRÁTICA DE APRENDIZAGEM 
Materiais de consumo: 
Descrição Observação 
Goniômetro Universal Material a ser fornecido pelo aluno 
Banqueta Material a ser fornecido pelo aluno 
Cadeira Material a ser fornecido pelo aluno 
Maca/Cama Material a ser fornecido pelo aluno 
Software/aplicativo/simulador 
Sim ( ) Não ( x ) 
Em caso afirmativo, qual? 
Pago ( ) Não Pago ( ) 
Tipo de Licença: Não se aplica 
Descrição do software/aplicativo/simulador: 
NSA 
Kit Laboratório individual de atividade prática 
Sim ( ) Não ( x ) 
Em caso afirmativo, qual? 
Pago ( ) Não Pago ( ) 
Tipo de Licença: Não se aplica 
Descrição dos materiais do kit: 
NSA 
Professor, aqui você deve descrever os materiais necessários para que o aluno realize a atividade prática 
proposta 
Materiais de consumo: 
Descrição Observação 
 Material a ser fornecido 
pelo aluno 
Material a ser fornecido 
pelo aluno 
Material a ser fornecido 
pelo aluno 
Software/aplicativo/simulador 
Sim ( ) Não ( ) 
Em caso afirmativo, qual? 
Pago ( ) Não Pago ( ) 
Tipo de Licença: Não se aplica 
Descrição do software/aplicativo/simulador: 
Caso não seja necessário o uso do recurso, preencher com *Não se aplica 
(NSA) 
Kit Laboratório individual de atividade prática 
Sim ( ) Não ( ) 
Em caso afirmativo, qual? 
Pago ( ) Não Pago ( ) 
Tipo de Licença: Não se aplica 
Descrição dos materiais do kit: 
Caso não seja necessário o uso do recurso, preencher com *Não se aplica 
(NSA) 
ATIVIDADE PRÁTICA DE APRENDIZAGEM 
Professor, aqui você deve descrever os materiais necessários para que o aluno realize a atividade prática 
proposta 
 
Materiais de consumo: 
Descrição Observação 
 Material a ser fornecido 
pelo aluno 
Material a ser fornecido 
pelo aluno 
Material a ser fornecido 
pelo aluno 
Software/aplicativo/simulador 
Sim ( ) Não ( ) 
Em caso afirmativo, qual? 
Pago ( ) Não Pago ( ) 
Tipo de Licença: Não se aplica 
Descrição do software/aplicativo/simulador: 
Caso não seja necessário o uso do recurso, preencher com *Não se aplica 
(NSA) 
Kit Laboratório individual de atividade prática 
Sim ( ) Não ( ) 
Em caso afirmativo, qual? 
Pago ( ) Não Pago ( ) 
Tipo de Licença: Não se aplica 
Descrição dos materiais do kit: 
Caso não seja necessário o uso do recurso, preencher com *Não se aplica 
(NSA) 
Para que a prática ocorra com segurança, alguns princípios devem ser seguidos, sendo: Posicionar 
corretamente paciente na postura correta e se for necessário, estabilizá-lo. Coloque-o numa maca ou 
cama estável. Nunca próximo excessivamente da borda da maca. O banco ou a cadeira também devem 
ser estáveis e firmes. O indivíduo a ser avaliado deve estar com roupa adequada, que não atrapalhe a 
avaliação, especificamente da região a ser testada. O profissional deve usar roupa fechada, ou se preferir, 
jaleco para sua proteção. 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA DE APRENDIZAGEM 
A primeira parte da prática (avaliação postural) seguirá os seguintes passos: 
1.Escolha do local (claro, arejado e plano, de no mínimo 10 m2), com simetrógrafo ou parede branca;
2. Educar o paciente, ou seja, orientá-lo do que será realizado e na posição que ele deve permanecer (de
forma habitual, apoiado igualmente sobre os dois pés;
3.Escolher o plano que você irá iniciar a avaliação. Normalmente começamos pelo Plano Frontal/Coronal,
na vista anterior;
4.Escolher a região que irá iniciar a avaliação. Por exemplo, normalmente iniciamos pelos pés;
5.Ao observar o posicionamento dos pés, passa-se para a região da tíbia e demais regiões do corpo nesta
vista buscando verificar se há simetria entre os lados;
6.Verifica-se os pés, as tíbias, os joelhos, as patelas, fêmur, pelve, EIAS, Crista ilíaca, tronco, peitoral
maior, acrômio, membro superior, ângulo do talhe, posicionamento da cervical, da cabeça;
7.Muda-se a vista, permanecendo o mesmo plano de visualização: Vista posterior;
8.Visualiza-se as mesmas estruturas, acrescentando tendão calcâneo, EIPS, COLUNA VERTEBRAL,
escápulas;
9.Troca-se o Plano de visualização e a vista, indo para plano sagital e vista lateral, devendo repetir o
processo nas vistas laterais esquerda e direita;
10.Visualizar cada uma das estruturas corporais nesta vista lateral, sendo elas: pés, joelhos, quadris
(anterior ou posterior), coluna vertebral (e suas curvaturas fisiológicas), ombros e cabeça;
11. Anotar as alterações encontradas.
ATIVIDADE PRÁTICA DE APRENDIZAGEM 
A segunda parte da prática (goniometria) seguirá os seguintes passos: 
1. Escolha do local a realizar a prática, sendo um local plano, claro e de 10 metros quadrados, no mínimo.
Uma cadeira, um banco e uma maca também serão necessários;
2. Escolha do movimento a ser testado. Exemplo: flexão de ombro.
3. Orientação do paciente, tanto explicando-o o que será executado quanto a posição que ele adotará. Esta
conversa deve ser simples e direta para que o indivíduo compreenda claramente. Exemplo: Iremos realizar
a verificação dos movimentos do seu ombro. Fique sentado com a coluna ereta.
4. Posicionamento do avaliador. Ele senta ao lado do paciente.
5. Posicionamento do goniômetro no segmento do corpo do indivíduo conforme o plano do movimento que
será avaliado. Exemplo: Todas as flexões do corpo ocorrem no plano sagital. Por isso, o goniômetro será
posicionado na lateral do ombro, sendo que o eixo esteja alinhado com o acrômio, a haste fixa fique alinhada
com o tronco do paciente, ou seja, na direção do chão e a haste móvel fique livre;
6. Solicita-se o movimento ao paciente, na maior amplitude disponível, sem compensações. Exemplo:
Solicita-se o movimento de flexão do ombro;
7. Acompanhar com a haste móvel do goniômetro o segmento a ser quantificado. Exemplo: Acompanhar a
haste móvel no segmento úmero do paciente;
8. Medir o ângulo. Após a finalização do movimento, ou seja, quando o segmento chega na sua ADM
máxima, verifica-se no goniômetro o ângulo quantificado;
9. Pede-se ao paciente que retorne à posição inicial;
10. Registra-se no prontuário a angulação verificada.
VÍDEO POCKET LEARNING 
PASSO A PASSO DA PRÁTICA 
Escaneie ou clique 
sobre o QR Code 
https://www.youtube.com/watch?v=SrOydEYyqX8&list=PLMygX6qaUk9J_A-VkNz-5MYYIWtNPgmCv&index=2
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ATIVIDADE PRÁTICA DE APRENDIZAGEM 
Caro aluno (a), 
Você deverá entregar o Relatório tipo Apresentação Simples. Neste caso, estruture seu documento 
conforme ap resentado a seguir. Para isso, faça o download do template, disponibilizado junto a este 
roteiro, e siga as instruções a seguir. 
Objetivos: Neste campo do relatório, insira o objetivo que consta no item Porque Preciso Aprender Isso? 
deste docum ento (Roteiro da APA para o Discente) 
Metodologia: Neste campo do relatório, apresente, na forma de tópicos, os procedimentos sequenciais 
que foram apresentados no item “O que preciso fazer nesta prática?” que foram seguidos para 
desenvolver esta atividade prática. Não esqueça que o procedimentojá ocorreu. Sendo assim, altere o 
tempo verbal para o passado. 
Resultados e Discussão 
A) Registre através de fotos as etapas da atividade prática, que constam nos procedimentos já 
apresentados:
Exemplo:
- Para verif icar a amplitude de movimen to da flexão do joelho, posicione o paciente de forma correta, ou 
seja, em decúbito ventral. Posicione-se corretamente. Da mesma forma, posicione o goniômetro no plano 
em que ocorre o movimento (plano sagital). Peça para ele dobrar o joelho na máxima possibilidade dele
 
.
 
Acompanhe após a finalização do movimento com a haste móvel o segmento do corpo em questão, que 
neste caso é a tíbia/fíbula. Verifique o ângulo articular alcançado (exemplo: 125º).
B) Caro discente, na avaliação postural, você deverá registrar e apresentar a imagem do indivíduo 
avaliado. Explique, no formato de texto, o que foi obtido. Revele no mínimo 3 alterações encontradas em 
cada plano de análise.
C) Discorra num texto os alcances e as limitações da avaliação goniométrica e da avaliação postural. 
Elas são a melhor forma de quantificá-las? Ou não? São baratas e simples? 
Conclusões: 
Caro discente, neste item, demostre o seu entendimento sobre a atividade prática desenvolvida e 
o assunto correlatado. Apresente a conclusão, ou as conclusões, que seus resultados dão suporte. 
Neste item, você irá descrever se os objetivos foram alcançados ou não. Apresente também as 
limitações da prática e quais outras poderiam ampliar o entendimento do assunto. Aqui você pode 
ainda apresentar possíveis aplicações práticas dos seus resultados.  
Livro 
Título: Manual de Goniometria 
Autor: Amélia Pasqual Marques 
Editora: Manole, 2014 
Sinopse: Desde seu lançamento, em 1997, o livro Manual de Goniometria, que teve a 2ª edição 
publicada em 2003, é adotado como material didático no ensino da medição dos ângulos articulares. 
Artigo: 
BOBSIN, E. T.; BREHM, T. E.; SILVA, G. G.; MENGUE, L. F.; CARLOS, A. E.; DOHNERT, M. B.; DAITX, 
R. B. Confiabilidade de um aplicativo de goniometria para dispositivo móvel (Android): Goniôapp. Acta 
Fisiátrica. v. 26, n. 1. p. 1-5. 2019. Disponível em: https://www.revistas. 
usp.br/actafisiatrica/article/view/163302/159085. Acesso em: 27 jan. 2022.
ATIVIDADE PRÁTICA DE APRENDIZAGEM 
https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/163302/159085
https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/163302/159085
https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/163302/159085
https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/163302/159085
ATIVIDADE PRÁTICA DE APRENDIZAGEM 
ATIVIDADE PRÁTICA 2 
 
Avaliação Fisioterapêutica Parte II – ANÁLISE DA MARCHA, 
ATIVIDADE FUNCIONAL E PROVA DE FUNÇÃO MUSCULAR 
A Avaliação Fisioterapêutica continua sendo relevante para que este profissional compreenda as 
disfunções e capacidades do indivíduo e possa, através destas, estabelecer um diagnóstico 
Cinesiofuncional, seus objetivos e intervenções. É apenas através dela que é possível compreender cada 
quadro clínico. 
A análise da marcha, das atividades funcionais e as provas de função muscular são partes da 
avaliação fisioterapêutica. A primeira verifica se o indivíduo deambula de forma correta, alinhada, seguindo 
padrões de marcha estabelecidos ou não. A análise de atividade funcional objetiva verifica se aquela 
atividade específica, ou seja, se aquele movimento específico está ocorrendo da forma requerida, normal 
ou não. E as provas de função muscular visam conhecer a capacidade de um músculo ou de um grupo 
muscular de gerar força e vencer uma resistência, afinal toda e qualquer atividade de vida diária requer 
força, mesmo que se for só para andar, pegar um objeto, levantar da cadeira. 
Assim, os objetivos desta Atividade Prática de Aprendizagem são: 
- Conhecer e aplicar as práticas relacionadas à teoria aprendida;
- Compreender a aplicabilidade da avaliação da marcha, de atividades funcionais e das provas de função
muscular nas Avaliações Fisioterapêuticas; 
- Capacitar o aluno a realizar avaliação destes itens.
ATIVIDADE PRÁTICA DE APRENDIZAGEM 
Caro aluno (a), 
Na presente atividade prática você irá utilizar um ambiente, sendo que este deve ser plano, claro, 
de pelo menos 10 metros quadrados, próximo a uma parede branca, ou com um corredor de 10 metros. 
Também será necessário duas cadeiras ou bancos e uma maca (ou cama). 
Obs.: Caro aluno, no caso de atividades práticas em ambientes profissionais você deve verificar o 
calendário destas atividades com o seu polo de apoio presencial UniFatecie. Caso haja dúvidas, ou não 
possuir polo, entre em contato com seu tutor. 
ATIVIDADE PRÁTICA DE APRENDIZAGEM 
 
VÍDEO-POCKET LEARNING 
EMBASAMENTO TEÓRICO 
Andar é o simples ato de se movimentar para frente com o corpo ereto usando os membros 
inferiores para propulsão. A marcha é uma atividade complexa que envolve o Sistema Nervoso Central e 
periférico e todo o sistema musculoesquelético. Pode parecer simples, mas para muitas pessoas e suas 
incapacidades e disfunções, tornam-se objetivo de vida (KAPANDJI, 2013). 
Avaliar a marcha é outro ponto importante da avaliação do Fisioterapeuta. Desta forma, é possível 
determinar a necessidade de prótese ou dispositivos auxiliares e avaliar a necessidade de tratamento, 
tanto específico da marcha (treino da marcha) quanto inespecífico, por exemplo tratando alguma outra 
valência com o intuito de melhorar a marcha como consequência. 
Visto a marcha ser um objetivo do ser humano, que é alcançar algo a frente, uma marcha dita como 
normal apresenta dois critérios muito bem definidos: a eficiência, ou seja, se o indivíduo quiser chegar do 
outro lado da sala que ele está, que ele consiga; e com o menor gasto energético possível, ou seja, executa 
isto cansando o menos possível (MAGEE, 2010). 
A avaliação da marcha deve conter uma acurada descrição do padrão de marcha do indivíduo e 
das suas variáveis, uma análise dos desvios e a identificação dos mecanismos responsáveis pela 
produção das anormalidades da marcha; e uma determinação da necessidade de dispositivos auxiliares 
(muleta, bengala, entre outros). 
Para a realização de uma boa análise da marcha é necessário conhecer o que é normal, que é o 
que chamamos de ciclo da marcha. Em velocidade média, sem estar correndo, o ciclo completo da marcha 
consiste no intervalo de tempo ou na sequência de movimentos que ocorrem entre dois contatos iniciais 
consecutivos do mesmo pé (chamado também de uma passada). O ciclo da marcha descreve o que 
acontece com um membro inferior, mas o outro repete a mesma sequência com uma defasagem de 180º. 
Apresenta duas importantes fases: a de apoio (em que o tempo dispendido nela é de cerca de 60%) e de 
balanço (outros 40%) (HALL, 2021). 
A primeira fase, a de apoio acontece quando o pé está em contato com o solo. Nesta fase, há 
momentos de sustentação do peso, o que permite que o membro inferior suporte o peso do corpo e, ao 
mesmo tempo, possibilita o avanço do corpo sobre o membro que o está sustentando. Olhando para o pé 
que está em apoio, verificamos que há cinco momentos diferentes, que chamamos de subfases da fase 
de apoio, sendo elas: contato inicial ou apoio do calcâneo (momento que o calcâneo toca o solo, vindo da 
fase de balanço); resposta à carga ou aplanamento do pé (momento em que o pé aplana, ou seja, o contato 
com o solo é de todo o pé); apoio médio (momento importante, pois é nele que ocorre a descarga de peso 
neste membro inferior, o que permite que o outro pé entre em balanço); apoio terminal ou levantamento 
do calcanhar (quando o calcâneo se eleva do solo); e por último pré-balanço ou levantamento dos dedos 
(último momento em que o pé ainda fica tocando o solo antes de entrar na fase de balanço) (MAGEE, 
2010). 
ATIVIDADE PRÁTICA DE APRENDIZAGEM 
Escaneie ou clique 
sobre o QR Code 
https://www.youtube.com/watch?v=VasPDJLVuvE&list=PLMygX6qaUk9J_A-VkNz-5MYYIWtNPgmCv&index=3
https://www.youtube.com/watch?v=VasPDJLVuvE&list=PLMygX6qaUk9J_A-VkNz-5MYYIWtNPgmCv&index=3A segunda fase da marcha, a de balanço (ou oscilação) ocorre quando o pé de referência não toca 
o solo, ou seja, ele faz um movimento de trás para frente (flexão do quadril) com o intuito de levá-la a frente
para posterior toque no solo (entrar na fase de apoio). Desta forma, esta fase é dividida em três subfases,
sendo elas: balanço inicial (ou aceleração, quando o membro inicia o movimento de flexão do quadril);
balanço médio (quando o membro está no meio do caminho); e balanço final (o membro inferior já está mais
à frente do tronco e freando o movimento, imediatamente antes de tocar o solo).
O termo analise nos leva a pensar em algo minucioso que, após concluído, nos permitirá mudanças 
de atitudes em nosso comportamento. Buscamos, através da análise cinesiológica, ou seja, análise de uma 
atividade funcional, observar um movimento executado e sugerir alterações no mesmo, a fim de aperfeiçoá-
lo, buscando eficiência dentro das necessidades existentes. Não deixa de ser uma avaliação, mas 
especificamente daquele movimento. 
A análise e a avaliação do desempenho humano é aspecto fundamental para o fisioterapeuta, o que 
permite selecionar ou desenhar movimentos efetivos e condições ambientais afins, com o objetivo de 
estabelecer critérios específicos de desempenho. 
Mais um critério avaliado pelo Fisioterapeuta é a função dos músculos, ou seja, a sua capacidade de 
transmitir força e gerar movimento em uma ou mais articulações. Esta geração de força pode ser medida 
pelo teste muscular, que é parte integrante do exame físico. Ele fornece informações, não obtidas por meio 
de outros procedimentos, que são úteis no diagnóstico diferencial, no prognóstico e no tratamento de 
distúrbios neuromusculares e musculoesqueléticos. 
Muitas condições neuromusculares são caracterizadas pela fraqueza muscular, sendo que algumas 
apresentam padrões precisos de envolvimento muscular; outras fraquezas irregulares, sem padrão 
aparente. Em alguns casos a fraqueza é simétrica (bilateral); em outros, assimétrica. Condições 
musculoesqueléticas frequentemente mostram padrões de desequilíbrio muscular. Alguns deles estão 
associados à dominância manual, outros à postura habitualmente ruim. O desequilíbrio muscular também 
pode ser decorrente de atividades ocupacionais ou recreacionais nas quais há uso persistente de 
determinados músculos sem exercício adequado dos seus oponentes. O desequilíbrio que afeta o 
alinhamento corporal é um fator considerável em muitas condições posturais dolorosas. A fraqueza 
muscular deve ser tratada segundo sua causa básica. Quando é devida a falta de uso, indica-se o exercício; 
quando é devida ao trabalho excessivo e à fadiga, indica-se o repouso ou a compensação; quando devido 
ao alongamento e à tensão, é realizado o alívio de ambos no músculo fraco antes do estresse do exercício 
adicional (KENDALL et al. 2007). 
Todo músculo é um movedor principal em alguma ação específica. Não existem dois músculos no 
corpo que possuem exatamente a mesma função. Quando qualquer músculo é paralisado, a estabilidade 
do segmento é comprometida ou algum movimento preciso é perdido (KENDALL et al. 2007). 
O teste de força do músculo é utilizado para determinar a capacidade de músculos ou de grupos 
musculares de atuarem no movimento e sua capacidade de prover estabilidade e suporte. Vale ressaltar 
que este teste não é a única forma de verificar a quantidade de força que um músculo possui na execução 
daquele movimento. Há formas mais quantificáveis ou fidedignas (confiáveis), como por exemplo um 
dinamômetro isocinético, uma eletromiografia, porém, seu alto custo e tempo de abordagem são um 
empecilho. 
A partir deste teste, o examinador consegue verificar e quantificar a força daquele músculo, ou seja, 
graduá-lo. Frequentemente usamos aquela que considera 6 possibilidades, de 0 a 5 (KENDALL et al 2007): 
O grau normal (ou 5) significa que o musculo consegue manter a posição de teste contra uma pressão 
forte do examinador. Esse grau não pretende indicar a força máxima do indivíduo, mas, ao contrário, a 
pressão máxima que o examinador aplica para obter o que poderia ser denominado força total do músculo. 
Em ternos de julgamento, ela poderia ser definida como a força adequada para atividades funcionais 
comuns; 
- Já o grau bom (ou 4) significa que o músculo consegue manter a posição do teste contra uma
pressão moderada; 
ATIVIDADE PRÁTICA DE APRENDIZAGEM 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA DE APRENDIZAGEM 
- O grau regular (ou 3) indica que um músculo consegue manter a parte na posição de teste contra
a resistência da gravidade, mas não consegue mantê-la quando uma pressão, mesmo que mínima, é 
adicionada; 
- O grau ruim (ou 2) indica a capacidade de mover por um arco parcial de movimento no plano
horizontal. Ou seja, aquele músculo não é capaz de vencer a resistência da gravidade, por isso é necessário 
modificar a posição original do teste a fim de verificar se aquele músculo realiza o movimento quando a 
resistência da gravidade não mais incide dificultando; 
- O grau vestigial (ou 1) significa que uma contração fraca pode ser sentida em um músculo que pode
ser palpado ou que o tendão se torne discretamente proeminente. No entanto, nenhum movimento da parte 
é visível, nem mesmo quando não incide resistência da gravidade; 
- Já o grau zero ocorre quando não há evidências visíveis ou palpáveis de qualquer contração
muscular, ou seja, há uma paralisia daquele músculo. 
ATIVIDADE PRÁTICA DE APRENDIZAGEM 
Materiais de consumo: 
Descrição Observação 
Banqueta Material a ser fornecido pelo aluno 
Cadeira Material a ser fornecido pelo aluno 
Maca/Cama Material a ser fornecido pelo aluno 
Software/aplicativo/simulador 
Sim ( ) Não ( x ) 
Em caso afirmativo, qual? 
Pago ( ) Não Pago ( ) 
Tipo de Licença: Não se aplica 
Descrição do software/aplicativo/simulador: 
NSA 
Kit Laboratório individual de atividade prática 
Sim ( ) Não ( ) 
Em caso afirmativo, qual? 
Pago ( ) Não Pago ( ) 
Tipo de Licença: Não se aplica 
Descrição dos materiais do kit: 
NSA 
ATIVIDADE PRÁTICA DE APRENDIZAGEM 
Para que a prática ocorra com segurança, alguns princípios devem ser seguidos, sendo: Posicionar 
corretamente paciente na postura correta e se for necessário, estabilizá-lo. Coloque-o numa maca ou 
cama estável. Nunca próximo excessivamente da borda da maca. O banco ou a cadeira também devem 
ser estáveis e firmes. O indivíduo a ser avaliado deve estar com roupa adequada, que não atrapalhe a 
avaliação, especificamente da região a ser testada. O profissional deve usar roupa fechada, ou se preferir, 
jaleco para sua proteção. 
ATIVIDADE PRÁTICA DE APRENDIZAGEM 
A primeira parte da prática (avaliação da marcha) seguirá os seguintes passos: 
1. Escolha do local (claro, arejado e plano, de no mínimo 20 m2 ou um corredor largo);
2. Educar o paciente, ou seja, orientá-lo do que será realizado e na posição que ele deve permanecer (de 
forma habitual), apoiado igualmente sobre os dois pés;
3. Escolher o plano que você irá iniciar a avaliação. Normalmente começamos pelo Plano Frontal/Coronal, 
na vista anterior;
4. Solicitar que o paciente deambule, ou seja, caminhe em nossa direção;
5. Escolher a região que irá iniciar a avaliação. Por exemplo, normalmente iniciamos pelos pés;
6. Ao observar o posicionamento dos pés, passa-se para a região da tíbia e demais regiões do corpo 
nesta vista buscando verificar se há simetria entre os lados, enquanto o paciente caminha. Verifica-se os 
movimentos dos pés, joelhos, fêmur, pelve, Crista ilíaca, tronco, dissociação entre cinturas, Desvio 
pélvico, vertical, horizontal, ombros, membro superior, e cabeça;
7. Muda-se a vista, permanecendo o mesmo plano de visualização: Vista posterior;
8. Visualiza-se as mesmas estruturas e movimentos, só que agora o paciente de costas para você.
9. Troca-se o Plano de visualização e a vista, indo para plano sagital e vista lateral, devendo repetir o 
processo nasvistas laterais esquerda e direita;
10. Visualizar as estruturas corporais nesta vista lateral, sendo mais relevantes as fases e subfases 
da marcha;
11. Anotar as alterações encontradas. 
A segunda parte da prática (análise de atividade funcional específica) seguirá os seguintes passos: 
1. Escolha do local (claro, arejado e plano, de no mínimo 20 m2 ou um corredor largo);
2. Educar o paciente, ou seja, orientá-lo do que será realizado e na posição que ele deve permanecer (de
forma habitual, apoiado igualmente sobre os dois pés;
3. Escolher o plano que você irá iniciar a avaliação. Normalmente começamos pelo Plano Frontal/Coronal,
na vista anterior;
4. Solicitar que o paciente realize a função que você deseja avaliar, por exemplo, um agachamento
unipodal (agachar-se apoiando sobre um pé apenas);
5. Escolher a região que irá iniciar a avaliação. Por exemplo, normalmente iniciamos pelos pés.
6. Observa-se as regiões, estruturas e seus movimentos, considerando aquelas mais relevantes para
cada um em particular. No exemplo dado, o padrão de movimento do membro inferior e do tronco são
relevantes;
7. Anotar as informações colhidas.
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA DE APRENDIZAGEM 
A terceira parte da prática (prova de função muscular) seguirá os seguintes passos: 
1. Escolha do local (claro, arejado e plano, de no mínimo 20 m2, com um banco ou uma cadeira);
2. Escolher o músculo ou grupo muscular que você irá avaliar. Exemplo: Deltoide médio e supra espinhal.
3. Educar o paciente, ou seja, orientá-lo do que será realizado e na posição que ele deve permanecer (de
forma habitual, apoiado igualmente sobre os dois pés); 
4. Posicionar o paciente conforme o músculo que você irá avaliar. Exemplo: Colocá-lo sentado, sem apoiar
o tronco, com quadris, joelhos e tornozelos a 90º e pés apoiados;
5. Solicitar que o paciente realize a contração do músculo que você irá avaliar, ou seja, posicionar o
segmento de forma que a contração seja eficiente e contra a gravidade. Exemplo: Posicionar o ombro a 90º 
de abdução, com o cotovelo fletido a 90º; 
6. Solicitar que ele mantenha a posição do segmento, ou seja, realize uma contração isométrica;
7. Impor uma resistência contra a função e verificar se o músculo consegue manter a posição;
8. Anotar o resultado;
9. Eventualmente, se o indivíduo não conseguir manter a posição inicial, deve-se impor uma menor
resistência, ou mudar a posição do segmento com o intuito de saber como se caracteriza a força daquele 
músculo ou grupo muscular. 
VÍDEO-POCKET LEARNING 
PASSO A PASSO DA PRÁTICA
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https://www.youtube.com/watch?v=Irhpecbq0To&list=PLMygX6qaUk9J_A-VkNz-5MYYIWtNPgmCv&index=4
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ATIVIDADE PRÁTICA DE APRENDIZAGEM 
Caro aluno (a), 
Você deverá entregar o Relatório tipo Apresentação Simples. Neste caso, estruture seu documento 
conforme apresentado a seguir. Para isso, faça o download do template, disponibilizado junto a este roteiro, 
e siga as instruções a seguir. 
Objetivos: Neste campo do relatório insira o objetivo que consta no item Porque Preciso Aprender Isso? 
deste documento (Roteiro da APA para o Discente) 
Metodologia: Neste campo do relatório apresente, na forma de tópicos, os procedimentos sequenciais que 
foram apresentados no item “O que preciso fazer nesta prática?” que foram seguidos para desenvolver esta 
atividade prática. Não esqueça que o procedimento já ocorreu. Sendo assim, altere o tempo verbal para o 
passado. 
Resultados e Discussão: 
A) Registre através de fotos as etapas da atividade prática, que constam nos procedimentos já
apresentados: 
Exemplo: Para verificar a marcha, posicione o paciente de forma correta, ou seja, em ortostatismo. Oriente-
o o que você irá verificar. Posicione-se corretamente. Escolha o plano inicial de análise e oriente-o a iniciar 
a caminhada. Visualize os movimentos e as possíveis alterações (pobre dissociação entre cinturas, 
claudicação, apoio abreviado no membro esquerdo, entre outros). 
B) Caro discente, na prova de função muscular você deverá registrar e apresentar as imagens do indivíduo
avaliado. Explique, no formato de texto, o procedimento e o resultado que foi obtido. Faça a avaliação da 
função muscular de, no mínimo, dois músculos, sendo um do membro superior e outro do membro inferior. 
C) Discorra num texto os alcances e as limitações da avaliação da função muscular. Ela não é a única forma
de avaliar o músculo. É a melhor forma? Ou não? Explique uma outra forma. 
Conclusões: Caro discente, neste item, demostre o seu entendimento sobre a atividade prática 
desenvolvida e o assunto correlato. Apresente a conclusão, ou as conclusões, que seus resultados dão 
suporte. Neste item, você irá descrever se os objetivos foram alcançados ou não. Apresente também as 
limitações da prática e quais outras poderiam ampliar o entendimento do assunto. Aqui você pode ainda 
apresentar possíveis aplicações práticas dos seus resultados.  
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO: 
Fonte: RAMOS, L. A.V. Avaliação da fadiga do músculo multífido lombar e ativação do transverso 
do abdome em indivíduos com hérnia discal lombar. [dissertação]. São Paulo: Faculdade de 
Medicina, Universidade de São Paulo; 2012, 59p. 
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5163/tde-09012013-
173009/publico/LuizArmandoVidalRamos.pdf. 
ARTIGO: 
Fonte: SILVA, M. A. C.; DIAS, J. M.; SILVA, M. F.; MAZUQUIN, B. F.; ABRÃO, T.; CARDOSO J. R. 
Análise comparativa da atividade elétrica do músculo multifido durante exercícios do Pilates, série de 
Williams e Spine Stabilization. Fisioterapia em Movimento. v. 26 n.1, p.87-94, jan/mar 2013. 
Link de acesso: https://www.scielo.br/j/fm/a/Zxm6fRVbCGYpzTKmvqdVrPm/?format=pdf&lang=pt. 
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