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MÉTODOS DE PESQUISA EM 
PSICOLOGIA COGNITIVA: UM ESTUDO 
DA ESPECIFICIDADE 
COMPORTAMENTAL 
Vanderley dos Santos Martins
 Mestrando em Psicologia (LUI – City Uni.) 
Orientador: Prof. Dr. Gabriel Lopes, PhD 
RESUMO
Os psicólogos cognitivos utilizam vários métodos que têm como objetivo examinar a 
forma como os seres humanos pensam. Tais métodos incluem experimentos 
controlados de laboratório ou outros, pesquisa psicobiológica, autorelatos, estudos 
de casos, observação naturalística, simulações computadorizadas e inteligência 
artificial. Os estudos de caso são descrições altamente detalhadas de um único 
indivíduo ou evento. No caso das pesquisas científicas realizadas em psicologia, o 
próprio sujeito estudado pode ser intensamente entrevistado, bem como seus 
amigos, familiares e colegas de trabalho. Este artigo tem como objetivo geral 
destacar os métodos de pesquisa utilizados em psicologia cognitiva. Este artigo teve 
como metodologia a pesquisa bibliográfica, onde vários arquivos foram pesquisados 
nas bases de dados: Lilacs, Periódicos Capes e Scielo, no qual os artigos 
encontrados fundamentaram a teoria abordada na pesquisa. Como resultado da 
referida pesquisa, notou-se que os métodos de pesquisa são de extrema 
importância no contexto da psicologia cognitiva, pois assim, é possível comprovar 
situações que poderão auxiliar na terapia cognitiva comportamental. 
Palavras-chave: Métodos de pesquisa. Psicologia cognitiva. Experimentos. 
1 INTRODUÇÃO 
Existem cinco principais tipos de pesquisa, pesquisa bibliográfica, pesquisa 
descritiva, pesquisa de estudo de caso, pesquisa de campo e pesquisa 
experimental. Um dos mais utilizados é a pesquisa de estudo de caso, que como o 
próprio nome diz, é um caso particular, onde o psicólogo vai investigar e pesquisar o 
que está acontecendo com aquela pessoa em específico e sua subjetividade para 
chegar aos problemas e conflitos enfrentados pelo paciente. 
A pesquisa do estudo de campo, também muito utilizada tem maior amplitude, 
onde o psicólogo vai até o local dos fatos para averiguar o que está acontecendo, 
como por exemplo dentro da casa do paciente, podendo assim perceber situações, 
objetos, rotinas, entre outras características que auxiliam no tratamento do mesmo. 
Este artigo tem como objetivo geral destacar os métodos de pesquisa 
utilizados em psicologia cognitiva, para tanto, seus objetivos específicos se voltaram 
a conceituar a psicologia cognitiva e ponderar sobre os métodos de pesquisa em 
psicologia destacando sua relevância. 
Este artigo teve como metodologia a pesquisa bibliográfica, onde vários 
arquivos foram pesquisados nas bases de dados: Lilacs, Periódicos Capes e Scielo, 
no qual os artigos encontrados fundamentaram a teoria abordada na pesquisa, desta 
forma, foi preciso coletar vários artigos e separá-los segundo o critério de inclusão 
que foram os artigos publicados de 2000 a 2020, bem como os que abordam sobre a 
temática desta pesquisa. O critério de exclusão foram todos os artigos publicados 
antes de 2000 e também aqueles cuja temática fugiu do abordado nesta pesquisa. 
2 PSICOLOGIA COGNIFICA 
O modelo cognitivo é basicamente como que a mente funciona, este modelo é 
formado pelas crenças nucleares intermediarias e pelos pensamentos automáticos, 
quando alguma situação acontece este modelo é ativado e a partir dele existe uma 
reação de interpretação de situação. 
O pensamento automático é algo que todas as pessoas possuem, é um fluxo 
de pensamentos rápidos, podem ser identificados pela reação depois de pensar em 
alguma coisa, como por exemplo, quando uma pessoa briga com o namorado e 
começa a chorar compulsivamente, a pessoa sabe que está chorando porque 
brigou, porém, um pensamento automático ativou o modelo e fez a pessoa se sentir 
desta forma (NEUFELD et. al, 2015). 
Existem dois tipos de pensamentos automáticos, os funcionais e 
disfuncionais, os funcionais fazem parte do dia-a-dia, já os pensamentos 
automáticos disfuncionais como a pessoa que passa por uma situação extrema 
apenas uma vez, porém, ela pensa que todas as vezes que fizer algo que resultou 
na situação vai acontecer novamente. Este é um tipo de pensamento que traz 
angústia para a pessoa, pois pode haver o sentimento de ansiedade causando 
sofrimento no dia-a-dia. 
Este pensamento deve ser trabalhado na terapia para ter um pensamento 
funcional. Os pensamentos automáticos não são controláveis, porém são 
identificados em terapia, é importante que o próprio paciente consiga identificar o 
que está acontecendo e passando pela sua cabeça para que se possa tomar as 
medidas adequadas. 
Além disso, existem as crenças intermediares e crenças nucleares, são muito 
mais rígidas que pensamentos automáticos e sempre envolvem o “eu”. No caso da 
crença nucleares disfuncionais, a pessoa se sente perdedora, fracassada achando 
coisas negativas sobre si. Assim, o paciente e o terapeuta irão trabalhar para mudar 
tentar mudar este modelo disfuncional para que a pessoa consiga ter pensamentos 
e crenças mais funcionais sobre si mesmo (GAUER; SOUZA, 2018). 
Na terapia cognitiva comportamental, diante de uma situação que a pessoa 
sente as reações diferentes, deve-se perguntar o que se está pensando naquele 
momento. Assim, o paciente avalia os pensamentos automáticos, estes 
questionamentos fazem com que seja possível verificar se os pensamentos são 
reais ou não. 
2.1 MÉTODO: APLICAÇÃO DE MÉTODOS EM PSICOLOGIA COGNITIVA 
O método é indispensável para que o ser humano desenvolva qualquer ação, 
das mais simples às mais complexas. Na Grécia antiga costumava-se dizer que 
método era um caminho para se atingir um determinado fim, desde então, muitos 
autores falaram a respeito de métodos, dando diferentes conceitos a respeito, 
porém, mesmo atualmente com vários conceitos diferentes, todos eles têm uma forte 
ligação com o conceito original estabelecido na Grécia (GUERRA, 2014). 
O método científico é um fator importante na aquisição de conhecimento por 
parte da humanidade e qualquer pesquisa que se realize começa-se sempre com o 
método científico que tem início no momento em que o homem tem alguma dúvida à 
respeito de algo. O ponto inicial para se estabelecer um método científico é a 
pergunta, o problema e a dúvida em relação à um determinado fenômeno que se 
quer desvendar, descobrir ou estudar melhor. 
Segundo Oliveira (2015): 
A pesquisa em psicologia cognitiva focaliza a descrição de fenômenos 
cognitivos, tais como a maneira pela qual as pessoas reconhecem as 
fisionomias ou desenvolvem as habilidades. Entretanto, a maioria dos 
psicólogos cognitivos quer entender mais do que o que é a cognição; a 
maior parte procura também compreender o como e o por que pensar. Isto 
é, os pesquisadores buscam meios para explicar a cognição, tanto quanto 
para descrevê-la (OLIVEIRA, 2015, p. 9). 
Métodos científicos são passos básicos e primordiais para o desenvolvimento 
de uma teoria, sempre que um cientista de qualquer área pretende descobrir ou 
propor algo novo é interessante que ele siga pelo menos as etapas básicas do 
método científico. 
O método científico, também conhecido como método hipotético dedutivo, é o 
conjunto de normas que devem ser seguidas para a produção de conhecimento 
científico, ou seja, é o método que os cientistas utilizam para fazerem as suas 
pesquisas e responderem as suas dúvidas (LAKATOS, E. M; MARCONI, 2003). 
Existe um conjunto de regras que devem ser executadas para se fazer um 
trabalho científico, caso o estudioso tente se argumentar suas teorias sem base ou 
fundamento, não é considerado ciência, mas sim, senso comum. O senso comum é 
algo presente no pensamento coletivo, mas sem valor científico, ou seja, o senso 
comum é o conhecimento popular sem comprovação científica, aquele que não 
passou pelo método científico. 
Toda descoberta somente tem valor quando estes princípios são obedecidos, 
do contrário, perde-se a credibilidade.Desta forma, a importância de se seguir o 
método científico está no aspecto de dar credibilidade para aquilo que se está 
descobrindo ou desenvolvendo. Existem passos básicos para se seguir o método 
científico, sendo eles a observação, problema, hipótese, experimentos, análise e 
conclusão, porém, cada etapa tem a sua relevância e importância. 
Primeiramente deve-se observar um fato, depois problematizar o fato 
observado, em seguida cria-se uma hipótese, posteriormente faz-se os 
experimentos para validar ou não a hipótese e por fim, se os experimentos 
afirmarem que a hipótese faz sentido, faz-se a conclusão. 
Os psicólogos cognitivos utilizam vários métodos que têm como objetivo 
examinar a forma como os seres humanos pensam. Tais métodos incluem 
experimentos controlados de laboratório ou outros, pesquisa psicobiológica, 
autorelatos, estudos de casos, observação naturalística, simulações 
computadorizadas e inteligência artificial (GIL, 2010). 
Na observação de um fato deve-se observar algo que está acontecendo para 
se fazer uma pesquisa a respeito, despois de observar um fato, o método científico 
problematiza o fato geralmente em forma de perguntas, sendo assim, ao observar o 
fato e levantar perguntas problematizando-o, deve-se formular uma hipótese, ou 
seja, formular uma possível explicação sobre aquilo que se está observando 
(OLIVEIRA, 215). 
As hipóteses são geralmente acompanhadas de deduções, que são as 
previsões da hipótese, neste momento afirma-se uma possível explicação e 
complementa com uma possível dedução, representada pela frase “então se”. 
Sendo assim, precisa-se desenvolver uma série de experiências para verificar se o 
palpite está certo ou errado. 
Em um experimento é preciso se ter dois grupos, o de controle e o 
experimental, para justamente poder comparar estes dois grupos e chegar a uma 
conclusão. O grupo controle é aquele que não sofre interferência durante o 
experimento, já o grupo experimental é justamente aquele que sofre interferência. 
É importante que os experimentos sejam repetidos para validar as hipóteses, 
caso não seja possível esta validação, é preciso que novas hipóteses sejam criadas 
para tentar explicar o fenômeno observado e elaborar novos experimentos para 
validar ou não as novas hipóteses. 
A conclusão é a aceitação da hipótese, onde a mesma é evidenciada, o 
trabalho científico preciso ser publicado em uma revista científica especializada, 
onde os estudos são colocados na forma de artigo científico, assim, a comunidade 
científica poderá saber sobre o trabalho realizado, critica-lo e criar novas hipóteses 
em cima dos estudos realizados. Pesquisadores devem publicar suas pesquisas, no 
caso dos psicólogos, além da publicação destes resultados, é preciso fornecer uma 
descrição detalhada do estudo realizado. 
A teoria é um conjunto de hipóteses relacionadas que forma confirmadas 
através de experimentos repetidos, ou seja, existem várias hipóteses confirmadas 
sobre um determinado assunto, onde todas elas são juntadas formando uma teoria 
específica. 
Vale ressaltar que as teorias estão sendo colocadas à prova o tempo todo 
pelos cientistas que buscam erros, e caso sejam encontrados, ou a teoria será 
descartada e substituída por uma melhor, ou ela será melhorada. Não existe 
verdade absoluta na ciência, a ciência é dinâmica e muda constantemente. 
Uma lei científica é a descrição da regularidade com que um fenômeno 
natural se manifesta, então a lei nada mais é do que uma descrição simples sobre 
como um determinado fenômeno da natureza se comporta em uma determinada 
situação. A lei não explica nada, somente relata, quem explica as coisas que 
acontecem na lei são as teorias. Vale ressaltar que assim como acontece com as 
teorias, as leis podem ser substituídas, embora isso seja mais difícil. 
Os estudos de caso são descrições altamente detalhadas de um único 
indivíduo ou evento. No caso das pesquisas científicas realizadas em psicologia, o 
próprio sujeito estudado pode ser intensamente entrevistado, bem como seus 
amigos, familiares e colegas de trabalho. 
Sendo assim, todos os registros psicológicos, escolares ou médicos 
encontrados podem compor a análise de registro. Usa-se este tipo de estudo para 
promover um tratamento psicoterapêutico, bem como também para a compreensão 
de condições humanas raras e incomuns, contribuindo para a pesquisa científica a 
respeito do assunto. 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Os métodos de pesquisa são utilizados comumente nos dia-a-dia e são de 
extrema relevância para a evidência de teorias, o que perpetua os estudos 
mostrando que as teorias fazem parte de uma evolução constante de conhecimento 
científico. 
A mente do ser humano é algo que constantemente é estudado, onde se faz 
necessário a realização de experimentos e estudos de caso para evidenciar teorias 
para que as mesmas sejam comprovadas ou não, neste sentido, percebeu-se a 
grande utilidade dos métodos de pesquisa. 
Como resultado da referida pesquisa, notou-se que os métodos de pesquisa 
são de extrema importância no contexto da psicologia cognitiva, pois assim, é 
possível comprovar situações que poderão auxiliar na terapia cognitiva 
comportamental. 
REFERÊNCIAS 
GAUER, G; SOUZA, L. Psicologia cognitiva: teoria, modelos e aplicações. Novo 
Hamburgo. Sinopsys, 2018. 256p. 
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
GUERRA, E. L. A. Manual de Pesquisa Qualitativa: Belo Horizonte: UNA, 2014. 
LAKATOS, E. M; MARCONI, M. A. Fundamentos da pesquisa científica. 5. ed. - 
São Paulo: Atlas 2003. 
NEUFELD, C. B. Bases Epistemológicas da Psicologia Cognitiva Experimental.
Psicologia: Teoria e Pesquisa Jan-Mar 2015, Vol. 27 n. 1, pp. 103-112. 
OLIVEIRA, D. Métodos de pesquisa em psicologia cognitiva. 2015. Disponível 
em: http://pablo.deassis.net.br/wp-content/uploads/metodo-pesquisa-psicologia-
cognitiva.pdf. Acesso em: mar. 2020.

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