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HABILIDADE DE ABORDAGEM AO PACIENTE COM INFECÇÃO DE SNC + CRISE EPILÉPTICA ESTAÇÃO 1 ESTAÇÃO 2 PAPÉIS: - Líder/Clara: Solicitar exames, comunicar diagnóstico, medicamentos e doses, coordenar a equipe - Examinadores: Heloy → realizar exame físico ABC do paciente crítico - Anamnese + relatoria: Brendo - Procedimentos + acessos: Vanessa + Adrielly ORIENTAÇÕES GERAIS - TODOS devem verbalizar que lavaram as mãos e devem calçar luvas - Verificar materiais e organizar equipamento - A todo momento, praticar comunicação em alça fechada, SEMPRE comunicando o que foi feito. - Líder sempre perguntando como estão os parâmetros a cada procedimento realizado - Examinadores comunicando o que foi visto no exame - Quando o relator terminar a anamnese pode vir até o grupo, pedir “Atenção de todos” e comunicar o que foi coletado na história PARA O RELATOR: Perguntar para o acompanhante 1. Idade? 2. Onde mora? 3. Profissão? 4. Comorbidades? → atentar a neoplasias, imunossupressão (HIV, LES…), epilepsia… 5. Uso prévio de medicações? Medicações de uso contínuo? 6. Uso de drogas ilícitas? 7. Situação vacinal? 8. Cirurgias prévias? → neurocirurgia, esplenectomia… 9. Quando começou? 10. Como começou? a. IVAS, Otite, Sinusite, lesão de pele, IST, trauma, dengue, viagem recente? 11. Algum contactante está com os mesmos sintomas? 12. Teve rebaixamento do nível de consciência? 13. Teve crise convulsiva agora? E antes? a. Se sim: i. Quanto tempo durou essa/essas crises? ii. Ficou confuso ou sonolento após acabar a crise? Houve dificuldade para falar após acabar a crise? iii. Em que momento aconteceu a crise? Ele estava dormindo, fazendo atividade física? iv. Teve privação de sono ou consumo de bebida alcoólica antes de ter a crise? CONDUTA INICIAL 1. Admitir paciente à emergência 2. Monitorizar 3. O2 se necessário, catéter 2L/min ou máscara O2 5 L/min 4. Acessos venosos (02) 5. Inspeção — ele vai ter petéquias 6. ABCDE a. A: Verificar obstruções da via aérea, abrir via aérea elevando mandíbula b. B: Verificar expansibilidade torácica, oximetria, ausculta c. C: Pulsos, perfusão, PA, glicemia capilar d. D: Glasgow, pupilas, fundoscopia i. Checar nível de consciência 1. Chamar pelo paciente “Senhor?” e. E: Expor paciente, verificar bolsos, se há embalagem de medicações, lesões cutâneas? Exame físico neurológico: 7. Cognição → avaliar memória “Qual sua idade? Que mês estamos?” 8. Avaliar nervos cranianos a. Motricidade ocular (olhos de boneca) 9. Sinais focais 10. Sinais de irritação meníngea a. Brudzinski b. Kerning Exame físico neurológico: 11. Cognição → avaliar memória “Qual sua idade? Que mês estamos?” 12. Avaliar nervos cranianos a. Motricidade ocular (olhos de boneca) 13. Sinais focais 14. Sinais de irritação meníngea a. Brudzinski b. Kerning Estabilização clínica – Drogas - Adrielly + Vanessa 1. Elevar cabeceira + Dieta zero 2. Expansão volêmica – 20 ml/kg em 5 a 10 minutos 3. Reavaliar todos os parâmetros do paciente (repetir ABCDE) 4. IOT SN 5. Controle sintomático i. Dipirona 1. Fazer 01 frasco ampola em bolus b. Ondansetrona i. 2 mg/ml, ampola tem 4 ml → 01 FA + 96 ml de SF 0,9%, 134 gotas/min c. Dexametasona i. 10 mg IV de 6/6h por 4 dias d. Diazepam 1. 10 mg IV lento (2-3 minutos), sem diluir 2. Reavaliar em 5-10 minutos 6. Depois de estabilizado solicitamos exames laboratoriais 7. Depois de colhidos iniciamos antibioticoterapia a. Antibiótico empírico i. Ceftriaxona 500 mg em 5 ml de ABD, depois 1 ml deste + 1,5 ml de ABD = 2,5 ml = 40 mg/ml – fazer em 30 minutos. ii. Ampicilina EV, 2g, 4/4h - ampola tem 1g, logo, precisamos de 02 ampolas → Diluir cada ampola em 10 ml de ABD, e infundir cada uma em 5 min 8. Encaminhar à UTI – leito de isolamento 9. Profilaxia para acompanhante a. Rifampicina 10. Anotar tudo em prontuário a. Importante ir colocando os horários, não deixar tudo no mesmo horário. i. Ex.: Hora X – Admissão Hora X + 10 – Realizada expansão volêmica. Modelo de prescrição médica 1. Dieta zero 2. SF 0,9% – 1.600 ml 3. Dipirona – 4. Ond Exames laboratoriais: 1. 2 hemoculturas 2. Hemograma completo 3. Glicemia capilar 4. Função renal (Cr, ureia) 5. Função hepática (TGO, TGP) 6. Gaso 7. Eletrólitos 8. VDRL 9. Anti-HIV Suspeição de infecção do SNC → Punção lombar - Avaliar aspecto, celularidade, glicorraquia, proteínas, PCR, cultura, gram, tinta da china, lactato. - Realizar TC antes se: - Imunodepressão, doença do SNC prévia, convulsão recente, papiledema, Glasgow < 10, déficit neurológico focal. Em caso de Convulsão: 1. Posicionar em decúbito lateral, se possível 2. Aspirar sialorréia se necessário 3. Diazepam 10 mg IV lento (2-3 minutos), sem diluir a. Reavaliar em 5-10 minutos 4. Repetir Diazepam 10 mg IV lento 5. Fenitoína 20 mg/kg - ampola 250 mg/5 ml - considerando paciente com 70 kg, precisaremos de 5 ampolas + 3 ml de outra ampola diluído em 500 ml, correr em 50 mg/min ou seja, em 30 min. a. Fazer em acesso antecubital → risco de necrose b. Acesso fixo c. Manutenção: 100 mg 8/8h d. Fixação boa porque o paciente pode perder o acesso na crise 6. Fenobarbital 20 mg/kg – ampola de 200mg/2 ml - considerando paciente com 70 kg, precisaremos de 7 ampolas diluídas em 500 ml, correr em 50 mg/min, ou seja, 30 minutos. 7. Se paciente etilista ou desnutrido, fazer Tiamina 100mg + 50ml de SG a 50% 8. 9. Se não resolver a crise, 10. Se ainda assim, não houver melhora da crise, prosseguir para intubação!
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