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FISIOLOGIA HUMANA - V1

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‘ 
Universidade Salgado de Oliveira 
Centro Universitário do Triângulo - 
Unitri 
Disciplina de Fisiologia Humana 
Apresentando a Disciplina 
 
Profª Larissa dos Santos 
O que vamos estudar? 
 A Fisiologia dedica-se à compreensão do funcionamento 
de um organismo, sendo responsável por desvendar todos 
os processos físicos e químicos envolvidos na 
manutenção da vida. 
Disponível em: https://static.biologianet.com/conteudo/images/os-diferentes-sistemas-corpo-humano-realizam-atividades-especificas-para-garantir-
funcionamento-organismo-55e72ee559b04.jpg 
O Ambiente Virtual 
O Ambiente Virtual 
O Ambiente Virtual 
O Ambiente Virtual 
Plano de Ensino e Guia 
de Estudos 
• Documentos norteadores 
Avaliações 
 O aluno será submetido a 3 (três) avaliações no semestre, 
que constarão de: 
a) V1 = conteúdo das seções de 1 a 10. (valor de 0 a 10), peso 2 (dois). 
b) VT = verificação de trabalhos individuais (T1 e T2) no ambiente virtual 
de aprendizagem (AVA) - (valor de 0 a 10); peso 1 (um) 
T1 = 08 questões objetivas no ambiente virtual de aprendizagem + 1 questão 
discursiva. Valor (de 0 a 10) 
 Observação: As questões objetivas valem 1,0 ponto cada (8,0); e a questão 
discursiva vale 2,0 pontos. 
TF1 = 08 questões objetivas no ambiente virtual de aprendizagem + 1 questão 
discursiva. Valor (de 0 a 10) 
 Observação: As questões objetivas valem 1,0 ponto cada (8,0); e a questão 
discursiva vale 2,0 pontos. 
 Observação: O TF1 (Teste Formativo 1) é opcional. Ele poderá ser realizado por 
todos os alunos que desejarem melhorar sua nota do T1. O sistema aproveitará a 
maior nota entre T1 e TF1. Esta avaliação também servirá como uma segunda 
chamada para aqueles alunos que perderam a data do primeiro TESTE ONLINE. 
Avaliações 
T2 = 10 questões objetivas no ambiente virtual de 
aprendizagem. (valor de 0 a 10) - 
 Observação: Para esta avaliação não haverá oportunidade 
de melhoria na nota, nem segunda chamada para quem 
perdeu o período de aplicação. 
 As notas de T1 e T2 são somadas e divididas por dois (2). 
A MÉDIA obtida representa a nota do VT (Verificação de 
Trabalho). 
 
c) V2 = conteúdo das seções de 11 a 20. (valor de 0 a 
10) – peso 2 (dois) 
Em tempo, uma quarta avaliação pode ser realizada 
em casos de não aprovação direta, a VS. 
 
Média 
 A média do semestre (MS) será apurada da seguinte 
forma: 
a) [(V1 x 2) + VT + (V2 x 2)] / 5 = MS (a Média do Semestre 
deverá ser igual ou superior a 4,0); 
b) se o aproveitamento na MS (média do semestre) for igual ou 
superior a 7,0 (sete), o aluno será aprovado diretamente; 
c) se a MS (média do semestre) for igual ou superior a 4,0 
(quatro) e inferior a 7,0 (sete), o aluno irá para VS. (Verificação 
Suplementar). 
d) VS = Todo o conteúdo da disciplina. (valor de 0 a 10) – peso 1 
(um) 
 A VS não poderá ter aproveitamento inferior a 5 (cinco). 
 A média final é a soma da (MS + VS) / 2 e deverá ser 
igual ou superior a 5,0 (cinco). 
Cronograma 
Como estudar? 
 Encontros online (que ficarão gravados) 
 Livro e materiais indicados no Guia de Estudos 
 Materiais de Apoio 
 Estudos Dirigidos e demais recursos indicados pela 
professora 
 E o principal... Retirada de Dúvidas! 
Dúvidas? 
‘ 
Universidade Salgado de Oliveira 
Centro Universitário do Triângulo - 
Unitri 
Disciplina de Fisiologia Humana 
Introdução ao Estudo da Fisiologia: 
Homeostasia, Sistemas de Controle e 
Atuação Fisiológica 
Profª Larissa dos Santos 
Fisiologia 
 Fisiologia é o estudo das múltiplas funções mecânicas, 
físicas e biológicas nos seres vivos. 
 De uma forma mais sintética, a fisiologia estuda o 
funcionamento normal das células, tecidos, órgãos, e 
sistemas do organismo. 
https://conhecimentocientifico.r7.com/wp-content/uploads/2019/06/conheca-a-
fisiologia-historia-atuacao-classificacao-e-aplicacao-pratica.png 
A organização do corpo humano está baseada na 
estrutura funcional das células 
A Célula unidade básica 
do corpo 
 
• Cada órgão é um 
agregado de muitas 
células diferentes 
mantidas unidas por 
estruturas intercelulares 
de sustentação; 
 
• É necessário para a 
sobrevivência da célula 
que a composição líquida 
permaneça constante 
(Homeostasia). 
 
Líquidos e compartimentos corporais 
 A porção interna do nosso corpo pode ser dividida em dois 
compartimentos preenchidos por líquidos: 
 - o intracelular, que possui o líquido intracelular (LIC) 
 - o extracelular, com o liquido extracelular (LEC). 
 Quem separa o LIC do LEC é a membrana citoplasmática 
(controlando quais e quanto de cada elemento pode entrar ou sair 
da célula) 
 O compartimento extracelular é subdividido em outros 
compartimentos importantes, 
 - intersticial (ou intercelular): contém o líquido intersticial (LIS) 
 - vascular: contém o líquido plasmático 
Líquidos e compartimentos corporais 
 O líquido presente nas câmaras oculares, na cavidade 
abdominal e entre as meninges (líquido cefalorraquidiano), por 
exemplo, não estão dentro das células, nem entre elas e nem no 
vaso sanguíneo, compondo assim o líquido transcelular, e esse 
compartimento é denominado transcelular. 
https://img.comunidades.net/hom/homeopatacarlos/INTRACELULAR.jpg 
Líquidos corporais 
 As células do nosso corpo encontram-se banhadas pelo LEC, e 
esse ambiente é denominado de meio interno 
 
As condições do meio interno é que devem ser mantidas 
equilibradas para atender as necessidades celulares, pois é ele 
que oferece à célula os elementos necessários a sua 
sobrevivência e função 
Composição dos líquidos corporais 
 A composição dos líquidos corporais difere entre si conforme o 
compartimento em que estão localizados. 
 Mantém a mesma concentração de cargas positivas (cátions) e 
negativas (ânions), obedecendo o princípio da eletroneutralidade (além 
da composição aquosa). 
 No LEC o principal cátion é o 
sódio, que é contrabalanceado 
pelos ânions cloreto e 
bicarbonato. 
 
 No LIC o potássio e o 
magnésio são os principais 
cátions, e os ânions que os 
neutralizam são representados 
pelas proteínas e fosfatos 
orgânicos. 
Movimento de substâncias entre os 
compartimentos 
 A passagem de água e substâncias entre os compartimentos 
orgânicos ocorre através de membrana, e esta apresenta 
permeabilidade seletiva, ou seja, é permeável à água, mas com 
permeabilidade variável, ou até mesmo impermeável aos solutos. 
 
 Mecanismos de transporte: 
 Sem gasto de energia: transporte passivo 
 Com gasto de energia: transporte ativo 
Transporte passivo 
 Difusão simples 
 
Transporte ativo 
 Contra gradiente de concentração 
Ex:manter o sódio em concentração elevada no LEC (já que dentro da 
célula favoreceria a movimentação da água). 
Osmose 
 Movimentação da água pelos compartimentos corporais 
 Sem gasto de energia 
 Ocorre da solução menos concentrada para a mais concentrada 
(em relação ao soluto). 
https://static.mundoeducacao.uo
l.com.br/mundoeducacao/conteu
do/processo-de-osmose.jpg 
Homeostasia e processos homeostáticos 
Elementos necessários ao metabolismo celular (como glicose, 
aminoácidos, sais minerais, vitaminas e O2) são oferecidos através do 
líquido intersticial, que é enriquecido pelo líquido plasmático. 
 Os produtos desse metabolismo (como CO2, ácido úrico, ureia e 
creatinina) são excretados da célula para o meio intercelular e daí 
retirados pela circulação. 
 Para que a composição química, o volume do LEC e a 
temperatura (em torno de 37°C) sejam mantidos constantes no meio 
internoos sistemas orgânicos sofrem os ajustes necessários. 
 A esse equilíbrio dinâmico, que garante a saúde do nosso corpo, 
é que denominamos homeostasia 
Homeostasia 
https://image.slidesharecdn.com/77255-fisiologia1-homeostase-140418162156-
phpapp01/95/fisiologia-7-638.jpg?cb=1397838209 
Controle dos sistemas 
 Ocorre principalmente pelo evento de retroalimentação 
negativa, ou feedback negativo (efeito gerado pelo ajustedo 
sistema é contrário ao evento que o desencadeou). 
 
Exemplos: 
 
• Aumento do CO2 → resposta do centro 
respiratório → diminuição do CO2 
 
•Aumento da glicemia → resposta 
pancreática → diminuição da glicemia 
 
•Queda da pressão sanguínea → resposta do 
centro vasomotor → elevação da pressão 
sanguínea 
Controle dos sistemas 
 Poucos sistemas são controlados por feedback 
(retroalimentação) positivo (os efeitos gerados pelo ajuste do 
sistema "alimentam" mais ainda o evento que o desencadeou). 
 
Exemplo: a ocitocina é o hormônio 
produzido pelo hipotálamo e secretado 
pela neurohipófise, ele estimula a 
contração uterina durante o parto. Quanto 
mais a criança distende o canal do parto 
durante o seu nascimento, mais ocitocina 
é secretada, logo mais contrações vão 
ocorrer. 
 
Fator para cessar a alimentação do 
sistema: parto. 
Importância dos processos 
homeostáticos 
 Os processos de ajustes que garantem a homeostasia ocorrem 
por meio dos sistemas de controle  atuam a nível celular, ou 
podem interferir no funcionamento de parte ou de todo um 
órgão, ou ainda, atuar em todo o corpo, controlando a interação 
entre os sistemas (regulados pelos mecanismos de feedback). 
 
 Objetivo desses sistemas de controle: ajustar as características 
físicas e a composição do LEC dentro de uma faixa estreita de 
valores 
Importância dos processos 
homeostáticos 
 Algumas consequências do desequilíbrio dos líquidos corporais: 
Participação dos principais sistemas 
orgânicos na manutenção da homeostasia 
O transporte do líquido extracelular é 
realizado pelo sistema circulatório que 
é composto pelo coração, vasos 
sanguíneos e linfáticos. A dinâmica 
circulatória consiste no bombeamento 
do sangue pelo coração. 
A obtenção de substâncias para 
enriquecer o LEC fica a cargo do 
sistema respiratório, digestório e alguns 
tecidos metabólicos 
A remoção das substâncias 
provenientes do metabolismo 
celular ou que estão em excesso 
é feita pelo sistema respiratório, 
renal e secreção biliar (via 
fezes). 
O sistema músculo-
esquelético participa da 
homeostasia por originar 
os movimentos do corpo 
Para que haja uma 
sincronia no 
funcionamento do corpo, o 
sistema nervoso e o 
endócrino exercem um 
papel regulador 
A reprodução permite a 
perpetuação da espécie, que é a 
base biológica da vida. 
‘ 
Universidade Salgado de Oliveira 
Centro Universitário do Triângulo - 
Unitri 
Disciplina de Fisiologia Humana 
Sistema Renal 
Profª Larissa dos Santos 
A excreção 
 O sistema de excreção do corpo conta com a participação de 
diversos seguimentos corporais além do sistema renal  não 
excretamos só pela urina, mas também pelo suor, lágrima, bile 
(junto com as fezes) e leite, por exemplo. 
 O sistema renal é o único que excreta água e substâncias 
endógenas de acordo com a necessidade de manutenção da 
homeostasia. 
 Formação da urina  nos rins, envolve filtração do sangue. 
https://beduka.com/blog/wp-content/uploads/2019/08/Exerc%C3%ADcios-
sobre-Sistema-Excretor-1.jpg 
Funções dos rins 
• Sistema renal: Filtrar o sangue e, assim, eliminar substâncias do 
nosso organismo (elimina o que está em excesso e que não é mais 
necessário no organismo, retendo água e substâncias conforme a 
necessidade de manutenção da homeostasia, além de exercer uma função 
endócrina). 
• Atribuições dos rins: 
• regulação do volume do líquido extracelular (retenção ou a eliminação de água 
conforme a necessidade evita variações na pressão sanguínea e na osmolaridade do 
plasma). 
• manutenção da osmolaridade do LEC (regulação da concentração – excreção ou 
retenção - de íons sódio, potássio, sulfatos, cálcio, magnésio e cloretos no plasma). 
• manutenção do pH sanguíneo (excreção ou retenção de hidrogênio e bicarbonato). 
• depuração plasmática (excreção de substâncias e metabólitos). 
• função endócrina (estimula produção sanguínea, regula pressão sanguínea, etc). 
 
Estruturas do sistema urinário 
dois rins, onde a urina 
é formada 
dois ureteres, por onde a 
urina escoa dos rins para 
bexiga 
uma bexiga, onde a urina 
é armazenada 
uma uretra, que conduz a 
urina da bexiga ao ambiente 
externo 
O rim 
Cada rim recebe suprimento 
sanguíneo por um ramo da 
aorta abdominal, a artéria 
renal 
Os rins possuem 
uma camada cortical, 
mais externa, e uma 
medular, mais interna 
Conforme a urina é 
formada ela escoa 
pelas estruturas 
medulares, que 
são 
em sequência, 
pirâmides renais 
(os vértices são as 
papilas renais), 
cálices menores e 
cálices maiores, 
para então passar 
pela pelve, que 
desemboca no 
ureter 
Néfron 
 Unidade funcional dos rins, ocorrem em número próximo de mil e 
duzentos por rim. 
Formados pelo corpúsculo renal, por uma estrutura tubular e pelo 
aparelho justaglomerular. 
No corpúsculo renal se inicia a formação da urina, constituído pelo 
glomérulo e pela cápsula de Bowman. 
O sangue chega pela arteríola aferente  filtrado para a cápsula 
de Bowman, formando o filtrado glomerular (volume não filtrado passa do 
glomérulo para arteríola eferente) percorre a estrutura tubular [túbulo 
contornado (ou contorcido) proximal, alça de Henle (ramos descendente, 
ascendente fino e ascendente espesso), túbulo contornado (ou contorcido) distal, 
túbulo coletor que irá finalmente desembocar no ducto coletor, que recebe a urina 
de diversos néfrons]. 
no seguimento tubular dos néfrons que ocorre os eventos de 
reabsorção e secreção (passagem de algumas substâncias para o sangue e 
deste para os túbulos). 
Néfron 
Início 
 O aparelho 
justaglomerular* é 
formado por células 
modificadas no túbulo 
distal, a mácula densa, e 
na parede, 
principalmente, da 
arteríola aferente, as 
células 
justaglomerulares (além 
de outras células 
especializadas na área) 
 participa do controle 
da volemia e da PA. 
* 
Aparelho justaglomerular 
https://static.wixstatic.com/media/9580a7_31c49b80d83f4e75963200f6c9468ebb~mv2.png/v1/fill/w_778,h_460,a
l_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01/9580a7_31c49b80d83f4e75963200f6c9468ebb~mv2.webp 
Formação da urina (Diurese) 
 Envolve três processos que ocorrem no néfron: filtração, 
reabsorção e secreção. 
 Sangue chega pela arteríola aferente sob pressão  filtração do 
sangue pelos capilares glomerulares  formação do filtrado 
glomerular, na cápsula de Bowman. 
 O que determina o filtrado é o peso molecular: passam para a cápsula de 
Bowman elementos como íons, ureia, glicose, aminoácidos, proteínas de 
baixo peso molecular e água. Elementos figurados e proteínas de alto 
peso molecular não são filtrados e permanecem no volume de sangue que 
segue pela arteríola eferente. 
 Passagem do filtrado pelo seguimento tubular  substâncias 
podem ser reabsorvidas para o sangue, ou algumas podem ser 
secretadas nos túbulos, sendo possível a mesma substância ser 
reabsorvida em uma porção e secretada em outra, e vice-versa 
(conforme necessidade). 
A formação da urina 
 A reabsorção ocorre em 
todo túbulo, sendo mais 
efetiva no túbulo proximal. 
A reabsorção de substâncias 
ocorre por transportes ativo e 
passivo e de água por 
osmose. 
 A secreção é feita 
principalmente de forma 
ativa. 
Regulação da diurese 
 A taxa de filtração nos glomérulos pode ser aumentada ou 
diminuída, conforme a necessidade de manutenção da homeostasia. 
 
 vasoconstrição da arteríola (por hormônios, etc) aferente promove a 
diminuição da filtração glomerular  maior volume de líquidos no 
compartimento vascular (para elevar pressão sanguínea, quando há 
hemorragias, por exemplo). 
 
vasodilatação arteriolar aumenta filtração glomerular  diminuição 
da volemia (por óxido nítrico, bradicininas, prostaglandinas, etc). 
 
 
Principais hormônios envolvidos no controle 
da diurese 
 Aldosterona 
 Sistema renina-angiotensina-aldosterona (Na é um dos principais solutos extracelulares) 
 PA 
 Na e Cl no filtrado passando por 
aparelho justaglomerular 
Percepção por barorreceptores 
 
 Secreçãode Renina pela 
mácula densa 
 
Renina cliva Angiotensinogênio em Angiotensina I. 
ECA cliva Angiotensina I em Angiotensina II 
 
Angiotensina II 
vasoconstrição 
e ajuda a 
aumentar PA 
Estimula 
suprarrenal 
a secretar 
aldosterona 
Reabsorção 
de Na nos 
túbulos 
renais 
 água retida no 
compartimento 
vascular 
 volemia e PA 
Sistema renina-angiotensina-aldosterona 
Principais hormônios envolvidos no controle da 
diurese 
 Hormônio Antidiurético (ADH) 
 Produzido pelo hipotálamo e secretado pela neuro-hipófise 
 Estímulo para sua secreção é o aumento da osmolaridade sanguínea 
(percepção por osmorreceptores hipotalâmicos da necessidade de água 
no compartimento vascular) 
 ADH aumenta permeabilidade de túbulos distais e ductos coletores dos 
néfrons  reabsorção de água  aumento da volemia e diminuição da 
diurese 
 Outros fatores que estimulam secreção de ADH: estresse, a elevação da 
temperatura e a diminuição da pressão parcial do oxigênio 
 Álcool, cafeína e excesso de água: inibem secreção de ADH 
 
Principais hormônios envolvidos no controle 
da diurese 
Fator Natriurético Atrial (ANP) 
 
Elevação da pressão sanguínea nas câmaras atriais, estas 
secretam o ANP  aumenta filtração glomerular, diminuir a 
reabsorção tubular de sódio e inibir a secreção da 
aldosterona e renina  volemia 
Participação renal na regulação do equilíbrio 
ácido-base 
 Estratégia adicional para a correção do pH sanguíneo 
 Processo mais lento que pode levar de horas até dias 
 Controle renal: 
 Se pH sanguíneo diminui: aumento da excreção de H+ e da absorção de 
bicarbonato (o qual também pode ser sintetizado nos rins)  aumento do 
pH 
 Se pH sanguíneo aumenta: maior excreção de bicarbonato e 
conservação de hidrogênio no sangue (diminuição da secreção renal). 
‘ 
Universidade Salgado de Oliveira 
Centro Universitário do Triângulo - 
Unitri 
Disciplina de Fisiologia Humana 
Sistema Endócrino 
Profª Larissa dos Santos 
Sistema endócrino 
 O sistema endócrino é formado por células produtoras de 
hormônios 
 Difusas nos tecidos 
 Organizadas: formando as glândulas 
 
 Coordenação das funções a nível celular, tecidual e orgânica 
pode ser realizada por mediadores químicos que atuam nas 
células-alvo 
 A célula-alvo deve possuir receptores para os mediadores 
 Os mediadores modificam o metabolismo da célula-alvo 
Hormônios 
• Hormônios são mensageiros químicos liberados por glândulas 
endócrinas, que, pela corrente sanguínea difundem-se por todo o 
corpo 
• Só produzirão efeito aonde houver receptores para eles 
• Classificação (natureza química): 
• Aminas: derivados do aminoácido tirosina. Hormônios da tireoide (tiroxina e 
triiodotironina) e as catecolaminas (adrenalina e noradrenalina). 
• Proteicos: derivados de cadeias de aminoácidos, a maioria dos hormônios 
endócrinos. Exemplos: insulina, glucagon, ocitocina, hormônio antidiurético, 
hormônio do crescimento e paratormônio. 
• Esteroides: derivados do colesterol. Exemplos: testosterona, estrógeno, 
progesterona, cortisol e aldosterona. 
• A regulação da secreção hormonal é feita por feedback 
(retroalimentação – o efeito do hormônio controla a própria 
secreção, regulando os níveis plasmáticos conforme a necessidade do 
organismo. 
Hipotálamo e hipófise 
• O hipotálamo é uma estrutura localizada no encéfalo e representa a 
interface entre o sistema nervoso e o endócrino. 
• A hipófise pode ser distinguida adeno-hipófise (ou hipófise anterior), a 
qual produz 6 hormônios próprios, e a neuro-hipófise (ou hipófise 
posterior), que não produz hormônios próprios (secreta os do 
hipotálamo – ocitocina e ADH). 
 
https://static.todamateria.com.br/upload/hi/po/hipofiseadenoeneuro-cke.jpg 
Hipotálamo e Neuro-hipófise 
Hipotálamo e Adeno-Hipófise 
Hipotálamo e Adeno-Hipófise 
• Hormônios tróficos hipotalâmicos, os hormônios hipofisários que 
possuem a secreção controlada por eles, e os tecidos-alvo das 
secreções hipofisárias, incluindo a resposta produzida por estes: 
• H. liberador das gonadotrofinas (GnRH) → estimula liberação das 
gonadotrofinas (FSH e LH) hipofisárias que irão atuar sobre as gônadas 
masculinas e femininas. 
• H. liberador da corticotrofina (CRH) → estimula liberação do h. 
adrenocorticotrófico (ACTH) hipofisário que irá atuar sobre o córtex 
adrenal, estimulando a secreção de cortisol. 
• H. liberador (PrRP) e inibidor (Dopamina) da prolactina → regula a 
liberação de prolactina (Prl) hipofisária que atua nas mamas. 
• H. liberador de tireotrofina (TRH) → estimula liberação h. tireotrófico 
(TSH) pela hipófise que atua na tireoide, regulando a secreção de seus 
hormônios 
• H. liberador (GHRH) e inibidor (Somatostatina) de somatotrofina (ou 
hormônio do crescimento) → regula a liberação do hormônio do 
crescimento (GH) pela hipófise. 
Hormônios da Adeno e Neuro-Hipófise 
• Hormônio antidiurético (ADH) ou vasopressina 
• Hormônio hipotalâmico secretado pela neuro-hipófise 
• Aumenta reabsorção de água nos rins, logo, aumenta volemia e PA. 
 
• Ocitocina 
• Hormônio hipotalâmico secretado pela neuro-hipófise 
• Participa do momento do parto e da ejeção do leite, estimulando a 
contração da musculatura lisa dos alvéolos mamários e do útero 
• Estímulos para a secreção: distensão do colo uterino e sucção do mamilo. 
 
Hormônios da Adeno e Neuro-Hipófise 
• Hormônio do crescimento (GH) ou somatotrópico ou 
somatotropina 
• Hormônio da adeno-hipófise 
• Induz o crescimento de quase todos os tecidos que têm a capacidade de 
crescer (principalmente ossos e músculo esquelético), por aumentar o 
tamanho e o número de células 
• Exerce efeito direto sobre os tecidos ou indireto (indução de formação de 
fatores de crescimento – como o fator de crescimento insulínico, IGF). 
• A secreção do GH depois da adolescência vai diminuindo, e quando na 
idade muito avançada, chega a ser de apenas 25% do secretado na 
adolescência 
• GH e IGF promovem mudanças no metabolismo a fim de favorecer 
crescimento e reposição orgânica ao longo da vida. 
Hormônios da Adeno e Neuro-Hipófise 
• Prolactina (Prl) 
 
• Hormônio da adeno-hipófise que atua na mama juntamente com hormônios 
ovarianos 
• Estimula a diferenciação e a expansão do tecido mamário (na puberdade e 
na gestação) e a lactogênese (durante a amamentação) 
• Durante a amamentação a Prl tem efeito anovulatório por inibir GnRH e 
diminuir a sensibilidade das gônadas aos hormônios gonadotróficos (FSH e 
LH) 
• No aleitamento a sucção do mamilo estimula a secreção de mais prolactina 
(baixa em homens e mulheres não gestantes). Durante a gestação, a 
lactação é inibida por estrogênio e progesterona 
Tireoide e Paratireoide 
• A tireoide possui dois tipos de células secretoras, que produzem 
dois tipos de hormônios distintos: 
• Os derivados da tirosina são produzidos pelas células foliculares e atuam 
principalmente no metabolismo celular 
• O produzido pelas células parafoliculares, a calcitonina, atua juntamente com 
o paratormônio (PTH), produzido pela paratireoide, e a vitamina D, no controle 
do metabolismo do cálcio 
• A tireoide está localizada caudal a laringe sendo composta por dois 
lobos e apresenta em sua superfície pequenos nódulos, que são as 
glândulas paratireoides. 
 
https://enfermagemnovidade.files.wordpress.com/2017/
08/tireoide.jpg 
Hormônios derivados da tirosina 
• Hormônios triiodotironina (T3) e tiroxina ou tetraiodotironina (T4) 
• A tireoide secreta maior quantidade de T4, que nos tecidos é convertida a 
T3, que é a forma mais ativa. 
• Funções: 
• Incrementam as reações de oxidação celular (perda de elétrons, por exemp 
na resp celular) em praticamente todas as células, ou seja, o metabolismo, 
aumentando a produção de calor. 
• Favorecem o crescimento e desenvolvimento corporal, principalmente do 
sistema nervoso central. 
• Regulam o metabolismo dos carboidratos, pois aumentam a sua absorção 
intestinal e favorecem a entrada deglicose nas células, por estimular a 
secreção de insulina. 
• Controlam o metabolismo das gorduras, favorecendo a lipólise nos tecidos 
adiposos, disponibilizando ácido graxo no sangue para serem aproveitados 
como energia, pelas células. 
Calcitonina e paratormônio (PTH) e vitamina D 
• Esses três hormônios estão envolvidos no metabolismo do cálcio 
• A concentração do cálcio sanguíneo é dependente da reabsorção 
(osteócitos e osteoclastos) ou deposição (osteoblastos) óssea, 
maior absorção ou não no intestino, e reabsorção ou secreção 
renal 
• Calcemia  paratireoide secreta PTH  reabsorção de cálcio 
renal, intestinal e ósseo  correção da calcemia (feedback 
negativo inibe secreção de PTH). As ações intestinais são 
mediadas pela vit D. 
• Calcemia  tireoide secreta calcitonina  diminuição da 
reabsorção óssea, renal e intestinal, liberação de excreção renal  
controle da calcemia (feedback negativo inibe calcitonina). 
 
Suprarrenais ou adrenais 
• As adrenais têm participação no 
metabolismo de proteínas, 
carboidratos e lipídios, além de 
estarem envolvidas na resposta ao 
estresse e no controle da resposta 
imune e inflamatória. 
• Medula adrenal: secreta 
catecolaminas, que são a adrenalina 
e noradrenalina. 
• Córtex adrenal: Secreta hormônios 
derivados do colesterol, os 
mineralocorticoides, os 
glicocorticoides e os andrógenos. 
https://static.mundoeducacao.uol.com.br/mundoeduc
acao/conteudo_legenda/71f581317b3fcc47bdc754ef
4ff95262.jpg 
Adrenais 
• Medula Adrenal 
• Tirosina  noradrenalina  adrenalina  corrente sanguínea (resposta a 
estresse) 
• Controle pelo sistema nervoso simpático 
• Efeito hiperglicemiante, hiperlipidemiante, aumento do metabolismo 
celular, além de aumento da frequência cardíaca, desvio do sangue para 
o cérebro e músculos, dilatação das pupilas, etc. 
• Córtex Adrenal 
• Colesterol  pregnenolona  mineralocorticoides, glicocorticoides ou 
androgênios 
• Mineralocorticoides: principal é a aldosterona (aumento de volemia e PA) 
• Glicocorticoides: principal é o cortisol, que possui efeito metabólico 
(manutenção dos processos fisiológicos), além de antiinflamatório e 
imunossupressor 
• Andrógenos: Testosterona, estrogênio e progesterona (com menor 
importância que os das gônadas). Mais voltados para a libido. 
Pâncreas endócrino 
• Insulina 
• Diminui a glicemia, principal estímulo para secreção é a elevação da glicemia 
• Atua aumentando a captação e a utilização de glicose em 80% das células. 
• No fígado: estimula a glicogênese e inibe a glicogenólise e a gliconeogênese; 
promove a síntese de ácidos graxos, para serem transportados para os 
adipócitos e armazenados na forma de gorduras (quando a ingestão de 
carboidratos é maior do que a capacidade de armazenamento na forma de glicogênio) 
• Hipoglicemiante e poupador de proteínas e lipídios, visto que favorece a 
utilização da glicose como fonte de energia. 
• Diabetes: I – autoimune, II – aumento de glicose e AGL intracel, stress, resist. 
insulínica. 
https://drauziovarella.uol.com.br/wp-
content/uploads/2014/04/201909_drauzio_pancr
eas_52419021_pixdesign123_1000x563.jpg 
Pâncreas endócrino 
• Glucagon 
 
• Hormônio antagônico à insulina, o principal efeito é a elevação da 
glicemia (efeito hiperglicemiante). 
• O estimulo principal para secreção de glucagon é a diminuição da 
glicemia, logo ocorre aumento da secreção no período entre as refeições. 
‘ 
Universidade Salgado de Oliveira 
Centro Universitário do Triângulo - 
Unitri 
Disciplina de Fisiologia Humana 
Fisiologia Muscular 
Profª Larissa dos Santos 
Células excitáveis e os músculos 
 As células musculares (e nervosas) são excitáveis 
 células capazes de alterar a condição de potencial elétrico da membrana 
quando são estimuladas, o que resultará em passagem de uma corrente 
elétrica (potencial de ação) que será responsável pela sua função 
 
 A função dos músculos é a contração 
 Andar, pensar, memorizar, utilizar nossos sentidos, executar movimentos 
como respiratório e digestivo 
Eletrofisiologia celular 
• Diferença na composição e na concentração dos íons entre o meio 
intra e extracelular  separação por membrana semipermeável 
• Meio extracelular: maior concentração dos íons sódio, cálcio e cloro 
• Meio intracelular: maior concentração de potássio 
• Na célula: 
• Permeabilidade da membrana menor ao Na+ que ao K+ quando a célula está 
em repouso 
• Bombeamento de sódio para fora da célula e , ao mesmo tempo, bombeia 
potássio para dentro dela ( 3 Na+ para fora em troca de 2 K+ para o interior), 
deixando um déficit real de íons positivos no interior. Isso produz uma carga 
negativa no interior da membrana celular (Proteínas de cargas negativas, no 
interior da célula). 
Potencial de repouso e de ação em células 
excitáveis 
• Células nervosas e musculares são capazes de gerar variações 
eletroquímicas em suas membranas devido à alteração da 
permeabilidade dos seus canais iônicos. 
• Potencial de membrana é chamado de potencial de repouso 
• Quando ocorre alteração na polaridade da membrana nessas células, dizemos 
que está ocorrendo um potencial de ação (responsável pela função da célula) 
• Célula em repouso  Potencial de ação (desencadeado por 
estímulos elétricos, químicos, físicos, mecânicos ou espontâneos)  
abertura de canais de Na+  sódio entra na célula  despolarização 
(positiva no interior, negativa no exterior )  K+ vai para meio 
extracelular  repolarização (negativa no interior, positiva no exterior) 
 para célula responder a novos estímulos, os íons precisam se 
reorganizar: bomba de sódio-potássio ATPase bombeia Na+ para meio 
extracelular e K+ para o intra, retornando a célula para potencial de 
repouso. 
Potencial de Ação – aplicável a células 
musculares e nervosas 
https://1.bp.blogspot.com/-
qxxX16HsVmM/USGWEAkJrJI/AAAAAAAAABQ/3ZgVzdF
VXD0/s1600/39.gif 
https://s4.static.brasilescola.uol.com.br/img/2016/07/impulso-
nervoso.jpg 
Fisiologia muscular 
• As células musculares são células excitáveis, assim como os 
neurônios. 
• A consequência do estímulo é a contração muscular. 
• Dois tipos de células musculares 
• Lisas: formam os músculos lisos 
• Estriadas: formam os músculos esqueléticos e o cardíaco 
 
Músculo esquelético 
• A musculatura esquelética está sob controle voluntário do 
indivíduo. 
• Ligado aos ossos por tendões 
• Função de sustentação e movimentação 
• A fibra muscular é uma célula longa e cilíndrica com vários 
núcleos. É composta por miofibrilas. 
• As miofibrilas são constituídas por miofilamentos: proteínas 
contráteis e elásticas 
Músculo Esquelético 
http://ole.uff.br/wp-content/uploads/sites/358/2019/09/Fisiologia-do-Sistema-Muscular-1.pdf 
 
A função do tecido conjuntivo é manter as fibras musculares unidas, 
fazendo com que a força de contração individual atue no músculo 
inteiro e seja transmitida para os tendões, e estruturas posteriores. 
Músculo Esquelético 
https://www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadCatalago/10341628032012Histologia_Basica_Aula_7.pdf 
Sacolema: 
memb. 
plasmática 
Fibra muscular esquelética 
O retículo sarcoplasmático é conectado com uma rede de túneis 
(túbulos T) do sarcolema. É um grande reservatório de Ca+2. 
http://ole.uff.br/wp-content/uploads/sites/358/2019/09/Fisiologia-do-Sistema-Muscular-1.pdf 
Músculo esquelético 
• O aspecto estriado permite identificar o sarcômero, que é a 
unidade funcional da fibra e corresponde ao espaço 
compreendido entre duas linhas Z (linha escura dentro da faixa 
clara). 
• É onde as proteínas envolvidas na contração estão organizadas, as 
principais são a actina e a miosina, que formam os filamentos finos e 
grossos, respectivamente. 
• A membrana celular (sarcolema) invagina em cada extremidade 
do sarcômero, formando os túbulos T 
• É possível identificar uma tríade: formada pelo túbulo T e as duas cisternas 
do retículo sarcoplasmático (equivale ao endoplasmático, ondeo íon cálcio 
é armazenado) 
 
Tríade do sarcômero 
http://ole.uff.br/wp-content/uploads/sites/358/2019/09/Fisiologia-do-Sistema-Muscular-1.pdf 
Composição da Miofibrila 
http://ole.uff.br/wp-content/uploads/sites/358/2019/09/Fisiologia-do-Sistema-Muscular-1.pdf 
http://ole.uff.br/wp-content/uploads/sites/358/2019/09/Fisiologia-do-Sistema-Muscular-1.pdf 
Contração Muscular Esquelética 
Liberação de Acetilcolina por neurônio na placa motora 
 
Ach gera abertura de canais que permitem fluxo de Na+ e K+ na 
fibra muscular 
 
Potencial de ação na fibra muscular 
https://1.bp.blogspot.com/-
ZNMel96umGY/VNdOgTVL
1pI/AAAAAAAAABg/s3sOeS
E4hOo/s1600/sinapse2.jpg 
Contração Muscular Esquelética 
Potencial de ação chega ao retículo sarcoplasmático na fibra 
muscular 
 
Abertura dos canais dependentes de voltagem 
 
Liberação de Ca+2 
 
 
Contração Muscular Esquelética 
Hidrólise 
de ATP 
http://ole.uff.br/wp-content/uploads/sites/358/2019/09/Fisiologia-do-Sistema-Muscular-1.pdf 
Contração Muscular Esquelética 
https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwikiciencias.casadasciencias.org%2Fwiki%2Finde
x.php%2FTecido_Muscular&psig=AOvVaw2jBgw6KwcTIM_e38pvUvPJ&ust=1600410367784000&source=
images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCNjN8azH7-sCFQAAAAAdAAAAABAr 
Relaxamento Muscular 
• Interrupção do estímulo nervoso 
• Interrupção da liberação de acetilcolina 
• Remoção do cálcio para o retículo sarcoplasmático 
Músculo liso 
• Formado por células fusiformes com núcleo central e único, não 
apresentando o mesmo padrão estriado das células 
esqueléticas e cardíacas. 
• Miofibrilas organizadas pelos corpúsculos densos 
• Contração da célula em eixos 
• Encontrados principalmente nos órgãos e nos vasos 
sanguíneos 
• Contração involuntária 
Músculo liso 
A elevação da concentração de cálcio no 
mioplasma (citoplasma) também é o evento 
responsável pela contração, liberado a partir de 
um potencial de ação. 
Músculo cardíaco 
• Forma a massa muscular do coração, sendo o responsável pelo 
bombeamento do sangue e pelo sistema circulatório 
• Estriado 
• Mecanismo de contração é semelhante ao da fibra esquelética 
• Reticulo sarcoplasmático não forma cisternas, e, apesar dos túbulos T 
possuírem um diâmetro maior, a quantidade de cálcio armazenado é 
menor, sendo necessário o acréscimo de cálcio extracelular. 
• Contração do miocárdio é involuntária 
‘ 
Universidade Salgado de Oliveira 
Centro Universitário do Triângulo - 
Unitri 
Disciplina de Fisiologia Humana 
Fisiologia do Sistema Cardiovascular 
Profª Larissa dos Santos 
O Sistema Circulatório 
 O sistema circulatório é composto pelo coração e pelos vasos 
sanguíneos 
 responsável pela circulação de sangue e líquidos corporais nos diversos 
tecidos do nosso corpo (com a colaboração do sistema linfático) 
 Oferta às células os elementos essenciais ao metabolismo 
 assim como remove os seus produtos resultantes, além de transportar, 
entre outros elementos, as substâncias que fazem a comunicação entre as 
células (hormônios), os elementos envolvidos na defesa do organismo 
(relacionados ao sistema imune) e as substâncias que devem ser 
excretadas 
 Participa também da regulação da temperatura corporal e dos 
ajustes necessários em condições especiais, como no exercício, 
nas mudanças posturais e até mesmo nas hemorragias. 
 Ajuda a manter a homeostasia. 
A circulação 
• O sangue é transportado pelo sistema circulatório dentro dos vasos 
sanguíneos graças à força propulsora realizada pelo coração 
• vasos formam um circuito saindo do coração pelas artérias e retornando pelas 
veias, mas a nível tecidual ocorre a formação de capilares, que é o 
seguimento vascular que permite a troca de água e substâncias 
• Como o retorno de líquidos nos capilares é menor do que foi 
ofertado, o sistema linfático atua de forma acessória nessa 
drenagem 
• A circulação do sangue ocorre em dois circuitos 
• circulação sistêmica (grande circulação): disponibiliza a chegada do 
sangue a todos os seguimentos corporais, permitindo as funções específicas 
de cada compartimento, além de nutrição e trocas gasosas 
• circulação pulmonar (pequena circulação): disponibiliza a chegada do 
sangue somente ao pulmão, permitindo a obtenção do oxigênio e a liberação 
do gás carbônico 
A circulação 
do sangue 
Circulação 
sistêmica 
http://ole.uff.br/wp-
content/uploads/sites/358/2019/06/Siste
ma-Cardiovascular-I-I.ppt 
Coração 
• Estrutura muscular oca, localizada no centro da caixa torácica 
• Histologicamente é constituído por: 
• Pericárdio: membrana serosa que envolve externamente o coração (dividida 
em dois folhetos, o visceral ou epicárdio - em contato com o coração - e o 
parietal ou saco fibroso - em contato com a cavidade torácica. Entre os 
folhetos existe o líquido pericárdico que diminui o atrito do coração quando 
ele realiza seus movimentos de contração (sístole) e relaxamento (diástole). 
• Miocárdio – é a porção muscular que é intermediária, sendo responsável 
pelo movimento bombeador do coração. 
• Endocárdio – é o tecido interno, revestindo as cavidades, as válvulas 
cardíacas, além de todo o seguimento vascular. 
• Anatomicamente: é possível identificar 4 câmaras cardíacas (dois 
átrios e dois ventrículos) dispostas em dois lados que não se 
comunicam, separados por septos, o lado direito e o lado 
esquerdo cada um com o respectivo átrio e ventrículo. 
Coração - Parede 
Ciclo Cardíaco 
• O sangue chega aos átrios pelas veias  passa para os 
ventrículos  artérias 
• Fluxo unidirecional da circulação do sangue pelo coração: 
• válvulas atrioventriculares (AV): entre átrio e ventrículo, tricúspide no lado 
direito e bicúspide ou mitral, no esquerdo. 
• válvulas semilunares: aórtica entre o ventrículo esquerdo e a artéria 
aorta, e a pulmonar que separa o ventrículo direito da artéria pulmonar 
• A musculatura ventricular é mais espessa que a atrial, pois 
exerce mais força para conseguir bombear o sangue a uma 
distância maior, sendo a do ventrículo esquerdo mais desenvolvida que a 
do direito, para conseguir vencer a resistência oferecida pela artéria aorta, 
que é maior que a oferecida na pulmonar 
Coração 
Em vermelho: 
válvulas 
atrioventriculares 
Em verde: 
válvulas 
semilunares 
Ciclo Cardíaco 
• O ciclo cardíaco é o período compreendido entre duas sístoles 
ventriculares, e consiste em uma sequência de eventos 
percebidos pelas fases de sístole (contração) e de diástole 
(relaxamento). 
• Fases: 
• Retorno venoso: chegada do sangue ao coração pelas veias porque a 
pressão atrial é menor do que a venosa (átrios em diástole)  sangue 
segue para ventrículos (como estão relaxados, AVs permitem passagem). 
Sístole atrial termina a passagem do sangue de átrio para ventrículo. 
• Ventrículos cheios de sangue inibem abertura de válvulas 
• Contração ventricular (sístole)  abertura das válvulas semilunares  
ejeção de sangue do coração para artérias (não há volta para átrios porque 
AVs se abrem somente na direção do ventrículo) 
• Relaxamento ventricular (diástole): impede refluxo das artérias (válvulas 
semilunares permanecem fechadas). 
O ciclo cardíaco 
https://static.todamateria.com.br/upload/ci/cl/ciclocardiacosistole-cke.jpg 
Ciclo cardíaco e circulações 
Sístole ventricular 
direita 
Tronco pulmonar 
Pulmões 
Veias 
pulmonares 
Átrio esquerdo 
Hematose 
pulmonar 
Sístole ventricular 
esquerda 
Artéria aorta 
Corpo 
Veias cava 
superior e 
inferior 
Átrio direito 
Trocas 
celulares 
Ciclo Cardíaco 
• Alguns conceitos importantes: 
• Volume sistólico: o volume de sangue ejetado em "jorros" nas artérias a cada 
sístole ventricular, promovendo a pulsação arterial 
• Frequência cardíaca: o número de batimentos cardíacos por minuto (tomada 
de pulso radial ou carotídeo) 
• Débito cardíaco: o volume de sangue ejetado em cada circuito cardíaco por 
minuto (DC= VS x FC). Para ser mantido, é regulado. 
• Pré-carga: tensãoexercida na parede ventricular após a contração atrial 
• Pós-carga: carga contra a qual o músculo cardíaco tenta se contrair (na 
sístole ventricular). In vivo, a pós-carga é dada pela pressão arterial contra a 
qual o sangue é ejetado (Resistência Vascular Periférica) 
• Lei de Frank-Starling: Estabelece que o coração, dentro de limites 
fisiológicos, é capaz de ejetar todo o volume de sangue que recebe 
proveniente do retorno venoso 
 
Organização funcional das fibras cardíacas 
• Músculo cardíaco possui dois tipos funcionais de fibras 
musculares: contráteis e autorrítmicas 
 
• Fibras contráteis permitem o bombeamento do sangue. A contração 
ocorre de forma coordenada, primeiro a dos átrios seguida pela dos 
ventrículos. Essa sincronia é conseguida pelo sistema de condução elétrica 
do miocárdio. 
• Fibras autorrítmicas não têm função contrátil, elas geram potenciais de 
ação que serão conduzidos pelo miocárdio, formando o sistema de 
condução elétrica intrínseco (próprio do coração) de controle da contração 
cardíaca. 
Sistema intrínseco de controle da contração 
• O sistema intrínseco possui dois tipos de células autorrítmicas, as 
de marca-passo, capazes de iniciar potenciais de ação, sendo 
responsáveis por determinar o ritmo - formam os nódulos sinoatrial 
(SA) e atrioventricular (AV)-; e as fibras de condução, que propagam 
rapidamente os potenciais - os feixes de Bachmann, internodais, de Hiss 
e o sistema de Purkinje. 
 
 
Fibras autorrítmicas 
• Nódulo sinoatrial (SA): na parte superior do átrio esquerdo, marca-passo do 
coração, pois iniciam o potencial de ação, que irá se propagar pelas fibras atriais, 
permite sístole atrial simultânea. 
• Nódulo atrioventricular (AV): no átrio direito. O potencial de ação de SA 
estimula um potencial de ação em AV que é mais lento, retardando a 
despolarização dos ventrículos e, assim, a contração dos átrios acontece antes. O 
potencial AV é conduzido para o feixe de Hiss. 
• Feixe de Hiss (ou feixe atrioventricular): tem início no nódulo AV, 
origina um ramo direito e um esquerdo, que percorrem o septo interventricular nos 
ventrículos respectivos, em direção à base do coração, onde se ramificam, 
formando o sistema de Purkinje. Essas fibras recebem o potencial de ação do 
nódulo AV e o conduz pelas fibras do sistema de Purkinje. 
• Sistema de Purkinje (ramos subendocárdicos): fibras estão 
entremeadas na massa ventricular e se dirigem até as válvulas cardíacas 
atrioventriculares. Recebe o impulso dos ramos do feixe de Hiss, o sistema de 
Purkinje o propaga para o miocárdio ventricular, permitindo a sístole simultânea 
dos ventrículos. 
Condução 
elétrica do 
coração 
https://www.ufjf.br/laura_leite/files/2019/05/Sistema-cardiovascular-1.pdf 
Vasos sanguíneos 
• Após a ejeção do sangue pelo coração, ele irá 
percorrer o sistema de vasos sanguíneos, que tem 
início e término no coração, sendo formado pelas 
artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias 
• O leito arterial (artérias e arteríolas) conduz o sangue até 
os tecidos, onde forma o leito capilar, que permite as 
trocas entre os dois compartimentos, para retornar ao 
coração pelo leito venoso (vênulas e veias). 
• A microcirculação corresponde às arteríolas, capilares e 
vênulas, pois só podem ser vistos com uso de 
microscópio 
• Há diferenças morfológicas entre os vasos, que 
permitem ajustes conforme a necessidade de 
manter a homeostasia corporal. 
Histologia e função vascular 
• Nas artérias é possível identificar as três túnicas que formam a 
parede do vaso 
• A íntima (tecido endotelial), a média (tecido elástico e muscular liso) e 
adventícia (colágeno e tecido elástico) 
• As artérias de maior calibre, para suportarem a pressão de ejeção do 
sangue, possuem a média predominantemente elástica 
• As arteríolas são predominantemente musculares, controlam o 
volume do sangue que chega ao leito capilar, nelas não é 
possível diferenciar as túnicas 
• Capilares são os menores vasos, muito ramificado, formados 
apenas por endotélio e membrana basal, dando-lhes a 
característica de semipermeabilidade 
Vasos Sanguíneos 
O leito venoso é o 
responsável pelo 
retorno do sangue ao 
coração. As vênulas 
são constituídas de 
endotélio e pequena 
quantidade de 
tecido conjuntivo, e 
conforme vão 
adquirindo um calibre 
maior é possível 
observar 
fibras musculares lisas 
com fibras elásticas e 
de colágeno 
entremeadas a elas 
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/35326/35326_3.PDF 
As veias e o retorno venoso 
• A túnica íntima das veias apresenta dobras formando válvulas. 
• O retorno venoso é favorecido pelos movimentos musculares, 
que comprimem as veias sem que haja refluxo de sangue, 
conduzindo o sangue em direção ao coração 
Troca de elementos entre o sangue e os 
tecidos 
• As trocas que ocorrem entre o compartimento vascular e os 
tecidos só são possíveis a nível capilar (único vaso que 
apresenta permeabilidade devido a constituição de sua parede) 
• Filtração, reabsorção e difusão são os processos envolvidos 
 •A permeabilidade dos capilares é 
determinada pela fenestração 
(espaçamento entre células do 
endotélio) 
• Capilares do fígado, baço e medula 
óssea são mais permeáveis - 
permitindo o trânsito de proteínas e 
células. 
• Os menos permeáveis são 
encontrados formando a barreira 
hematencefálica

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