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infecções sexualmente transmissíveis- Gonorreia

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GERMANO ANDRÉ LUBE 
 Matemática
 
 ALINE,IDUINA,PAULA,SAMIRA
 INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS 
 Gonorreia
 Serra, ES
 2022
 
 GERMANO ANDRÉ LUBE 
 Matemática
 ALINE,IDUINA,PAULA,SAMIRA
 INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS :
 Gonorreia
 • CAUSA
• TRANSMISSÃO 
• SINTOMAS
• DIAGNÓSTICO 
• TRATAMENTO
• PREVENÇÃO 
• CONCLUSÃO 
 Serra, ES
 2022
 GONORREIA 
O que é a gonorreia?
A gonorreia é uma doença infecciosa bacteriana transmitida, principalmente, por via sexual, sendo considerada, portanto, uma IST (infecção sexualmente transmissível). Ela é considerada a segunda IST bacteriana mais prevalente em todo o planeta. 
Agente causador da gonorreia:
O agente causador da gonorreia é uma bactéria gram-negativa chamada Neisseria gonorrhoeae. A bactéria infecta tanto homens quanto mulheres, apresentando uma afinidade com as células da uretra e colunares da endocérvix, sendo os sintomas decorrentes, principalmente, da inflamação desses epitélios. Vale salientar, no entanto, que a enfermidade pode abranger também regiões não genitais. 
Transmissão da gonorreia:
A gonorreia é uma infecção sexualmente transmissível, o que significa que a bactéria causadora da doença pode ser transmitida de um indivíduo para outro durante a relação sexual sem o uso de preservativos. A transmissão, no entanto, não se resume ao modo sexual, podendo ocorrer também durante gravidez e parto.
 
Sintomas da gonorreia:
A gonorreia é uma doença que pode ser assintomática ou desencadear sintomas. Nas mulheres, a infecção é, geralmente, assintomática, uma questão que pode dificultar a realização de um diagnóstico precoce. Nas mulheres pode surgir uma secreção purulenta endocervical, o que pode ser confundido com um corrimento vaginal sem muita importância.
Elas podem apresentar também sangramento intermenstrual, uretrite, e disúria — sensação de dor ou desconforto ao urinar. O não reconhecimento da doença e o tratamento tardio podem levar a complicações, como doença inflamatória pélvica, aborto, gravidez ectópica, infertilidade e oftalmia neonatal.
Nas mulheres, a gonorreia é, muitas vezes, assintomática
Nos homens, a gonorreia provoca, principalmente, uretrite aguda, desencadeando corrimento uretral e disúria. O corrimento uretral inicia-se mucoide, mas, após cerca de dois dias, torna-se purulento. Uma complicação da uretrite causada pela gonorreia é a epididimite (inflamação do epidídimo) aguda. Outras complicações são: o edema peniano, prostatite (inflamação da próstata), orquite (inflamação dos testículos), e balanopostite (inflamação da glande).
Vale salientar que a gonorreia pode atingir regiões não genitais, provocando, por exemplo, faringite gonocócica, peri-hepatite, infecção ocular e infecção gonocócica disseminada, a qual leva ao envolvimento articular e cutâneo. Há também a gonorreia anorretal, que pode provocar proctite (inflamação da mucosa do reto), dor, coceira, sangramento retal, e descarga purulenta.
Diagnóstico da gonorreia
O diagnóstico da gonorreia é feito por meio da análise dos sintomas do paciente e do resultado de exames laboratoriais. O diagnóstico é confirmado pela identificação da bactéria causadora da doença em secreções genitais e extragenitais.
Tratamento da gonorreia e resistência aos antibióticos:
A gonorreia é uma doença tratada com o uso de antibióticos, os quais devem ser prescritos exclusivamente por um médico. Um grande problema relacionado ao tratamento da gonorreia é o aumento crescente e veloz da resistência bacteriana aos antibióticos. Algumas das causas desse problema são a escolha inadequada de antibióticos e a falta de controle de acesso a eles.
Além disso, a Neisseria gonorrhoeae apresenta habilidade de alterar o seu genoma, que também pode ser alterado por mutações e adquirir plasmídeos por meio da conjugação, fatores que podem resultar na resistência a antimicrobianos.
Remédio para Gonorreia:
O tratamento para a gonorreia é feito com antibióticos, como Azitromicina, Ceftriaxona ou Ciprofloxacina, por exemplo, que devem ser recomendados e usados conforme a orientação médica. Nos casos mais graves, a bactéria pode atingir a corrente sanguínea, gerando a sepse, sendo necessário, nesses casos, que a pessoa fique internada no hospital para receber antibióticos diretamente na veia.
Durante o tratamento para gonorreia, é importante que a pessoa evite ter relações sexuais até estar completamente curado. Para ter a certeza da cura definitiva da gonorreia, a pessoa deve voltar a fazer exames ginecológicos, urológicos ou de sangue no final do tratamento para confirmar que já não há infecção.
Além disso, é também fundamental que o (s) parceiro (s) sexual (s) seja tratado com antibióticos, mesmo que não haja sintomas, pois há risco de transmitir a bactéria responsável pela doença para outras pessoas, além de haver o risco de contaminar novamente a pessoa que já foi tratada.
Em algumas regiões no Brasil o uso de alguns antibióticos, principalmente Ciprofloxacina, não é mais recomendado devido ao aumento da resistência da bactéria a esse antibiótico. Além disso, o uso de Ciprofloxacina não é recomendado para pessoas com menos de 18 anos, devendo o médico indicar o uso de algum outros antibiótico.
Prevenção da gonorreia
A gonorreia, por ser uma infecção sexualmente transmissível, pode ser prevenida com medidas simples, como a utilização de preservativo em todas as relações sexuais. 
 Além disso, é importante que as gestantes façam um acompanhamento pré-natal adequado para que as IST possam ser identificadas e os riscos de transmitir infecções, como a gonorreia, para o bebê diminuam.
Uma vez indicado o tratamento, a infecção começa a regredir rapidamente. Quando há sintomas, eles levar de 10 a 14 dias para desaparecerem.
	Infectados no Brasil 
	Quantidade de pessoas
	Pessoas tratadas pelo sus
	Mulheres
	3,7 milhões 
	16, 6 % procuram tratamento 
	Homens
	6,6 milhões 
	18,0 % procuram tratamento 
• tabela de porcentagem
Como é diagnóstico e tratamento da gonorreia?
O período de incubação varia de 24 horas a 14 dias. O diagnóstico é feito por meio da análise clínica e exames laboratoriais.
Conclusão
A gonorreia, uma das infeções sexualmente transmissíveis mais frequentes, mantém-se prevalente na população, sendo um importante indicador de saúde pública.
É fundamental que seja realizada a avaliação médica adequada para confirmar o diagnóstico de gonorreia e permitir não só o seu tratamento, no doente e nos contactos íntimos, mas também o inquérito epidemiológico para evitar a propagação da doença.
 
 ALINE,IDUINA,PAULA,SAMIRA
 INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS 
 Gonorreia 
 
 
 Trabalho final apresentado 
à escola GERMANO ANDRÉ LUBE
 Serra, ES2022

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