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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA
FARMACOGNOSIA PURA
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farmácia
A utilização de plantas com finalidade terapêutica é considerada uma fonte inesgotável na produção de medicamentos. Que são metabolitos produzidos, ou seja, os metabolitos secundários, vem se tornando uma fonte de moléculas potencialmente úteis para os seres humanos, com grande interesse nos setores alimentícios, farmacológicos e de cosméticos. Desta forma, os métodos modernos incluem a extração por fluido supercrítico, a extração assistida por microondas, cromatografia líquida de alta eficiência e a extração com líquidos pressurizados. Esses métodos oferecem algumas vantagens, como menor consumo de solvente orgânico, menor tempo de extração e maior seletividade se torna necessário a análise de composição química das plantas. Isso se torna necessário devido ao grande interesse quanto a identificação das atividades biológicas presentes em sua composição. Um outro teste qualitativo é o SPOT TEST que pode ser aplicado em reações químicas sensíveis e seletivas cuja principal característica é a manipulação de pequenos volumes da substância desconhecida e dos regentes. Este método pode ser aplicado tanto em compostos orgânicos quanto em inorgânicos e, em geral, são procedimentos extremamente simples, rápidos e de baixo custo.
Com base nas técnicas disponíveis para promoção e caracterização dos metabolitos presentes na planta, uma das mais atuais é a Ressonância magnética nuclear. Por se tratar de uma técnica qualitativa e quantitativa altamente reprodutível e não seletiva, nas últimas décadas, a RMN tem sido aplicada majoritariamente ao possibilitar a análise simultânea de diversos grupos de metabólitos secundários, assim como a comparação direta da concentração dos compostos sem a necessidade de se elaborar curvas de calibração, o que requer o uso de substâncias de referência de alto grau de pureza, muitas vezes raras e de difícil obtenção.
 Existem três grandes grupos de metabólitos secundários: terpenos, compostos fenólicos e alcaloides, nos compostos fenólicos pode ser utilizado como ação alelopática. Nos terpenos sua aplicação se dá na área dos cosméticos. Já os alcaloides têm diversas utilizações uma delas, podem ser utilizados na cura de certos tipos de câncer.
REFERÊNCIAS
LACERDA, Composição química, fitoquímica e dosagem de metais pesados das cascas das folhas secas e do gel liofilizado de Aloe vera cultivadas em hortas comunitárias da cidade de Palmas, Tocantins. 2016. Dissertação (Mestrado)- Universidade Federal de Tocantins, 2016. Disponível em: <https://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/329/1/Gabriela%20Eustaquio%20Lacerda%20-%20Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf>. Acesso em: 06 de julho de 2022.
Congresso Brasileiro de Química, 49º, Porto Alegre R/S. abq.org.br, 2009. Disponível em: https://www.abq.org.br/cbq/2009/trabalhos/7/7-576-1026.htm#:~:text=As%20analises%20qualitativas%20dos%20metab%C3%B3litos,s)%20reagente(s). Acesso em: 11 de Jul 2022.
PILON, Alan C. et al. METABOLÔMICA DE PLANTAS: MÉTODOS E DESAFIOS. Química Nova [online]. 2020, v. 43, n. 3 [Acessado 11 julho 2022], pp. 329-354. Disponível em: <https://doi.org/10.21577/0100-4042.20170499>. Epub 01 jun. 2020. ISSN 1678-7064. https://doi.org/10.21577/0100-4042.20170499.
PERES, P.E. LAZARO Metabolismo Secundário. EscolaSuperiordeAgriculturaLuizdeQueiroz-lazaropp@esalq.usp.br. Disponível em: https://www2.ufpel.edu.br/biotecnologia/gbiotec/site/content/paginadoprofessor/uploadsprofessor/ce5449dfcf0e02f741a5af86c3c5ae9a.pdf?PHPSESSID=e32d8df36f08f86ef80010a253f33762. Acesso em: 13 de Jul 2022.
MENEZES, L.M. SABRINA. Plantas e Metabolitos Secundários: Uma Proposta Para o Ensino de Química Orgânica. 2020. Dissertação (Mestrado) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná. 2020. Disponível em: https://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/28885/1/plantasmetabolitossecundariosensino.pdf. Acesso em: 13 de Jul 2022.
Fumagali, Elisângela et al. Produção de metabólitos secundários em cultura de células e tecidos de plantas: o exemplo dos gêneros Tabernaemontana e Aspidosperma. Revista Brasileira de Farmacognosia [online]. 2008, v. 18, n. 4 [Acessado 13 julho 2022], pp. 627-641. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0102-695X2008000400022>. Epub 18 fev. 2009. ISSN 1981-528X. https://doi.org/10.1590/S0102-695X2008000400022.

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