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POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 1 AUTORIDADES POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 2 AUTORIDADES Governador do Estado do Rio de Janeiro Exmº Sr Cláudio Bomfim de Castro e Silva Secretário de Estado de Polícia Militar Exmº Sr Coronel PM Luiz Henrique Pires Subsecretário de Estado de Polícia Militar Ilmº Sr Coronel Carlos Eduardo Sarmento da Costa Diretor-Geral de Ensino e Instrução Ilmº Sr Coronel PM Marco Aurelio C. Guarabyra Vollmer Comandante do CFAP 31 de Voluntários Ilmº Sr Coronel PM Marcelo Andre Teixeira da Silva Comandante do Centro de Educação a Distância da Polícia Militar Ilmº Sr Tenente-Coronel PM Alexandre Moreira Soares POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 3 APRESENTAÇÃO Estamos vivendo a era da tecnologia, na qual a informação está cada dia mais latente e veloz em nossa rotina diária. Este curso tem por objetivo , formar e especializar os Cabos da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Para tal, o Curso ocorrerá na modalidade à Distância, pois as disciplinas ocorrerão no ambiente virtual de aprendizagem, por intermédio da Escola Virtual, no Centro de Educação a Distância Cel Carlos Magno Nazaré Cerqueira (CEADPM) e as avaliações de forma presencial no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças ( CFAP 31 Vol.). É fundamental o seu empenho no curso, pois você terá na parte EaD autonomia de estudos e de horários, mas também é necessário disciplina e dedicação para o êxito dessa jornada, pois alcançar o sucesso depende do esforço coletivo e também individual, objetivando que nossos policiais sejam cada vez mais qualificados, bem treinados e especializados, para cumprirmos nossa missão, buscando cada vez mais a excelência de nossas ações. O bom treinamento envolve aspectos físicos e cognitivos, na era da informação e da tecnologia, precisamos nos aprimorar cada vez mais a fim de garantir uma tropa consciente, respeitosa, pautada em valores morais e institucionais, garantindo assim o cumprimento de suas funções com dignidade e excelência. Esperamos que você aproveite ao máximo os conhecimentos adquiridos através deste curso e busque uma reflexão acerca de suas funções perante a sociedade e seus companheiros de profissão. Que seja um momento de repensar as práticas e fortalecer seu vínculo profissional, ampliando cada vez mais seus conhecimentos para lidar com as particularidades de ser um Policial Militar no Estado do Rio de Janeiro. Desejamos a todos bons estudos! Marco Aurélio C. Guarabyra Vollmer – Coronel PM Diretor-Geral de Ensino e Instrução Marcelo André Teixeira da Silva – Coronel PM Comandante do CFAP POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 4 Desenvolvedores CFAP Supervisão e Coordenação Pedagógica CAP PM Ped. Patrícia Kalife 3ºSGT Rodrigo Barroso Candido CB PM Juliana Pereira de Carvalho CB PM Fernanda Belisio Oliveira dos Santos SD PM Eduarda Vasconcellos Dias de Oliveira Conteudista 1º TEN PM RR Augustinho Salvador CEADPM Supervisão Geral EAD MAJ PM Rodrigo Fernandes Ferreira Equipe Técnica SUBTEN PM Willian Jardim de Souza 3º SGT PM Edson dos Santos Vasconcelos SD PM Lucas Almeida de Oliveira SD PM Diogo Ramalho Pereira Diagramação 2º SGT PM Alan dos Santos Oliveira 2º SGT PM Wallace Reis Fernandes CB PM Michele Pereira da Silva de Oliveira CB PM Vanessa Souza Rino Bahia Design Instrucional 1º SGT PM Eloisa Cláudia Clemente de Almeida CB PM Michele Pereira da Silva de Oliveira Filmagem e Edição de Vídeo CB PM Renan Campos Barbosa SD PM Alessandra Albuquerque da Silva Designer Gráfico / Diagramação Interativa 2º SGT PM Wallace Reis Fernandes SD PM Leonardo da Silva Ramos Suporte ao Aluno CB PM Vanessa Souza Rino Bahia POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 5 SUMÁRIO POLICIAMENTO OSTENSIVO ORDINÁRIO – FORMAS E MODALIDADES 7 O POLICIAMENTO OSTENSIVO ORDINÁRIO (POO) 7 FORMAS DE POLICIAMENTO 9 MODALIDADES DE POLICIAMENTO 11 CONCEITOS DOUTRINÁRIOS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO COMPLEMENTAR 19 POLICIAMENTO OSTENSIVO COMPLEMENTAR 19 CONCEITOS DOUTRINÁRIOS 20 POLICIAMENTO OSTENSIVO COMPLEMENTAR - AS OPERAÇÕES POLICIAIS MILITARES. 27 27 POLICIAMENTO OSTENSIVO COMPLEMENTAR (POC) 27 OPERAÇÃO DE AÇÃO PREVENTIVA – A PREV 27 OPERAÇÕES DE AÇÃO REPRESSIVA – A REP 28 OPERAÇÕES DE FISCALIZAÇÃO DE CONDUTORES E VEÍCULOS (OPFISC) 33 COMANDO DE POLICIAMENTO AMBIENTAL 34 COMANDO DE POLICIAMENTO AMBIENTAL – CPAM 34 COMANDO DE POLICIAMENTO ESPECIALIZADO– CPE 36 UNIDADES DO COMANDO DE POLICIAMENTO ESPECIALIZADO CPE 37 OUTRAS MODALIDADES DE POLICIAMENTO ESPECIALIZADO 42 ACIONAMENTO DAS UNIDADES SUBORDINADAS AO CPE 43 COMANDO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS E O POLICIAMENTO OSTENSIVO EXTRAORDINÁRIO 44 COMANDO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS – COE 44 ACIONAMENTO DAS UNIDADES SUBORDINADAS AO COE 51 POLICIAMENTO OSTENSIVO EXTRAORDINÁRIO - POE 52 PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS QUANDO DA EXECUÇÃO DA ESCOLTA – CONDUÇÃO - DE PRESOS CIVIS E MILITARES 54 OS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS NO DESENVOLVIMENTO DO POLICIAMENTO OSTENSIVO 60 AS MODALIDADES DE CONTROLE DA ATIVIDADE POLICIAL 68 O DECÁLOGO DO POLICIAMENTO OSTENSIVO 76 CONCLUSÃO 80 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 81 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 6 INTRODUÇÃO Olá Companheiro! Antes de iniciarmos nossas aulas, gostaria que prestasse muita atenção nas palavras abaixo. As atitudes do graduado vão determinar o resultado do serviço. As suas funções vão interferir no comportamento e até nas prerrogativas e direitos dos subordinados, e de outras pessoas. Conforme você progride na carreira, suas responsabilidades também vão aumentando. Você tem uma função pública muito importante e que demanda de grandes responsabilidades e de habilidades especiais. Você vai atuar nos conflitos sociais e lidar com os direitos dos concidadãos. Se proceder corretamente, suas atitudes irão ajudar muitas pessoas. Muitos constrangimentos não ocorrerão. Muitos delitos deixarão de ser praticados. Muitas vidas serão poupadas. No entanto, devo lembrar que nossa profissão é perigosa e poderá ficar mais complicada cada vez que violar as normas ou cometer erros. As atitudes do graduado vão determinar o resultado do serviço. Tenha em mente que num ambiente organizado e seguro, os policiais serão os mais beneficiados pela ausência de comportamentos violentos. Esse ambiente propicia a atuação de órgãos de diversos setores da administração pública e privada, pois é um ambiente propício para o desenvolvimento econômico e social. É necessário valorizar os procedimentos operacionais como expressão da competência, da ética e de segurança. É a observância das normas e a capacidade técnica que irão te manter em segurança e longe de problemas administrativos e/ou judiciais de toda ordem. Valorize também suas relações interpessoais. Será mais fácil trabalhar com a cooperação de outras pessoas. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 7 POLICIAMENTO OSTENSIVO ORDINÁRIO – FORMAS E MODALIDADES O POLICIAMENTO OSTENSIVO ORDINÁRIO (POO) Tipo de Policiamento regular destinado ao cumprimento da missão precípua da PMERJ. Caracteriza-se pelo emprego do policiamento implantado no terreno de forma duradoura e contínua. É o policiamento que diariamente a população observa nos logradouros públicos. As Condições Gerais Para a Execução do Policiamento Ostensivo Ordinário (POO) São as Seguintes: Cada UOp dividirá, mediante planejamento, a sua Área de policiamento em Subárea de Policiamento e estas em Setores de Patrulhamento (St Ptr). Para cada St Ptr serão planejados pela UOp PM de três a cinco Roteiros de Patrulhamento (Rot Ptr), que deverão abranger, em conjunto, todos os pontos extremos e todos os quarteirões do setor. Os pontossensíveis ou críticos existentes no St Ptr serão relacionados por Rot Ptr, dos quais farão parte integrante, para observação mais apurada. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 8 Para melhor caracterização, os St Ptr são identificados por letras maiúsculas do alfabeto, a partir de A; os Rot Ptr, por um código formado pela correspondente ao St Ptr, acrescido de um algarismo, na ordem crescente, a partir de 1, sendo o Rot 1 que estiver localizado mais próximo da UOp PM e assim sucessivamente. Quanto ao Modo de Atuação do Policiamento Ostensivo Ordinário (POO) Deverá ser Observado o Seguinte: Os policiais militares deverão, por iniciativa própria, intervir nas ocorrências policiais encontradas, devendo, em qualquer caso, ser comunicado o fato ao CECOPOM da Corporação, imediatamente, para a abertura da ocorrência e orientação. Toda viatura informará ao CECOPOM sua saída, todos os deslocamentos: a assunção, o encaminhamento e a resolução de ocorrências e o regresso, bem como, ao término do serviço, participará, se houver as alterações do serviço. As ocorrências, seja de qual for a modalidade de policiamento, serão registradas em Boletim de Ocorrências Policiais Militares (BOPM). As ocorrências policiais deverão ser resolvidas na DP. Para solução “NO LOCAL”, deverá ser solicitada permissão ao Centro de Operações. A Guarnição Policial Militar, ao atender ocorrência que importe em interdição do local e a espera da perícia, rabecão, etc, deverá informar a situação ao CCC ou SALA DE OPERAÇÕES que avaliará a possibilidade da substituição da guarnição, caso seja necessário. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 9 Os policiais militares deverão estar de posse dos documentos necessários ao serviço definidos pelo Comandante da UOp/E. Em serviço, os policiais militares deverão estar sempre atentos aos dados técnicos da profissão para bem atuar e proteger a si e ao (s) companheiro (s). No policiamento ostensivo ordinário, podem ser empregados todas as formas de policiamento, ressalvando-se as missões específicas próprias das unidades de operações especiais e de unidades especializadas. FORMAS DE POLICIAMENTO A Pé É a ação do patrulhamento a pé, isolado, em duplas ou em patrulhas, comandados, diretamente ou não, em locais preestabelecidos, ou percorrendo determinados itinerários, dentro dos subsetores de patrulhamento, em área urbana, suburbana ou urbanizada. De Bicicleta É a ação do patrulhamento utilizando-se bicicleta, isolado, em duplas, em locais preestabelecidos, ou percorrendo determinados itinerários, dentro dos subsetores de patrulhamento, em área urbana, POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 10 suburbana ou urbanizada, com intuito de ampliar a ostensividade e agilizar os deslocamentos de policiais militares em distâncias curtas. Motorizado É a ação do patrulhamento por meio de veículos motorizadas, de qualquer porte, com vistas à ampliar a ostensividade, a dinamização e, quando em viaturas de maior porte, a capacidade de deslocamento de maiores efetivos. Montado É o policiamento executado por patrulha montada no âmbito de um ou mais subsetores de patrulhamento de maneira ostensiva, destinada à prevenção e/ou repressão a todos os tipos de infração, pela aplicação de características e propriedades ao emprego montado. Aéreo É o policiamento realizado com os helicópteros, incrementado com ferramentas de inteligência policial, com o objetivo de apoiar ações terrestres e/ou proporcionar o aumento da sensação de segurança para a população. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 11 Por Embarcações É o policiamento realizado utilizando-se embarcações, incrementado com ferramentas de inteligência policial, com o objetivo de apoiar ações terrestres e/ou coibir a atividade criminosa em localidades em que tal forma se mostrar mais adequada. Em Patrulha Policiamento caracterizado pela formação de grupos de policiais, viaturas, aeronaves ou embarcações, caracterizado pela das equipes. MODALIDADES DE POLICIAMENTO Policiamento Ostensivo Geral (POG) É a ação de policiamento na qual o policial militar atua isolado ou em duplas, postado em determinados locais escolhidos ou percorrendo itinerários em área urbana, podendo ser estendido à área rural, com vistas ao cumprimento da missão precípua da Corporação. O POG é normalmente executado nos postos de policiamento ou nos subsetores de patrulhamento (Sst Ptr), completando o patrulhamento motorizado. O homem empenhado no POG deverá conhecer as técnicas de patrulhamento a pé, devendo ser conscientizado do que ocorrer no seu subsetor de patrulhamento é da sua responsabilidade. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 12 Deverá ainda ser conscientizado de que faz parte de um sistema, e que para apoio, como para qualquer esclarecimento, poderá comunicar-se com o Centro de Operações, com a supervisão, ou com a própria UOp. Na ação do patrulhamento à pé, no desenvolvimento do POG, o PM empenhado tem maior contato com as pessoas do que os demais tipos de policiamento, tendo, ainda, a vantagem de proporcionar maior integração com a comunidade. As pessoas percebem a presença policial e ficam mais tranquilas. É uma excelente oportunidade da PMERJ realizar uma atividade de relações públicas. Radiopatrulha (RP) Ação de policiamento ostensivo em viaturas policiais militares (Motocicletas ou Automóveis), em permanente ligação com os Centros de Comunicações da Corporação e sob seu controle. Exerce ação preventiva de presença e repressiva por ordem dos centros ou em atendimento a pedido de socorro público. Aliado ao POG, se configura o policiamento básico da Corporação. Quando utilizado com motocicleta é denominado motopatrulha. (Bol PM 015 de 01 de novembro de 2016, página 62/63. Quando a RP estiver estacionada no PB, será obrigatória a permanência de um policial militar da guarnição fora da viatura e atento.Todos os deslocamentos e providências relevantes do policiamento motorizado deverão ser informados previamente via rádio ao CCC, caso não seja possível dada a urgência da ação, cessado o impedimento a comunicação será imediata. Ex: “RP tal na DP”, “RP tal no HSA”, A RP tal abordou dois suspeitos na Rua Jacó e procedeu a revista ...etc. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 13 O serviço de radiopatrulhamento é o modelo básico de policiamento da Corporação, em torno do qual todos os demais gravitam, seja pelo fato das VTR de estarem em constante patrulhamento e no atendimento das ocorrências, apoiando o policiamento instalado em cabinas, o POG e outras RP; sempre que necessário acionam o apoio necessário para o cumprimento da missão. A guarnição, normalmente, constituída de dois patrulheiros, tendo 1 (um) patrulheiro comandante e 1 (um) patrulheiro motorista, obrigatoriamente. Poderá ser empregado guarnições com 3 patrulheiros. Moto Patrulha É um uma modalidade específica de Patrulhamento Motorizado executado em vias urbanas, nos logradouros de grande densidade populacional tais como zonas comerciais, bancárias e residenciais, onde haja um intenso volume de tráfego que rotineiramente dificulte a circulação rápida dos outros serviços de Patrulhamento Motorizado, principalmente em atendimento de ocorrências. A Guarnição, em duplas, de forma idêntica ao serviço de RP, dentro dos setores, cumprindo roteiros, baseando em PB, atendendo ocorrências e realizando todos os procedimentos semelhantes ao serviço de RP. As equipes deverão conhecer previamente os Roteiros a serem patrulhados e a programação da UOp/E relativa às missões peculiares; As equipes deverão zelar pela pasta contendo a documentação de interesse do serviço; POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 14 As RP e as motopatrulhas deverão ter um cuidado especialcom as comunicações, devendo transmitir ao CECOPOM ou ao COBAT/UOp/E: a) Início do Patrulhamento, indicando o Rot a ser patrulhado e a marcação do odômetro referente à chegada ao primeiro PB, somente; b) Chegadas e saídas de cada PB; c) Qualquer afastamento, indicando a marcação do odômetro (por exemplo: saída para local de manutenção, chegada ao local de manutenção, chegada e saída à DP, chegada e saída do local de ocorrência, etc.); d) Chegada ao PB após qualquer afastamento, indicando odômetro; e) Regresso à UOp/E por término de patrulhamento, indicando odômetro; f) A mudança de RotPtr, quando houver, indicando o novo roteiro a ser patrulhado, informando odômetro; g) Os assuntos da rotina do patrulhamento, observando as normas de comunicação e a fraseologia correta; e h) A designação dos PB, sem acrescentar a palavra "BARRA" Patrulhamento Motorizado Especíal (ESPECÍFICO - PAMESP) Complementar a ação da RP e PATAMO, de modo a intensificar o patrulhamento, com vistas a problemas que afetem a rede escolar, bancária, o problema de menores ou quaisquer outros setores de atividades que, pela sua importância, requeiram atenção especial. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 15 Modo de atuação - As ações do PAMESP serão desenvolvidas de acordo com o planejamento da UOp PM. Viatura - Poderá ser utilizado qualquer tipo de viatura operacional, respeitadas as características do serviço. Patrulhamento Tático Motorizado (PATAMO) Complementa o policiamento ostensivo das UOp PM com a formação de grupos treinados e selecionados para ações policiais especiais, em diversas situações. Atua sobre concentrações de delinquentes e/ou nitidamente caracterizadas por forte incidência criminal e contravencional. Executado dentro de toda área de atuação da UOp PM, as atividades são desenvolvidas conforme planejamento estabelecido, para ações diárias, semanais ou mensais. É controlado pela UOp PM, sendo empenhado pelo Centro de Operações em caso de apoio às RP. Modo de atuação - A saturação de uma área restrita em um momento determinado será o principal método de emprego do PATAMO. Os PATAMO serão empregados pelo CCC em apoio às RP. Em determinadas situações e/ou áreas, as viaturas e PATAMO podem e devem fazer patrulhamento a pé, utilizando o veículo como estação móvel e de comando. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 16 Os PATAMO cumprirão missões específicas. É o meio de que dispõe o Cmt da UOp PM para fazer face a problemas especiais, a seu critério. Seus roteiros e horários de serviço obedecerão ao planejamento da UOp PM, devendo cobrir as 24 horas do dia, com ênfase nos horários críticos. Viaturas - As viaturas destinadas ao PATAMO, são dotadas de xadrez, para transporte de presos e devem ser amplas o suficiente para transportar cinco policiais militares e o equipamento próprio do serviço. O Grupamento de Ações Táticas (GAT) O GAT, não tem seu emprego regulado por normas específicas. Nas UOp, é empregado usando como base o efetivo das unidades, treinado pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), nos Estágios de Aplicações Táticas observando como prioritários o aperfeiçoamento e treinamento continuados do policial militar, em técnicas de abordagem e incursões, bem como, as instruções de tiro, objetivando minimizar o número de vítimas, que não tenham relação com o delito reprimido. A instrução dos integrantes do GAT deverá ser uma prioridade a ser observada pelas UOP, que deverá treinar um grupo de reservas para cobrir possíveis afastamentos. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 17 Objetivos do GAT: a) Dinamizar o Policiamento Ostensivo Ordinário, através de ações qualificadas a serem desenvolvidas pelos GAT durante a realização de operações de caráter preventivo e repressivo. b) Manter a disposição dos Comandos Intermediários, em cada UOp subordinada, uma força de pronto emprego, treinada e preparada, para atuação em situações onde seja configurada a perturbação da ordem pública. Composição dos GAT (efetivo e viaturas) a) 01 (um) Sub Ten ou SGT (Comandante); 09 (nove) Cb/Sd; b) 03 (três) viaturas do tipo PATAMO. A velocidade do patrulhamento motorizado, deve permitir uma observação apurada do itinerário percorrido, no máximo 40k/h. Nos deslocamentos, inclusive atendimento de ocorrência, as viaturas, em princípio, não deverão ultrapassar os limites de velocidade estabelecidos para os logradouros públicos. As VTR jamais deverão transitar, em velocidades ou realizar manobras que afetem a segurança no trânsito. Policiamento de Cabinas Modalidade aplicada em áreas tipicamente urbanas, em logradouros com população constante ou eventual. Tem por finalidade proporcionar a população sensação de segurança através da certeza da presença do policial no local. A cabina coloca o PM numa posição privilegiada, acima do nível da rua. O PM que estiver no interior da Cabina terá um raio de visão mais amplo, o que lhe permitirá observar mais facilmente o que ocorre a distâncias maiores. Para melhor aproveitamento dessa facilidade ele POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 18 deverá manter-se de pé durante todo o tempo, sempre atento no que possa ocorrer ao seu redor, e acionar ou orientar o restante do policiamento sobre toda movimentação ao seu redor, especialmente nas movimentações suspeitas que perceber. Portuário Policiamento ostensivo no interior das instalações portuárias estaduais. Não deve ser confundido com o policiamento marítimo, missão da Polícia Federal prevista na Constituição. Atualmente o policiamento ostensivo em áreas portuárias e outras instalações de transportes marítimos, sob administração estadual ou municipal, está sendo realizada pelas UOP que possuem portos dentro de suas respectivas áreas. De Guarda Policiamento ostensivo visando à guarda e a segurança de estabelecimentos públicos e das sedes dos poderes estaduais. A 1ª Companhia Independente de Policia Militar é uma Unidade destinada a Segurança das instalações do Poder Executivo Estadual. Em Unidade Hospitalar Policiamento responsável pela segurança à integridade física dos pacientes, custodiados ou não, bem como das equipes médica e de apoio no desempenho de suas funções. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 19 Os policiais militares escalados para este serviço, devem reconhecer as dependências da unidade hospitalar; identificar o acautelado, buscando saber sobre sua periculosidade, estado de saúde etc.Qualquer situação suspeita deve ser analisada, solicitar apoio se necessário, manter contato com a supervisão ou com a UOP. Patrulhamento Transportado em Ônibus Urbano (PTOU) Objetiva aumentar a segurança da população que trafega pelas vias expressas e coibir a incidência de roubos de rua, sobretudo dos delitos de roubos no interior de coletivos e roubos a transeuntes. CONCEITOS DOUTRINÁRIOS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO COMPLEMENTAR POLICIAMENTO OSTENSIVO COMPLEMENTAR Tipo de policiamento que tem por finalidade a dinamização do Policiamento Ostensivo Ordinário (POO) e a realização de missões específicas, que excedam o policiamento normal. Responde às situações imprevistas criadas pela ação da criminalidade. O planejamento abarca diferentes tipos de operações de aspecto preventivo e repressivo, visando a identificar e prender os agentes da criminalidade.É executado com efetivos adequados à extensão da área POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 20 considerada, através de operações policiais militares, entendendo-se por operação policial-militar a ação de caráter preventivo-repressivo, planejada e comandada, que tem objetivo definido e que obedece a táticas e técnicas pertinentes. O POC é constituído de operações policiais militares dos tipos AçãoPreventiva e Ação Repressiva. CONCEITOS DOUTRINÁRIOS Estão contidos nos documentos norteadores das atividades da Polícia Militar: Manual do Policial Militar (M4), Notas de Instrução (NI), Diretrizes, Instruções Normativas (IN), em especial as Normas Gerais de Policiamento e Operações da PMERJ (NGPO). Operação Policial-Militar - É a ação de caráter preventivo-repressivo, planejada e comandada, que tem objetivo definido e que obedece a tática e técnicas pertinentes. Plano de Operações Policiais Militares (POPM) - As operações do POC, devem ser consolidadas em planejamento pormenorizado, reformulado periodicamente, onde serão estabelecidos os tipos de operações a serem desenvolvidas na A Pol no Plano de Operações Policiais Militares. O POPM será constituído de tantos Planos de Operações (POp) específicos, quanto os tipos de operações a serem desenvolvidas na A Pol, relacionando os possíveis locais a serem objeto das respectivas operações, levando-se em POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 21 consideração os dias e horários, de maior incidência dos delitos que se pretende prevenir/reprimir. Equipe - É a reunião de dois ou mais homens (elementos) com missão definida dentro da operação. Elemento - Componente da fração, atuando isoladamente e com missão definida. Aplica-se também o termo a cada um dos componentes das equipes. Equipe de Observação – Pré-seleção - É a que se situa em local privilegiado dentro da área da operação e tem a missão de observar o desenvolvimento das ações, comunicando ao Cmt da mesma quaisquer irregularidades ou atitudes suspeitas que requeiram pronta intervenção. Nestas equipes são aplicados agentes da seção de inteligência os quais deverão se manter o mais discreto possível para o cumprimento de suas missões. Devendo estar providos de rádio portátil, ligados a equipe de seleção. As equipes de observação podem utilizar helicópteros como plataforma de observação. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 22 Equipe de Bloqueio de Trânsito - Tem a missão de controlar e/ou bloquear o trânsito, facilitando o trabalho das outras equipes. Durante as operações policiais o trânsito não deve ser retido mais do que o suficiente para as diligências policiais, sob pena de causar transtornos e uma opinião pública contrária a ação policial. Equipe de Seleção - Seleciona os veículos e/ou pessoas, segundo condições preestabelecidas, que deverão ser abordadas. Equipe de Revista - É a equipe que aborda veículos e/ou pessoas em atitudes suspeitas e procede revista meticulosa à procura de armas e outros materiais utilizados para a prática de crime ou contravenção. Equipe de Fiscalização - É a encarregada de abordar veículos e/ou pessoas com a finalidade de identificá-los e/ou fiscalizar a sua documentação. Equipe de Apoio de Fogo - É a que se ocupa do apoio à equipe que faz a revista ou fiscalização de veículos e/ou pessoas ou à que faz incursão a edificações. Apoio de fogo fornece segurança, tática, aos companheiros que estão em situação de vulnerabilidade, pois podem estar com as mãos ocupadas transportando materiais ou por estarem com a atenção voltada para a diligência em coisa ou direção diferente dos suspeitos. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 23 Equipe de Segurança - É a que faz a segurança de toda a área de operação, garantindo a integridade física de todos os elementos da fração empenhada. É responsável também pela integridade de todas as pessoas que se encontram na área sob intervenção policial. Equipe de Perseguição e Captura - É a encarregada de perseguir e capturar veículos e/ou pessoas que tentem fugir à abordagem. Lembrando que não é permitida a perseguição em velocidades que coloque em risco a segurança no trânsito. Esta perseguição é técnica e tática, usando o rádio transceptor para relatar o itinerário de fuga e indicar a direção tomada pelos suspeitos possibilitando o cerco pelas demais guarnições do policiamento distribuído. 13. Equipe de Custódia. Em muitas ocorrências uma perfeita observação e recolhimento de informações terá melhor produtividade do que uma desastrosa perseguição que coloca todos (o público e policiais) em risco. Equipe de Custódia - Encarrega-se da guarda de pessoas detidas e do material apreendido durante a operação. Esta equipe somente é empregada nas operações de grande envergadura, e o procedimento de custódia dura apenas o necessário para realizar o levantamento das coisas apreendidas, as anotações e o acionamento do transporte até a DP, pois geralmente as equipes não têm viatura própria, dependem de apoio para o encaminhamento de pessoas e coisas. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 24 Equipe de Cerco - É a que tem a missão de cercar todo o local da operação para impedir a fuga de pessoas e/ou veículos. É empregada também para cobrir a fuga de criminosos por vias de entrada e saída de determinada área. Equipe de Interceptação Forçada - É a que se encarrega de interceptar, utilizando artifícios e obstáculos físicos, os veículos que tentarem evadir-se da abordagem. Ponto de Interceptação (P Int) Ponto da via de trânsito adredemente (previamente) escolhido, em que se faz a interceptação de veículos a serem revistados ou fiscalizados. Pode-se chamar também os locais onde serão instaladas as equipes de cerco. Ponto de Reunião - Local previsto no planejamento para a reunião ou reorganização dos meios. Briefing - Reunião que deve ser realizada antes do início de operação Policial Militar. Na hora do briefing, todos os Policiais Militares já deverão saber suas funções dentro das respectivas equipes, cabendo apenas aos comandantes de frações adaptar as funções de seus subordinados conforme as particularidades do terreno e da missão. Assuntos que, entre outros, poderão ser esclarecidos no Briefing: A missão (finalidade da Operação); Documentação (Ordens Judiciais, Disque Denúncia); POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 25 Endereço, fotos ou descrições dos delinquentes procurados, pessoas que possam dificultar a ação policial, possíveis formas de resistência, armamento utilizado pela quadrilha; Descrição do terreno: apresentação de mapas e/ou apresentando a situação topográfica, vias de acesso e saída; Itinerários a serem utilizados; Atitudes em casos de feridos; Pontos e horários de reunião e debriefing; Locais onde ficarão estacionadas as viaturas; Missão de cada equipe; Sistema de comunicação; Equipamentos diversos que serão empregados; Acerto de relógios; Desligar as campainhas dos celulares e rádios; Senhas e Contra Senhas. Ao final do serviço será realizado o debreafing, que é a avaliação das ações realizadas, bem como dos resultados obtidos. Debriefing - É um dos momentos mais importantes da operação. É quando se analisa e demonstra os resultados obtidos, são colhidos os dados para a confecção dos documentos competentes (relatório de POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 26 operação, BOPM, etc.), são destacadas as atitudes e iniciativas relevantes, bem como as falhas observadas, de modo que as condutas possam ser analisadas e criticadas de forma que sejam ajustadas a fim de se evitar o cometimento de erros em operações futuras. Crise - é um evento ou situação crítica, que exige uma resposta especial da polícia, a fim de assegurar a preservação de vidas humanas e a aplicação da lei. Equipe de gerenciamento de crises - é o grupo de indivíduos com as qualificações técnicas e a disciplina profissional para responder a uma crise, sendo responsável pela avaliação da ameaça e, dentro dos parâmetros legais, pelo direcionamento de todas as atividades de gerenciamento. Ordem de Operação (O Op) - É expedida com base nos Planos de Operações (POp), são elementos elaboradospara pormenorizar as ações no combate à criminalidade ou em casos de perturbação da ordem pública. Na Ordem de Operação deverá sempre estar definida a data da Operação, onde, como e quem irá desempenhar a missão preconizada, deve prescrever os pormenores ou métodos de execução necessários para assegurar que as ações das unidades subordinadas estejam de acordo com o plano de operações que lhe deu origem, tais como seu dimensionamento, efetivo, viatura, armamento, equipamento, comunicações, “croquis”, uniforme, alimentação,apoio, etc. Dependendo da ação a ser desencadeada poderá receber a classificação de “RESERVADO”. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 27 POLICIAMENTO OSTENSIVO COMPLEMENTAR - AS OPERAÇÕES POLICIAIS MILITARES. POLICIAMENTO OSTENSIVO COMPLEMENTAR (POC) O POC é o tipo de policiamento que dinamiza o POO através da realização das operações policiais militares dos seguintes tipos: a) Operação de Ação Preventiva b) Operações de Ações Repressivas – A REP. c) Operações de Fiscalização de Condutores e Veículos (OPFISC) OPERAÇÃO DE AÇÃO PREVENTIVA – A PREV Realizada em locais, horários e dias pré-determinados, utilizando patrulhas a pé e/ou a cavalo e/ou motorizadas com o objetivo de, não somente, desestimular a prática de delitos pela presença da PM, como também infundir, psicologicamente, uma sensação de segurança na População. Se caracteriza pela fixação da patrulha por um determinado período em um mesmo local. É empregada quando se identifica o sentimento de POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 28 insegurança na população da área considerada, ou se verifica a necessidade estratégica de operação de visibilidade do policiamento. Não é recomendável em locais de alto índice de criminalidade ou em horas “mortas”. Pode ser empregado qualquer modalidade de policiamento. Seu objetivo é não somente desestimular a prática de delitos pela presença da Polícia Militar, como também infundir psicologicamente uma sensação de segurança na população. OPERAÇÕES DE AÇÃO REPRESSIVA – A REP A Rep 1 - Vasculhamento É caracterizada pelo desenvolvimento de ações de caráter genérico, visando a repressão de todas as formas de crime ou contravenção, pelo vasculhamento da área considerada. É empregada em áreas de grande concentração populacional, quando se constata acentuada elevação dos índices de criminalidade em determinada área. No planejamento e no desenvolvimento das ações sempre vai existir uma preocupação com os moradores. Normalmente emprega grandes efetivos, e pode envolver mais de uma Unidade Policial Militar. As ações poderão ser previstas ou inopinadas. Serão sempre comandadas pelo oficial mais antigo presente devendo todo efetivo empenhado atentar para as condutas de segurança e as defensivas, observando que: As viaturas deverão ficar em local seguro, sob a guarda dos motoristas e prontas para partir; POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 29 A tropa será dividida em patrulhas – cada uma preferencialmente formada por oito patrulheiros, as quais serão comandadas por sargentos e utilizar-se-ão das técnicas de patrulha. Manter a área cercada e isolada, as equipes de cerco atuarão de forma semelhante a A Rep 4; Efetuar deslocamentos rápidos, abrigados (emprego de técnicas de patrulha); Utilizar equipamentos de comunicação entre as patrulhas; Utilizar coletes, capacetes e escudos balísticos; O pessoal atuará repressivamente, revistando pessoas, veículos e locais suspeitos, sob comando do comandante da fração considerada, e nunca o homem atuará isoladamente. A Rep 2 – Busca e Captura Desenvolvimento de ações com o objetivo específico de reprimir determinada espécie de crime ou contravenção, visando à busca e detenção de delinquentes envolvidos e a apreensão de materiais utilizados para a prática do delito considerado. É empregada quando se constata a incidência de determinado tipo de crime ou contravenção na área considerada, ou a atuação particular de criminosos ou bando. Este tipo de operação normalmente é desenvolvida, em áreas restritas, as equipes empenhadas podem estar de posse de ordens judiciais, diligenciando nos endereços usados pelos delinquentes. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 30 Este tipo de operação pode ser desenvolvida: Em ações integradas com outras forças policiais, PCERJ, PRF, ou PF. Pode ser desenvolvida simultaneamente com outros tipos de operações, por exemplo: A Rep 1 ou A Rep 4. Pode ser empregada contra uma quadrilha que pratica mais de uma modalidade de delituosa. O emprego do pessoal será precedido de levantamento minucioso dos locais a sofrerem diligências, vias de acessos, bem como das características dos criminosos ou contraventores e seu modo de atuação, dados esses fornecidos pela Seção de Informações da UOp PM. Em situações especiais poderão ser utilizados recursos tais como: cães, helicópteros, lanchas, etc. A Rep 3 – Abordagem em Veículos Desenvolvimento de ações inopinadas em locais estratégicos e em horários especiais, revistando veículos particulares e coletivos, com a finalidade de apreender armas, tóxicos ou quaisquer outros materiais utilizados para a prática de crimes, identificando e revistando seus ocupantes e passageiros. É também utilizada para repressão ao roubo e ao furto de automóveis. O pessoal deverá atuar repressivamente, e a operação desenvolver-se-á seletivamente, isto é, revistando-se apenas os veículos suspeitos, que serão detectados mediante o emprego de técnicas apropriadas. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 31 Atuando-se seletivamente, procurar-se-á evitar o congestionamento de veículos no local da operação e o ressentimento dos usuários. Os veículos não deverão permanecer no local de operação por tempo superior ao necessário a fiscalização. Os critérios para a seleção dos veículos devem ser estabelecidos com antecedência, de acordo com o objetivo específico de cada operação. A operação de revista deve ser realizada inopinadamente, em horários e locais alternados. A alternância de local e de horários tem o objetivo de surpreender os marginais em flagrante delito. Os pontos de interceptação deverão ser instalados em locais onde, seja possível abordar com segurança para os policiais, sem colocar em risco outras pessoas e que causem o menor prejuízo possível ao tráfego. Recomenda-se que os pontos de interceptação sejam cuidadosamente estabelecidos, evitando-se: curvas ou entroncamentos, pontes, aclives ou declives acentuados também devem ser evitados pontos da via onde haja forte trafego de transeuntes. A Rep 4 – Cerco Desenvolvimento simultâneo de operações repressivas de revista, mediante planejamento prévio, com efetivos e meios flexíveis visando a coibir a fuga de criminosos por vias de entrada e saída da área considerada, subdividindo-se de acordo com a referida área em: Operação de Cerco Amplo - Desenvolvida em área que exceda a capacidade operacional de uma UOp; POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 32 Operação de Cerco Restrito – Desenvolvida em área de uma UOp, dentro da capacidade operacional da própria unidade, que poderá ter mais de uma subárea de cerco restrito. Nas A Rep 4 - Cerco Amplo, o planejamento deverá envolver não só o dispositivo da OPM, como também, das demais OPM vizinhas e outros órgãos, no sentido de “cercar” toda a área, como um todo ou progressivamente. É parte integrante do planejamento operacional de todas as UOp. É empregada normalmente quando se verifica a ocorrência de assaltos ou grandes investidas criminosas na área considerada, perpetradas por bandos motorizados. Em área de uma UOp, dentro da capacidade operacional da própria UOp, que poderá ter mais de uma subárea de cerco restrito. Ao ser acionandoo dispositivo, todas as equipes se dirigem aos seus locais de atuação e passam a proceder segundo as instruções do Centro de Operações ou do Posto de Comando (PC), que transmitirá as características do (s) veículo (s) em fuga e outros dados importantes. Nos locais de cerco, o procedimento das equipes será o mesmo da Operação Revista. Em casos excepcionais, um ponto de cerco poderá ser coberto por uma única equipe, motorizada. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 33 Cerco Tático Preventivo Atuar de maneira preventiva/repressiva através do desenvolvimento de ações inopinadas, em locais estratégicos e horários especiais levantados mediante avaliações estatísticas, utilizando-se o Cerco Tático Preventivo como mecanismo na redução dos registros de assaltos e sequestros, transmitindo a população do Estado do Rio de Janeiro sensação de segurança. Serão desenvolvidas Operações Cerco Tático Preventivo, englobando os modelos de A Rep 3 –Revista e /A Rep 4 – Cerco, conforme regula a Instrução Normativa nº 12 do CG. O Comandante da operação deverá ter o controle absoluto das ações, determinando os procedimentos e fiscalizando a realização das tarefas. Cabendo aos subordinado apresentar ao mesmo qualquer alteração observada. OPERAÇÕES DE FISCALIZAÇÃO DE CONDUTORES E VEÍCULOS (OPFISC) Desenvolvida contra quaisquer tipos de veículos, de caráter geral ou seletivo, ou contra determinadas classes de condutores com a finalidade de fazer cumprir as normas de trânsito, no que tange ao veículo e ao condutor. Possui caráter repressivo, também visa coibir POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 34 práticas perigosas e delituosas, tais como excesso de velocidade, embriaguez, corridas não autorizadas, direção perigosa, dentre outras. COMANDO DE POLICIAMENTO AMBIENTAL COMANDO DE POLICIAMENTO AMBIENTAL – CPAM O Comando de Polícia Ambiental (CPAm) tem a missão de executar o policiamento ambiental, proteger os demais recursos naturais e preservar o meio ambiente no território do Estado do Rio de Janeiro através de suas Unidades de Polícia Ambiental (UPAm) e possibilita a otimização da prevenção e combate aos crimes ambientais, da preservação do meio ambiente, bem como das atividades de conscientização e educação ambiental. Atividades do Comando de Policiamento Ambiental Atuam no policiamento ostensivo ambiental, no combate à caça e à pesca predatórias, desmatamento, assoreamento de rios, areais e Identificar as características do Policiamento Ambiental. Conhecer as características das Unidades de POLICIAMENTO AMBIENTAL. AO FINAL DESTA AULA, VOCÊ DEVERÁ: POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 35 carvoarias irregulares entre outros tipos de empreendimentos que podem ser agressivos ao meio ambiente. Unidades de Policiamento Ambiental As UPAM são destinadas a execução de ações concernentes à preservação do meio ambiente e da ordem pública, bem como a propagação da filosofia de polícia ambiental nas áreas designadas para sua atuação. Decreto 43.641, “Art. 2°- De forma a permitir que as UPAm possam cobrir todo território do Estado do Rio de Janeiro, elas serão instaladas nas unidades de conservação de proteção integral estaduais ou em sua zona de amortecimento. § 1°- A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro poderá atuar, por meio das UPAm, em unidades de conservação federais e municipais, verificada previamente a conveniência estratégica desta decisão e a disponibilidade de pessoal, cuja formalização se dará mediante convênio celebrado entre as partes. 1ª UPAM- Parque Estadual da Pedra Branca; 2ª UPAm - Unidade Móvel; 3ª UPAm - Parque Estadual do Desengano; 4ª UPAm - Reserva Ecológica de Juatinga; 5ª UPAm - Parque Estadual dos Três Picos; 6ª UPAm – Parque Estadual da Serra da Tiririca; 7ª UPAm – Realiza o patrulhamento ambiental nas lagoas da capital e na Bahia de Guanabara. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 36 § 3°- São objetivos das UPAm: a) aprimorar o controle, a vigilância e a fiscalização estatal sobre as unidades de conservação de proteção integral do Estado do Rio de Janeiro, fortalecendo a preservação ambiental por meio da presença ambiental e de ações de polícia ostensiva; b) aumentar a eficiência da polícia ambiental quanto aos crimes dessa natureza em outros pontos do Estado; c) atuar com policiamento ostensivo ambiental no combate aos crimes contra o meio ambiente.” Policiamento Fluvial e Lacustre Modalidade de policiamento realizada pelo CPAM -7ª UPAM. Policiamento ostensivo utilizando embarcações motorizadas, realizadas nos lagos, lagoas, baías, enseadas e rios, mediante entendimento prévio com as autoridades do Ministério da Marinha. COMANDO DE POLICIAMENTO ESPECIALIZADO– CPE O CPE, é composto de unidades que realizam atividades específicas, complementando ou apoiando as demais UOP. Estas Unidades, de forma semelhante as UOP também estão subordinadas aos seus respectivos comandos intermediários, e estes estão subordinados ao EMG Operacional. Estas Unidades se caracterizam por não cobrirem área de policiamento e realizam atividades especializadas. Podem ter suas ações limitadas a capital ou atuar em todo Estado complementando e/ou apoiando as UOP. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 37 UNIDADES DO COMANDO DE POLICIAMENTO ESPECIALIZADO CPE ✔ Batalhão de Polícia Rodoviária- BPRv ✔ Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas - BPTur ✔ Regimento Coronel Enyr Cony dos Santos – RCECS ✔ Grupamento de Polícia Ferroviária – GPFer ✔ Batalhão Especializado de Policiamento em Estádios - BEPE ✔ Batalhão de Policiamento de Vias Expressas- BPVE Batalhão de Policia Rodoviária - Batalhão de Polícia Rodoviária Coronel Marcos Fázio Corrêa (bprv) Policiamento Rodoviário Policiamento ostensivo visando a disciplinar o público no cumprimento e respeito às regras e normas de tráfego rodoviário estabelecidas pelos Órgãos Nacional e Estadual de Estradas de Rodagem e de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro. É exercida nas rodovias estaduais (sob jurisdição da Fundação Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Rio de Janeiro – DER) e, eventualmente, mediante convênio com o DNER, nas federais. A PMERJ tem uma Unidade especializada em trânsito o Batalhão de Polícia Rodoviária Coronel Marcos Fázio Corrêa (BPRv), que tem por finalidade executar o policiamento ostensivo de trânsito rodoviário nas rodovias sob jurisdição da Fundação Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Rio de Janeiro – DER. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 38 Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPTur) O policiamento em áreas turísticas é uma modalidade de policiamento executado pelo BPTur que é uma unidade operacional especializada da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, sendo o único batalhão voltado exclusivamente para o Policiamento Ostensivo em áreas de grande fluxo turístico na capital fluminense. Sua sede situa-se no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro e, em princípio, tem como área de policiamento todo e qualquer local de importância turística no Estado do Rio de Janeiro. Tem atuação nos locais de importância turística em todo Estado do Rio de Janeiro. O BPTUR executa diversas formas de patrulhamento em locais de interesse turístico da Cidade do Rio de Janeiro, destaque para o CICLOPATRULHAMENTO (policiamento sobre bicicletas), nas suas áreas de atuação. Regimento Coronel Enyr Cony dos Santos – RCECS Patrulhamento Montado (PtrMont) O emprego do cavalo nas ações de policiamento tem como principais vantagens: o impacto psicológico causado pelo porte do animal, é uma boa base de observação e possui exelente mobilidade em qualquer terreno. Realizado através do conjunto policialmilitar e cavalo, aplicado nos seguintes tipos de policiamento: POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 39 Atuação no Policiamento Ostensivo Ordinário (POO) Caracterizado pelo Policiamento Ordinário Geral Montado - POGMont diário, previsto e habitual executado conforme escalas e planejamentos previamente elaborados pela OPM. Atuação no Policiamento Ostensivo Extraordinário (POE) É o emprego da tropa hipomóvel, em eventos programados, tais como jogos esportivos de qualquer espécie, visitas de dignitários, desfiles cívicos, carnavalescos e outras festas populares. Pode ser desenvolvido também em situações de emergência, catástrofes e inundações, devendo, nos casos de calamidade pública, atuar em coordenação com a Defesa Civil; Atuação no Policiamento Ostensivo Complementar (POC) O POC é constituído de operações policiais militares dos tipos Ação Preventiva e Ação Repressiva. O emprego do RPMont será sempre precedido de planejamento junto as UOP/E interessadas. Patrulhamento Montado, pode ser Empregado Ainda em Outras Modalidades de Policiamento: Aproximação preventiva a égide da doutrina de Polícia de proximidade; ou seja, tomando a iniciativa de reestabelecer contatos e vínculos de confiança com a comunidade onde se realiza o policiamento. Tem como foco principal o policiamento de áreas em processo de pacificação, após a retomada de território. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 40 Força de pacificação - é um policiamento Especializado, onde o grupamento policial atuará em localidades em processo de pacificação e/ou já pacificadas. É realizado por pessoal especializado, em frações variáveis conforme a missão. Tem como objetivo principal a interação com a comunidade local, notadamente por meio da aproximação do público infanto-juvenil, através de diversas atividades, tais como: projetos sociais e desportivos, cursos de capacitação voltados para as atividades eqüestres, equoterapia e outros de natureza semelhante. Assim, além dos jovens, seus familiares estarão mais próximos da Polícia Militar e os laços de confiança serão reestabelecidos e reforçados. Força de dissuação (Choque)- ação pontual de Controle de Distúrbios, coordenada pelo RPMont, nos ca-sos de acionamento para eventos onde haja a necessidade de gestão de multidões. A atuação do RPMont no Controle de Distúrbios, deverá a todo tempo, interagir com outras Unidades do Comando de Operações Especi-ais (COE) e UOp da área afetada, visando a atuação racional e contida dos meios, utilizando do emprego de Tropa especializada em ações para de restabelecimento da ordem pública, controle de distúrbios, bloqueios e contenção de pessoas a espaços restritos, varreduras, desobstrução de vias, rebeliões em Unidades Prisionais e agindo na prevenção de distúrbios em praças desportivas em alinhamento operacional com o BEPE. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 41 Cinturão de Intervenção Hipomóvel (Cintur) Consiste nas operações de uma Força de Policiamento Montado que atua objetivando, especificamente, reduzir os índices criminais na área de determinada UOp. Policiamento Montado em Grandes Eventos Policiamento de natureza extraordinária, voltado para grandes eventos. Ocorrerá com emprego de efetivos variáveis conforme o evento, podendo ser implementado aos moldes de POGMont, Grupo de Choque Montado ou Escolta a Cavalo, de forma isolada ou combinada. Grupamento de Polícia Ferroviária – GPFer Policiamento Ferroviário Policiamento ostensivo na malha ferroviária estadual e seu entorno. Eventualmente transportado em composições ferroviárias dos trens de passageiros de pequeno percurso. Atualmente esta modalidade de policiamento está sob responsabilidade do GPFER, que é vinculado administrativamente ao Batalhão Especial de Policiamento em Estádios – BEPE (CPE), conforme publicação no Bol da PM nº 134 de 24 de Julho 2019. Considerando a mudança de Batalhão Especializado de Policiamento em Estádios – BEPE. Policiamento em Praças Desportivas Policiamento realizado efetivo especializado no contato com multidões, torcedores em geral e o controle das torcidas organizadas, empregado na segurança de torcedores, atletas, comissões técnicas e demais pessoas que utilizam ou circulam nas proximidades de praças POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 42 esportivas (estádios, ginásios, arenas, velódromos, parques aquáticos, autódromos, dentre outros). O efetivo do BEPE cumpre regime especial de trabalho, sendo empregado nos dias e horários de realização dos eventos esportivos. Batalhão de Policiamento de Vias Expressas- BPVE Policiamento de Vias Expressas BPVE é uma unidade operacional especial voltada para o policiamento ostensivo e de trânsito urbano nesse estado, responsável pelo policiamento ostensivo nas vias especiais na capital. OUTRAS MODALIDADES DE POLICIAMENTO ESPECIALIZADO Policiamento em Bicicletas –Ciclopatrulhamento O Ciclopatrulhamento constitui o Policiamento Ostensivo Geral com Bicicletas (POG Ciclo) sendo uma forma alternativa de policiamento em locais onde seja propício e oportuno seu emprego. Trata-se de uma forma de POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 43 policiamento ostensivo que atua próximo ao público, porém não se dilui em meio à aglomeração de pessoas. Possui maiores agilidade, velocidade e área de atuação quando comparado ao policiamento à pé, agregando visibilidade, fomentando maior sensação de segurança à população, bem como, causando impacto positivo, traduzindo-se em modelo diferenciado de policiamento. Execução e Emprego O POG Ciclo será executado no Subsetor de Patrulhamento em Bicicletas, por policial militar habilitado no Curso Básico de Ciclopatrulha ou equivalente. O ciclopatrulhamento deverá ser empregado preferencialmente objetivando o aspecto preventivo de acordo com as necessidades do policiamento em questão. O Policiamento Ostensivo com Bicicletas pode, ainda, ser empregado nas imediações de escolas, especialmente nos horários de grande fluxo de estudantes (início e término das aulas), devido à possibilidade de ação de infratores, usuários e traficantes de drogas, dentre outras modalidades delituosas, bem como no policiamento de trânsito, em parques e ciclovias. ACIONAMENTO DAS UNIDADES SUBORDINADAS AO CPE O Policial Militar que vislumbrar a necessidade de acionamento de uma Unidade Especial ou Especializada, deverá fazer contato imediato com o Supervisor, este deverá comparecer no local e fazer uma avaliação da situação, constatada a necessidade o mesmo acionará os canais previstos, conforme IN nº10, publicada no Bol da PM nº 015, de 27Jan15. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 44 COMANDO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS E O POLICIAMENTO OSTENSIVO EXTRAORDINÁRIO COMANDO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS – COE Formado por Unidades Operacionais com características específicas, que possuem responsabilidade sob uma área de atuação específica ou especial. a) Batalhão de Operações Policiais Especiais - BOPE b) Batalhão de Polícia de Choque - BPCHOQUE c) Batalhão de Ações com Cães - BAC d) Grupamento Aero Marítimo –GAM Operações Especiais Esta modalidade é empregada em situações que extrapolem a capacidade operacional do POO, através de intervenções realizadas pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) que é uma força de intervenção responsável por atuar em situações críticas, sendo a reserva tática de pronto emprego da Corporação. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 45 O efetivo do BOPE é voluntariado. O policial militar deve ter pelo menos dois anos, de efetivo serviço, ser aprovado nas avaliações física, médica e psicológica. São oferecidas duas modalidades de curso, para o ingresso na Unidade: Curso de Operações Especiais (COEsp),com duração de quatro meses, visando preparar o policial para intervenções em áreas de conflito e ao resgate de reféns; Curso de Ações Táticas (CAT), com duração de cinco semanas, que é uma síntese do curso de operações especiais. Tem o objetivo de atuar em situações que extrapolem a capacidade do POO. Algumas das atividades realizadas pelo BOPE: a) Atua em situações de Crise (do tipo ocorrências com reféns); b) Ações de resgate e salvamento; c) Atua em ambientes conflagrados e outras ações policiais de risco; d) Realiza serviço social junto a comunidades próximas da sede; e) Atua em operações policias de grande vulto integrado com outras forças estaduais e federais. O BOPE, pela necessidade de agir nas comunidades de construções irregulares, ruas estreitas das comunidades da cidade do POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 46 Rio de Janeiro, desenvolveu uma técnica de progressão em ambientes crítico., Hoje esta técnica é um modelo tático de abordagens em áreas críticas utilizada pela PMERJ e diversas outras forças policiais, policiais militares e militares. Visite: http://www.bopeoficial.com/ Polícia de Choque Atividade de polícia administrativa, realizada pelo BATALHÃO DE POLÍCIA DE CHOQUE - BPChq. O BPChq foi criado tendo como missão precípua o controle de distúrbios civis, em áreas abertas e fechadas. É uma reserva operacional do Comando Geral da Corporação. O BPChq encontra-se subordinado operacionalmente ao Comando de Operações Especiais (COE), sendo composto por quatro Cias: Primeira Cia Unidade de Controle de Distúrbios, responsável por operações e controle de distúrbios; Segunda Cia GTAR, responsável por operações e patrulhamento urbano; http://www.bopeoficial.com/ POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 47 Terceira Cia Grupamento Tático de Motociclistas (GTM) responsável por escoltas e patrulhamento tético em motos; Cia de Guardas, responsável, pela guarda do BPCh e QG; O Grupo Tático de Intervenção de Choque (GTIC), em fase de implentação. No controle de distúrbios civis, podem ser empregadas Operações de Choque Montado (RPMOnt) e Cães de Controle de distúrbio Civil (BAC). O Grupamento Tático de Motociclistas (GTM) do Batalhão de Choque, executa o motopatrulhamento na capital, um pouco diferente da forma prevista para as UOP, como força tática, com pessoal especializado empregando três policiais em duas motocicletas. As VTR tipo motocicletas são utilizadas também no policiamento de vias expressas, escolta e áreas específicas, onde a incidência de alguns crimes requer deslocamento mais ágil dos PM. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 48 Patrulhamento Aéreo O Grupamento Aeromóvel (GAM) completa o ciclo de PTR integrando os setores terrestres, marítimos e aéreos, através de ações preventivas e repressivas, fornecendo apoio às UOP, aumentando a eficiência no combate e a prevenção da criminalidade. Realiza ações integradas com a PCERJ, CBMERJ, Defesa Civil/RJ, Forças Armadas, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e outros órgãos e instituições governamentais. Algumas das atividades realizadas pelo GAM: Radiopatrulhamento aéreo preventivo e de apoio e coordenação às unidades em terra: Apoio à outras Unidades e órgãos; Transporte de tropa; Realiza transporte aeromédico entre hospitais públicos; Atua em missões de resgate e salvamento. Batalhão de Ações com Cães O Batalhão de Ações com Cães (BAC), é a única unidade voltada para o emprego de cães na atividade policial, está subordinado ao Comando de Operações Especiais (COE). Possibilidades Operacionais e Modalidades de Empregodo do BAC Equipe de Faro. Equipe formada pelo mínimo 05 (cinco) policiais militares habilitados para conduzir cães farejadores apropriados para http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A3o POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 49 inspeções/buscas a fim de localizar armas, munições, drogas e explosivos emissões pré-definidas ,sendo em edificações, estádios, veículos (terrestres, aéreos e marítimos) e objetos. No caso da necessidade de realizar buscas em áreas de risco o emprego da equipe de faro ocorrerá por meio de no mínimo 01(uma) patrulha de operações com cães. Núcleo Cinófilo da Unidade de Intervenção Tática(NuCin/UIT). O NuCin/UIT, comandado por Oficial possuidor de CACEP (Curso de Adestradores de Cães para Emprego Policial), é formado por, no mínimo, 04 (quatro) policiais militares e 02 (dois) cães prontos para missões de intervenções táticas –localização e neutralização do provocador do evento crítico – com ou sem reféns, sendo o mesmo integrado, durante as crises, ao Grupo de Resgate e Retomada (GRR) da Unidade de Intervenção Tática. O acionamento do NuCin/UIT seguirá a rotina estabelecida na IN PMERJ nº 008, do EMG-PM/3. Patrulha de Operações com Cães. Uma Patrulha de Operações com Cães é composta por 09 (nove) policiais militares e 02 (dois) cães adestrados para realizar missões designadas nas quais seja possível o emprego da ferramenta cão, sendo operações de faro para localização de armas, drogas, munições, explosivos, pessoas (mortas ou vivas), de neutralização de sujeitos homiziados. Tem capacidade de atuar em área urbana e/ou rural (ARep I e II) provendo a própria segurança e POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 50 executando as missões mais específicas de maneira completa, podendo atuar em apoio às UOp/E, bem como isoladamente. Cães de Intervenção Tática. O BAC integrará a Unidade de Intervenção Tática (UIT) do BOPE com efetivo e cães especializados do NuCin/UIT para atender ocorrências classificadas como crise, devendo participar do planejamento e de seus desdobramentos. Cães de Controle de Distúrbio Civil. As peculiaridades e características/natureza dos cães de choque, surtem efeito combativo e/ou preventivo/psicológico para o controle eficaz de distúrbios civis. Outros empregos para cães policiais. O BAC pode ser empregado ainda em Cães de Atividades e Terapias assistidas com cunho terapêutico e Cães de Demonstração de Adestramento. Estes se apresentam em eventos civis e militares com cunho social. Situações de Acionamento do BAC Alguns procedimentos devem ser observados antes do acionamento do BAC: POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 51 No caso de buscas numa efetiva ameaça de bomba. O local deverá ser isolado e não poderá realizar nenhum tipo de aproximação com o artefato. No caso de pessoas feridas ou não. Os acessos a área deverá ser isolado, se possível colher roupas ou materiais utilizados pelos perdidos, tomando o cuidado de manipular (tocar) o mínimo neste material. No caso de busca a cadáveres ou restos mortais. A área de buscas deve ser isolada evitando a contaminação de trilhas e alteração dos odores no ambiente operacional. Situações de captura de pessoas homiziadas. O local deverá ser isolado somente permitida a entrada do pessoal especializado. O policial que vislumbrar a necessidade de acionamento do BAC ACIONAMENTO DAS UNIDADES SUBORDINADAS AO COE Deverá acionar o supervisor que irá proceder de acordo com a IN 010/2015. O Policial Militar que vislumbrar a necessidade de acionamento de uma Unidade Espécial ou Especializada, deverá fazer contato POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 52 imediato com o Supervisor, este deverá comparecer no local e fazer uma avaliação da situação, caso seja confirmada a necessidade o mesmo acionará os canais previstos, conforme IN nº10, publicada no Bol da PM nº 015, de 27Jan15. POLICIAMENTO OSTENSIVO EXTRAORDINÁRIO - POE É o desenvolvimento de atividades de policiamento em eventos programados, tais como: jogos desportivos ou qualquer espécie, visita de dignitários, eleições, desfiles cívicos e carnavalescosou outras festas populares. Pode ser desenvolvido também em situações de emergência em presídios, catástrofes e inundações. Neste último caso, em coordenação com medidas de Defesa Civil, desenvolvidas pelo órgão estadual competente. O POE é amplamente empregado e tem como principais objetivos: a) possibilitar condições para que a concentração de pessoas nos logradouros, prejudiquem a realização dos eventos acima mencionados. b) assegurar clima de tranquilidade e de ordem aos participantes e assistência e reestabelecer a ordem nos casos de incidentes. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 53 No POE, podem ser empregados todos os tipos de policiamento ostensivo, com o objetivo de complementar o policiamento ostensivo por ocasião do evento motivador. Ex. O 3º Batalhão de Policiais Burocratas, que é formado pelo Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP – 31 de Voluntários), Academia de Polícia Militar (APM), Centro de Recrutamento e Seleção de Praças (CRSP), Centro de Manutenção de Armamento (CMARM), Policlínica São João de Meriti (PPM SJM); Policlínica Cascadura (PPM CASC), Centro de Instrução Especializado em Armamento e Tiro (CIEAT), e outras sete OPM, normalmente é acionado para apoiar, durante o Carnaval o Batalhão de Polícia de Choque ou outras Unidades, bem como apoiar os BPM da orla marítima durante o verão e o 19º BPM no Reveillon. Algumas Organizações Policiais Militares, administrativas, como Órgãos de Apoio e de Ensino, Órgãos de Saúde não têm responsabilidade sobre áreas operacionais, os efetivos destas organizações administrativas formam os Batalhões de Policiais Burocráticos (BPB), que podem ser empregados para complementar o POO das UOP, através do POE, sempre que necessário. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 54 PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS QUANDO DA EXECUÇÃO DA ESCOLTA – CONDUÇÃO - DE PRESOS CIVIS E MILITARES Das Escoltas ou Condução de Presos a Pé Sempre que possível, deverá ser evitada a escolta - condução -de preso a pé. Ela somente será admissível se o local para onde for conduzido o preso, não for distante e não houver viatura para transporte. Normalmente ocorre o deslocamento de presos em flagrante delito, ou em virtude de ordem judicial, do local da prisão até a viatura. Para uso de algemas deve ser observado o Art. 234 do CPPM: “O emprego da força só é permitido quando indispensável, no caso de desobediência, resistência ou tentativa de fuga. Se houver resistência da parte de terceiro poderão ser usados os meios necessários para vencê-la ou para defesa do executor.” Conhecer as normas e os procedimentos operacionais previstos para os serviços de escolta. Realizar o serviço de escolta. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 55 -§ 1º do Art. 234: “O emprego de algemas deve ser evitado desde que não haja perigo de fuga ou de agressão da parte do preso, e de modo algum será permitido, nos presos a que se refere o Art. 242, os quais tem direito à prisão especial.” O uso de algemas está regulado na súmula vinculante 11 do STF. Você aprenderá com mais profundidade em Legislação Processual Penal Comum. Caso seja efetivada uma escolta a pé deve ser observado o seguinte: a) Revistar cuidadosamente o preso (s), prosseguindo na revista mesmo após haver encontrado material irregular. b) Algemar (caso necessário) o preso a ser conduzido com as mãos por trás das costas. c) Jamais algemar-se com o preso. d) Manter-se atento durante a escolta. e) Conduzir o preso pelo lado interno da calçada, preferencialmente, na contramão de direção de veículos. f) O policial deverá portar sua arma no lado oposto ao do elemento conduzido. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 56 g) O Policial Militar não deve escoltar - conduzir - sozinho, o preso, deve solicitar apoio ou reforço. h) Quando escoltado por 02 (dois) PPMM, o preso será conduzido entre ambos. i) Para a condução de mais de um preso, deve ser solicitada viatura para transporte. Das Escoltas/Condução de Presos em Viaturas: Nas Escoltas em Vtr com xadrez – (PATAMO) Na viatura deverão ser conduzidos, no máximo 06 (seis) presos, desde que respeitando a segurança e dignidade humana do conduzido. Nesse caso deverá seguir na cobertura, como segurança, outra viatura, podendo esse quantitativo ser aumentado de acordo com a periculosidade dos presos escoltados. Nas escoltas de 06 (seis) a 12 (doze) presos, serão utilizadas duas viaturas para condução e, no mínimo, uma para segurança, de acordo com a periculosidade dos escoltados. As escoltas com o efetivo superior a 12 (doze) presos como emprego de mais de 02 (duas) viaturas devem ser evitadas. Caso não seja possível conseguir viatura com maior capacidade, a escolta deve ser executada parceladamente. Somente agir assim, com cautela e se houver plenas condições de segurança. Caso contrário, não assuma até que a situação seja avaliada pela supervisão. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 57 Nas escoltas prevista com mais de 6 (seis) presos, será comandada por oficial. No transporte de vários presos a supervisão deve ser acionada e ou solicitado o apoio necessário para a realização do procedimento com segurança. Providências antes do embarque dos presos Inspeção no armamento a ser utilizado a) Vistoria das viaturas de transporte da tropa e condições de utilização. b) Inspeção minuciosa na Vtr de transporte de presos da seguinte forma: c) Revista do compartimento de segurança (xadrez da Vtr). d) Verificar se há trancas e cadeados e seu estado. e) Verificar o estado da carroceria (interno e externo). f) Verificar se há ponto vulnerável na lataria que delimita o xadrez. g) Verificar se há objetos estranhos no interior do compartimento de segurança (xadrez) da viatura. h) Após a inspeção feita, a Vtr deverá sofrer vigilância até o momento do embarque. i) Revistar todos os elementos a serem escoltados. j) Identificar os presos na presença de funcionários credenciados pelo estabelecimento, comparando a ficha de cada detento com o nome inscrito na relação. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 58 k) Caso haja dúvida quanto à identificação dos presos e/ou diferença no quantitativo existente na relação dos apresentados, o Cmt da escolta não deve executá-la, até que as dúvidas sejam sanadas. l) A revista nos presos a serem escoltados deve ser executada mesmo que o funcionário do SEAP ou outro órgão responsável pela entrega dos escoltados declare que a realizou. O Policial Militar Cmt da escolta determinará alguém de sua equipe para executá-la, revistando minuciosamente, um de cada vez, evitando que os já revistados tenham contato com os presos que ainda o serão, a fim de impedir que armas ou outros objetos lhes sejam passados. m) Logo após a revista dos presos, antes do embarque, devem ser todos algemados, se for o caso, devendo ser observados os dispositivos legais: Art 242 e 243 do CPPM. Embarque em viatura com xadrez a) Abrir o compartimento de presos do veículo, (xadrez) e vistoriá-lo. b) Posicionar os componentes da escolta, formando um cordão de segurança para o momento do embarque. c) Conduzir os presos, um de cada vez, até a entrada do “xadrez” da viatura, onde receberão ordem para embarcar. d) Dois Policiais Militares deverão estar posicionados, junto à porta do xadrez um de cada lado, evitando, com isso, que o preso, ao invés de entrar, empreenda fuga. e) Fechada a porta do xadrez, deve-se trancá-lo, utilizando cadeado ou tranca especial. f) O Policial Militar ao colocar o preso no xadrez da viatura, não deverá fazê-lo isoladamente sem a necessária cobertura. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 59 g) Caso seja embarque esteja ocorrendo na via pública, em razão de prisão efetuada em flagrantedelito ou em virtude de ordem judicial, manter afastados qualquer pessoa bem como os curiosos para que a guarnição não seja surpreendida por resistência de terceiros. Escoltas em Vtr sem xadrez a) Geralmente, são presos conduzidos pelo Policiamento Motorizado para as DP, mais especificamente o de Radiopatrulha, sendo que as Vtr mais utilizadas são do tipo Sedan. b) O quantitativo máximo de presos a serem escoltados (conduzidos) nas citadas viaturas não deve exceder a 02 (dois). Procedimentos relativos à condução de 01 (um) preso em Vtr sem xadrez: I. O efetivo da escolta deve ser composto de 02 (dois) Policiais Militares, no mínimo. II. Fazer a busca pessoal (revista). III. Embarcar o preso pela porta posterior ao do Comandante da Guarnição, sentando-o no banco traseiro. IV. Após haver embarcado o preso, o Comandante da Guarnição abrirá a porta posterior a do motorista e embarcará por este lado, sentando-se ao lado esquerdo do preso. V. Imediatamente o motorista desloca-se do lado oposto da Vtr, embarcando pelo seu lado e coloca a chave na ignição. VI. O banco do Comandante da guarnição ficará vago. a) Procedimentos na condução de 02 (dois) presos em Vtr sem xadrez. I. O efetivo da escolta deve ser de, no mínimo, 03 (três) PPMM. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 60 II. Caso a guarnição não consiga, no local, reforço necessário para escoltar os 02 (dois) presos, deverá solicitar, via rádio, apoio de outra viatura policial militar. III. Primeiramente fazer a busca pessoal (revista dos presos). IV. O motorista ou 3º patrulheiro, deverá estar posicionado em frente à porta traseira, do lado oposto à entrada do indivíduo a ser escoltado, para evitar que o preso, ao embarcar, fuja pela outra porta. V. Logo após, o primeiro PM ocupará o banco traseiro da Vtr, embarcando antes dos presos, sentando-se atrás do banco do motorista, com a arma do lado esquerdo. VI. Os 02 (dois) presos embarcarão pela porta do Cmt, sentando- se no banco traseiro. VII. O 2º PM, Cmt da guarnição, sentar-se-á ao lado do motorista. VIII. Logo após, o PM, motorista da Vtr, ocupará seu lugar ao volante, colocando a chave na ignição. OBS.:Ao entregar o preso no destino exija recibo constando o estado em que os mesmos se encontram. OS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS NO DESENVOLVIMENTO DO POLICIAMENTO OSTENSIVO O Que São Procedimentos Operacionais? Os procedimentos operacionais são providências e condutas padronizadas, que devem ser empregadas no desenvolvimento do serviço e na resolução das ocorrências policiais. São atitudes ou providências, básicas ou próprias de pessoal especializado, fundamentados na legalidade e em técnicas policiais, que proporcionam condições para o atendimento, a resolução e ou encaminhamento das ocorrências atendidas pela PMERJ, facilitando o POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 61 exercício das funções policiais militares, orientando ações, a fim de minimizar possíveis falhas na condução das ocorrências e obter os melhores resultados operacionais possíveis. Estas condutas estão previstas em documentos divulgados nas instruções, especialmente nos cursos de formação da Corporação são eles: Leis, Portarias, Notas de Instruções (NI), Instruções Normativas (IN), Manual do Policial Militar (M4), Ordens do CG publicadas em BOL da PM, Ordens dos CmtInt, VadeMecum de Ocorrências Policiais militares, apostilas dos cursos de formação e outros documentos legais. É muito importante que o policial militar esteja atualizado sobre as normas e técnicas em vigor na corporação. Para tanto o mesmo deve acompanhar as publicações da Corporação, em especial o Bol da PM, que é publica diariamente as ordens do Comandante Geral. Condutas Recomendadas Para o Policial Militar no Atendimento de Ocorrências Uma equipe policial militar, atuando numa situação de perturbação da ordem deverá demonstrar conhecimento técnico, controle emocional e disciplina tática na condução da ocorrência, às vezes, conciliando a assistência às vítimas, a prisão e a guarda dos criminosos, realizando o isolamento do local, arrolando testemunhas, afastando curiosos, acionando SAMU, coletando e registrando POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 62 cuidadosamente os dados referentes a fato em documentação própria (Ex BOPM – APF na DP). Esses procedimentos vão preservar as garantias dos envolvidos, facilitar a elucidação dos fatos, contribuir para a boa imagem da Corporação e até contribuir para a otimização do planejamento operacional da Corporação em futuras ações. Ao assumir uma ocorrência, você deverá proceder de maneira calma, imparcial, a fim de não se envolver nos fatos. Manter a isenção e o controle no ambiente, nem sempre é fácil, mas é essencial para o sucesso de sua missão. O ambiente onde ocorre a intervenção policial é um ambiente tenso, pode haver pessoas em disputas por direitos, ou alguém sofrendo constrangimentos, ou poderá haver pessoas drogadas, ou feridas, ou ainda preocupadas com a situação de terceiros. Traga os exaltados a calma e a razão. Ficará mais fácil se os envolvidos pensarem racionalmente. Policiais experientes têm essa habilidade. Observe os mais antigos. Um policial que se exalta e perde o controle, piora o ambiente, dificulta o trabalho dos demais ese torna mais um envolvido na ocorrência Não realize contato físico desnecessário! O uso da força por agentes de segurança pública deverá obedecer aos princípios da legalidade, necessidade, proporcionalidade, moderação e conveniência”. (Portaria Nº 4.226, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2010). POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 63 Procedimentos Operacionais Básicos Empregados Nas Intervenções Policiais: Os procedimentos descritos abaixo estão relacionados em uma ordem de prioridade, caso na situação demande várias providências. Aproximação deve ser cautelosa: esteja certo que mesmo em situações assistenciais a chegada deve ser cuidadosa, observando e reconhecendo todo o ambiente, além de ser mais seguro para equipe, facilitará a avaliação sobre o local edo fato ocorrido, possibilitando um melhor planejamento da ação. Sinalizar o local de acidente e tomar outras providências necessárias para criar um ambiente seguro para a ação da equipe, prevenindo que ocorra outros acidentes. Socorrer as pessoas lesionadas em qualquer situação que haja feridos. A preservação da vida tem prioridade: Prestar atendimento pré- hospitalar e acionar o Serviço de Assistência Médica de Urgência - SAMU. Diligenciar no sentido de constatar fundada suspeita, bem como identificar e se possível prender pessoas que estejam em flagrante de delito. Preservar local de crime. O local de crime não deve ser tocado após a chegada da PM, as pessoas que se encontrem no local ou próximo devem ser relacionadas. POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 64 Apreender elementos de corpo de delito que se encontrem fora do local preservado e fazer a entrega destes aos peritos, ou na falta destes, à Autoridade Policial. Apresentar de imediato as pessoas presas e as que cometeram infrações penais de menor potencial ofensivo à Autoridade Policial, salvo aquelas que necessitem de assistência médica. Observe ainda as seguintes disposições: a) Não conduzir crianças e adolescentes no xadrez da VTR e ainda separados dos maiores de idade; b) Conduzir mulheres separadas dos homens; c) Conduzir desafetos separadamente. Cumprir o ritual da voz de prisão: Eu sou o (nome, posto, graduação, lotação; você está preso pelo fato de (ter praticado tal delito, /ou em razão da ordem judicial tal); você tem o direito de permanecer calado, tem direito a assistência familiar e tem o direito de assistência de advogado e será conduzido para a DP tal. Arrolar testemunhas. Em caso de flagrante devem ser apresentadas junto com
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