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POLICIAMENTO OSTENSIVO DIAGRAMADA

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POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
1 
 
 
 
AUTORIDADES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
2 
 
AUTORIDADES 
Governador do Estado do Rio de Janeiro 
Exmº Sr Cláudio Bomfim de Castro e Silva 
 
Secretário de Estado de Polícia Militar 
Exmº Sr Coronel PM Luiz Henrique Pires 
 
Subsecretário de Estado de Polícia Militar 
Ilmº Sr Coronel Carlos Eduardo Sarmento da Costa 
 
Diretor-Geral de Ensino e Instrução 
Ilmº Sr Coronel PM Marco Aurelio C. Guarabyra Vollmer 
 
Comandante do CFAP 31 de Voluntários 
Ilmº Sr Coronel PM Marcelo Andre Teixeira da Silva 
 
Comandante do Centro de Educação a Distância da Polícia Militar 
Ilmº Sr Tenente-Coronel PM Alexandre Moreira Soares 
 
 
 
 
 
 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
3 
 
APRESENTAÇÃO 
Estamos vivendo a era da tecnologia, na qual a informação está cada dia 
mais latente e veloz em nossa rotina diária. Este curso tem por objetivo , formar 
e especializar os Cabos da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Para tal, 
o Curso ocorrerá na modalidade à Distância, pois as disciplinas ocorrerão no 
ambiente virtual de aprendizagem, por intermédio da Escola Virtual, no Centro 
de Educação a Distância Cel Carlos Magno Nazaré Cerqueira (CEADPM) e as 
avaliações de forma presencial no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de 
Praças ( CFAP 31 Vol.). 
É fundamental o seu empenho no curso, pois você terá na parte EaD 
autonomia de estudos e de horários, mas também é necessário disciplina e 
dedicação para o êxito dessa jornada, pois alcançar o sucesso depende do 
esforço coletivo e também individual, objetivando que nossos policiais sejam 
cada vez mais qualificados, bem treinados e especializados, para cumprirmos 
nossa missão, buscando cada vez mais a excelência de nossas ações. 
O bom treinamento envolve aspectos físicos e cognitivos, na era da 
informação e da tecnologia, precisamos nos aprimorar cada vez mais a fim de 
garantir uma tropa consciente, respeitosa, pautada em valores morais e 
institucionais, garantindo assim o cumprimento de suas funções com dignidade 
e excelência. 
Esperamos que você aproveite ao máximo os conhecimentos 
adquiridos através deste curso e busque uma reflexão acerca de suas funções 
perante a sociedade e seus companheiros de profissão. Que seja um momento 
de repensar as práticas e fortalecer seu vínculo profissional, ampliando cada vez 
mais seus conhecimentos para lidar com as particularidades de ser um Policial 
Militar no Estado do Rio de Janeiro. 
 
Desejamos a todos bons estudos! 
 
Marco Aurélio C. Guarabyra Vollmer – Coronel PM 
Diretor-Geral de Ensino e Instrução 
Marcelo André Teixeira da Silva – Coronel PM 
Comandante do CFAP 
 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
4 
 
Desenvolvedores 
 
CFAP 
 
Supervisão e Coordenação Pedagógica 
CAP PM Ped. Patrícia Kalife 
3ºSGT Rodrigo Barroso Candido 
CB PM Juliana Pereira de Carvalho 
CB PM Fernanda Belisio Oliveira dos Santos 
SD PM Eduarda Vasconcellos Dias de Oliveira 
 
Conteudista 
1º TEN PM RR Augustinho Salvador 
 
CEADPM 
Supervisão Geral EAD 
MAJ PM Rodrigo Fernandes Ferreira 
 
Equipe Técnica 
SUBTEN PM Willian Jardim de Souza 
3º SGT PM Edson dos Santos Vasconcelos 
SD PM Lucas Almeida de Oliveira 
SD PM Diogo Ramalho Pereira 
 
Diagramação 
2º SGT PM Alan dos Santos Oliveira 
2º SGT PM Wallace Reis Fernandes 
CB PM Michele Pereira da Silva de Oliveira 
CB PM Vanessa Souza Rino Bahia 
 
Design Instrucional 
1º SGT PM Eloisa Cláudia Clemente de Almeida 
CB PM Michele Pereira da Silva de Oliveira 
 
Filmagem e Edição de Vídeo 
CB PM Renan Campos Barbosa 
SD PM Alessandra Albuquerque da Silva 
 
Designer Gráfico / Diagramação Interativa 
2º SGT PM Wallace Reis Fernandes 
SD PM Leonardo da Silva Ramos 
 
Suporte ao Aluno 
CB PM Vanessa Souza Rino Bahia 
 
 
 
 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
5 
 
SUMÁRIO 
POLICIAMENTO OSTENSIVO ORDINÁRIO – FORMAS E MODALIDADES 7 
O POLICIAMENTO OSTENSIVO ORDINÁRIO (POO) 7 
FORMAS DE POLICIAMENTO 9 
MODALIDADES DE POLICIAMENTO 11 
CONCEITOS DOUTRINÁRIOS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO 
COMPLEMENTAR 19 
POLICIAMENTO OSTENSIVO COMPLEMENTAR 19 
CONCEITOS DOUTRINÁRIOS 20 
POLICIAMENTO OSTENSIVO COMPLEMENTAR - AS OPERAÇÕES 
POLICIAIS MILITARES. 27 
 27 
POLICIAMENTO OSTENSIVO COMPLEMENTAR (POC) 27 
OPERAÇÃO DE AÇÃO PREVENTIVA – A PREV 27 
OPERAÇÕES DE AÇÃO REPRESSIVA – A REP 28 
OPERAÇÕES DE FISCALIZAÇÃO DE CONDUTORES E VEÍCULOS (OPFISC) 33 
COMANDO DE POLICIAMENTO AMBIENTAL 34 
COMANDO DE POLICIAMENTO AMBIENTAL – CPAM 34 
COMANDO DE POLICIAMENTO ESPECIALIZADO– CPE 36 
UNIDADES DO COMANDO DE POLICIAMENTO ESPECIALIZADO CPE 37 
OUTRAS MODALIDADES DE POLICIAMENTO ESPECIALIZADO 42 
ACIONAMENTO DAS UNIDADES SUBORDINADAS AO CPE 43 
COMANDO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS E O POLICIAMENTO OSTENSIVO 
EXTRAORDINÁRIO 44 
COMANDO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS – COE 44 
ACIONAMENTO DAS UNIDADES SUBORDINADAS AO COE 51 
POLICIAMENTO OSTENSIVO EXTRAORDINÁRIO - POE 52 
PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS QUANDO DA EXECUÇÃO DA 
ESCOLTA – CONDUÇÃO - DE PRESOS CIVIS E MILITARES 54 
OS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS NO DESENVOLVIMENTO DO 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 60 
AS MODALIDADES DE CONTROLE DA ATIVIDADE POLICIAL 68 
O DECÁLOGO DO POLICIAMENTO OSTENSIVO 76 
CONCLUSÃO 80 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 81 
 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
6 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Olá Companheiro! Antes de iniciarmos nossas aulas, 
gostaria que prestasse muita atenção nas palavras abaixo. As 
atitudes do graduado vão determinar o resultado do serviço. As 
suas funções vão interferir no comportamento e até nas 
prerrogativas e direitos dos subordinados, e de outras pessoas. 
Conforme você progride na carreira, suas responsabilidades 
também vão aumentando. Você tem uma função pública muito 
importante e que demanda de grandes responsabilidades e de 
habilidades especiais. Você vai atuar nos conflitos sociais e lidar 
com os direitos dos concidadãos. Se proceder corretamente, suas 
atitudes irão ajudar muitas pessoas. Muitos constrangimentos não 
ocorrerão. Muitos delitos deixarão de ser praticados. Muitas vidas 
serão poupadas. No entanto, devo lembrar que nossa profissão é 
perigosa e poderá ficar mais complicada cada vez que violar as 
normas ou cometer erros. As atitudes do graduado vão determinar 
o resultado do serviço. 
Tenha em mente que num ambiente organizado e seguro, 
os policiais serão os mais beneficiados pela ausência de 
comportamentos violentos. Esse ambiente propicia a atuação de 
órgãos de diversos setores da administração pública e privada, pois 
é um ambiente propício para o desenvolvimento econômico e 
social. 
É necessário valorizar os procedimentos operacionais 
como expressão da competência, da ética e de segurança. É a 
observância das normas e a capacidade técnica que irão te manter 
em segurança e longe de problemas administrativos e/ou judiciais 
de toda ordem. Valorize também suas relações interpessoais. Será 
mais fácil trabalhar com a cooperação de outras pessoas. 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
7 
 
POLICIAMENTO OSTENSIVO ORDINÁRIO – FORMAS E 
MODALIDADES 
 
O POLICIAMENTO OSTENSIVO ORDINÁRIO (POO) 
 
Tipo de Policiamento regular destinado ao cumprimento da 
missão precípua da PMERJ. Caracteriza-se pelo emprego do 
policiamento implantado no terreno de 
forma duradoura e contínua. 
É o policiamento que 
diariamente a população observa nos 
logradouros públicos. 
 
As Condições Gerais Para a Execução do Policiamento 
Ostensivo Ordinário (POO) São as Seguintes: 
Cada UOp dividirá, mediante planejamento, a sua Área de 
policiamento em Subárea de Policiamento e estas em Setores de 
Patrulhamento (St Ptr). 
Para cada St Ptr serão planejados pela UOp PM de três a cinco 
Roteiros de Patrulhamento (Rot Ptr), que deverão abranger, em 
conjunto, todos os pontos extremos e todos os quarteirões do setor. 
Os pontossensíveis ou críticos existentes no St Ptr serão 
relacionados por Rot Ptr, dos quais farão parte integrante, para 
observação mais apurada. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
8 
 
Para melhor caracterização, os St Ptr são identificados por letras 
maiúsculas do alfabeto, a partir de A; os Rot Ptr, por um código 
formado pela correspondente ao St Ptr, acrescido de um algarismo, na 
ordem crescente, a partir de 1, sendo o Rot 1 que estiver localizado 
mais próximo da UOp PM e assim sucessivamente. 
Quanto ao Modo de Atuação do Policiamento Ostensivo 
Ordinário (POO) Deverá ser Observado o Seguinte: 
Os policiais militares deverão, por iniciativa própria, intervir nas 
ocorrências policiais encontradas, devendo, em qualquer caso, ser 
comunicado o fato ao CECOPOM da Corporação, imediatamente, para 
a abertura da ocorrência e orientação. 
Toda viatura informará ao 
CECOPOM sua saída, todos os 
deslocamentos: a assunção, o 
encaminhamento e a resolução 
de ocorrências e o regresso, 
bem como, ao término do 
serviço, participará, se houver 
as alterações do serviço. 
As ocorrências, seja de qual for a modalidade de policiamento, 
serão registradas em Boletim de Ocorrências Policiais Militares 
(BOPM). 
As ocorrências policiais deverão 
ser resolvidas na DP. Para solução “NO 
LOCAL”, deverá ser solicitada permissão ao 
Centro de Operações. 
A Guarnição Policial Militar, ao atender ocorrência que importe 
em interdição do local e a espera da perícia, rabecão, etc, deverá 
informar a situação ao CCC ou SALA DE OPERAÇÕES que avaliará a 
possibilidade da substituição da guarnição, caso seja necessário. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
9 
 
Os policiais militares deverão estar de posse dos documentos 
necessários ao serviço definidos pelo Comandante da UOp/E. 
Em serviço, os policiais militares deverão estar sempre atentos 
aos dados técnicos da profissão para bem atuar e proteger a si e ao 
(s) companheiro (s). 
No policiamento ostensivo ordinário, podem ser empregados 
todas as formas de policiamento, ressalvando-se as missões 
específicas próprias das unidades de operações especiais e de unidades 
especializadas. 
 
FORMAS DE POLICIAMENTO 
 
A Pé 
É a ação do patrulhamento a 
pé, isolado, em duplas ou em 
patrulhas, comandados, 
diretamente ou não, em locais 
preestabelecidos, ou percorrendo 
determinados itinerários, dentro 
dos subsetores de patrulhamento, 
em área urbana, suburbana ou 
urbanizada. 
De Bicicleta 
É a ação do patrulhamento utilizando-se bicicleta, isolado, em 
duplas, em locais preestabelecidos, ou percorrendo determinados 
itinerários, dentro dos subsetores de patrulhamento, em área urbana, 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
10 
 
suburbana ou urbanizada, com 
intuito de ampliar a ostensividade 
e agilizar os deslocamentos de 
policiais militares em distâncias 
curtas. 
Motorizado 
É a ação do patrulhamento por 
meio de veículos motorizadas, de 
qualquer porte, com vistas à ampliar 
a ostensividade, a dinamização e, 
quando em viaturas de maior porte, 
a capacidade de deslocamento de 
maiores efetivos. 
Montado 
É o policiamento executado por 
patrulha montada no âmbito de um ou mais 
subsetores de patrulhamento de maneira 
ostensiva, destinada à prevenção e/ou 
repressão a todos os tipos de infração, pela 
aplicação de características e propriedades 
ao emprego montado. 
 
Aéreo 
É o policiamento realizado com 
os helicópteros, incrementado com 
ferramentas de inteligência policial, 
com o objetivo de apoiar ações 
terrestres e/ou proporcionar o 
aumento da sensação de segurança para a população. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
11 
 
Por Embarcações 
É o policiamento realizado 
utilizando-se embarcações, 
incrementado com ferramentas 
de inteligência policial, com o 
objetivo de apoiar ações 
terrestres e/ou coibir a atividade 
criminosa em localidades em que tal forma se mostrar mais adequada. 
Em Patrulha 
Policiamento caracterizado pela formação de grupos de policiais, 
viaturas, aeronaves ou embarcações, caracterizado pela das equipes. 
 
MODALIDADES DE POLICIAMENTO 
 
Policiamento Ostensivo Geral (POG) 
É a ação de 
policiamento na qual o 
policial militar atua isolado 
ou em duplas, postado em 
determinados locais 
escolhidos ou percorrendo 
itinerários em área urbana, podendo ser estendido à área rural, com 
vistas ao cumprimento da missão precípua da Corporação. 
O POG é normalmente executado nos postos de policiamento ou 
nos subsetores de patrulhamento (Sst Ptr), completando o 
patrulhamento motorizado. 
O homem empenhado no POG deverá conhecer as técnicas de 
patrulhamento a pé, devendo ser conscientizado do que ocorrer no seu 
subsetor de patrulhamento é da sua responsabilidade. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
12 
 
Deverá ainda ser conscientizado de que faz parte de um sistema, 
e que para apoio, como para qualquer esclarecimento, poderá 
comunicar-se com o Centro de Operações, com a supervisão, ou com 
a própria UOp. 
Na ação do patrulhamento à pé, no desenvolvimento do POG, o 
PM empenhado tem maior contato com as pessoas do que os demais 
tipos de policiamento, tendo, ainda, a vantagem de proporcionar maior 
integração com a comunidade. As pessoas percebem a presença 
policial e ficam mais tranquilas. É uma excelente oportunidade da 
PMERJ realizar uma atividade de relações públicas. 
Radiopatrulha (RP) 
Ação de policiamento ostensivo em viaturas policiais militares 
(Motocicletas ou Automóveis), em permanente ligação com os Centros 
de Comunicações da Corporação e sob seu controle. Exerce ação 
preventiva de presença e repressiva por ordem dos centros ou em 
atendimento a pedido de socorro público. Aliado ao POG, se configura 
o policiamento básico da Corporação. Quando utilizado com 
motocicleta é denominado motopatrulha. (Bol PM 015 de 01 de 
novembro de 2016, página 62/63. 
Quando a RP estiver 
estacionada no PB, será 
obrigatória a permanência de 
um policial militar da guarnição 
fora da viatura e atento.Todos 
os deslocamentos e 
providências relevantes do policiamento motorizado deverão ser 
informados previamente via rádio ao CCC, caso não seja possível dada 
a urgência da ação, cessado o impedimento a comunicação será 
imediata. Ex: “RP tal na DP”, “RP tal no HSA”, A RP tal abordou dois 
suspeitos na Rua Jacó e procedeu a revista ...etc. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
13 
 
O serviço de radiopatrulhamento é o modelo básico de 
policiamento da Corporação, em torno do qual todos os demais 
gravitam, seja pelo fato das VTR de estarem em constante 
patrulhamento e no atendimento das ocorrências, apoiando o 
policiamento instalado em cabinas, o POG e outras RP; sempre que 
necessário acionam o apoio necessário para o cumprimento da missão. 
A guarnição, normalmente, constituída de dois patrulheiros, 
tendo 1 (um) patrulheiro 
comandante e 1 (um) patrulheiro 
motorista, obrigatoriamente. 
Poderá ser empregado guarnições 
com 3 patrulheiros. 
Moto Patrulha 
É um uma modalidade específica de Patrulhamento Motorizado 
executado em vias urbanas, nos logradouros de grande densidade 
populacional tais como zonas comerciais, bancárias e residenciais, 
onde haja um intenso volume de 
tráfego que rotineiramente 
dificulte a circulação rápida dos 
outros serviços de Patrulhamento 
Motorizado, principalmente em 
atendimento de ocorrências. 
A Guarnição, em duplas, de forma idêntica ao serviço de RP, 
dentro dos setores, cumprindo roteiros, baseando em PB, atendendo 
ocorrências e realizando todos os procedimentos semelhantes ao 
serviço de RP. 
As equipes deverão conhecer previamente os Roteiros a serem 
patrulhados e a programação da UOp/E relativa às missões peculiares; 
As equipes deverão zelar pela pasta contendo a documentação 
de interesse do serviço; 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
14 
 
As RP e as motopatrulhas deverão ter um cuidado especialcom 
as comunicações, devendo transmitir ao CECOPOM ou ao 
COBAT/UOp/E: 
a) Início do Patrulhamento, 
indicando o Rot a ser 
patrulhado e a marcação 
do odômetro referente à 
chegada ao primeiro PB, 
somente; 
 
b) Chegadas e saídas de cada PB; 
c) Qualquer afastamento, indicando a marcação do odômetro 
(por exemplo: saída para local de manutenção, chegada 
ao local de manutenção, chegada e saída à DP, chegada 
e saída do local de ocorrência, etc.); 
d) Chegada ao PB após qualquer afastamento, indicando 
odômetro; 
e) Regresso à UOp/E por término de patrulhamento, indicando 
odômetro; 
f) A mudança de RotPtr, quando houver, indicando o novo 
roteiro a ser patrulhado, informando odômetro; 
g) Os assuntos da rotina do patrulhamento, observando as 
normas de comunicação e a fraseologia correta; e 
h) A designação dos PB, sem acrescentar a palavra "BARRA" 
Patrulhamento Motorizado Especíal (ESPECÍFICO - PAMESP) 
Complementar a ação da RP e PATAMO, de modo a intensificar 
o patrulhamento, com vistas a problemas que afetem a rede escolar, 
bancária, o problema de menores ou quaisquer outros setores de 
atividades que, pela sua importância, requeiram atenção especial. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
15 
 
Modo de atuação - As ações do 
PAMESP serão desenvolvidas de 
acordo com o planejamento da UOp 
PM. 
Viatura - Poderá ser utilizado 
qualquer tipo de viatura operacional, 
respeitadas as características do serviço. 
Patrulhamento Tático Motorizado (PATAMO) 
Complementa o policiamento ostensivo das UOp PM com a 
formação de grupos treinados e selecionados para ações policiais 
especiais, em diversas situações. Atua sobre concentrações de 
delinquentes e/ou 
nitidamente caracterizadas 
por forte incidência criminal 
e contravencional. 
Executado dentro de toda 
área de atuação da UOp PM, 
as atividades são 
desenvolvidas conforme 
planejamento estabelecido, 
para ações diárias, 
semanais ou mensais. É controlado pela UOp PM, sendo empenhado 
pelo Centro de Operações em caso de apoio às RP. 
Modo de atuação - A saturação de uma área restrita em um 
momento determinado será o principal método de emprego do 
PATAMO. 
Os PATAMO serão empregados pelo CCC em apoio às RP. 
Em determinadas situações e/ou áreas, as viaturas e PATAMO 
podem e devem fazer patrulhamento a pé, utilizando o veículo como 
estação móvel e de comando. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
16 
 
Os PATAMO cumprirão missões específicas. É o meio de que 
dispõe o Cmt da UOp PM para fazer face a problemas especiais, a seu 
critério. Seus roteiros e horários de serviço obedecerão ao 
planejamento da UOp PM, devendo cobrir as 24 horas do dia, com 
ênfase nos horários críticos. 
Viaturas - As viaturas destinadas 
ao PATAMO, são dotadas de xadrez, 
para transporte de presos e devem ser 
amplas o suficiente para transportar 
cinco policiais militares e o equipamento 
próprio do serviço. 
O Grupamento de Ações Táticas (GAT) 
O GAT, não tem seu emprego regulado por normas específicas. 
Nas UOp, é empregado usando como base o efetivo das 
unidades, treinado pelo Batalhão 
de Operações Policiais Especiais 
(BOPE), nos Estágios de 
Aplicações Táticas observando 
como prioritários o 
aperfeiçoamento e treinamento 
continuados do policial militar, em 
técnicas de abordagem e incursões, bem como, as instruções de tiro, 
objetivando minimizar o número de vítimas, que não tenham relação 
com o delito reprimido. 
A instrução dos integrantes do GAT deverá ser uma prioridade a 
ser observada pelas UOP, que deverá treinar um grupo de reservas 
para cobrir possíveis afastamentos. 
 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
17 
 
Objetivos do GAT: 
a) Dinamizar o Policiamento Ostensivo Ordinário, através de 
ações qualificadas a serem desenvolvidas pelos GAT durante 
a realização de operações de caráter preventivo e repressivo. 
b) Manter a disposição dos Comandos Intermediários, em cada 
UOp subordinada, uma força de pronto emprego, treinada e 
preparada, para atuação em situações onde seja configurada 
a perturbação da ordem pública. 
Composição dos GAT (efetivo e viaturas) 
a) 01 (um) Sub Ten ou SGT (Comandante); 09 (nove) Cb/Sd; 
b) 03 (três) viaturas do tipo PATAMO. 
 
A velocidade do patrulhamento 
motorizado, deve permitir uma observação 
apurada do itinerário percorrido, no máximo 
40k/h. Nos deslocamentos, inclusive 
atendimento de ocorrência, as viaturas, em 
princípio, não deverão ultrapassar os limites de 
velocidade estabelecidos para os logradouros 
públicos. As VTR jamais deverão transitar, em 
velocidades ou realizar manobras que afetem a segurança no 
trânsito. 
Policiamento de Cabinas 
Modalidade aplicada em áreas tipicamente urbanas, em 
logradouros com população constante ou eventual. 
Tem por finalidade proporcionar a população sensação de 
segurança através da certeza da presença do policial no local. 
A cabina coloca o PM numa posição privilegiada, acima do nível 
da rua. O PM que estiver no interior da Cabina terá um raio de visão 
mais amplo, o que lhe permitirá observar mais facilmente o que ocorre 
a distâncias maiores. Para melhor aproveitamento dessa facilidade ele 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
18 
 
deverá manter-se de pé 
durante todo o tempo, 
sempre atento no que possa 
ocorrer ao seu redor, e 
acionar ou orientar o 
restante do policiamento 
sobre toda movimentação ao seu redor, especialmente nas 
movimentações suspeitas que perceber. 
Portuário 
Policiamento ostensivo no interior das instalações portuárias 
estaduais. Não deve ser confundido com o policiamento marítimo, 
missão da Polícia Federal prevista na Constituição. 
Atualmente o policiamento ostensivo em áreas portuárias e 
outras instalações de transportes marítimos, sob administração 
estadual ou municipal, está sendo realizada pelas UOP que possuem 
portos dentro de suas respectivas áreas. 
De Guarda 
Policiamento ostensivo 
visando à guarda e a segurança 
de estabelecimentos públicos e 
das sedes dos poderes 
estaduais. 
A 1ª Companhia 
Independente de Policia Militar é uma Unidade destinada a Segurança 
das instalações do Poder Executivo Estadual. 
Em Unidade Hospitalar 
Policiamento responsável pela segurança à integridade física dos 
pacientes, custodiados ou não, bem como das equipes médica e de 
apoio no desempenho de suas funções. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
19 
 
Os policiais militares escalados para este serviço, devem 
reconhecer as dependências da unidade hospitalar; identificar o 
acautelado, buscando saber sobre sua periculosidade, estado de saúde 
etc.Qualquer situação suspeita deve ser analisada, solicitar apoio se 
necessário, manter contato com a supervisão ou com a UOP. 
Patrulhamento Transportado em Ônibus Urbano (PTOU) 
Objetiva aumentar a 
segurança da população que 
trafega pelas vias expressas e 
coibir a incidência de roubos de 
rua, sobretudo dos delitos de 
roubos no interior de coletivos e 
roubos a transeuntes. 
 
CONCEITOS DOUTRINÁRIOS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO 
COMPLEMENTAR 
 
 
POLICIAMENTO OSTENSIVO COMPLEMENTAR 
 
Tipo de policiamento que tem por finalidade a dinamização do 
Policiamento Ostensivo Ordinário (POO) e a realização de missões 
específicas, que excedam o policiamento normal. Responde às 
situações imprevistas criadas pela ação da criminalidade. O 
planejamento abarca diferentes tipos de operações de aspecto 
preventivo e repressivo, visando a identificar e prender os agentes da 
criminalidade.É executado com efetivos adequados à extensão da área 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
20 
 
considerada, através de operações policiais militares, entendendo-se 
por operação policial-militar a ação de caráter preventivo-repressivo, 
planejada e comandada, que tem objetivo definido e que obedece a 
táticas e técnicas pertinentes. O POC é constituído de operações 
policiais militares dos tipos AçãoPreventiva e Ação Repressiva. 
 
CONCEITOS DOUTRINÁRIOS 
 
 
Estão contidos nos documentos 
norteadores das atividades da Polícia 
Militar: Manual do Policial Militar 
(M4), Notas de Instrução (NI), 
Diretrizes, Instruções Normativas 
(IN), em especial as Normas Gerais 
de Policiamento e Operações da PMERJ (NGPO). 
Operação Policial-Militar - É a ação de caráter 
preventivo-repressivo, planejada e comandada, que 
tem objetivo definido e que obedece a tática e técnicas 
pertinentes. 
 
Plano de Operações Policiais Militares 
(POPM) - As operações do POC, devem ser consolidadas em 
planejamento pormenorizado, reformulado periodicamente, onde 
serão estabelecidos os tipos de operações a serem desenvolvidas na A 
Pol no Plano de Operações Policiais Militares. O POPM será constituído 
de tantos Planos de Operações (POp) específicos, quanto os tipos de 
operações a serem desenvolvidas na A Pol, relacionando os possíveis 
locais a serem objeto das respectivas operações, levando-se em 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
21 
 
consideração os dias e horários, de maior incidência dos delitos que se 
pretende prevenir/reprimir. 
 
Equipe - É a reunião de dois ou mais homens (elementos) com 
missão definida dentro da operação. 
Elemento - 
Componente da fração, 
atuando isoladamente e com 
missão definida. Aplica-se 
também o termo a cada um 
dos componentes das 
equipes. 
Equipe de Observação – Pré-seleção - É a que se situa em 
local privilegiado dentro da área da operação e tem a missão de 
observar o desenvolvimento das ações, comunicando ao Cmt da 
mesma quaisquer irregularidades ou atitudes suspeitas que requeiram 
pronta intervenção. Nestas equipes são aplicados agentes da seção de 
inteligência os quais deverão se manter o mais discreto possível para 
o cumprimento de suas missões. Devendo estar providos de rádio 
portátil, ligados a equipe de seleção. 
As equipes de observação podem utilizar helicópteros como 
plataforma de observação. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
22 
 
Equipe de Bloqueio de Trânsito - Tem 
a missão de controlar e/ou bloquear o trânsito, 
facilitando o trabalho das outras equipes. 
Durante as operações policiais o trânsito 
não deve ser retido mais do que o suficiente 
para as diligências policiais, sob pena de causar 
transtornos e uma opinião pública contrária a 
ação policial. 
 
Equipe de Seleção - Seleciona os veículos e/ou pessoas, 
segundo condições preestabelecidas, que deverão ser abordadas. 
Equipe de Revista - É a equipe que aborda veículos e/ou 
pessoas em atitudes 
suspeitas e procede revista 
meticulosa à procura de 
armas e outros materiais 
utilizados para a prática de 
crime ou contravenção. 
Equipe de Fiscalização - É a encarregada de abordar veículos 
e/ou pessoas com a finalidade de identificá-los e/ou fiscalizar a sua 
documentação. 
Equipe de Apoio de Fogo - É a que se ocupa do apoio à equipe 
que faz a revista ou fiscalização de veículos e/ou pessoas ou à que faz 
incursão a edificações. 
Apoio de fogo fornece segurança, tática, aos companheiros que 
estão em situação de vulnerabilidade, pois podem estar com as mãos 
ocupadas transportando materiais ou por estarem com a atenção 
voltada para a diligência em coisa ou direção diferente dos suspeitos. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
23 
 
Equipe de Segurança - É a que faz a segurança de toda a área 
de operação, garantindo a integridade física de todos os elementos da 
fração empenhada. 
É responsável também pela integridade de todas as pessoas que 
se encontram na área sob intervenção policial. 
Equipe de Perseguição e Captura - 
É a encarregada de perseguir e capturar 
veículos e/ou pessoas que tentem fugir à 
abordagem. 
Lembrando que não é permitida a 
perseguição em velocidades que coloque em 
risco a segurança no trânsito. Esta perseguição é técnica e tática, 
usando o rádio transceptor para relatar o itinerário de fuga e indicar a 
direção tomada pelos suspeitos possibilitando o cerco pelas demais 
guarnições do policiamento distribuído. 13. Equipe de Custódia. 
Em muitas ocorrências uma perfeita observação e 
recolhimento de informações terá melhor produtividade do que 
uma desastrosa perseguição que coloca todos (o público e 
policiais) em risco. 
Equipe de Custódia - Encarrega-se da 
guarda de pessoas detidas e do material 
apreendido durante a operação. 
 Esta equipe somente é empregada nas 
operações de grande envergadura, e o 
procedimento de custódia dura apenas o 
necessário para realizar o levantamento das 
coisas apreendidas, as anotações e o acionamento do transporte até a 
DP, pois geralmente as equipes não têm viatura própria, dependem de 
apoio para o encaminhamento de pessoas e coisas. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
24 
 
Equipe de Cerco - É a que tem a missão de cercar todo o local 
da operação para impedir a fuga de pessoas e/ou veículos. É 
empregada também para cobrir a fuga de criminosos por vias de 
entrada e saída de determinada área. 
Equipe de Interceptação Forçada - É a que se encarrega de 
interceptar, utilizando artifícios e obstáculos físicos, os veículos que 
tentarem evadir-se da abordagem. 
Ponto de Interceptação (P Int) 
Ponto da via de trânsito adredemente (previamente) escolhido, 
em que se faz a interceptação de veículos a serem revistados ou 
fiscalizados. 
Pode-se chamar também os locais onde serão instaladas as 
equipes de cerco. 
Ponto de Reunião - Local previsto no planejamento para a 
reunião ou reorganização dos meios. 
Briefing - Reunião que deve ser realizada antes do início de 
operação Policial Militar. Na hora do briefing, todos os Policiais Militares 
já deverão saber suas funções dentro das respectivas equipes, cabendo 
apenas aos comandantes de 
frações adaptar as funções de 
seus subordinados conforme 
as particularidades do terreno 
e da missão. 
Assuntos que, entre outros, poderão ser esclarecidos no 
Briefing: 
A missão (finalidade da Operação); 
Documentação (Ordens Judiciais, Disque Denúncia); 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
25 
 
Endereço, fotos ou descrições dos delinquentes procurados, pessoas 
que possam dificultar a ação policial, possíveis formas de resistência, 
armamento utilizado pela quadrilha; 
Descrição do terreno: apresentação de mapas e/ou apresentando a 
situação topográfica, vias de acesso e saída; 
Itinerários a serem utilizados; 
Atitudes em casos de feridos; 
Pontos e horários de reunião e 
debriefing; 
Locais onde ficarão estacionadas as 
viaturas; 
Missão de cada equipe; 
Sistema de comunicação; 
Equipamentos diversos que serão 
empregados; 
Acerto de relógios; 
Desligar as campainhas dos celulares e rádios; 
Senhas e Contra Senhas. 
Ao final do serviço será realizado o debreafing, que é a avaliação das 
ações realizadas, bem como dos resultados 
obtidos. 
Debriefing - É um dos momentos mais 
importantes da operação. É quando se analisa 
e demonstra os resultados obtidos, são 
colhidos os dados para a confecção dos 
documentos competentes (relatório de 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
26 
 
operação, BOPM, etc.), são destacadas as atitudes e iniciativas 
relevantes, bem como as falhas observadas, de modo que as condutas 
possam ser analisadas e criticadas de forma que sejam ajustadas a fim 
de se evitar o cometimento de erros em operações futuras. 
 
Crise - é um evento ou 
situação crítica, que exige uma 
resposta especial da polícia, a fim 
de assegurar a preservação de vidas 
humanas e a aplicação da lei. 
 
Equipe de gerenciamento 
de crises - é o grupo de indivíduos 
com as qualificações técnicas e a 
disciplina profissional para 
responder a uma crise, sendo 
responsável pela avaliação da 
ameaça e, dentro dos parâmetros 
legais, pelo direcionamento de 
todas as atividades de 
gerenciamento. 
 
Ordem de Operação (O Op) - É 
expedida com base nos Planos de 
Operações (POp), são elementos 
elaboradospara pormenorizar as 
ações no combate à criminalidade 
ou em casos de perturbação da 
ordem pública. Na Ordem de 
Operação deverá sempre estar 
definida a data da Operação, 
onde, como e quem irá 
desempenhar a missão 
preconizada, deve prescrever os 
pormenores ou métodos de 
execução necessários para 
assegurar que as ações das 
unidades subordinadas estejam 
de acordo com o plano de 
operações que lhe deu origem, 
tais como seu dimensionamento, 
efetivo, viatura, armamento, 
equipamento, comunicações, 
“croquis”, uniforme, 
alimentação,apoio, etc. 
Dependendo da ação a ser 
desencadeada poderá receber a 
classificação de “RESERVADO”. 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
27 
 
POLICIAMENTO OSTENSIVO COMPLEMENTAR - AS OPERAÇÕES 
POLICIAIS MILITARES. 
 
 
POLICIAMENTO OSTENSIVO COMPLEMENTAR (POC) 
 
O POC é o tipo de policiamento que dinamiza o POO através da 
realização das operações policiais militares dos seguintes tipos: 
a) Operação de Ação Preventiva 
b) Operações de Ações Repressivas – A REP. 
c) Operações de Fiscalização de Condutores 
e Veículos (OPFISC) 
 
OPERAÇÃO DE AÇÃO PREVENTIVA – A PREV 
 
Realizada em locais, horários e dias pré-determinados, utilizando 
patrulhas a pé e/ou a cavalo e/ou motorizadas com o objetivo de, não 
somente, desestimular a prática de delitos pela presença da PM, como 
também infundir, psicologicamente, uma sensação de segurança na 
População. Se caracteriza pela 
fixação da patrulha por um 
determinado período em um 
mesmo local. 
 É empregada quando se 
identifica o sentimento de 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
28 
 
insegurança na população da área considerada, ou se verifica a 
necessidade estratégica de operação de visibilidade do policiamento. 
 Não é recomendável em locais de alto índice de criminalidade ou 
em horas “mortas”. 
Pode ser empregado qualquer modalidade de policiamento. 
Seu objetivo é não somente desestimular a prática de delitos pela 
presença da Polícia Militar, como também infundir psicologicamente 
uma sensação de segurança na população. 
 
OPERAÇÕES DE AÇÃO REPRESSIVA – A REP 
 
A Rep 1 - Vasculhamento 
 É caracterizada pelo desenvolvimento de ações de caráter 
genérico, visando a repressão de todas as formas de crime ou 
contravenção, pelo vasculhamento da área considerada. 
É empregada em áreas de grande 
concentração populacional, quando se 
constata acentuada elevação dos índices de 
criminalidade em determinada área. 
No planejamento e no desenvolvimento 
das ações sempre vai existir uma 
preocupação com os moradores. 
Normalmente emprega grandes 
efetivos, e pode envolver mais de uma Unidade Policial Militar. 
 As ações poderão ser previstas ou inopinadas. Serão sempre 
comandadas pelo oficial mais antigo presente devendo todo efetivo 
empenhado atentar para as condutas de segurança e as defensivas, 
observando que: 
As viaturas deverão ficar em local seguro, sob a guarda dos 
motoristas e prontas para partir; 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
29 
 
A tropa será dividida em 
patrulhas – cada uma 
preferencialmente formada por oito 
patrulheiros, as quais serão 
comandadas por sargentos e 
utilizar-se-ão das técnicas de 
patrulha. 
Manter a área cercada e isolada, as equipes de cerco atuarão de 
forma semelhante a A Rep 4; 
Efetuar deslocamentos rápidos, abrigados (emprego de técnicas 
de patrulha); 
Utilizar equipamentos de comunicação entre as patrulhas; 
Utilizar coletes, capacetes e escudos balísticos; 
O pessoal atuará repressivamente, revistando pessoas, veículos 
e locais suspeitos, sob comando do comandante da fração considerada, 
e nunca o homem atuará isoladamente. 
A Rep 2 – Busca e Captura 
Desenvolvimento de ações com o 
objetivo específico de reprimir 
determinada espécie de crime ou 
contravenção, visando à busca e 
detenção de delinquentes envolvidos e 
a apreensão de materiais utilizados 
para a prática do delito considerado. 
É empregada quando se constata a incidência de determinado 
tipo de crime ou contravenção na área considerada, ou a atuação 
particular de criminosos ou bando. 
Este tipo de operação normalmente é desenvolvida, em áreas 
restritas, as equipes empenhadas podem estar de posse de ordens 
judiciais, diligenciando nos endereços usados pelos delinquentes. 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
30 
 
Este tipo de operação pode ser desenvolvida: 
Em ações integradas com outras forças policiais, PCERJ, 
PRF, ou PF. 
Pode ser desenvolvida simultaneamente com outros 
tipos de operações, por exemplo: A Rep 1 ou A Rep 4. 
Pode ser empregada contra uma quadrilha que pratica 
mais de uma modalidade de delituosa. 
O emprego do pessoal será precedido de levantamento 
minucioso dos locais a sofrerem diligências, vias de acessos, bem 
como das características dos criminosos ou contraventores e seu modo 
de atuação, dados esses fornecidos pela Seção de Informações da UOp 
PM. 
Em situações especiais poderão ser utilizados recursos tais como: 
cães, helicópteros, lanchas, etc. 
A Rep 3 – Abordagem em Veículos 
Desenvolvimento de 
ações inopinadas em locais 
estratégicos e em horários 
especiais, revistando veículos 
particulares e coletivos, com a 
finalidade de apreender armas, 
tóxicos ou quaisquer outros 
materiais utilizados para a 
prática de crimes, identificando e revistando seus ocupantes e 
passageiros. É também utilizada para repressão ao roubo e ao furto de 
automóveis. 
O pessoal deverá atuar repressivamente, e a operação 
desenvolver-se-á seletivamente, isto é, revistando-se apenas os 
veículos suspeitos, que serão detectados mediante o emprego de 
técnicas apropriadas. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
31 
 
Atuando-se seletivamente, procurar-se-á evitar o 
congestionamento de veículos no local da operação e o ressentimento 
dos usuários. Os veículos não deverão permanecer no local de 
operação por tempo superior ao necessário a fiscalização. 
Os critérios para a seleção dos veículos devem ser estabelecidos 
com antecedência, de acordo com o objetivo específico de cada 
operação. 
A operação de revista deve ser realizada inopinadamente, em 
horários e locais alternados. 
A alternância de local e de horários tem o objetivo de surpreender 
os marginais em flagrante delito. 
Os pontos de interceptação deverão ser instalados em locais 
onde, seja possível abordar com segurança para os policiais, sem 
colocar em risco outras pessoas e que causem o menor prejuízo 
possível ao tráfego. 
Recomenda-se que os pontos de interceptação sejam 
cuidadosamente estabelecidos, evitando-se: curvas ou 
entroncamentos, pontes, aclives ou declives acentuados também 
devem ser evitados pontos da via onde haja forte trafego de 
transeuntes. 
A Rep 4 – Cerco 
Desenvolvimento simultâneo de operações repressivas de 
revista, mediante planejamento 
prévio, com efetivos e meios 
flexíveis visando a coibir a fuga de 
criminosos por vias de entrada e 
saída da área considerada, 
subdividindo-se de acordo com a 
referida área em: 
Operação de Cerco Amplo - Desenvolvida em área que exceda 
a capacidade operacional de uma UOp; 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
32 
 
Operação de Cerco Restrito – Desenvolvida em área de uma 
UOp, dentro da capacidade operacional da própria unidade, que poderá 
ter mais de uma subárea de cerco restrito. 
Nas A Rep 4 - Cerco 
Amplo, o planejamento 
deverá envolver não só o 
dispositivo da OPM, como 
também, das demais OPM 
vizinhas e outros órgãos, 
no sentido de “cercar” toda 
a área, como um todo ou 
progressivamente. É parte integrante do planejamento operacional de 
todas as UOp. 
É empregada normalmente quando se verifica a ocorrência de 
assaltos ou grandes investidas criminosas na área considerada, 
perpetradas por bandos motorizados. 
Em área de uma UOp, dentro da capacidade operacional da própria 
UOp, que poderá ter mais de uma subárea de cerco restrito. 
Ao ser acionandoo dispositivo, todas as equipes se dirigem aos 
seus locais de atuação e passam a proceder segundo as instruções do 
Centro de Operações ou do Posto de Comando (PC), que transmitirá as 
características do (s) veículo (s) em fuga e outros dados importantes. 
Nos locais de cerco, o procedimento das equipes será o mesmo da 
Operação Revista. 
 
Em casos excepcionais, um 
ponto de cerco poderá ser 
coberto por uma única equipe, 
motorizada. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
33 
 
Cerco Tático Preventivo 
Atuar de maneira preventiva/repressiva através do 
desenvolvimento de ações inopinadas, em locais estratégicos e 
horários especiais levantados mediante avaliações estatísticas, 
utilizando-se o Cerco Tático Preventivo como mecanismo na redução 
dos registros de assaltos e sequestros, transmitindo a população do 
Estado do Rio de Janeiro sensação de segurança. 
Serão desenvolvidas Operações Cerco Tático Preventivo, 
englobando os modelos de A Rep 3 –Revista e /A Rep 4 – Cerco, 
conforme regula a Instrução Normativa nº 12 do CG. 
 
 
O Comandante da operação deverá ter o 
controle absoluto das ações, determinando os 
procedimentos e fiscalizando a realização das 
tarefas. Cabendo aos subordinado apresentar ao 
mesmo qualquer alteração observada. 
 
OPERAÇÕES DE FISCALIZAÇÃO DE CONDUTORES E VEÍCULOS 
(OPFISC) 
 
Desenvolvida contra quaisquer tipos de veículos, de caráter geral 
ou seletivo, ou contra determinadas classes de condutores com a 
finalidade de fazer cumprir as normas de trânsito, no que tange ao 
veículo e ao condutor. Possui caráter repressivo, também visa coibir 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
34 
 
práticas perigosas e delituosas, tais 
como excesso de velocidade, 
embriaguez, corridas não 
autorizadas, direção perigosa, 
dentre outras. 
 
 
COMANDO DE POLICIAMENTO AMBIENTAL 
 
 
 
 
 
 
COMANDO DE POLICIAMENTO AMBIENTAL – CPAM 
 
O Comando de Polícia Ambiental (CPAm) tem a missão de 
executar o policiamento ambiental, proteger os demais recursos 
naturais e preservar o meio 
ambiente no território do 
Estado do Rio de Janeiro 
através de suas Unidades de 
Polícia Ambiental (UPAm) e 
possibilita a otimização da 
prevenção e combate aos 
crimes ambientais, da preservação do meio ambiente, bem como das 
atividades de conscientização e educação ambiental. 
Atividades do Comando de Policiamento Ambiental 
Atuam no policiamento ostensivo ambiental, no combate à caça 
e à pesca predatórias, desmatamento, assoreamento de rios, areais e 
 
 
Identificar as características do Policiamento Ambiental. 
Conhecer as características das Unidades de POLICIAMENTO 
AMBIENTAL. 
AO FINAL DESTA AULA, VOCÊ DEVERÁ: 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
35 
 
carvoarias irregulares entre outros tipos de empreendimentos que 
podem ser agressivos ao meio ambiente. 
 
Unidades de Policiamento Ambiental 
 
As UPAM são destinadas a 
execução de ações concernentes 
à preservação do meio ambiente 
e da ordem pública, bem como a 
propagação da filosofia de polícia 
ambiental nas áreas designadas 
para sua atuação. 
Decreto 43.641, “Art. 
2°- De forma a permitir que as 
UPAm possam cobrir todo 
território do Estado do Rio de 
Janeiro, elas serão instaladas nas 
unidades de conservação de 
proteção integral estaduais ou 
em sua zona de amortecimento. 
 
§ 1°- A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro poderá atuar, 
por meio das UPAm, em unidades de conservação federais e 
municipais, verificada previamente a conveniência estratégica desta 
decisão e a disponibilidade de pessoal, cuja formalização se dará 
mediante convênio celebrado entre as partes. 
 
 
1ª UPAM- Parque Estadual da 
Pedra Branca; 
2ª UPAm - Unidade Móvel; 
3ª UPAm - Parque Estadual do 
Desengano; 
4ª UPAm - Reserva Ecológica 
de Juatinga; 
5ª UPAm - Parque Estadual 
dos Três Picos; 
6ª UPAm – Parque Estadual da 
Serra da Tiririca; 
7ª UPAm – Realiza o 
patrulhamento ambiental nas 
lagoas da capital e na Bahia de 
Guanabara. 
 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
36 
 
§ 3°- São objetivos das UPAm: 
a) aprimorar o controle, a vigilância e a fiscalização estatal sobre 
as unidades de conservação de proteção integral do Estado 
do Rio de Janeiro, fortalecendo a preservação ambiental por 
meio da presença ambiental e de ações de polícia ostensiva; 
b) aumentar a eficiência da polícia ambiental quanto aos crimes 
dessa natureza em outros pontos do Estado; 
c) atuar com policiamento ostensivo ambiental no combate aos 
crimes contra o meio ambiente.” 
Policiamento Fluvial e Lacustre 
Modalidade de policiamento realizada pelo CPAM -7ª UPAM. 
Policiamento ostensivo utilizando embarcações motorizadas, realizadas 
nos lagos, lagoas, baías, enseadas e rios, mediante entendimento 
prévio com as autoridades do Ministério da Marinha. 
 
COMANDO DE POLICIAMENTO ESPECIALIZADO– CPE 
 
O CPE, é composto de unidades que 
realizam atividades específicas, complementando 
ou apoiando as demais UOP. Estas Unidades, de 
forma semelhante as UOP também estão 
subordinadas aos seus respectivos comandos 
intermediários, e estes estão subordinados ao 
EMG Operacional. Estas Unidades se caracterizam 
por não cobrirem área de policiamento e realizam 
atividades especializadas. Podem ter suas ações limitadas a capital ou 
atuar em todo Estado complementando e/ou apoiando as UOP. 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
37 
 
 
UNIDADES DO COMANDO DE POLICIAMENTO ESPECIALIZADO 
CPE 
 
✔ Batalhão de Polícia Rodoviária- BPRv 
✔ Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas - BPTur 
✔ Regimento Coronel Enyr Cony dos Santos – RCECS 
✔ Grupamento de Polícia Ferroviária – GPFer 
✔ Batalhão Especializado de Policiamento em Estádios - BEPE 
✔ Batalhão de Policiamento de Vias Expressas- BPVE 
Batalhão de Policia Rodoviária - Batalhão de Polícia Rodoviária 
Coronel Marcos Fázio Corrêa (bprv) 
Policiamento Rodoviário 
Policiamento ostensivo visando a disciplinar o público no 
cumprimento e respeito às regras e normas de tráfego rodoviário 
estabelecidas pelos Órgãos Nacional e Estadual de Estradas de 
Rodagem e de acordo 
com o Código de 
Trânsito Brasileiro. É 
exercida nas rodovias 
estaduais (sob 
jurisdição da Fundação 
Departamento de 
Estradas de Rodagem 
do Estado do Rio de Janeiro – DER) e, eventualmente, mediante 
convênio com o DNER, nas federais. 
A PMERJ tem uma Unidade especializada em trânsito o Batalhão 
de Polícia Rodoviária Coronel Marcos Fázio Corrêa (BPRv), que tem por 
finalidade executar o policiamento ostensivo de trânsito rodoviário nas 
rodovias sob jurisdição da Fundação Departamento de Estradas de 
Rodagem do Estado do Rio de Janeiro – DER. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
38 
 
Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPTur) 
O policiamento em áreas turísticas é uma modalidade de 
policiamento executado pelo BPTur que é uma unidade operacional 
especializada da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, sendo o 
único batalhão voltado exclusivamente para o Policiamento Ostensivo 
em áreas de grande fluxo turístico na capital fluminense. 
Sua sede situa-se no bairro 
de Copacabana, no Rio de Janeiro 
e, em princípio, tem como área 
de policiamento todo e qualquer 
local de importância turística no 
Estado do Rio de Janeiro. 
 
Tem atuação nos locais de importância turística em todo Estado 
do Rio de Janeiro. 
O BPTUR executa diversas formas de patrulhamento em locais de 
interesse turístico da Cidade do Rio de Janeiro, destaque para o 
CICLOPATRULHAMENTO (policiamento sobre bicicletas), nas suas 
áreas de atuação. 
Regimento Coronel Enyr Cony dos Santos – RCECS 
Patrulhamento Montado (PtrMont) 
O emprego do cavalo nas ações de policiamento tem como 
principais vantagens: o impacto psicológico causado pelo porte do 
animal, é uma boa base de observação e possui exelente mobilidade 
em qualquer terreno. 
Realizado através do conjunto policialmilitar e cavalo, aplicado 
nos seguintes tipos de policiamento: 
 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
39 
 
Atuação no Policiamento Ostensivo Ordinário (POO) 
 
Caracterizado pelo Policiamento 
Ordinário Geral Montado - POGMont 
diário, previsto e habitual executado 
conforme escalas e planejamentos 
previamente elaborados pela OPM. 
Atuação no Policiamento Ostensivo Extraordinário (POE) 
É o emprego da tropa hipomóvel, em eventos programados, tais 
como jogos esportivos de qualquer espécie, visitas de dignitários, 
desfiles cívicos, carnavalescos e outras festas populares. Pode ser 
desenvolvido também em 
situações de emergência, 
catástrofes e inundações, 
devendo, nos casos de 
calamidade pública, atuar em 
coordenação com a Defesa 
Civil; 
Atuação no Policiamento Ostensivo Complementar (POC) 
O POC é constituído de operações policiais militares dos tipos 
Ação Preventiva e Ação Repressiva. O emprego do RPMont será sempre 
precedido de planejamento junto as UOP/E interessadas. 
Patrulhamento Montado, pode ser Empregado Ainda em Outras 
Modalidades de Policiamento: 
 
Aproximação preventiva a égide da doutrina de Polícia de 
proximidade; ou seja, tomando a iniciativa de reestabelecer contatos 
e vínculos de confiança com a comunidade onde se realiza o 
policiamento. Tem como foco principal o policiamento de áreas em 
processo de pacificação, após a retomada de território. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
40 
 
Força de pacificação - é um policiamento Especializado, onde 
o grupamento policial atuará em localidades em processo de 
pacificação e/ou já pacificadas. É realizado por pessoal especializado, 
em frações variáveis conforme a missão. Tem como objetivo principal 
a interação com a comunidade local, notadamente por meio da 
aproximação do público 
infanto-juvenil, através de 
diversas atividades, tais como: 
projetos sociais e desportivos, 
cursos de capacitação voltados 
para as atividades eqüestres, 
equoterapia e outros de 
natureza semelhante. Assim, além dos jovens, seus familiares estarão 
mais próximos da Polícia Militar e os laços de confiança serão 
reestabelecidos e reforçados. 
Força de dissuação (Choque)- ação pontual de Controle de 
Distúrbios, coordenada pelo RPMont, nos ca-sos de acionamento para 
eventos onde haja a necessidade de gestão de multidões. A atuação 
do RPMont no Controle de Distúrbios, deverá a todo tempo, interagir 
com outras Unidades do 
Comando de Operações 
Especi-ais (COE) e UOp da 
área afetada, visando a 
atuação racional e contida dos 
meios, utilizando do emprego 
de Tropa especializada em 
ações para de restabelecimento da ordem pública, controle de 
distúrbios, bloqueios e contenção de pessoas a espaços restritos, 
varreduras, desobstrução de vias, rebeliões em Unidades Prisionais e 
agindo na prevenção de distúrbios em praças desportivas em 
alinhamento operacional com o BEPE. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
41 
 
Cinturão de Intervenção Hipomóvel (Cintur) 
Consiste nas operações de uma Força de Policiamento Montado 
que atua objetivando, especificamente, reduzir os índices criminais na 
área de determinada UOp. 
Policiamento Montado em Grandes Eventos 
Policiamento de natureza extraordinária, voltado para grandes 
eventos. Ocorrerá com emprego de efetivos variáveis conforme o 
evento, podendo ser implementado aos moldes de POGMont, Grupo de 
Choque Montado ou Escolta a Cavalo, de forma isolada ou combinada. 
Grupamento de Polícia Ferroviária – GPFer 
Policiamento Ferroviário 
Policiamento ostensivo na malha 
ferroviária estadual e seu entorno. 
Eventualmente transportado em 
composições ferroviárias dos trens de 
passageiros de pequeno percurso. 
Atualmente esta modalidade de 
policiamento está sob responsabilidade 
do GPFER, que é vinculado 
administrativamente ao Batalhão 
Especial de Policiamento em Estádios – 
BEPE (CPE), conforme publicação no 
Bol da PM nº 134 de 24 de Julho 2019. 
Considerando a mudança de 
Batalhão Especializado de Policiamento em Estádios – BEPE. 
Policiamento em Praças Desportivas 
Policiamento realizado efetivo especializado no contato com 
multidões, torcedores em geral e o controle das torcidas organizadas, 
empregado na segurança de torcedores, atletas, comissões técnicas 
e demais pessoas que utilizam ou circulam nas proximidades de praças 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
42 
 
esportivas (estádios, ginásios, arenas, velódromos, parques aquáticos, 
autódromos, dentre outros). 
O efetivo do BEPE cumpre regime especial de trabalho, sendo 
empregado nos dias e horários de realização dos eventos esportivos. 
 
 
 
 
 
Batalhão de Policiamento de Vias Expressas- BPVE 
Policiamento de Vias Expressas 
BPVE é uma unidade 
operacional especial voltada para o 
policiamento ostensivo e de trânsito 
urbano nesse estado, responsável 
pelo policiamento ostensivo nas vias 
especiais na capital. 
 
OUTRAS MODALIDADES DE POLICIAMENTO ESPECIALIZADO 
 
Policiamento em Bicicletas –Ciclopatrulhamento 
O Ciclopatrulhamento 
constitui o Policiamento Ostensivo 
Geral com Bicicletas (POG Ciclo) 
sendo uma forma alternativa de 
policiamento em locais onde seja 
propício e oportuno seu emprego. 
Trata-se de uma forma de 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
43 
 
policiamento ostensivo que atua próximo ao público, porém não se dilui 
em meio à aglomeração de pessoas. Possui maiores agilidade, 
velocidade e área de atuação quando comparado ao policiamento à pé, 
agregando visibilidade, fomentando maior sensação de segurança à 
população, bem como, causando impacto positivo, traduzindo-se em 
modelo diferenciado de policiamento. 
Execução e Emprego 
O POG Ciclo será executado no Subsetor de Patrulhamento 
em Bicicletas, por policial militar habilitado no Curso Básico de 
Ciclopatrulha ou equivalente. 
O ciclopatrulhamento deverá ser 
empregado preferencialmente objetivando o 
aspecto preventivo de acordo com as 
necessidades do policiamento em questão. 
O Policiamento Ostensivo com 
Bicicletas pode, ainda, ser empregado nas 
imediações de escolas, especialmente nos horários de grande fluxo de 
estudantes (início e término das aulas), devido à possibilidade de ação 
de infratores, usuários e traficantes de drogas, dentre outras 
modalidades delituosas, bem como no policiamento de trânsito, em 
parques e ciclovias. 
 
ACIONAMENTO DAS UNIDADES SUBORDINADAS AO CPE 
 
O Policial Militar que vislumbrar a necessidade de acionamento 
de uma Unidade Especial ou Especializada, deverá fazer contato 
imediato com o Supervisor, este deverá comparecer no local e fazer 
uma avaliação da situação, constatada a necessidade o mesmo 
acionará os canais previstos, conforme IN nº10, publicada no Bol da 
PM nº 015, de 27Jan15. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
44 
 
 
COMANDO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS E O POLICIAMENTO 
OSTENSIVO EXTRAORDINÁRIO 
 
 
COMANDO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS – COE 
 
Formado por Unidades 
Operacionais com características 
específicas, que possuem 
responsabilidade sob uma área de 
atuação específica ou especial. 
 
 
a) Batalhão de Operações Policiais Especiais - BOPE 
b) Batalhão de Polícia de Choque - BPCHOQUE 
c) Batalhão de Ações com Cães - BAC 
d) Grupamento Aero Marítimo –GAM 
 
Operações Especiais 
Esta modalidade é empregada em situações que extrapolem a 
capacidade operacional do POO, através de intervenções realizadas 
pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) que é uma 
força de intervenção responsável por atuar em situações críticas, sendo 
a reserva tática de pronto emprego da Corporação. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
45 
 
O efetivo do BOPE é 
voluntariado. O policial 
militar deve ter pelo menos 
dois anos, de efetivo serviço, 
ser aprovado nas avaliações 
física, médica e psicológica. 
São oferecidas duas modalidades de curso, para o ingresso na 
Unidade: 
Curso de Operações Especiais (COEsp),com duração de quatro 
meses, visando preparar o policial para intervenções em áreas de 
conflito e ao resgate de reféns; 
Curso de Ações Táticas (CAT), com duração de cinco semanas, 
que é uma síntese do curso de operações especiais. 
Tem o objetivo de atuar em situações que extrapolem a 
capacidade do POO. 
 Algumas das atividades realizadas pelo BOPE: 
 
a) Atua em situações de Crise 
(do tipo ocorrências com 
reféns); 
 
b) Ações de resgate e salvamento; 
c) Atua em ambientes conflagrados e outras ações policiais de 
risco; 
d) Realiza serviço social junto a comunidades próximas da sede; 
e) Atua em operações policias de grande vulto integrado com 
outras forças estaduais e federais. 
O BOPE, pela necessidade de agir nas comunidades de 
construções irregulares, ruas estreitas das comunidades da cidade do 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
46 
 
Rio de Janeiro, desenvolveu uma técnica de progressão em ambientes 
crítico., Hoje esta técnica é um modelo tático de abordagens em áreas 
críticas utilizada pela PMERJ e diversas outras forças policiais, policiais 
militares e militares. 
Visite: http://www.bopeoficial.com/ 
Polícia de Choque 
Atividade de polícia administrativa, realizada pelo 
BATALHÃO DE POLÍCIA DE CHOQUE - BPChq. 
O BPChq foi criado tendo como missão precípua o controle de 
distúrbios civis, em áreas abertas e fechadas. 
 É uma reserva operacional do Comando Geral da Corporação. 
O BPChq encontra-se subordinado operacionalmente ao 
Comando de Operações Especiais (COE), sendo composto por 
quatro Cias: 
 
Primeira Cia Unidade de 
Controle de Distúrbios, 
responsável por operações 
e controle de distúrbios; 
 
 
 
Segunda Cia GTAR, 
responsável por operações 
e patrulhamento urbano; 
 
 
 
 
http://www.bopeoficial.com/
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
47 
 
Terceira Cia Grupamento Tático de Motociclistas (GTM) 
responsável por escoltas e patrulhamento tético em motos; 
Cia de Guardas, responsável, pela guarda do BPCh e QG; 
O Grupo Tático de Intervenção de Choque (GTIC), em fase de 
implentação. 
 
 
 
 
 
 
No controle de distúrbios civis, 
podem ser empregadas Operações de 
Choque Montado (RPMOnt) e Cães de Controle de distúrbio Civil 
(BAC). 
 
 
 
 
 
 
O Grupamento Tático de Motociclistas (GTM) do Batalhão de 
Choque, executa o motopatrulhamento na capital, um pouco diferente 
da forma prevista para as UOP, como força tática, com pessoal 
especializado empregando três policiais em duas motocicletas. As VTR 
tipo motocicletas são utilizadas 
também no policiamento de vias 
expressas, escolta e áreas 
específicas, onde a incidência de 
alguns crimes requer 
deslocamento mais ágil dos PM. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
48 
 
Patrulhamento Aéreo 
O Grupamento Aeromóvel 
(GAM) completa o ciclo de PTR 
integrando os setores terrestres, 
marítimos e aéreos, através de 
ações preventivas e repressivas, 
fornecendo apoio às UOP, aumentando a eficiência no combate e a 
prevenção da criminalidade. 
Realiza ações integradas com a PCERJ, CBMERJ, Defesa Civil/RJ, 
Forças Armadas, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e outros 
órgãos e instituições governamentais. 
 Algumas das atividades realizadas pelo GAM: 
Radiopatrulhamento aéreo preventivo e de apoio e coordenação 
às unidades em terra: 
Apoio à outras Unidades e órgãos; 
Transporte de tropa; 
 Realiza transporte aeromédico entre hospitais públicos; 
 Atua em missões de resgate e salvamento. 
 
Batalhão de Ações com Cães 
O Batalhão de Ações com Cães (BAC), é a única unidade 
voltada para o emprego de cães na atividade policial, está subordinado 
ao Comando de Operações Especiais (COE). 
Possibilidades Operacionais e Modalidades de Empregodo do 
BAC 
Equipe de Faro. 
Equipe formada pelo mínimo 05 (cinco) policiais militares 
habilitados para conduzir cães farejadores apropriados para 
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A3o
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
49 
 
inspeções/buscas a fim de 
localizar armas, munições, 
drogas e explosivos emissões 
pré-definidas ,sendo em 
edificações, estádios, veículos 
(terrestres, aéreos e marítimos) 
e objetos. No caso da 
necessidade de realizar buscas 
em áreas de risco o emprego da equipe de faro ocorrerá por meio de 
no mínimo 01(uma) patrulha de operações com cães. 
Núcleo Cinófilo da Unidade de Intervenção 
Tática(NuCin/UIT). 
O NuCin/UIT, comandado por Oficial possuidor de CACEP (Curso 
de Adestradores de Cães para Emprego Policial), é formado por, no 
mínimo, 04 (quatro) policiais militares e 02 (dois) cães prontos para 
missões de intervenções táticas –localização e neutralização do 
provocador do evento crítico – com ou sem reféns, sendo o mesmo 
integrado, durante as crises, ao Grupo de Resgate e Retomada (GRR) 
da Unidade de Intervenção Tática. O acionamento do NuCin/UIT 
seguirá a rotina estabelecida na IN PMERJ nº 008, do EMG-PM/3. 
Patrulha de Operações com Cães. 
Uma Patrulha de Operações com 
Cães é composta por 09 (nove) policiais 
militares e 02 (dois) cães adestrados 
para realizar missões designadas nas 
quais seja possível o emprego da 
ferramenta cão, sendo operações de faro para localização de armas, 
drogas, munições, explosivos, pessoas (mortas ou vivas), de 
neutralização de sujeitos homiziados. Tem capacidade de atuar em 
área urbana e/ou rural (ARep I e II) provendo a própria segurança e 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
50 
 
executando as missões mais específicas de maneira completa, podendo 
atuar em apoio às UOp/E, bem como isoladamente. 
Cães de Intervenção Tática. 
O BAC integrará a Unidade de Intervenção Tática (UIT) do BOPE 
com efetivo e cães especializados do NuCin/UIT para atender 
ocorrências classificadas como crise, devendo participar do 
planejamento e de seus desdobramentos. 
Cães de Controle de Distúrbio Civil. 
As peculiaridades e 
características/natureza dos cães 
de choque, surtem efeito combativo 
e/ou preventivo/psicológico para o 
controle eficaz de distúrbios civis. 
 
Outros empregos para cães policiais. 
O BAC pode ser empregado ainda 
em Cães de Atividades e Terapias 
assistidas com cunho terapêutico e 
Cães de Demonstração de 
Adestramento. Estes se apresentam 
em eventos civis e militares com cunho 
social. 
Situações de Acionamento do BAC 
Alguns procedimentos devem ser observados antes do 
acionamento do BAC: 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
51 
 
No caso de buscas numa efetiva ameaça de bomba. 
O local deverá ser isolado e não poderá 
realizar nenhum tipo de aproximação com o 
artefato. 
No caso de pessoas feridas ou não. 
Os acessos a área deverá ser isolado, se 
possível colher roupas ou materiais utilizados 
pelos perdidos, tomando o cuidado de 
manipular (tocar) o mínimo neste material. 
No caso de busca a cadáveres ou restos mortais. 
A área de buscas deve ser isolada evitando a contaminação de 
trilhas e alteração dos odores no ambiente operacional. 
 
Situações de captura de pessoas 
homiziadas. 
O local deverá ser isolado somente permitida a 
entrada do pessoal especializado. 
O policial que vislumbrar a necessidade de 
acionamento do BAC 
 
ACIONAMENTO DAS UNIDADES SUBORDINADAS AO COE 
 
Deverá acionar o supervisor que 
irá proceder de acordo com a IN 
010/2015. 
 
O Policial Militar que vislumbrar a necessidade de acionamento 
de uma Unidade Espécial ou Especializada, deverá fazer contato 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
52 
 
imediato com o Supervisor, este deverá comparecer no local e fazer 
uma avaliação da situação, caso seja confirmada a necessidade o 
mesmo acionará os canais previstos, conforme IN nº10, publicada no 
Bol da PM nº 015, de 27Jan15. 
 
POLICIAMENTO OSTENSIVO EXTRAORDINÁRIO - POE 
 
É o desenvolvimento de atividades de policiamento em eventos 
programados, tais como: jogos desportivos ou qualquer espécie, visita 
de dignitários, eleições, desfiles cívicos e carnavalescosou outras 
festas populares. 
Pode ser desenvolvido também em situações de emergência em 
presídios, catástrofes e inundações. Neste último caso, em 
coordenação com medidas de Defesa Civil, desenvolvidas pelo órgão 
estadual competente. 
O POE é amplamente empregado e tem como principais 
objetivos: 
a) possibilitar condições para que a concentração de pessoas 
nos logradouros, prejudiquem a realização dos eventos acima 
mencionados. 
b) assegurar clima de tranquilidade e de ordem aos 
participantes e assistência e reestabelecer a ordem nos casos de 
incidentes. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
53 
 
No POE, podem ser 
empregados todos os 
tipos de policiamento 
ostensivo, com o objetivo 
de complementar o 
policiamento ostensivo 
por ocasião do evento 
motivador. 
 
 
 
Ex. O 3º Batalhão de Policiais Burocratas, que é formado 
pelo Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP – 31 de 
Voluntários), Academia de Polícia Militar (APM), Centro de 
Recrutamento e Seleção de Praças (CRSP), Centro de Manutenção de 
Armamento (CMARM), Policlínica São João de Meriti (PPM SJM); 
Policlínica Cascadura (PPM CASC), Centro de Instrução Especializado 
em Armamento e Tiro (CIEAT), e outras sete OPM, normalmente é 
acionado para apoiar, durante o Carnaval o Batalhão de Polícia de 
Choque ou outras Unidades, bem como apoiar os BPM da orla marítima 
durante o verão e o 19º BPM no Reveillon. 
Algumas Organizações Policiais Militares, 
administrativas, como Órgãos de Apoio e de Ensino, 
Órgãos de Saúde não têm responsabilidade sobre áreas 
operacionais, os efetivos destas organizações 
administrativas formam os Batalhões de Policiais 
Burocráticos (BPB), que podem ser empregados para 
complementar o POO das UOP, através do POE, sempre que 
necessário. 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
54 
 
 
PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS QUANDO DA EXECUÇÃO 
DA ESCOLTA – CONDUÇÃO - DE PRESOS CIVIS E MILITARES 
 
 
 
 
 
Das Escoltas ou Condução de Presos a Pé 
 
Sempre que possível, 
deverá ser evitada a escolta - 
condução -de preso a pé. Ela 
somente será admissível se o 
local para onde for conduzido o 
preso, não for distante e não houver viatura para transporte. 
Normalmente ocorre o deslocamento de presos em flagrante 
delito, ou em virtude de ordem judicial, do local da prisão até a viatura. 
Para uso de algemas deve ser observado o Art. 234 do CPPM: “O 
emprego da força só é permitido quando indispensável, no caso de 
desobediência, resistência ou tentativa de fuga. Se houver resistência 
da parte de terceiro poderão ser usados os meios necessários para 
vencê-la ou para defesa do executor.” 
 
 
Conhecer as normas e os procedimentos operacionais previstos para os 
serviços de escolta. 
Realizar o serviço de escolta. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
55 
 
-§ 1º do Art. 234: “O emprego 
de algemas deve ser evitado 
desde que não haja perigo de 
fuga ou de agressão da parte do 
preso, e de modo algum será 
permitido, nos presos a que se 
refere o Art. 242, os quais tem 
direito à prisão especial.” 
O uso de algemas está regulado na súmula vinculante 11 do STF. Você 
aprenderá com mais profundidade em Legislação Processual Penal 
Comum. 
Caso seja efetivada uma escolta a pé deve ser observado o 
seguinte: 
a) Revistar cuidadosamente o preso (s), 
prosseguindo na revista mesmo após haver 
encontrado material irregular. 
b) Algemar (caso necessário) o preso a ser 
conduzido com as mãos por trás das costas. 
c) Jamais algemar-se com o preso. 
d) Manter-se atento durante a escolta. 
e) Conduzir o preso pelo lado interno da calçada, preferencialmente, 
na contramão de direção de veículos. 
f) O policial deverá portar sua arma no lado oposto ao do elemento 
conduzido. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
56 
 
g) O Policial Militar não deve escoltar -
conduzir - sozinho, o preso, deve solicitar 
apoio ou reforço. 
h) Quando escoltado por 02 (dois) PPMM, o 
preso será conduzido entre ambos. 
i) Para a condução de mais de um preso, 
deve ser solicitada viatura para 
transporte. 
Das Escoltas/Condução de Presos em Viaturas: 
Nas Escoltas em Vtr com xadrez – (PATAMO) 
Na viatura deverão ser conduzidos, no máximo 06 (seis) presos, 
desde que respeitando a segurança e dignidade humana do conduzido. 
Nesse caso deverá seguir na cobertura, como segurança, outra viatura, 
podendo esse quantitativo ser 
aumentado de acordo com a 
periculosidade dos presos 
escoltados. Nas escoltas de 06 
(seis) a 12 (doze) presos, 
serão utilizadas duas viaturas 
para condução e, no mínimo, 
uma para segurança, de 
acordo com a periculosidade 
dos escoltados. As escoltas com o efetivo superior a 12 (doze) presos 
como emprego de mais de 02 (duas) viaturas devem ser evitadas. Caso 
não seja possível conseguir viatura com maior capacidade, a escolta 
deve ser executada parceladamente. 
Somente agir assim, com cautela e se houver plenas 
condições de segurança. Caso contrário, não assuma até que a 
situação seja avaliada pela supervisão. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
57 
 
Nas escoltas prevista com mais de 6 (seis) presos, será 
comandada por oficial. 
 No transporte de vários presos a supervisão deve ser acionada 
e ou solicitado o apoio necessário para a realização do procedimento 
com segurança. 
Providências antes do embarque dos presos 
Inspeção no armamento a ser utilizado 
a) Vistoria das viaturas de transporte da tropa e condições de 
utilização. 
b) Inspeção minuciosa na Vtr de 
transporte de presos da seguinte 
forma: 
c) Revista do compartimento de 
segurança (xadrez da Vtr). 
d) Verificar se há trancas e cadeados 
e seu estado. 
e) Verificar o estado da carroceria 
(interno e externo). 
f) Verificar se há ponto vulnerável na lataria que delimita o xadrez. 
g) Verificar se há objetos estranhos no interior do compartimento de 
segurança (xadrez) da viatura. 
h) Após a inspeção feita, a Vtr deverá sofrer vigilância até o momento 
do embarque. 
 
i) Revistar todos os elementos a serem 
escoltados. 
 
 
j) Identificar os presos na presença de funcionários credenciados pelo 
estabelecimento, comparando a ficha de cada detento com o nome 
inscrito na relação. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
58 
 
k) Caso haja dúvida quanto à identificação dos presos e/ou diferença 
no quantitativo existente na relação dos apresentados, o Cmt da 
escolta não deve executá-la, até que as dúvidas sejam sanadas. 
l) A revista nos presos a serem escoltados deve ser executada mesmo 
que o funcionário do SEAP ou outro órgão responsável pela entrega 
dos escoltados declare que a realizou. O Policial Militar Cmt da 
escolta determinará alguém de sua equipe para executá-la, 
revistando minuciosamente, um de cada vez, evitando que os já 
revistados tenham contato com os presos que ainda o serão, a fim 
de impedir que armas ou outros objetos lhes sejam passados. 
m) Logo após a revista dos presos, antes do embarque, devem ser 
todos algemados, se for o caso, devendo ser observados os 
dispositivos legais: Art 242 e 243 do CPPM. 
Embarque em viatura com xadrez 
a) Abrir o compartimento de presos do veículo, (xadrez) e vistoriá-lo. 
b) Posicionar os componentes 
da escolta, formando um cordão 
de segurança para o momento do 
embarque. 
c) Conduzir os presos, um de 
cada vez, até a entrada do 
“xadrez” da viatura, onde 
receberão ordem para embarcar. 
d) Dois Policiais Militares deverão estar posicionados, junto à porta do 
xadrez um de cada lado, evitando, com isso, que o preso, ao invés 
de entrar, empreenda fuga. 
e) Fechada a porta do xadrez, deve-se trancá-lo, utilizando cadeado 
ou tranca especial. 
f) O Policial Militar ao colocar o preso no xadrez da viatura, não deverá 
fazê-lo isoladamente sem a necessária cobertura. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
59 
 
g) Caso seja embarque esteja ocorrendo na via pública, em razão de 
prisão efetuada em flagrantedelito ou em virtude de ordem judicial, 
manter afastados qualquer pessoa bem como os curiosos para que 
a guarnição não seja surpreendida por resistência de terceiros. 
Escoltas em Vtr sem xadrez 
a) Geralmente, são presos conduzidos pelo Policiamento Motorizado 
para as DP, mais especificamente o de Radiopatrulha, 
sendo que as Vtr mais utilizadas são do tipo Sedan. 
b) O quantitativo máximo de presos a serem escoltados 
(conduzidos) nas citadas viaturas não deve exceder a 
02 (dois). 
Procedimentos relativos à condução de 01 (um) preso 
em Vtr sem xadrez: 
I. O efetivo da escolta deve ser composto de 02 (dois) Policiais 
Militares, no mínimo. 
II. Fazer a busca pessoal (revista). 
III. Embarcar o preso pela porta posterior ao do Comandante da 
Guarnição, sentando-o no banco traseiro. 
IV. Após haver embarcado o preso, o Comandante da Guarnição 
abrirá a porta posterior a do motorista e embarcará por este 
lado, sentando-se ao lado esquerdo do preso. 
V. Imediatamente o motorista desloca-se do lado oposto da Vtr, 
embarcando pelo seu lado e coloca a chave na ignição. 
VI. O banco do Comandante da guarnição ficará 
vago. 
 
a) Procedimentos na condução de 02 (dois) presos em 
Vtr sem xadrez. 
I. O efetivo da escolta deve ser de, no mínimo, 
03 (três) PPMM. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
60 
 
II. Caso a guarnição não consiga, no local, reforço necessário 
para escoltar os 02 (dois) presos, deverá solicitar, via rádio, 
apoio de outra viatura policial militar. 
III. Primeiramente fazer a busca pessoal (revista dos presos). 
IV. O motorista ou 3º patrulheiro, deverá estar posicionado em 
frente à porta traseira, do lado oposto à entrada do indivíduo 
a ser escoltado, para evitar que o preso, ao embarcar, fuja 
pela outra porta. 
V. Logo após, o primeiro PM ocupará o banco traseiro da Vtr, 
embarcando antes dos presos, sentando-se atrás do banco 
do motorista, com a arma do lado esquerdo. 
VI. Os 02 (dois) presos embarcarão pela porta do Cmt, sentando-
se no banco traseiro. 
VII. O 2º PM, Cmt da guarnição, sentar-se-á ao lado do motorista. 
VIII. Logo após, o PM, motorista da Vtr, ocupará seu lugar ao 
volante, colocando a chave na ignição. 
 
OBS.:Ao entregar o preso no destino exija recibo constando o estado 
em que os mesmos se encontram. 
 
OS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS NO DESENVOLVIMENTO 
DO POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
O Que São Procedimentos Operacionais? 
Os procedimentos operacionais são providências e condutas 
padronizadas, que devem ser empregadas no desenvolvimento do 
serviço e na resolução das ocorrências policiais. São atitudes ou 
providências, básicas ou próprias de pessoal especializado, 
fundamentados na legalidade e em técnicas policiais, que 
proporcionam condições para o atendimento, a resolução e ou 
encaminhamento das ocorrências atendidas pela PMERJ, facilitando o 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
61 
 
exercício das funções policiais 
militares, orientando ações, a 
fim de minimizar possíveis 
falhas na condução das 
ocorrências e obter os melhores 
resultados operacionais 
possíveis. 
Estas condutas estão previstas em 
documentos divulgados nas instruções, 
especialmente nos cursos de formação da 
Corporação são eles: Leis, Portarias, 
Notas de Instruções (NI), Instruções 
Normativas (IN), Manual do Policial Militar 
(M4), Ordens do CG publicadas em BOL da PM, Ordens dos CmtInt, 
VadeMecum de Ocorrências Policiais militares, 
apostilas dos cursos de formação e outros documentos 
legais. 
É muito importante que o policial militar esteja 
atualizado sobre as normas e técnicas em vigor na 
corporação. Para tanto o mesmo deve acompanhar as publicações da 
Corporação, em especial o Bol da PM, que é publica diariamente as 
ordens do Comandante Geral. 
Condutas Recomendadas Para o Policial Militar no Atendimento 
de Ocorrências 
Uma equipe policial militar, atuando numa situação de 
perturbação da ordem deverá demonstrar conhecimento técnico, 
controle emocional e disciplina tática na condução da ocorrência, às 
vezes, conciliando a assistência às vítimas, a prisão e a guarda dos 
criminosos, realizando o isolamento do local, arrolando testemunhas, 
afastando curiosos, acionando SAMU, coletando e registrando 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
62 
 
cuidadosamente os dados referentes a fato em documentação própria 
(Ex BOPM – APF na DP). Esses procedimentos vão preservar as 
garantias dos envolvidos, facilitar a elucidação dos fatos, contribuir 
para a boa imagem da Corporação e até contribuir para a otimização 
do planejamento operacional da Corporação em futuras ações. 
Ao assumir uma ocorrência, você deverá proceder de maneira 
calma, imparcial, a fim de não se envolver nos fatos. Manter a isenção 
e o controle no ambiente, nem sempre é fácil, mas é essencial para o 
sucesso de sua missão. 
O ambiente onde ocorre a intervenção policial é um ambiente 
tenso, pode haver pessoas em disputas por direitos, ou alguém 
sofrendo constrangimentos, ou poderá haver pessoas drogadas, ou 
feridas, ou ainda preocupadas com a situação de terceiros. Traga os 
exaltados a calma e a razão. Ficará mais fácil se os envolvidos 
pensarem racionalmente. Policiais experientes têm essa habilidade. 
Observe os mais antigos. 
Um policial que se exalta e perde o controle, piora o ambiente, 
dificulta o trabalho dos demais ese torna mais um envolvido na 
ocorrência 
 
Não realize contato físico desnecessário! 
 
 
O uso da força por agentes de segurança pública deverá 
obedecer aos princípios da legalidade, necessidade, 
proporcionalidade, moderação e conveniência”. (Portaria 
Nº 4.226, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2010). 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
63 
 
 
Procedimentos Operacionais Básicos Empregados Nas 
Intervenções Policiais: 
Os procedimentos descritos abaixo estão relacionados em uma 
ordem de prioridade, caso na situação demande várias providências. 
Aproximação deve ser 
cautelosa: esteja certo que mesmo 
em situações assistenciais a chegada 
deve ser cuidadosa, observando e 
reconhecendo todo o ambiente, além 
de ser mais seguro para equipe, 
facilitará a avaliação sobre o local edo 
fato ocorrido, possibilitando um melhor planejamento da ação. 
Sinalizar o local de acidente e tomar outras providências 
necessárias para criar um ambiente seguro para a ação da equipe, 
prevenindo que ocorra outros acidentes. 
 
Socorrer as pessoas lesionadas em qualquer situação que 
haja feridos. A preservação 
da vida tem prioridade: 
Prestar atendimento pré-
hospitalar e acionar o Serviço 
de Assistência Médica de 
Urgência - SAMU. 
 
Diligenciar no sentido de constatar fundada suspeita, bem 
como identificar e se possível prender pessoas que estejam em 
flagrante de delito. 
Preservar local de crime. O local de crime não deve ser tocado 
após a chegada da PM, as pessoas que se encontrem no local ou 
próximo devem ser relacionadas. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO – CEFC 
64 
 
Apreender elementos de corpo de delito que se encontrem 
fora do local preservado e fazer a entrega destes aos peritos, ou na 
falta destes, à Autoridade Policial. 
Apresentar de imediato as pessoas presas e as que 
cometeram infrações penais de menor potencial ofensivo à 
Autoridade Policial, salvo aquelas que necessitem de assistência 
médica. Observe ainda as seguintes disposições: 
a) Não conduzir crianças e adolescentes 
no xadrez da VTR e ainda separados 
dos maiores de idade; 
b) Conduzir mulheres separadas dos 
homens; 
c) Conduzir desafetos separadamente. 
Cumprir o ritual da voz de prisão: Eu sou o (nome, posto, 
graduação, lotação; você está preso pelo fato de (ter praticado tal 
delito, /ou em razão da ordem judicial tal); você tem o direito de 
permanecer calado, tem direito a assistência familiar e tem o direito 
de assistência de advogado e será conduzido para a DP tal. 
Arrolar testemunhas. Em caso de flagrante devem ser 
apresentadas junto com

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