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Policiamento Ostensivo

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POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
1 | P á g i n a 
 
Sumário 
 
Aula 1 – O QUE É SER POLICIAL MILITAR. .............................................................................. 8 
1. Introdução ........................................................................................................................... 8 
2. O PAPEL DO POLICIAL MILITAR E SUA IMPORTÂNCIA NO CONTEXTO SÓCIO-POLÍTICO-
ECONÔMICO-CULTURAL. .......................................................................................................... 9 
3. A ORDEM PÚBLICA E A SEGURANÇA PÚBLICA .................................................................. 12 
4. A POLICIA E O DESENVOLVIMENTO .................................................................................. 12 
5. A FUNÇÃO POLICIAL MILITAR ........................................................................................... 13 
6. ÊNFASE NA AÇÃO PREVENTIVA E EDUCATIVA .................................................................. 14 
Aula 2 – AS QUALIDADES INDISPENSÁVEIS AO POLICIAL MILITAR. ....................................... 18 
1. SENSO DE DIREITO, DE LEGALIDADE, RESPEITO AOS DIREITOS DO CIDADÃO - 
INVIOLABILIDADE DO APREENDIDO. ....................................................................................... 18 
2. O POLICIAL MILITAR É O PRIMEIRO DEFENSOR DOS DIREITOS HUMANOS ...................... 18 
3. O Poder de Policia e a discricionariedade do Policiamento Ostensivo ............................. 19 
3.1. Princípio Jurídico do Poder de Polícia ..................................................................... 20 
3.2. Fases Do Poder De Polícia ....................................................................................... 20 
Aula 3 – MISSÃO CONSTITUCIONAL E INSTITUCIONAL DA PMERJ / ORGANOGRAMA 
OPERACIONAL DA PMERJ. .................................................................................................. 24 
1. A MISSÃO CONSTITUCIONAL DA POLICIA MILITAR ........................................................... 25 
1.1. Polícia Ostensiva ...................................................................................................... 25 
1.2. Policiamento ostensivo ........................................................................................... 25 
2. AS ATRIBUIÇÕES DA PMERJ, SEGUNDO A CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO RIO DE 
JANEIRO. .................................................................................................................................. 27 
3. POLICIA ADMINISTRATIVA DA ORDEM PÚBLICA .............................................................. 28 
4. A MISSÃO RESIDUAL DA PMERJ ........................................................................................ 28 
5. ORGANOGRAMA OPERACIONAL DA PMERJ ..................................................................... 28 
5.1. O Comandante Geral ............................................................................................... 28 
5.2. O Estado Maior Geral (EMG) ................................................................................... 29 
5.3. A 3º Seção PM/3...................................................................................................... 29 
5.4. O Comando de Policiamento de Área (CPA) ........................................................... 29 
5.5. Unidade Operacional (UOP). ................................................................................... 30 
5.6. Unidades Operacionais Especiais e Unidades Operacionais Especializadas. .......... 31 
Aula 4 – POLICIAMENTO OSTENSIVO ORDINÁRIO - CONCEITOS. .......................................... 33 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
2 | P á g i n a 
 
1. CONCEITOS, DEFINIÇÕES E TERMOS EMPREGADOS NO PLANEJAMENTO, NA EXECUÇÃO 
E NA AVALIAÇÃO DO POLICIAMENTO OSTENSIVO EXECUTADO PELA PMERJ ........................ 33 
Aula 5 – POLICIAMENTO OSTENSIVO ORDINÁRIO – FORMAS E MODALIDADES. ................... 42 
1. POLICIAMENTO OSTENSIVO ORDINÁRIO (POO) ............................................................... 43 
1.1. As condições gerais para a execução do Policiamento Ostensivo Ordinário (POO) 
são as seguintes: ................................................................................................................. 43 
1.2. Quanto ao modo de atuação do Policiamento Ostensivo Ordinário (POO) deverá 
ser observado o seguinte: ................................................................................................... 43 
2. FORMAS DE POLICIAMENTO ............................................................................................. 44 
2.1. A pé ......................................................................................................................... 44 
2.2. De bicicleta .............................................................................................................. 44 
2.3. Motorizado .............................................................................................................. 44 
2.4. Montado .................................................................................................................. 45 
2.5. Aéreo ....................................................................................................................... 45 
2.6. Por embarcações ..................................................................................................... 45 
2.7. Em patrulha ............................................................................................................. 45 
3. MODALIDADES DE POLICIAMENTO .................................................................................. 45 
3.1. Ostensivo Geral (POG) ............................................................................................. 45 
3.2. Radiopatrulha (RP) .................................................................................................. 46 
3.3. Moto Patrulha ......................................................................................................... 48 
3.4. Patrulhamento Motorizado Específico (PAMESP) .................................................. 49 
3.5. Patrulhamento Tático Motorizado (PATAMO) ........................................................ 49 
3.6. O Grupamento de Ações Táticas (GAT) .................................................................. 50 
3.7. Policiamento de cabinas.......................................................................................... 51 
3.8. Portuário ................................................................................................................. 51 
3.9. De Guarda................................................................................................................ 51 
3.10. Em Unidade Hospitalar ........................................................................................ 51 
3.11. Patrulhamento Transportado em Ônibus Urbano (PTOU) .................................. 52 
Aula 6 – POLICIAMENTO OSTENSIVO COMPLEMENTAR – DEFINIÇÕES E MISSÕES DAS 
EQUIPES EMPREGADAS. ..................................................................................................... 54 
1. POLICIAMENTO OSTENSIVO COMPLEMENTAR ................................................................ 54 
2. CONCEITOS DOUTRINÁRIOS ............................................................................................. 54 
Aula 7 – POLICIAMENTO OSTENSIVO COMPLEMENTAR - AS OPERAÇÕES POLICIAIS 
MILITARES. ........................................................................................................................ 62 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
3 | P á g i n a 
 
1. POLICIAMENTO OSTENSIVO COMPLEMENTAR (POC) ...................................................... 63 
1.1. OPERAÇÃO DE AÇÃO PREVENTIVA – A PREV .......................................................... 63 
1.2. A REP 1 - VASCULHAMENTO ...................................................................................63 
1.3. A REP 2 – BUSCA E CAPTURA................................................................................... 64 
1.4. A REP 3 – REVISTA ................................................................................................... 65 
1.5. A REP 4 – CERCO ...................................................................................................... 66 
1.6. CERCO TÁTICO PREVENTIVO ................................................................................... 67 
1.7. OPERAÇÕES DE FISCALIZAÇÃO DE CONDUTORES E VEÍCULOS (OPFISC) ................ 67 
Aula 8 – COMANDO DE POLICIAMENTO AMBIENTAL E COMANDO DE POLICIAMENTO 
ESPECIALIZADO. ................................................................................................................ 70 
1. POLICIAMENTO AMBIENTAL E POLICIAMENTO ESPECIALIZADO ...................................... 70 
2. COMANDO DE POLICIAMENTO AMBIENTAL – CPAM ....................................................... 70 
2.1. Atividades do Comando de Policiamento Ambiental (CPAM) ................................ 70 
2.2. Unidades de Policiamento Ambiental ..................................................................... 70 
2.3. Policiamento Fluvial e Lacustre ............................................................................... 71 
2.4. Policiamento Florestal e de Mananciais ............................................................... 72 
3. COMANDO DE POLICIAMENTO ESPECIALIZADO – CPE ..................................................... 72 
3.1. Policiamento Rodoviário ......................................................................................... 72 
4. POLICIAMENTO EM ÁREAS TURÍSTICAS ............................................................................ 73 
5. Patrulhamento Montado (Ptr Mont) ................................................................................ 73 
7ªUPAm – Marítima e Fluvial – PMERJ .......................................................................... 73 
5.1. Policiamento Ostensivo Ordinário (POO): ............................................................... 74 
5.2. Policiamento Ostensivo Extraordinário (POE) ......................................................... 74 
5.3. Policiamento Ostensivo Complementar (POC) ....................................................... 74 
5.4. Pode ser empregado ainda em outras modalidades de policiamento: ................. 74 
5.5. Quanto ao emprego, será dividido em: .................................................................. 75 
6. Policiamento Ferroviário ................................................................................................... 76 
7. Policiamento em Praças Desportivas ............................................................................... 76 
7.1. O Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (GEPE) ............................... 76 
8. Policiamento de Vias Expressas ........................................................................................ 77 
9. OUTRAS MODALIDADES DE POLICIAMENTO ESPECIALIZADO .......................................... 77 
9.1. Policiamento de Grandes Eventos .......................................................................... 77 
9.2. Policiamento em Bicicletas –Ciclopatrulhamento .................................................. 77 
file:///C:/Users/divens05/Desktop/Candido%20-%20Leis%20especiais/Policiamento%20Ostensivo%20REVISAO%20RETIRANDO%20TÓPICOS.doc%23_Toc485711418
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
4 | P á g i n a 
 
10. ACIONAMENTO DAS UNIDADES SUBORDINADAS AO CPE ............................................... 78 
Aula 9 – COMANDO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS - POLICIAMENTO OSTENSIVO 
EXTRAORDINÁRIO. ............................................................................................................ 81 
1. COMANDO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS - COE .................................................................... 81 
2. OPERAÇÕES ESPECIAIS. ..................................................................................................... 82 
3. POLICIA DE CHOQUE ......................................................................................................... 83 
4. PATRULHAMENTO AÉREO................................................................................................. 84 
5. BATALHÃO DE AÇÕES COM CÃES ..................................................................................... 84 
5.1. POSSIBILIDADES OPERACIONAIS E MODALIDADES DEEMPREGODO BAC .............. 84 
5.2. SITUAÇÕES DE ACIONAMENTO DO BAC ................................................................. 86 
6. ACIONAMENTO DAS UNIDADES SUBORDINADAS AO COE ............................................... 86 
7. POLICIAMENTO OSTENSIVO EXTRAORDINÁRIO - POE ...................................................... 87 
Aula 10 – OS DESTACAMENTOS DE POLICIAMENTO OSTENSIVO (DPO), OS POSTOS DE 
POLICIAMENTO COMUNITÁRIO (PPC) E AS COMPANHIAS DE POLICIA MILITAR INTEGRADAS 
(CIAS PM INTEGRADAS) - O DECÁLOGO DO POLICIAMENTO OSTENSIVO. ............................ 89 
1. CARACTERÍSTICAS DO DESTACAMENTO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO (DPO) E DO 
POSTO DE POLICIAMENTO COMUNITÁRIO (PPC) ................................................................... 90 
1.1. DESTACAMENTO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO (DPO) ........................................ 90 
1.2. POSTO DE POLICIAMENTO COMUNITÁRIO (PPC) ................................................... 90 
1.3. OBJETIVOS E MODO DE ATUAÇÃO DO DPO E PPC .................................................. 90 
2. COMPANHIA INTEGRADA DE POLICIA DE PROXIMIDADE ................................................. 91 
2.1. CARACTERÍSTICA DA COMPANHIA INTEGRADA DE POLICIA DE PROXIMIDADE ..... 91 
2.2. OBJETIVOS DO POLICIAMENTO DE PROXIMIDADE ................................................. 92 
3. DECÁLOGO DO POLICIAMENTO OSTENSIVO .................................................................... 93 
Aula 11 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS COMUNS A TODOS OS TIPOS DE POLICIAMENTO.
 ......................................................................................................................................... 97 
1. O QUE SÃO PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ................................................................. 97 
2. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS E ATITUDINAIS COMUNS A TODOS OS TIPOS DE 
POLICIAMENTO OSTENSIVO .................................................................................................... 98 
3. CONDUTAS DO PM NO ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIAS POLICIAIS ............................ 100 
Aula 12 – O CONTROLE EXTERNO E O CONTROLE INTERNO. .............................................. 103 
1. O CONTROLE DA ATIVIDADE POLICIAL ............................................................................ 104 
1. O CONTROLE EXTERNO ............................................................................................. 104 
2. O CONTROLE INTERNO .............................................................................................. 105 
2. SITUAÇÕES EM QUE A SUPERVISÃO DE PEQUENO ESCALÃO DEVE SER SOLICITADA. ... 108 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
5 | P á g i n a 
 
3. SUPERVISÃO CORRECIONAL da CORREGEDORIA INTERNA DA PMERJ (CINTPM) .......... 109 
4. PROCEDIMENTOS DO POLICIAL MILITAR AO SER SUPERVISIONADO ............................. 109 
1. É dever do supervisor ................................................................................................ 109 
Aula 13 – BOLETIM DE OCORRÊNCIAS POLICIAL MILITAR (BOPM) – DEFINIÇÕES, CONTROLE, 
DISTRIBUIÇÃO, ENCAMINHAMENTO.... ............................................................................ 112 
1. DEFINIÇÃO DO BOLETIM DE OCORRÊNCIAS DA POLÍCIA MILITAR - BOPM .................... 112 
2. O REGISTRO E O CONTROLE ADMINISTRATIVOS DAS OCORRÊNCIAS POLICIAIS ............ 112 
3. DISTRIBUIÇÃO E CONTROLE DO BOPM ...........................................................................114 
Aula 14 – VISÃO SISTÊMICA: INTEGRAÇÃO COM OS DEMAIS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA, 
SERVIÇOS PÚBLICOS E ENTIDADE DIVERSAS. .................................................................... 117 
1. SERVIÇOS PÚBLICOS E ENTIDADES DIVERSAS ................................................................. 118 
2. INTEGRAÇÃO DOS RECURSOS E DAS DEMANDAS .......................................................... 118 
2.1. Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) ................................................. 118 
2.2. Teleatendimento Integrado de Demandas (TIDE)................................................. 119 
Aula 15 – SISTEMA INTEGRADO DE METAS ....................................................................... 121 
1. SISTEMA INTEGRADO DE METAS (SIM)........................................................................... 121 
2. INDICADORES ESTRATÉGICOS DE CRIMINALIDADE QUE TERÃO METAS PARA FINS DE 
APLICAÇÃO DO SIM ............................................................................................................... 121 
2.1. Letalidade violenta, compreendendo as seguintes categorias: ............................ 121 
2.2. latrocínio; .............................................................................................................. 121 
2.3. lesão corporal seguida de morte. .......................................................................... 121 
2.4. roubos de veículos; ............................................................................................... 122 
2.5. roubos de rua, nas seguintes categorias: .............................................................. 122 
3. PREMIAÇÕES SEMESTRAIS .............................................................................................. 122 
4. PREMIAÇÕES DO SIM ...................................................................................................... 122 
AULA – 16 PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS QUANDO DA EXECUÇÃO DA ESCOLTA – 
CONDUÇÃO - DE PRESOS CIVIS E MILITARES. ................................................................ 123 
1. DAS ESCOLTAS OU CONDUÇÃO DE PRESOS À PÉ: .......................................................... 123 
1.1 Caso seja efetivada uma escolta a pé deve ser observado o seguinte: ................ 123 
2. DAS ESCOLTAS/CONDUÇÃO DE PRESOS EM VIATURAS: ................................................ 124 
2.1 Nas Escoltas em Vtr com xadrez – (PATAMO). ...................................................... 124 
2.2 Providências antes do embarque dos presos. ...................................................... 124 
2.3 Embarque em viatura com xadrez. ....................................................................... 125 
2.4 Escoltas em Vtr sem xadrez ................................................................................... 126 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
6 | P á g i n a 
 
Aula 17– DIRETRIZES GERAIS DO COMANDANTE-GERAL: DIRECIONAMENTO ESTRATÉGICO DA 
PMERJ (2015-2018) E MARCAS DE QUALIDADE DA PMERJ. ................................................ 129 
1. DIRECIONAMENTO ESTRATÉGICO DA PMERJ (2015 – 2018) .......................................... 129 
1.1. O Planeamento estratégico ................................................................................... 130 
1.2. Identidade organizacional ..................................................................................... 130 
1.3. Missão institucional ............................................................................................... 130 
1.4. Visão ...................................................................................................................... 130 
2. IDENTIDADE ORGANIZACIONAL DA PMERJ .................................................................... 131 
2.1. Princípios e Valores da PMERJ .............................................................................. 131 
2.2. Missão Institucional da PMERJ .............................................................................. 131 
2.3. Visão 2015/2018: .................................................................................................. 131 
Aula 18 – CARACTERÍSTICAS PRINCÍPIOS E VARIÁVEIS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO. ..... 132 
1. CARACTERÍSTICAS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO........................................................ 132 
1.1. Ação pública: ......................................................................................................... 132 
1.2. Totalidade:............................................................................................................. 132 
1.3. Dinâmica ................................................................................................................ 133 
1.4. Legalidade ............................................................................................................. 133 
1.5. Ação de presença .................................................................................................. 134 
2. PRINCÍPIOS DE POLICIAMENTO OSTENSIVO ................................................................... 134 
2.1. Universalidade ....................................................................................................... 134 
2.2. Responsabilidade territorial: ................................................................................. 135 
2.3. Continuidade: ........................................................................................................ 135 
2.4. Efetividade:............................................................................................................ 135 
2.5. Aplicação ............................................................................................................... 135 
2.6. Isenção: ................................................................................................................. 135 
2.7. Emprego lógico ...................................................................................................... 136 
2.8. Antecipação ........................................................................................................... 136 
2.9. Profundidade: ........................................................................................................ 136 
2.10. Unidade de comando: ....................................................................................... 137 
2.11. Objetivo: ............................................................................................................ 137 
3. VARIÁVEIS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO .................................................................... 137 
3.1. Tipos: ..................................................................................................................... 137 
3.2. Processos: .............................................................................................................. 137 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
7 | P á g i n a 
 
3.3. Modalidades: ......................................................................................................... 137 
3.4. Permanência:......................................................................................................... 138 
3.5. Circunstâncias: ...................................................................................................... 138 
3.6. Lugar: ..................................................................................................................... 138 
3.7. Número: ................................................................................................................ 139 
3.8. Forma: ................................................................................................................... 139 
3.9. Tempo: .................................................................................................................. 139 
 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
8 | P á g i n a 
 
 Aula 1 – O QUE É SER POLICIAL MILITAR. 
 
1. IntroduçãoVOCÊ SABE O QUE O POLICIAL MILITAR DA PMERJ FAZ 
Além das atividades de policiamento ostensivo propriamente ditas como 
radiopatrulhamento, serviço de guarda, a Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro 
(PMERJ), tem outras atribuições e atua efetivamente: 
• no combate ao crime organizado realizando operações para a captura de 
criminosos procurados pela justiça, prendendo aqueles que sejam 
surpreendidos praticando crimes, realizando apreensão de armas, drogas, 
contrabando; 
• realizando o controle interno através de suas atividades correcionais, 
prevenindo e apurando os desvios de conduta; 
• compartilhando informações com outros órgãos policiais. 
• no atendimento direto a população, ajudando no transporte de doentes 
entre hospitais públicos empregando suas aeronaves. 
• na assistência e na orientação de pessoas em dificuldades, na intervenção 
de pequenas disputas, no encaminhamento da população não esclarecida 
aos órgãos competentes como saneamento, justiça etc; 
• no policiamento de áreas turísticas, estádios, grandes eventos e festas 
populares; 
• no controle e orientação de trânsito em convênio com outros órgãos; 
• na fiscalização e controle da frota de veículos que circula no Estado, em 
ações integradas com outros órgãos públicos; 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
9 | P á g i n a 
 
• na preservação do meio ambiente, especialmente nas ações das Unidades 
de Preservação Ambiental (UPAM); 
• Na segurança de institucional do Poder Judiciário Estadual; 
• na segurança de autoridades dos poderes Executivo, Legislativo e do 
Judiciário; 
• no apoio a oficiais de justiça em situações de reintegração de posse e 
outras determinações judiciais com risco; 
• na segurança de testemunhas e pessoas sob ameaça; 
• no apoio a órgãos públicos, estaduais e municipais, em atividades como 
ações sociais junto a população de rua e trato com crianças e 
adolescentes em situação de risco social; 
• na custódia de policiais militares, ativos e inativos, recolhidos à 
disposição da justiça, enquanto não desligados da corporação; 
• nas missões de paz da ONU, colaborando na formação policial e na 
implantação de sistemas policiais; 
• na prevenção ao uso de drogas nocivas a saúde através do (PROERD) 
Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência, que tem 
por base o D.A.R.E. (Drug Abuse Resistance Education), criado pela 
Professora Ruth Rich, em conjunto com o Departamento de Polícia da 
cidade de Los Angeles, EUA, em 1983. 
2. O PAPEL DO POLICIAL MILITAR E SUA IMPORTÂNCIA NO CONTEXTO 
SÓCIO-POLÍTICO-ECONÔMICO-CULTURAL. 
 
A Declaração Internacional dos Direitos Humanos, data de 1948, mas 
parece que o Brasil passou a realmente a respeitar os direitos individuais `partir da 
promulgação da Constituição Cidadã, em 1988, quando o Brasil se firmou no caminho 
democrático e na valorização do ser humano. 
É importante destacar que o Brasil é signatário (assinou) de todos os 
Tratados Internacionais de Direitos Humanos, e tem como princípios em suas relações 
internacionais a prevalência dos Direitos Humanos. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Viol%C3%AAncia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Los_Angeles
http://pt.wikipedia.org/wiki/1983
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
10 | P á g i n a 
 
Os padrões internacionais de direitos humanos têm o objetivo de prevenir 
que as pessoas se tornem vítimas de abusos cometidos por agentes públicos e busca 
assegurá-las e protegê-las caso isto aconteça. 
A atividade policial, é alicerçada na lei, é também inafastável da atividade 
policial os princípios éticos profissionais, catalogados nos estatutos policiais que 
alicerçam as instituições e orientam o desempenho das atividades de seus membros. 
A instituição policia militar está a todo momento nas ruas, através de seus 
agentes, em contato direto com o público transmitindo um sentimento de segurança pela 
presença da força do Estado, criando naquele local um ambiente antidelitual.. 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
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ECONOMIA CRIATIVA, EMPREENDEDORISMO, NEGÓCIOS SOCIAIS: 
 
Em pouco tempo, as favelas podem ser os novos celeiros de startups 
Por Anderson Anderson Costa@andersoncosta. Em 10/02/2014 
Um ambiente rico em ideias, em pessoas bem qualificadas e laboratório para ideias que podem 
ajudar a sociedade. Leia a frase de novo e associe às favelas. Não conseguiu? Pois acostume-se: é 
uma tendência já com contornos de realidade. As favelas brasileiras estão mais empreendedoras, ao 
seu modo. 
Tudo começou com a pacificação das favelas, nos últimos dois anos. A vida dos moradores ficou 
mais fácil, e a dos empreendimentos também. A estigmatização negativa do ambiente vem 
diminuindo aos poucos e negócios de fora já olham melhor para as favelas. Além do crescimento da 
economia local. Estimam-se 12 mil empreendedores entre as favelas da Rocinha e do Alemão, a 
maioria informais e gente da própria comunidade. Segundo dados da Secretaria Municipal de 
Desenvolvimento Econômico Solidário (Sedes), a maior faixa etária dos moradores que investem no 
próprio negócio está entre 35 e 49 anos (41,6%). 
O ecossistema atual se fortalece, com cabeleireiros, padarias, lojas de material de construção, etc. 
Mas os tipos de negócio também se diversificam. Já existem, que trabalham pra caramba 
recepcionando cerca de 12 mil turistas por dia. Academias de ginástica, que antes não podiam operar 
com segurança, já estão nas comunidades. E até bistrôs. 
Com ambiente favorável, todo mundo vem junto. Os bancos começam a chegar com agências novas 
e opções de microcrédito. Agências de publicidade para ter mais contato com classes C e D e 
extrair novos insights para estratégias. Cursos são criados em parceria com o Sebrae para treinar e 
empoderar o jovem local com conhecimento empreendedor. 
Veja esta iniciativa do, por exemplo. As ideias das startups serão ligadas com as necessidades locais 
da comunidade. E por isso aquele dado mencionado antes, da faixa etária, importa tanto. Estamos 
vendo nascer um novo celeiro de ideias empreendedoras e jovens. 
 
Ainda há problemas? Sim, especificamente no que diz respeito à repressão aos movimentos culturais. 
Bailes funk são proibidos, o que acaba com todo um ecossistema de negócios ao redor desses bailes. 
E também a formalização forçada, o que muitos negócios – tocados por pequenas famílias ou 
coletivos – não têm capacidade no momento. 
Outros dados que preocupam. 2% da população apenas é escolarizada em nível superior, e 80% não 
possui acesso à internet. Mas é um ambiente forte o bastante para superar essas dificuldades. Talvez 
as próximas ondas de suporte ao empreendedorismo cheguem para estas necessidades: mais 
formação com programas de incentivo em universidades, e expansão da internet móvel. 
Algumas leituras recomendadas sobre o assunto: 
• A Economia Solidária em Territórios Populares – resultado de uma pesquisa sobre 
empreendedorismo social em 4 comunidades pacificadas: Cidade de Deus, Complexo do 
Alemão, Manguinhos e Santa Marta. PDF completo. 
http://www.movebla.com/2806/favelas-empreendedorismo-startups/ 
MOVEBLA 
http://www.movebla.com/author/anderson/
http://www.movebla.com/author/anderson/
http://economia.ig.com.br/2013-12-20/santander-abre-agencia-em-favela-de-sp-de-olho-em-pequenos-empresarios.html
http://economia.ig.com.br/2013-12-20/santander-abre-agencia-em-favela-de-sp-de-olho-em-pequenos-empresarios.html
https://www.facebook.com/UniCorre/
http://www.soltec.ufrj.br/images/PDFs/rioecosol_baixa.pdf
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
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3. A ORDEM PÚBLICA E A SEGURANÇA PÚBLICA 
“Ordem Pública é o estado de paz social que experimenta a população, 
decorrente do grau de garantias individuais ou coletivas propiciado pelo Poder Público, 
que envolve, além das garantias de segurança, tranquilidade e salubridade, as noções de 
ordem moral, estética, política e econômica,independente de manifestações visíveis de 
desordem”.LAZZARINI(1999, P.49). 
A definição de ordem pública, segundo os argumentos de Lazzarini (2003) 
que a explica a referida como sendo um estado antidelitual, onde há observância dos 
códigos, através de ações de polícia preventiva e repressiva, afastando qualquer perigo, 
restringindo as liberdades individuais, para que seja assegurada a liberdade dos 
demais da sociedade. 
Leia mais: http://jus.com.br/artigos/20636/policia-militar-atuando-como-
policia-administrativa#ixzz3LEUmU0Mn 
I) Tranquilidade pública: clima de convivência pacífica e bem-estar social, 
onde reina a normalidade das coisas, isenta de sobressaltos ou aborrecimentos. É a paz 
pública na ruas.( Polícia Militar do Estado de São Paulo. Manual Básico de 
Policiamento Ostensivo da Polícia Militar. 3ª Edição) 
II) Salubridade pública: situação em que se mostram favoráveis às 
condições de vida, sob os aspectos sanitários. 
III) Segurança Pública:“A Segurança 
Pública é um conjunto de processos políticos e 
jurídicos destinados a garantir a ordem pública na 
convivência de homens em sociedade”.Larrazini 
(1999, p.76). 
4. A POLICIA E O DESENVOLVIMENTO 
As recentes intervenções do Estado, se fazendo presente em algumas 
localidades, primeiro através da implantação da policia de proximidade, que possibilitou 
a atuação de órgãos de diversos setores da administração pública, criou um ambiente 
propício para o desenvolvimento econômico e social, podemos observar através da 
imprensa que o desenvolvimento econômico das comunidades pacificadas como 
“Pomover a segurança 
cidadã servindo e 
protegendo a sociedade no 
estado do Rio de Janeiro.” 
Prt PMERJ nº 600) 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
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Rocinha, Vidigal, Providência e Cidade de Deus (apenas alguns exemplos), incorpora 
progresso, gera postos trabalho formal, e aumento de dinheiro circulando, cria novas 
necessidades e oportunidades o que leva ao aumento da produtividade, e claro melhora 
no padrão médio de vida da população. 
Como podemos observar, o desempenho operacional da policia ostensiva no 
Rio de Janeiro hoje, não é avaliado apenas pelas estatísticas de redução ou aumento do 
número de delitos, à partir da implantação da policia de proximidade, a aceitação da 
presença da PM pela comunidade, bem como a aferição dos parâmetros de 
desenvolvimento sócio econômico passaram a inferir na avaliação dos resultados do 
policiamento e consequentemente no seu planejamento. 
5. A FUNÇÃO POLICIAL MILITAR 
Entenda que você é um funcionário público militar estadual, e exerce uma 
atividade muito importante para a sociedade. A sua função enquanto policial militar, 
é prevenir a perturbação da ordem pública, promover a paz e a tranquilidade, 
através da proteção e do socorro para que as pessoas possam viver tranquilamente. 
O policial deve entender que não é a primeira prioridade do policial prender 
o bandido – é proteger o cidadão. Daí a expressão combater o crime parece perder um 
pouco o sentido, mas não perde, qual a vantagem em prender um marginal se algumas 
pessoas, ou mesmo policiais, ficarem feridas, ou morrerem em decorrência de uma ação 
policial precipitada. Será, ainda, que o marginal permanecerá preso? - e sendo preso - e 
ficará fora das ruas por muito tempo? nem sempre. 
Nas situações em que o policial encontrar pessoas exaltadas, as atitudes do 
policial deverá sempre ser no sentido de trazer as pessoas a calma e a racionalidade, 
para que os conflitos sejam resolvidos civilizadamente, dentro da legalidade. 
Você é um policial e naturalmente um defensor da sociedade, dos direitos 
humanos, um promotor da igualdade entre as pessoas, seja realizado o patrulhamento 
dos logradouros, seja executando atividades administrativas, para dar suporte ao pessoal 
das atividades fim, ou ainda quando você está recolhido em um órgão de apoio e ensino, 
estudando, se preparando para realizar suas tarefas com mais qualidade sempre agindo 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
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legalmente, empregando os procedimentos corretos (eficiência) com o objetivo de obter 
a melhor solução para o problema (eficácia). 
Um cidadão que escolhe a profissão policial militar tem primeiramente que 
gostar de gente, pois vai trabalhar com pessoas dos mais diversos tipos, raças, crenças, 
classes sociais, portadora de necessidades especiais, sem jamais esquecer que todos 
merecem o seu respeito e o mesmo nível de atenção. 
Policial Militar, você é um cidadão com funções especiais, que tem entre 
suas missões proteger e fiscalizar o cumprimento de várias leis pelos demais, a sua 
conduta deve ser orientada pela legalidade. O seu trabalho é fiscalizar o cumprimento da 
lei e suas ações devem estar sustentadas na lei. 
Lembre-se que criminosos, eventuais ou contumaz, não têm ética. não tem 
estereótipos (não tem cara de bandido), cuidado para não tirar conclusões baseadas 
em preconceitos, é necessário um conhecimento teórico e alguma experiência para 
identificar alguém em atitudes que indique que a pessoa está portando coisa proibida, 
assim como uma arma ou cartões de crédito clonados, ou que esteja preparada e 
equipada para a praticar de delitos, como por exemplo portando chaves michas. 
6. ÊNFASE NA AÇÃO PREVENTIVA E EDUCATIVA 
O princípio que dever nortear as ações de policiamento ostensivo é a 
prevenção. A policia desestimulando a vontade de delinquir, seja pela presença seja pela 
possibilidade do infrator sofrer uma sanção penal. Vamos falar muito ao longo de nosso 
estudo sobre a presença da policia enquanto prevenção. Agora vamos observar o 
excelente texto do Professor Ricardo Balestreri: 
“Há um dimensão que antecede as dimensões técnicas da ação policial que é 
a dimensão educativa, todo policial é um pedagogo da cidadania, a medida que todo 
policial interfere no inconsciente coletivo a de uma visão, por exemplo psicanalítica a 
imagem inconsciente de um policial ou de uma policial são imagens de ou de mãe da 
sociedade ainda que a sociedade disso não saiba, é fundamental que os policiais 
percebam que eles são estas imagens paternas que neles a sociedade espera um espelho 
de vetores, um espelho de sabedoria, um espelho de condições favoráveis ao 
crescimento de uma consciência e que por isso que o mandato policial na sociedade é 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
15 | P á g i n a 
 
um mandato eminentemente moral. Portanto todos os policiais mesmo que não saibam 
eles educam ou deseducam a sociedade, qualquer interferência policial no dia à dia dos 
cidadãos jamais será esquecido porque o cidadão recebe a interferência policial em um 
momento de grande fragilidade emocional, em momento de grande necessidade 
portanto ele está assim mais aberto a qualquer forma de aprendizagem se o policial 
percebe este profundo poder de interferência no inconsciente pessoal e coletivo ele 
percebe precisamente isto: que ele é um professor de cidadania, um professor que se 
encontra fora da sala de aula, um professor surpresa que se encontra nas ruas, nas 
delegacias e que terá muito cuidado e muita responsabilidade por suas ações, uma vez 
que essas suas ações repercutirão por muitos e muitos anos, provavelmente pelo resto 
das vidas dos cidadãos que ele se relacionou.” (Transcrito do vídeo da Palestra policial 
Pedagogo da cidadania, por Ricardo Balestreri - Videos DHNET - 13 Reflexões Sobre 
Polícia e Direitos Humanos por Ricardo Balestreri) 
A grande marca desta palestra, não é o policial usurpando a função do 
pedagogo ou do professor, mas o policial participando da formação de cidadãos. A 
escola de cidadania não tem muros, e não tem graus. Começa no lar, vai para escola, 
para o clube, para a praia, para o trabalho, qualquer ambiente de convivência. É uma 
escola aberta, democrática, de exercício de direitos e obrigações. 
Observou que faz parte de seu trabalho estar sempre visível? 
 
Foto: BoasNotícias _http://boasnoticias-
com.blogspot.com.br/2009/12/criminalidade-despenca-na-cidade-de.html 
 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
16 | P á g i n a 
 
Referências acessíveis em normas jurídicas, publicações da PMERJ e 
na WEB 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 5 de outubro de 
1988. Congresso Nacional, Brasília, 1988, 360 p. 
BRASIL - Portaria No- 4.226, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (Diretriz 
Interministerial sobre o Uso da Força pelos Agentes de Segurança Pública.) 
RIO DE JANEIRO - Constituição do Estado do Rio de Janeiro, 1989 
Decreto Federal 88.777/83, Regulamento para as Polícias Militares – (R 
200) 
RIO DE JANEIRO - Portaria da PMERJ nº 600, publicada no Bol da PM nº 
003 de 07Jan2015. 
RIO DE JANEIRO - Manual do Policial Militar, de 05 de dezembro de 
1983. 
RIO DE JANEIRO - Portaria PMERJ Nº 0597 de 07 de janeiro de 2015. 
Institui o Código de Ética Profissional para o Policial Militar do Estado do Rio de 
Janeiro. 
Princípios Orientadores para Aplicação Efetiva do Código de Conduta 
para Funcionários Responsáveis pela Aplicação da Lei. 
Princípiios Básicos Sobre a Utilização da Força e de Armas de Fogo pelos 
Funcionários Responsáveis pela Aplicação da Lei (PBUFAF) na integra. 
Conjunto de Princípios para a Proteção de Todas as Pessoas Sujeitas a 
Qualquer Forma de Detenção ou Prisão (Conj de Princípios) 
RIO DE JANEIRO - Portaria PMERJ Nº 600, de 07 de janeiro de 2015. 
Aprova a Diretrizes Gerais do Comandante-Geral e Marcas de Qualidade da PMERJ 
Jus navegandi: http://jus.com.br/artigos/20636/policia-militar-atuando-
como-policia-administrativa#ixzz3LEUmU0Mn 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
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13 Reflexões Sobre Polícia e Direitos Humanos por Ricardo Balestreri: 
http://www.dhnet.org.br/video/canal/03/balestreri_13.htm#3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercício: 
 
No Rio, este ano, alguns casos de balas perdidas resultantes das intervenções policiais e das guerras 
do tráfico, causaram revolta e ondas de protestos violentos, em diversas cidades do Rio de Janeiro. 
Vamos analisar atentamente a notícia abaixo: 
01/12/2014 21h44 - Atualizado em 01/12/2014 21h44 
Balas perdidas no RJ: mulher morre e criança de 2 anos é ferida 
Mulher de 59 anos foi baleada em frente ao Cemitério do Caju. Menino foi atingido quando 
brincava na rua em frente de casa, em São João de Meriti 
Em menos de 48 horas, foram registrados dois casos de bala perdida na Região Metropolitana do 
Rio. Uma criança de dois anos ficou ferida e está internada em estado grave e uma mulher de 59 anos 
morreu nesta segunda-feira (1). 
Celia Maria dos Santos Peixoto ia visitar o túmulo do neto, morto há um ano, quando também virou 
uma vítima da violência. Uma bala perdida a atingiu em frente ao Cemitério do Caju, na Zona 
Portuária do Rio. Celia morreu na hora. 
Eram 15h. Naquele momento, policiais da UPP do Caju abordavam um carro suspeito. Os ocupantes 
atiraram e os PMs revidaram. Além de Célia, um homem foi ferido nas costas. Os criminosos 
fugiram. 
Disparos que acabam atingindo inocentes só este ano já provocaram a morte de pelo menos 15 
pessoas no Rio. 
Um pai viu o filho, Diogo Cardoso Peçanha, ser ferido por uma bala quando brincava na rua em 
frente de casa, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, na noite do último sábado (29). 
O bala que atingiu o menino de 2 anos também foi disparada durante uma troca de tiros com um 
policial da UPP do morro do Turano. Só que nesse caso o PM de 25 anos estava de folga. 
Segundo as investigações, o soldado da UPP e o irmão dele dispararam vários tiros enquanto 
perseguiam dois rapazes de moto. O policial Diego Santos de Vieira, de 25 anos e o irmão Diogo, 
fugiram sem prestar socorro. 
De acordo com a polícia, o soldado e o irmão foram mortos depois por um miliciano. “Ele executou 
o Diego e o Diogo acreditando que eles eram autores de um roubo que havia ocorrido na região, 
momentos antes”, conta o delegado João Valentim. 
“Com a história de abandono do Rio de Janeiro, eu acho que infelizmente nós ainda vamos perder 
talvez uma geração para que se chegue a dias melhores, mas posso dizer que esse caminho, essa 
caminhada começou”, diz o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame. 
O menino baleado no tórax foi levado para um hospital municipal de Nova Iguaçu, na Baixada 
Fluminense, que não tem UTI pediátrica. Os pais viveram 20 horas de agonia até a criança ser 
transferida para outro hospital, com melhores condições de atendimento. O estado dele é grave, mas 
estável. 
“Graças a Deus agora ele está reagindo melhor. Ele vai sair dessa, se Deus quiser”, afirma Thiago 
Peçanha, pai de Diogo. 
(http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/12/balas-perdidas-no-rj-mulher-morre-e-crianca-
de-2-anos-e-ferida.html) 
http://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/cidade/sao-joao-de-meriti.html
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/12/balas-perdidas-no-rj-mulher-morre-e-crianca-de-2-anos-e-ferida.html
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/12/balas-perdidas-no-rj-mulher-morre-e-crianca-de-2-anos-e-ferida.html
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 Aula 2 – AS QUALIDADES INDISPENSÁVEIS AO POLICIAL 
MILITAR. 
 
1. SENSO DE DIREITO, DE LEGALIDADE, RESPEITO AOS DIREITOS DO 
CIDADÃO - INVIOLABILIDADE DO APREENDIDO. 
 A atividade policial é alicerçada na legalidade, e inafastável dos preceitos 
éticos que orientam o comportamento profissional. O trabalho do policial é proteger as 
pessoas. Não é aceitável que policiais agridam ou “esculachem” marginais da lei. 
No momento em que uma pessoa é presa a equipe policial tem a 
responsabilidade pela integridade da pessoa presa, inclusive integridade moral. 
Numa abordagem por enquanto um policial faz a revista e / ou entrevista do 
suspeito, o outro faz o apoio de fogo. Aquele que faz a revista, além de buscar as coisas 
a serem confiscadas junto ao corpo do suspeito através do tato, também tem que 
observar a retaguarda do companheiro que está lhe dando segurança na diligência. Em 
muitas situações, a integridade de nossos companheiros estará na nossa 
responsabilidade. Isso exige muita técnica e responsabilidade. Pode alguém pode 
confiar sua vida em alguém que não tem honra? Claro que não. 
Não são raras as situações em que os pertences de pessoas envolvidas nas 
ocorrências, principalmente vítimas de crimes ou de acidentes, ficam expostos e são 
recolhidos pelos policiais que atendem a ocorrência, para encaminhar a autoridade 
policial ou devolver a família. 
2. O POLICIAL MILITAR É O PRIMEIRO DEFENSOR DOS DIREITOS 
HUMANOS 
Por tudo que nós já tratamos podemos observar que o Policial Militar é 
naturalmente um defensor dos Direitos Humanos. É a primeira força na defesa dos 
direitos humanos (posição pessoal do autor), pois é normalmente o primeiro 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
19 | P á g i n a 
 
representante do estado a chegar no local de crime, ou no local do acidente, ou ainda a 
atender a vítima de mal súbito. Como tal, deverá preservar a vida e os direitos dos 
envolvidos, restaurar a ordem no local do fato, não tolerará qualquer conduta de 
intolerância racista, religiosa discriminação alicerçada em ou preconceitos forjados 
em percepções sociais baseadas em diferenças de nível econômico, de crença, opiniões 
ou opção sexual. Diante dessas condutas, configurando estas delitos de qualquer 
espécie, devem ser arrecadadas as provas e o fato deverá ser apresentado a Autoridade 
Policial para apreciação. 
Os seus superiores, seus companheiros, a comunidade que você serve, a sua 
família estão te observando o tempo todo. 
Suas atitudes vão construir sua imagem dia à dia e a todo momento vão 
refletir em toda a Corporação. Sua família seus, companheiros de farda, seus amigos 
logo vão perceber o quanto você é importante e todos ficarão orgulhosos de ter você por 
perto. 
“A fronteira entre a força e a violênciaé delimitada, no campo formal, pela 
lei, no campo racional pela necessidade técnica e, no campo moral, pelo antagonismo 
que deve reger a metodologia de policiais e criminosos.” Ricardo Balestreri 
3. O Poder de Policia e a discricionariedade do Policiamento Ostensivo 
O policial militar ao observar a prática de uma infração penal deve intervir 
de forma que a ordem pública seja restaurada, ou ainda observando uma ameaça a 
ordem pública tem o dever de agir preventivamente impedindo a ocorrência do delito, 
de forma a preservar a ordem e a harmonia da convivência social. 
O policial deverá agir no momento adequado, com os recursos e técnicas 
compatíveis, empregando o uso de força adequado para controlar a situação de forma 
não causar constrangimentos além do necessário, bem como não se expor ou expor 
terceiros a riscos. 
Caso a situação exija força que extrapole sua capacidade operacional 
naquele momento, cabe ao policial solicitar auxílio de sua corporação e/ou aguarda 
melhor oportunidade para realizar a diligência (abordagem). 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
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Pode ocorrer que o fato não esteja dentro de suas competências, deve então 
encaminhar a autoridade competente ou informar seus superiores imediatos a quem 
caberá as medidas necessárias. 
3.1. Princípio Jurídico do Poder de Polícia 
 
A legitimidade da ação da polícia é embasada no princípio jurídico do 
PODER DE POLÍCIA, que em si é uma faculdade e uma possibilidade a serviço do 
equilíbrio social e da realização da justiça, portanto a serviço do Estado para garantir a 
Segurança Individual e a Segurança Comunitária, dentro do contexto maior da Ordem 
Pública. 
O PODER DE POLÍCIA é, em suma, o conjunto de atribuições 
concedidas à Administração para disciplinar e restringir, em favor de interesse 
público adequado, direito e liberdades individuais, sendo portanto uma das 
faculdades discricionárias do Estado, que visa à proteção da ordem, da paz e do 
bem-estar sociais. 
3.2. Fases Do Poder De Polícia 
A atuação do Estado, no exercício de seu poder de polícia administrativa, 
desenvolve-se em quatro fases: a ordem de polícia, o consentimento de polícia, a 
fiscalização de polícia e a sanção de polícia: 
3.2.1. Ordem de Polícia: 
A ordem de polícia se baseia num preceito que, necessariamente, nasce na 
lei, pois se trata de uma reserva legal ( Art. 5º, II/CF): Art. 5 “Todos são iguais perante 
a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos 
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à 
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: ninguém será obrigado a 
fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;” 
3.2.2. Consentimento de Polícia: 
O consentimento de polícia, quando couber, será a ausência vinculada ou 
discricionária do Estado com a atividade submetida ao preceito negativo relativo, 
sempre que satisfeitos os condicionamentos exigidos. Se as exigências condicionadas 
estão todas na lei, tem-se um consentimento vinculado: a licença; se estão parcialmente 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
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na lei e parcialmente no ato administrativo, tem-se um consentimento discricionário: a 
autorização. 
Ex. Nada opor para a realização de um grande evento. 
3.2.3. Fiscalização de Polícia: 
A fiscalização de polícia é uma forma ordinária e inafastável de atuação 
administrativa, através da qual se verifica o cumprimento da ordem de polícia ou a 
regularidade da atividade já consentida por uma licença ou uma autorização. A 
fiscalização pode ser ex-ofício ou provocada. No caso específico da atuação da polícia 
de preservação da ordem pública, é que toma o nome de policiamento. Ex. A ação de 
radiopatrulhamento 
IV) Sanção de Polícia: 
Finalmente, a sanção de polícia é a atuação administrativa auto executória 
que se destina à repressão da infração. No caso da infração à ordem pública, a atividade 
administrativa, auto executória, no exercício do poder de polícia, esgota-se no 
constrangimento pessoal, direto e imediato na justa medida para restabelecê-la. 
Ex. Prisão em flagrante de delito; remoção de veículos estacionados 
irregularmente. 
Conclusão 
O policial deverá ter em mente que sua missão maior é proteção do cidadão 
e a promoção da tranquilidade pública, que a sua mera presença pode ser entendida 
como uma demonstração de força. Uma equipe policial militar bem fardada, 
adequadamente equipada, em posição de destaque no logradouro, empregando 
verbalização correta, demonstrando estar atento, transmite sensação de segurança na 
população ao mesmo tempo que inibe a prática de delitos ou mesmo resistências por 
parte das pessoas que eventualmente sejam abordadas. Agindo desta forma o policial 
previne o delito, protege a comunidade e garante também a sua integridade física. 
Para refletir: O Policial militar é também é um usuário dos serviços 
públicos, incluindo os de segurança pública. Uma cidade ordeira e segura, ocasiona 
maior tranquilidade, para as famílias principalmente as dos agentes encarregados de 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
22 | P á g i n a 
 
fazer cumprir a lei, porque suas famílias que estarão te esperando terão a certeza de 
sua volta ao lar. 
Referências de normas jurídicas, de publicações da PMERJ e WEB 
Constituição da República Federativa do Brasil 
Decreto Federal 88.777/83, Regulamento para as Polícias Militares 
Portaria da PMERJ nº 597, publicada no Bol da PM nº 003 de 07Jan2015. 
Portaria da PMERJ nº 600, publicada no Bol da PM nº 003 de 07Jan2015. 
Portaria da PMERJ nº 600, publicada no Bol da PM nº 003 de 07Jan2015. 
Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido 
Mendes, Rio de Janeiro: http://www.webartigos.com/artigos/novo-paradigma-em-
seguranca-publica/26622/#ixzz3KDUHaOiZ 
Educar sem Violência: 
http://toleranciaecontentamento.blogspot.com.br/2013_06_01_archive.html 
Referências acessíveis em normas jurídicas, publicações da PMERJ e 
na WEB 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 5 de outubro de 
1988. Congresso Nacional, Brasília, 1988, 360 p. 
BRASIL - Portaria No- 4.226, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (Diretriz 
Interministerial sobre o Uso da Força pelos Agentes de Segurança Pública.) 
RIO DE JANEIRO - Constituição do Estado do Rio de Janeiro, 1989 
Decreto Federal 88.777/83, Regulamento para as Polícias Militares – (R 
200) 
RIO DE JANEIRO - Portaria da PMERJ nº 600, publicada no Bol da PM nº 
003 de 07Jan2015. 
RIO DE JANEIRO - Manual do Policial Militar, de 05 de dezembro de 
1983. 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
23 | P á g i n a 
 
RIO DE JANEIRO - Portaria PMERJ Nº 0597 de 07 de janeiro de 2015. 
Institui o Código de Ética Profissional para o Policial Militar do Estado do Rio de 
Janeiro. 
Princípios Orientadores para Aplicação Efetiva do Código de Conduta 
para Funcionários Responsáveis pela Aplicação da Lei. 
Princípiios Básicos Sobre a Utilização da Força e de Armas de Fogo pelos 
Funcionários Responsáveis pela Aplicação da Lei (PBUFAF) na integra. 
Conjunto de Princípios para a Proteção de Todas as Pessoas Sujeitas a 
Qualquer Forma de Detenção ou Prisão (Conj de Princípios) 
RIO DE JANEIRO - Portaria PMERJ Nº 600, de 07 de janeiro de 2015. 
Aprova a Diretrizes Gerais do Comandante-Geral e Marcas de Qualidade da PMERJ 
Jus navegandi: http://jus.com.br/artigos/20636/policia-militar-atuando-
como-policia-administrativa#ixzz3LEUmU0Mn 
13 Reflexões Sobre Polícia e Direitos Humanos por Ricardo Balestreri: 
http://www.dhnet.org.br/video/canal/03/balestreri_13.htm#3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
24 | P á g i n a 
 
Aula 3 – MISSÃO CONSTITUCIONAL E INSTITUCIONAL DA 
PMERJ / ORGANOGRAMA OPERACIONAL DA PMERJ. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PM CONFUNDE FERRAMENTA COM ARMA E MATA DOIS JOVENS NO RIO DE 
JANEIRO 
Atualizada às 30/10/2015 10:28Sargento do 41ºBPM (Irajá) confessou na delegacia ter achado que um macaco hidráulico fosse 
uma arma de fogo 
 
Dois mototaxistas foram assassinados por engano na tarde de quinta-feira, na Pavuna. Um sargento 
do 41ºBPM (Irajá) confessou ter confundido um macaco hidráulico com uma arma, e disparou contra 
as vítimas. Após as mortes de Jorge Lucas Paes e Thiago Guimarães, moradores da região realizaram 
um protesto violento no bairro, incendiando um ônibus da linha 372 (Pavuna x Passeio). 
O pai de Thiago disse que os policiais militares pediram desculpas pelo erro que tirou a vida do seu 
filho. "Um militar veio me pedir desculpas em nome da equipe e eu disse: 'não me leve a mal, mas 
não vou aceitar as suas desculpas'. Ele vai voltar? E a punição do seu amigo qual vai ser? Vai ficar 
preso um ou dois, três quatro meses e depois?", indagou Gilberto Lacerda, ao Bom Dia Rio. 
Jorge e Thiago foram mortos por engano por PM do 41º BPM 
Durante um patrulhamento na Rua Doutor José Thomas, o policial percebeu que duas motos vinham 
na direção da viatura. De acordo com seu depoimento, ele pensou que as vítimas portavam uma arma 
e efetuou um único disparo que atravessou os dois mototaxistas. 
"Por se tratar do fato ter sido perto de uma comunidade conflagrada, ele fez uma avaliação errada, 
lamentavelmente. Reconhecemos isso. A recomendação da Polícia Militar é não atirar. Ele agiu de 
forma errada. Entre um policial identificar uma situação e agir tem um lapso temporal muito 
pequeno, as coisas acontecem muito rápido. Lamentamos, profundamente, as mortes desses rapazes", 
disse o comandante do 41ºBPM, coronel Marcos Netto, em entrevista para a Rede Record. 
Segundo o oficial, o sargento foi afastado e vai passar por avaliações técnica e psicológica. 
"Precisamos saber se ele cometeu um erro técnico ou se foi emocional", explicou o comandante, 
informando que a PM está dando apoio às famílias das vítimas. 
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2015-10-30/pm-confunde-ferramenta-com-arma-e-mata-dois-
jovens-no-rio-de-janeiro.html 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
25 | P á g i n a 
 
1. A MISSÃO CONSTITUCIONAL DA POLICIA MILITAR 
 
O policiamento ostensivo é a Missão Constitucional da Policia Militar 
prevista na Constituição Federal: 
 Artigo 144 – A segurança pública, dever do Estado, direito e 
responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da 
incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: 
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. 
§ 5º - às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da 
ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em 
lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil. 
§ 6º - As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças 
auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos 
Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. 
1.1. Polícia Ostensiva 
Modalidade de ações de fiscalização de policia, sobre matéria de ordem 
pública É a atividade policial onde o agente é identificado de imediato pela farda, bem 
como pelas viaturas, equipamentos e armamento. O uso de uniformes, distintivos, 
viaturas padronizadas e dos equipamentos padronizados, é atingir a maior visibilidade 
possível. O policiamento ostensivo tem como principais objetivos: 
• garantir o exercício da cidadania: 
• transmitir uma sensação de segurança para a população; 
• coibir práticas delituosas pela simples ação de presença; 
• reprimir o delito tão logo ele aconteça; 
• controle de distúrbios civis; 
• auxiliar pessoas em dificuldades. 
1.2. Policiamento ostensivo 
O policiamento ostensivo é uma modalidade de atividade policial, de 
competência da Polícia Militar, são todos os meios e formas de emprego da Polícia 
Militar, onde o policial é facilmente identificado pela farda que ostenta, como principal 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
26 | P á g i n a 
 
aspecto e de equipamentos, aprestos, armamento e meio de locomoção, para a 
preservação da ordem pública, observando critérios técnicos, táticos, variáveis e 
princípios próprios da atividade, visando a tranquilidade e bem estar da população. 
Convém ressaltar que quando o caput do Art. 144, trata “preservação da 
ordem e da incolumidade das pessoas”, vai muito além da prevenção e da repressão 
contra ações criminosas, a “preservação da incolumidade” impõe aos órgãos policiais 
a responsabilidade por medidas de proteção dos direitos das pessoas, além da 
integridade física, e do patrimônio, abrangendo a proteção a moral para além dos 
princípios dos bons costumes: a individualidade (opção religiosa, orientação sexual, 
liberdade de pensamento...). Dai pode-se concluir que as instituições policiais, devem 
proporcionar, além da proteção das pessoas contra as práticas já capituladas como 
delito, através da do exercício do policiamento ostensivo, a garantia dos direitos 
sociais e o exercício pleno da cidadania a por todas as pessoas, independente de 
qualquer condição, inclusive preservando os direitos das pessoas presas em razão da 
prática de delitos. 
Ouro ponto importante comentar é “direito e responsabilidade de todos”, 
dai todos os cidadãos, incluindo os policiais, e instituições de qualquer tipo (publicas 
ou privadas), além de exigir que o Estado faça sua parte através dos órgãos policiais, 
tem que participar dos esforços na busca da segurança pública enquanto um objetivo 
comum, dai a previsão da responsabilidade e da participação da sociedade, seja 
através de seus movimentos e de seus representantes, seja apresentando suas propostas, 
críticas e sugestões ou interagindo diretamente com os órgãos policiais no sentido de 
ajudar identificar problemas, analisar e propor soluções para os problemas policiais, 
bem como outras questões que aflijam a comunidade, em que a policia possa colaborar 
ou ainda, acionar outros órgãos públicos ou privados para melhorar a qualidade de 
vida da comunidade. 
Neste sentido podemos dizer que quando o Corpo de Bombeiros do Estado 
do Rio de Janeiro (CBMERJ), ao realizar uma inspeção numa casa de shows, observa 
uma falha nos materiais de prevenção de incêndios, nega a autorização para o 
funcionamento. Está colaborando com a preservação da Ordem Pública. 
 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
27 | P á g i n a 
 
2. AS ATRIBUIÇÕES DA PMERJ, SEGUNDO A CONSTITUIÇÃO DO ESTADO 
DO RIO DE JANEIRO. 
Analisando os Art. 91, 184 e 185 da Constituição do Estado do Rio de 
Janeiro, conclui-se que são servidores militares estaduais os integrantes da Polícia 
Militar do Estado do Rio e Janeiro, no exercício da função policial recrutado 
exclusivamente por concurso público de provas ou de provas e títulos, submetido a 
curso de formação policial militar. 
Constituição do Estado do Rio de Janeiro Art. 183: A segurança pública, 
que inclui a vigilância intramuros nos estabelecimentos penais, dever do Estado, direito 
e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da 
incolumidade das pessoas e do patrimônio, pelos seguintes órgãos estaduais: 
I - Polícia Civil; 
II - Polícia Penitenciária; * 
III - Polícia Militar; 
IV - Corpo de Bombeiros Militar. 
*A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Criada pelo 
Decreto nº 32.621, de 1º de janeiro de 2003) 
§ 1º - Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à 
proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei 
Constituição do Estado do Rio de Janeiro Art. 189: Cabem à Polícia Militar 
a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; ao Corpo de Bombeiros Militar, 
além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil 
(Constituição do RJ Art. 189). 
§ 1º - A lei disporá sobre os limites de competência dos órgãos policiais 
mencionados no caput deste artigo 
POLICIAMENTO OSTENSIVO28 | P á g i n a 
 
3. POLICIA ADMINISTRATIVA DA ORDEM PÚBLICA 
O exercício de policia preventiva pela polícia militar, também é chamado de 
policia administrativa da ordem pública. É a possibilidade da Corporação tomar 
medidas, legais, prevenindo a desordem e o delito. 
Ex. Divisão de torcidas nos estádios; limitar o acesso de veículos a uma 
região por ocasião da visita de uma alta autoridade; limitar o número de torcedores num 
estádio. 
“A polícia administrativa é a polícia preventiva, que exerce atividades, antes 
dos acontecimentos, procurando evitar que os crimes se verifiquem. Fica, então, 
evidente que a Polícia Militar pode e deve atuar como polícia administrativa sempre que 
for necessário manter ou preservar a ordem pública.” 
Leia mais: http://jus.com.br/artigos/20636/policia-militar-atuando-como-
policia-administrativa#ixzz3LEgniVaX 
4. A MISSÃO RESIDUAL DA PMERJ 
A policia militar possui competência ampla na preservação da ordem 
pública que engloba inclusive a competência específica dos demais órgãos policiais no 
caso de falência operacional deles, à exemplo de suas greves e outras causas, que os 
tornem inoperantes ou ainda incapazes de dar conta de suas atribuições, pois a policia 
militar é a verdadeira força pública da sociedade. Bem por isso as Policias Militares 
constituem os órgãos de preservação da ordem pública para todo o universo da atividade 
poilicial em tema de ordem pública e, especificamente, da segurança pública 
(LAZARRINE, Alvaro). 
5. ORGANOGRAMA OPERACIONAL DA PMERJ 
A PMERJ, é organizada com base na hierarquia e disciplina. É subordinada 
diretamente ao Secretário de Segurança Pública e como força auxiliar e reserva do 
Exército Brasileiro é controlada e coordenada pelo Ministério do Exército na forma da 
lei. 
5.1. O Comandante Geral 
 
http://jus.com.br/artigos/20636/policia-militar-atuando-como-policia-administrativa#ixzz3LEgniVaX
http://jus.com.br/artigos/20636/policia-militar-atuando-como-policia-administrativa#ixzz3LEgniVaX
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
29 | P á g i n a 
 
Exerce o comando e a direção geral das atividades da PMERJ, tendo em 
vista o cumprimento de sua missão constitucional. 
5.2. O Estado Maior Geral (EMG) 
É o principal órgão de assessoramento do Comandante Geral, responsável 
pelo estudo, planejamento, coordenação, controle, e fiscalização das questões básicas de 
organização, adestramento, ensino, instrução, administração e emprego da PMERJ, 
visando o seu mais eficiente e eficaz desempenho. 
5.3. A 3º Seção PM/3 
É responsável pela execução das politica de ensino, instrução e emprego nas 
operações, orientando, coordenando, controlando e fiscalizando, como seção base so 
Sistema de Operações, Ensino e Instrução para obtenção dos melhores padrões de 
eficiência e desempenho. 
Nível ESTRATÉGICO: 
Comandante Geral, Estado Maior 
Operacional, Comando Intermediário 
 
Nível TÁTICO: 
Comandos Intermediários: 
 
Nível OPERACIONAL: 
Comandos Intermediários e Unidades Operacionais 
5.4. O Comando de Policiamento de Área (CPA) 
 
Tem a finalidade de funcionar como órgão tático de ligação entre o nível 
estratégico (Comando da Corporação) e operacional da Corporação (UOp, CIPM e 
Grupamentos). São órgãos de planejamento, coordenação e controle da execução da 
atividade-fim, no âmbito de suas unidades subordinadas, responsáveis pela preservação 
da ordem pública e pelo policiamento ostensivo ordinário nas áreas sob sua 
responsabilidade, de acordo com as normas vigentes na Corporação. 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
30 | P á g i n a 
 
1ª CPA Capital (Zona Sul, Centro e parte da Norte) 
2ª CPA Capital (Zona Oeste e parte da Norte) 
3ª CPA Baixada Fluminense 
4ª CPA Niterói e Região dos Lagos 
5ª CPA Sul Fluminense 
6ª CPA Norte Fluminense e Noroeste 
7ª CPA Região Serrana 
A cadeia de comando, OPERACIONAL, que começa com o comandante-
geral tem como segundo imediato o chefe do Estado-Maior Geral Operacional, em 
terceiro o chefe do Estado-Maior Geral Administrativo e em quarto o chefe de Gabinete 
do Comandante-Geral. Operacionalmente os comandantes de CPA, se alinham 
hierarquicamente com todos os outros comandos intermediários, com o Coordenação 
de Polícia Pacificadora (CPP), com o Comando de Policiamento Especial(CPE), com o 
Comando de Operações Especiais (COE) , com o Comando de Policiamento 
Ambiental(CPAM). 
 
Para fins de Aplicação do Policiamento as Unidades Operacionais 
responsáveis pelo policiamento ostensivo ordinário estão subordinadas aos respectivos 
CPA. 
5.5. Unidade Operacional (UOP). 
 
São estruturadas dentro das organizações militares em em pelotões, 
companhias e batalhões, devido a sua destinação como reserva do Exército; executam 
suas funções específicas de policiamento ostensivo, mantendo seu efetivo em constante 
atividade. As Unidades Operacionais Especiais, e as Especializadas estão subordinadas 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
31 | P á g i n a 
 
aos respectivos Comandos Intermediários. Estes modelos de policiamento serão 
estudadas nas Aulas 9 e 10 desta apostila. 
5.6. Unidades Operacionais Especiais e Unidades Operacionais 
Especializadas. 
 A PMERJ, tem algumas unidades definidas legalmente como Unidades 
Operacionais Especiais outras especializadas. Essas Organizações Policiais Militares 
(OPM), são Unidades dotadas de equipamentos diferenciados e de pessoal 
especializado, que não têm responsabilidade de policiamento sobre uma área 
específica. Algumas têm sua atuação limitadas a capital como é o caso do Batalhão de 
Policiamento de Vias Especiais (BPVE), a maioria destas Unidades têm atuação em 
todo o Estado, apoiando ou complementando as atividades das UOP, como é o caso do 
Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e do Batalhão de Policia 
Rodoviária (BPRv). 
As Áreas de Policiamento das UOP, estão divididas em Subáreas, que estão 
sob responsabilidade de uma Cia PM Integrada. Esta integração acontece com a 
circunscrição de uma delegacia policial. 
O sistema de Circunscrições Integradas de Segurança Pública (CISP), com 
delimitação geográfica definida pela circunscrição das Delegacias existentes nas A Pol, 
que poderá abranger 01 (uma) ou mais Companhia de Polícia Militar Integrada (Cia PM 
integrada) dentro da sua respectiva área de policiamento (Área Integrada de Segurança 
Pública). 
O assunto será aprofundado na Aula nº 15. 
Referências acessíveis em normas jurídicas, publicações PMERJ e na 
WEB 
Decreto nº 42.780, de 03 de janeiro de 2011 
Constituição Federal 
Constituição Estadual 
Lei 443, de 01 de julho de 1981 – Estatuto dos Policiais Militares. 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
32 | P á g i n a 
 
Regulamento dos Órgãos de Direção Geral da Policia Militar do Estado do 
Rio de Janeiro. 
Instrução Normativa PMERJ/EMG-PM/3 Nº 017, publicada no Adt ao Bol 
da PM Nº 027 – 12Fev15. 
http://jus.com.br/artigos/20636/policia-militar-atuando-como-policia-
administrativa#ixzz3LEgniVaX 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercício: 
 
Responda o que se pede. 
 
1. Em quantas áreas de CPA o território do Estado do Rio de Janeiro está 
dividido? 
2. O que é uma UOP, e como está dividida? 
3. O que difere uma UOP de uma UOPE? 
GABARITO 
1. 7; 2. As Áreas de Policiamento das UOP, estão divididas em sub áreas, que estão 
sob responsabilidade de uma Cia PM Integrada.3. UOPE são Unidades dotadas de 
equipamentos diferenciados e de pessoal especializado, que não têm 
responsabilidade de policiamento sobre uma área específica. 
http://jus.com.br/artigos/20636/policia-militar-atuando-como-policia-administrativa#ixzz3LEgniVaX
http://jus.com.br/artigos/20636/policia-militar-atuando-como-policia-administrativa#ixzz3LEgniVaX
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
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Aula 4 – POLICIAMENTO OSTENSIVO ORDINÁRIO - CONCEITOS. 
 
1. CONCEITOS, DEFINIÇÕES E TERMOS EMPREGADOS NO 
PLANEJAMENTO, NA EXECUÇÃO E NA AVALIAÇÃO DO 
POLICIAMENTO OSTENSIVO EXECUTADOPELA PMERJ 
Todas as atividades de policiamento são previamente planejadas para serem 
executadas dentro dos princípios legais. Todas as ações são registradas em documentos 
próprios desde os planos que darão origem as ordens, os instrumentos de controle sobre 
a execução, os documentos de registro para controle e posterior avaliação. Nestas 
atividades são empregados termos e conceitos próprios do exercício de Policia 
Ostensiva, contidos na literatura jurídica e nos documentos que orientam as atividades 
da PMERJ, dente estes se destacam: 
I. Autoridade de Policia Administrativa - Autoridade que, para o 
planejamento global e integração dos diferentes órgãos policiais, visando ao 
cumprimento da lei, a preservação da ordem pública e ao exercício dos poderes 
constituídos, nos Estados, Territórios ou Distrito Federal, for responsável pela 
preservação da ordem pública e defesa interna. No quadro do emprego das Polícias 
Militares (policiamento ostensivo fardado e outras ações preventivas ou repressivas), 
são autoridades policiais competentes, para efeito do seu planejamento, os respectivos 
Comandantes Gerais e, por delegação destes, os comandantes de frações isoladas, 
quando for o caso. São autoridades planejar e aplicar o policiamento ostensivo: o 
Secretário de Segurança, o Comandante Geral da PMERJ e por delegação os 
comandantes de UOP. 
II. Polícia – Órgão do Estado com atribuições legais de preservar a 
ordem, a incolumidade das pessoas e de seu patrimônio, realizar investigações e prisões 
e reprimir a ocorrência de crimes. 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
34 | P á g i n a 
 
 
III. Policiamento - É uma conceituação genérica e objetiva da ação de 
polícia, visando ao cumprimento da lei, à manutenção da ordem pública e ao exercício 
dos poderes constituídos, executada pela polícia de preservação da ordem pública. 
IV. Patrulhamento - É a ação de policiamento de maneira dinâmica, 
adotando técnicas especiais e caracterizada pela mobilidade dos policiais, motorizados 
ou não. 
V. Policiamento Pacificador (Pol Pacificador) – Policiamento realizado 
nas áreas inseridas no Programa de Polícia Pacificadora. 
No CFSD, esta modalidade de policiamento será estudada na disciplina de 
Policia de Proximidade. 
VI. Policiamento de Proximidade (P PROX) - É um policiamento 
especial, onde o grupamento policial atuará em localidades em processo de pacificação 
e/ou já pacificadas. É realizado por pessoal especializado, em frações variáveis 
conforme a missão; tem como objetivo principal a interação com a comunidade local, 
notadamente com a aproximação do público infanto-juvenil, através de diversas 
atividades, tais como: projetos sociais e desportivos, cursos de capacitação voltados 
para as atividades equestres, passeios a cavalo, equoterapia e outros de natureza 
semelhante. Devido ao volume e a importância do assunto esta modalidade será 
estudada na disciplina de Policia de Proximidade. No CFSD, esta modalidade de 
policiamento será estudada em disciplina própria. 
VII. Polícia Comunitária - Filosofia de polícia que busca estabelecer 
parcerias entre polícia e comunidade. Baseia-se na premissa de que tanto a polícia 
quanto comunidade devam trabalhar juntas para identificar, priorizar e resolver 
problemas, tais como crimes graves, medo do crime e, em geral, a decadência do bairro, 
com o objetivo de melhorar a qualidade de vida na área. Observe-se que tanto a polícia 
comunitária quanto a polícia de proximidade, em essência, estão sob um mesmo feixe 
de significados. No CFSD, esta modalidade de policiamento será estudada em 
disciplina própria. 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
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Vigésimo Oitavo 
25 de outubro às 20:06 
Parabéns ao PATAMO I e RP do setor ALFA. Muito boa a atuação na 
ocorrência, agiram rápido e impediram um mal maior.! 
Após atirar, homem é preso com arma em Volta Redonda, no Sul do RJ 
Flagrante aconteceu na Rua Douro, no bairro Retiro, diz PM. Suspeito, de 
51 anos, foi encaminhado à 93ª DP. 
G1.GLOBO.COM 
https://www.facebook.com/permalink.php?id=1178851355475408&story_f
bid=1191845950842615 
VIII. Logradouro – Conforme o IBGE, é um espaço público reconhecido 
oficialmente pela administração de cada município. São os espaços livres como as ruas, 
avenidas, praças, jardins, etc., destinados ao uso comum dos cidadãos e à circulação de 
veículos. 
 IX. Zona Urbana - São áreas de construções contínuas e compactas, com 
arruamento e serviço básico de saneamento, devidamente ocupadas, nas quais não há 
descontinuidade de ocupação. 
X. Zona Urbanizada - São áreas afastadas das zonas urbanas, não 
contínuas, com características das zonas urbanas. 
XI. Zona não Urbanizada - São áreas não construídas ou com construção 
imprópria (quanto à distribuição, higiene, segurança e obediência à legislação vigente), 
afastadas das zonas urbanas ou urbanizadas, ou ainda dentro delas como elemento 
autônomo. 
XII. Zona Rural - São áreas interioranas, com construções baixas e 
esparsas, cujas atividades econômicas são baseadas na lavoura e na pecuária. A 
condição das vias internas é precária e o arruamento é irregular. 
 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
36 | P á g i n a 
 
XIII. Comunidade – Conjunto de pessoas que fazem parte de uma 
população de uma região, ou nação. 
XIV. Pontos Sensíveis - São pontos determinados da área de policiamento 
que, por sua vulnerabilidade, necessitem de atenção especial do gestor policial. São 
exemplos: 
a) estações e torres de transmissão de rádio, televisão e telefone; 
b) hospitais; 
c) Instituições de ensino; 
d) repartições governamentais de importância; 
e) embaixadas e legações estrangeiras; 
f) túneis, pontes, viadutos, passarelas, passagens subterrâneas; 
g) instalações industriais de vulto; 
h) instalações industriais de interesse estratégico; 
i) instalações bancárias; 
j) instalações comerciais de grande porte; 
k) postos de gasolina; 
l) instalações telegráficas e postais; 
m) terminais de transporte de massa; 
n) serviços públicos de qualquer natureza (federais, estaduais, municipais); 
XV. Ponto Crítico - Qualquer ponto do Setor de Patrulhamento, onde 
a incidência criminal seja elevada ou que características o tornem atraentes à atuação 
de criminosos, como por exemplo: supermercados, estabelecimentos de crédito, casas 
de loteria, postos de gasolina, etc. 
O ponto crítico é propício a ação de criminosos em razão da possibilidade 
de lucro 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
 
37 | P á g i n a 
 
XVI. Área de Policiamento Apol - É o espaço físico que representa parte 
do território do Estado, sujeito à responsabilidade de uma Unidade Operacional (UOp) 
ou Comando Intermediário. 
As áreas de policiamento dos CPA estão divididas em áreas de 
policiamento de unidades operacionais (Batalhões). 
XVII. Batalhão – Unidade Operacional com atribuições de policiamento 
ostensivo sob uma Área de Policiamento. 
XVIII. Batalhões Especiais ou Especializados – Unidades Operacionais 
com características específicas, que possuem responsabilidade sob uma área de atuação. 
XIX. Subárea de Policiamento - Subdivisão da área de policiamento, que 
pode estar sob a responsabilidade de uma ou mais Cia de Policiamento. 
XX. Companhias de Policiamento – São subunidades operacionais que 
abrigam o Comando e a Administração de frações do efetivo de um Batalhão, com 
autonomia e responsabilidades na subárea de policiamento. 
XXI. Grupamento – Fração de tropa destinada à execução de missões 
especializadas. 
XXII. Setor de Patrulhamento (StPtr) - Trecho ou extensão da subárea, 
compatível com a capacidade e eficácia de policiamento de uma patrulha motorizada. É 
uma divisão da subárea (ou da própria área, quando a UOp não for subdividida em 
subáreas). Dentro do StPtr podem ser executadas todas as formas de policiamento, de 
maneira integrada e

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